Fmea
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FMEA Failure Mode and Effects Analysis
(Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial)
Lorenço Neckel Jr.
Lucas F. Berti
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FMEA
Grupo sistemático de atividades destinado a:
Reconhecer e avaliar a falha potencial de um produto / processo e os efeitos dessa falha;
Identificar ações que poderiam eliminar ou reduzir a possibilidade de ocorrência de uma falha potencial; e
Documentar todo o processo.
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Implementação da FMEA
Ação “antes-do-evento”. Tempo gasto em FMEA quando as alterações são mais
fáceis e baratas (início do projeto) pode (e vai) minimizar as crises provocadas por alterações tardias.
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Implementação da FMEA
Casos básicos: Novos projetos, tecnologias ou
processos; Modificações em projeto ou
processo existente; Uso de projeto ou processo
existente em um novo ambiente, localização ou aplicação.
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Seqüência FMEA de Processo
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Quais são as funções, características ou requisitos?
Registrar as etapas do processo em análise
Descrição simplificada do processo ou operação (torneamento, furação, etc...)
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O que pode sair errado??
Descrição de não-conformidade na operação específica
Como o processo / peça pode falhar?
O que um cliente consideraria como falha?
Exemplos: Dobrado, Rachado, Danificado, etc...
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Quais são os efeitos?
Efeitos Potenciais da Falha no Cliente Cliente Interno ou Externo Cliente Externo: Barulho, Esforço,
Vazamento, Instabilidade, etc... Cliente Interno: Não dá aperto, não
monta, não conecta, etc...
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O quanto é ruim?
Severidade: Gravidade da falha. Valor numérico: Índice entre 1
(nenhuma severidade) e 10 (perigoso sem aviso prévio);
Possíveis características especiais.
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Quais são as causas?
Causas Potenciais de Falha: Descrição em termos de algo que
possa ser corrigido ou controlado. Exemplos: torque indevido (alto,
baixo), solda incorreta, ferramental gasto, etc...
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Com qual freqüência isto ocorre?
Probabilidade que uma causa específica de falha irá ocorrer.
Valor numérico entre: 1 (falha improvável: ≤ 0,01 falha
por mil peças) e 10 (falha persistente: ≥ 100
falhas por mil peças).
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Como isto pode ser prevenido e detectado??
Avaliação da eficácia dos métodos atuais de controle de processo, prevenindo a expedição de peças falhadas;
Índice leva em consideração a qualidade e o tipo de inspeção (prova de erro, medição ou inspeção manual);
Variação numérica entre 1 (certamente detectará falhas) e 10 (certeza de não-detecção).
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O quanto o método para detectar isso é bom?
Número de Prioridade de Risco (NPR): produto dos índices de severidade, ocorrência e detecção:
NPR = (S).(O).(D) Valor entre 1 e 1000, utilizado
para priorizar as deficiências do processo.
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O que pode ser feito?
Alterações de projeto; Alterações de processo; Controles especiais; Alterações nas normas,
procedimentos ou guias.
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Estudo de Caso
FMEA de processo aplicado na fabricação de automóveis.
Função: aplicação de cera na parte interna da porta dianteira esquerda de um modelo Wagon da Ford (1996).
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Quais são as Funções, Características ou Requisitos?
Função: Aplicação de cera na parte Interna da porta;
Requisitos: Cobrir parte interna da porta, superfície inferior com camada mínima de cera para retardar corrosão.
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O que pode sair Errado??
Cobertura Insuficiente de cera sobre a superfície especificada.
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Quais são os Efeitos?
Vida útil da porta diminuída devido a: Aparência insatisfatória
devido à corrosão; Funcionamento irregular do
mecanismo interno da porta.
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O Quanto é Ruim?
Severidade (gravidade da falha): 7 (severidade de grau alto: ítem operável, mas com níveis de desempenho reduzido, com cliente muito insatisfeito);
Classificação especial: Nenhuma
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Quais são as causas?
1) Bico de jateamento posicionado manualmente não está posicionado suficientemente longe;
2) Bico jateador entupido: a) viscosidade muito alta, b) temperatura muito baixa, c) pressão muito baixa;
3) Bico jateador deformado devido ao impacto;
4) Tempo de jateamento insuficiente.
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Com qual freqüência isto ocorre?
1) 8 2) 5 3) 2 4) 8
Valores entre: 1 (falha improvável: ≤ 0,01 falha por
mil peças) e 10 (falha persistente: ≥ 100 falhas por
mil peças).
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Como isto pode ser prevenido e detectado??
Prevenção Detecção D
1) Checagem visual a cada 1 hora por turno. Medir
profundidade da camada.
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2) Teste do jateador no começo do trabalho e após longos períodos
sem uso.
Checagem visual a cada 1 hora por turno. Medir
profundidade da camada.
5
3) Programas de manutenção preventiva.
Checagem visual a cada 1 hora por turno. Medir
profundidade da camada.
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4) Instruções do operador e amostragem de lotes.
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O quanto o método para detectar isso é bom?
S O D NPR
1) 7 8 5 280
2) 7 5 5 175
3) 7 2 5 70
4) 7 8 7 392
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O que pode ser feito?
Prioridades: Instalar um timer no jateador
(item 4, N.P.R. 392); Instalar um “fim-de curso” no
jateador e/ou automatizar jateador (item 1, N.P.R. 280);
Experimentos na viscosidade x temperatura x pressão (item 2, N.P.R. 175).
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Ações de Acompanhamento
Resultados das ações corretivas;
Novos valores de N.P.R.
Foco na melhoria contínua.