Flexiblidade Fundo Branco
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Origem
Egan (1984) – imagina-se que os antigos gregos usaram algum tipo de
treino da flexibilidade que permitia que eles dançassem, realizassem
acrobacias e lutassem com grande facilidade.
Alter (1999) - refere-se a posturas de alongamento denominadas de
asanas, que fizeram parte das tradições do Extremo Oriente, durante
milhares de anos.
Patanjali (segundo século d.C.) define essas posturas em apenas
duas palavras: sthira-sukha, que é definida como uma “postura estável e
agradável” ou “postura firme e relaxada” a partir da qual uma pessoa
pode obter um “estado elevado”.
Origem e Definição
A palavra flexibilidade deriva do latim “ flectece ou flexibilis”. O The New
Oxford English Diccionary (1987) define flexibilidade como “ a habilidade
de se curvar, flexionar” (cit. por Alter, 1988).
Apesar de ter uma origem antiga, até aos dias de
hoje ainda não foi possível chegar a um
consenso, no que diz respeito à terminologia
comum referente a esta capacidade física. Aliás,
são vários os nomes e os significados atribuídos
à mesma capacidade mas por diferentes autores.
Definições
Goldthwait e Metheny (1941) - a capacidade da articulação
se mover de forma fluida através de toda a amplitude de movimento.
Holland (1968) - é a mobilização, liberdade de movimentos que se
pode produzir numa articulação ou grupo de articulações.
Zatsiorsky (1971) - faculdade de efectuar movimentos de grande amplitude.
Harre (1972) – a capacidade e qualidade que o desportista possui para
executar movimentos de grande amplitude articular, por si só ou sob
influências externas.
Bouchard (1972) – a qualidade que permite a um segmento deslocar-se
com amplitude máxima, ou que pressupõe a capacidade do músculo ou
grupo muscular, tanto em encurtamento máximo como em alongamento
máximo, permitir a exploração máxima da articulação.
Definições
Delporte (1977) – é um factor complexo que determina o
grau de mobilidade articular e por consequência a amplitude
de movimento. Extremos da “Souplesse” são por um lado a
Laxidez – tónus muscular adequado, grande mobilidade – e
por outro lado a rigidez – tónus exagerado, pouca mobilidade.
Corbin (1978) – a amplitude de movimento existente na articulação ou grupo
de articulações.
Tubino (1980) – a qualidade que condiciona a capacidade funcional das
articulações a movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas
acções.
Mitra e Mogos (1982) – a capacidade do organismo para efectuar acções
motoras com grande amplitude.
Villar (1983) - Souplesse é uma qualidade muito complexa que supõe
elegância, grande mobilidade e facilidade de movimentos não só com
amplitude mas também com fluidez, precisão, ritmo, coordenação e
eventualmente (se se tratam de movimentos de modalidades desportivas)
com “boa” técnica”.
Definições
Pavel e Araújo (1983) - qualidade motriz que depende da elasticidade
muscular e da mobilidade articular expressa pela máxima amplitude de
movimentos necessária para a perfeita execução de qualquer actividade
física, sem que ocorram lesões.
Weineck (1986) – mobilidade é a capacidade e qualidade que o desportista
tem para realizar movimentos de grande amplitude articular por si só ou sob
influências externas.
Alter (1988) – é vista indistintamente como mobilização, liberdade de
movimentos, ou tecnicamente, como a amplitude de movimentos obtida
numa articulação ou conjunto de articulações.
Grosser (1988) – flexibilidade é a capacidade de executar movimentos com
uma grande amplitude em determinadas articulações.
Definições
Hubley e Kozey (1991) - flexibilidade não existe como uma
característica geral mas sim é específica de uma determinada
articulação e das sua função.
Ribeiro (1992) – a disponibilidade de uma articulação ser movimentada ao
longo de toda a amplitude natural do movimento. A flexibilidade é uma
característica própria de cada articulação que apresentam níveis de
flexibilidade distintas, isto porque, diferentes estruturas ósseas, articular e
musculares estão envolvidas em diferentes movimentos da articulação, que por
sua vez condicionam sobremaneira o tipo de amplitude dos movimentos
articulares.
