Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

32
Fogo de Conselho, gritos, aplausos e cerimónias CIP 2004 Departamento Regional de Formação

Transcript of Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Page 1: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Fogo de Conselho, gritos, aplausos e cerimónias

CIP 2004

Departamento Regional de Formação

Page 2: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Conteúdos

Fogo de Conselho- O que é um Fogo de Conselho.- Importância do Fogo de Conselho no contexto do Método Escutista e sua adequação ao imaginário e ao tipo da actividade.- Como se elabora um Fogo de Conselho.- Conteúdos e tempo para um Fogo de Conselho.- Como deve ser animado um Fogo de Conselho.

Page 3: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Gritos, aplausos e cerimónias

Conteúdos:- Enquadramento em Cerimónias dos gritos, aplausos e rituais.- Como se prepara uma Celebração Eucarística, uma Vigília, uma passagem de Secção, uma Cerimónia de Promessas, uma Entrega de Insígnias, ...- Como devem ser preparados previamente os Escuteiros para participar nessas Cerimónias.- Cerimónias e Rituais mais utilizados no CNE.

Page 4: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Fogo de Conselho

O que é?

Festa? Espectáculo?

Reunião? Encontro?

Page 5: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

O fogo de conselho pode ser utilizado para diferentes fins:

- Animação; Tipo de fogo em- Avaliação; função dos seus- Reunião; objectivos- Reflexão;- ...

Page 6: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Tipo de fogo

Comunitário (para pequenos grupos, patrulhas, etc.)

Formal (grandes grupos, eventuais convidados)

Page 7: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Preparação do fogo – aspectos a lembrar

a) Tipo de fogob) Grupo de participantes e

tempo de actuação (limite máximo 1h30m)

c) Levantamento dos númerosd) Preparação do Programa

- identificação por tipo (dramático, cómico, etc)

- elaboração de guião (nº de entrada, identificação,

designação e tempo, aplausos e separadores)

Page 8: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

O local do fogo de conselho

Características:

Preferencialmente plano;Em forma de anfiteatro ou círculo, consoante o tipo;

Amplo;

Afastado de fontes de ruídos

Page 9: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Tipos de fogueiras

TIPOS DE FOGUEIRASPIRAMIDE

Utilização. Grandes Fogos de Conselho

Características. Não necessita de grande manutenção fornece bastante luz e calor

Descrição: A base é um quadrado de 1 a 1,2m de lado, com troncos muito grossos, indo o diâmetro diminuindo em altura até 1 a 1,2m do solo. O bloco central é constituído por, acendalha e lenha fina.

Page 10: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Tipos de fogueiras

POLINESIAUtilização: Fogo de conselho

comunitários, em que os escutas se reúnem para conversar, cantar.

Características: Longa duração e manutenção simples, Dá pouca luz.

Descrição: Abre-se um buraco quadrado de 40cm de largura outros tantos de profundidade. Coloca-se no fundo uma Pedras para suporte dos troncos que são dispostos a toda a volta sobressaindo um pouco do buraco.

Page 11: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Tipos de fogueiras

ESTRELA Utilização: Fogos de Conselho

de patrulha ou equipe. Características: Fogueira de

grande duração, Dá pouco calor e luz.

Descrição- Traçam-se no chão 4 a 6 canais nos quais se colocam outros tantos troncos, esboroados rias pontas. No centro faz-se uma pequena fogueira em cone, que incendiará os troncos dispostos em estrela.

Page 12: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Tipos de fogueiras

Canadiana

Utilização: Fogos de Conselho de patrulha ou equipe

Características: Fogueira reflectora para aquecimento

Page 13: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Disposição do fogo de conselho e elementos necessários O animador deve-se situar-se fora do alcance

do fumo num local onde seja visto por todos os participantes;

Passagens para as entradas e saídas dos actuantes;

O animador só deverá circular quando interpretar uma canção ou aplauso;

d) Os instrumentos deverão estar no mesmo local, formando um coro de apoio

e) O animador não é responsável pela fogueira. Há ajudantes para o efeito.

Page 14: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e
Page 15: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

O perfil do animador

Deve ser organizadoDeve ser imaginativo e

oportunoDeve saber observarTer uma apresentação que

o distinga dos restantes elementos

Ter boa colocação de vozNão deve ‘comandar’ o

fogo, mas envolver os participantes.

Page 16: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Função dos ajudantes

Alimentar o fogo;

Avisar os grupos das respectivas entradas;

Estar pronto para substituir o animador em qualquer momento com um aplauso, uma canção, etc.

Page 17: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Ritmo do fogo

Fogueira acende

8-15’

Parte animada

10-20’

Parte muito animada

15-20’

Clímax do fogo 15-25’

Parte moderada

15-20’Parte moderada

8-10’

Parte muito calma

8-10’

Page 18: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Riscos e perigos

Momentos mortos;

Preparações no momento;

Escuteiros em pé;

Má sincronização com ajudantes;

Actuações demasiado longas

Desrespeitar o ritmo do fogo.

