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Identificação deárea oflorestamentonoespaço total do Brasil AZIZ AB'SÁBER, JOSÉ GOLDEMBERG, LEOPOLDO RODÉS E WERNER ZULAUF 1. Antecedentes Efeito estufa O s efeitos de poluição oriunda de diversas fontes vêm sendo estudados intensamente nas últimas décadas. A poluição das águas chegou a ser reduzida virtualmente em inúmeros casos, no que concerne a sólidos suspensos, demanda bioquímica de oxigênio, pH e um grande rol de substâncias químicas, promovendo um incipiente retorno de determinadas espécies de peixes aos rios, lagos, estuários e mares antes comprometidos. Em relação às áreas excessivamente urbanizadas e industrializadas ainda estamos muito longe de soluções completas: constatação válida do Primeiro ao Terceiro Mundo. A poluição do ar também tem sido controlada em muitas chaminés e canos de escape, graças a filtros de manga e eletrostáticos para conter poeiras em suspensão, e lavagens químicas e catalisadores para remoção de gases poluentes. Visa-se especialmente reduzir emissões de óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, monóxido de carbono, cloro, flúor, amônia, metais pesados e organoclorados, para citar apenas alguns dos parâmetros mais comuns. Entrementes, tem sido muito difícil obter melhorias expressivas na qualidade do ar em determinados bolsões climáticos sujeitos a calmarias persistentes. As ações de controle da poluição investem agora contra os depósitos de lixo, e os rejeitos industriais e de mineração, que, ao contrário das emissões líquidas e gasosas, não se diluem no meio ambiente, mas se acumulam perigosamente em terrenos que vão sendo ocupados pela urbanização da periferia das cidades, locais onde tem havido sérios problemas de contaminação. As despesas para remoção e limpeza dessas áreas têm sido enormes, tanto por parte das indústrias como por parte dos governos.

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Identificação de áreas parao florestamento no espaço

total do BrasilAZIZ AB'SÁBER, JOSÉ GOLDEMBERG, LEOPOLDORODÉS E WERNER ZULAUF

1. Antecedentes — Efeito estufa

O s efeitos de poluição oriunda de diversas fontes vêmsendo estudados intensamente nas últimas décadas.A poluição das águas já chegou a ser reduzida

virtualmente em inúmeros casos, no que concerne a sólidos suspensos,demanda bioquímica de oxigênio, pH e um grande rol de substânciasquímicas, promovendo um incipiente retorno de determinadas espéciesde peixes aos rios, lagos, estuários e mares antes comprometidos. Emrelação às áreas excessivamente urbanizadas e industrializadas aindaestamos muito longe de soluções completas: constatação válida doPrimeiro ao Terceiro Mundo.

A poluição do ar também tem sido controlada em muitas chaminés ecanos de escape, graças a filtros de manga e eletrostáticos para conterpoeiras em suspensão, e lavagens químicas e catalisadores pararemoção de gases poluentes. Visa-se especialmente reduzir emissões deóxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, monóxidode carbono, cloro, flúor, amônia, metais pesados e organoclorados,para citar apenas alguns dos parâmetros mais comuns. Entrementes,tem sido muito difícil obter melhorias expressivas na qualidade do arem determinados bolsões climáticos sujeitos a calmarias persistentes.

As ações de controle da poluição investem agora contra os depósitosde lixo, e os rejeitos industriais e de mineração, que, ao contrário dasemissões líquidas e gasosas, não se diluem no meio ambiente, mas seacumulam perigosamente em terrenos que vão sendo ocupados pelaurbanização da periferia das cidades, locais onde tem havido sériosproblemas de contaminação. As despesas para remoção e limpezadessas áreas têm sido enormes, tanto por parte das indústrias comopor parte dos governos.

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Recentemente, novas formas de poluição passaram a desafiarautoridades, técnicos e cientistas, na medida em que substânciasaparentemente inócuas e inertes como o gás carbônico e osclorofluorcarbonetos passaram a se revelar como causadores de efeitosglobais, não mais localizados ou regionais, mas ameaçando a biosferacomo um todo, particularmente por perturbações na sua parte maisfrágil, a atmosfera.

A magnitude dos problemas está a exigir soluções na mesmadimensão. O controle das conseqüências da redução da camada deozônio da estratosfera, provocada pelos gases CFC ,(clorofluorcarbonos), induziu a abertura de novos caminhos paraentendimentos de caráter global e assim foi firmado um grandecompromisso internacional — Convenção de Viena (1985) eProtocolo de Montreal (1987) — com vigência desde o início de1989. Tais documentos estabelecem metas físicas para a reduçãogradativa da produção dos CFC, estimada em mais de um milhão detoneladas anuais, até o final do século.

Apesar da magnitude dos objetivos e das metas físicas estabelecidas,esse problema será resolvido por modificações ou substituições deprocessos em fábricas dispersas por todo o mundo, mas pertencentes aumas poucas dezenas de empresas, todas empenhadas em encontrar asalternativas brandas — em termos de potencial de redução de ozônioestratosférico — para os produtos que hoje utilizam CFC.

No caso do "efeito estufa", o problema é muito mais complexo namedida em que é maior o número de causas do fenômeno, eprincipalmente por causa da extensa dispersão das origens pontuais deemissão de CO2 constituindo miríades de pequenas, médias e grandesfontes.

Uma parte significativa do "efeito estufa" será controladasimultaneamente com a substituição dos CFC, já que esses gases sãoresponsáveis por 17% do fenômeno, desde que as alternativas emdesenvolvimento sejam menos retentoras de calor do que os CFC.