Barata et al. (1997) - é a capacidade que permite a obtenção de amplitudes
articulares fisiológicas, ao nível de uma ou mais articulações, no decurso da
realização de acções motoras.
Exigências específicas da
flexibilidade no desporto de alto
rendimento
Estrutura biomecânica dos exercícios:
• Remador – mobilidade da coluna vertebral, escápulo-umeral e coxo-femural.• Corredor/Patinador – articulação coxo-femural, joelhose tibio-társica;• Esquiadores – escápulo-umeral, coxo-femural, tibio-társica;• Nadadores – escápulo-umeral e tibio-társica.
HARRE (1976) afirma que “(...) a mobilidade
constitui uma condição elementar para a
execução de movimentos de qualidade e
quantidade e que o seu desenvolvimento
optimizado, em função das exigências de cada
modalidade desportiva, produz uma acção
positiva sobre o desenvolvimento dos outros
factores físicos que determinam a “performance”
(por exemplo, a força, velocidade, etc.) e sobre
as habilidades desportivas (as técnicas).”
Importância
Desvantagens do destreino
·Dificulta ou impede a aprendizagem de determinadas
habilidades motoras;
·Pode favorecer o aparecimento de lesões;
·Dificulta o desenvolvimento de outras capacidades ou a sua
aplicação;
·Limita a amplitude do movimento e consequentemente limita a
rapidez da sua execução;
·Diminui a qualidade de execução motora sobretudo nos tipos de
desportos que pressupõem composições de movimento;
·Facilita o aparecimento da fadiga que é um factor limitativo da
velocidade de realização e da aprendizagem.
HARRE (1976)
Desvantagens do destreino
·Prolonga o período de aquisição e aperfeiçoamento das acções
motoras.
·Favorece os acidentes.
·Reduz os índices de desenvolvimento das outras capacidades
motoras (velocidade, destreza, força, resistência) e limita a sua
utilização com máximo rendimento.
·Diminui o rendimento na realização das acções motoras, sendo
a falta de flexibilidade compensada por esforços suplementares
e grandes gastos de energia.
·Baixa a qualidade de execução, não podendo os movimentos
ser expressivamente executados com desenvoltura e facilidade.
Mitra e Mogos (1982)
Vantagens do treino
·O aumento da amplitude de movimento
de um centro articular e aumento da
capacidade de lubrificação desse mesmo
centro articular.
·A redução dos índices de lesão.
·A retenção da elasticidade muscular.
·A redução da dor e da fadiga musculares.
Reynolds (1985)
Vantagens do treino
·União entre o corpo, a mente e o espírito;
·Relaxação da tensão e do stress;
·Relaxação muscular;
·Auto-disciplina;
·Forma física, postura e simetria;
·Dores na região lombo-sagrada;
·Alívio da dor muscular;
·Melhoria na capacidade de execução.
ALTER (1988)
·Maior eficácia de certos movimentos devido ao aumento deamplitude;
·Maior eficácia da produção motora dado que o músculoapresenta maior capacidade de acumular energia elástica;
·Maior amplitude de encurtamento e, logo, maior capacidade deprodução de força;
·Maior capacidade de produzir alterações rápidas do estadopassivo para o estado activo;
·Melhor protecção dos elementos contrácteis, absorvendo forças,como nos saltos;
·Melhor postura;
·Maior capacidade de relaxamento muscular;
·Redução do risco de lesões musculares.
Objectivos
·Melhorar a elasticidade muscular;
·Aumentar a mobilidade articular;
·Melhorar o transporte de energia;
·Aumentar a capacidade mecânica do músculo;
·Permitir um aproveitamento mais económico da energia mecânica;
·Evitar lesões musculares;
·Reduzir o choque de impacto dos desportos de contacto e nas
quedas;
·Aumentar a amplitude dos movimentos inerentes à actividade;
·Promover o relaxamento muscular;
·Oferecer a possibilidade e capacidade ao atleta de aperfeiçoar com
maior rapidez a técnica.
Rodrigues e Carnaval (1997)
A amplitude do movimento é altamente especifica de cada
articulação e depende da estrutura da mesma. As articulações
triaxiais permitem um maior grau de movimento em mais
direcções que as articulações uniaxiais ou biaxiais.