Page 19: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Gritos, aplausos e cerimónias

Cerimónias mais frequentes no CNE:- Promessas e Velada de Armas- Passagens de secção- Investiduras de guias- Atribuição de insígnias- Celebração eucarística

Outras: homenagem, inauguração, recepção, etc...

Page 20: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Cerimónias com e sem ritual

Celebrações do CNE- Define o esquema dos rituais;- Deve ser respeitado;- Permite nalguns domínios a adaptação a costumes locais – noutros, é normativo

Cerimónia escutista por vezes é inserida no meio de outra cerimónia (exemplo claro: Promessas) – necessidade de preparação e articulação!

Page 21: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Aspectos a lembrar para a preparação de cerimónias

As cerimónias distinguem-se de outros actos pela sua formalidade – procurar dignidade!

Textos preparados devem ser lidos previamente por adulto, ser claros e adequados ao evento.

Convém que exista uma espécie de “Mestre de Cerimónias”

Page 22: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Preparação

Tempo suficiente com equipaPreparação de guiãoPreparação de todos os intervenientesEventuais convites dirigidos com tempoEnvolvimento de todos os participantes

(explicação clara do conteúdo)Ensaio

Page 23: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Preparação – alguns exemplos

Animação de Eucaristia:- Cânticos (ensaiados, adequados ao tempo litúrgico, maioritariamente conhecidos, folha para a assembleia)- Leitores (preparação)- Ofertório (treino prévio)- Intervenções preparadas e combinadas com celebrante- Articulação com comunidade local

Page 24: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Preparação – alguns exemplos

Velada de armas:- Cânticos (ensaiados, maioritariamente conhecidos, folha para a assembleia).- Textos da vigília (coerentes, claros, concisos, compromissos “controlados”).- Comentadores treinados e bons leitores.- Enunciação de Lei, Princípios e Máximas treinados.- Objectos e símbolos necessários preparados com tempo e presentes na cerimónia.

Page 25: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Preparação – alguns exemplos

Investidura de guias:

- Texto adequado.

- Gritos e aplausos combinados.

- Envolvimento de todo o agrupamento.

- Objectos e símbolos necessários preparados com tempo e presentes na cerimónia.

Page 26: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Preparação dos nossos escuteiros

Cerimónia tem de envolver os participantes!

Primeiro aspecto a preparar: Escuteiros sabem o que vão

fazer/presenciar/viver. Escuteiros estão devidamente preparados para

acompanhar a cerimónia de forma participativa.

Page 27: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Preparação dos nossos escuteiros

Aspectos a ter em conta na preparação dos escuteiros para participação em cerimónia: Atitude e comportamento; Uniforme; Questões protocolares (bandeiras, saudações,

etc.) Combinação prévia de todas as intervenções

de grupo (Gritos, canções, aplausos, etc.)

Page 28: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Preparação dos nossos escuteiros

Aspectos a ter em conta na preparação dos escuteiros para participação em cerimónia: Preparação cuidada de intervenções

individuais; Envolvimento prévio dos participantes, através

de ensaios ou na preparação de material necessário.

EVITAR SITUAÇÕES DE IMPROVISO!

Page 29: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

A Cerimónia escutista é diferente!

Cerimónias escutistas são: Alegres; Participadas; Sentidas.

CNE marca a presença em cerimónias pela oferta de sinal de juventude e alegria:

- Oferta de “prendas” diferentes;- Canções, gritos ou aplausos fora do

comum.

Page 30: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Os gritos e aplausos nas cerimónias

Exemplos de gritos e aplausos:- Fli - 1,2... dedos- Baloo - Foguetes- Alabum-tchicabum - Atchim- Guantanamera - Riso enlatado - Os patinhos - Gritos novos!- Palma e meia- Gritos dos agrupamentos, secções, patrulhas, subcampos, etc.

Page 31: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Onde utilizar os nossos gritos?

Bom senso acima de tudo!Gritos e aplausos escutistas adequados em:

- Cerimónias exclusivamente escutistas- Reuniões ou fogo de conselho

A não utilizar em:- Cerimónias não-escutistas formais;- Eucaristias;- Igreja.

Page 32: Fogo de Conselho, gritos, aplausos e

Para saber mais...

Livros:Fogo de Conselho (Manual do Dirigente,

CNE)Fogo de Conselho (Edição da AEP)Celebrações do CNE (CNE)O Evangelho do Escuteiro (CNE)Pio XII

Recursos:Site do CNE;Sites de outras associações escutistasImaginação!!

Para aprender mais, não há como fazer!