Flash Empresas BNDES: A Diminuição do gigante...
Transcript of Flash Empresas BNDES: A Diminuição do gigante...
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
BNDES: A Diminuição do gigante – parte 2
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
BNDES: A DIMINUIÇÃO DO GIGANTE
BNDESPAR
Holding criada para administrar as participações
detidas pelo banco de fomento. As aquisições de
participações ocorrem por meio da aquisição de
ações ou debêntures conversíveis.
OBJETIVOS DO BNDESPAR
• Realizar operações visando a capitalização de
empreendimentos controlados por grupos
privados, observados os planos e políticas do
BNDES;
• Apoiar empresas que apresentem perspectivas
adequadas de retorno para o investimento, em
condições e prazos compatíveis com o risco e a
natureza de sua atividade;
• Auxiliar o desenvolvimento de novos
empreendimentos, onde se incorporem novas
tecnologias;
• Contribuir para o fortalecimento do mercado de
capitais, por intermédio do acréscimo de oferta
de valores mobiliários e da democratização da
propriedade do capital de empresas;
• Administrar carteira de valores mobiliários, tanto
próprios como de terceiros.
FINAME
É uma linha de financiamento para produção e
aquisição de máquinas, equipamentos e bens de
automação que sejam novos, de fabricação nacional
e credenciados pelo BNDES.
OBJETIVOS DO FINAME
• Atender às exigências financeiras da crescente
comercialização de máquinas e equipamentos
fabricados no país;
• Fomentar a expansão da produção nacional de
máquinas e equipamentos, mediante facilidade
de crédito aos respectivos produtores e aos
usuários;
• Financiar a importação de máquinas e
equipamentos industriais não produzidos no
país;
• Auxiliar a exportação de máquinas e
equipamentos industriais de fabricação brasileira.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social),
fundado em 1952, tem atuado como o principal
instrumento do governo brasileiro para fornecer o
financiamento de longo prazo. Em situações de crise
econômica, o Banco também tem sido utilizado como
instrumento anticíclico.
Nos últimos anos, o banco atuou em máxima potência
como instrumento de política econômica, financiando
diversos programas do governo federal e empresas de
grande porte; período durante o qual foi implementado a
politica das “campeãs nacionais”.
VISÃO GERAL
Em 2020, um dos grandes temas que continuará no radar dos investidores no mercado de capitais brasileiro será a
diminuição da carteira de investimentos do BNDES, em especial, a redução de suas participações em empresas listadas na B3.
Neste relatório, fornecemos uma lista abrangente das participações do BNDES em companhias deste tipo. Destacamos as
pretensões da instituição para o próximos anos, assim como as empresas com maior potencial de venda. Nesta frente,
analisaremos as vendas de Petrobras, JBS, Marfrig, Copel e Tupy.
BNDES
BNDESPAR FINAME
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
ATUAÇÃO DO BNDES AO LONGO DOS ANOS
BNDES E GOVERNOS
De 2016 a 2018, o BNDES emprestou R$ 65,9 bilhões, uma queda de -67,8% no comparativo com o total emprestado entre 2010 e 2012,quando houve maior volume de empréstimos pelo banco.
Durante os governos petistas de Lula (2003-2010) e Dilma
(2011-2016), o BNDES foi utilizado, principalmente, como uma
ferramenta para implementar políticas de cunho anticíclico. O
intuito era estimular – em um ambiente de deterioração
econômica global – algumas empresas de importantes setores
da economia brasileira para torná-las mais competitivas no
mercado global.
As “campeãs nacionais”, como ficaram conhecidas as empresas
escolhidas pelo banco, receberam um fluxo de benefícios de
duas diferentes ordens. Houve, primeiro, o aporte de capital na
medida em que o banco elevava sua participação via compra de
ações por meio do BNDESPar e, simultaneamente, eram
oferecidas crédito a taxas subsidiadas (TJLP). Isto é,
artificialmente abaixo da Selic (ver gráfico Selic e TJLP). Se por
um lado a valorização da carteira do BNDESPar gerava um fluxo
positivo de rendimentos para o governo, por outro o crédito
subsidiado significava assumir um fluxo de perdas financeiras,
pois o governo contraia dívida a uma taxa maior do que a
cobrada ao emprestar.
Para realizar isto, o governo federal, por meio do BNDES,
executava um esquema de repasse de recursos advindos do
Tesouro Nacional. Ao longo dos anos, a transferência de
recursos ocasionou uma dívida de R$ 500 bilhões até 2016. De
2011 a 2015, o BNDES emprestou R$ 317,3 bilhões, sendo
43,4% deste valor destinado às 10 maiores tomadoras de
recursos do banco.
Por mais que esta política de investimento tenha, de fato,
valorizado as empresas que usufruíram do aporte de capital e
crédito subsidiado, ela criou distorções econômicas. Primeiro,
como estes subsídios ficaram concentrados em um pequeno
grupo de grandes empresas, outras de pequeno e médio porte
não conseguiram implementar projetos de produção na mesma
intensidade, exacerbando lacunas de produção em uma época
em que a economia começava a desacelerar. Este problema se
intensificou na medida em que empurrou bancos privados, que
não conseguiam competir com a TJLP, para a beira do mercado
reduzindo a disponibilidade de crédito de longo prazo. Além
disso, contribuiu de forma significativa para piorar o resultado
primário do governo, tornando a dinâmica do endividamento
público explosiva e reduzindo a disponibilidade de recursos
discricionários que poderiam ter sido gastos em capital público
para elevar a produtividade potencial das firmas.
