Focinhos Urbanos · Created Date: 4/26/2016 9:51:56 PM

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REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 2016 | 1

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| REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 20162

ENVIE A FOTODO SEU PETAcompanhe-o na galeria do nosso site e nas redes sociais. Quem sabe ele não é o Focinho do Mês da nossa próxima edição?

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G L AUCOMA

CATA R ATA

CON J UN T I V I T E

Os primeiros sintomasa gente vê em casa.

A Dra. Mirza Melo é referência emOftalmologia Veterinária.

Ao menor sintoma, traga o seu focinho para uma consulta.

Av. Beira Mar, 3960, Loja - 16 Meireles - Fortaleza - CeFones: (85) 3263 3029 / (85) 9 8888 1778 / 9 8630-2737www.optivet.com.br

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REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 2016 | 3

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SUMÁRIO

Os Focinhos Urbanos nasceram com a proposta de ser uma revista comple-ta do segmento pet para os papais e mamães dos focinhos mais charmosos da cidade de Fortaleza. Em nossa revista, você irá en-contrar várias dicas e infor-mações super importantes, escritas com o apoio dos mais diversos profissionais da área. Tudo isso para te ajudar a cuidar com cari-nho e responsabilidade do seu melhor amigo.

Acesse o nosso site www.focinhosurbanos.com.bre conheça dezenas de anunciantes exclusivos do segmento para encontrar com mais facilidade todos os serviços para o seu ami-guinho, como clínicas vete-rinárias, pet shops, hotéis, produtos diferenciados e profissionais autônomos diversos.

Interaja conosco nas redes sociais. Mande foto do seu focinho. Estamos ansiosos para conhecê-lo.

Os Focinhos Urbanos são uma publicação bimestral de distri-buição gratuita em Fortaleza. A publicação não se responsa-biliza por qualquer conteúdo publicitário ou comercial, sendo estes de inteira responsabilidade de seus anunciantes.

ANO IEDIÇÃO 001

ABR/MAI 2016

Quem Somos

Os Focinhos Urbanos agora estão soltos em Fortaleza.

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5REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 2016 |

FICHA TÉCNICA FOCINHOS URBANOS - ANO I - ED. 001 (Abril / Maio de 2016)

Comercial: Cristina Maciel e Pedro Nora | Fotografia: Pedro Nora | Projeto Gráfico e Diagramação:Ricardo Garcia | Redação: Cristina Maciel, Juliana Costa e Ricardo Garcia | Gráfica: Sobral | Tiragem: 2000 unidades. Colaboraram: Paulo Bragança (Divulgador) e Clécio Albuquerque (imagem de capa).

CONTATO COMERCIAL:

Cristina [email protected]+55 (85) 99685 4123

FALE CONOSCO:

www.focinhosurbanos.com.brwww.facebook.com/focinhosurbanos@focinhosurbanos

Nossa recompensa

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Kennel Clube do Estado do Ceará

[MATÉRIA ESPECIAL]

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Dra. Mirza Melo: cuidados com a visão do seu pet

[FOCINHO ENTREVISTA]

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Tudo sobre o Buldogue Inglês

[RAÇA DO MÊS]

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15 raças para apartamentos

[LISTA DOS FOCINHOS]

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DESTA EDIÇÃODESTAQUES

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7REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 2016 |

SUMÁRIO

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TAMBÉM...VOCÊ VAI VER

[MATÉRIA DO BEM]

O CAEESP e o trabalho com a Cinoterapia

[VOCÊ NOS FOCINHOS]

Júlio Macêdo fala um pouco do dia a diacom o seu Buldogue Inglês

[MATÉRIA DO BEM]

Instituto Cão Vida Lui e a Cão Terapia

[SAÚDE E BEM ESTAR]

Dê adeus aos pelos de gato em sua casa

[CURIOSIDADE PET]

Conheça Stubbs, o gato prefeito

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Conheça o CAEESP e otrabalho com a Cinoterapia

Um trabalho realizado em conjunto com oCorpo de Bombeiros do Estado do Ceará.

A amizade entre os cães e os seres humanos é ca-paz de deixar os nossos dias mais felizes e a nossa vida um pouco mais leve. As crianças e os jovens com neces-sidades especiais valorizam ainda mais essa relação, pois os nossos amigos peludos transformam os dias vazios em sorrisos de esperança. Um dos trabalhos realizados pelo Centro de Atendimento Educacional Especializado - CAEESP, conhecido como Cinoterapia, é feito em conjunto com o Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará e os cães das ra-ças labrador, pastor australiano e pastor belga da seção de busca e resgate.

A pedagoga Raquel Gondim acompanha as

crianças ao lado do labra-

dor Sultão e os Sub-Tenentes Roney e José

Maria.

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osMATÉRIADO BEM

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CINOTERAPIAO que é o CAEESP?

O CAEESP surgiu no ano de 2010 a partir do tér-mino das atividades da As-sociação Beneficente Ce-arense de Reabilitação, a ABCR, que atendia crianças carentes de várias localida-des do estado e com diver-sas enfermidades. O Centro foi fundado com o auxílio do Corpo de Bombeiros a partir dos apelos das mães das crianças que ficaram desamparadas. Após três anos de atividades, o Major Onofre implementa o pro-jeto da Cinoterapia, que é a terapia realizada por meio de interações entre pacien-tes e cães.

01_ Melhora no relacio-namento dos jovens com suas famílias e amigos;

02_ Evoluções comporta-mentais e de aprendizado;

03_ Estímulo de funções cognitivas e motoras;

Crianças e jovens atendidos pelo CAEESP

O CAEESP abre as suas portas para crianças e jovens carentes, que re-sidem em Fortaleza e tam-bém no interior do estado do Ceará, e que são por-tadores de necessidades especiais, com exceção de deficientes visuais e de de-ficientes auditivos. Atual-mente, cerca de 210 pesso-as são atendidas no projeto da Cinoterapia, todos com resultados positivos e boas evoluções no lado psicoló-gico e social.