Os músculos grandes e hipertrofiados e o excesso de tecido
adiposo podem limitar a amplitude de movimento devido ao
contacto de segmentos adjacentes ao corpo.
Não obstante, a principal limitação tanto para a flexibilidade
estática como para a flexibilidade dinâmica é a rigidez das
estruturas de tecido muscular.
• Um elevado nível de flexibilidade numa determinadaarticulação não implica níveis idênticos numa outra.
• Por isso, há a necessidade de trabalhar a flexibilidadegeral durante o período preparatório e aumentar o grau demobilidade das articulações específicas em cada uma dasmodalidades.
• Um nível excessivo de flexibilidade pode induzir adestabilização das articulações e aumentar o risco deocorrência de lesões.
• O nível de flexibilidade depende, em parte, do nível detensão dos antagonistas. (Agonista contrai – Antagonistarelaxa).
Especificidade de cada articulação
Factores Condicionantes da Flexibilidade
A cápsula articular, os tendões e os ligamentos compõem-se
principalmente de colagéneo (proteína estrutural) e tecido
conjuntivo não elástico. O músculo e a sua fáscia compõem-se
por mais tecido elástico. Em consequência, tratam-se das
estruturas mais importantes e modificáveis no sentido da
resistência ao movimento e aumento da flexibilidade dinâmica.
Importa então mencionar que “as principais limitações
encontram-se na própria articulação e na musculatura que com
ela faz contacto funcional”.
(FARINATTI / MONTEIRO, 1992 cit. por Costa, 2000)
Jonhs e Wright (1962, cit. RAMOS, 2000) determinaram a
contribuição relativa dos tecidos musculares na resistência
total, encontrada na articulação durante o movimento:
Cápsula Articular – 47%
Músculo e fáscia correspondente – 41%
Tendões e ligamentos – 10%
Pele – 2%
Cápsula articular
A cápsula articular é um invólucro membranoso
que encerra as superfícies articulares.
Tendões
São formados por tecido conjuntivo, permitindo a
inserção dos músculos nas estruturas ósseas.
Ligamentos
Constituído por tecido fibroso, formado por tecido
conjuntivo denso que une entre si duas cabeças
ósseas de uma articulação (ligamento articular).
.Factores ósteo-articulares
.Forma das superfície articulares
.Meios de união articulares (capsula articular, ligamentos)
•Factores Musculares
Factores Condicionantes da Flexibilidade
Factores Condicionantes da Flexibilidade
Só as articulações móveis é que possibilitam movimento. Mas essas
articulações não permitem os mesmos tipos de amplitudes de
movimentos, têm diferentes limites fisiológicos.
Assim, as articulações entre superfícies ósseas de forma esférica
(escápulo-umeral e a coxo-femural) constituem as articulações corporais
de maior mobilidade, permitindo movimentos em todas as direcções.
Mesmo entre estes dois exemplos apresentados, existem diferenças de
mobilidade e amplitude de movimentos.
As articulações entre superfícies ósseas em forma de roldana são
unidireccionais, permitindo apenas movimentos numa direcção, são
exemplos o joelho e o cotovelo (supinação e pronação).
Factores Condicionantes da Flexibilidade
Meios de união articulares (cápsula articular, ligamentos)
Cartilagens - facilitam o funcionamento articular, permitindo
um melhor ajustamento das superfícies do contacto e
diminuindo as forças do atrito, impedindo o desgaste e
amortecendo os choques.
Cápsula articular, ligamentos - são meios de união das
articulações.
Factores Condicionantes da Flexibilidade
Para além da forma das superfícies articulares, os constituintes
articulares, que asseguram a união das peças ósseas na articulação e que
constituem para a sua estabilidade, que são a cápsula articular e os
ligamentos, também são um factor condicionante da flexibilidade.
O principal papel da cápsula é contribuir para a manutenção das
superfícies ósseas em contacto, assumindo as fibras colagéneas um
papel fundamental.
