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| (ornando Geral dos Trabalhadores Reunido: Salário Mínimo a 16 de Outubro Ba| ———j ixempiai 10 CRUZEIROS CDgâO DIÁRIA Violências <!<• ÍAwerúa i-wii* capangas ierio ropelidai U altura Partidos na GB Requerem Tropas Para Garantir Ttilt na 2* pi(ÍM I ANO -V *-«• ét Mnmtem, sesta^ra, 11 de tmHmk,* ém ItélN' **—**—***^—***——_^_____^___ Campanha Eleitoral Livre Cuba: Jango Quer Mudar de Posição Por Hressão lanqu OS CAFAJESTES Ontem, verificou-te o oue Lacerda e o IBAD imaginam ter o último ato na provo- cação contra os patriotas e os trabalhadores que. utili- tando-se dos trens da Cen- trai para a Zonu Nor- tu, costumam reunir-se na praça em frente á gare pa- ra ouvir os candidatos ao pleito de outubro próximo. A policia declarou, arbitra- riamente. oue estão proibi- dos os comícios na Central. Proibidos, por quê? Por- que os trabalhadores —- que os aristocratas do entre- puismo chamam de cafa- jestes e irracionais —¦ aplau- dein o* candidatos naciona- listas e vaiam os áulicos de Lacerda e Mister Oordon. Que se silencie, portanto, a voz dos "cafajestes" é a ordem do IBAD, semelhan- te à que dão os seus pa- trões nos Estados Unidos quando se trata de proibir a entrada de um estudante ncoro nas escolas de bran- cot. A violência, da tentativa de proibição segue-sr, co- mo seqüência natural, á ba- derna armada por Amaral Neto e seus sicários do MAC. Amaral foi claro: "Ou falam todos ou não fala ninguém" E como eles não conseguem falar, porque os "cafajestes" os repudiam, a solução é proibir, em nome da "ordem". E eis o que é a "ordem": o Laeerdáo espir- . rando jatos d'água, as bom- ¦ bas. os cassetetes e os tiros eontra o povo. Estão, porém, muito en- canados em seu desespero de vencidos, se pensam que tirarão algum resultado com suas truculências. A Central 'do Brasil o local dos co- inícios é um ponto de convergência de uma enor- me massa popular que se ¦movimenta em função de '.teu trabalho ou de sua re- sidêneia nos subúrbios da Zona Norte, t uma expres- são autêntica do Rio e da 'sente carioca que Jura- ei não consegue enganar com seu riso hipócrita e que um homem odioso e perver- so como Lacerda jamais conseguirá compreender. Na Central está o povo o trabalhador da metalúrgica, o comerciário esfalfado. o funcionário oprimido por uma administração inepta e rancorosa, o biscateiro que não sabe o que vai comer amanhã, o estudante incon- formado com a espoliação de seu Pais, o magnífico po- vo carioca, enfim, que um entreguísta obeso e corrup- to tem o desplante de insul- tar chamando-o de "cafa- jestes". Os "cafajestes" são os do- nos da Central, de todas as ruas e praças do Rio. Eles estão mostrando o quanto valem, náo arredondo de suas trincheiras. Que Lacer- da, Juraci, Amaral e seus comparsas esperem o 7 de outubro. Ouvirão a voz dos "cafajestes". SAO PAULO: FISCAIS PARA APURAÇÃO O comitê pró-candidatu- ras populares de São Paulo apela a todos os eleitores Ciue queiram servir como fiscais nas próximas elei- Ções, para que se dirijam a rua Asdrúbal do Nasci- mento, 160 te!. 35-0627 a fim de se Inscreverem e »KC£bexem iniiruçõea ¦ . < t -•', ..;>'.-; '. ¦*-^^\^r-f*1ív;',;,^,^:'''a'! * ";'-' i . ... ¦...-Ti*... ...,.„. ::.. . Jt> tfZft*v&**k-^ .- *-.-,~ *>? L.-v^r^V sKt-ik*-'-'"-- - "•: V- ,.',..,,,.:¦... " I \. ::i,'Z)rjm»**i(á «i,..*j,.--».í íj .-t<*;t-4«.t í 2.--,/~V;.>*T; w*!.¦ % ^JIJÁ•*•*.¦•••*< Aí.' ; y-V^| **«¦*. l?T>XTí-r'úKi,l'i}í •( |?.'í-i*-.. **¦, -. ! ..«">:'H«(f;..*í'í mi SWVIfftç CERCADA PELOS IMPERIALISTAS O mapa ao lado revela a verdade sobre a sitmcào no Caribe. A pequenina e he- róica ilha de Cuba está cer- cada por todos os lados por unia rede de bases àgressl- vas instaladas pelos norte- -americanos. Elas se encon- tram na Flórida e em ou- tros paises centro e sul-ame- ricanos. Dela se aprestam para tentar invadir Cuba os mercenários pagos a dóla- res c os "marines"' de mister. Kennedy. Tenta-se. nova- mente, dobrar aquele herói- co povo. E. para Isso, o go- verno ianque utiliza as mais torpes manobras para con- seguir a adesão dos países latino-americanos que ain- da relutam. Mas. Cuba náo está só. De seu lado estáo o poderoso campo socialista com a URSS à frente e os demais povos do mundo, particularmente os povos da America Latina. pagina MARCO ANTÔNIO, MASSENAE HÉRCULES NO RADIO As 17.15 horas de hoje. Marro Antônio c João Mus- sena falarão pelo microfone da Rádio Globo. No mesmo horário. Hercules Corroa fa- lani ao microfone da Rádio Continental. Violência cie Lacerda contra NR Ontem, na banca dc jor- n.iI da esquina da Avenida Graça Aranha com Presi- dente Wilson, um policial comprou todos os exempla, res dc NOVOS RUMOS e ras- gou, ameaçando o Jornaleiro dc fechar sua banca lioic. caso ele voltasse a vender NR. Mais unia violência rio fascista governador Lacer- du. que pensa assim, com seus métodos copiados de Hitler, poder calar h voz do povo, que saberá derrotá-lo e escorraçá-lo da Guanaba- ra. Em Santos, como o lei- tor poderá ler nn 2 * páci- na. a policia de Carvalho Pinto interditou a sucursal de nosso jornal ilegalmente. flWméfP9^^ m.éSri^ **»«***t*Í^BÉflfl h ¦ fl»y»ifl I flfl tViiJl ^HH » ^M ^M—f JMwm^m mm mmí *^Lm WM ''m^L\ PIfl B^H ^B«^«^r^WM^tV* .v-.-**.**y.'.v- UflH wmUlHl*¦«m ^^»JVM flfl \^"R'!P^ wi fli^flafl Â^^^MA*fS*J tT mm, mi Mt^MtmtMmW+W.---~~ í **W mmf-mwm M\ ¦ 0BB*Vr*-*»í El flÉflfl .mmWwmmwM*--¦ Mt m .mmmXW'ri fl\ mmÚ^i^ím. 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Constrangidos embora, somos (orçados a rcprochi- :ir os soezes insultos desferidos por Lacerda contra o ex-premier. assim como a lembrar o ImprcjSlonantç irrefutável testemunho do jornalista Castelo Branco, diretor da sucursal da "Tribuna da Imprensa em Brasília. "Nâo consegue, uma hora sequer, esquecer a dura e dolorosa critica do governador Carlos Lacerda. Como homem simples e creme em primários sentimentos de honra, quer lavar a própria'' _ depunha o colunista do próprio jornal de Lacerda, o hediondo semeador de desgraças (Texto na 3.» página! PRESTES ACLAMADO NO CAIS INDICA SEUS CANDIDATOS AOS PORTUÁRIOS: GUANABARA Texto na página SAO PAULO: CANDIDATOS POPULARES RECEBEM APOIO EM TODO 0 ESTADO Ttxto na ¥ página Prestes Hoje eni Uo André SAO PAULO (Da sueur- sal! Promovido pelo Co- mite Pró-Candidatos Popu- lares do ABC. será realizado hoje, om Santo André, em frente ao SENAI, grande co- micio dos candidatos nacio- niilistas c- democráticos à. Câmara Federal e á Assem- bléia Legislativa. Falarão di- rlgerites .sindicais, os candi- datos populares Geraldo Ro- drigues dos Santos, candi- dato a deputado federal e Osvaldo Lourenço, cândida- to a deputado estadual, ,. o líder comunista Luiz Carlos Prestes. Prossegue, r-m São Paul* •• na Guanabara, « campa- nha eleitoral do. cândida- los populares, Kealiundo comidos, paleslrax, vMtaa a porta de brfcu «em- pregas, as candidatos apoia- dos pelos comunista* rêm encontrando a receptivlda- di- e calor da uiutii"eMa- «/ao dus trabalhadores - do povo Prestes participa «ta» campanha-»-, falando ao po- vo e recomendando os can- didatori realmente popular»** e Intcffrado-s no movimento nacionalista e democrático. Em Suo Paul», falou em Sorocaba e i -ali/ou palr<»- trás e conferências. No Rio, ontem mesmo esteve pela manhã <-m visita ao cais du Porto, palestrando con centenas de estivadort», airiimadores e trabalhado- cate-foriius. Na foto ao alto, res portuários dc outras um riatrrante d-> comício realizado por Prestes em Sorocaba, São Panlo. Roteiro dos candidatos populares em Santos (Pág. 2) Prestes visitará Caxias sábado Amanhã, sábado, o diri- gente comunista Luiz Carlos Prestes irá a Caxias, onde cumprirá extenso programa político, nos seguintes hora- rios:' . 12 ta Almoço oferecido pelos candidatos populares e personalidades locais; 14h Palestra na Rádio Difusora de Caxias sobre a situação política, nacional e a importância das eleições de 7.de outubro; 15h Encontro com di- rigentes sindicais e lideres das associações de lavrado- res; 17 :h Grande Comício no centro da cidade, com a presença dos candidatos po- pulares Demisthóclides Bap- tista, Arísthótelis Miranda Melo, Élzio Ramalho, e dos candidatos à Câmara de Vc- readores local Crassinl de Almeida, Jarbas Amorim e o líder camponês Manoel &0OÍNII.i Roteiro dos candidatos 11,30 hrs. Fábrica de Cigarros Souza Cruz Hércules Corrêa dos Reis. 11,30 hrs. '— Palestra com funcionários da Leo- poldlna, em Triagem Marco Antônio e Sin vai. 12,30 hrs. Palestra com operários da Lavanderia Confiança Hércules Corrêa dos Reis. 17,00 hrs. Palestra com operários do Parque da Aeronáutica, em Ben- to Ribeiro Sinval. 17,30 hrs. Barraca dos Servidores Públicos ha Praça das Bandeiras Hércules Corrêa. 20,00 hrs. Escritório eleitoral em Piedade Marco Antônio e Mas- sena. 20,00 hrs. Largo da Fonseca, Oswaldo Cruz, comício Hércules Cor- rèa. Artigo de MARCO ANTÔNIO COELHO Trustes Agravam Inílação Tornam-se cada vez mais conhecidas pelo publico as doações e empréstimos de bilhões e bilhões de cruzeiros que o governo concede a empresas estrangeiras canalizando para cias boa parte dos recursos provenientes dos impostos O Banco Nacional, do Desenvolvimento Econômico emprestou à S. Paulo Light. S.A. Serviços de Eletricidade . cm maio de 1950, CVS 1.300.000.000,00, numa época em 'que centenas de industriais brasileiros suplicam empréstimos aos bancos oficiais que lhes fecham us portas, aleqan- do falta de recursos. Pouco tempo mais tarde, o mesmo BNDE concedeu à Riu Light S.A. Ser- vicos de Eletricidade e Canis um empréstimo de Crü 1.200.000.000,00. Acrescente-se a essas somas CrS 503.469.600.00 concedidos à "Cia. Paulista de Força e Luz- e CrS 60.000.000,00 à Cia. Força e Luz do Paraná ambas empresas do grupo Bond and Share e obteremos um total de CrS 3.063.469.600.00 (Ires bilhões 63 milhões 469 mil e seiscentos cruzeiros) cedidos aos trustes es- trangeiros de eletricidade. Tudo isso e dinheiro que o governo c obriga- do a desviar dc outras atividades c que. somado aos bilhões entregues n oulras companhias es- trangeiras. aos bilhões gastos na estocar/em dc café e a. outros processos de exploração do nosso povo, leva às emissões e ao agravamento do pro- cesso inflaclonário. E' claro que, se o Governo es- banja bilhões cedendo « pressão dc grandes com- panhias estrangeiras, ma;s. depressa é obrigado a emitir para cobrir oulras despesas necessárias. Não é somente no Bane,, Nacional do Desen- volvimento Econômico que os trustes da Light e Bond and Share- obtém, através do Governo, recursos que saíram do bolso do povo. Não são menores as somas que esses grupos obtém no Banco do Brasil: du total de 2 bilhões e 75 mi- Ihões de cruzeiros de crédito que ésse banco for- ticccii à indústria, de energia rlclrica no periodo 1949-59, mais de 35',,. uu seja. 1 bilhão e 757 mi- Ihões de enueiros, foram entregues a empresas do arupo 'Light . 7'or/os esses empréstimos do Go- verno passam a sei contabilizados pelas compa- nhias como se fosse capital próprio. São empresas de capital estrangeiro': Sim. mas na realidade operam com dinheiro do povo. E não e so com a Light e a Bond and Share qua isso ocorre. Mas não dizem defensores do capital estrangeiro qur não podemos pastar sem a colaboração financeira, externa? As cifras as- sinaladas provam cabalmente que as empresas estrangeiras, longe de nos trazer recursos, cap- tam aqui. no mercado brasileiro, us recursos nue aplicam para multiplicar seus lucro, c mele * parado exterior, empobrecendo a cemomia Z Não para ai, entretanto, o processo espolia- livo. Depois dc funcionar anos c anos com. base nos recursos brasileiros, depois de Lerem sido con- cluidqs lombamcntus cunlabei-: e dc bens ,- ins- talavois dus suas subsidiárias cm Porto Alegre Recife e Pchtas e de lerem sido iniciados estes tomoamenlos em Vitoria. Salvador, Maceió Na- tal e Belo Horizonte, a Electric Bond and Sharr Company propus ao governo brasileiro entregar as telhas instalações das suas subsidiárias no va- lor dc lo4 milhões de dólares. As negociações es- tão sc realizando nu Itamaratí. sob comando do embaixador Roberto Campos, auxiliado pelo ge- neral Bnrenhauser. presidente da Comissão Na- cional das Empresas Concessionárias de Serviços Públicos fCONESPl. Quando se aproxima o mo- mento cm que terá que entregar ao Governo o seu acen-o. « exemplo do que ocorreu nu Rio Grande do Sul, a Bond end Share pressiona para arrancar do Governo uma sana que, au càm- ivo de 600 crtweiro», sobe a ¦iir-is de DO bilhões de cruzeiros. Eis o que è a 'aiuda" du capita! estran- geiro: um impulso as emissões e a inflação.