Outra fração importante na equação responsável pelo "efeito estufa"é a do metano (CH4), que contribui com 19% para o incremento dofenômeno. Como as principais fontes emissoras antropogênicas sãoagriculturas irrigadas (arroz, por exemplo), torna-se difícil agir nosentido de controlar o problema por esse lado. Outras fontesimportantes de CH4 são os manguezais e os banhados, sendo oPantanal do Mato Grosso uma expressiva área emissora natural.

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A maior causa do efeito estufa, entretanto, situa-se nas emissões deCO2 que representam 50% do fenômeno. Entre as formas emissorasantropogênicas destacam-se as queimas de combustíveis fósseis(petróleo, carvão e gás natural) em indústrias, nas termoelétricas, nosautomóveis e nas habitações (calefação, no inverno). Têm importânciaexpressiva, também, as queimadas periódicas de fítomassa parapreparação do solo para o plantio e as grandes queimadas de florestasnativas.

2. Carbono na biosfera

O destino final do excedente de carbono lançado na atmosfera, desdeo início da revolução industrial em 1850, é o fundo dos oceanos,onde, sob a forma de carbonatos e bicarbonatos, estão depositados41.000 Gt (41 x 10l2t) de C (97% do total), enquanto a atmosferaretém 700 Gt (1,6%) e toda a biomassa terrestre, apenas 600 Gt(1,4%) (vide Anexo A).

A transferência do CO2 excedente da atmosfera para os oceanos não sedá na mesma velocidade que as emissões das fontes antropogênicaspara a atmosfera. Esse descompasso provocou, desde 1850 até hoje,um incremento de concentração de 290 para 345 ppm, o que significa115 Gt (115 bilhões de toneladas) de carbono excedente no ar. Nesseritmo, já podem ser previstas, com um nível de confiabilidaderazoável, algumas perturbações climáticas, e uma elevação significativado nível dos oceanos em decorrência do efeito estufa (vide Anexo B).

A reversão desse processo impõe-se com urgência para que nãoocorram efeitos sinergéticos capazes de romper a elasticidade dosfenômenos meteorológicos, quebrando bruscamente o equilíbrioclimático, com o que seriam provocadas catástrofes em dimensõesimprevisíveis.

A ruptura do equilíbrio climático poderá ser desencadeada pordiversos mecanismos. O mais estudado é o efeito da " realimentaçãopositiva" do aquecimento da terra sobre si mesma. Sabe-se que afotossíntese pouco se altera com o aquecimento; sua maiorsensibilidade está afeta à luz, à água e aos nutrientes. A respiração,entretanto, e principalmente a decomposição, aumentam sensivelmentecom o aquecimento, mormente nas regiões temperadas e frias, noinverno. Esse fenômeno tem conseqüências desastrosas nas latitudesmédias e altas do hemisfério norte, onde está a maior massacontinental (75%) do planeta e as vastas extensões de florestascaducifólias, de coníferas, de planícies boreais e de tundra.

A ruptura doequilíbrio

climático poderáser desencadeada

por diversosmecanismos. O

mais estudado é oefeito da

" realimentaçãopositiva" do

aquecimento daterra sobre si

mesmo.

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O desequilíbrio fotossíntese — respiração e o aquecimento progressivoque dele resulta são fenômenos localizados nas regiões temperadas efrias do hemisfério norte, para as quais a elevação da temperaturaprevista é o dobro da média global.

Outro efeito sinergético preocupante é a ampliação da evaporaçãoprovocada pelo aumento da temperatura. Como o vapor d'águatambém produz o "efeito estufa"; a maior concentração de umidadeno ar tende a aumentar ainda mais a retenção de calor, o queprovocará mais evaporação. Neste fenômeno, estuda-se o efeito de"freio" do processo, que pode representar a maior quantidade denuvens formadas com o aumento da umidade. Resta verificar se asnuvens adicionais irão refletir calor em quantidade equivalente ao queé retido pela umidade adicional, deduzindo-se daí se haverá ou nãoefeito de causação circular acumulativa de calor.

A ordem de grandeza do tempo disponível para reversão dos níveis deCO2 na atmosfera é de 20 a 30 anos, tempo extremamente escassopara a implantação das transformações energéticas necessárias, diantedo vulto, dos custos e demais impactos que tais transformaçõesrepresentam.

Essa premência de tempo torna necessárias, pelo menos, duas açõessimultâneas e complementares: por um lado, a fixação de carbonoatmosférico na fitomassa através de um megaprograma florestal,assim alongando o tempo disponível para, por outro lado, implantartecnologias energéticas (como a de hidrogênio, entre outras) visandouma drástica redução das emissões de CO2.

O reflorestamento dá uma resposta rápida em termos de fixação decarbono, mas tem o inconveniente de devolver quantidades expressivasde CO2 à atmosfera a médio prazo, na medida em que a biomassagerada passa a ser utilizada economicamente ou decompostabiologicamente, até atingir uma situação equilibrada, configurandouma quantidade de Carbono retida por um tempo determinado.

A energia do ciclo do hidrogênio não emite CO², apenas H²O e NOx.Trata-se, portanto, de um combustível ideal para controlardefinitivamente o efeito estufa produzido pelo excedente de CO2 naatmosfera. Até mesmo o NOx pode ser reduzido ou eliminado comoemissão, na medida em que a dissociação da água gera hidrogênio eoxigênio na exata proporção da demanda de cada um desses elementosna combustão, podendo, em determinadas circunstâncias, ser realizadacom O² puro ao invés de ar atmosférico.

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3. Missão

O presente estudo pretende estabelecer o dimensionamento básico daprimeira das medidas apontadas, para que se produza a fixação decarbono através de um programa de megarreflorestamento no Brasil— em tamanho e condições compatíveis com um esforço mundial —,do qual o programa brasileiro será uma fração da ordem de 5%. Será,sobretudo, a ponta-de-lança de um processo, onde serão definidas asmetodologias de concepção e de projetos florestais, diferenciadasregionalmente e inseridos em áreas já ocupadas do país, semcomprometer a agricultura e as reservas de florestas nativas.

