Físico e o Filosofo, Jimena Canales, 2015. Cap.01

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Este livro começou a vida como uma coleção de trabalhos apresentados em um simpósio no Museu Nobel, Estocolmo, em 2008. Queremos expressar nossa profunda gratidão ao Museu Nobel, ao Conselho de Pesquisa sueco, para Riks- bankens Jubileumsfond, e para a Universidade Södertörn, que patrocinou a simpósio. Por último, mas não muito menos nós somos muito gratos a Charlotte Bigg que comentou sobre os papéis e deu um contributo valioso sobre o livro projeto como um todo. Letteval primeira i pages.indd xi Lettevall primeiro xiii pages.indd 2/8/2012 16:04:59 2/8/2012 16:04:59 Página 15 T & F Provas: Não para Distribuição Letteval 1ª xiv pages.indd Lettevall 1ª xiv pages.indd 2/8/2012 16:04:59 2/8/2012 16:04:59 Page 16 T & F Provas: Não para Distribuição 12 de gêmeos e Tempo Os cientistas, Cooperação Intelectual, e da Liga das Nações Jimena Canales Em 1932, Ernst Krieck, um membro devoto do partido nacional-socialista em Alemanha e um dos seus mais influentes pedagogos, alegou que a ciência nunca foi, no final, neutro: "No futuro, um não mais vai adoptar o ficção de uma neutralidade enfraquecida na ciência do que no direito, a economia, o Estado- ou a vida pública em geral. O método da ciência é realmente apenas um reflexo da o método de governo ", explicou. Krieck tinham opiniões que eram exactamente o contrário das da maioria dos cientistas e intelectuais Em volta dele. A maioria dos cientistas que trabalham depois da Primeira Guerra Mundial acredita vez que a ciência não era e nunca deve ser política e para que mesma razão, que deve ser neutra e internacional. A opinião do Krieck poderia ser simplesmente rotulados anti-

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Capítulo I traduzido.

Transcript of Físico e o Filosofo, Jimena Canales, 2015. Cap.01

Este livro comeou a vida como uma coleo de trabalhos apresentados emumsimpsio no Museu Nobel, Estocolmo, em 2008. Queremos expressar nossa prounda!ratido ao Museu Nobel, ao "onselho de #es$uisa sueco, para %i&s' ban&ens(ubileumsond, e para a )niversidade *+dert+rn, $ue patrocinou a simpsio. #or ,ltimo,mas no muito menos ns somos muito !ratos a "harlotte -i!! $ue comentou sobre ospap.is edeuumcontributovaliososobreolivropro/etocomoumtodo. 0ettevalprimeira i pa!es.indd xi 0ettevall primeiro xiii pa!es.indd 21812022 23405467 2181202223405467#8!ina 269:;#rovas4 Nopara ncia . realmente apenas um relexo da o m.todo de !overno E, explicou.Criec& tinham opiniAes $ue eram exactamente o contr8rio das da maioria dos cientistase intelectuais Em volta dele. D maioria dos cientistas $ue trabalham depois da #rimeiraFuerra Mundial acredita veG $ue a ci>ncia no era e nunca deve ser polHtica e para $uemesmaraGo, $uedeveserneutraeinternacional.D opiniodoCriec&poderiasersimplesmente rotulados anti'cientHica. #ara %obert C. Merton, o socilo!o inluente daci>ncia, eles representavam o muito mais amplo rep,dio da ci>ncia Ie da racionalidadeJ$ue oi estendendo'se bem no diante de seus olhos e em toda a Dlemanha naGista. 2 Masa relao da ci>ncia e da polHtica Icomo o da histria da ci>ncia em re!imes totalit8riosJ. mais complexo do $ue $ual$uer Criec& ou Merton permitir. nciare$Lentemente associada a neutralidade, como Eob/etividadeE, EprecisoE eEimpermissHvel personalidade Eter tido relaAes lutuantes para a polHtica e valores. 