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10CRUZEIROS

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Cuba: Jango QuerMudar de PosiçãoPor Hressão lanqu

OS CAFAJESTESOntem, verificou-te o oue

Lacerda e o IBAD imaginamter o último ato na provo-cação contra os patriotas eos trabalhadores que. utili-tando-se dos trens da Cen-trai para a Zonu Nor-tu, costumam reunir-se napraça em frente á gare pa-ra ouvir os candidatos aopleito de outubro próximo.A policia declarou, arbitra-riamente. oue estão proibi-dos os comícios na Central.

Proibidos, por quê? Por-que os trabalhadores —- queos aristocratas do entre-puismo chamam de cafa-jestes e irracionais —¦ aplau-dein o* candidatos naciona-listas e vaiam os áulicos deLacerda e Mister Oordon.Que se silencie, portanto, avoz dos "cafajestes" — é aordem do IBAD, semelhan-te à que dão os seus pa-trões nos Estados Unidosquando se trata de proibira entrada de um estudantencoro nas escolas de bran-cot.

A violência, da tentativade proibição segue-sr, co-mo seqüência natural, á ba-derna armada por AmaralNeto e seus sicários doMAC. Amaral foi claro: "Oufalam todos ou não falaninguém" E como eles nãoconseguem falar, porque os"cafajestes" os repudiam, asolução é proibir, em nomeda "ordem". E eis o que éa "ordem": o Laeerdáo espir-

. rando jatos d'água, as bom-¦ bas. os cassetetes e os tiroseontra o povo.

Estão, porém, muito en-canados em seu desesperode vencidos, se pensam quetirarão algum resultado comsuas truculências. A Central'do Brasil — o local dos co-inícios — é um ponto deconvergência de uma enor-me massa popular que se¦movimenta em função de'.teu trabalho ou de sua re-sidêneia nos subúrbios daZona Norte, t uma expres-são autêntica do Rio e da'sente carioca — que Jura-ei não consegue enganarcom seu riso hipócrita e queum homem odioso e perver-so como Lacerda jamaisconseguirá compreender. NaCentral está o povo — otrabalhador da metalúrgica,o comerciário esfalfado. ofuncionário oprimido poruma administração inepta erancorosa, o biscateiro quenão sabe o que vai comeramanhã, o estudante incon-formado com a espoliaçãode seu Pais, o magnífico po-vo carioca, enfim, que umentreguísta obeso e corrup-to tem o desplante de insul-tar chamando-o de "cafa-jestes".

Os "cafajestes" são os do-nos da Central, de todas asruas e praças do Rio. Elesestão mostrando o quantovalem, náo arredondo pé desuas trincheiras. Que Lacer-da, Juraci, Amaral e seuscomparsas esperem o 7 deoutubro. Ouvirão a voz dos"cafajestes".

SAO PAULO:FISCAIS PARAAPURAÇÃO

O comitê pró-candidatu-ras populares de São Pauloapela a todos os eleitoresCiue queiram servir comofiscais nas próximas elei-Ções, para que se dirijama rua Asdrúbal do Nasci-mento, 160 — te!. 35-0627a fim de se Inscreverem e»KC£bexem iniiruçõea

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CERCADA PELOS IMPERIALISTASO mapa ao lado revela a

verdade sobre a sitmcào noCaribe. A pequenina e he-róica ilha de Cuba está cer-cada por todos os lados porunia rede de bases àgressl-vas instaladas pelos norte--americanos. Elas se encon-tram na Flórida e em ou-tros paises centro e sul-ame-

ricanos. Dela se aprestampara tentar invadir Cuba osmercenários pagos a dóla-res c os "marines"' de mister.Kennedy. Tenta-se. nova-mente, dobrar aquele herói-co povo. E. para Isso, o go-verno ianque utiliza as maistorpes manobras para con-

seguir a adesão dos paíseslatino-americanos que ain-da relutam. Mas. Cuba náoestá só. De seu lado estáoo poderoso campo socialistacom a URSS à frente e osdemais povos do mundo,particularmente os povos daAmerica Latina.

paginaMARCO ANTÔNIO,MASSENAEHÉRCULES NO RADIO

As 17.15 horas de hoje.Marro Antônio c João Mus-sena falarão pelo microfoneda Rádio Globo. No mesmohorário. Hercules Corroa fa-lani ao microfone da RádioContinental.

Violência

cie Lacerdacontra NR

Ontem, na banca dc jor-n.iI da esquina da AvenidaGraça Aranha com Presi-dente Wilson, um policialcomprou todos os exempla,res dc NOVOS RUMOS e ras-gou, ameaçando o Jornaleirodc fechar sua banca lioic.caso ele voltasse a venderNR. Mais unia violência riofascista governador Lacer-du. que pensa assim, comseus métodos copiados deHitler, poder calar h voz dopovo, que saberá derrotá-loe escorraçá-lo da Guanaba-ra. Em Santos, como o lei-tor poderá ler nn 2 * páci-na. a policia de CarvalhoPinto interditou a sucursalde nosso jornal ilegalmente.

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Cronista da «Tribuna» testemunha :

Insultos de LacerdaFulminaram Brochado

hm editorial dc ontem. "O.GIolio". tentando inocentar Carlos

Lacerda pelo prematuro desaparecimento do e.\-primeirp-mini»trpBrochado da Rocha, considera um,- "exploração

ignóbil o fatode ser, responsabilizado o governador da (juan.il ara pelo lutuosoaconlecimento. Constrangidos embora, somos (orçados a rcprochi-:ir os soezes insultos desferidos por Lacerda contra o ex-premier.assim como a lembrar o ImprcjSlonantç • irrefutável testemunho

do jornalista Castelo Branco, diretor da sucursal da "Tribuna daImprensa em Brasília. "Nâo consegue, uma hora sequer, esquecer

a dura e dolorosa critica do governador Carlos Lacerda. Comohomem simples e creme em primários sentimentos de honra, querlavar a própria'' _ depunha o colunista do próprio jornal deLacerda, o hediondo semeador de desgraças (Texto na 3.» página!

PRESTES ACLAMADO NO CAISINDICA SEUS CANDIDATOSAOS PORTUÁRIOS: GUANABARA

Texto na 4« página

SAO PAULO: CANDIDATOSPOPULARES RECEBEMAPOIO EM TODO 0 ESTADO

Ttxto na ¥ página

Prestes Hoje eni Uo AndréSAO PAULO (Da sueur-

sal! Promovido pelo Co-mite Pró-Candidatos Popu-lares do ABC. será realizadohoje, om Santo André, emfrente ao SENAI, grande co-micio dos candidatos nacio-niilistas c- democráticos à.Câmara Federal e á Assem-

bléia Legislativa. Falarão di-rlgerites .sindicais, os candi-datos populares Geraldo Ro-drigues dos Santos, candi-dato a deputado federal eOsvaldo Lourenço, cândida-to a deputado estadual, ,. olíder comunista Luiz CarlosPrestes.

Prossegue, r-m São Paul*•• na Guanabara, « campa-nha eleitoral do. cândida-los populares, Kealiundocomidos, paleslrax, vMtaaa porta de fã brfcu «em-pregas, as candidatos apoia-dos pelos comunista* rêmencontrando a receptivlda-di- e i» calor da uiutii"eMa-«/ao dus trabalhadores - dopovo Prestes participa «ta»campanha-»-, falando ao po-vo e recomendando os can-didatori realmente popular»**e Intcffrado-s no movimentonacionalista e democrático.Em Suo Paul», falou emSorocaba e i -ali/ou palr<»-trás e conferências. No Rio,ontem mesmo esteve pelamanhã <-m visita ao caisdu Porto, palestrando concentenas de estivadort»,airiimadores e trabalhado-cate-foriius. Na foto ao alto,res portuários dc outrasum riatrrante d-> comíciorealizado por Prestes emSorocaba, São Panlo.

Roteiro doscandidatos

populares emSantos (Pág. 2)

Prestes visitaráCaxiassábado

Amanhã, sábado, o diri-gente comunista Luiz CarlosPrestes irá a Caxias, ondecumprirá extenso programapolítico, nos seguintes hora-rios:' .

12 ta — Almoço oferecidopelos candidatos popularese personalidades locais;

14 h — Palestra na RádioDifusora de Caxias sobre asituação política, nacional ea importância das eleiçõesde 7.de outubro;

15 h — Encontro com di-rigentes sindicais e lideresdas associações de lavrado-res;

17 :h — Grande Comíciono centro da cidade, com apresença dos candidatos po-pulares Demisthóclides Bap-tista, Arísthótelis MirandaMelo, Élzio Ramalho, e doscandidatos à Câmara de Vc-readores local Crassinl deAlmeida, Jarbas Amorim eo líder camponês Manoel&0OÍNII. i

Roteiro doscandidatos

11,30 hrs. — Fábrica deCigarros Souza Cruz —Hércules Corrêa dos Reis.

11,30 hrs. '— Palestracom funcionários da Leo-poldlna, em Triagem —Marco Antônio e Sin vai.

12,30 hrs. Palestra comoperários da LavanderiaConfiança — HérculesCorrêa dos Reis.

17,00 hrs. — Palestracom operários do Parqueda Aeronáutica, em Ben-to Ribeiro — Sinval.

17,30 hrs. — Barracados Servidores Públicosha Praça das Bandeiras— Hércules Corrêa.

20,00 hrs. — Escritórioeleitoral em Piedade —Marco Antônio e Mas-sena.

20,00 hrs. — Largo daFonseca, Oswaldo Cruz,comício — Hércules Cor-rèa.

Artigo de MARCO ANTÔNIO COELHO

Trustes Agravam InílaçãoTornam-se cada vez mais conhecidas pelopublico as doações e empréstimos de bilhões ebilhões de cruzeiros que o governo concede aempresas estrangeiras canalizando para cias boa

parte dos recursos provenientes dos impostos OBanco Nacional, do Desenvolvimento Econômicoemprestou à S. Paulo Light. S.A. — Serviços deEletricidade . cm maio de 1950, CVS1.300.000.000,00, numa época em 'que

centenas deindustriais brasileiros suplicam empréstimos aosbancos oficiais que lhes fecham us portas, aleqan-do falta de recursos. Pouco tempo mais tarde, omesmo BNDE concedeu à Riu Light S.A. — Ser-vicos de Eletricidade e Canis um empréstimo deCrü 1.200.000.000,00. Acrescente-se a essas somasCrS 503.469.600.00 concedidos à "Cia. Paulista deForça e Luz- e CrS 60.000.000,00 à Cia. Força eLuz do Paraná — ambas empresas do grupoBond and Share — e obteremos um total deCrS 3.063.469.600.00 (Ires bilhões 63 milhões 469mil e seiscentos cruzeiros) cedidos aos trustes es-trangeiros de eletricidade.

Tudo isso e dinheiro que o governo c obriga-do a desviar dc outras atividades c que. somadoaos bilhões entregues n oulras companhias es-trangeiras. aos bilhões gastos na estocar/em dccafé e a. outros processos de exploração do nosso

povo, leva às emissões e ao agravamento do pro-cesso inflaclonário. E' claro que, se o Governo es-banja bilhões cedendo « pressão dc grandes com-panhias estrangeiras, ma;s. depressa é obrigado aemitir para cobrir oulras despesas necessárias.

Não é somente no Bane,, Nacional do Desen-volvimento Econômico que os trustes da Lighte Bond and Share- obtém, através do Governo,recursos que saíram do bolso do povo. Não sãomenores as somas que esses grupos obtém noBanco do Brasil: du total de 2 bilhões e 75 mi-Ihões de cruzeiros de crédito que ésse banco for-ticccii à indústria, de energia rlclrica no periodo1949-59, mais de 35',,. uu seja. 1 bilhão e 757 mi-Ihões de enueiros, foram entregues a empresas doarupo 'Light . 7'or/os esses empréstimos do Go-verno passam a sei contabilizados pelas compa-nhias como se fosse capital próprio.

São empresas de capital estrangeiro': Sim.mas na realidade operam com dinheiro do povo.E não e so com a Light e a Bond and Sharequa isso ocorre. Mas não dizem o» defensores docapital estrangeiro qur não podemos pastar sema colaboração financeira, externa? As cifras as-sinaladas provam cabalmente que as empresasestrangeiras, longe de nos trazer recursos, cap-

tam aqui. no mercado brasileiro, us recursos nueaplicam para multiplicar seus lucro, c mele *

parado exterior, empobrecendo a cemomia ZNão para ai, entretanto, o processo espolia-livo. Depois dc funcionar anos c anos com. basenos recursos brasileiros, depois de Lerem sido con-cluidqs lombamcntus cunlabei-: e dc bens ,- ins-talavois dus suas subsidiárias cm Porto AlegreRecife e Pchtas e de lerem sido iniciados estestomoamenlos em Vitoria. Salvador, Maceió Na-tal e Belo Horizonte, a Electric Bond and SharrCompany propus ao governo brasileiro entregaras telhas instalações das suas subsidiárias no va-lor dc lo4 milhões de dólares. As negociações es-

tão sc realizando nu Itamaratí. sob comando doembaixador Roberto Campos, auxiliado pelo ge-neral Bnrenhauser. presidente da Comissão Na-cional das Empresas Concessionárias de ServiçosPúblicos fCONESPl. Quando se aproxima o mo-mento cm que terá que entregar ao Governo oseu acen-o. « exemplo do que ocorreu nu RioGrande do Sul, a Bond end Share pressionapara arrancar do Governo uma sana que, au càm-ivo de 600 crtweiro», sobe a ¦iir-is de DO bilhões decruzeiros. Eis o que è a 'aiuda" du capita! estran-geiro: um impulso as emissões e a inflação.

NOVOS RUMOS Rio dt Jonttro, itata-Wm, W 4a taHmbn 4a \HÍ —

¦BICOMIA: INDÚSTRIAORAFIQA«sn l*>»i_ Y*iifc* capital

ia napublie» i*mi- laiu*Pupular da Coréia, foi mau*purada recentemente umagrande empresa eratica,edificada eom a a*.ststêmta4a Republica Drmorrálk*Alrma tese esiabelei-imenioé utn dot maioret da •'.•>_, eestá dotado do mau modrr-tao equipamento no léneroPode produur anualmentemata de 1000 toneladas deimpressos,

wiiTinSCOTTO aniversário MJ0» da

morte do conhecido escritoringiáe Waltrr Scott etU ten-do comemorado atualmentena Unlâo Soviética. As obratde Walur Scott táo traduzi-das na URAS, em grsndcquantidade. Ati hoje. SO tt-tulot daquele escritor fo-ram publicados em desidlomat diferentes dot po-voa da URSS e a tiragemtotal atinge a mait dt dn-co milhôet e quinhentasmil extmplares. Atualmen-u eatio aendo ediudat atobrat completas do autor,em N eolwnes Sela dele* >áforam editados, t a tiragemfoi de 100000 eaemplares."O Olobo". recentemente,publicou mataria afirmandoque na URSS náo tio edi-tadoa autores estrangeiros.