A cápsula articular apresenta partes fracas e partes reforçadas - os
ligamentos capsulares - nos locais onde deve ser oferecida maior
resistência. Os ligamentos contribuem de forma decisiva para a
estabilidade das articulações, reforçando a cápsula articular. A resistência
que os ligamentos apresentam varia com o tipo de forças a que estão
sujeitos, sendo mais resistentes à tracção do que à torção, por outro lado
os ligamentos não conseguem resistir aos movimentos para os quais a
articulação não se encontra adaptada.
Factores Condicionantes da Flexibilidade
Factores musculares
Tensão muscular e capacidade de alongamento (contracção tensão e
tónus muscular)
Contracção muscular - capacidade do músculo gerar força, no sentido do
encurtamento, deve-se aos filamentos proteicos que existem no interior da
fibra muscular que, quando interagem entre si, estabelecem pontos
mecânicos que promovem o deslocamento dos filamentos.
Tensão e tónus muscular - é determinado, pela estimulação involuntária que
o SNC fornece a cada célula da medula espinal que fazem ligação com os
músculos (os moto-neurónios alfa).
A contracção muscular pressupõe encurtamento, logo opõe-se ao
alongamento muscular. O trabalho de flexibilidade deve ter por base uma
boa capacidade de relaxamento muscular, de forma a se estabelecer níveis
elevados de alongamento. Contudo qualquer músculo apresenta um nível
residual de contracção muscular, denominado de tónus muscular.
Factores Condicionantes da Flexibilidade
Elementos elásticos do músculo
Apresentam alguma resistência ao alongamento, tendo a capacidade de,
quando estirados, armazenar energia elástica que posteriormente restituem
quando se verificar o encurtamento.
Elementos elásticos em série (EES) (pontes cruzadas, tendões, etc.)
Factores Condicionantes da Flexibilidade
Elementos elásticos do músculo
Elementos elásticos paralelos (EEP) (sarcolema, endo, peri e epimísio)
São componentes elásticos as membranas celulares das fibras musculares
e as membranas envolventes (endomisio, perimisio e epimisio), constituídas
por tecido conjuntivo, cujas características foram atrás referidas a propósito
da cápsula articular e dos ligamentos. Também constituídos por tecido
conjuntivo são os tendões, o outro elemento elástico do músculo. A sua
função é transmitir tensão dos músculos aos ossos e assim produzir
movimento.
Factores neuromusculares
Fuso Neuromuscular
Factores Condicionantes da Flexibilidade
Fornecem informação sensorial acerca das alterações no
comprimento e na tensão das fibras musculares. A sua
principal função consiste em responder à distensão de um
músculo e através de uma acção reflexa (reflexo miotático),
realizar uma contracção ainda mais vigorosa para reduzir
essa distensão.
Factores neuromusculares
Órgão Tendinoso de Golgi
Factores Condicionantes da Flexibilidade
A tensão ou distensão excessiva no músculo activa os
receptores de Golgi do tendão, provocando uma inibição reflexa
(reflexo miotático inverso) dos músculos por eles enervados.
Funciona como um mecanismo sensorial protector com o
objectivo de detectar e subsequentemente inibir qualquer
sobrecarga excessiva dentro da estrutura músculo-tendão.
Outros factores que influenciam a Flexibilidade
Idade
Sexo
Temperatura
Fadiga
Actividade Física
Respiração
Hereditariedade
Estado emotivo
Outros factores que influenciam a Flexibilidade
Idade
Diminui progressivamente com a idade devido à
diminuição da elasticidade do tecido muscular e do nível
de actividade física. Portanto as pessoas mais velhas tem
que ser incentivadas a realizar diariamente exercícios de
flexibilidade para contrariar a perda de elasticidade.
Sexo
Existem certas evidências que sugerem que as mulheres
possuem maior flexibilidade do que os homens com a mesma
idade.
Outros factores que influenciam a Flexibilidade
Segundo GANONG (1972, cit. por Costa, 2000) este facto tem
sua origem nas diferenças hormonais: a maior taxa de
estrogénio leva, por um lado, a uma maior retenção de água.
E, por outro, a uma parcela maior de tecido adiposo e menor
de massa muscular.