Benefícios daCinoterapia

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Algumas atividadesdo CAEESP

Durante o ano, o Cen-tro promove atividades que buscam aproximar as crian-ças e os jovens dos animais. Dentre estas, destaca-se a Corrida da Inclusão, onde todos podem correr ao lado dos cães e cumprir um objetivo em comum: cruzar a linha de chegada! Atra-vés de eventos como esse, o projeto busca aumentar a autoestima dos partici-pantes e conscientizar a sociedade de que crianças especiais são capazes de realizar grandes histórias.

Em paralelo, através de uma parceria firmada com um shopping de Forta-leza, as crianças atendidas pelo Centro podem assistir sessões de cinema e parti-cipar do projeto “Árvore do Bem”. Nele, alunos escre-vem cartinhas com pedi-dos diversos e o shopping as disponibiliza para que os frequentadores possam apadrinhar algumas delas.

Em datas comemo-rativas, como páscoa, São João, dia das mães e dia dos pais, o Centro promo-ve encontros e celebrações para agradar a todos.

(Fotos 2 e 3) Crianças são

atendidas pelo CAEESP na Academia do Corpo de

Bombeiros

10ª Corrida da Inclusão - setembro

de 2015.

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CINOTERAPIAPor amor ao CAEESP

O projeto funciona em um espaço cedido pelo Cor-po de Bombeiros, porém a estrutura é pequena e necessi-ta de vários cuidados. Todos os professores e demais pro-fissionais, como fonoaudiólogos e terapeutas, que fazem parte da rotina do CAEESP, destacam o quão importante é manter as atividades do Centro funcionando. Toda e qualquer ajuda será muito bem-vinda para que os profissionais que nele trabalham possam levar adiante os tratamentos e os sorri-sos para essas crianças tão especiais.

As crianças especiais, às vezes por super proteção dos pais ou vergonha, ficam em casa e não possuem uma rotina ativa na sociedade. Elas não estudam, não brincam, não conhecem ou-tras crianças. No CAEESP, além do atendimento especializado, elas tem a oportunidade de conhecer novas crianças, novas pessoas, de ir a novos lugares e, principalmente, de fazer a te-rapia com os cães. É preciso tirar essas crianças de casa e levá-las à sociedade, à passeios, à atividades fora de casa. Isso faz parte da construção do ser social dessa criança e desse jovem. Incluir é preciso, mas não somente na escola, mas na rua, no parque, na padaria e em casa com os familiares. É essa a ideia do CAEESP, preparar para a vida!

RAQUEL GONDIM - Pedagoga especialista em atendimento educacional com formação conti-nuada em autismo e educação especial.

Endereço: Rua Filomeno Gomes, 289, Jacarecanga - Fortaleza/Ce.

CAEESP - Centro de Atendimento Educacional Especializado

Telefone: (85) 3238 1915

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KENNEL CLUBEDO ESTADO DO CEARÁ

Conheça um pouco deste universo que tem atraído grandes públicos em uma entrevista exclusiva com

Roberto Cláudio, presidente do Kennel.

MATÉRIAESPECIAL

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ESPECIALO Kennel Clube do

Estado do Ceará - KCEC, fundado em 1964, ganhou destaque nos últimos anos também no cenário nacio-nal. Conversamos com o atual presidente, o senhor Roberto Cláudio Frota Be-zerra, que esclarece alguns pontos sobre a atuação do Kennel em nossa região.

Roberto Cláudio, além de ser presidente do KCEC, atua também como presidente do Conselho Cinotécnico da Confedera-ção Brasileira de Cinofilia - CBKC, como membro do Grupo Temático de Produ-tos e Serviços para Animais de Estimação - GT PET do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e como vice-presidente do Instituto Pet Brasil na área de Criação.

O Kennel Clube e os principais serviços para a sociedade

O Kennel Clube do Es-tado do Ceará - KCEC é um órgão vinculado à Confede-ração Brasileira de Cinofi-lia - CBKC que, por sua vez, congrega todos os Kennels dos estados brasileiros.

O nome KENNEL CLUBEé originário do termo eminglês Kennel Club, uma

expressão utilizada pelos clubes de registros caninos em todo o

mundo. Nestes locais, oscães de raça pura sãoregistrados e emite-se

o pedigree.

Segundo Roberto Cláudio, o KCEC é respon-sável pelo registro genealó-gico de cães de raça pura e o responsável pelo registro e homologação de títulos obtidos pelos diversos cães nas exposições caninas.

As exposições cani-nas acontecem em todo o mundo respeitando regras da Federação Cinológica In-ternacional - FCI. O objetivo desses eventos é apresentar para a sociedade cães de raças e suas principais ca-racterísticas. Para os criado-res, as exposições são uma boa oportunidade de apre-sentar suas criações aos juí-zes especializados.

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O foco do trabalho e odiferencial do Kennel Clubeno estado do Ceará

Com o excelente trabalho realizado pela atual diretoria e equipe do KCEC, foi possível apresentar grandes resultados e bater as metas estabelecidas pela pre-sidência, que são: aumentar o número de cães registrados no estado; ter um maior número de sócios e ter um maior público nas exposições realizadas, também com um maior número de cães inscritos.

Segundo o presidente, a exposição realizada no segundo semestre de 2015 em Fortaleza, realizada nos dias 21 e 22 de novembro, ultrapassou o número de 350 cães inscritos, sendo a maior exposição da história da cinofilia do nordeste do Brasil. Além disso, o número de pessoas que prestigiaram o evento também superou as expectativas da organização.

O sucesso das exposições realizadas pelo KCEC é fruto de um relativo investimento em mídia e de um bom relacionamento com patrocinadores. Os eventos são grandes vitrines para os criadores avaliarem seus animais e para a sociedade conhecer mais detalhes sobre as di-versas raças de cães existentes, assim como reconhecer a importância de se realizar o registro do cão de raça pura em órgãos competentes.

Com o objetivo de aumentar o número de cães de raça pura registrados em nosso estado, o Kennel oferece o serviço de entrega no domicílio do documento de pedi-gree do cachorro. A equipe do KCEC trabalha em conjunto com a CBKC e emite o documento de uma forma segura e prática para o tutor do animal, que recebe em casa o certificado de pureza da raça do seu cão.

Essa estratégia já mostrou resultados: em 2014, o KCEC recebeu cerca de 2.000 cães para registro. Em 2015

Na última edi-ção de 2015, o

evento ocorreu no Siara Hall

e contou com recorde de

público.