VIOLÊNCIA OA POLÍCIADE CARVALHO PINTO CONTRASUCURSAL DE NR: SANTOS

SANTOS. '-••' «Da sururaaJlA --....!--•- de ma*-.;* m •MUg :.<-.:a cidade lei altode criminosa violência dapoliria na i-• íu dt 16, Umcoitungeiite de policiaie ten*tou aibiitanaitirnie mvaditi.._.-í« «rde, nau o emite*,'-.it=.í. v.'.....-. a imediata:r-i.<,!..... do* preteitie* •a ;•¦¦ pria (alia dc aulortda*de moral da i - ¦* pois atauiori u,j« . náo conaagui-ram qualquer ordem )udi>ciaria que puic-tc ju>Uf_.car teu ato. Aitram aatimnáo to arbitrartamrnte ro*

fl mo de maneira tintai. Emrtr-.. -,..-:.. ante a (.-:¦•..ria que nào previam, o ron*tittgeiitr i-iwi-ti recorreu auma ação da» mal* torpes:a Interdifào da tucurtaí deNOVOS RUMOS. Proue-guindo pela tenda do arbi*trio e da ilegalidade, pren-deu 33 p«- ¦-..-. que -tiniu da-...i ou a tia te dirigiam,trabalhadores, estuda n t e t,professores e até mesmoadvogados Violaram at*imaa liberdades e os direitosdot cidadãos.

MMMIALA Islândia t a Tcheeoa-

lováquia assinaram umacordo comercial ptlo qualo primeiro paia receberámáquinas * instrumentos,produto» têxteis, calçados,açúcar, materiais lamina-dai, automóeeia, produtoada eerámtca t vidra. Emtroca, a Itlàndla exportarápara a Tchecoslováqulaprodutot derivados do pes-cado.

E PfTNRO \O povo búlgaro, que cons-

.rói o aoclallsmo, tem dlan-tt da ai a tarefa de realizaro grande plano de edlflca-cio econômica, de 20 anos.

.'. D* acordo çom o que foi•provado pela Aaeembléiamn pai*, a renda nacional,ignota o periodo do plano,fátvtrá ae elevar de 3,1 vá-mes até 1970 e de 5 vezes até1080. A produção Industrialcrescerá de 3 vezes até 1970e de 1 vezes até 1980 íemcomparação com os niveismait altos de 1900). Até1980, t produção agrícolaaumentara em 2,5 vezes, de-vendo-te notar que, atual-mente, em diversos setoresda produção agrícola, reco-lhe-se Já -em quantidades• suficientes para assegurar aabundância na distribuição.Quando se sabe que a Bul-gárla era um dos paisesmais atrasados do mundoaté 1945. é que se avaliacom suficiência o grande es-forço de construção que alise verifica.

AJUDAO intercâmbio comercial

ée RDA com outros paises- aumentou mais de 4 vezes

de 1955 a 1961. O comércio,em relação aos paísessubdesenvolvidos, apresentauma série de vantagens pa-ra estes. Primeiro, os acór-dos sobre preços estáveis cos convênios comerciais, e,segundo, os convênios co-merciais a longo prazo.Além disso, a RDA não exi-ge participação de capitaisnos empreendimentos querealiza em países estrangei-ros, como não exige que asmaquinarias para as em-presas que constrói sejamadquiridas unicamente naRDA. Adotando esse crite-rio, a RDA ergueu, nos ui-tlmos três anos, em diver-sos países da África, Ásia eAmérica Latina, 36 empré-sas industriais e combina-dos.

CEM MÉDICOSNUMA FÁBRICANa seção de assistência

médica e sanitária da cm-presa de automóveis da et-dade de Gorkl, na UKBB,trabaihum atualmente maisde 100 médicos de dileren-tes especialidades. A clínicade fisioterapia da empresaproporciona diariamenteaos trabalhadores mais de3 000 tratamentos gratuitos.Ao lado da fábrica está ins-talado um sanatório notur-no pars os operários e umrestaurante quo fornecealimentação dietétlca gnv-tultamente ou a preçosmuito reduzidos.

A rsperrttttáo da vtoltn»ria da poliria do ir. Car*tatitu Pimo tm Santo» eau»tou litaitiuçáit c..'.»* * om.mio puulira da ndade R<KitiraiaNwe a* imediatatín«.» pmMtM O» kindica*to» ita» quais c-i.-... -iu filia•dot'• *l -:!¦->' •¦»* í.u...- pe.Ia poliria cm •< • at*aliü a-.-... ui.-.-í de NOVQi RUMOManunciaram que vào lançarun '..:.:*'-'.- denunciandoa violência t protestandoronlra a detenção que . ¦ •»•intua, «em culpa formada,de aleuiu de «eus membro» ¦Por tua vn, uma romUwiode advogados <••*-¦!¦*-. n--«-para tomar at medida» Ju.ridtrat pmipeniea no rato.levando-o também aa ••>•itltceimrnio da populaçãode Santos c do povo de S.Paulo.

Diversas manifestações dcsolidariedade etlôo rlienai'*do à tucurtaí dt NOVOSRUMOS, enquanto o Jornalvai obtendo maior dlfutáo eencontram crescente apoioo. candidatas popularee edMioeretai por Ile ind «•»•do» to tlellorado paulttta.

DOMINGO: CONCENTRAÇÃODO PROLETARIADO PAULISTA

SAO PAULO iDasucur-tali — Realiza-se domingopróximo áa 0 hora* no CintSáo José do Selem a tape-rada concentração de tra-balhadorea de Sâo Paulo,que efetuarão uma aatem-bléla Intersindical du maisimportantes categorias pro-fistionait do Ettado, vttan-do Impulsionar a luta por

REÚNEM-SE ROJESERVIDORES00 D.N.LRU.

Ai, 18.30 hora* de hoje,estarão reunidos na sedede sua Associação irua doSenado, 15-A — 2.° andar',oa servidores do Departa-mento Nacional de Ende-mlai Rurais, quando terãodiscutidas várias reivindica-çóes desses trabalhadores.

Da ordem-do-dla da reu-nião consta o seguinte: en-quadramento definitivo ereadaptação, inclusive dopessoal amparado pelaiLeU 3.967 e 4.069; campa-panha pelo 13.° más de ta-lário e aumento automáti-co com a majoração do ta-lário minimo; aplicaçãodo salário minimo vigenteao pessoal da Campanha"CULEX" e pagamentoImediato dos ttrasadoe;risco de vida t saúde.

aumento geral dc ttlárlos rpela elevação do talário ml-nimu.

In tensos preparativos tf-tão tendo deaenvolvidoa portódtt at categorias filiadasao Comando Sindical. Tra-balhadores realimm assem-blálas not tindlcatot a fimde formularem seus pontosde vuu tobrr a coordena-ção da ram;...iha

Ao metmo tempo, mun-tlflct-te nat tmprétat amobilização do proletarttdo•travei dt comandot tindi-cau qut te deslocam para osbairros operários a fim deesclarecer os objetivos domovimento.

METALQRSIOOS0RASILEIR0S IARDA: CONFERÊNCIA

Mário Mateus, tteretárioda Federação dos Metalúr-gicos da Guanabara e Esta-do do Rio, João dos Pastos.presidente do Sindicato dosMetalúrgicos da Bahia, eMesquita, da Federação dosMeulúrgícos do Rio Orandedo Sul, partem hoje paraBerlim, onde representarãoo Brasil na Conferência In-Urnacional dos Me tal urgi-eos, promovida pela UniãoInternacional da categoria,órgão da Federação SindicalMundial.

Entusiasmo no Estado do RioCom a CampanhaDos Candidatos Populares

NITERÓI (Do correspon-dentei — Toma grande im-pulso em todo o Estado acampanha dos candidatospopulares. Em vários muni-cipios é clara a liderançade Tenório Cavalcanti, pa-ra governador, VasconcelosTorres e Aarão Stéinbruchpara senador, e Demisthó-clides Baptlsta para depu-tado federal.

Em diversas cidades docon torno, principalmenteCaxias, inúmeros candidatosa vereador procuram no Es-critório Eleitoral dos Ferro-viários cédulas de Demis-thóclides, alegando que oseleitores estão exigindo ainclusão do líder ferrovia-rio nas chapas que lhes sãooferecidas.

VOLTA REDONDA

Em todo o municipio,prossegue com entusiasmoa campanha dos candidatospopulares. Grandes comíciostém sido realizados nosbairros de Vila Muri, Pintoda Serra e Retiro. Há pou-cos dias, foi realizado umcomido na cidade, no qualfalaram Tenório Cavalcan-ti, Feiiciano Eugênio Neto,Affonso Celso NogueiraMonteiro e Argemlro CostaRibeiro, presidente do Sin-dicato da Construção Civil.

O trabalho de propagan-da continua com visitas decasa em casa e comícios nosbairros. No dia 2 de outu-bro haverá uma grande pas-seata, com a presença deTenório Cavalcanti c doscandidatos apoiados pelasforças populares.

PARAÍBA: TROPAS PARAGARANTIR PLEITO

JOÃO PESSOA, 27 (Docorrespondente! -- O Par-lido Socialista Brasileiro fêzum pedido de tropas fede-rais para garantirem a 11-

NOVOSRUMOS

LMretorOriundo Bumfim Júnior

Dlrctüi ÍSxecutlvoFrtyfmnn Bor_.es

l.edatur Clicf»Lttis (iazeaneo

->ei'ínteOut'Pint)i.rn Cavalcanti

l-niiicini: Av 1(1» Urano,3S1, I" wnliir S/1112 — T.l:

It.ltAtUerlnriu: Av Itlo tirano.

357. »« «nilnr S/BflSSI ( I.HS.M OU S 1'AIIM»Kun IA ir Niiveroiiri.. ?2S

N ¦ «mim S/K27

IVI.: »_,-ll1B.'lt-inluretp telegrtnco

, MivnwnrvoK.ASSIKATtRAS:

'Sòmcnl* i edição *íman»l)

Anual i.nnffuoH. ni-stral f>00.00Trimestral 250.00

ASSlMATfBA AEBKACr»

A.:iiai 'iiVM.W)Scmoatrol 12i.KJ.KiTrimcstrnl BH".'l*lNúmero avulso 20,00Número utiaiatto .. 80.00

Ianques Ceicam Cuba Com BasesAgressivas: Preparam Invasão

Nos «:•.!¦!.. > •'-»-- * ail''•»'-¦ \.i..Vst*.:<. pt i黕 ;c. ._.-. '..Irfci..!., ;., „nrr. Ai.-.t tm ¦•¦¦"¦" a* Vitb*Itüi O 4|r!.in (,.. 'liW tfc«ir .tt.tu>r "¦> imi. = quanto

«iiuafào ii.iiiUí m tw*do mar •*->* Caraitt4» Tra*|t«|| d» ajiirtrl-.S.,. I ¦..!.,mt i*et dos »•-*.-...__» fuidu* . .... se a.|uf :r pi^ue.im pais pude** atKutn diall :c(,. »4t aJ «ma af.*.--* .

!>¦•- t#u pudertMO vutiitio4o norte rara dar *»_» ;dade a* Invt-iiriunice», faí*st* um mdadtiro totuanrerm torno de um pana dei.¦•• a - ser rotutruído peloKotrtrno cutMiio tom a >ju-da da cng. nluria ¦• <u tf»IliCt w. itl irai Sm pArtode pr*ca poderia tratufor-:..ji--<- numa base acro»naval! Mas ali m<*»mo, na. i*í. ;.-.;•! mt- meridional dailtia de Cuba. rnrontia-seuma das mais poderotasi>¦¦ -i milItAres dos norte-amrrtcanos: Ouantanamo.i •m nào se dufarça: ébase militar arrendada pe-Ios EsUdos Unidot quandoseus lacaios governavamCuba. Ue existe algum pe-rigo de cxplosfto militarnas AnUllia». <-•'•<- vem deparle dos Estados Unidos,de sua enorme ride de ba-se« militares, dr que Quan.t.tnamo é apenat uma uni-dade.

OUTRAS BASES

E' sabido, e os america-nos nüo fazem nenhum se-ki edo disso, que a zona docanal do Panamá, e outraposição militar mantida pe-los Estados Unldoe de lon-da data para controlar nàoso a navegação marítima,como exercer prc&s&o sobreas semlcolônias americanasda América Central, ondedominam a United Frult eoutros monopólios Ianques.

A zona do Canal do Pana.má tem sido reforçada con.slderàvelmentc do ponto deKÍstas do Pentágono, depoisda vitória da revolução cuba.na. Efetua.se pcri&dlcamente ali o treinamento dc sol.

herdade de próximo pleitoeleitoral no interior do Es-tado da Paraíba. O pedidodo PSB parte do fato de quese tém verificado última-mente numerosas violênciaspartidas dos grandes pro-prietários dp terra contraos trabalhadores agrícolas.Os latifundiários paraibanossabem, pelos resultados dosúltimos pleitos, que os cam-poneses estão fugindo ao seucontrêlc, nao se sujeitammais. como no passado, aserem simples eleitores decabresto. Tentam por issointimidá-los e mantê-lossob seu tacão, como outro-ra e como ainda aconteceem algumas zonas do Esta-do onde não chegou a in-flúência das ligas campone-sas. O fato mais recente ouejustifica o pedido de tropaspelo PSB foi a tentativa deassassinato dos dirigentescamponeses Francisco deAssis Lemos e Pedro Tazen-deiro, ambos feridos grave-mente por um filho e capan.-ças do latifundiário Agnaldoveloso Borges.

O Tribunal Regional Elei-toral acatou o pedido dossocialistas e determinou oenvio de tropas federais, es-peclalmente para a regiãoonde as ligas camponesassão objeto dos mais furiososataques doa latifundiários.

..a.*.., i ..i.i.i.cii... * pára..J...x!i_ -. ».!..•! i.a....» *

>...*..-.;:.<» _*?u». numa•nw«# (Utfia i Cuto,

Um vUUUli *a KepÓMI.r# de Cuba virxto rtrotte*tneitie do i'-*¦¦¦¦¦>• * iutumutu¦(..« «'= I »'4H>» < i-lil » IU»».ten-- ai-. -. .-.¦.,!* m luta dofatiai - I » • <•!-..¦> -Ir Mi..ii»í»- ¦ ¦ -.;iiei«» alémda base du Canal, que lun.«.-».• • ' •• '-'» «'•pa*''*' d»ii..'.H Con»iiuirtin.»e alimt üt<> • - i'-ii|«< = iiuím>i,..,. pistas di* aM»«âo patai.,:.«!- . .| ItU Uai."!"!!» 4*Itomettk «* m«««*tial o*» gtwmna cato út *m de**,***)*.^.um «laque a Cuba.

MU t quinhentos rubanoa•i-i. alugaram seus Krvicuaau» l'-i-> '¦ ¦- Cnido» vestem>. ¦•!¦ ¦!» -• d»* Forcas Arma.uas ianque» e f .1 ..ir. iran».(••liihis para a *una do Ca.iut| do Panamá.