Uma mudança de estratégia foi implementada após o
impeachment de Dilma, quando Temer assumiu a presidência.
Além de criar uma linha de crédito para capital de giro com
foco em pequenas e médias empresas, Maria Marques,
presidente do banco baixo na época, redefiniu o modo de
cálculo da taxa de juros de longo prazo (TJLP), deixando-a mais
em linha com as dinâmicas do mercado de crédito privado e
reduzindo o montante de crédito ofertado às “grandes
campeãs”, além de focalizar empréstimos em planos
empresariais com maior retorno social.
Em outras palavras, a equipe do BNDES reduziu as distorções
criadas pelos subsídios concedidos durante governos anteriores,
enquanto a redução da Selic pelo Copom a partir de 2016,
durante a gestão de Ilan Goldfjan também foi fundamental para
realizar a diminuição das distorções econômicas.
-80%
-40%
0%
40%
80%
120%
160%
-
50.000
100.000
150.000
200.000
2004-2006 2007-2009 2010-2012 2013-2015 2016-2018
Empréstimos BNDES (R$ MM)
Empréstimos (R$ MM) Variação (%)
-100%
-50%
0%
50%
100%
150%
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
2007-2009 2010-2012 2013-2015
Investimentos BNDESPar
Investimentos (R$) Variação (%)
Fonte: BNDES. Elaboração: Guide Investimentos.
Fonte: BNDES. Elaboração: Guide Investimentos.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2008 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2018 2019
Selic e TJLP
TJLP Selic
Fonte: Bloomberg. Elaboração: Guide Investimentos.
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
BNDES: A DIMINUIÇÃO DO GIGANTE
O ATUAL COMANDANTE DO BNDES: NOVATO EXPERIENTE
Como o processo de privatizações e ajustes fiscais é árduo,
demorado e burocrático, o ministro da economia, Paulo
Guedes, constantemente frisa a importância de acelerar o
pagamento da dívida que o BNDES tem com o Tesouro. A
transação funcionaria como uma espécie de alívio de curto
prazo para as finanças públicas (no sentido de reduzir a
dívida), enquanto as novas PECs fiscais tramitam no
Congresso Nacional.
O cronograma inicial do governo previa um pagamento de
até R$ 100 bilhões do BNDES para o Tesouro Nacional.
Felizmente, o BNDES cumpriu e ultrapassou sua meta ao
executar um pagamento de R$ 132,1 bilhões em 2019,
onde R$ 126,6 foram direcionados para a amortização da
dívida, enquanto os R$ 9,6 restantes foram na forma de
dividendos para a União. O pagamento abre as portas para
que o banco siga em frente com seu processo de
desinvestimento.
Reiteramos que o processo de pagamento da dívida não é
suficiente para atingir as metas fiscais preconizadas pelo
atual governo. É necessário, portanto, seguir em frente com
as medidas que visam sanar o precário estado das contas
públicas brasileiras.
CONTEXTO ATUAL
Gustavo Montezano
Gustavo Montezano, mestre em economia pelo IBMEC-RJ e engenheiro pelo IME-RJ,
tomou posse do cargo em julho de 2019, após desligamento próprio de Joaquim Levy.
Atritos entre o ex-presidente do banco e Bolsonaro ocorreram em função da nomeação
de Marcos Pinto, advogado que trabalhou como assessor da diretoria e chefe do
gabinete da fazenda durante o segundo mandato de Dilma.
Por mais que Montezano nunca tenha exercido cargo de grandeza na administração
pública, carrega consigo um respeitável currículo na esfera privada. Por boa parte de sua
carreira atuou como sócio do BTG Pactual, sendo diretor estatuário de 2011 a 2012 e
depois como membro do Comitê de Investimentos e de Riscos, ambos entre 2015 e
2019.
Logo após, tornou-se chefe AML (América Latina) e COO (Diretor de Operações) do
ECTP, braço do BTG Pactual que opera com foco no mercado de commodities. A pouca
experiência que teve na esfera pública foi como Secretário Especial Adjunto da
Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, onde trabalhou, ao
lado de Salim Mattar, em uma série de assuntos relacionados à relação econômica entre
as esferas pública e privada.
Com a aprovação da Reforma da Previdência em outubro de
2019 – que renderá cerca de R$ 800 bilhões em dez anos aos
cofres públicos –, o ano de 2020 deve contar com a
continuidade do ajuste fiscal. Agora que o principal gasto
obrigatório foi atacado, resta conter o crescimento das
despesas associadas ao funcionalismo público, a segunda maior
despesa pública (ver gráfico do orçamento). Naturalmente, a
implementação destas medidas visa gerar superávits primários
com o intuito de conter a dinâmica explosiva do endividamento
público (ver gráfico Dívida/PIB). Nesta frente, destacamos:
PEC Emergencial: cria mecanismos automáticos de contenção
de gastos – como a redução da jornada de trabalho e salários
dos servidores públicos – em casos de emergência fiscal para
respeitar o Teto de Gastos e a Regra de Ouro.
PEC dos Fundos: redireciona os recursos dos fundos
infraconstitucionais para seus respectivos entes federativos com
o intuito de amortizar a dívida pública.
PEC do Pacto Federativo: desobriga, desindexa e desvincula os
recursos da união, visando dar uma maior autonomia financeira
aos estados e municípios.
