Fitocromos e desenvolvimento

Fitocromos

As plantas respondem aos estímulos luminosos através de uma proteína presente em suas células - o fitocromo. 

Existe duas formas de fitocromo o Pr e Pfr.

Desenvolvimento A forma predominante é o Prf que converte no

período da escuridão em  fitocromo Pr - através da absorção de luz vermelha longos na faixa de 730 nm dias mais longos na estação do verão.

O fitocromo Pr - absorve a luz no comprimento de onda na faixa de 660 nm dias mais curtos na estação outono/inverno.

Fitocromos

Pr Pfr

Conversão lenta no escuro

Respostas

fisiológicas:

• Germinação

• Floração

• Abertura

estomática

Luz e Germinação de sementes

Os fitocromos - germinação das sementes em certas espécies de plantas. 

Sementes sem reservas nutritivas precisam germinar perto da superfície assim inicia  o mais rápido possível a produção de seu próprio alimento.

Luz e Germinação de sementes

O efeito da luz sobre a germinação é denominado fotoblastismo. 

Sementes que necessitam de estímulos luminosos para germinação são chamadas fotoblásticas positivas;

Luz e Germinação de sementes

Sementes que não necessitam de luz para germinação são denominadas fotoblásticas negativas.

As fotoblásticas positivas é induzida pelos estímulos luminosos onde o fitocromo Pfr estimula o processo de germinação. 

Luz e Germinação de sementes

Nesta experiência é possível visualizar a diferença de germinação com e sem luz.

Luz e estiolamento 

A maioria das espécies vegetais contém sementes fotoblásticas negativas que germinam mesmo quando enterradas profundamente no solo.

  1º passo o eixo epicótilo-hipocótilo alonga-

se rapidamente e o gancho de germinação só se desfaz na superfície do solo.

Luz e estiolamento  2º passo após a planta entrar em contato

com a luz começa processo é chamado de estiolamento.

3º passo ocorre o estiolamento onde a planta cresce na ausência de luz. Isso é um processo adaptativo, pois o crescimento rápido faz a planta atingir logo a superfície.

Luz e Floração A floração   de diversas espécies de plantas

ocorrem em épocas específicas do ano são denominadas de plantas com comportamentos fotoperidismo. 

Como as plantas sabem a época em que devem florescer?

O estímulo ambiental que as plantas utilizam com mais frequência é o foto período, isto é, a relação entre a duração dos dias (período iluminado) e das noites (período escuro).

Luz e Floração Plantas de dia-curto são aquelas que

florescem quando a duração do período iluminado é inferior fotoperíodo crítico. Em geral essas plantas florescem no início da primavera ou do outono.

Luz e Floração

Plantas do dia-longo florescem quando a duração do período iluminado é superior ao fotoperíodo crítico. Em geral, essas plantas florescem no verão. 

Luz e Floração

Plantas neutras são aquelas cuja a floração independe do fotoperíodo. Nesse caso, a floração ocorre em respostas a outros tipos de estímulos, como o período do frio, de chuva ou de calor.

Controle de Fotoperíodismo pelo

fitocromo

Nas plantas de dia-curto, o fitocromo Pfr atua como indutor da floração e elas só florescem nas estações do ano em que as noites são longas é a razão que durante o período prolongado de escuridão.

Todo fitocromo Pfr converte espontaneamente em fitocromo Pr, deixando de inibir a floração.

Controle de Fotoperíodismo pelo fitocromo

Nas plantas de dia-longo, o fitocromo Pfr atua como indutor da floração e elas só florescem os períodos de escuridão são curtos, de modo que não haja conversão total de fitocromo Pfr em fitocromo Pr.

Controle de Fotoperíodismo pelo fitocromo

Na época do ano em que as noites são longas, as plantas de dia-longo não florescem, porque todo o fitocromo Pfr é convertido em fitocromo Pr, o qual não induz a floração.

Exemplos: O trigo no inverno e uma planta de dia-curto.

Referências

https://www.algosobre.com.br/biologia/crescimento-e-desenvolvimento-vegeral.html

http://ppccfisiologiavegetal.blogspot.com.br/2014/11/fitocromo-e-desenvolvimento.html

http://www.brasilescola.com/biologia/fitocromo.htm

Amabis, José Mariano. Biologia 2: biologia dos organismos. 3. ed. São Paulo, SP: Moderna, 2010.