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esse número aumentou para quase 5.000 cães re-gistrados.

A estrutura das ex-posições realizadas pelo Kennel Clube do Estado do Ceará também é diferen-ciada. Todos os eventos são preparados para que o público tenha uma boa ex-periência e também para que os animais tenham conforto e segurança. Na última edição de 2015, o ambiente era amplo e refrigerado. E, na área externa, havia local para lanchar e espaços para as crianças se divertirem com segurança.

ESPECIAL

Os eventos são grandes vitrines para os criadores avaliarem seus animais e para a sociedade conhecer mais detalhes sobre as diversas raças de cães existentes (...)

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A diferença do cão de raça pura para o cão de raça desconhecida

Roberto Cláudio des-taca que o principal ponto de diferença entre o cão de raça pura e o cão de raça desconhecida - S.R.D é o conhecimento do dono em relação ao comportamen-to e temperamento do ani-mal. Ao adquirir um cão de raça pura é possível saber quais são as principais ca-racterísticas da raça, tanto físicas quanto comporta-mentais. No cão de raça desconhecida não é possí-vel assegurar essas carac-terísticas.

O presidente alerta, ainda, para o fato de se pesquisar bastante antes de adquirir um animal de

raça pura. É preciso con-versar com os criadores e entender como é o com-portamento daquele cão quando filhote e, princi-palmente, quando adulto. É preciso, também, contro-lar as compras por impulso apenas pensando na fofura do filhote, pois muitas ve-zes o comportamento da raça quando adulta pode definir uma compra ou não.

O KCEC pode ajudar o futuro tutor na hora da escolha da raça. É possível entrar em contato e saber quais são os canis devi-damente registrados em nosso estado. Uma compra segura se inicia com o co-nhecimento da procedên-cia do animal, e a escolha do canil é uma parte pri-mordial desse processo.

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ESPECIAL

Avaliações dos cãesnas exposições eexigências para ainscrição dos animais

Todos os cães que participam das exposições realizadas pelo KCEC de-vem ser de raça pura, re-gistrados com o pedigree. Os animais também devem respeitar as principais ca-racterísticas e padrões da raça, que são definidos nos

seus respectivos países de origem. Os animais, então, são avaliados por juízes especializados naquele determinado grupo de raças. Além de analisar o padrão, os juízes ob-servam se o animal não possui nenhuma falta desclassi-ficante, como a ausência de um testículo nos machos ou até mesmo agressividade ou timidez excessivas.

Além de se eleger o melhor cão da raça, as exposi-ções elegem o Best In Show, que é considerado o melhor cão dentre todas as raças que participaram do evento. Os critérios, além dos mais técnicos, como padrões e caracte-rísticas da raça, são também o comportamento e desenvol-tura do animal no desfile.

Por fim, Roberto Cláudio afirma que o Kennel Clu-be do Estado do Ceará trabalha com o objetivo de ter uma cinofilia cada vez mais forte em nossa região, esti-mulando o desenvolvimento responsável deste mercado e garantindo o bem-estar dos animais, bem como a satis-fação de seus novos tutores.

Roberto Cláudio e Cristina Ma-

ciel, da equipe dos Focinhos

Urbanos.

Foto: Pedro Nora /Focinhos

Urbanos

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Amante de sofá, o Buldogue Inglês, apesar de seu porte baixinho e mus-culoso, é um cão amistoso, inteligente e de tempera-mento tranquilo. Deixando de fora sua habitual tei-mosia e alguns problemas de saúde inerentes à raça, levar um filhote para casa é assinar um compromis-so de lealdade com você e toda sua família.

BULDOGUEINGLÊS

Na primeira edição da Revista Focinhos Urbanos, vamos falar de uma raça amistosa, com uma legião de fãs e figurinha carimbada nos eventos pet de Fortaleza: o Buldogue Inglês. Fo

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RAÇADO MÊS

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Origem

A origem do Buldogue Inglês remete à Inglaterra do Século XIII, no qual eram populares combates entre os touros (bulls) e cães. Com a proibição das lutas em 1835 pelo Parlamento Britânico, a raça viu sua popularidade despencar até quase seu desaparecimento total.

Admiradores do buldogue começaram então a pa-dronizar a raça selecionando apenas indivíduos de bai-xa ferocidade sem perder, no entanto, suas tradicionais características físicas. O processo foi tão bem sucedido que os Buldogues Ingleses tornaram-se cães amáveis e de personalidade forte. Hoje, graças à sua excelente reputação, seus exemplares podem ser encontrados em praticamente todo o globo.

RAÇA DO MÊS

...amistoso, inteligente e de temperamento tranquilo.

O porte com-pacto e muscu-loso é uma das características

da raça.

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Aparência

Cão robusto, de tamanho médio, corpo compacto, amplo e poderoso. Os machos adultos pesam em torno de 25kg, e as fêmeas em torno de 23kg. Portador de carac-terísticas únicas, possui uma cabeça grande em relação ao corpo e o focinho igualmente largo e achatado. Suas pernas curtas e musculosas sustentam seu porte, ao passo que sua pelagem curta, de textura fina e brilhante, exi-ge pouca manutenção. Suas cores podem ser unicolor (de uma só cor com máscara preta ou focinho preto); somente unicolor; vermelho em suas diferentes tonalidades, fulvo, marrom claro, etc; branco e tigrado (combinação de bran-co com qualquer uma das cores anteriores).

Rugas do rosto precisam de

limpeza diária, pois acumulam lágrimas e sebo

e podem ter fungos.

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Temperamento

Apesar de sua apa-rência robusta, o Buldogue Inglês é uma raça amável e gentil. De personalida-de forte, podem ser cães um tanto quanto teimosos e persistentes. Não é in-comum que alguns deles desenvolvam certa dot-minância dentro de casa, necessitando que seus tu-tores assumam a posição de liderança com carinho e firmeza. Adoram chamar a atenção e precisam de companhia constante.

Como não exigem mais do que uma cami-nhada diária para manu-tenção do peso, são uma ótima opção para viver em apartamento (confira matéria na pág. 34). Super tranquilos, se dão muito bem com crianças.