A Nicarágua é oulro paU«ti América Central que es.t. ...:¦•'¦ i: ¦." diretamente

rum w m»i"iuli»iaa ame.inanu* em sua ufensuaimiiiiuir»,! ...i.u« Cuba.Cmopffftdt-Ml m ¥am*>i^im em vuira» palaae «aAmérica CtjM-pi i*aaaa%*.%>,¦*. «iu Suli vclnae ttma.t iiiaa tr».i«táiuí i#m um.du ée morte da |f\olu#9q»9 vtnlut lierroar ##u aj|.l'é«* déplniu aébrp o pu\ot *$ rtnuem M^W»..tj>u-ioda*— Umi*niatJ* tami:iee esUtem atuatmenie emirfiitúii,. .u Nicarágua, un«.umeitie iliiigi>u cumraMM Dpaa aàu Item eontte.«ida»: a de Puatiu Cei«v.i,a • da mui de |l«i/ 0 irei.iiameutu aa mastaaaiiu* **¦ia tm manto tm Üm i\miui hm» a ata Hiualíoté, naAllálUi.o,

Nu HaliL Kgundo lestemu.irmunhas de vista ehegada«a Cuba, avióea militares ohelicóptero* americanos rea.ii- un treinos constantes nosuiiimos tempos.

Um phmo para aumeniara «contribuição» da llcpdbli.

ra Dominicana ás açóes ml.iiure« it»o i' a t,uti.«a • >¦¦ >foi tsidiirir. i.i„ tm i . -1. »t*HH*itaeLm* plf« m **»'-aári» è» amtmi* áa M'^-rior *m*msiraaa § a tatletios amvTitáiiua citkaam.

dumlairanoa revelarwp Éueus léiadue nU^oa Wà aalt«*l'ôttifâ Dupinieajt fuamam base da •••«•^•MWj*ira Cuba mn3t mCm*Maa. CM«nrevoluaoiiáriu>iubsnos expairssdoa *m fon}lriig|, nos EUA. íoram re.rti»i.*h#du. para a lisa**"-ea U«mlnlcan#, a llmjt ac«.iiiifarrm ar i*rrtiénuivhmw mmm ata* mimaa em ** flWfftMf"**asai

t«i«*» aáo alguns fato» In.incontestáveis. Mai a vlsáaconcreta das bases amrrtcanas é dada pelo mapa quepublicamos hnje e que mos.iram que o« talados 1'nldosjá estabeleceram em lórnoda Cuba um verdadeiro cér.co militar.

AMEAÇA DE «L0CK-0UT» DE REMÉDIOS:LABORATÓRIOS PRESSIONAM A C0FAP

Os laboratório* 'arma-còuttcos estáu ameaçandolevar a eleito um "lock-oui" de remédios, se pérsia*Ur o congelamento oe pre-vo» recentemente estabeie-cido por portaria da CO-FAP.

Pretenderam os lndus-tr.au, inicialmente, fugirás consoqútncias do conge-lamento, remarcando oapreçoa com data de junho.manobra easa que fot frus-irada pela COPAP, atravésde nova portaria, fazendorctroaglr os efeitos da denumero 780, dc 13 de se-lembro.

No momento, Já u far-macias náo estáo reeeben-do inúmeros produtos, compreços superiores aos esta-belecldos pela COFAP. Doíalaboratórios, o Bilva Araújo• o Lutécla, (oram multa-

doa anteontem em Cri ...ioooüO.00. p o r infringirem0 tabelaiiiiiito.

Enquanto isto. oa labora-tórios estáo pleiteando me-dldas Judiciais, contra aportaria de congelamento

ENOIMM UICIIOSnovos HÚMUS publicou,

no mia da abril último,uma séria de reportagenssobre a IndAatria faimaeêu-Uea ao Brasil, da autoriada dra. Maria Augusta TI-blrlçá Miranda. Na primei-ra delas, sáo citadas con-clusões do IBGE sobre o as-aunto, afirmando quo "o aa-tor da produção da medica-mentos ae destaca eomoum doa da mala alto grauda rentabilidade dentro denosso parque Industrial".

Oa laboratórios gastammilhões em propaganda,

através da amostras. Utcra-tura, remessas pelo Cor-n-iu. propagandlstaa, anún-cios em jornais, rádioe e u-levisào. etc. Isso sem falarnaa embalagens de luxo, quecontribuem para o encare-cimento do produto.

O critério da fixação dospreços, pelos industriais, éinteiramente arbitrário. Aprópria embalagem dfc ven-da, com nome comercial, épretexto para aumentar opreço.

DESNACIONALIZAÇÃO

IUI

PTB pidt tripas federais para a 61

CANDIDATOS POPULARES ADVERTEMQUE SABERÃO RESPONDER A VIOLÊNCIA

Na sessão de ontem daAssembléia Lcginluiiva daUuunabara. foram aborda,dos os acontecimentos daCentral do Brasil, tendo falado Amaral Neto. PauloAlberto, Saldanha Coelho eHércules Corrêa. O lider ia.cerdista apresentou sua ver-suo kóbre os fatos, tao dis.torcida que. à medida quefalava, caia no desespero,chegando u ser presa de proíiuiua crise, tiniu carregadodo plenário, a procura de umcardiologista.

MIMIDITADAA AGUSSAO

Hércules Corrêa, no aeudiscurso, demonstrou que aagi*s*áo fora premeditada.Kelembrou, a propósito, quena sessfto de terça-feira úl.lima o sr. Amaral Neto ha.via anunciado sua disposiCão de impedir qualquer co.mit-lo dps candidatos nacio.naltstas na Central. Já aiAmaral fazia as primeirasameaças. Provou o deputadoHércules Corrêa que a arguinentaçào de Amaral ISetoera completamente falsa,aduzindo que o candidato ia.cerdista confessou ter seufilho invadido o caminhãodos candidatos populares.SABERÃO RESPONDER

Acrescentou Hércules qua,tanto éle, como os demaiscandidatos das forcas popu-lares náo pretendem reali-zar a campanha nos termosem que a coloca o sr. La-cerda.— Interessam-nos o deba-te amplo e democrático, adiscussão aberta dos proble-mas. Sabemos que os en-tregulstas nào resistirão aesse debate, serio derrota-dos. Mas se o governo qui-ser colocar a campanha emtermos de violência, comoé exemplo o caso da Centraldo Brasil, nós saberemos res-ponder à altura, saberemospagar na mesma moeda.

Sobre as falsas acusaçõesde Amaral Neto, disse o

deputado Hércules Corrêaque se os candidatos nacio-nallstas quisessem a bader-na na Central, teriam idopara lá preparados.E Amaral Neto sabemuito bem disso — acrea-centou — sabe oue fnmoeaquele local para debater.Eramoa apenaa seis pessoas,inteiramente desarmados,enquanto Amaral Neto levounos seus camlnhóes 80 ou 90,munidos de barras de fer-ro. metralhadoras, eaeseta-tes. bombae de gás lacrimo-géneo.TROPAS FEOECAIS

O deputado 6aldanhaCoelho hipotecou a solido-riedade do PTB ao deputadoHercúlea Corrêa, e eomuni-cou á caaa que o mu Parti-do Ia solicitar ao TRE tro-pas federais para garantiadas eleiefies.

Protestando eontra aagress&o e solldarlzando-secom o 1.° secretário da As-semblála Estadual, faloutambém o deputado PauloAlberto.

MARCO ANTÔNIODENUNCIA

Falando na Rádio Mun-dial. na noite'de ontem, ocandidato a deputado fede-ral Marco Antônio Coelhodenunciou a brutal agressãosofrida pelos candidatos po-pularea.

Ifos também estávamoslá — disse — e não sòmen-te estava eu, mas SinvalPalmeira, João Massena Me-lo e outros candidatos. To-dos fomos brutalmente atin-gldos pala sanha asaasslnados capangas de Lacerda.

Mostrou a seguir a dlstor-sio dos fatos, levada a efei-to por "0 Olobo" a "Jornaldo Brasil", que invertem onome dos agressores. Co-mentando as declarações deAmaral, mostrou que éleconfessa não ter consegui-do falar em frente à esta-ção Pedro II, tal o repúdioque lhe devota o povo.

Poe em relevo o candi-dato popular a poslçáo dcLacerda, que aplaudiu pú-bllcamente a agressão daAmaral a Hércules, e adver-tlu que, ae náo houver in-tervençlo de tropas fede-rala, náo teremos eleiçõestranqüilas.

— Maa — acrescentou —oa eandidatoa populares náocessarão sua campanha con-tra os lacerdistas, aasumin-do então aa autoridades aresponsabilidade pelo quapossa suceder.

PTB PEDIRAINTERVENÇÃO

O PTB vai requerer, hoje,ao Tribunal Regional Eleito-ral a presença da tropas fe-deraie na Ouanabara no pe-riodo daa eleições a apura-ção do pleito, como medidade garantia da campanhade seus candidatos, muitosdos quais vêm sendo amea-çados a até mesmo agredi-dos pelo governo Estadual.

A decisão foi tomada emreunião de eua ComissãoExecutiva, na Guanabara,por sugestão do presidente,sr. Adamastor Lima.

PARA HOMEROTUDO VAI BEM...O presidente do TRE, de-

sembargador Homero Pinho,falando a imprensa disseque não há motivos pararequisição de tropas federaispara garantir as eleições,pois considera que "a poli-ela carioca é suficiente pa-ra a agitação". Não disse separa conter ou para pro-mover.

há um outro aspectoda queatio, o maia Impor-tanta, t a crescente desna-clonallaaçáo da Indústriafarmacêutica, abordado nacitada reportagem, detalha-demente. Do 1957 a 195», de-aapareeeram 103 laborató-rios nacionais, diante dacrescente penetração do ca-pitai estrangeiro, notada-mente norte-amencano,nessa ramo.

Há labomtorioa aatrangel-roa no Braall que, na prati-ca, faaam apenaa, em nos-ao Mia, a embalagem. Fór-mulas elaboradas no exte-rior, onde aa encontram oscentroa do pesquiaaa, mate-rla-prima remetida do es-trangelro e, multas vezes,vem o remédio pronto.

Iaao Implica, eomo é ela-ro, enorme sangria de dlvl-aaa, com o pagamento de"l-oyaltles", além da remes-aa de lucros para o exterior.

Já existe um projeto denacionalização da industriafarmacêutica apresentado âCâmara Federal pelo depu-tado Sérgio Magalhães, is-ae noa parece o caminho aaegulr, em defesa da indús-trla nacional, acompanhadonaturalmente de um rlgoro-ao controle do custo de pro-dução doa laboratórios e deoutras medidas.

C0NFEMNCIA:TRAIALHADORESEM PEDREIRAS

O Sindicato dos Trabalha-dortã na Indústria de Ex-tração de Mármores, Calca-reoi e Pedreira* patrocinaráamanhã, sábado, ás 18 ho-ras, importante conferênciasobre slllcose e outras mo-léstias provenientes da síli-ca. A palestra será pronun-ciada pelo dr. Percy dei Du-oue, do IAPI. com mais de20 anos dc pesquisas am mo-léstiaa dessa natureza, quese fará acompanhar por ou-tros médicos, paio delegadodp IAPI e outras autoridadesconvidadas, como o diretorda Divisão da Higiene e Sc-gurança do Trabalho, dr.Ronald Alonso Costa. A con-feréncia será realizada nasede da I.a delegacia doSindicato dos Bancários, ruaCajolina Machado. 88, 3.°andar, Cascadura.

SANTOS: ROTEIRODOS CANDIDATOSPOPULARES PAULISTAS

CGT REUNIDO: MÍNIMOA 16 DE OUTUBRO

Teve inicio ontem, de ven-do se encerrar hoje, a reu-nião do Comando Geral dosTrabalhadores, na sedo daCNTI. Do encontro partlcl-pam representantes de en-tldades sindicais de todo oPaís, além dos mcnibros dadiretoria da CNTI. Confede-rações e Federações Nacio-naU de trabalhadores.

Na ordem-do-dla dog tra-balhos, como ponto prlnei-pai da discussão, está aquestão dn revisão do sala-rio minimo, que os traba-lhadon..» exigem seja spro-vado até o próximo dia 16dc outubro, conforme rei-vindlcaram do presidenteJoão Ooulart durante agre-

ve de setembro. A esse respeito, Já se pronunciaramnumerosas entidades sindi-cais e dirigentes de traba-lhadores, Os dirigentes sin-dicais reunidos reivindicamtambém do governo o con-gelamento de preços dos gê-neros de primeira neeessl-dade e outras medidas efe-tivas de combate ã carestia,assim como a aprovação dosalárto-famllia para todosos trabalhadores.

Ao fim da reunião, hoje,os dirigentes sindicais deve-rão divulgar nota oficialorientando os trabalhadoresna luta pela conquista desuas reivindicações.

SANTOS (Da sucursal) —£ o seguinte o roteiro doacomícios e visitas a seremrealizados pelos candidatospopulares Geraldo Rodriguesdo» Santos e Osvaldo Lou-renco nos próximos dias:Dia 27, è* 6 horas, co-micio no armazém 18 dasdocas; ás 10,45 horas, almô-Ço na refinaria PresidenteBernades. em Cubatão; ásh,15 horas, comício no Moi-nho Paulista; ás 17 horas,contacto com os trabalha-dores da Litoral Ltda, em8áo Vicente. '

Dlqi 28, às 6 horas, arma-zem 2? das docas, tqrma 8da estiva: ás 4,30 horas,rua João Oreda, nó caís; és14 horas, eomieio na Estre-da de Ferro Borocabana,entre Santos e São Vicente,em Satnaritá.

Dia 29, às 8 horas, co-micio no armazém 18 dasdocas; àa 20 horas, comícioem Vila Margarida, em São

Vicente e logo, em seguida,comício em Areia Branca,também naquele municipio.

Dia 30. àa 0 horas, con-centração em frente à Uniãodas Sociedades de Melhora-mantos, na Praça Rui Bar-bosa.

Dia i.° de outubro, às 6 ho-ras, armazém 80 das docas eturma 2 da estiva; às 7,30horas, contacto com os tra-balhadores do SMCT: às8,80 horas, palestra com ostrabalhadores do Matadou-ro Municipal; às 12 horas,contacto com os trabalhado-res da limpeza pública; às18 horas, comício no Itapé,estação daa barcas.

Pia 2 de outubro, comi-e)o na Estrada de FerroSantos a Jundial, na COSI-PA, das e àa 7 horas; às 12horas, contacto com os tra-balhadores da fábrica ALEONESA; das 14 às 16 ho-raa, contacto com os serrl-dores municipais da Santos.

MODELO OEJURACIJtãn Paul 6euy. norte,

ameiirana *¦•¦'!«••••" cnire •<dtt liomens mais ricos domundo, pop»ui oíio cáci «ieguarOa am sua suniuos*loLione* em .Sullon l'lac%nas pniimMadae de Un.«ii.-v No muro qut circundaa inanaio, foram aiuadoq...mai twm oa seguintes ii.«•re»! .Pm.." K»»*s rSe»estão irelnailo>. para intlariu.!.» o« r-u ..!.!!¦•» como Ini.micos»

Al eslá uma (unte que Ins.piroii o governador JuradMagalliae* no treinamentode aeus cie* policiai». Nalulu.. se Jiiiui mandassopór (aboleta» em seu*, ca.choiTOfi poderiam lar êsseadbimfl «Irrigo. Estes càe»••¦=!.'..» in!.-!¦"!<-» para tratarlutioe os mibaltiadorM comoInimigos».