O tempo disponível para a estabilização de CO2 em um patamar entreos 345 ppm atuais e 290 ppm pré-industriais, através doreflorestamento, deverá ser consumido simultaneamente para que seproduzam as transformações definitivas dos processos de combustãode energia fóssil (carvão, petróleo e gás natural) em processos brandosquanto a emissões de CO2. As tecnologias básicas estão desenvolvidas.Até protótipos, já em terceira geração, de automóveis movidos ahidrogênio, existem na Europa; a União Soviética testa um avião(TU-15 5) movido exclusivamente por hidrogênio, e na Califórniatestam-se coletores solares e geradores eólicos em grande escala. Tudoisso sinaliza para a entrada definitiva do hidrogênio na matrizenergética do futuro próximo (vide Anexo C).

No Brasilintertropical, um

Plano Nacional deReflorestamento

deve beneficiarsobretudo as áreas

deformaçõesabertas onde a

agricultura aindanão se expandiu

por grandesespaços... Por oportuna coincidência, em muitos países ou regiões produtoras de

petróleo, ocorrem também os climas áridos e semi-áridos de altainsolação, como os desertos do norte da África, do sudoeste dos EUA,bem como o Nordeste do Brasil, todos eles adequados para instalaçãode projetos de energia solar. Essa coincidência atua no sentido demitigar os impactos que as transformações do modelo energéticobrando em emissões de CO2 poderiam provocar sobre a economia dosprodutores de petróleo, dado que a alta capitalização das economiasdesses países ou regiões poderá vir a ser um fator positivo nacomposição do capital que deverá bancar essas grandes transformaçõesenergéticas.

O megarreflorestamento destinado a reduzir o excesso de CO2 do arsomente terá sentido, do ponto de vista desse objetivo, se foremadotadas as medidas definitivas delineadas acima, ou outras, como afusão nuclear, que venham a ser viabilizadas econômica, social eambientalmente.

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4. Considerações preliminares sobre reflorestamentono Brasil

Entre os problemas básicos do Brasil, neste fim de século, inclui-se umcuidado particular com o reflorestamento de áreas degradadas e oaproveitamento de espaços adequados para uma silvicultura de finsmúltiplos.

De um lado, existe a preocupação com a elaboração correta de umapolítica nacional de florestas. E de outra parte, uma busca de açõesparticipativas voltadas para a fixação do carbono em períodos derápida atuação e sob critérios inteligentes de organização do espaço.Tais critérios devem se pautar em propostas que não impliquemtamponamento de áreas agrícolas produtivas e nem tampoucointerfiram nos programas de reconstrução e reafeiçoamento de setorescríticos das regiões mais afetadas, em conseqüência de sucessivos ciclosagrários direta ou indiretamente predatórios.

Baseados no balanço de sucesso/insucesso dos programas empíricos dereflorestamento subsidiados ocorridos nos últimos 20 anos, é de todoconveniente conceber um programa pan-brasileiro de reflorestamento,sob critérios técnico-científicos corretos e, à custa de estratégias deprevisão de impactos suficientemente combinados, para tornarfactíveis e aceitáveis as diferentes ações do grande plano.

O território brasileiro, considerado em sua grandiosidade espacial e nasomatória dos seus setores geoecológicos, presta-se admiravelmentepara um plano global de ampliação de fitomassa em áreas de coberturavegetal aberta ou em setores de forte carga predatória dos processosagrícolas e/ou pecuários, além de que, em função de seu quadro atualde uso e utilização de solos visto na escala de Sul a Norte, exige umaidentificação mais criteriosa de áreas reflorestáveis, com a finalidadebásica de estancar a progressão da sangria das grandes massas devegetação natural existentes na Amazônia, ameaçadas dedesmatamentos desnecessários e caóticos.

Neste sentido, tem-se plena certeza que um Plano Nacional deReflorestamento pode refrear e conter a marcha da destruição dafloresta amazônica nos níveis que vem se processando.

5. Critérios de inclusão e exclusão

Considerando-se os quatro grandes domínios de natureza de Brasilintertropical e as duas regiões naturais subtropicais, com os seus

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diferentes agrupamentos de ecossistemas, e, levando-se em conta omosaico global de solos ocorrentes em cada uma delas, assim como asexperiências prévias de silvicultura e as raras ações de reflorestamentoecológico, torna-se possível identificar áreas preferenciais e regiões deexclusão criteriosa.

No Brasil intertropical, um Plano Nacional de Reflorestamento devebeneficiar sobretudo as áreas de formações abertas onde a agriculturaainda não se expandiu por grandes espaços e nas quais se pode fazeruma reciclagem da pecuária por melhoria da qualidade e contençãoespacial, a fim de se encontrar subespaços ponderáveis para aintrodução organizada de florestas plantadas.

Excluem-se desse tipo de silvicultura baseada em espécies adaptadas,de crescimento rápido e grande fítomassa, as regiões dotadas de menosde 850 mm de precipitações anuais, as quais em seu conjuntosituam-se, principalmente, nos sertões do Nordeste. Em relação a estagrande área semi-árida do Brasil intertropical, propõe-se umsubprograma particular de reenriquecimento das estreitasflorestas-galerias, conhecidas por matas da c'raiba e um vigorosoprocesso de reflorestamento das encostas e interflúvios das colinassertanejas por espécies do tipo do algaroba, a fim de obter um quadrode vegetação mais próxima do perenifólio por meio de uma espécie deutilização múltipla.