Saúde

Apesar de ser apaixo-nante, quem possui um Bul-dogue Inglês sabe que visi-tas ao veterinário podem ser constantes. Com uma imunidade baixa, exempla-res da raça são comumente acometidos por doenças de pele ou alergias. Pro-blemas de coluna e nas articulações também são recorrentes, assim como a displasia. Disfunções ocu-lares também são comuns.

Com uma expecta-tiva de vida entre 8 e 10 anos, infelizmente muitos deles não ficarão ao nosso lado o tempo que gostarí-amos. O ideal é fazer um check-up anual com seu fo-cinho para identificar pro-blemas em estágio inicial e garantir-lhe mais qualida-de de vida.

De olhar cativante, o

Buldogue Inglês sustenta sua

posição de cão meigo e gentil.

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RAÇA DO MÊS

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Cuidados específicos

Exercícios ou brincadeiras diárias são importantes para que o cão possa desenvolver o aumento de sua ca-pacidade respiratória. Mas atenção! É importante frisar que o Buldogue Inglês, sendo uma raça braquicefálica*, não tolera excesso de exercícios e nem deve ser expos-to a temperaturas muito elevadas. Vivendo em Fortaleza, evite sair com seu focinho em horários de sol a pino ou permanecer com ele em ambientes abafados e de pouca ventilação. Mantê-lo hidratado é essencial.

Cães braquicefálicos, ou de focinho achatado, são aquelas raças que possuem um maxi-lar inferior normal e um maxi-lar superior recuado. Focinhos com essa característica tem predisposição a problemas de saúde como:

· Anormalidades no trato res-piratório (narinas muito estrei-tas, dificuldade para respirar e superaquecimento);

· Predisposição a problemas nos olhos, pois suas órbitas são superficiais;

· Dentes muito juntos e que tornam-se vulneráveis ao apa-recimento de cáries;

· Desenvolvimento de infec-ções nas dobrinhas da pele;

· Problemas na concepção dos filhotes.

*Braquicefálicos

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Como foi dito, o Buldogue Inglês é um cão afetuoso, que inspira carinho e mui-tos cuidados. Independentemente da raça, antes de comprar ou adotar um focinho, te-nha em mente que você estará responsável por aquela vida que estiver levando para casa. Por isso, é importante que você ob-tenha o máximo de informações possíveis em revistas e sites especializados. Conver-se com quem já possui o cãozinho que você deseja ou procure por grupos específicos no Facebook. Pondere o espaço mínimo ne-cessário, o seu tempo disponível para ele e tenha em mente os custos necessários para dar uma vida tranquila ao seu mais novo melhor amigo. Uma decisão consciente é um ato de amor.

APEGO AO DONO . . . . . . . . . . . . . . AMIGÁVEL COM CRIANÇAS . . . . . . . AMIGÁVEL COM ESTRANHOS . . . . . . AMIGÁVEL COM OUTROS CÃES . . . . . BOM PARA APARTAMENTO . . . . . . . ENERGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .GOSTO POR BRINCADEIRAS . . . . NECESSIDADE DE EXERCÍCIOS . . . . PROBLEMAS DE SAÚDE . . . . . . . . .TENDÊNCIA PARA LATIR . . . . . . . .TOLERÂNCIA AO CALOR . . . . . . . . TOLERÂNCIA AO FRIO . . . . . . . . .

RAÇA DO MÊS / BULDOGUE INGLÊS

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Convivência: o dia a dia commeu Buldogue Inglês

Júlio Macêdo nos convida para conhecer seu filho, o Buldogue Inglês Enzo e fala da rotina da dupla.

O começo de tudo

A paixão de Júlio pelos animais começou desde criança, com o sonho de criar um cão da raça Buldogue Inglês. Porém, por questões de espaço e motivos familiares, esse sonho demorou um pouco para ser realizado. Ao se mudar para um apartamento maior e morar sozinho, a oportunidade bateu na porta, entrou e nunca mais saiu!

Ao saber do nascimento de uma nova ninhada no canil de seu grande amigo e admirador da raça em São Luís, Júlio pegou o primeiro voo para a capital maranhense. Chegando lá, foi só ver o Enzo no meio dos seus irmãos que foi amor à primeira vista! E foi recíproco.

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Dia a dia e cuidados especiais

Desde de que adqui-riu o filhote, Júlio se pre-ocupa com a saúde e os cuidados especiais que a raça demanda. Enzo visita periodicamente o médico veterinário para avaliações quanto à sua alimentação e para manter a vacinação e vermifugação em dia, além de acompanhar a medica-ção para evitar o apareci-mento de pulgas e carra-patos. O Buldogue Inglês é uma raça que, por não exi-gir uma grande quantidade de exercícios físicos diários, é frequentemente acometi-da pelo sobrepeso. Logo, há uma atenção especial para melhor gastar sua energia.

Atento à isso, Júlio leva seu focinho para pas-sear diariamente. Suas ca-minhadas somadas à sua linhagem especial tornam o Enzo um buldogue Inglês com porte atlético e mus-culoso, o que o faz chamar a atenção por onde passa. Em suas brincadeiras, ele adora correr atrás da boli-nha, se divertir com vários brinquedos que possui no apartamento onde vive

Foto: Paulo Bragança (Divulgador)

Foto: Clécio Albuquerque

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COTIDIANO

com o seu papai, além de brincar com crianças. Afi-nal, essa é uma raça extre-mamente carinhosa, dócil e amável.

Os locais que o Enzo mais gosta de passear são as praças públicas de For-taleza, que são geralmente bastante movimentadas e possuem um amplo espaço onde ele pode se divertir à vontade. Júlio, como todo

papai vaidoso e apaixona-do por seu pet, adora ves-tir o Enzo com roupinhas charmosas e que destacam ainda mais o seu porte e suas dobrinhas caracterís-ticas da raça, como esse smoking que ele estampa na capa, que foi feito sob medida pela estilista espe-cializada em pets Saman-tha, amiga de Júlio e apai-xonada pelo Enzo!

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Relação de amor, carinho e ciúmes

Como já falamos, o Buldogue Inglês é uma raça bas-tante carinhosa, porém bem ciumenta com o seu dono e não gosta muito de ficar sozinha, pois valoriza a compa-nhia! Por conta dessa característica e também pelas di-versas viagens e compromissos fora de Fortaleza, Júlio adquiriu, recentemente, um irmão da raça Spitz Alemão para o Enzo, o Arthur Macêdo.