MODELA PARA"OOLOM"O conhecido contraven*

tor norte-americano Fran.KIj; Karl Tnylor acaba deser |U'M) pela Policia italhi.na. como chefe de uma gangum- contrabandeava o ven.dia entorpecentes «atendi.ciuiia.ini em pacotea eom aetiqueta de uma fábrica daii. ...quiilo s o com a capecifi.i-açfi.i «li»m*<-.'s para crian.vas».

Mr. Tiiylor mantém ve.Ilias irl.i..i..-i com a policiaile vários pnisee. Noa ffcta.dos Cnidos mesmo Clã Já foiprocessado o condenado <pe-lo tráfico de brancas, orga.nlzaçào de Jogos «lc atar ecwnlrabando de drogas/...

CONTINUAIMPEDIDOPela terceira vec, diz um

telegrama da AssociatedPress. ncRou-se a Unlversl.dade do Kstado de Mis»issipia admitir um estudante decór. James Meredith apre.sentou.se à poria principalda Universidade, encontran.do.a interceptada por umgrupo de policiais do Estado.Meredith já havia sido te-peüdo dous vezes, numa de-las pelo próprio governador,Koss Barnett.

Nos Estados Unidos, sernegro é caso de policia...

GAUNHASContratado a peso dt ou-

ro e recebendo em dólar,chegou à cidade o Rei doTwitt: Cliubby Checkar. Co.mo o nome c a profissão in-die.un éle é norte americanoVelo «*o Brasil se exibir pa-ra meia dúzia de granfinos.malamados e malamada*,habituais freqüeniadares dobas.fond da noite carioca.Talvez sem o querer, o reido Twlst confessou onde en.controu inspiração para criar«dança» táo esquisita: noamovimentos dos galinàceesdo aviário «onde trabalhoucomo empregado ate se tornar famoso.»

PRISÕESDezenas de ••tudantes e

trabalhadores foram presosanteontem em Buenos Aires,por participarem dt umapasseata pelo restabeleci,mento daa liberdadee demo-cráticas, esmagadaa peitaarmas naa mãos doa gortlas.Dizem 01 Jornais qua o cri.me desses argentinos foi ode conduzirem cartazes cominscrições como: «Abaixo agestapo», «Viva a RtpúWicaPopular».

AKALTOSEstatísticas oficiais, dlvul-

gadas sem a menor cerlmô.nla e respeito ao público, dl-zem que na Guanabara severifica um assalto cadacinco minutos.

As razoes são várias. Duasestão à vista: s margimli.zação de parle da popula.çao em conseqüência do tãolouvado regime dn «Uvreempresa» e da «democraciacristã» e o fato de a policiade Lacerda se preocuparfundamentalmente em mas-sacrar trabalhadores naCentral do Brasil ou Invadire depredar Escritórios Elei.loralti dos candidatos de opo-sição ou prender trabalhado,res que saem &s ruas paracolar cartazes dos cândida.tos de sua preferência. Maanão da preferência dos Ian-ternclros que estfio no po.der.

ARMADOTRABALHADOROs banqueiros sfio insacIS-

vois. Nâo cedem facilmente,o só em último caso aten.dem às justas reivindicaçõesdos trabalhadores. Essa.aliás, é uma nota tlpien doregime capitalista. Notíciasdo Peru dão conta de quevários bancos foram fecha,dos pelos próprios banquei-ros. Motivo: os bancários pe.manos, cansados de seremenganados e não verem suasreivindicações atendidas. Ini-ciarani a greve do» bratescruzados. Comparecendo aoserviço, os bancários cruza,ram os braçso durante duashoras, enquanto o» frecue-ses se acumulavam do outrolado dos balcóes. Algunsbanqueiros desesperados, fe.charam os bancos. -

— «to He Jon.Uo, testo-feira, 26 de tetembio de 1962 NOVOS RUMOS_ »

LACERDA E A «TRIBUNA»IVavotM* ontom o «afundo "mond" da

uta Intoatina entra Uccrda • "aa ogim"lirauire» da "Tribuna da imprenso". Den*ira "oa numi-, a pnnnpal Hfwt * o tt.Nascimento Brito qu*. embora sendo maio*o homem do bonto" » maio príncipe ra*l*nle, iamaU foi reconhecido por Lacerda•orno Jomaluta Todoa at recordam da*-juela tuada laeerdtita — *genW 411* cha*ia ãa dlreçíe» da Jo»uaU atravíg do Urlloiiupciat" — numa pérfida alusão 10 fatoda aer o ar, Nascimento Brito ftnro daeondetaa Pereira Carneiro.

O fato t qu* a luto está declarada, opraieito da Inuomlaaio da alio hierarquiacatolle* no pleito da outubro próximo,¦rito, em editorial, rompe* eom a ALtF. eo*quanto Lacerda, em artigo com o parado»ntmo da Júlio Taurea, defenda o ALtf,embora «Uo grande * a sua importância..)modando-lhe o nome para Uta Eleitoral.

No primeiro "round", anteontem. La-corda deu 01 prtmrlroa ratrudoa, arndo vio-lentamente revidado, ao ponto de Brito at-eefurar a derrota Inrvtlãvcl dot eandldntosoatnguliUa. Já no artundo "round", on*

l aoonaa Laaerda alaroo R humilhan-do, irfpndiando» Duendo couaa aaaim:"Creia qu* ot qut faaem tato jornal eonha*e*m ot **o» eempromlaaot" toa mia foramaatumldo» no atmáço que reuniu Brito, La-eerda o Mlttor Oordonl. I ainda: "Não *rtrato MapanM" da conttderaflo que ai-¦um colaborador marafo, maa da edntaobrigado, do dever Indeclinável da atenderà ponderação dt «u*m tom autoridade parafail-la". A autoridade. 6b»iam.-ntr. i deLacerda, tmbora escondido na capa dt Já*Uo Tararei Bo mala, chama dt "ridícula"¦ posição aatomlda por Nascimento Brito,uaundo-o como ie tottp um pobre diabo.

-ttperamo», hoje, pelo terceiro "round",lato é, • rtfpotto neceatária da Brito ao»sdcoo do fuem Um esmiuçou o leito nupclal.Haverá lata "round"? Encontrará Brito co-rafem o tntffta para o revide? ou tara

3ue Miitor Ootdon. o empresário. — dltnte

t qutm ot conttndoits te comporttm comoduaa criança* da boni modoa — Intrrvlrãrm ttmpo para acomodar ot ánlmo*? lláuma Interna expectativa, como costumamdlter oa cronlstaa esportivos.

LULUZINHA DE LACERDAO locutor flávlo Cavalcanti, mala co-

ohecitlo por "boquinha" e que tempre apa-rece diante du câmaras como ia esUvts*tdançando o twisi, ul* ot trejeito» que fiue,continua utilizando mus programas

"Noitede OaJa" e "Sua Majestade a Ul" paraburlar a Ul Eleitoral.

Ainda ontem, "Sua Majestade a Ul" foiquase todo dedicado á campanha eleitoraldos candidatos la-.idi-.ta.. Nfto tava pejoo menino de recado do contrabandista Mc-

DESAGREGAÇÃOná uma desesperada preocupação do en*

tregutsmo cm negar a desagregação qut•xisto e se amplia nas hostes do Taeerdlsmo•m torno da candidatura de Juracl Mago-ihàcs. "O Olobo" publica uma declaraçãoatrlbuida a Juracl ivamos ver st consegui-mo; também essa autorização da "Pronto-tiun"), segundo a qual nunca foi maior aunião entre os dois governadores do jogo-do-blcho.

Mas assa náo é a verdade. E o oua pode-mos assegurar é que nunca foi tão grave adiscórdia entre os lideres udenlstaa na Oua-nabara. ás vésperas das eleições. A "Tribu-na da Imprensa" do dia 28 forneça doía tl-nais muito claros de eomo são tentas aarelações entra Juracl e os papas cariocasda UDN.

O primeiro é o artigo de Lactrda UillloTavares» publicado na terceira página. Nu-ma evidente alusão ao apoio dado por Ju-rael a Ademar de Barrassem São Paulo eao eandldato oficial do PTB na Bahia (alémdu manobras de bastidores junto ao sr.

dlna dt recomendar ao povo carioca que anáo vou uot caudidaio* irabjtmu», »ocm-lutas a comunlttoa.

Na realidade, pouco há do que se es.tranhar em tal desrespeito a Ul Eleitoral.O próprio presidente do Tribunal Eleitoral,sr. Homero Pinho, é freqOtnto diante daicâmaras de televisão, fazendo o mesmo.Naturalmente com maior habilidade e In-tellgência, atributos qut nfto sáo própriosda luluiinlia dc Lacerda.

João Goulart), diz Lacerda: "Nfto se podeservir a dois tenhorca", Isto é, a Ademare Jango. dt um lado, e á UDN, de outro.

A outra evidencia é uma noto publica-da na terceira página, na seção "PoüticaAt Bastidores".

Diz o seguinte: "Do sr. Menezes Cortes,comentando declaração do sr. Juracl Ma-galhães, na TV, segundo a qual, no 24de agoato de 18M. caiu com Vargas no Ca-teta, dt metralhadora am punho: Quer di-ur *ue êle estota pronto para mttralharo Carlos LactriaT.

Desmascarado diante do povo carioca (os"eafajMtts". como lia disse ao ser vaiadona Central do Brasil) como entreguista ereacionário feroz, Juracl tem que enfrentaragora a desagregado du hostes eleitoraisdo tntregulsmo. Náo há cartazes milloná-rios qua possam mais salvar a candidaturado padrinho de Mister Link. Como admitiaontem a própria "Tribuna da Imprensa" —"baeta esperar as eleições para ver os re-aul tados".

A MODÉSTIA DE JCLIO TAVARESAdverte a "Tribuna da Imprensa" que

o ir, Brizola lançará "a legenda qua Bro-chado da Rocha deixou em apenas mé» amelo de governo, quando procurou venceras habilidades políticas dos experimentadosadversários com a sua Ingenuidade de Ju-rista de provincia". Acrescento o jornal dogovernador Júlio Tavares que a UDN seráresponsabilizada, nos comidos, pelo desa.pareclrnento do ex-primelro-mlnlstro, viti-ma de violento comoção cerebral. Aaaim —observa ainda o vespertino da Rua do La-vradio — os peteblstu tentorlo criar umclima tmoelonal.

Lacerda tem horror aos climas emocio-nais, naturalmente quando esses climas per-turbam atua planos, o cadáver de Varguato hoje é um pesadelo para o principalagente da provocação Internacional qua le-

I

vou o ex-presidente ao suicídio. Agora amorta de Brochado da Rocha começa tam-bem a tirar-lha o aono.

t modestíssimo o Injurlador Júlio Ta-,.vares quando prevê que se venha a respon.sabllizar vagamente a UDN pelu amargu-ru que levaram Brochado da Rocha à mor-te. A responsabilidade pela morte de Bro-ehade Já está sendo atribuída, e com muitofundamento, ao homem que caluniou, lnju-riou a achincalhou o antigo chefe do Con-selho de Ministros e cuia folha, ainda ago-ra, antes da missa de sétimo dia, Já procuraridicularizar o morto, apresentando-o comoum político Ingênuo, como um jurista deprovincia.

Lacerda que não tenha dúvida e prepa-rt o lombo para carregar o peso de maisum eadáv»-

A RESPOSTA DOS JOVENSOa wtudantea mineiros tributaram ao

lidtr eprlsta peruano Hajre de Ia Torre arecepção que èle bem merecia. Apartearam-no em aue conferência em Belo Horizonte,procuraram polemizar com tle, valaram-noestrtpitoaamento á salda da Associação Co-marcial.

Aplaudimos, sim, o espirito ttelarteido tcombativo desses Jovem, entre oa quais at tn.centravam estudantes peruanos que vivemno capital mineira, pois Haya de La Torre,surtido há mala dt 10 anoa arvorando umpretenso "soelallemo" hfco-marxtsta, nlo pas*aa da um embuatelro am política, eomo om tu-do o mais. Tem atuado em seu pais e in-fluenciado nos paises latino-americanos de.

.língua espanhola am favor du correntes,

.reacionárias. Hoje, está de braço dado eom

•a forças mais retrógradas da rida políticaperuana, Justlf loando golpes militares antlde-moeráticos eomo o que recentemente anulouat tleiçõet no Peru, Na área das Américas,Haya de ia Torre tem funcionado eomo umaUado do imperialismo ianque, apoiando aAliança para o Progresso, alardeando falsa-mente qut êlt nio constituiria uma ameaçanem um obstáculo ao desenvolvimento dos

Bises da América Latina. Isto só os agen-

1 do imperialismo podem afirmar..No Brasil, nlo por acuo, Haya de ia

Torre é recebido e festejado por Laeerda,Lopo Coelho e outros lacaios dos norte-ame-rlcanos e chefetes da reação interna. Estesque náo são o Brasil. O Brasil sio aquelesJovens que repeliram as teses de traiçãonaciona! do líder aprlsta.

0 escândalo da COTEG

PLANO DE LACERDA VISA TORNAR TELEFONEUM PRIVILÉGIO DE ABASTADOS

lll artigo de uma série do deputadoHércules Corrêa doi Reit

A Companhia Telefônicado Estado da Guanabara((COTEQ), empresa mistaque o governador entreguis-ta diste Estado pretendecriar com a finalidademaior de encobrir a dar fo-ros de legalidade ás nego-ciatas que a CompanhiaTelefônica Brasileira (dogrupo Light) pratica háanos às custas da miséria donosso povo, conforme deixa-mos claro tm nosso artigode ontem, tornará os tele-fones um privilégio dosabastados» Examinando oprojeto enviado por Lacerdaa Assembléia, diversos téc-nlcos e parlamentares Já sepronunciaram sobre o mon-tante do custo de um apa-relho no usuário. Os resulta-dos dos cálculos variam deum para outro dos pronun*ciamentos. já que prima afalta de clareza no textoqua o Palácio Guanabara

submeteu à apreciação doítgitlativo. Numa coisa, en-tretanto, todoa estão deacordo: em considerar alar-mante e extorsivo o preçodo telefone.

De acordo com ot planosdo governador o telefone vaitornar-se um artigo de luxo,fora do alcance até mesmoda classe médio. Segundo amensagem, a COTEG co-brará novecentos e clnqüen-ta cruzeiros mensais porcento e vinte telefonemasde três minutos, exigindocinco efuseirea por eadaminuto que exceder desse 11-mlte. Vejamof em que ra-suite Uso. Comteamos to-mando oa dados do Anuárioda Prefeitura do DistritoFederal, de 1867, qua dá, pa-ra o «no de 1956, uma mé-dia diária de 18 telefonemaspor aparelho, o qua repre-senta em um mês qui-nhentoa t Quarenta telefo-

pernas. Ainda segundo oplano dá COTEG o tempomédio dt duração de cadaconversa telefônica é de 4,1minutos.

com base nesses dados,passemos ao cálculo do eus-to mensal do telefone: 1)primeiros três minutos doscento e vinte telefonemasda cota, novecentos e cln-qüenta cruzeiros; 2) exces-so de 1,1 minuto dos cen-to e vinte telefonemas dacota, a cinco cruzeiros, seis-centos cruzeiros: 3) primei-ros três minutos dos quatro-centos e vinte telefonemas,acima da cota, a cinco cru-zeiros, dois mil e cem cru-zeiros: 4) excesso de 1,1 ml-nuto, dos quatrocentos evinte telefonemas acima dacota, a cinco cruzeiros, doismil e cem cruzeiros. Soman-do tudo, temos que o tele-fone custará ao carioca, emmédia, cinco mil, setecentose cinqüenta cruzeiros pormês, o que dispensa comen-tários.