Quanto à Amazônia, a necessidade da sua exclusão (em termos globaisainda que não totais) liga-se ao fato de que ela continua sendo agrande reserva em pé da América tropical que carece de medidasprotetoras mais de que propriamente planos extensivos dereflorestamentos. Não há como incluir os espaços geoecológicosamazônicos, vistos em seu todo, como espaços potenciais dereflorestamento. No entanto, faixas degradadas nos arredores degrandes cidades (Belém, Manaus, Santarém, Imperatriz, Macapá, entreoutras), assim como as grandes áreas pré-amazônicas pontilhadas deagropecuárias mal-sucedidas, merecem uma particular atenção dentrodo plano. Sem pretender multiplicar os Jaris, o plano abre espaço paraproteger o que foi implantado e cuja experiência técnica permitiráreorientar processos racionalizados de silvicultura em faixas dedesmate muito extensivo, tais como os ocorridos ao longo de setoresda rodovia Belém — Brasília e mais recentemente ao longo da estradade ferro Carajás — São Luiz, sobretudo no planalto maranhense.

É sabido que nenhum ecologista consciente deste país daria o seu avalpara elaboração de espaços de silvicultura locais, em detrimento dasupressão de áreas da floresta natural. Entretanto, pelo oposto, todos

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os ambientalistas esclarecidos têm consciência de que é precisoendereçar projetos de reflorestamento ecológico ou de florestasplantadas para as áreas que sofreram predações irremediáveis noentorno de cidades, em trechos de solos pobres, ou em áreas dedrenagem desperenizada (trechos secos).

Ao inspecionar cartas topográficas combinadas com mapaspedológicos e fitogeográficos do país visto como um todo (ebaseando-nos, sobretudo, em conhecimento de campo acumulado emmuitos anos de pesquisas), identificamos as grandes áreas de exclusãoe nos fixamos em alguns espaços preferenciais que, pela sua topografia,natureza de solo e atual sistema de utilização, poderiam ofertar boascondições para silvicultura.

Paralelamente, identificamos as áreas degradadas do Brasil tropical esubtropical, onde existe necessidade premente de programas híbridos,sobretudo ecológicos, de reposição florestal.

No que diz respeito às áreas de exclusão mais contínuas, selecionamos,por critérios diferenciados: a Amazônia vista no seu conjunto; ogrande Pantanal Matogrossense; e o Nordeste seco, que por sinal,originou um subprograma particular de reflorestamento pró-parteecológico, pró-parte utilitário.

Feitas as exclusões essenciais, levamos em consideração as grandesáreas agrícolas efetivamente produtivas do país, tais como: norte doParaná, oeste de São Paulo, porções orientais de Paraná e SantaCatarina, noroeste do Rio Grande do Sul, Recôncavo e Zona da Matanordestina, chapadões ocidentais de Mato Grosso do Sul e áreasagrícolas em expansão de Minas Gerais, região de Barreiras e Irecê naBahia, entre outras, para as quais é impossível fazer proposições desilvicultura extensiva. Evidentemente, são áreas que podem receberuma certa taxa intersticial de reflorestamento ao longo da beira deriachos e rios, em cabeceiras de drenagem, faixas escarpadas, para asquais se espera algumas modificações no sistema de exploraçãoagrícola e até modificação nos procedimentos de queimadas doscanaviais, tarefa a executar com o nível de detalhamento exigido numsegundo momento do Plano Geral de Reflorestamento.

6. Levantamento preliminar de áreas disponíveis

A identificação de áreas para a execução de um programa dereflorestamento e silvicultura, ao longo do espaço total do território

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obrigatório combinar essa ampliação regional de florestas homogêneascom programas de reflorestamento de áreas ou faixas fortementedegradadas (beira-rio, cabeceiras de drenagem, grotões, vertentes deforte declividade). Por último, prevê-se uma intensificação da culturada árvore em qualquer tipo de gleba do Brasil, onde haja possibilidadede manter pequenos ou médios bosques, de propriedades de 10 a5.000 hectares, para complementação do orçamento familiar dosproprietários. Identicamente pressupõe-se esse tipo de implantação debosques para qualquer setor de glebas onde foram suprimidas partesde florestas primárias e não se encontrou uma economicidade plenaatravés de atividades ditas agropecuárias. Através de uma boa seleçãode clones, para evitar impactos ecológicos negativos, essereflorestamento interno parcial intraglebas ou intra-setores degradadosde glebas pode ajudar a recompor a diversidade orçamentária depequenos, médios ou, até mesmo, grandes proprietários. Conforme aorganização que se dê aos talhões e faixas de plantação dos bosques nointerior das glebas, poder-se-á robustecer a economia agrária erecompor a paisagem de glebas em transmudação para fazendas esítios organizados. Não se trata, portanto, de inserir florestashomogêneas caóticas no interior dos espaços disponíveis depropriedades rurais e, sim, de, através de um pequeno plano queatenda as peculiaridades topográficas e edáficas de cada gleba, inserirracionalmente réstias e faixas de bosques, com o uso de essências maisadequadas para cada região.

No que tange aos reservatórios de hidrelétricas, propor um •generalizado reflorestamento das margens dos lagos, segundo planosespecíficos para cada área em obediência às condições das regiões emque eles estejam inseridos.

7. Identificação dos espaços escolhidos

Estabelecidas as tipologias de espaços disponíveis e, paralelamente, ostipos de ações de reflorestamento e/ou silvicultura recomendáveis, foipossível lançar em mapas o mosaico das áreas preferenciais para aimplantação de um programa consistente e viável de reposição ouimplantação seletiva de biomassas florestais. Para melhor visualizaçãodo conjunto das áreas, resolveu-se utilizar um mapa da vegetação daAmérica do Sul (Hüeck e Siebert) e, em escala mais adequada, umrecente mapa da vegetação do Brasil (1988), elaborado em nível desíntese, pelo somatório das pesquisais dos grupos de Botânica eFitogeografia do Projeto RADAM (atualmente integrado ao IBGE).