55%
13%
7%3%
2%
3% 17%
Gastos do governo por categoria
(%)
Previdência
Funcionalismo
Saúde
Educação
Bolsa família50,0
55,0
60,0
65,0
70,0
75,0
80,0
85,0
2008
2008
2009
2010
2010
2011
2012
2012
2013
2014
2014
2015
2016
2016
2017
2018
2018
2019
Relação dívida/ PIB (%)
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
BNDES: A DIMINUIÇÃO DO GIGANTE
A estratégia do governo, junto ao BNDES, é elevar, por meio de, por exemplo, concessões e privatizações, a participação da esfera privada na
economia em detrimento da esfera pública. A estratégia corrobora a retórica do atual governo na medida em que enfatiza o processo de
crowding in, onde o setor privado e seus mecanismos e incentivos naturais, ao contrário do público, atuam como principal força por trás do
crescimento econômico.
Para a Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, que é o órgão responsável pelo processo de ampliar a participação
da esfera privada na economia, o ano de 2019 teve algumas conquistas.
Na frente das desestatizações, o governo obteve R$ 78,6 bilhões, capitalizando grandes empresas como IRB e Belém Bioenergia . No que
tange às privatizações, estas ocasionaram um influxo de recursos para o caixa do governo, totalizando R$ 5,7 bilhões. A União concedeu
blocos aéreos da Infraero e terminais portuários da CODESP no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Por último, também executou
uma série de vendas de ativos naturais como os Campos de Enchova e Pampo e o Polo Macau, gerando um caixa adicional de R$ 11,9 bilhões.
Ao total, o Tesouro Nacional recebeu um montante igual a R$ 96,5 bilhões através destes processos de desinvestimento.
SOBRE AS PRIVATIZAÇÕES
BNDESPAR E VENDA DE ATIVOS
PETR3
A Petrobras, ao compor 40,69% da carteira do BNDESPar, é uma das
maiores participações do banco estatal. Conta com uma capitalização
de mercado que beira os R$ 52 bilhões, com mais de 7 bilhões de ações
(ordinárias) em circulação, fechando o ano de 2019 cotada a R$
32/ação. Atingiu um preço máximo de R$ 41,88 em 2007, onde passou,
depois, por um largo processo de desvalorização decorrente da crise
financeira de 2008, e, mais tarde, da recessão brasileira de 2014-2016.
Neste início de ano, sofreu uma pressão baixista devido às quedas
recorrentes no preço internacional do petróleo; fato que se consumou
em função das incertezas relacionadas à demanda chinesa e mundial
por petróleo devido à disseminação do coronavírus.
No follow-on que ocorreu em fevereiro, o banco ofertou 734,2 milhões
de ações ordinárias a um preço de R$ 30/ação, gerando uma receita de
R$ 22 bilhões para o BNDES. Por vender as ações por um preço R$ 8
acima de sua média histórica anual, a oferta representa um bom
negócio para o BNDES. Ademais, como forma de conter uma possível
pressão vendedora sobre o papel – algo que colocaria em ameaça os
fluxos de rendimentos projetados pelo banco – a compra das ações
contou com uma cláusula que somente permite a venda do ativo após
45 dias. O plano foi vender 20% deste montante para pessoas físicas e o
restante para investidores institucionais.
JBSS3
As ações da produtora de alimentos são o segundo ativo com maior
participação na carteira de ações do banco de fomento. Compõem
14,93% da carteira e tem uma capitalização de mercado de R$ 19
bilhões de reais. Ao longo de 2019, o papel da empresa apreciou uma
intensa valorização decorrente da alta no preço das carnes. O excesso
de demanda pelo produto no mercado chinês, decorrente da gripe
suína que eliminou boa parte da oferta de porcos, ocasionou uma
valorização de 28% da ação somente em 2019.
O plano inicial do banco era realizar o follow-on das ações em janeiro,
com o intuito de vender 290 milhões de ações, o que configuraria uma
oferta de R$ 7,8 bilhões. Caso tivesse se confirmado, a venda
corresponderia a cerca de metade da participação de 21,3% do banco
na companhia, equivalente a cerca de R$ 15 bilhões.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
20
17
20
18
20
19
Petrobras
Participação no Cap. da Cia (%, Dir.)
Preço ON 3 Dir.
0
5
10
15
20
25
30
35
0
5
10
15
20
25
30
JBS
Participação no Cap. da Cia (%, Dir.) Preço ON (3)
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
BNDESPAR E VENDA DE ATIVOS
MRFG3
Antes de ser vendida e não fazer mais parte da carteira do BNDES, a
produtora de alimentos compunha 1,81% da carteira, sendo a sétima
maior posição do banco.
Assim como a JBS, a Marfrig também apreciou uma intensa valorização
de seu papel decorrente do elevado preço das carnes nos mercados
internacionais. Ao todo, em 2019, o papel da companhia passou por
uma valorização de 82% e terminou o ano cotado a R$ 9,96. Com a
operação, o banco de fomento embolsou, no final de 2019, R$ 2
bilhões. No follow-on, a ação foi ofertada a um preço alvo de R$
10/ação, levemente acima de seu preço médio histórico anual. Ao todo,
o BNDES vendeu o total a fatia de 34% que detinha no frigorífico,
deixando de ter qualquer participação.
CPLE3
A empresa de energia elétrica é a sexta maior posição do banco de
fomento, cuja participação no capital da empresa beira os 24%. Do total
da carteira do BNDES, o ativo compõem 2,59%. O interessante notar
são: (i) a participação do banco não sofreu alterações relevantes ao
longo do período analisado e (ii) a partir de 2018, o preço do ativo
disparou ao sair do raio em torno dos R$ 20 para ser negociado
ligeiramente abaixo dos $70, tornando a venda da participação
extremamente atrativa.