Em seu trabalho de assessoria de imprensa, Júlio tem a oportunidade de conhecer e estreitar os seus la-ços de amizade com diversos artistas que são conhecidos nacionalmente e que também adoram os animais, como Ivete Sangalo, Zezé di Camargo e Luciano, Pedro e Kauan, Simone e Simaria e Wesley Safadão. Todos eles amam o Enzo e a raça, e acompanham todas as suas aventuras através das redes sociais.

Atividade favorita: jogar bola com meu irmão Arthur e passear na Av. Beira Mar de Fortaleza. Comida favorita: peito de frango sem sal e ração.Mania engraçada: brincar com os travesseiros da cama deitado de barriga para cima.Maior travessura: destruir a cama de veludo do papai quando ainda era filhotinho.O que eu adoro: dar altos pulos no papai quando ele che-ga em casa, principalmente depois de uma viagem longa.O que eu detesto: quando o papai briga comigo depois de eu derramar toda a vasilha de água pelo chão da cozinha.

“ Foi a melhor aquisição tanto para o Enzo, quanto para mim, que pude ficar mais tranquilo toda vez que saio para trabalhar, pois sei que ele não vai mais se sentir tão sozinho. ”

JOGO RÁPIDO: com Enzo Macêdo

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29REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 2016 |

SUMÁRIO

ASLAN

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Oftalmologia animal: dicas e cuidados para proteger a visãodos pets

Em conversa com a Dra. Mirza Melo, elencamos alguns dos principais problemas que acometem a visão dos animais.

Atualmente, os ani-mais são considerados como filhos por muitas fa-mílias brasileiras. Quem tem um pet procura ofere-cer todos os cuidados médi-cos necessários para que o animal possa ter uma vida mais duradoura, confortá-vel e feliz. Neste cenário, especialidades veterinárias ganharam mais destaque. Em Fortaleza, a médica ve-terinária Dra. Mirza Melo é referência na área de oftal-mologia, atendendo pacien-tes da capital e também do

Dra. Mirza Melo é médica

veterinária especialista em

oftalmologia veterinária

FOCINHOENTREVISTA

Foto: Pedro Nora / Focinhos Urbanos

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31REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 2016 |

interior, além de muitos ca-sos provenientes de outros estados do país.

Nossa equipe teve a oportunidade de conversar com a médica e esclarecer as principais dúvidas sobre os cuidados que os tutores devem ter com a visão dos seus animais:

Focinhos Urbanos : Por que a oftalmologia e quais são os principais benefícios de uma boa visão para a vida do animal?

Dra. Mirza Melo: Desde que eu entrei na veterinária eu já era apaixonada pela of-talmologia. A visão é um dos nossos principais senti-dos e isso não seria diferen-te com os animais. É muito gratificante poder fazer um animal voltar a enxergar, proporcionando uma me-lhor qualidade de vida para eles. Enxergando bem, o animal consegue brincar mais, correr, se divertir com o seu tutor, tendo assim uma rotina mais saudável de um modo geral.

Nossa equipe acompanhou a Dra. Mirza

Melo em alguns procedimentos

cirúrgicos.

Dra. Mirza Melo, Dra. Melina Cavalcante e Dr. Alex Alves.

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: Quais são as principais doenças oftalmológicas que atingem tanto os cães quanto os gatos?

Dra. Mirza: Nos cachorros, as principais patologias são a catarata e o glau-coma. Essas doenças, na maioria das vezes, são provenientes de outros problemas de saúde, como a erliquiose e o calazar. Já nos gatos, a maior parte dos problemas são os tu-mores, que em sua maio-ria são malignos, sendo a principal causa da ceguei-ra nos felinos.

: Existem raças mais propícias para apresentar problemas de visão?

Dra. Mirza: Sim. Todos os cães braquicefálicos, aque-les com o focinho achata-do, são mais propensos a apresentarem problemas de visão, independente da idade. Nessas raças há uma maior tendência ao olho seco devido a pouca pro-dução de lágrimas. Além disso, por sua própria ana-tomia, eles possuem um olho muito exposto, o que causa um ressecamento ainda maior.

Na foto, um paciente da Dra. Mirza com catarata. Este é um dos princi-pais problemas que acometem a visão dos focinhos.

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ENTREVISTA : Quais são os sintomas que os tutores devem ficar atentos e quando saber que é hora de procu-rar o veterinário oftalmologista?

Dra. Mirza: Os sinais mais comuns são secreções, incha-ços, coceiras, vermelhidão, opacidade e lacrimejamento. O tutor precisa observar a rotina e os hábitos do animal para perceber qualquer diferença em seu comportamen-to. Esses sintomas podem causar muitas dores e, se não forem tratados a tempo, podem causar cegueira ou mes-mo a perda do globo ocular. Recomenda-se também a visita rotineira ao veterinário oftalmologista para os ani-mais acima de 7 anos de idade.

: Quais são os cuidados que os donos devem ter para cuidar bem da visão do animal?

Dra. Mirza: O primeiro alerta é saber quais são as predispo-sições de cada raça e estar atento aos cuidados que devem ser redirecionados especificamente para os pontos frágeis do animal. A consciência de que a visão é muito importan-te e deve ser preservada com atenção é o primeiro passo para evitar uma série de doenças. Ao passear com o seu cachorro na praia, utilize óculos escuros próprios e banhe adequadamente o animal para não cair resíduos de areia no olho. No pet shop, oriente os profissionais para não usar o secador apontando para o rosto do animal, pois o vento é uma agressão muito forte, além de evitar borrifar o per-fume perto da área dos olhos. Se o seu animal tem a ten-dência do olho seco, existem lubrificantes que podem ser usados para amenizar esse problema.

Fique atento à saúde do seu animalzinho. Leve-o ao ve-terinário diante de qualquer alteração física ou mudan-ça comportamental atrelada a visão. Cuidar com carinho dos nossos pets é essencial para que eles fiquem ao nosso lado por muitos anos.

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Quem percorre as ruas de Fortaleza facilmente constata: nossa cidade tem muita gente. E não é por menos. Com uma popu-lação estimada superior aos 2,5 milhões de pessoas (IBGE), Forta-leza já possui o quinto maior nú-mero de habitantes entre as ca-pitais brasileiras. E, para abrigar toda essa multidão, a proposta é a construção de prédios com apar-tamentos cada vez menores.