5#olHtica, ou implicaAes para a cultura em !eral, simplesmente no pode ser lido a partirtHica teorias cien', e$uaAes ou tecnolo!ias. 6 "omo, ento, podemos compreender arelao da ci>ncia com os ideais de neu' tralitM $ue muitas veGes o acompanhavaN ;eGEinstein, $ueconsideredsciencetobetantoEimpessoalE eEinternacionalE, mantenhaesses ideaisN "i>ncia, de acordo para ele, era Eum paraHso para al.m do pessoalE paraHso'a $ue Ese voc> !oste ou no Eera e seria sempreE internacional E. 3 Este aspecto 2O0etteval pa!es.indd 25B 0ettevall primeiro pa!es.indd 25B 21812022 23406422 2181202223406422#a!e 2P255 (imena "anales 9 : ; #rovas4 No para ncia dos.culoRR. )mdos exemplos abordados nestes trabalhos,"analesI2022JnosdiG$ueparacompreender anatureGacomplexadotempoedoespao no universo, cientistas'paradoxalmente, muitas veGes transormaram pes$uisascomplexas, emcen8rios muito mais simples.I"DND0E*, 2022, p. 255, traduonossa.J. *e!undoahistoriadoradaci>ncia, em2706comateoriadarelatividade,Einstein seduGiu o mundo, para $ue pens8ssemos $ue o tempo poderia ser representadopelos pontos dorel!io, eoespaopor mediAes rH!idas. DoaGer isso, Einsteincomeou uma revoluo na Hsica, $ue no tinha sido visto desde o tempo de NeSton, acomunidade intelectual a avor oucontra sua teoria. 9ornou'se lo!oevidente, noentanto, $ue, aparentemente, asuaconceposimpleseramuitomaiscomplicado, enumerososcomentaristascomearamaapontaramuitosper!untaseparadoxos$ueimplicava. ?Hsicoholand>s Tendri&0orentG viu$ue as e$uaAes $ue ele tinhadesenvolvido antes de Einstein estavam a!ora a ser utiliGado pelo Hsico mais /ovem edado uma interpretao particular para o $ual ele no estava disposto a assinar. Tenri-er!son, renomado iloso ;ranc>s, a autoridade sobre a natureGa do tempo, viu suavida trabalhar sob ata$ue, protestando $ue uma metaHsica desatualiGados oi mais umaveGcolocadacomoverdade. )maspectoparticularmentecontroversos dateoriadeEinstein diGia respeito ao tempo marcado por dois rel!ios $ue se deslocamrapidamente para lon!e um do outro. #ara entender esse eeito, a teoria de Einstein oidescrito no ainda mais simples termos.?Hsico#aul 0an!evinpor meiode umexperimentomental $ue envolvia doisindivHduos, onde umvia/ava, en$uanto o outro permaneceu na terra. Dpesar dosmelhores esoros de 0an!evin, seu exemplo ainda era considerado complexocontroverso, portanto, emoutras tentativas de simpliic8'lo, outras propostas paraeliminar possHveis diiculdades associadas, com os exemplos de um explorador e umindivHduo li!ado cosntituio !en.tica id>ntica4 !>meos. Este cen8rio ictHcio simples,comumentereeridocomoEoparadoxodos!>meosE, oireeridorepetidasveGesaolon!o do s.culo. Einstein, 0orentG, e -er!son'contemporUneos, em um mundo $ue oisendo dilacerada por discrdias entre os indivHduos, muitas veGes de die'nacionalidades otorrinolarin!ol!ico, pertencentes a culturas distintas, e $ue prendemvistas dierentes sobre o si!niicado de raa e credo, reeriu'se ao paradoxo no mesmotempo em $ue eles tentaram miti!ar as potenciais conse$u>ncias pre/udiciaisprovenientes destas dierenas como membros de uma comisso de elite do 0i!a dasNaAes. Mas che!ar a um acordo sobre a cooperao intelectual nas primeiras d.cadas do s.culoRRera tocomplexocomoche!ar acordosobre a natureGa dotempona icoEparadoxo dos !