No Anexo E, consta uma relação dos espaços selecionados e, no Anexo

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I, uma cópia reduzida do mapa acima mencionado, sobre o qual foramindicadas as respectivas localizações geográficas dos espaçosescolhidos.

8. Considerações quantitativas

O Anexo E mostra um quadro com as superfícies estimadas para cadaum dos espaços selecionados, as suas respectivas taxas de ocupação eos destinos visualizados para os mesmos. O quadro, por apresentarmuito resumidamente uma visão quantitativa de conjunto, merece sercomplementado com os seguintes comentários:

— 43,5% do total de espaços escolhidos são reservados para atividadesagrárias diversificadas e para preservação de ecossistemas peculiares emfaixas e setores pré-selecionados.

— Os projetos de caráter corretivo com características dedescontinuidade acentuada são considerados áreas merecedoras de umtratamento especial (periferia sul da Amazônia e sertões do Nordeste).Estes espaços ocupam 39% da superfície total das áreas selecionadas.

— As atividades florestais ocupam 17,5% dos espaços selecionados ese subdividem em: florestamentos corretivos; reflorestamentosindustriais caracterizados por plantações clonais, produtividadeelevada, muitas das vezes à custa de adubos; reflorestamentos e/ouflorestamentos mistos, nas seguintes proporções relativas:

Florescimento corretivo 14,4%

Reflorestamento misto 13,8%

Reflorestamcnto industrial 71,8%

Total (201.480 km2) 100,0%

As porcentagens, acima apontadas demonstram uma percepção e umaconsciência de ser necessária a incorporação de projetos de caráteressencialmente ecológico num plano de megarreflorestamento como oFLORAM.

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— As áreas com potencial de reflorestamento, totalizando 201.480km2, representam 12,6% dos espaços selecionados, e equivalem a2,4% do território brasileiro (8,5 milhões de km2); ou,aproximadamente, a 0,5% da área florestal mundial (41,4 milhões dekm2); ou, ainda, a 0,75% da superfície mundial coberta por florestasfechadas (26,6 milhões de km2).

— Cabe ressaltar que os 201.480 km2 selecionados para atividadesflorestais específicas significam uma taxa de ocupação prática deapenas 17,5% — metade da média aritmética das taxas de ocupaçãorecomendadas para as diferentes glebas selecionadas — o que permiteafirmar que esta taxa de ocupação prática resulta de uso de critérios deocupação prudentemente conservadores.

— Cabe salientar também que as superfícies listadas para os espaçosescolhidos são o resultado de estimativas educadas, cuja precisão éavaliada em, aproximadamente, 10% ao redor das médias usadas noscálculos quantitativos.

9. Considerações qualitativas

Na maioria dos espaços considerados, a floresta constitui um comumdenominador vocacional decorrente das condições ecológicaspredominantes. Nestes espaços, os ingredientes necessários para afotossíntese estão presentes. Porém, em algumas regiões de transiçãoentre o domínio dos cerrados e caatingas, se faz sentir a influencia dafalta sazonal de chuvas, ao ponto de tornar a água um fator ambientallimitante em maior o menor grau. Ás carências na composição dossolos podem se constituir em fatores limitantes adicionais quecontribuem para definir e dispersar os níveis de produtividade.

A literatura sobre a produtividade florestal e seus níveis registraresultados de inúmeras tentativas para captar o enorme fluxo deenergia fotossintética sob a forma de estruturas moleculares na matériaorgânica, fixadoras de carbono atmosférico na fitomassa. Com basenesta literatura, foi possível elaborar estimativas para níveis deprodutividade florestal e, visando atender as necessidades do presenteestudo, foram estabelecidos arbitrariamente cinco níveis deprodutividade potencial, como segue: alta, alta/média, média,média/baixa e baixa. A classificação dos espaços selecionados por nívelde produtividade potencial é mostrada no quadro seguinte:

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A representação gráfica do Anexo H permite melhor visualização daconvergência das médias calculadas para cada conjunto de valoresrelativos à produtividade de florestas situadas em diferentes latitudesdo globo. Também dimensiona as estimativas de produtividade para asduas espécies mais provavelmente utilizadas nos reflorestamentosindustriais (eucaliptos e pinheiros).

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A classificação acima resulta numa fixação total de carbono queequivale a uma média ponderada de 7,5 tC.ha-l.ano-1 (ou 28,3 m³.ha-l.ano-1), valor que pode ser considerado razoável, com base nosdados da literatura tanto brasileira como estrangeira sobre o assunto(posição 11 do quadro comparativo de produtividades florestais).

Como referencial adicional, na posição 12 do quadro comparativo deprodutividades florestais, consta o valor de 6,3 tC.ha-l.ano-1 comouma estimativa de produtividade florestal média global. Este valor é oresultado de dividir a biomassa global estimada para as florestastropicais (789 bilhões de toneladas de matéria orgânica) pela superfícieocupada por estas florestas (1.838 milhões de hectares), multiplicandoo cociente pelo fator de conversão 0,45 e dividindo o resultado por 34(ou número de anos considerados necessários para atingir um valorestacionário).

Os valores de produtividade florestal utilizados neste estudo visampossibilitar a elaboração de uma estimativa quantitativamente confiávelda contribuição brasileira ao esforço global necessário para reverter asprevisões de mudanças climáticas decorrentes do efeito estufa.