Qua • Oevêrno ta prenuncia

MR. G0RD0N MODIFICA DECISÃODO GOVERNO EM RELAÇÃO A CUBA

O colunista IléUo remendes — semprebem ítifoi inatiu quando te trata de auuntoirelacionado» com a fcmbsixada narte*amert.cana — tit ontem, no "Diário dr Nolirla*".rt-velató'» rsp<Miii».av confirmando a Into-lerávcl Intervenção dc Mi u-r Oordon emnonos auunfo» interno» t, de outro lado,* umi-riti Intolerável tubmluão do Oo-vêrno áa Impoilçòet norte-americanas.

o

Dls o tr, UHiu Fernandes: "Blgorota.mente verdadrlra — o Brasil havia derl*dldo náo comparecer á reunião de consultaInformal do» mlnUtro» dat Relações Exte*riores americano», que ae realisará no»EE UU. para ouvir a« acusações rontraCuba Era queilão fechada: o Brasil nãoIria. Ma«. no sábado, o embaixador LincolnOordon foi almoçar com o presld-nte JangoGoulart e afirmou tax-ttivanuntt». se oBrasil não romparecrr, u ti ficul..nil<>i mireHm.II e EE.UU. aumentarão e será difícilqualquer auxilio O pretldenle Jango Oou-lart determinou então uma mudança de atl-ttm. e fechou a questão: o Bradl compa-recerá".

Trata-se dc uma revMaçáo da mal» altagravidade, Cimo não seja imediata e con-vinerntemente desmentida pela Presidênciada República, o que se vrrlfica dal ó que ann.-.i política externa não i determinadapelo governo orasllclro, mas pelo embalxa-dor dos Estado* Unido» — a potência Impe-riallsta que nos espolia e nos empobrece,a polôncla cujo novêrno r-ronhecru de pú-blico a sua responsabilidade direta na In-vasão de Cuba, o nno passado, e que se pre-para hoje abertamente para uma novaagressão ao povo cubano. Não há outraconclu<ão possível: o governo adota uma dt*-cisão, mas logo a substitui por outra, opôs-ta áqurla. devido a uma Intcrv.-nção doMister Gordon — qur devia ser rcpollda kaltura, cm nome dos bilos nacionais, e nãoacatada com subserviência. Nem tprla paraIsso necessário um governo revolucionário:em sua época. <* cm torno do mesmo pro-blema 'agressão a Cuba), o sr Janto Qua-dros pôs para fora de wu gabinete o em-baliador Cabot.

As revelações dc Hélio Fernandes dei-xam claro também o caráter colonialista dasrelações que nos são Impostas pelo governoIanque. Falam dc cima, ameaçando e subor-nando. "Se o Brasil nâo comparecer, serádifícil qualquer auxilio". E ainda há gentecomo Lacerda, para dizer que não existeimperialismo norte-americano, ou como Ju-raci Magalhães, para chamar dc "cafages-

tes" os trabalhadores e patriotas que lutampela libertação nacional.

LU DB LUCROa

O colunista far. porem, outra revela*çáo Igualmente espantosa "Nesse mttmoalmôeo, Jango t Oordon convi-ri-eram mui*to tome remessa dt lúcio» O embaixadorfalou que at mu u» •vendo com 'péssimo» olhos' o novo projrloe que a talvaçáo seria a aprovação do pro*jeio do tenador Krlrger. O pre»id**nte JangoGoulart prometeu e*perar a tramitação doprojeto Krieger. Mu. logo no dia seguinte,começou a tofrar terrível pre «au t mandoupublicar o projeto Ot»o Brant".

Náo t ti, portanto, em nosu políticarxtema que a embaixada Ianque Intervémd-scaradamente, é também em noua poli*lica Interna, nu atividades do Poder Legu*latlvo e na promulgação dt* leis oor éle apro*vadu. Mister Oordon tornou evidente: l>é função da embaixada norte-americanaproteger o» "interesses" dai emprèsaa Impe*rlallitat que saqueiam o nosso povo: -• háuma perfeita Identidade entre essa EmbM*xada e ea.as empresas, de um lado, e opa*tridas eomo éwe tenador Krleger e teuscomparsu. tipo Lacerda, Juracl, Menro*Corte» e outro» Proletoi como o Krlrger.defendido pelu cúpulas partidários, sãofeitos para servir ao Imprrlalhmo Ianque,contra os Interessei nacionais; 3> a tole-ráncla e a submissão do governo em face daembaixada Ianque permitem a Mltter Oor-don agir em noua pátria como se fosseum "gaulelter" nulsta em terras cscravl-radas por Hitler Que éle, porém, não seengane: se 01 homens com os quais te en-tende e conspira náo zelam pelos Interê.*ses do Brasil, saiba que o povo brasileironão é alienado nem d-librado e saberá,em qualquer circunstâncias, lutar pela nos-sa soberania. Não se esqueça: esta terratem dono.

FALE O OOVCRNO

Como fica visto, pela extrema terie-dade du revelações feltu no "Diário deNoticias", — que confirmam, aliás, multacoisa Já do conhecimento da opinião pú-bllca — é absolutamente Indispensável queo governo esclareça a situação. Desde quan-do elegemos um presidente da Repúblicapara ouvir determinações do embaixadordos Estados Unidos? Desde quando cabe aMister Oordon escolher aa leis que devemser promulgadas em nosso pais? D»dcquando o Departamento de Estado tem au-torldade para modificar decisões adotadaspelo governo brasileiro?

A opinião pública tem o sagrado direitode exigir que o governo re pronuncie sobretudo Isso. E que acabe, de uma vez. comtoda subserviência diante dos "gang.tcrs"de Washington.

Ba^-HA i_^_^_A#*^_MW*mm OtftmTmm

TMCKOfl EBCOMfKMXt vm»u ARTE I BIBJtA"O poeta 4 levado a !•!¦¦" o «r , t «,,¦..< a tua «•»-»•

tal "i.t,, o engenheira <-u o >«• ¦, •¦! t levado a «jude-tsa tomar ruiuneiiria dei», f - ¦« e « nintniutir para dtatn-volver o* mito* nue Mont-pi QM m ¦¦•¦"•¦* v proletariado.Km 1» •¦ * a •-¦ i.-i-u. bur_.ue»4 o OPIllMIMl Mat éleperde em troca Ahdira ita »ua n ...•¦.¦-. 1».,.» r ratiunriaa «ua tupernui-iade Pfc? parte de uma elite, decerto; muhá também uma ente de medira», «i_* s»>.i — -. A hierarquiau constitui 110 fi-. da " • rtiiiianiic a flirteia toctol:e a rorpuracãu do» aru»*a» ocupa um luxar secundário**iJean.Paul ftarirr — " »< ¦*>'• *d, O^lliinard, p IM».

A liberdade dn criador rateuc*» não t i.-ial. nem onula — # uma iiutrdadr •.••-..»¦, como au-« -¦ •¦ u de dettr-minaçãti m . • : . tiv e livre, n. Iivrr |wra re»ponderlivremente ao eompramlan obrigatorio que o indivíduo ttrapare com tt grupo" J • Outilirrme Memuior. "O Mel****jmjIu.iui.. rd de i>- • 'i

i.»i, ir.-ni-.'. :.-- 'iituamenlr de que a felicidade ta 1 rir.-., ¦ _,.. Individuais t em luior dela» rolecamoa nor»pinto um ilpu ¦•.•.•:..!,. l<i;mt.du por uma espécie demetíin dus dlferrnu» »¦ ¦ « qur noa ..!....». .1. p oo» pra-"verei dc que deilrutamu», «mi u que puuuimo* apenasiin.i,.r.. aiutrata», rvanescenit» e m*ipida>, |Mila lhea fa.taprecisamente itte caráter dc coita ttuva, dllcrmie do quajà conhcccmo». que e peculiar a beloa c á felicidade. 1...1Um belo livro é particular, imprevltivtl, e não é feito dnsoma de tódu u oliniü-prlma* precedentes, e sim da algu*ma coisa que não *« alcança coiu o haver . ^imllado per-/nt im :;•..- mt suma. porque exatamente rttá fora dela."1 Mareei Proust - "Em Busca du Tempo Perdido". II. p. IO».

"O marxismo é uma conccpcito cinitilica do mundo;e a i!'-n. t.t i/.i- .i.. liluMidcn miu* ......:, daa leis dodcenvolvlmcnto social. Uai. nos concluímos que a estéticamarxista, porque baseada no materullimu huiorlco e nomatcriallsmo dlaktico. e a mala aniiiduritida de tódu aacstétlcu exlslentet. Que ela o é -- e não que ela podevir a ¦"-lo Nos llnhaniu» tendência para r.quecer que aentes.ra e uma ciência e que cm nenhuma ciência a justeta.da» premissas fllosoiicas prccstabclccc o desenvolvimentoautomático." tJaii Kott, filosofo po^nés conlemporúneo,"Les Temps Modcnic»". n.° dc março de 1067. p. 1314).

A «SOLUÇÃO» DELES

Cronista da "Tribuna" fes.tn.unha:

INSULTOS DE LACERADAFULMINARAM BROCHADO

Em editorial de ontem, "OGlobo" teve o cinismo deconsiderar "exploração Ig-nóbll" a verificação destarealidade: o lns§nsivel go-vernador da Guanabara te-rá de responder, diante daHistória, pelo prematurodesaparecimento do profes-sor Brochado da Rocha, domesmo modo que responde-ra pela morte do presidenteGetúlio Vargas. Lacerda cum semeador de luto e mi-sérias. E ignóbil — mil vè-zes ignóbil — é sua presen-ça e sua atuação no cena-rio político brasileiro. Éter-namente amargurado, pe-sando-lhe na tôrva cons-ciência os piores crimes e asmais repulsivas abjeçôes,Lacerda não concebe o con-vivio humano senão emmelo às Infâmias, calúnias,torpezas e vilanias. E "OGlobo", inocentando-o porconta do IBAD, segue-lhe orastro funéreo.

O INSULTO

Referlmo-nos, ontem, aosInsultos desferidos por La-cerda contra o ex-prerr.ierBrochado da Rocha, queo traumatizaram, afinalmortalmente. Constrangidosembora, vemo-nos forçados.em face das escamoteaçõesde "O Globo", a reproduziras palavras ignomtnlosas deLacerda, pronunciadas natelevisão carioco, na noitede 5 de setembro: "Deere-dado da legalidade, quevelo como uma espécie decaixelro-viajante do golpe,mascate, vendedor de pentede matéria plástica de elei-ção, falso docente-llvre, 4'ueusa o titulo indevidamente".

Foi o Insulto que, segun-do o testemunho dó jorna-lista Castelo Branco, chefeda sucursRl da "Tribuna daImprensa" em Brasília. ,;si-derou" o então primeirc-ml-nistro. Vale a pena trans-crever, por seu Interesse his-tórlco, o testemunho dessejornaJlsta. Dlzla êle na "Tri-buna" (13 de setembro):"Não há figura, na atualcena política tio Pais, quedesperte maior Interesse nu-

mano do que êsse comoven-te, quase patético ar. Bro-chado da Rocha. Vale a pe-na dlzc-lo e acentuá-lo. nomomento em que chega aofim do seu atribulado go-vérno. ilfenoi atribulaoo ve-ias crises volttieas do auevela dura e dolorosa criticadn aovcrnadór Carlos Lacer-da. A critica que o siderouna sua simplicidade e queêle não conseoue uma horasequer, esquecer. Vive, nahora mais difícil da sut car-reira política, o mais difícildrama de consciência, que otransformou quase que numHamlet do Ipê".

Isto era dito — assinale-st— no dia 13, isto é, oito diasdepois de ter sido o ex-pri-melro-mlnistro enxovalhadoem sua honra pessoal porCarlos Lacerda. Ainda nacrônica do dia 13 dlzla ojornalista Castelo Branco:"O sr. Hermes Lima fèz-lheum apelo (ao ex-premier)para esquecer o caso da Gua-nabara e pensar no proble-ma que estava à frente, odo plebiscito. "Sei que devofazer", respondeu, "mas odiabo é que não consigo es-quecer".

Antes, no dia 8, tambémna "Tribuna da Imprensa",narrava o jornalista: "Sabe--se, por exemplo, que o sr.Brochado da Rocha, até en-túo poupado nas duras re-fregas, na luta de facas noescuro, não se agüenta comas feridas que lhe foramabertas no flanco. Como ho-mem simples e crente emnrimários sentimentos dehonra, quer lavar a vróvia.numa audaciosa e definitivaIntervenção na Guanabaraou, se isso não fôr possível,renunciará para não expô-lanum tipo de luta oue nãotolera".

Outro episódio que revelae-ianto sangrava no sr. Bro-rhac'o da Rocha essa feridaque lhe fôr» aberta por La-cerda — episódio registradopela "grande Imprensa"com certo tom de perversi-dade — foi a ineontlda rea-cão de sua esposa, na Câ-mara Federal, após ouvir oúltimo discurso do ex-pri-

meiro ministro. Desabafoupara u pessoas oue a acom-panhavam:

— "EI •c-rclti ainda dizoue éle não é um professorde Direito!"

E, afinal, a revelação feitaem Porto Alegre, pouco an-les de expirar: Lacerda hu-milhara-o mandando ca-pangas armados de metra-inaauras invadirem o teular, na Guanabara.

«TRANSFORMOU-SE»

Impressionante é o de-polmento do governadorLeonel Brizola, amigo intl-mo do professor Brochadoda Rocha. Disse o sr. Bri- fezola: "Desde o momentoem que éle tomou conheci-mento das ofensas, dos in-sultos que leu pela impren-sa, a éle dirigidos por essafigura tétrlca, perniciosa davida brasileira que é CarlosLacerda, êsse homemtransformou-se. Desde en-tão êle nào se recuperoudaqueles insultos e daque-Ias ofensas. Levou essasofensas para o Estado, paraa sua casa. E sou um con-vencido de que esses agra-vos o atingiram profunda-mente e influíram para quecie acabasse sendo vitimado derrame cerebral que oatingiu".

Também o deputadoElói Dutra dá o seu teste-munho: "O professor Bro-chado da Rocha é maisuma vitima do governadorda Guanabara, desse tene-broso escorpião humano,cujo destino e destruirsempre, a qualquer preço ede qualquer maneira. Umdia, que não está longe, atémesmo os seus mais fanáti-cos admiradores hão decompreender a triste reali-dade de que Lacerda é ocâncer da política nacio-nal. Enquanto éle existirpoliticamente, o país viverálntranqüllo".

Lacerda conseguiu fazermais uma vitima. K t suala-ra: manchar, destruir, es-palhar a dor e o luto.