>meosE. meosJ discordam uns com os outros sobre a natureGa do tempo."om este exemplo, cientistas e ilsoos esperava $ue a polHtica poderia ser inalmentedeixado de ora. Mas, olhando atentamente para a sua histria, vemos IEm veG de umaEportaEJ um espao oram as cate!orias da polHtica contra a ci>ncia so maniestamenteinsuiciente, e onde o mais literal, desnudada, e simples cen8rios continuam a ser o maisrico, o mais complexo eo mais liter8ria. 8 No inal do s.culo R@R, a $uesto do temposecruGaramdiretamentecomadeneutralidadenasdiscussAessobreondecolocaronobre meridiano'o !rau Gero da lon!itude'$ue poderia servir como umponto dereer>nciaatodasasoutrasmediAesdetempoelon!itude.D EneutroEsistemadelon!itude, ar!umentou um especialista, . Eum mito, uma antasia, um pedao de poesiaE, mas outros cientistas acreditavam $ue um lu!ar neutro de reer>ncia de ato poderiaser encontrado. ?e$uador ouas estrelas acimadaterra, ar!umentoual!uns, eramneutrossuiciente.7No s.culo RR,as discussAes sobretempo eneutralidade orammais complicada, e, evidentemente, muito menos do $ue a$ueles !eopolHtica $ue levouV estabelecimento do primeiro meridiano no %oMal ?bservatorM FreenSich. ?scientistas discutiramsobrecomocontabiliGar adierenanahoramarcadapor umrel!io estacion8rio e um rel!io em movimento uniorme. No caso de um rel!io, aumEestacion8rioE, ser privile!iado, ou deveria cientistas e ilsoos permanecemEneutraE em avaliar as dierenas entre os dois rel!ios e consider8'los intercambi8veis e simplesmente em movimento por reer>ncia a um ao outroN QuestAes de neutralidade,neste contexto, a!ora incorporados dis' sAes sobre paridade, con!ru>ncia, a transmisso,aspossibilidadeselimitesdecomunicao, ecomoelarelacionadascomormasdeincentivar ou preveno acordo. Ds discussAes no incidiu sobre a tarea de encontrarum neutro ponto de vista Inem na terra nem no c.uJ, mas sim sobre como Ie sob $uecondiAesJ $ue poderia ser possHvel. )ma ci>ncia @N9E%ND9@?ND09eoria darelatividade de Einstein, de acordo com muitos observadores na .poca, poderia no tersido provado sem a cooperao internacional entre cientistas de dierentes naAes. ?sucesso da cooperao internacional em ci>ncia era muitas veGes exempliicados com ose!uinte caso4 ED 9eoria de Einstein, o alemo homem /udeu, oi posta V prova pelosastrWnomos britUnicos E, $ue em 2727 levaram o expediAes eclipse amosos $ue, em!rande parte conirmou a teoria. 20 "ontempo' %arM descriAes do EtesteE da teoria darelatividadere$uentementesalientouamesmosaspectos. Einsteinoi $uasesempreexplicitamente descrito como EalemoE e os cientistas $ue conirmou $ue, EbritUnico.EDssim, Ernest %utherord, um dos undadores da Hsica atWmica, explicou por $ue eratoextraordin8rioprecisamente nestes termos4 Euma previsoastronWmica por umcientista alemo tinha sido conirmado pelas expediAes. . . por astrWnomos britUnicos. E22 ?utro companheiro Hsico semelhante explicou4 E? ato de $ue uma teoria ormuladapor um 2O 0etteval pa!es.indd 256 0ettevall primeiro pa!es.indd 256 21812022 2340642221812022 23406422#a!e 27253 (imena "anales 9 : ; #rovas4 No para ncia @n!l>s EporEhomens de ci>ncia EEn!lish apoiados porE @n!l>s instituiAes. EEle ainda ar!umentou$ue, dadaasituaopolHticanomomentoda#rimeiraFuerraMundial, /ul!amentoob/etivo s poderia vir da @n!la' u>s4 ENa Dlemanha, em sua maior parte, a orientaopolHticadeum/ornal ditadaseuacrdodeminhateoriaX aatitudedos cientistasin!leses, no por outro lado demonstrou $ue seu senso de ob/etividade no . obscurecidapor uma ponto devista polHtico E.26 D importUnciadestas associaAes nacionaisnocontexto da ci>ncia parecia Vs veGes paradoxais ou at. mesmo bem'humorado. Einsteinse reeriu explicitamente para as