Fisiologia Animal (Visão)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS – CCAA CAMPUS IV/CHAPADINHA – MA CURSO DE ZOOTECNIA FISIOLOGIA ANIMAL BÁSICA Cesár Neto Jorge de Oliveira Juliana Lacerda FISIOLOGIA DA VISÃO Chapadinha – MA 2015

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Fisiologia Animal 2015.1

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Universidade Federal do Maranho UFMA Centro de Cincias Agrrias e Ambientais CCAA Campus IV Chapadinha - MA

Universidade Federal do Maranho UFMACentro de Cincias Agrrias e Ambientais CCAACampus IV/Chapadinha MAcurso de zootecniaFisiologia animal bsica

Cesr NetoJorge de OliveiraJuliana LacerdaFisiologia da visoChapadinha MA2015Introduo

Os olhos so rgos especializados em extrair da luz incidente informao sobre a variao da intensidade luminosa no espao e no tempo, desencadeando uma srie de respostas comportamentais e metablicas (LENT, 2008).

IntroduoA viso responsvel por cerca de 75% de nossa percepo.O ato de ver o resultado de trs aes distintas:Operaes ticas;Operaes qumicas;Operaes nervosas.

Globo OcularO globo ocular est situado dentro de uma cavidade ssea e possui aproximadamente 24mm de dimetro anteroposterior e 12mm de largura.

Ao globo ocular encontram-se associadas estruturas acessrias: plpebras, superclios (sobrancelhas), conjuntiva, msculos e aparelho lacrimal.

risA ris consiste em tecido conjuntivo contendo fibras musculares, vasos sanguneos e clulas pigmentares.A funo principal da ris controlar a entrada de luz na retina e reduzir a leso intraocular causada pela luminosidade. A dilatao da pupila causada por contraes de fibras musculares lisas radiais inervadas pelo sistema nervoso simptico.A contrao pupilar ocorre quando um anel de fibras musculares lisas em torno da pupila se contrai. Esse anel inervado pelo sistema nervoso parassimptico.

risA quantidade de pigmento iriano determina a cor dos olhos: olhos azuis contm menos quantidade de pigmento do que olhos marrons.

PupilaA Pupila uma abertura arredondada na poro central da ris. Ela vista e referida como a parte negra do centro do olho.

PupilaO tamanho da Pupila varia dependendo da contrao ou relaxamento da musculatura da ris.Dependendo da variao da luminosidade do ambiente:Quando a pouca luz, ocorre o relaxamento da ris e a Pupila maior.Com muita luz, a Pupila menor, pela contrao da musculatura circular da ris.

PupilaEste o chamado Reflexo Fotomotor, e tem a finalidade de controlar a quantidade de luz que chega as estruturas internas do olho.

RetinaIntegrao retiniana da imagemA retina responsvel pela acentuao do contraste, pela deteco do movimento e por grandes alteraes na luminosidade.Muitos tipos de clulas dentro da retina funcionam nessa integrao da imagem.Clulas bipolaresClulas horizontaisClulas amcrinasClulas ganglionares Clulas bipolares

Gerao do potencial receptorFazem sinapse com os fotorreceptores em uma extremidade bem como com o gnglio e as clulas amcrinas na outra. Essas clulas tendem a fazer uma sinapse em uma trade, uma com uma clula bipolar e duas com uma clula horizontal. As clulas bipolares tendem a ter pequenos campos receptivos e constituem um componente de transmisso vertical na retina.

Clulas horizontaisFuncionam primariamente na inibio lateral da retina, sendo parte integrante tanto dos campos que circundam o centro como dos circuitos de sensibilidade direcionais. Um campo que circunda um centro uma rea na retina que, quando estimulada pela luz, excita ou inibe uma clula ganglionar. Existem campos que ligam o centro e desligam o centro .

Gerao do potencial receptor

Clulas amcrinaisConectam grupos de clulas ganglionares e, as vezes, interpem-se entre as clulas bipolares e ganglionares. Elas no tem axnios reconhecveis. Sua funo complexa, incluindo muitos tipos de campos receptivos sensveis ao movimento ou ao inicio do estimulo visual. Gerao do potencial receptor

Gerao do potencial receptorClulas ganglionaresTem axnios que formam o nervo quiasma e trato ptico. Cada um tem campos receptivos e modalidades diferentes de recepo. Algumas so receptivas aos estmulos de desligar e ligar a luz; outras funcionam na integrao da acentuao do contraste; e outras, ainda, respondem ao movimento unidirecional preferido.

Responsvel pela viso central.Responsvel pela viso de alta qualidade.FotorreceptoresBastonetes: Os bastonetes esto relacionados com a viso em baixos nveis de luminosidade e com a deteco de movimento, estando distribudos por toda a retinaCones: Os cones esto concentrados na mcula. Eles so responsveis pela acuidade visual e pela apreciao de cores.

Fotorreceptores

Na escurido, h um fluxo corrente constante da parte externa dos segmentos internos para os externos devido a uma bomba de Na-K no segmento interno, que aumenta o Na+ extracelular. A luz, ao clarear os pigmentos visuais, causa diminuio na condutncia do Na+ no segmento externo, resultando em hiperpolarizao do receptor proporcional a quantidade de clareamento do pigmento. Gneses dos potenciais receptores na retina

H liberao constante de neurotransmissor dos fotorreceptores na escurido, e a hiperpolarizao interrompe essa liberao, interpretada como estimulao luminosa.Gneses dos potenciais receptores na retina

Gneses dos potenciais receptores na retina

Nervo pticoO nervo optico um nervo craniano formado a partir do disco optico, ele to rico em axnios que em ambos os nervos opticos existem mais axnios do que em todas as razes dorsais da medula espinhal (CUNNINGHAM, 2004).

Bem frouxo, a fim de permitir os movimentos dos olhos.Revestido por meninges.

A fisiologia da viso binocularCada olho v determinado estmulo dentro do campo binocular de algum ngulo diferente do olho oposto, o que permite uma triangulao pelo circuito neural visual interpretada como percepo profunda.Binocularidade,emseusentidomaisamplo,otermoquese aplica capacitao de apreender estmulos visuaiscom doisolhos.

CristalinoTem a capacidade de aumentar ou diminuir sua superfcie curva anterior, a fim de se ajustar s diferentes necessidades de focalizao das imagens, prximas ou distantes.

A contrao de fibras musculares presentes no msculo ciliar causa uma reduo em sua circunferncia; isso reduz a tenso na znula, fazendo com que a elasticidade natural do cristalino gere um aumento em sua convexidade

Crnea e EscleraCrnea e a esclera formam uma superfcie esfrica que compe a parede externa do globo ocularA esclera formada principalmente por fibras colgenas. avascular, apesar de apresentar vasos em sua superfcie, e relativamente acelularA crnea tem como funo a proteo contra invaso de microorganismos e transmisso e refrao da luz.

Fisiologia e PercepoFotpticaA imagem fornecida pelos cones mais ntida e mais rica em detalhes. Percepo de coresOs bastonetes relacionam-se com a acuidade visual e viso de cores, sensibilidade luz

Fisiologia e PercepoEstocpicaNos bastonetes existe uma substncia sensvel luzEm situaes de pouca luminosidade, a visopassa a depender exclusivamente dos bastonetes.

OBRIGADO!!!