Os valores propostos se fundamentam em resultados e observaçõespublicados por diferentes autores (Anexo F) e não são outra coisasenão uma simples expressão estatística que permite prefigurar umpotencial de produção fotossintética de certas estruturas orgânicas emdeterminadas condições ambientais.

É sabido que uma produtividade elevada depende em grande parte daenergia solar disponível para a fotossíntese e dos critérios que,embutidos no código genético do organismo vegetal, governam autilização da energia captada pelo sistema clorofílico e sua distribuiçãoentre as diferentes funções fisiológicas (crescimento, diferenciação,sustentação, respiração e reprodução, entre outras). Á produtividadetambém depende do nível de fertilidade do solo, ou seja, daconfiguração físico-química decorrente de longos processosgeoquímicos e meteorológicos que alteram a composição rochosainicial: ou seja, dos seis fatores de formação dos solos envolvidos noprocesso. As condições climáticas hoje prevalescentes representam acontinuidade geológica da sua interação modificadora sobre ageomorfologia dos grandes domínios, microrregiões e ecossistemas,fazendo sentir sua influência quantitativa e qualitativa sobre aformação de fitomassa.

Assim, os níveis de produtividade florestal, eventualmente alcançadosna execução do programa FLORAM, deverão ser consideradosindicadores de maior ou menor otimização inteligente do equilíbrioestabelecido entre o potencial representado pelo código genético das

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sementes ou clones selecionados para formar as florestas plantadas e oconjunto de condições ecológicas do lugar escolhido para a plantaçãonum espaço ou domínio determinado.

Portanto, o nível de otimização conseguido será uma decorrência detrabalhos de pesquisa fundamental que permitam sustentar os projetosde pesquisa aplicada a serem executados, com caráter de urgência,dentro de uma sistemática de planejamento e coordenaçãoextremamente cuidadosa, com envolvimento de especialistas emfisiologia vegetal, em biotecnologia silvicultural e na industrializaçãode produtos florestais.

O quadro comparativo mostra uma separação das produtividades emdois grandes grupos: valores acima de 10,6 tC. há-1.ano-1 (40m3. há-Lano -1); e valores abaixo desta produtividade. Estaclassificação decorre de que os valores acima da linha divisória traçadano quadro são usualmente indicativos de ter sido usado fertilizantepara compensar carências especificas do solo. Estas compensaçõesapresentam custos de instalação que oscilam entre US$ 400 e 1.000por hectare plantado. As reformas ou replantios no fim dos ciclosdemandam, usualmente, uma adubação complementar a um custonunca inferior a US$ 100-200 por hectare.

10. Potencial de contribuição brasileiraCálculo do carbono fixado pelo reflorestamento

Um programa de reflorestamento com áreas de plantação anuais(dimensionadas com base na superfície total disponível dividida pelonúmero n de anos considerados), no fim do último ano teráconseguido mobilizar uma área total equivalente a n2 + n vezes a áreaplantada anualmente. 2

Assim, para um programa de reflorestamento de 30 anos de duração, eno desdobramento por classes de solo da área total disponível (20,148x lO6ha), cada uma das áreas desdobradas terá uma área à serreflorestada anualmente calculada em 1/30 da parcela original. Estaárea de reflorestamento anual deverá proporcionar uma utilizaçãoanual repetida ao longo dos 30 anos do programa, totalizando 465vezes a área calculada para a plantação anual.

Este total, multiplicado pela produtividade potencial estimada para aclasse de solo correpondente, deverá dar a quantidade de carbonofixado ao longo dos 30 anos.

O quadro a seguir mostra o detalhe dos cálculos que permitiramidentificar esta quantidade.

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11. Estimativa de áreas pornível de produtividade

Carbono fixado pelas áreas de reflorestamento:

2,418 x 109 tC

com uma produtividade média de:

ESTUDOS AVANÇADOS, 4(9)

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Além desse carbono, devemos considerar aquele fixado nos espaçosdestinados a projetos especiais visando ações corretivas ecológicas, oude reafeiçoamento, como resultado dos projetos especiaiscorrespondentes. Estas parcelas adicionais de carbono foram calculadascomo segue:

13. Total de carbono fixado

Portanto, o total de carbono fixado pela parte aérea de fitomassa será:

2,418 + 0,920 = 3,338 x 109tC

Se considerarmos que a parte aérea representa 2/3 da fitomassa, o totalfixado será:

3,338 x 1,5 = 5,00 x 109tC

Quantidade que representa aproximadamente 4,3% do excesso decarbono atmosférico.

14. Benefícios decorrentes do megarreflorestamento

Além da satisfação do objetivo ambiental maior (redução do efeitoestufa) do empreendimento proposto, há que se considerar eadministrar uma série de impactos que o vulto do programa poderácausar, tais como:

* Impacto sobre o balanço florestal e todas as suas conseqüências.

* Impacto econômico sobre a indústria de celulose e seusderivados pela ampliação da oferta de matéria-prima.

* Impacto sobre a construção civil de moradias pela oferta emabundância de madeira e derivados.

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* Impacto sobre a industria madeireira pela oferta crescente dasespécies plantadas, em detrimento de outras espécies maistradicionais.

* Impacto energético pela oferta de matéria-prima para produçãode metanol automotivo.

* Impactos ambientais decorrentes das expansões contempladaspelas indústrias de madeira, celulose e papel.

* Impactos ecológicos relacionados com o balanço entre amonocultura

da árvore e a manutenção das biodiversidades regionais.

O programa deverá produzir diversos benefícios ligados ao meioambiente, tais como:

* Proteção das matas nativas contra os seus predadores históricosclássicos (madeireiros, carvoeiros e lenhadores) pela ofertaabundante de novas florestas.