Esta mudança repentina no preço do ativo repercutiu diretamente os
esforços de um novo time em 2019. Devido a maior autonomia
concedida, pôde implementar cortes relevantes de custos, realizar
alocações de capital com maior disciplina e fazer desinvestimentos em
ativos não relacionados ao core business. Assim, trimestre após trimestre
a empresa divulgou ótimos resultados; fato que refletiu uma melhora no
gap entre o EBITDA realizado e o regulatório, fomentando a demanda
pelo seu papel.
TUPY3
A participação do BNDES na empresa do setor de cadeia automobilística
não configura valor comprável às empresas mencionadas
anteriormente. É de apenas 0,51%. Sua venda, porém, torna-se
desejável na medida em que analisamos a evolução da cotação desde
2016. Desde então, o preço do ativo aumentou em mais de 150%,
terminando o ano de 2019 cotado aos R$ 25.
A valorização observada a partir de 2016 se deu, principalmente, em
função de dois fatores. O primeiro foi a valorização do dólar. Como a
empresa tem forte atuação no setor externo (86% das vendas), a
apreciação da divisa americana impulsiona as receitas, o que eleva os
resultados financeiros da companhia. O segundo fator foi a aquisição de
sua principal concorrente, a Teksid. A aquisição eleva a fatia de mercado
da companhia, criando condições favoráveis para a evolução da
demanda pelos seus produtos. Naturalmente, além de elevar as
quantidade vendidas, o movimento também pode gerar uma elevação
nos preços dos produtos ofertados.
0
5
10
15
20
25
30
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Copel
Participação no Cap. da Cia (%, Dir.) Preço ON (3)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Marfrig
Participação no Cap. da Cia (%, Dir.) Preço ON 3
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0
5
10
15
20
25
30
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
20
17
20
18
20
19
Tupy
Participação no Cap. da Cia (%, Dir.) Preço ON (3)
BNDES: A DIMINUIÇÃO DO GIGANTE
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
Para as estatais, principalmente Eletrobrás, o processo é ainda
“moroso”, diante dos diversos questionamentos com relação ao
modelo ideal de privatização. Ainda em 2017, o Ministério de
Minas e Energia (MME) divulgou uma proposta para privatizar a
estatal em um modelo similar ao da Embraer e ao da Vale. Nele,
haveria um aumento de capital, diluindo a participação do
governo. Entre os principais pontos do modelo proposto, pode-
se destacar:
(i) ativos no segmento de geração seriam renovados em uma
nova concessão por mais 30 anos, por meio do pagamento de
uma taxa de outorga;
(ii) o governo teria uma golden share para indicar um membro
ao conselho de administração, com direito de veto a alguns
aspectos estratégicos da cia;
(iii) direito de um único acionista seria limitado a 10% da
participação do capital social da Eletrobrás;
(iv) a Eletronuclear e Itaipu teriam uma reestruturação
diferenciada para manter o controle ainda sob o governo.
Acreditamos que este modelo seria bem recebido pelo
mercado (caso o novo governo mantenha tal estratégia). O
processo será longo, e há diversas barreiras a serem
enfrentadas, em especial, relacionadas a aderência de capital
político para avançar com o plano.
ESTATAIS ESTRATÉGIA DO BANCO PARA OS PRÓXIMOS ANOS
A estratégia do banco de fomento para os próximos anos foi
delineada ao traçar a evolução das cinco metas da atual
administração. Primeiro, esperamos a continuidade do processo
de desinvestimentos do BNDESPar e do pagamento de dívidas
ao Tesouro. Além disto, a atual administração dará sequência
ao aumento da transparência por meio da criação de um hotsite
e reforçará sua atuação com banco de serviços (Plano Trienal),
na medida em que fortalecerá o vínculo com as agências do
Estado brasileiro para amplificar seu impacto sobre a provisão
de serviços para a população com ênfase no saneamento, nas
rodovias e no imobiliário . Simultaneamente, auxiliará o
governo federal no processo de privatizações.
Como este relatório visou compreender o comportamento do
BNDESPar, vale dissecar as mudanças referentes a atuação no
mercado de capitais. Além de acelerar as vendas da carteira, o
novo normativo prevê uma mudança na forma de avaliar e
calcular os preços justos pelo qual os ativos devem ser
vendidos. Agora, além de utilizar o método do fluxo de caixa
descontado, emprega o uso de múltiplos de mercado; valor
patrimonial; e métodos baseados em preços de mercado para
ativos líquidos. Acreditamos que essa mudança visa atualizar o
procedimento de avaliação de empresas, principalmente as de
tecnologia.
Além disto, haverá um aprimoramento no gerenciamento de
risco com a redução do VaR (Value at Risk) – uma métrica
financeira que mensura o grau de exposição ao risco de perda
de uma dada carteira –, visto que o atual patamar é
considerado elevado quando comparado com a outras carteiras
de mercado. De acordo com cálculos efetuadas pela própria
instituição, em uma escala de volatilidade, o perfil da carteira do
BNDES poderia ser caracterizado como agressivo, o que deixa
os recursos do banco excessivamente à mercê do
temperamento do mercado. Em termos comparativos, a
volatilidade da carteira do BNDES é superior a 91,5% dos
fundos avaliados na pesquisa.