Outros factores que influenciam a Flexibilidade
Temperatura
A temperatura também afecta a flexibilidade. Wright e Jonhs
(1960) constataram que aquecendo a articulação (até 45ºC)
produz-se um aumento de 20% da ROM, enquanto que o
arrefecimento da articulação (18ºC) produz entre 10 a 20% de
diminuição da flexibilidade. Isto reforça a importância do
aquecimento antes dos exercícios de flexibilidade. Como tal, a
execução de exercícios de flexibilidade tanto no aquecimento
como no retorno à calma do organismo, será o mais adequado.
Outros factores que influenciam a Flexibilidade
“PIOREK (1971, cit. por COSTA, 2000) diz que a flexibilidade
depende muito da temperatura ambiente, apresentando
melhores condições com o calor”
Depois de 10 min.
ao ar livre
Temp. 19ºC
Depois de 10
min. na
banheira.
Temp. 40 ºC
Depois de 20
min de
aquecimento.
Depois de
um treino
fatigante.
8 horas 12 horas 12 horas 12 horas 12 horas 12 horas
-14 +35 -36 +78 +89 -35 (mm)
Alterações da Flexibilidade sobre diferentes condições.
Fonte: WEINECK, (1992, cit. COSTA, 2000)
Outros factores que influenciam a Flexibilidade
Variação da Amplitude de Movimento com a hora do dia (Ozolin, 1971)
“É notável que a mobilidade, como nenhuma outra característica
motora, está sujeita a fortes oscilações relacionadas à hora do dia. De
manhã cedo ela é bem pior que, por exemplo, à tarde ou à noite.”
(GROSSER, 1977)
Fadiga
Quando a musculatura está com acidez excessiva, devido acargas anaeróbicas fortes e, a seguir, através de medidasregenerativas, não é suficiente libertada dos resíduos ácidos dometabolismo (principalmente o ácido láctico), ocorre, para arestauração de uma osmolaridade normal, uma absorção deágua elevada nas células musculares, que incham, levando aum enrijecimento geral dos músculos e, consequentemente, auma diminuição da mobilidade nas articulações (MARTIN eBORRA, 1993 cit. por COSTA, 2000). Uma diminuição da taxade ATP no músculo, depois de carga exaustiva, também levaa uma queda da mobilidade. Devido à falta da “acçãoamolecedora” do ATP, as ligações de pontes que ocorrementre os filamentos de actina e os de miosina não poderem maisser dissolvidos tão rapidamente como no estado de repouso”.
Outros factores que influenciam a Flexibilidade
Actividade Física
A falta de actividade física é uma das causas mais importantes
da falta de flexibilidade. Está provado cientificamente que as
pessoas inactivas tendem a ser menos flexíveis que as activas
(McCue, 1953) e que o exercício aumenta a flexibilidade
(Chapman, DeVries e Swezey, 1972; DeVries, 1972; Hartley –
O’Brien, 1980). VRIES (1986, cit. COSTA, 2000) refere que
“quanto mais activo for o indivíduo, geralmente mais flexível
também será”.
Outros factores que influenciam a Flexibilidade
Outros factores que influenciam a Flexibilidade
Respiração
A respiração também é muito importante na flexibilidade. Esta
deve ser lenta, ritmada e controlada. Numa situação de flexão
do tronco à frente num determinado alongamento é necessário
expirar enquanto se flecte e, a seguir, inspirar devidamente
enquanto se estiver a sustentar o alongamento. Não se deve
suster a respiração enquanto se estiver a alongar. Se numa
determinada posição de alongamento se inibir o padrão natural
de respiração, então será óbvio que o relaxamento não estará a
acontecer. Para tal é necessário “soltar-se” um pouco dentro do
alongamento de modo a poder respirar com naturalidade.
Hereditariedade
A hereditariedade é considerada um factor
que influencia a flexibilidade, pois a herança
genética pode condicionar a nossa aptidão
para a flexibilidade. Assim se o código
genético determinar uma deficiente
flexibilidade, não será de estranhar que tal
facto se verifique nas gerações seguintes.
Outros factores que influenciam a Flexibilidade
O estado emotivo
O estado emotivo pode condicionar a nossa
flexibilidade, se estamos demasiados tensos,
ansiosos, etc., não nos iremos concentrar de
forma a ficarmos relaxados
Outros factores que influenciam a Flexibilidade