O capital da Fábrica Na-cloii.il de Motores acabu deser elevado de U paru Vi bi-llioe.i de cruzeiros, ao mes-mo tempo em que o BancoNacional do Descnvuivimcn-to Econômico passa a termaior participação naque-Ia empresa. De outro lado,para a Companhia Nacionalde Alcalis foi nomeado umInterventor do Oovcrno Fe-deral.

A propósito desses fatos,o "Jornal do Brasil" de on-tem volto a Insistir na sur-rada tecla da incapacidadeadministrativa do Estado,ou, como costumam dizer,dos males do estatlsmo. Se-ria estultlce Imaginar quenum pais onde a admlnls-tração, em geral — a públi-ca como a privada — estáainda impregnada de atra-so, tudo corresse bem,onde quer que fosse. Só pormilagre isso poderia ocor-rer. Naturalmente, é licitoe, mais ainda, um dever cri-ticar a.s falhas nas empré-sas do Estado. Mas. criticarpara que elas melhorem,corrijam suas deficiências c•cumpram as finalidades pa-ra que foram criadas. É is-to o que faz o "Jornal doBrasil"? Não. Das deficlén-

elas adminlstraUvae dasmencionadas empresas tiraa conclusão de que o Es-i...M deve desfazer-se delas,|..-..__-i.t!i/-as uma vez mon-tadas c em funcionamento,graças aos recursos públicos,us mãos da chamada inicia-tivo privada. Em outras pa-lavras, ou nas palavras dosr. Amaurl Pedrosa, pre»l-dente da FNM, advoga uma::"•:.,1'i.u.t. pois náo have-rio outro caminho para con-seguir concretlzar-se teme-lhante Indicação.

Cumpre notar, entretanto,que o êxito de tantos ou-tros empreendimentos eata-tais — como a Petrobráa, aCia. Siderúrgica Nacional, aCia. Vale do Rio Doca, aCln. Hidrelétrica do SáoFrancisco e muito» outrosexemplos —, Já reduziu con-.sitlerávclmente a eficácia do.surrado clichê dos males doestatlsmo Sem esquecer,ainda, que o estatlsmo só émau parn êles quando nãofc constitui numa vaca lei-lelra onde se nutrem os ho-mens dn café, os usinelrosde açúcar, os negoclstas co-mo esse .sr. Lauro Parente,da Mafcrsa. decantado "ca-pitão da Iniciativa priva-dn"...

DIA 29

COMÍCIONA PRAÇA 7(Vila Isabel)78,30 horas

Oradores:

PRESTESMARCOANTÔNIOSINVALMASSENAhércu» ,;;s : m m: í^f^^m-

DESPREZO PELA VIDA HUMANAA quase tragédia que ia ocorrendo com

o Boelng-707 que na madrugada de ontemdeixou o Galeão com destino a Nova York,é mais uma advertência da irresponsabili-dade sem nome com que estão agindo asgrandes empresas de aviação que nos ser-vem. Ao levantar vôo o gigantesco aparelho,foi que se constatou uma série de defeitos:na bequllha, quebra de um cabo do comandohidráulico das rodas dianteiras, enquanto oscomandos do trem de aterrissagem não obe-declam. E se trata de aviões novos, recen-temente adquiridos pela Varlg. O perigotornou-se patente Ioro que o avião decolou.Estava em jogo a vida dc 82 passageiros edos 18 tripulantes.

Mas, que importa isto para o.s poderososconsórcios aeronáuticos norte-americanos

que fabricam os aparelho», e mesmo paraa Varig ou a PanaLr que os compram? Oque lhes Importa é vencerem concorrentes,manterem o monopólio dos serviço» aero-náuticos — como acontece agora com a Va-rig, em prejuízo visível para os passagcl-ros — e multiplicarem seus lucros.

Depois do desaatre, alardeiam inquért-ritos que não recuperam vidas humanas,mas que servem para tranqüilizar futurospassageiros. E não faltarão servlçels dostrustes, tipo "O Olobo", pagos a dólar, paralançar Infâmias contra o comandante, cul-pando-o pela catástrofe. Quando os «nlcosresponsáveis são os gananciosos o Irrespon-sávels consórcios Internacionais aeronáuli-cos. A.s vidas humanas não entram em seuscálculos puramente mercantis.

SP: Candidatos Populares

Deputado Federal

Geraldo Rodrigues dos Santos (PTB) —

Deputados Estaduais

Oswaido Lourenço (PTB) — 2293Luciano Lepera (PTB) — 2289Mário Schenberg (PTB) - 2292Luís Tenório de Lima (PTB) - 2291

ESTE ÊJURACI

f*^f»t*<-••*.* um» leifor pe.éiméon.,) moii ttrMii.'» »..*fril a f.cy.-.l.ifil montadapor Juiaa r-l*n4o a em»#rd*f MQttTRKAL. eom mmtUbM-|*t« .-ru <i.t ilirrfofW.

»h> que .iiit."iiu a \»<*i

««a da Peitobra* «¦ paro«Ia iroim» Wutn j,in*. o•*"-p'-*tw<l.. da *.f..»iiiu*«l Oil.

ConAt. «"<;•' i roda a "-wo»tetra, f to moi atender aoUttor. fornecendo mau ai-ssns áadot A MOSTREALmm Montagem * Reptetenta-sáo Ináustual Im ateani-•oda na Aio. rom irde naRua Sáo Jate n • PO. 7 *> an-•tar. Siii! ..*..*,:ni;-:. .i, i* druquais !!"i'...':.i':..i-.c.f. roma poise d> /«-aii na Pe*troará»- Eu romo firouconsflfuida a diretoria daMOSTHt.M Tomas Pom*«aca Borprs de Magalhiet lotobrinho de Juraeii, DcriekLovell Pa'ker, Rubem Kalil§ Rergallo.

Mal preenchia at condi-efies íurídirai dt* /unrto-nami-n..* passou a MOS-TRE Al, par obra r graça deJuraci e Mltitr Link. a re-ceber a maioria esmagadorada» empreltadat da Prfro-brá» Atiim t que larameonfladat por Juraci ao pró-prio Juraci (através de teutobrinhot obra» como cmontagem da Fábrica derertllltantet de Cubatão, daFábrica de Asfalto de Cuba-táo. de tódat a» nstantetinttalaçôes da Petrobrát emSáo Paulo, da Reflnarli <*da Fábrica de Borracha dcCaxias.

Tudo, como sr vi, umaamtta "marmelada" de tiopara sobrinho: os milhõesprôdigamcnte entregues pe-lo tio presidente da Petro-brdt iam diretos para o bõl-ao do sobrinho diretor daMONTREAL, como exige ofigurino da mais pura "mo-ralldadc" entreguista.

Este i Juraci — o que In-tulta os trabalhadores e osnacionalistas cariocas cha-mando-o» de "cafajestes".

Sugerimos que leiam asduasnoíi-iássóbre a Bahiaontem publicadas no "Jor-nal do Brasil". Primeira: ametade da população deSalvador vai passar uma se-mana rigorosamente semágua (Lacerda no Rio, Jit-racl na Bahia — dá no mes-mo>. Segunda: as profes-sòras primárias da Bahiavão entrar em greve e fazerpasseata porque o governodc Juraci não paga o quelhes detc.

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Campanha de Geraldo t LeperaRAU PAULO «Da sucursal) — POI diante desta mulil*

d." de mau de rtnro mil ..*-—>.•» reunida na praça Carh*de Campos, oue Luis Carlos Prciite* apresentou em Sorocabaoc £eu*. . -.. .1.1 • .*, a deputado federal e a deputado **»"*¦d- <-ri . i: itr. ur-, dos Santo» r Luriano Lepera. re**pcctivamenie. Ao recomenda-lo* dl»? Pre-t* oue Ir-pcracontinuara por maU quatro anos na Assembéu LeguUuva

« »eu rombaie diário ronira a eipollaeáo iinpenalul* e «nprol de mrlhiirM du» par* o povo e que Gualdo, forjadoi4- luta» d« muvuin-nio *ffl***tlcal e onetario, impulilotiaiana Câmara Federal a batalha |**-la relonim at-raiu ra<*i aie -via ampliarão da» iibrrdadr» d-inifráli-**» O» ranr ld»tosp»>pul»r«. Ocnldu e Upcr*. diveiào r-birr naqu.Sa impor*tanie cidade industrial t>r«*no> i . *>

sFiscais paraapuração

A Comissão responsávelpela campanha dos candi-datos populares Marco An-tôrtlo Coelho, João Masse-na Melo, Hércules Corrêado* afels e Sinval Palmei-ra, comunica a todos os in-téressádos que está rece-bendo pedidos de inscrição•para fiscais no pleito de 7[de outubro e na apuraçãoIdos resultados eleitorais.

Esse comunicado é tam-jbém um apelo a todos o.s(simpatizantes e amigos dos'candidatos populares.

O local de inscrição: Ave.|*nlda Rio Branco, 185, sala¦2.116, telefone: 32-8683. Ho-;iárlo: das 17 às 19 horascom Laura ou Agenor.

ROTEIRO DOSCANDIDATOSPOPULARESDE S. PAULO

t o KPttuIntc o roteiro doscandidato* p.jpu!.ir.'s dr S.Paulo. no*, próximas dias:

Geraldo Radriguct do»Santos — hoje. din 27. du-rante o dia cm Sáo Paulo;à noite participará da as-s-mbléla dos ferroviários daSantos a Jundiai: no dia 28estará nos municípios deSanto André, 8áo Bernardoe Sao Caetano, e às 20 ho-ras num programa radiofó-nlco na Rádio Excclslor; dia20, em S&o Paulo; dia 30.cm São Paulo: dia 1 de ou-tubro. nas Oficinas da Es-trada de Ferro Santos aJundiai. das 11 às 13 horas;às 20.30 horas num progra-ma na Rádio Nacional; dia2. visitas a trabalhadores dedlVottc«.5l»tprcs c comicio, ànoite: dia 3, em RibeirãoPreto, e à noite, às 20 horasnum programa na capital,na Rádio Tupy; dia 4, co-miolos cm Sâo Paulo e emSantos; dia 5, em São Pau-lo: dia 6, em São Paulo;

Mário Schenberg — dia 30de setembro, feijoada emOsasco:

Osvaldo Lourenço — dia 1*°de outubro, às 11 horas,eom os ferroviários da San-tos a Jundiai;

Luciano Lepera — dia 28,comício em Blru-ui; dia 29,em Aracatuba; dia 30, emBauru: de i.«? a 7 de outubroLepera permanecerá em RI-beirào Preto;

Li/ir Tenório dc Lima —dia 2. em Marilla; dia 4, emTupá.

Prestes falarána RádioDifusora deCaxias

No próximo sábado, dia29. às 14 horas, Luiz CarlosPrestes falará ao microfo-ne da Rádio Difusora deCaxias. Discorrerá sobre asituação nacional e a im-portància das eleições de 7de outubro.

lll l mmmmmmmmmmmmwmmWBmwmwmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm,

Até 7 da Oatobio^¦"¦-'>:--'"-*r' .'¦¦ .-¦ ¦¦ ¦¦' '¦¦¦ ¦ ¦ •-¦ -.,-'¦:¦>*-%¦:. 1

Astrojildo PereiraCreio que nunca houve na história do Brasil um politico

tão nefasto quanto esse que atualmente desgoverna a pobreGuanabara. Êle é um poço dc malignidades, um deflagra-dor de desgraças, um semeador de desditas. Sua açãopolitica se caracteriza pelos sucessivos desatinos que apre-goa e pratica, delirantemente. Suas campanhas jornalísticas.foram sempre marcadas pelo ódio. pelo veneno, pela fúriadestruidora. Suas "vitorias" sâo tristes e falsas vitórias,obtidas a custa dos piores engodos, e visam invariavelmenteaos mais ignóbeis objetivos. Não raro são vitórias tingidasde sangue, cobertas de luto.

Fêz do seu jornal uma arma de extermínio, a serviçodos mesmos inimigos da Pátria que levaram-Getulio Vargasao suicídio. Com o seu jornal arquitetou a trama que levouJânio Quadros à renúncia, órgão impenitente do golpismo,seu jornal vive das crises e para a.s crises, que se sucedemno País. A crise c o clima propicio aos seus funestosdesígnio.

A morte dc Brochado da Rocha, ao que se afirma combons fundamentos, é uma resultante do traumatismo moralsofrido pelo ex-primeiro-minlstro nos últimos dias de suagestão, em conseqüência do.s insultos infamantes que lheassacou o tórvo foliculário.

Sua pregação política não faz correligionários c adeptospor convicção, mas fanáticos irresponsáveis, É nefasta aténo arrebanhamento dos seus seguidores, pois em vez de

.educá-los politicamente, pclu contrário — deseduca-os, re-baixa-os, avilta-os ainda mais.

Seu furioso anticomunismo nasceu da traição e alimen-ta-se da traição. A traição é o seu oficio. A traição aosantigos companheiros valeu-lhe uns magros 30 dlnrieirosbrasileiros. A traição à Pátria rende-lhe 30 vezes 30 milhõesde dinheiros estrangeiros. Usou outrora o pseudônimo revo-lucionário de Júlio Tavares. Usa-o agora a serviço da con-tra-revolução. Trai até o próprio pseudônimo.

, Seu governo se concentra no desvairado afã de trans-formar a grande cidade, hoje mesquinho Estado, em reduto, da reação brasileira, centro de preparação psicológica'doneofascismo, valhacouto de provocadores e terroristas ma-caqueados dos modelos hitlertstas.

Com semelhantes bandos mercenários está tumultuandoo processo eleitoral no Estado, fazendo do massacre dosadversários a base da sua agitação. "Morte para Hércules"— escrevem nos muros seus agentes do MAC. A ameaçados assassinos não ficou no plxe dos letreiros — entrouem fase de execução, como se viu uma destas noites, naCentral do Brasil. - ¦¦ , -

Esquece-se, o anacrônico epígono do ílnádò Hitler, queo führcr todo-poderoso, campeão mundial do antlcomu-nismo, acabou suicidado de susto nos subterrâneos dachancelaria de Berlim. Susto, precisamente, do comunismovitorioso.

São Paulo: Candidatos PopularesCivzim Todo o Estalo em Camjanlia

SAO 1'AL'I.O *l*.i .«ii"ii •.-.il' A i..m;i.in.i.i clrlto-ral do» candidato*, popula-res vem-se desenvolvendocm todo o Estado cm meio agrande entusiasmo dtu ma»*sas trabalhadoras e dc todoo povo. que Identificam noscandidatos apontados porPreste-, para a» casas dopoder legislativo os leglil-mos Intérpretes e represen-tantes do* Interesses popu*lares. Geraldo Rodriguesdos Santo», candidato adeputado federal e orc-.il-gloso lider portuário, temfalado nos últimos dias amilhares de trabalhadores,em diversas cidades. Aindaontem, em Santos, o candl*dato apoiado por Prestes àCâmara dos Deputadoscompareceu a várias con*centraçoes populares, cx-pondo o seu programa deluta antl-lmperlallsta, antl*feudal e dcmocrátlci. A nol-te Geraldo esteve numa as-sembléla de ferroviários daEstrada de Ferro Santos aJundiai, onde foi vibrante-

mente aplaudido Hoje ti**raldo l* in-.' ¦' do» santos. ..ni no» município» doABC. percorrendo a» gran-des fabricas daquele rom-binado Indiuirlal. ri-ciuo naqual recebera maciça vota-çáo.DEPUTADOS ESTADUAIS

Os quatro candidato» po-pulures que conquistarãocadeiras no Palácio 9 deJulho estilo cm Intenta ati-vldade. Mário 8chenberg.autentico representante daIntelectualidade progrcssls-ta. vem cumprindo extensoprograma dc palestras ccontactos na capital e nointerior, e sua candidaturatem larga penetração, alemdc em outras camadas, cn-tre os universitários c osprofessores.