Apartamentos cada vez me-nores pedem cães cada vez meno-res? - Não necessariamente.

Na hora de pensar em raças ideais para apartamento, o mais importante é saber, na verdade, o que esperar do seu focinho. Al-guns cães de pequeno porte po-dem latir demasiadamente, ter muita energia para gastar e, caso o seu tutor não tenha tempo de fa-zer atividades físicas diárias, pode resultar em um cachorro ansioso dentro do imóvel. Enquanto que outras raças, de maior porte, po-dem ser extremamente calmas e ociosas. Não exigindo muito além de uma caminha no pé do seu sofá.

RAÇAS

Confira a lista que preparamos com 15 raças para você levar para dentro do imóvel sem medo.

LISTA DOSFOCINHOS

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35REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 2016 |

Deve-se atentar que escolher um cão significa um compa-nheiro que passará muitos anos ao seu lado, e a vida dele passará a ser sua responsabilidade. Pensando em ajudá-lo nessa difícil decisão, nossa equipe listou 15 raças que são consideradas de fácil adaptação em ambientes compac-tos, como apartamentos.

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raça figura den-tre as indicadas.

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01_ Observar as regras do seu condomí-nio quanto à presença de animais domés-ticos (permissões, circulação pelas áreas comuns, limitações de porte, problemas com latidos, etc);

02_ Sua disponibilidade de tempo para gastar com seu pet (seja dentro do aparta-mento ou em atividades externas);

03_ Pessoas que conviverão com seu fo-cinho além de você (presença de pessoas alérgicas, idosas, crianças, bebês);

ASPECTOS A CONSIDERAR...

A lista foi organizada em ordem alfabética para não influenciar sua escolha.

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LISTA: AS 15 +

De porte pequeno e temperamento ca-rinhoso, são ideais para pessoas que vi-vem em apartamentos. Devido sua grande quantidade de energia, precisam de exer-cícios diários, incluindo passeios e brinca-deiras. Gastos com tosa são necessários para manter sua pelagem característica. Se escovados 2x por semana, não soltarão muito pelo dentro de casa.

De personalidade alegre, corpo peque-no e musculoso, os Buldogues Franceses são uma excelente companhia para todos da residência, e se dão bem morando em apartamentos. Apesar de não precisarem de muito exercício, não abrem mão de uma caminhada diária para manter seu peso. Com pelo curto e de fácil manuten-ção, não são de latir muito.

À primeira vista, alguns poderão questio-nar ao pensar no Buldogue Inglês vivendo em apartamento. Com um macho adul-to pesando cerca de 25kg, ele definitiva-mente não está dentre as menores raças de cachorros, mas suas necessidades não exigem grandes espaços de locomoção. Muito tranquilo, uma caminhada diária é suficiente para satisfazê-lo. Confira nossa matéria completa sobre o Buldogue Inglês nesta edição.

BICHON FRISÉ

BULDOGUE FRANCÊS

BULDOGUE INGLÊS

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37REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 2016 |

LISTA: AS 15 +

Pesando até 3kg, o Chihuahua ostenta o tí-tulo de menor raça do mundo, sendo uma ótima opção para apartamentos. Com per-sonalidade forte, é inteligente, inquieto e corajoso. Como ponto negativo, sua ten-dência a latir em excesso. Não precisa de muito exercício. Seu tamanho diminuto nos instiga a levá-lo para todo lugar, sendo uma companhia comum das bolsas femininas.

Amigável por natureza, o Dachshund não é nervoso ou agressivo, sendo uma excelen-te companhia para a sua família. Com seu tamanho pequeno e corpo esguio, pode adaptar-se a apartamentos facilmente. Um tanto independente, é uma raça com bas-tante energia que necessita de atividades diárias. Sua tendência a latir pode ser um problema com a vizinhança.

Com espírito guardião e muito charme, o Lhasa Apso é uma raça sensível, discreta e cheia de segurança. Com vontade própria, geralmente elege e se apega a uma única pessoa da casa. Uma ótima raça para espa-ços limitados como apartamentos, mas não recusa uma área aberta para gastar sua energia. Em condomínio, seu latido agudo pode incomodar. A quantidade de pelos que solta pode ser considerável se não fo-rem tomados os cuidados necessários.

CHIHUAHUA

DACHSHUND

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LISTA: AS 15 +

De temperamento amistoso e gentil, aliado ao seu tamanho pequeno, fazem do Maltês uma ótima opção para apartamen-tos. Alguns podem ser bastante enérgicos, apesar de não neces-sitarem de uma grande quanti-dade de exercícios diários. Sua pelagem necessita de escova-ção e alguma manutenção. Os latidos podem ser frequentes.

Vívido, alegre e destemido, este pequeno fiel companheiro pode ser a pedida certa para o seu apartamento. O Pinscher, apesar de seu tamanho, tem ín-dole de guardião. Sua forma de alerta pode vir como um latido insistente e agudo, característi-co da raça. O Pinscher tem mui-ta energia e sua personalidade forte pode desencadear episó-dios de teimosia.

MALTÊS PINSCHER

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Um dos campeões de popularidade no Bra-sil, o Poodle conquistou muitos apreciado-res graças ao seu temperamento afetuoso e sociável. Ótimo para apartamentos, é inteligente, adestrável, com boa memória e predisposição a aprender sempre novos truques. Necessita de atividade física diária e, apesar de sua aparência, não solta muito pelo. No entanto, idas ao pet shop para ma-nutenção da pelagem e a tosa deverão ser gastos regulares no seu orçamento.

POODLE

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39REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 2016 |

LISTA: AS 15 +

Muito apegado aos tutores, o Pug é uma raça afetuosa e brincalhona. De personalida-de tranquila e humor estável, não necessita de muitos exer-cícios e qualifica-se como óti-mo cão de companhia para vivência em apartamentos. Apesar de sua pelagem baixa, prepare o aspirador! A queda de muito pelo é frequente nos exemplares da raça.