conotaAes complexas $ue sua ama repentinaprovocada pela r>ncia r>ncia V sua complicada alemes, suHos, e undo /udaico4 #oruma aplicao da teoria da relatividade Y. . . Z, To/e na Dlemanha Eu sou chamado umhomem alemo da ci>ncia, e na @n!laterra eu estou representado um /udeu suHo. *e euvir a ser representado como um noir b>te, a descrio ser8 revertida, e me tornaria um/udeusuHoparaosalemeseumTomemalemodaci>nciaparao@n!l>s. 23?astroHsico [illem (ulius, $ue olhou para provas adicionais para D teoria de Einstein,masnoestavaconse!uindoencontrar$ual$uer, ironicamenteale!ou$ueosol [email protected], comotinhaanteriormenteeitodurante as expediAes eclipse. D evid>ncia $ue ele encontrou oi, ineliGmente, EDindamenos prov8vel como um conse$u>ncias de uma ora repulsiva $ue a especiicao da9erra camente, ou o @mp.rio -ritUnico, estavam exercendo sobre os !ases solares E. 2PEmbora ele sempre observado e estava a!radecido para o papel especial desempenhadopelos britUnicos cientistas, Einstein acreditava irmemente $ue por tr8s dessas polHticascomplexas estabelecer uma E$uesto puramente ob/etiva.E 28 Mas outros discordaram.D0KM EE@N*9E@N sobre polHticaE ? envolvimento de Einstein com a polHtica comeoucom sua postura paciista du' in! a #rimeira Fuerra Mundial e sua participao na Nova#8tria 2O 0etteval pa!es.indd 253 0ettevall primeiro pa!es.indd 253 21812022 2340642221812022 23406422#a!e 20meoseTora25P9:;#rovas4Noparancia, aps a #rimeiraFuerra Mundial. !osteouNo, senhores, aci>ncia.esempreser8internacional E. 22 meos, esuadiscordUnciadainterpretaoavanou por dois de seus contemporUneos, o holand>s Tendri& 0orentG Hsico e ilsooranc>s Tenri -er!son, cai nesta terra inerior. ? E#aradoxo dos F>meosE Em 2722, ateoria da relatividade de Einstein !anhou uminteresse renovado por Hsi' cistas,ilsoos e do p,blico em !eral em uma nova ormulao proposta por #aul 0an!evin.2PEmumcon!ressoparaosilsoosem-olonha, no$ual -er!sonoi aestrelaindiscutHvel, 0an!evin discutido umparadoxo $ue era posteriormente nomeado oEparadoxo dos!>meosE.#ublicaoori!inal de 0an!evin2O0ettevalpa!es.indd 25P0ettevall primeiro pa!es.indd 25P 21812022 23406422 21812022 23406422#a!e 22258 (imena "anales 9 : ; #rovas4 No para meos, ouusar os nomes comuns mais tarde dadas aos !>meos de #edro e #aulo, massimplesmente descrito um,nico EQoMa!erE decolando de 9erra emumo!ueteima!in8rio. No entanto, eventualmente, o paradoxo obtido um stan' dard orma $ue temsido repetido v8rias veGes. D ormulao comum do paradoxo pode ser resumido comosese!ue. meosIum$uevia/ounoexterior espao a uma velocidade prxima da velocidade da luG, e outro $ue permaneceuna terraJ iria voltar /untos para achar $ue o tempo tinha abrandado para o !>meo $uetinha via/ado. ? !>meo $ue icou na terra teria envelhecido mais rapidamenteX o !>meovia/anteseriamais/ovem. *eusrel!iosecalend8riosiriamostrar datasehor8riosdiscordando. Embora inicialmente or' ormulamcomo umEexperimento mentalE,muitos cientistas airmaram$uev8rios eeitos descritos e previstos pela teoria deEinstein mostrou $ue o para' dox seria de ato ocorrer. D EconirmaoE impressionanteocorreuem27P2$uandooscientistastestaramsuateoria, transportandoumrel!ioatWmico leste' ala todo o mundo e comparando'a com um transportados para o oeste.#ara sua surpresa, eles descobriram $ue o via/ante ar'leste perdeu 67 nanosec' !undos,en$uanto $ue o !anho transportado para oeste 2PB nanosse!undos. 