Luiz Tenório de Lima. cujacondição dc lutador provadodo movimento sindical, co-mo presidente da Federaçãodo.s Trabalhadores na In-dústrla de Alimentação, lhegarante esmagadora votação.

rJI iT

¦ 'ii .!...... Mia 1'UIII*püiha p.irli<-ulamirnte en-tre o» ...•¦!*>..*«•!'¦*•¦ ¦ de sua...••-..• --.i.i Tcnorlo deverácatar no» próximo* dias emMarilla r Tupá e tambémrm i'i.-.i.. i.. e outros mu*niclplo* da zona produtoradr açúcar.

Luciano U-pcra. lá depu-lado r pretendente a rrclel-çáo. csiaráhojr cm Brlgule amanha rm Aracaiuoa.Dc I.P de outubro ató a da-ia da» eleições Lepera per-nunecera cm Rlbciráo Pré-i«. onde desenvolvera exous-llvo programa. Luciano Le-pera. velho jornalista, cujaatuarão na Assembléia Le-glnlatlva tem-se caracterl-zado sobretudo pela defesaconstante das liberdades de*inorrátlcas slstcinàtlcnmcn-te violadas no governo po-llclal de Carvalho Pinto, a,. mio dc ser conhecido co-mo "o deputado dos grcvis-ias", vem recebendo as maisexpressivas manifestações deapoio dc todas a» cateco-rias dc trabalhadores.

Osvaldo Lourenço tempermanecido em Santos, on-de goza de grande popula*ridade entre os trabalhado-i u:.rda do movimento sm-dical. Lourenço teve desta-cada atuação nas duas últi-mas greves gerais que pa-raram a cidade e os traba-lhadores garantem que só-mente na baixada santistao candidato apoiado porPrestes terá mais de diz milvotos.

I toALU.,t-Uo """^¦DOQOV&MO

•UCfcdDA

ESTADO DO RIO

ROTEIRO DA CAMPANHA ELEITORALHoje. dia '27. quinta-feira:

Em Petróplis, três grandescomícios:Às 16 horas, no Alto da

Serra; às 18 horas, em Cas.catinha; às 20 horas, nocentro da cidade t Praça daInconfidência).

Falarão: TENÓRIO CA.VALCANTI — candidato agovernador.

DEMISTHÓCLIDES BAP.TfSTA — candidato a depu-tado federal.

ARISTÓTELIS MIRANDAMELO — candidato a depu.tado estadual. ~

A 29 — São Gonçalo —Grande Comício de Encer.ramento da campanha elei.tora!.

Às 19.30 horas — na Pra.ça do José Garoto.

O ato será precedido de 3pusseatas partindo do Co.ínitê Eleitoral dos operáriosnavais, em Niterói; da Pra.ça das Neves, em S. Gonça.lo; e rio bonde do Alcàn.Iara, passando pelo Rodo.

Falarão: Tenório Cavai-canti. Demistróclides Baptis.ta, Afonso Celso Nogueira,Francisco Alves de Souza,dr. Armando Leão Ferreira,em nome dos comunistasgançaleses e os candidatosà Câmara de Vereadoreslocai, dr. José Eugênio daCosta. Nilo Canela o llor.stJosé Bezerra.

S. J. Meriti — No JardimMetrópole às 19 horas.

Falarão: ÉLZIO RAMA.LHO — candidato a depu.tado estadual.

. ADHERBAL CUSTO-DIO DE MELO — candidatoa vereador.

A 30 — Grande Comiciode Encerramento.

Em Nova Iguaçu — naPraça da Liberdade, às 19horas.

Tomarão parte:TENÓRIO CAVALCANTI.ÉLZIO RAMALHO.

. ADÃO PEREIRA NUNESe o.s candidatos a vereadores.NILO DIAS TEIXEIRA IS-

GiiniwlitiTA

PRESTES ACLAMADO !\0 PORTO AORECOMENDAR SEIS CANDIDATOS:MARCO ANTÔNIO E JOÃO MASSENA

«•-...'..-*- áe i- .'...4... - *c.-u.4.|U|..- ronranirai* n<«eootfoi a* 1 hora* na wmae H-.iiti-i!..- ,,u rat* do por»io t>ata ouvir o lutar rontu»ItitU LUU Uílw Fiealr-*,v-- ali .oiiijuir. ru arum*IMIt-liado (Um raivdidaioa po*i.u.air» Marro Antõiiíu {."ve.Uto ip»u* õepuiado f>dtral-lIOM M<.M*-|u Melo -l»»!a«trpiiudo estadual) «¦ fran*dará Alte* da Conla '.'--•

¦ -'•'• randídato a dtpuuda- '.-.o..'! no EMado do Mo»,COMÍCIO

No vrm-.1. íi,. . ..ii-.k ... rmqur m- irarttformou a tunaw Pir «ir* aquelii /on* dafaixa do rai» o rx-trnadurfoi o priMt-iro o t..i>.< Pir»-tr» comrçou por explicar«. ••• devido a uma In elei.¦i rm muito», ruprcton¦¦¦-'•ii db-crimiiiatoria r an.ir - ntxiaiira m» via um.. •dido dc ali falar como ran*oid.110, •Todavia - alir •mou — aos lrat*-illi*dorr<inteo aqui para aprr«riitat.

•in companheiro», dr Ideaiir> de luta*, homrn», qur dclonga data estão nu primei-ra linha do combjic pelamelhoria da vida do povor pela libertação nacional.• que merecem a Inteiraroniinnra do» operários ede todo o povo". E apontouMarco Antônio e Massenucomo seus candidatos, naOuannb-irn. k C&marn Fe*di-ral e a A• •• ¦inijleiii I ¦ -•!».Inllvn Luiit Cnrlo* Prcntcsacentuou em seguida a im-

MAEL RAMOS. LUIZ GON.ZAGA DE MACEDO.

Em Nilópolis — Às 18 lio.ras, em frente a Estação daEstrada de Ferro Central doBrasil.

Falarão: TENÓRIO CA.VALCANTI.

ADÃO PEREIRA NUNES.ÉLZIO RAMALHO.Em Meriti — No bairro

de Jardim Meriti, às 19 ho-ras.

Falarão: ADHERBAL CUS.TÓDIO DE MELO e os de.mais candidatos à Câmarados Vereadores.

Em Cabo Frio:3 Comícios: na Passagem,

às 16 horas; no Cortiço. àsIS horas e na Praça Portocio Rocha, às 20 horas.

Grande Comicio em quefalarão candidatos a ve.readores, Aldir José de Sem.za. Altamiro Inácio de 011-voira e Francisco Ribeirocie Almeida; e o candidatou vice.prefeito.

portàiiria rio pit-ilo eleito*rat, •¦•-'•><••• que * riei-°tu»do •-*-•¦ i mimero pounelde i.4.i»i.4...'.4; | demoi-ra*'.-» rm muno • oun*iwr* derrotar o» «•¦*-• í- ¦ia» e o» "¦»¦..!..4.1 r- e (»*-<-; avançar u p--' < - - delibriiação drfintuva doPüi»O itritiide líder popular, porL". to* ver a ii... -:„..,-..-áe iiu.U.Üía; .ò-Ij- **. !¦¦¦¦:ttilidade-, elenorau áa* fôr*•'*- poputarr» p*M ... i ¦« '¦•o» randldatu» da reação,que contam para •¦¦'¦¦¦ ns-•..-.* eampunha* dr mrnli*i.«i e eniodo» com «•»¦'•¦ re-curso, forrtrcldop pei* em-baixada americana e rom ainÃquma loverimmeiiial e uaparelho iiollrial ornia* I»u» dUpo-iráo por ttovcrnan-lei eorruptot e im-nigo», dopovo como o traidor Cario*Lacerda,

Apo* a palavra dr Pirslc*:.. • j ju:• ¦.- ouvir o« raiidtda-tos p ,i-...»:¦¦- falando Ini-cialmente Marco Antônio..'• .!•• Mi viu Melo t ZUt-nho tainliem diK-ur*arain.O* ¦ .ii'.it.«!.-•..>» «!"-• comunis»i.i-. cxpuM-rom aos w.ib.i^ui-dom o* seus proanimu.*.»endo aplaudido» iiela mn*.*sa presente. Por último, falouUm *¦¦,.>.'¦: Qllc li :.:<.!¦ ¦

tou o apoio do* mus compa*nhciro*. dc trabalho aos can*did.it.i» popularc*. e denun*ciou o embarque clandrttl.no dc minérios pelo pdrlodo Rio tíc Janeiro, feito norcompanhias nortc*nmcrlca-nas.

Ao final, Pre»»**, MarroAmorno, j. ... «-: -.< ..4 ".r .¦ .¦...:... luram »¦¦¦<¦•¦** ¦PClOi ir..". ¦ * C r l. . a.l. ¦

te». â 4 :....,I . ::.-.- ,U ».-¦»i*. > » drbairr í-uiii o* tra*• .4 :-4,! .1. ,.!'....*- da*

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A* « Iwra» Pir.ie» MarcoAmorno, '.u • ••- r .'.-•ni"!¦...•...:-.. no , ¦'¦ da praça.\uu*. Ali o» aauaidavamii,«i» de ¦••.">'•"• «¦ -¦¦'¦• ¦*''¦-re». O» •......!•¦'.. > pupulami o ««¦ . *• ¦"!• i tormii rece-;..;-. pur piolonBadas tal-sas dr palmas. Também «liProle* .ii¦, ;i.-"ü apresen*tando ou «eu» randidtio». oi

...,ií.i..'..¦•> popularc», nacio*nalUla*. e democritlcos.Marco Antônio e Mruuven».i *.¦.«•» em -"¦¦>-M.* usaramda palavra, durullndo como* tmballmdorc. ponto* de»*\i nroBrama. proitrumn an»ttimperlalUta. antllatifun-dima. de combate a careiti*e em favor d* ampliaria dn*liberdades dtmoi-rãtlca* oda melhorlii do nivel de vi-

t das in i *.i« trnh-ilhado-<• dr todo o povo

Partindo du prsea Mauá!'.i '..-¦ c seus candidatos —o* candidatos do povo —percorreram todo o cais do- r-1 do Rio de Janeiro, ta-laudo em diversos locais,.««¦mpre ap'aiidldo* r aclama*c'os nor "ntiii.i» dc traba-lhadores.

São Paulo

CANDIDATURA MÂRI0 SCHENBERGEMPOLGA INTELECTUAIS PAULISTASSâo Paulo. Í7 'Da su*

rursal) —• Arquitetos, mu-.«•Icos, atores, críticos dc,arte. cineastas, poetas, ci-cntlstas. médicos, engenhei-ros, dentistas, professores,pintores enfim toda aintelectualidade paulistaune-se em tftrno da can-didatura a feputado esta-dunl do cientista MarioSchenberg.

Churrasquinhoem Realengo

Moradores de Realengo es-táo sendo convidados paraum churrasquinho promovi-do pelo Ciclo da Vizinhan-ça, no próximo dia 30, do-mingo. às 14 horas, ao qualcomparecerão os candidatosnacionalistas e popularesEloy Dutra, Aurélio Viana,Marco Antônio Coelho eHércules Corrêa dos Reis.

O churrasquinho será ofe-recido na Estrada GeneralCanrobert da Costa, 556.

TRABALHADORES DOPETR6LE0 DO RIOE CAXIAS: APOIOAOS CANDIDATOSPOPULARES

Trabalhadores na lndús-tria do petróleo, afirmandoque é necessário eleger au-tènticos lideres populares,defensores intransigentes domonopólio estatal do petró-leo c da soberania nacional,lançaram manifesto a seuscompanheiros, indicando oscandidatos dignos de suaconfiança.

O documento indica, naGuanabara: Elóy Dutra, pa-ra vice-governador; AurélioViana e Mourão Filho, parasenador; Marco AntônioCoelho, para deputado fe-deral e João Massena Mello,para deputado estadual. Nomunicípio de Duque de Ca-xias: Tenório Cavalcanti,para governador; A a r ã oSteinbruch e VasconcelosTorres, para senador; Dc-misthóclides Baptista, paradeputado federal; Élzio Ra-malho, para deputado esta-dual; Nelson Cintra, paraprefeito e Jarbas Amorimpara vereador.

Assinam o manifesto: Sy-Ias Confeto, Fernando Au-t.ran, Gildo Botelho, JoséRoque, Rodolfo Konder, Jo-se do.s Santos, LeonardoGuedes de Almeida, DabGouveia de Astré.

JOVENSE' dc se notar que. em

todo o movimento, a grari-dc maioria dos participan-tes e constituída de Jovens,cujo idealismo representaaquilo por que sempre temlutado e lula Mario Schcn-berp: colocar a cultura cmseu devido lugar, ou seja.a serviço de todo o povobrasileiro, voltado para oprogresso c a paz mundial.COMITÊ

O.s intelectuais, paramelhor encaminhar a pro-paganda de s?u candidato,ilustre cientista', professoruniversitário, critico dearte e homem de grandecultura. Mario Schenberg,constituíram um ComitêEleitoral, na rua Maria An-tónia, na capital paulista.

Ali , conforme constatouo repórter de NR, reinagrande espirito de trabalhoe dedicação. Durante toda

o semana. Inclusive aos sa-bados c domingos, traba-lha-íc com afinco ;..*i.» avlt.ina do candidato na-cionalista.PUNO OE TRABALHO

Uma das primeiras preo-cupações e mie.ativas doComitê foi a elaboração deum plano de trabalho.grande parte do qual jáfoi cumprido. Entre asrealizações contam-se: umaexposição de artistas plásti-cos, pecas teatrais, confe-rènclas, 15 mil cartas jaenviadas pelo comitê, soli-citando apoio ao candidato.FINANÇAS

As dificuldades financei-ras foram vencidas comfacilidade, devido à grandepenetração da candidaturano meio intelectual. Umsem-número de artistasdoaram obras ao comitê,cuja venda reverteu paraos fundos da campanha.

PRESTES INDICA

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COMÍCIO DIA 29 - PRAÇA DAS NAÇÕES(Bonsucesso)

Oradores: PRESTES, MOURÃO,

MARCO ANTÔNIO E MASSENA

DEPUTADO FEDERALMARCO ANTÔNIOPST- 215

DEPUTADOS ESTADUAISHÉRCULES CORRÊAPTB - 2117

msmmmWmmmimmwmmstm^memme»Mmmmmmmmmm»memmmwmwmmmmmmmri»~mMmmmmmmemtmmmmsmm*

JOÃO MASSENAPST•1533SINVAL PALMEIRAPST-1561Candidatos dos Comunistas