Fisiologia vegetal

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tudo sobre a fisiologia, reproduçao

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NUTRIÇÃO

A fotossíntese pode ser assim resumida:

6CO₂ + 6H₂O luz/clorofila C₆H₁₂O₆ + 6O₂

Os carboidratos sintetizado nesse processo

pode ser transformados em outros compostos

orgânicos, com auxílio dos sais minerais

absorvidos do solo e usado no crescimento ou

como fonte de energia para as células da

planta.

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Na ausência de luz, a planta realiza apenas respiração, consumindo oxigênio.

De dia, ela realiza tanto respiração como fotossíntese.

À medida que a intensidade luminosa aumenta ao longo do dia, a velocidade da fotossíntese também aumenta.

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Influência do gás carbônico e da temperatura

Se aumentarmos a concentração de gás

carbônico, a velocidade da fotossíntese

crescerá até que a luz ou outros fatores

passem a limitar esse aumento ( suprimento

de água, por exemplo).

O aumento da temperatura acelera a

fotossíntese até certo ponto, depois do qual

as enzimas começam a se desnaturar, e a

fotossíntese é interrompida.

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Transporte da seiva bruta

Nas plantas terrestres, os sais e a água são

absorvidos do solo pelas raízes e

transportados pelos vasos lenhosos até as

folhas, nas quais a água e o gás carbônico

servirão de matéria-prima para a

fotossíntese, formando a seiva elaborada,

que será distribuída para todo o corpo do

vegetal através dos vasos liberianos.

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Capilaridade: fenômeno físico que resulta das propriedades de adesão e coesão entre as moléculas da água. Como a água é uma substância polar, as pontes de hidrogênio entre as moléculas mantêm a coesão entre elas.

Pressão de Raiz: ao absorve do solo a seiva por transporte ativo, a raiz fica hipertônica e a água entra nas células por osmose. Essa entrada gera a pressão de raiz

Controle de transpiração: a transpiração é a perda de água por evaporação que ocorre através da superfície corporal de plantas e animais. Nas plantas, a perda de água para a atmosfera se dá principalmente nas folhas através dos estômatos.

Estômato: é uma estrutura epidérmica da folha que permite controlar a entrada e saída de gases e de vapor d’água. Um estômato é formado por duas células em forma de rim ou de haltere, ricas em cloroplastos, denominadas células guardas. A entrada de água modifica o formato dessas células, um orifício entre elas é aberto chamado de ostíolo. Na saída de água as células murcham e o ostíolo se fecha.

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Diversos fatores ambientais influenciam a abertura dos estômatos além da água

entre eles:

A luz: a maioria das plantas abre os estômatos assim eu o sol nasce, fechando ao anoitecer. Dessa forma a planta recebe gás carbônico para fotossíntese, suprimento de oxigênio para respiração. E a noite o fechamento diminui sensivelmente a perda de água por transpiração.

Influência de gás carbônico: os estômatos se abrem quando a planta é submetida a baixas concentrações de gás carbônico e se fecha quando a concentração desse se eleva.

Migração de potássio: a luz ativa a quebra de amido presente nas células e faz com que ácidos sejam produzidos. O aumento desses ácidos propicia a entrada de íons de potássio o que aumenta a pressão osmótica fazendo com que os estômatos se abram.

Ácido abscísio: quando começa a faltar água na folha, este ácido penetra nas células-guardas e provoca à saída de potássio isso faz com que elas se tornem flácidas e se fechem.

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Condução da seiva elaborada

São substancias orgânicas produzidas nas

folhas e precisa ser distribuída para todas as

partes da planta que não realizam

fotossíntese como a raiz, o caule, as flores e

os frutos.

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Nas células das folhas forma-

se a sacarose que chega até

o floema. Neste ela é

absorvida por transporte

ativo pelas células-

companheiras os vasos

liberianos e passa para o

interior da célula do vaso.

Com a chegada da sacarose a

pressão osmótica aumenta e

ela absorve água do xilema

vizinho. Com a entrada de

sacarose no vaso da folha

aumenta o volume de seiva e

a pressão da água dentro do

vaso. Sabendo que a seiva

move-se da região com a

pressão hidrostática maior

para a de menor.

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Hormônios vegetais ou fitormônios

O crescimento e o desenvolvimento das plantas são controlados por complexas interações de fatores internos e externos ao vegetal. Entre os fatores internos destacam-se os hormônios vegetais. Foram até hoje identificados cinco tipos destes hormônios: auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abscísico e etileno. Esses hormônios controlam o desenvolvimento das plantas atuando sobre a divisão, a elongação e a diferenciação de células. Possuem efeitos variados, dependendo do local onde atuam e da sua concentração.

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Auxina (acido indolacético ou AIA): essa substancia é produzida principalmente no meristema apical do caule e transportada através das células do parênquima até as raízes. O seu transporte é unidirecional e atua também contra a gravidade. Sua função é promover o crescimento das raízes e dos caules assim como inibir o crescimento das gemas laterais até que o ápice da planta esteja na medida certa. A auxina também estimula o amadurecimento do fruto e permite a produção de frutos sem sementes pulverizando-se auxina sobre flores não polinizadas.

Citocinina: estimulam a divisão celular (citocinese). Também retardam o envelhecimento e atuam no desenvolvimento de gemas laterais. São produzidas nas raízes e transportadas através do xilema para todas as partes da planta. Embriões e fruto também produzem Citocinina.

Gliberelina: promove a germinação de sementes e brotos, estimula o crescimento do caule das folhas, a floração, o desenvolvimento de frutos.

Ácido abscísio: inibe o crescimento, fecha os estômatos quando falta água, atua nos períodos estimulando a quebra ou o início de dormência da planta. É produzido no caule, folhas velhas e na coifa.

Etileno: produzido por todas as plantas (órgãos) é uma substância incolor e gasosa. Está relacionado ao envelhecimento vegetal e a queda das folhas no outono. Promove o amadurecimento dos frutos dependendo da espécie inibe ou estimula o desenvolvimento de raízes, folhas e flores.

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