Ademais, o novo normativo prevê um maior nível de
flexibilização na forma com a qual o BNDESPar efetua os
desinvestimentos, podendo optar entre oferta pública, venda
em pregão em bolsa de valores, fusões e aquisições, exercícios
de direitos contratuais ou legais e operações de balcão. Até
agora, a grande maioria dos desinvestimentos feitos em
empresas listadas foram efetuados por meio de ofertas
públicas.
Em suma, a reformulação dos métodos e estratégias do banco
visam reverter a função que exercia desde 2008. Ao invés de
fomentar um pequeno grupo de empresas de forma
desbalanceada, visa ampliar sua interação – utilizando os
recursos advindos dos desinvestimentos – com os segmentos
mais necessitados da economia de forma sustentável,
enfatizando a importância do “Social” em seu nome. A
devolução dos recursos ao Tesouro, por sua vez, cria uma maior
sinergia entre os objetivos do governo e as necessidades atuais
da economia, ampliando a recuperação da confiança e da
atividade econômica.
BNDES: A DIMINUIÇÃO DO GIGANTE
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
Tabela de Ativos
PARTICIPAÇÕES - BNDES
Fonte: Bloomberg. Elaboração: Guide Investimentos.
EMPRESAEmpresa
(Ticker)POSIÇÃO %
VOLUME MÉDIO
NEGOCIADO
(20 DIAS ÚTEIS)
VALOR DE MERCADO
DA EMPRESA (R$ mil)
PETROBRAS PETR3 11.907.927
40,6252.640.000
51.927.929
JBS
JBSS3 581,768,948
14,9
337.000.000
19.055.218
VALE
VALE3 323,409,856
12,1
489.830.000
15.443.712
ELETROBRÁS
ELET3 141,751,359
8
101.640.000
10.214.470
SUZANO
SUZB3 150,283,500
3,9
124.230.000
5.026.275
COPEL
CPLE3 38,302,708
2,5
9.990.000
3.310.460
AES TIETÊ ENERG
TIET11 113,064,927
1
19.672.004
1.378.757
CEMIG
CMIG4 54,368,985
0,97
42.341.144
1.239.556
KLABIN
KLNB4 56,164,029
0,67
373.312
859.088
TUPY
TUPY3 40,643,637
0,57
21.017.344
729.178
EMBRAER
EMBR3 39,762,973
0,56
17.753.510
714.134
OURO FINO
SAUDEOFSA3 6,614,148
0,19389.996.736
245.709
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
EMPRESA Empresa (Ticker) POSIÇÃO %
VOLUME
MÉDIO
NEGOCIADO
(20 DIAS ÚTEIS)
VALOR DE
MERCADO
DA EMPRESA (R$)
Light SA LIGT3 19,149,408 9.39 R$ 48.525.216 R$ 4.353.992.181,00
Linx SA LINX3 9,677,693 5.82 R$ 59.950.404 R$ 6.369.633.168,00
Coteminas CTNM4 1,921,548 11.49 R$ 58.090 R$ 326.538.130,00
Triunfo SA TPIS3 8,958,400 5.09 R$ 533.726 R$ 292.160.000,00
Bombril SA BOBR4 5,739,883 16.85 R$ 85.919 R$ 121.104.677,12
Renova Energia SA RNEW4 1,553,830 17.78 R$ 573.755 R$ 97.442.080,00
Renova Energia SA RNEW3 778,34 2.36 R$ 367.396 R$ 373.009.726,44
Lupatech SA LUPA3 469,2 2.89 R$ 202.408 R$ 30.540.264,80
Quality Software SA QUSW3 223,931 25.99 R$ - R$ -
Altus Sistemas SA 0860271D 5,299,691 100.00 R$ - R$ -
All América Latina Logística SA ALLL3 83,207,381 12.10 R$ - R$ -
Nortec Quimica S/A NRTQ3 2,375,479 20.00 R$ - R$ -
JBS Foods International BV JBS US 581,661,101 .00 - R$ -
CTC SA CTCA3 119,949 15.03 R$ - R$ -
Rede Energia SA REDE4 67,615,763 10.58 R$ - R$ 14.322.807.424,80
IGUA SA IGSN3 20,478,163 10.56 R$ - R$ -
Copel Distribuicao SA 6167567Z 38,298,775 .00 R$ - R$ -
Fonte: Bloomberg. Elaboração: Guide Investimentos.
Tabela de Ativos
PARTICIPAÇÕES - BNDES
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
Diretor executivo e tesoureiro do Citibank na Colômbia e no Brasil. Atuou como sócio sênior e CEO do
BR Partners Banco de Investimento S/A. Participou da fundação da Ulbrex Capital, gestora dedicada ao
mercado imobiliário. Foi diretor da ANBIMA. Integrou o Conselho de Administração da BM&F BOVESPA.
Exerceu os cargos de presidente, vice-presidente e membro do conselho de administração da BR
Properties S/A.
Diretoria
ANEXOS
Engenheiro de telecomunicações formado no IME. Mestre em engenharia pela UNB. Advogado e Pós-
Graduado em economia e finanças pela George Washington University. Especializações nas áreas de
Direito, Gestão de Riscos, Compliance e Produtos de Investimento. Foi oficial do Quadro de Engenheiros
Militares do Exército Brasileiro. Auditor Federal do TCU, aonde foi Diretor, Assessor de Ministro,
Secretário e Coordenador-Geral de Infraestrutura. Compliance Officer do Banco Safra.