* Preservação das florestas amazônicas, visando sua utilizaçãocontida por meio de modelos ecodesenvolvimentistas.

* Aumento do estoque de biomassa nas florestas existentes.

* Recuperação de áreas de antigas florestas como medidaprotetora em relação a florestas nativas ainda existentes navizinhança.

* Recuperação de áreas degradadas (solos pobres ou vertentes)mediante um uso adequado, tendo em vista a regeneração dosolo, e o combate à erosão e à desertificação, em função dealternativa econômica para a exploração de tais áreas.

* Proteção de mananciais contra usos agrícolas inadequados,pela alternativa florestal para a cobertura de tais áreas.

* Proteção de Bacias Hidrográficas contra assoreamento de rios,erosões e inundações, entre outras.

* Preservação de recursos hídricos.

* Regularizações micro e macroclimáticas.

* Aumento e multiplicação de refúgios e estabelecimento desantuários.

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* Melhor preservação da diversidade genética.

* Proteção à fauna e à flora silvestre, desde que os florestamentossejam mistos, preservando as matas ciliares dos rios e córregos,e das escarpas e serras.

* Resgate de espécies em extinção, desde que inseridas nas faixasde cobertura permanentes, como matas ciliares.

* Aumento na disponibilidade de matéria-prima para intensificara industrialização e diversificação de produtos duráveis combase florestal.

* Desenvolvimento econômico descentralizado, pelodesenvolvimento regional dos produtos florestaisindustrializados.

* Fortalecimento das indústrias de produtos florestais jáestabelecidas regionalmente.

* Aumento das áreas de lazer.

* Melhora paisagística decorrente dos reflorestamentos urbano erural.

* Propostas estratégicas para evitar a "aldeia global" einterromper tendências exageradas de conurbações.

15. Produtos florestais industrializados

Pela ampla abrangência da sua possível diversificação , aindustrialização adequada dos produtos de origem florestal seapresenta como uma sólida coluna de sustentação para umdesenvolvimento social e econômico de extrema importância, pelo seucaráter fortemente indutor de atividades regionais. Este potencial deutilidade tem sido reconhecido e apontado repetidamente pelasentidades internacionais que visam identificar e recomendar oscaminhos mais convenientes para promover um desenvolvimentoregional e harmônico. Neste sentido, a FAO tem recentementepublicado uma série de relatórios apresentando um Plano de AçãoFlorestal para os trópicos, onde são indicadas as principais vantagensque apresentam um desenvolvimento social e econômico, quando sefundamentam na silvicultura e nos múltiplos desdobramentos deindustrialização das matérias-primas conseguidas das florestas.

Pela sua diversidade e versatilidade, a industrialização dos produtosflorestais pode se apresentar na forma de sucessivas cascatas

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representando estágios de processamento artesanais que demandampequenas ou médias empresas (dependendo do nível de independênciaou verticalização), que podemos imaginar situadas no extremo de umleque amplamente aberto, em cujo outro extremo se situam industriasde grande porte com demandas elevadas de investimentos eincorporando uma utilização intensiva de tecnologias de ponta nosseus processos de transformação.

As atividades ligadas ao reflorestamento e aos processos debeneficiamento e industrialização dos produtos e subprodutosflorestais se constituem numa poderosa alavanca indutora de umdesenvolvimento social e econômico que atende, pela sua flexibilidade,às características mais diversas e diferenciadas que prevalecem nósespaços considerados neste documento.

Um excelente exemplo dessa flexibilidade pode ser observado noEstado de São Paulo, onde a silvicultura se apresenta em duas áreasbem diferenciadas pelo seu estilo de aproveitamento florestal separadaspor uma linha imaginária aproximada, com orientação SE — NW. Asáreas situadas ao N — E dessa linha são representativas de atividadessilviculturais mais de acordo com a mentalidade rural, no que dizrespeito ao aproveitamento econômico de uma biodiversidade natural,que conta com os benefícios de uma proteção fitossanitária de caráterorgânico. Ao S — W da divisória, situam-se áreas que incorporamuma perspectiva industrial dentro do seu enfoque agrícola e, portanto,expressam uma vocação de grandes glebas passíveis de exploração auma escala convidativa para grandes empresas. Essas áreas demandaminvestimentos elevados, utilização de tecnologias de ponta e umaplanifícação e monitoração cuidadosa e detalhada das atividadesnecessárias para assegurar um nível elevado de produtividade para oempreendimento. Esses níveis de produtividade usualmente só podemser atingidos mediante plantações clonais diferenciadas,cuidadosamente selecionadas e cuja proteção fitossanitária deve seradequadamente arquitetada com caráter preventivo. A uniformidadedos produtos florestais obtidos nas áreas "novas" e a maiorsegurança na continuidade das suas características permitem conseguirvalores agregados mais elevados, assim compensando amplamente osinvestimentos adicionais demandados pelo controle e monitoração dodesenvolvimento da fitomassa, pelas atividades de P+D, e pelasnecessárias complementaçôes de nutrientes e fertilizantes,investimentos estes bem mais elevados na silvicultura moderna do quenos reflorestamentos tradicionais.

Por oportuno, cabe lembrar, neste ponto, que a consecução de valoreselevados de produtividade é o resultado de longos trabalhos de

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pesquisa multidisciplinar (biotecnologia silvicultural, fisiologiabotânica, solos, entre outras áreas), demandando recursos humanosaltamente especializados e escassos, por ser sua formação um processoque demanda um longo tempo de maturação e uma forte e persistentevocação inicial.

Assim sendo, a mobilização destes recursos humanos configurainvestimentos adicionais por hectare de reflorestamento que nãopodem ser esquecidos, porquanto uma carência destes recursos pode seconstituir em fator limitante para o programa.