Brincalhão, curioso e sociável, o Schnauzer Miniatura é uma óti-ma opção de companhia e para viver em apartamentos. Passeios moderados diários fazem-se necessários para que ele possa gastar sua energia. Inteligente, responde bem aos comandos, apesar de não ser incomum al-guns episódios de teimosia. Se dão bem com crianças e alguns podem latir demasiadamente.

PUG SCHNAUzER

O Shih Tzu chama a atenção por onde passa. Porém, muito mais que um focinho doce, esta raça é muito alegre, gentil e di-vertida. Sua vocação é para companhia e, dentro de um apartamento junto aos seus tutores, sabe fazer isso muito bem. Neces-sitam de exercícios físicos diários, sejam caminhadas ou brincadeiras dentro de casa. Seu pelo, apesar de não cair muito, exige cuidados especiais. Escovação, ba-nhos e tosas serão constantes.

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SHIH TzU

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LISTA: AS 15 +

Pequenino e apaixonante, o Spitz Alemão pode ser uma ótima companhia para seu imóvel compacto. Dócil e extrovertida, essa raça não necessita de muito espaço, mas lhe cai bem uma atividade física diá-ria. Apegados ao seus tutores, alguns tem desconfiança de estranhos. Se não forem treinados, podem tender a latir demasia-damente. A queda de pelos é moderada.

Comum em apartamentos, o Yorkshire não poderia estar de fora. De temperamento meigo, afetuoso, é muito apegado ao seu tutor. Fácil de levar a todos os lugares. Al-guns podem latir em demasia na presença de estranhos. É uma raça destemida, curio-sa, ativa e, de vez em quando, um tanto quanto teimosa. Seu pelo exige cuidados para manter-se sempre saudável.

Independente e afetuoso, o West Terrier é uma raça amorosa e de fácil adaptação. Pequeno, compacto e enérgico, é uma boa opção apartamentos desde que seu tutor canalize formas de gastar toda sua ener-gia, com brincadeiras e passeios diários. Como um focinho que tem predisposição a latir bastante, o adestramento pode ser uma opção caso esteja pensando em ficar com esse pequeno. Sua pelagem necessita de manutenção, com escovação e tosa.

SPITz ALEMÃO(ou Lulu da Pomerânia)

YORKSHIRE TERRIER

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LISTA: AS 15 +

É importante frisar que não existe fórmula de cão ideal. O cachorrinho escolhido pode apresentar variações no que diz respeito ao seu comportamento em comparação com o de sua raça, e isso é perfeitamente normal. Cães de ra-ças consideradas calmas podem mostrar-se agitados, as-sim como pode ocorrer o inverso.

Mas tenha certeza de que, sobrando carinho e amor, isso passará a ser um mero detalhe na relação entre você e seu futuro focinho.

Não existefórmula parao cão ideal.

Ilustração: Freepik / Focinhos Urbanos

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Instituto Cão Vida Luie a Cão Terapia

Descubra como cães tem auxiliado pacientes e familiares a ter mais qualidade de vida.

ser utilizado a favor de tra-tamentos de enfermidades que causam sofrimento às famílias e aos pacientes. Esse trabalho, que utiliza o cão como auxílio em trata-mentos psicológicos, cha-ma-se Cão Terapia.

Os animais são os nos-sos melhores amigos. Since-ros e fiéis aos sentimentos, o amor que oferecemos para eles é retribuído com latidos de felicidade, rabos abanan-do e lambidas carinhosas. Todo esse sentimento pode

O Golden Re-triever é um dos cães do Intituto.

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CÃO TERAPIA

O Instituto Cão Vida Lui, que existe na região metropolitana de Fortaleza desde 2013 e é coordena-do pela psicóloga Giselle Sucupira, utiliza-se da Cão Terapia para dar apoio psi-cológico e, principalmente, carinho e atenção às crian-ças, adolescentes e adultos vítimas de diversas enfer-midades. Este trabalho visa, acima de tudo, utilizar o animal como principal fer-ramenta de socialização e interação com o paciente.

Os primeiros aten-dimentos realizados pelo projeto eram feitos em parceria com o Instituto do Câncer do Ceará - ICC e a Associação Peter Pan, que desenvolve um traba-lho voltado para crianças

PastorAustraliano no

Instituto Cão Vida Lui.

e adolescentes que lutam contra o câncer. O papel do cão, nestes momentos, era essencial para preparar o paciente e as famílias para lidar de uma maneira mais branda com a doença e suas consequências, como a perda de cabelo decor-rente da quimioterapia, a fragilidade do organismo ou até mesmo o óbito.

Atualmente, o Insti-tuto Cão Vida Lui mantém as portas de seu projeto abertas para pacientes com outros tipos de problemas. Crianças e adolescentes autistas e com síndromes raras também realizam a Cão Terapia e apresentam resultados satisfatórios no desenvolvimento de seus tratamentos convencionais.

Para uma extensão além dos pacientes dire-tamente envolvidos, o Cão Vida Lui promove palestras em colégios e demais insti-tuições de ensino, além de participar de eventos de cunho psicossocial para divulgar a importância do trabalho que vem sendo desenvolvido, bem como os resultados alcançados com a Cão Terapia.

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Como surgiu o projeto?

A idealizadora e co-ordenadora, Giselle Sucu-pira, afirma que o projeto nasceu, principalmente, de seu amor pelos animais e das visíveis possibilidades que os cães possuem de ajudar as pessoas ofere-cendo apenas amor e ca-rinho. Giselle é psicóloga e já realizou diversos cur-sos na área em São Paulo. Também já realizou es-tudos sobre etologia, que é uma ciência focada no comportamento animal e seus aspectos fisiológicos e psicológicos.

Diferenciais doprojeto

A proposta do Institu-to Cão Vida Lui é oferecer um trabalho que abrange as diversas situações que um paciente e o seu fami-liar enfrentam ao desco-brirem a presença de uma determinada doença, ou também problemas psico-lógicos. O cão atua desde o momento da descoberta, passando pela fase dos tra-tamentos e, se for necessá-

Criança em tratamento no

Instituto Cão Vida Lui.

rio, auxilia também os fa-miliares em todas as fases do luto.