Formado em Tecnologia da Informação pela PUC/RJ, pós graduado em Auditoria, Controladoria e
Contabilidade pela FGV/RJ, tendo concluído o Program for Management Development pela Harvard
Business School. Diretor Administrativo Financeiro da AGEO Terminais e Armazéns Gerais S.A. Gerente de
Planejamento e Governança, Diretor Financeiro e Diretor Presidente da GEO Eventos S.A. Sócio Diretor
da InnovaTech Telecom. Diretor de Recursos Humanos da CLARO. Sócio do Opportunity
Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Bacharel em Ciências Navais pela
Escola Naval. Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental pela Escola Nacional de
Administração Pública – ENAP. Advogado. Auditor Federal de Controle Externo do TCU. Trabalhou em
Brasília no Ministério da Justiça e no Ministério do Planejamento. Primeiro-Tenente Fuzileiro Naval da
reserva da Marinha
Engenheiro mecânico pela UFRJ. Mestrado em administração pelo Instituto COPPEAD/UFRJ e
especialização em gestão, estratégia e inovação pelo MIT/ Sloan. Foi assessor especial do Ministro de
Estado da Economia. Sócio fundador do Infra Partners Investimentos onde liderou mais de 40 decisões
de investimento em infraestrutura e iniciativas de turnaround. Fundou 2 operadores logísticos de base
tecnológica, com atividade em todas as regiões do Brasil e países da América Latina
Engenharia de Comunicações pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). Mestrado em Administração de
Empresas pela Stanford Graduate School of Business. Sócio da Laplace Finanças. Diretor de Fusões e
Aquisições da Ambev. Assessor da Presidência na Petrobras para Aquisições e Desinvestimentos. Diretor
responsável por Fusões, Aquisições e Captações Privadas Credit Suisse Brasil. Iniciou sua carreira na
Gradus Management Consultants.
José Flávio Ramos
Saulo Benigno Puttini
Ricardo Wiering de Barros
Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques
Fábio Almeida Abrahão
Leonardo Cabral
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
Pós-Graduado em Regulação de Serviços Públicos pelo Instituto Serzedello do TCU e em Controle
Externo pela FGV. É Graduado em Engenharia Mecânica pela UNB. Secretário Especial da Secretaria
Especial do PPI. Secretário Adjunto da Secretaria de PPI. 20 anos como Auditor Federal de Controle
Externo no TCU, Secretário de Desenvolvimento Econômico do TCU, Coordenador Geral Nacional da
Área de Infraestrutura do TCU e Secretário de Fiscalização de Desestatização.
Engenharia Eletrônica pela UFRJ. M.Sc. em Administração de Empresas pela COPPEAD/UFRJ. Analista
de crédito e de investimento no Banco Pactual. Superintendente do Unibanco, responsável pela área
de pesquisa de crédito e renda fixa. Gestor de fundos de crédito e ações da Fidúcia Asset
Management. Diretor de crédito do Banco UBS Pactual. Sócio da BR Investimentos, responsável pela
análise de investimentos de fundos de ações e Private Equity. Socio da Vinci Partners, responsável por
investimentos nos fundos com foco em crédito.
Engenharia Eletrônica pela UFRJ. M.Sc. em Administração de Empresas pela COPPEAD/UFRJ. Analista
de crédito e de investimento no Banco Pactual. Superintendente do Unibanco, responsável pela área
de pesquisa de crédito e renda fixa. Gestor de fundos de crédito e ações da Fidúcia Asset
Management. Diretor de crédito do Banco UBS Pactual. Sócio da BR Investimentos, responsável pela
análise de investimentos de fundos de ações e Private Equity. Socio da Vinci Partners, responsável por
investimentos nos fundos com foco em crédito.
Formado em Tecnologia de Processamento de Dados pela PUC/RJ e em Administração de Empresas
UCAM/RJ. MBA Executivo em Gestão de Negócios no IBMEC/RJ. Obteve o grau de “alumni” pela
Harvard Business School através do curso GMP (General Management Program). Cargos em
empresas como IBM Brasil e CEG Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro. Foi CIO-Chief
Information Officer da SHV Gas Brasil – Minasgás/Supergasbras, Diretor de Informática e Diretor de
Estratégia e Execução da Sul América Seguros – Associada ao ING e Diretor Executivo de TI, Vice-
presidente de TI-LATAM e Digital Marketing e Vice-Presidente de Operações Globais de TI na Avon
Indústrias e Comércio.
Adalberto Santos de Vasconcelos
Denise Pavarina
Petrônio Duarte Cançado
Roberto Marucco
Diretoria
ANEXOS
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
GOVERNOS DILMA I e II (2011-2016)
BNDES E GOVERNOS
Formado em Ciências Econômicas pela USP, é mestre em Economia pela mesma instituição. Em 1974,
concluiu seu doutorado na Universidade de Cornell. Foi professor da UNICAMP, da Universidade do Texas
e da Universidade de Paris XIII, trabalhou junto a SEBRAE, ao Banco do Nordeste e a vários governos
estaduais. Em 1995, criou a LCA Consultores junto a Luiz Gonzaga Belluzo e outros três economistas,
comandando a empresa por 12 anos. Em maio de 2007 afastou-se das atividades acadêmicas e da LCA,
quando foi convidado a presidir o BNDES, permanecendo no cargo até maio de 2016.