28 ? paradoxo levoutempo para atin!ir sua orma tradicional, muitas veGes repetida. \s primeiro todas assuas implicaAes escapouat.mesmoEinstein, $ueem2706I$uandoeleprimeiroormulou a teoria da relatividadeJ, nem se$uer ver um paradoxo. Einstein mais tarde,acreditaram$ueEacoisaest8noseumais en!raadaE, $uandooi consideradoemtermos de seus eeitos sobre os Eor!anismosE, comeando a per!untar se a dilatao dotempocomomarcadoporumrel!iotamb.maetariaHsi'biol!icaenos"al'processos. 27 0o!o depois, Einstein comeou a considerar a dilatao do tempo comomuitomais do$ueoatrasodedeterminados rel!ios, ale!ando$uearelatividadeaetado Eo curso temporal da no importa $ual processo.E B0 ? Eparadoxo dos !>meosEtornou'se particularmente importante para Einstein e seus interlocutores por$ueapropriadamente ilustrado aspectos de sua interpretao do teoria da relatividade $uedierenciou sua posio Ie sua contri' especial buioJ dos outros E. ;oi um exemploimportantepara Einstein especialinterpretaoda teoria darelatividade, separando'adas contribuiAes de Tenri #oincar. e 0orentG, dois de seus contemporUneos, e $ue oiusadospara demonstrar a relevUncia de al!umas de suas reivindicaAes mais arcanaspara o entendimento comum de tempo em !eral. Dnos antes de Einstein, tanto #oincar.e 0orentG /8 havia trabalhado em uma teoria $ue oi muito prximo ao de Einstein aindadieriam em maneiras essenciais. Em primeiro lu!ar, 0orentG desenvolveu as e$uaAesamosas mais tarde usados por Einstein. Ento, em 2700, #oincar. trouxe pes$uisa de0orentGparaumnHvel dierente, dando' umainterpretaoHsicadas e$uaAes emtermos de abrandar de rel!ios. B2 No entanto, havia al!o de essencial e ori!inal sobreEinsteintrabalho$uenoestavapresenteouprevistopelosoutros4Einsteinespecialinterpretao da noo de tempo. *ua interpretao do Eduplo para' dox E, exempliicouessa interpretao particular. 2O 0etteval pa!es.indd 258 0ettevall primeiro pa!es.indd258 21812022 23406422 21812022 23406422#a!e 22meos e Tora 257 9 : ; #rovas4 No para nciasdeesoro dos !>meos e memria, e depois Iaps as crHticas oram lanadas contra ele,ale!ando $ue ele no entender a ci>ncia de EinsteinJ se concentrou em acelerao, umaclara dierena Hsica. Ele ar!umentou $ue a acelerao oi a dierena essencial $ueproduGida uma dierena nos tempos. Dcelerao criou uma assimetria, $ue por sua veGprovado$ue os temposdos!>meosno erami!uaisemtodos ossentidos Ento,seal!u.m $uiser lidar com reais 9empos depois acelerao no deve criar uma dissimetria,e se se $uiser para a acelerao de um dos estes dois sistemas para criar eectivamenteumadissimetriaentreeles, entonoestamosmaislidandocomo%eal 9imes. 30Dceleraooi ummarcoincontorn8vel deumadierenadevia!ens dos !>meositiner8rios. )ma veG $ue existia uma dierena, $ue resultou numa dierena de veGes,em se!uida, seus tempos no eram i!uais em todo o respeito.Einstein insistiu $ue as$uestAes $ue tanto ascinou -er!son eram irrelevantes para a Hsica. Dmbos os !>meosexperiente E%eal 9imesE 'e$uallM real'dade in! para Einstein. Dl.m disso, em muitasocasiAes Einsteineumn,merodeseus deensores ale!aram$ueas dierenas detemposapareceumesmosehouverhouveacelerao. ?paradoxodos!>meosdevemanter mesmo sob a especial teoria I$ue no conta para eeitos de aceleraoJ soGinho.#ara provar isso, eles criaram novos cen8rios. )m dos mais populares envolveu a intro'produo de um terceiro !>meo, normalmente chamado de o trio, $ue iria acelerar acomparar seu rel!io contra a do !>meo via/ante acelerou'un e atestar a dierena detempo. ?u eles tinham o tempo de troca dois !