É preciso destacar também que todos os ani-mais que fazem parte do projeto são preparados desde filhotes para exer-cerem o trabalho. Os cães terapeutas realizam diver-sos treinamentos, junto aos seus tutores, para intera-girem de forma branda e serena com qualquer tipo de pessoa. Os treinamentos nos cães também são reali-zados com base em teorias da psicologia e, caso o tu-tor perceba que o animal não obedece aos critérios exigidos para o trabalho, o mesmo não dá continuida-de aos treinamentos.

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CÃO TERAPIA

(...) todos os animais que fazem parte do projeto são preparados desde filhotes para exercerem o trabalho.

Alguns dos cães do Instituto Cão

Vida Lui, no Eusébio.

Principais benefícios

Segundo Giselle, o cão é um grande inibidor do estresse que o paciente passa ao se perceber em determinada situação. A presença dos animais te-rapeutas acalma e deixa o ambiente mais harmonioso e tranquilo. Como a Cão Terapia é uma atividade assistida, ela não necessita de continuidade, podendo

ser iniciada e finalizada no momento que o paciente se sentir à vontade para tal.

É com este belíssimo trabalho que são plantadas sementes de esperança e de felicidade no coração daqueles que mais neces-sitam. E os frutos são co-lhidos instantaneamente. São sorrisos e olhares que fazem tudo valer a pena.

Instituto Cão Vida Lui

Endereço: Rua São Francisco, 301, Mangabeiras - Eusébio, Ceará.

Telefone: (85) 9 8992 4430

Foto: Pedro Nora / Focinhos Urbanos

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Pelos de gatos...O que fazer?

Dicas valiosas que podem ajudar a diminuir a queda de pelos de seu bichano pela casa.

Soltar pelos é algo normal na vida de qualquer ga-tinho e os tutores passam, com o tempo, a se acostumar com essa característica. Ter em casa aqueles rolinhos adesivos para tirar o pelo das roupas, principalmente as mais escuras, é requisito básico para qualquer papai e mamãe de felinos. Porém, em algumas condições, os ga-tinhos passam a soltar muito mais pelo que o normal e, quando isso acontece, é preciso ficar atento!

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Gatos de pelo longo exigem maior atenção e escovações constantes.

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+ SAÚDE

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Evite situações de estresse

Geralmente, a situação de maior estresse para um felino é a ida ao médico veterinário. Se a queda de pelo for ocasionada somente por esse fator, ela deverá cessar em poucos dias. É preciso ficar mais preocupado se a que-da for insistente, assim como o vômito de bolas de pelos.

Para diminuir o desconforto, a dica é acostumar seu bichano com a caixinha de transporte, levando-o para lo-cais agradáveis de vez em quando, e deixando-o dormir na caixinha alguns dias na semana, sem nenhuma preten-são. Se for possível, o ideal seria levá-lo para uma clínica exclusiva para gatos. Se não, em clínicas tradicionais, pre-fira horários de pouco movimento de cachorros.

Para descobrir qual é a causa de queda excessiva de pelos é preciso observar constantemente o comporta-mento do bichano dentro de casa e, principalmente, ter o acompanhamento regular do médico veterinário.

01_ Situações de estresse, como idas ao médico veterinário ou ao pet shop;

02_ Deficiência nutricional;

03_ Ração de má qualidade;

04_ Presença de parasitas;

05_ Problemas de saúde existentes como micoses, dermatites, sarnas e algumas doenças autoimunes.

O QUE PROVOCA AQUEDA DE PELOS

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48 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 2016

Ofereça alimentação equilibrada

A alimentação sau-dável e equilibrada é es-sencial para a manutenção da saúde dos pelos e, con-sequentemente, a diminui-ção da queda. Rações que são deficientes em ácidos graxos essenciais e ômega 3 podem afetar no brilho do pelo e também em sua força. A ausência de vita-minas do complexo B tam-bém podem influenciar nesse quadro negativo. A dica é buscar a ração ide-al para a raça e o porte do seu animal junto ao médi-co veterinário.

Faça a higiene periódica do animal

A higiene do seu bi-chinho ajuda na redução da ingestão de pelos durante a lambedura. É essa ingestão excessiva que forma as bo-las de pelo e fazem o ani-mal se sentir mal. Por isso, tenha sempre em mãos uma escova própria para o seu felino. Se o gato tiver pelo curto, o recomendável é uma escovação semanal. Porém, se for uma raça de pelo médio e longo, o ideal é a escovação diária. Caso o pelo esteja muito embo-lado, é melhor procurar um profissional em pet shops.

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Fique atento aos produtos de limpeza que usa dentro de casa

Você sabia que existe no mercado alguns desinfe-tantes específicos para uso veterinário? O seu gatinho pode desenvolver alguma alergia aos produtos de lim-peza que você usa em casa, o que pode ocasionar a que-da de pelos. Esses produtos específicos possuem uma ação bactericida, fungicida e viricida, e não prejudicam a saúde dos animais e nem dos seres humanos. Verifique em seu gatinho se ele não possui nenhum ponto de ver-melhidão no pelo e, a qualquer sinal de alergia, procure o médico veterinário.

Visite sempre omédico veterinário

Por fim, mas não me-nos importante, somente o médico veterinário pode-rá indicar qual é a causa da queda de pelos do seu animalzinho. Por isso, em qualquer situação, a visita é recomendada!

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Conheça Stubbs,o gato prefeito

Em Talkeetna, no Alasca, um gato é a maior autoridade da região há 19 anos.

Tudo começou em 1997, em uma pequena cidade de aproximadamente 800 habitantes chamada Talkeetna, no Alasca (EUA) durante a última disputa municipal.

Os eleitores da região, descontentes com os candi-datos à prefeitura, escreveram o nome de Stubbs, o gato do mercado da cidade, nas cédulas de votação como for-ma de protesto. Eleito, Stubbs ocupa o cargo até hoje e atende aos seus eleitores em um pequeno escritório na loja de sua tutora.

Visto como celebridade, o gato prefeito recebe de 30 a 40 turistas diariamente, além de cartas e presentes do mundo todo.

Para a população de Talkeetna, Stubbs foi o melhor prefeito que a cidade já teve. Não gera despesas, não re-clama de nada, é honesto e ainda ajuda a movimentar a economia local. Vida longa ao gato prefeito.

O prefeito des-cansa em cima de um carro em Talkeetna.

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REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 001 - ABRIL/MAIO DE 2016 | 51

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