LUCIANO GALVÃO COUTINHO (PRESIDÊNCIA: MAI 2007 – MAI 2016)
Empréstimos BNDES (2011-2015)
Maiores tomadores Valor% do
total
Hidrelétrica Belo
MonteR$ 25.387.812.308,00 8,0%
Embraer R$ 22.310.336.620,08 7,0%
Petrobras R$ 18.375.952.658,59 5,8%
Vale R$ 15.241.338.700,82 4,8%
Estado de SP R$ 12.133.820.269,00 3,8%
Odebrecht R$ 11.360.410.640,09 3,6%
Petrobras Netherlands R$ 9.877.869.968,00 3,1%
Caixa Econômica
FederalR$ 8.718.841.893,00 2,7%
FINEP R$ 8.000.000.000,00 2,5%
Fiat Chrysler R$ 6.333.395.308,73 2,0%
Total R$ 137.739.778.366,31 43,4%
Participações BNDESPAR (2011-2015)
Investimentos BNDESPar
no períodoValor investido
% Cap.
Total
Petrobras R$ 24.753.538.074,00 10,37%
Marfrig R$ 2.612.860.025,00 19,63%
Odebrecht Energia R$ 2.044.050.217,00 -
JBS R$ 1.212.287.421,00 20,49%
Energisa R$ 1.044.414.787,00 -
Klabin R$ 961.970.592,00 5,22%
Suzano R$ 702.297.807,00 6,85%
Vale R$ 357.112.089,00 5,20%
Braskem R$ 239.891.429,00 5,03%
Total R$ 33.928.422.441,00
% DO TOTAL INVESTIDO POR EMPRESA
Carteira BNDESPAR - 2015
Carteira BNDESPar no final de 2015 % Cap. Total
Brasliana 53,85%
Fibria 29,10%
Tupy 28,19%
COPEL 23,96%
JBS 20,49%
Granbio 15,00%
AES Tietê 28,29%
Marfrig 19,63%
TPI Triunfo 14,75%
Ouro Fino 12,36%
Eletrobrás 11,86%
Petrobras 10,37%
Light 9,39%
Renova 8,76%
Iochpe 8,68%
Rumo 8,00%
Petrobras
Marfrig
Odebrecht Energia
JBS
Energisa
Klabin
Suzano
Vale
Braskem
Fonte: BNDES. Elaboração: Guide Investimentos.
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
GOVERNO TEMER (2016-2018)
BNDES E GOVERNOS
Formada em Administração Pública pela FGV-RJ, é mestre e doutora em Economia pela mesma
instituição. De 1982 a 1990, foi pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da FGV e professora
da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Entre os anos de 1990 e 1992, foi diretora do
BNDES, sendo a primeira mulher a exercer tal função, atuando nos projetos de privatização da
Embraer, CSN e Usiminas. Foi secretária da Fazenda da cidade do Rio de Janeiro entre 1993 e 1996.
Em junho de 2016, foi convidada a presidir o BNDES, permanecendo no cargo até maio de 2017.
MARIA SILVIA BASTOS MARQUES (PRESIDÊNCIA: JUN/2016 – MAI/2017)
TOMADORES DE RECURSOS (2016-2018)
PAULO RABELLO DE CASTRO (PRESIDÊNCIA: JUN/2017 – MAR/2018)
Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em Direito pela Universidade
do Estado do Rio de Janeiro, é mestre em Economia pela Universidade de Chicago. Foi professor da
FGV, e fundou a SR Rating em 1993, primeira empresa especializada em rating no Brasil. Foi
presidente do IBGE entre julho de 2016 e junho de 2017, deixando o instituto para assumir a
presidência do BNDES, onde permaneceu até abril de 2018.
DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA (PRESIDÊNCIA: ABR/2018 – DEZ/2018)
Mestre em Economia pela Universidade de Brasília e especialista em Comércio Exterior, Negociações
Internacionais e Câmbio, pela FGV, é servidor público federal desde 1998. Em 2006 e 2007, foi
coordenador-geral de Análise Setorial do ministério da Fazenda. De 2008 a 2011, exerceu a função de
secretário-adjunto de Política Econômica, assumindo a posição de secretário-executivo adjunto do
Ministério da Fazenda de 2011 a 2013. Em maio de 2016, assumiu o cargo de ministro do
Planejamento, onde permaneceu até abril de 2018, quando deixou o ministério para se tornar
presidente do BNDES.
Maiores tomadores Valor % do
total
Embraer R$ 8.042.751.495,59 12,2%
Xingu Rio Transmissora
de EnergiaR$ 5.213.550.000,00 7,9%
BRDE R$ 5.040.000.000,00 7,6%
Fibria R$ 3.433.238.000,00 5,2%
Hidrelétrica Belo Monte R$ 3.278.396.000,00 5,0%
Rumo R$ 2.391.552.000,00 3,6%
CCR MSVia R$ 2.319.915.000,00 3,5%
Fiat Chrysler R$ 1.777.101.100,00 2,7%
Município do Rio de
JaneiroR$ 1.645.239.999,00 2,5%
Concessionária do
Aeroporto do Rio de
Janeiro
R$ 1.619.999.999,00 2,5%
Total R$ 34.761.743.593,59 52,7%
CARTEIRA BNDESPAR - 2018
Carteira BNDESPar em setembro de 2018 % Cap. Total
Marfrig 33,77%
Fibria 29,11%
AES TietÊ 28,33%
Tupy 28,19%
Copel 23,96%
JBS 21,44%
Granbio 15,00%
Ouro Fino 12,26%
Eletrobrás 11,86%
Light 9,39%
Petrobras 8,37%
Vale 7,35%
Suzano 6,86%
Linx 5,82%
Cemig 5,52%
Embraer 5,37%
Klabin 5,20%
Totvs 4,49%
Copasa 3,46%
Oi 1,63%
MRV 1,56%
Gerdau 1,45%
Engie 0,95%
Fonte: BNDES. Elaboração: Guide Investimentos. Fonte: BNDES. Elaboração: Guide Investimentos.