>meos sinais cada etapa da via!em. ?uelesatadoocaminhodecadaduplocomrel!ioscoordenada. Estesnovoscen8riosresolveu al!uns problemas, mas abriu outros. ?enredo en!rossou eo debate seintensiicou. ?ilsooDndr.0alande, umdosundadoresda*oci.t.ranaisedephilosophie, consideradoar!umentosde-er!soncomoumtodoeemtodasassuaspublicaAes.Docontr8riodamaioriada$ueles$uese!uiramodebateentreosdoishomens, ele no se limitou a citar a usuais ora de contexto citaAes. ncia entre umobservadorestacion8rioIum!>meo$ueicouna9erraJeummovimentodeumIapessoa$uevia/ouJ, Eddin!tonusouoexemplodeumacaindoEhomemb>bado$ueexplicou $ueE a pavimentao em pedra levantou'se e acert8'lo aEe $ueE descartar YvaZcontadopolicial doincidente. Etamb.m oi importante. -er!son precisava dele, uma veG $ue ele estava bem ciente de$ue o poder do @"@" dependia da presso ti!e e ora dos seus membros. *abendo $ue o@"@" Es ter8 >xito, s ir8 impor'se pelo prestH!io ea autoridade de seus membros E,-er!sontrabalhouduroparaincluir Einstein. 3PMas as diver!>ncias entreodoishomens atormentados pelo"omit., $ueinalmenteracassouem27B7norostode!uerra iminente. Dps a #rimeira Fuerra Mundial, os cientistas alemes oram muitasveGes excluHdos do runs internationalscientiic e acad>micas Itais Dsthe*olvaM"on!ressesJ, assimcomo cidados alemes oramexcluHdos muitos runs!overnamentais I9ais comoa0i!adas NaAesJ. 38NoinHcioda#rimeiraFuerraMundial, -er!' ilho, $ue era ento presidente da Dcad.mie des *ciences et moralespoli' ti$ues , oi pressionado por um !rupo de membros do @nstitut de ;rance $ueexi!iua expulso de scios estran!eiros de nacionalidade alem. 37 ? ilsoos do @nstitut ,como um!rupo, condenou esta iniciativa. -er!son,durante o seu mandato comopresidente, elaborou uma declarao $ue condenava o !uerra, mas no ir ao extremo deexpulsarcidadosalemes. P0EstespolHticadeexclusoaetadosvisitadeEinstein#aris. Em 2722, a Dcad.mie des sciences se recusou a permitir $ue ele para alar sobreos motivos $ue a DlemanhanopertencemV 0i!a das NaAes. )m/ornal crHtico$uestionada sua l!ica4 E*e um alemo oram para descobrir um rem.dio para o cUncerou tuberculosis lose, $ue estes trinta acad>micos tem $ue esperar para a aplicao do orem.dio at. $ue a Dlemanha se /untou a 0i!aN E P2 #oucos dias depois de sua reuniocom-er!son,osdoishomensdeviamencontrarnovamenteemFenebra, nareunioinau!ural do @"@". Einstein perdeu sua primeira reunio I2'06 a!osto 2722J. Ele entopensou em renunciar por$ue das prevalecentes anti'alemo sentimentos de muitos dosseus membros. P2 Ele eG 2O 0etteval pa!es.indd 263 0ettevall primeiro pa!es.indd 26321812022 2340642B 21812022 2340642B#a!e B0meos e Tora 26P9 : ; #rovas4 No para mica. Mas isso no a/udarianin!u.m. EEinstein estava disposto a es$uecer o passado4 ENeS !rama vai crescer, e, emse!uida, umser8 capaG de /ul!ar commais ob/etividade. E 8P %eportando'se ao;ran&urter beitun! lo!o aps a reunio, no entanto, Einstein expressoudescontentamentosobre opapel dos ranceses durante a reunio, $ue oi, . claro,liderada epresididopor -er!soncomopresidente4 EKverdade $ue a mentalidade;ranc>s podeinadvertidamenteter dominadooprocessoat.certopontoE. 88Emnumerosas ocasiAes Einstein lamentou a Eimpresso de predomi' ;ranc>s teno E, no@"@", especialmente por$ueE o presidente da comisso tem assim a!ora tamb.m oi umranc>s E. 87 -er!son e 0orentG continuou a pensar sobre a teoria de Einstein de rela'dade em relao V obteno de um acordo sobre o si!niicado dos dois rel!ios de oparadoxo dos !