Assim, os dois estilos de reflorestamento exemplificam as duasposições extremas num leque amplo e aberto de estilos dereflorestamento opcionais, em cuja parte centralista se visualizando oaparecimento de novas opções decorrentes de interações positivasentre os dois estilos extremos. Assim, o estilo tradicional estariainternalizando os benefícios das biotecnologias de ponta que sedemonstraram eficazes nas técnicas de reflorestamento mais modernas.

Nesse contexto, cabe mencionar a opção cooperativista e seu potencialde atendimento de eventuais exigências decorrentes de uma escalaoperacional dilatada, em áreas tradicionais, contornando o risco deaumentar a concentração da propriedade das terras.

16. Conclusões preliminares

Espelhando uma preocupação pelos problemas ecológicos de caráterglobal, e respeitando as características ecológicas regionais, foramidentificados um total de 201.000 km2 potencialmente acolhedores deatividades florestais, onde 144.000 Km2 seriam destinados areflorestamentos industriais propriamente ditos.

A escolha e seleção de espaços precisou transpor um labirinto decondições regionais e inter-regionais as mais diversas e heterogêneasque demandaram a identificação, a grandes traços, das soluções eencaminhamentos específicos para cada região.

A complexidade do mosaico dos espaços selecionados tornaráimperativa uma monitoração executiva mediante imagens obtidas porsensoreamento remoto, visando atingir condições adequadas deeficiência e confiabilidade. Permite, também, antever a conveniência dese institucionalizar ações de caráter informativo, de assessoria ecomplementação tecnológica, de irradiação essencialmente regional emcentros localizados estrategicamente.

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ANEXO A

INVENTÁRIO GLOBAL DO CARBONOCARBONO NA FITOMASSA CONTINENTAL

Em decomposição (Húmus) 1.000 - 3.000Florestas, vegetais vivos 600 — 830Total continental 1.600- 3.830(combustíveis, fósseis: 10.000)CARBONO NOS GASES DA ATMOSFERANo anídrido carbônico CO2 640 - 700

FITOMASSA OCEÂNICANas camadas superficiais

Em decomposição 1.620Viva 30Carbonates e bicarbonatos 600

Nas camadas profundasMatéria orgânica 1.700Carbonatas e bicarbonatos 38.000

Total oceânico 41.950

Total global 44.665

44.190-46.500

ANEXO B

MASSA DE CARBONO A SER FIXADA GLOBALMENTE

Cálculo:

- Concentração de CO² presente (1988) : 346ppm-Nível de CO² considerado aceitável: 292ppm

(nível pré-industrial)— Redução a ser conseguida: 54ppm

Equivalência:l ppm CO² 2,130 GtC = 2,130 x 109tC(U.S. Department of Energy, Carbon Dioxide Information Center, ORNL/CD IC-10,P.24)

Portanto, 54 ppm eqüivalem a:

54 x 2,13 = 115 x 109 tC, ou

massa de carbono a ser fixada globalmente.

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ANEXO C

HIDROGÊNIO PARA FINS ENERGÉTICOS

As pesquisas em instalações-piloto no campo do hidrogênio para fins energéticoscaminham no sentido de se compensar as diferenças entre os picos de produção solar-elétrica e de demanda, através do armazenamento de H2 e O2, produzidos por eletrólise daágua durante o excesso de insolação, para serem reconvertidos em eletricidade por processoreverso durante os picos de demanda. São significativas as pesquisas que se realizam comesse objetivo em "Neunburg vorm Wald", no Estado de Bayern (RFA), através de umainstalação-piloto de 500 kw com 5.000m2 de células solares de diversas tecnologias, a umcusto de 60 milhões de DM (32 milhões de US), repartidos entre o governo do Estado deBavária (60%) e quatro empresas privadas (BMW, MBB, Linde e Siemens), cada uma com10%.

Com objetivos semelhantes, opera a instalação-piloto de 200 megawatts, im-plantada no deserto de Mogave, na Califórnia, pela firma Luz Internacional Ltda.

A estimativa de custo da energia da pesquisa alemã é de l DM (1,85 US) por kwhde energia fotovoltaica ou de 15 DM (8,10 US) por equivalente energético de um litro deóleo combustível. Esses números sinalizam para um aumento dos preços da energia deordem de 12 a 15 vezes, o que provocará um impacto semelhante ao ocorrido no mercadoatravés dos sucessivos choques da OPEP em 73 e 79, quando o petróleo subiu de 2 US a35 US por barril. A diferença agora será apenas a previsibilidade dos aumentos, derivadosde uma transformação necessária, previamente cronogramada, ao contrário dos choques daOPEP, praticados subitamente em decorrência de decisões de cartel.

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ANEXO G

PRODUTIVIDADE FLORESTAL (TC.HA-1 ANO-1)

(Tabela de Valores) (Revisão 21.02.90)

X Valor Máximo Valor Mínimo N

1. Florestas Tropicais 11.6 26.6 4.5 302. Flor. Subtropicais 6.6 8.3 4.9 43. Flor. Temperadas 5.4 6.1 4.4 54. Flor. Boreais 5.2 8.0 3.6 45. Florestas Diversas 9.8 26.6 3.6 436. Eucalipto - Brasil 11.8 40.0 1.1 447. Eucalipto - Global 9.8 40.0 0.3 648. Pinheiro - Brasil 5.5 7.4 4.2 59. Pinheiro - Global 9.8 23.0 0.6 26

10. Produtívidades Estimadas para o Projeto FLORAMAlta 13.1Alta/Média 10.1Média 7.3Média/Baixa 4.7Baixa 1.3

11. Média Ponderada das Produtívidades Estimadas: 7.512. Média "Global" Para Florestas Tropicais: 6.3

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