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
BNDES E GOVERNOS
GOVERNO BOLSONARO (2019)
Formado em engenharia naval e doutor em economia pela UFRJ e FGV, respectivamente. Carrega
consigo um respeitável currículo tanto na esfera privada quanto na esfera pública. Iniciou sua carreira
no Departamento de Engenharia e na Diretoria de Operações da Flumas S/A, para depois integrar os
quadros do FMI e exercer o cargo de economista visitante do BCE. Foi secretário-adjunto de política
econômica baixo FHC durante os anos de 1999 e 2000. Em 2003 atuou como secretário do Tesouro
Nacional até 2006. Até 2010, foi secretário do Estado da Fazendo do RJ. Antes de encabeçar o
Ministério da Economia em 2014, trabalhou na divisão de gestão de ativos do Banco Bradesco.
JOQUIM LEVY (PRESIDÊNCIA: JAN/2019 – JUL/2019)
TOMADORES DE RECURSOS (2016-2018)
Maiores tomadores Valor % do
total
Embraer R$ 8.042.751.495,59 12,2%
Xingu Rio Transmissora
de EnergiaR$ 5.213.550.000,00 7,9%
BRDE R$ 5.040.000.000,00 7,6%
Fibria R$ 3.433.238.000,00 5,2%
Hidrelétrica Belo Monte R$ 3.278.396.000,00 5,0%
Rumo R$ 2.391.552.000,00 3,6%
CCR MSVia R$ 2.319.915.000,00 3,5%
Fiat Chrysler R$ 1.777.101.100,00 2,7%
Município do Rio de
JaneiroR$ 1.645.239.999,00 2,5%
Concessionária do
Aeroporto do Rio de
Janeiro
R$ 1.619.999.999,00 2,5%
Total R$ 34.761.743.593,59 52,7%
CARTEIRA BNDESPAR - 2019
Carteira BNDESPar em setembro de 2019 % Cap. Total
MARFRIG 33,74%
AES TIETÊ ENERG 28,41%
TUPY 28,19%
COPEL 23,96%
JBS 21,32%
ELETROBRÁS 18,72%
PETROBRAS 13,90%
OURO FINO SAUDE 12,26%
SUZANO 11,04%
LIGHT 6,30%
COTEMINAS 6,27%
VALE 6,12%
CEMIG 5,52%
EMBRAER 5,37%
KLABIN 5,20%
TRIUNFO 5,09%
RENOVA 5,01%
SPRINGS GLOBAL 3,62%
COPASA 3,46%
BOMBRIL 2,14%
IOCHPE 1,99%
MRV 1,56%
GERDAU 1,45%
Fonte: BNDES. Elaboração: Guide Investimentos. Fonte: BNDES. Elaboração: Guide Investimentos.
Flash EmpresasResearch
www.guide.com.br
16
CONTATOS
Conheça o nosso time de especialista da área de Investimentos.
RENDA VARIÁVEL
Luis Gustavo Pereira – CNPI
FUNDOS
Erick Scott Hood
SALES
RENDA FIXA
TRADING
Luiz Augusto Ceravolo (Guto)
EQUIPE ECONÔMICA
Victor Beyruti
Alejandro Ortiz
Conrado Magalhães
“Este relatório foi elaborado pela Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores, para uso exclusivo e intransferível de seu destinatário. Este relatório não pode ser reproduzido ou distribuído a qualquer
pessoa sem a expressa autorização da Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores. Este relatório é baseado em informações disponíveis ao público. As informações aqui contidas não representam
garantia de veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade das mesmas e não devem ser consideradas como tal. Este relatório não representa uma oferta de compra ou venda
ou solicitação de compra ou venda de qualquer ativo. Investir em ações envolve riscos. Este relatório não contêm todas as informações relevantes sobre a Companhias citadas. Sendo assim, o relatório
não consiste e não deve ser visto como, uma representação ou garantia quanto à integridade, precisão e credibilidade da informação nele contida. Os destinatários devem, portanto, desenvolver suas
próprias análises e estratégias de investimentos. Os investimentos em ações ou em estratégias de derivativos de ações guardam volatilidade intrinsecamente alta, podendo acarretar fortes prejuízos e
devem ser utilizados apenas por investidores experientes e cientes de seus riscos. Os ativos e instrumentos financeiros referidos neste relatório podem não ser adequados a todos os investidores. Este
relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, a situação financeira ou as necessidades específicas de cada investidor. Investimentos em ações representam riscos elevados e sua
rentabilidade passada não assegura rentabilidade futura. Informações sobre quaisquer sociedades, valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros objeto desta análise podem ser obtidas
mediante solicitações. A informação contida neste documento está sujeita a alterações sem aviso prévio, não havendo nenhuma garantia quanto à exatidão de tal informação. A Guide Investimentos S.A.
Corretora de Valores ou seus analistas não aceitam qualquer responsabilidade por qualquer perda decorrente do uso deste documento ou de seu conteúdo. Ao aceitar este documento, concorda-se com
as presentes limitações. Os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório declaram, nos termos do artigo 21 da Instrução CVM nº 598/2018, que: (I) Quaisquer recomendações contidas neste
relatório refletem única e exclusivamente as suas opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente, inclusive em relação à Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores. “