>meos, ao mesmo tempo $ue eles pensavam sobre a melhor maneira deavanar os ob/ectivos da "omisso. ?s dois homens se aproximaram depois Ein' steindemitiu'se do @"@" eoisubstituHdopor0orentG. Em 28 Novem'ber2725-er!sonenviou uma carta convidando 0orentG para o /antar, $ue incluiu a se!uinte promessa4EQamos ser absolutamente soGinho.E Essa mesma carta 0orentG a!radeceupor terenviado -er!son uma nota sobre Eos dois rel!iosE4 EMinha primeira impresso,Eescreveu -er!son,E . $ue seu ar!umento . irrepreensHvel E. ;i!ura 22.2 Einstein comos membros do "omit> @nternacional para @ntelectual"ooperao, incluindo Marie "urieIse!undo da es$uerdaJ e Tendri& 0orentG Iterceiro a partir da es$uerdaJ, /ulho'a!osto de2725. ;onte4 )N?F -iblioteca, 0i!a dos Dr$uivos )nidas. 2O 0etteval pa!es.indd 2670ettevall primeiro pa!es.indd 267 21812022 2340642B 21812022 2340642B#a!e BB230 (imena "anales 9 : ; #rovas4 No para deve permanecer conosco, mas talveG se/a demais para esperar. E20P Einstein decidiu participar mais uma veG nos "on!ressos *olvaM, $ue comeou a serdominada por uma teoria Hsica alternativa4 $uantum mecUnica. No "on!resso *olvaM de272P, EinsteinEexpressaY. . . Z)mproundopreocupaoEsobreodesacordodosHsicos sobre a causalidade em Hsica, proerindo seu amoso ar!umento de $ue ncia oi outra demonstraode desunio. Em 27B8, o @"@" /ul!ou necess8rio criar um consenso no Hsico ci>nciasIprincipalmente no debate Quantum'%elativitMJ, ainda sob o 2O 0etteval pa!es.indd 2320ettevall primeiro pa!es.indd 232 21812022 23406425 21812022 23406425#a!e B6232 (imena "anales 9 : ; #rovas4 No para nciaaetarconsensoNQual .aparidadeeo$ue.con!ru>nciaN?sexemplosusados por cientistas rapidamente escapou das cate!orias rH!idas de ci>ncia ou polHtica.E9odososcontosdecomboios$uesinal passa!eirasumobservadordep.emumaestao, de aviadores $ue umamcharutos emcomprimento' enedoupraGos doscontratos de time'to $ue inalidade so elesN 'ou, mais precisamente, para $uem so elespro/etaramN E, per!untou o ilsoo Faston -achelard. 22B 0iAes sobre a ci>ncia ou apolHtica no pode ser lido simplesmente ora a partir desses EcontosE. ;inalmente, o $ue. neutroN ENeutralidade, naturalmente pode si!niicar v8rios coisas E, respondeu)shen&o, um dos interlocutores de Einstein, ar!umentando no mesmo texto para umaEli!eira modiicao do exemplo de EinsteinE para Eservir me' ter o ob/ectivo de ilustraraparidade dereer>nciasistemasalternativos. EExemplos voltadas para ilustraresteEparidadeEprolieraramantesedepois)shen&oescreveuestaslinhasIotremedoaterro, dois trens em aixas paralelas, um observador li!ado a terra e um explorador,#eter e #aul, dois !>meos, e talveG uma terceira tripletoJ. ;alhando em todos os sentidospara ser neutro, estes tentativas permaneceu ao mesmo tempo ambos demasiado literal etamb.m liter8ria. )shen&o, mantendo'se preocupados com a EabundUncia de ale!orias emet8orasEnotrabalhodeHsicos, per!untouseEaHsica.neutrocomemcontaailosoiaE, concluindo$ueEaci>nciadevecontarcomY. . . ZExtra'consideraAescientHicas E, $ueE prova $ue a ci>ncia . tendenciosa em avor de, e no neutro, no $uerespeita, o,ltimo. E225#oderiahaverneutradadeentreaHsicaeailosoia, entreci>nciaeextra'ci>ncia, entreci>nciaeumateoriadoconhecimentoN*imeno. ?scientistas e ilsoos tomaram partido.Mas, por no temendo a EabundUncia de alle'!ories e met8oras Ena redao cientHica, podemos ver $ue o problema da neutralidadeentre as 8reas IpolHtica, ci>ncia, .ticaJ estava nos limites da estes mesmos campos