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Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas (PCAP) - Dados preliminares

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Apresentação

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, através do Programa Municipal de DST/AIDS realizou, entre 2013 e 2014, a primeira Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas no Município de São Paulo, a PCAP‐MSP. Esta pesquisa teve por objetivos avaliar o grau de conhecimento sobre a infecção pelo HIV, outras Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites B e C; conhecer aspectos relativos à saúde sexual e reprodutiva, a cobertura de testagem para HIV, Sífilis, Hepatites B e C, e as situações de vulnerabilidade enfrentadas pela população nas diferentes regiões do MSP.

O inquérito domiciliar foi realizado com indivíduos de 15 a 64 anos de idade residentes no município de São Paulo. A amostra foi selecionada com base nos setores censitários do Censo de 2010. Os domínios para o planejamento da amostra foram as cinco regiões do município (Centro‐Oeste, Sudeste, Sul, Leste e Norte), o sexo e a faixa etária (de 15 a 24 anos, de 25 a 34 anos, de 35 a 49 anos e de 50 a 64 anos) da população residente na região urbana de São Paulo. Foram sorteados, de forma sistemática, 80 Setores Censitários, como Unidades Primárias da Amostragem (UPA), proporcionalmente ao tamanho de cada região do município. A seleção dos domicílios e do morador em cada setor respeitou o preenchimento das cotas, compostas por três variáveis: sexo, faixa etária e situação conjugal. Foram realizadas 4318 entrevistas.

As epidemias de HIV e de outras Doenças Sexualmente Transmissíveis evoluem constantemente e trazem novos desafios para o seu enfrentamento. Para formular melhores políticas de saúde é necessário conhecer de que forma estas epidemias se apresentam em nosso território, que guarda especificidades regionais. O MSP, que conta com uma população de mais de 11 milhões de habitantes, concentra 12,3% dos casos de AIDS do Brasil e vive hoje uma epidemia de DST.

A associação das informações originadas de diferentes sistemas operando nos serviços de saúde com a PCAP‐MSP pode potencializar a definição de estratégias mais adequadas para estas epidemias, dentro do cenário dos direitos humanos e das liberdades civis, que caracteriza este enfrentamento no município de São Paulo. Também relevante é a possibilidade de compararmos o MSP com o restante do País, na medida em que foram utilizadas, na PCAP‐ MSP, as mesmas variáveis da Nacional. Finalmente, as informações resultantes desta PCAP‐MSP, que em primeiro lugar se prestam à organização de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde, estarão à disposição da comunidade, que poderá traçar outras ações de combate a essas doenças.

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97 % da população concordam que o preservativo é a melhor maneira de evitar a transmissão do HIV.

Mas apenas 30% concordam que o

tratamento antirretroviral reduz este risco.

não tiveram acesso ao preservativo no último ano.

Preservativo

46%conhecem o preservativo feminino, mas apenas

90%37% compraram em farmácia e

receberam gratuitamente no serviço de saúde.

Entre os que tiveram acesso,

21%12%

das mulheres tiveram acesso gratuito a ele no último ano.

Testagem para o HIV

89% classificam seu risco de contrair HIV como baixo ou inexistente.

Importante salientar que:

Apenas 35% fizeram o teste para HIV alguma vez na vida.

não sabem onde fazer um teste de HIV gratuito.46%

65%35%

3%97%

Conhecimento sobre HIV e Aids

Considerando este panorama e o direito constitucional à informação, é dever do Programa Municipal de DST/AIDS (PM DST/AIDS) ampliar o acesso a todo o tipo de conhecimento sobre DST, HIV e AIDS no MSP.

As estratégias de prevenção têm como um de seus principais eixos o acesso pleno aos insumos, preservativos masculinos, femininos e gel, além de informações que indiquem os equipamentos de saúde que o fazem gratuitamente.

O diagnóstico precoce é uma importante estratégia para o enfrentamento da epidemia de HIV. Permite a instituição oportuna de tratamento, fundamental para melhorar a qualidade de vida daqueles que vivem com o vírus, diminuir as taxas de mortalidade por AIDS e recentemente estabeleceu‐se como potente instrumento de prevenção.

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Uso de drogas

93%PARA

81%20%09%02%

já usaram álcool,

maconha,

cocaína e

crack.

Preservativo

9% dos homens e 4% das mulheres

já tiveram relação com pessoa

do mesmo sexoalguma vez na vida.

Relações com pessoas do mesmo sexo

Observar a mudança no padrão de uso de drogas ‐ lícitas e ilícitas ‐ é fundamental para entender o aumento do risco para infecção pelo HIV por seus usuários, devido à disseminação de práticas sexuais desprotegidas.

dos entrevistados álcool e outras drogas podem fazer ,

com que a pessoa transe sem preservativo.

23% informam que isto já aconteceu com eles.

Entre os que responderam 82%ter feito uso de drogas

alguma vez na vida,

O acesso às informações e aos insumos de prevenção habilita o cidadão para decidir sobre o uso do preservativo, em parcerias eventuais e fixas.

E, entre os que relataram relação sexual no último ano, 86%

39% usaram preservativo na primeira relação.

Entre os que iniciaram a vida sexual: 94%

87% com parceiros casuais.

46% usaram preservativo na última relação,

44% usaram preservativo com parceiro fixo e

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Para 75% dos entrevistados um casal gay tem o direito de adotar uma criança.

concordam que uma pessoa com AIDS dê aulas 90%Mas não comprariam legumes ou verduras de uma pessoa com AIDS. 29%

DST

Estigma e discriminação

75%25%

O estigma e a discriminação rondam nossa sociedade. As informações obtidas pela PCAP‐MSP, apropriadas pelas diferentes comunidades e movimentos sociais, poderão contribuir para uma mudança de atitude, promovendo a valorização da aceitação das diferenças e da diversidade de opções sexuais.

Cerca de de todos que tiveram alguma DST, fizeram algum tipo de tratamento: 80%

das mulheres e 02%61% dos homens procuraram um médico e

das mulheres e 84%

8% dos homens tiveram pelo menos uma

Doença Sexualmente Transmissível na vida.

23% dos homens um farmacêutico.

4% das mulheres e

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