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1 FÍSICA - ROGÉRIO PORTO Aula: 1B ASSUNTO: Composição de Movimentos 1. Um barco motorizado desce um rio deslocando-se de um porto A até um porto B, distante 36 km, em 0,90 h. Em seguida, esse mesmo barco sobe o rio deslocando-se do porto B até o porto A em 1,2 h. Sendo vB a intensidade da velocidade do barco em relação às águas e vC a intensidade da velocidade das águas em relação às margens, calcule vB e vC A) 35 km/h e 5,0 km/h B) 35 km/h e 10,0 km/h C) 30 km/h e 5,0 km/h D) 30 km/h e 10,0 km/h E) 40 km/h e 5,0 km/h 2. Ao fazer um voo entre duas cidades, um ultraleve é posicionado por seu piloto de Sul para Norte. O motor impulsiona a aeronave com velocidade constante de módulo igual a 100 km/h. Durante o trajeto, passa a soprar um vento de velocidade 100 km/h, de Oeste para Leste. Se o piloto não mudar as condições iniciais do movimento do ultraleve, qual será a nova velocidade desse aparelho em relação à Terra, em módulo, direção e sentido? A) 141 km/h, direção e sentido de Sudoeste (SO) para Nordeste (NE). B) 141 km/h, direção e sentido de Nordeste (NE) para Sudoeste (SO). C) 150 km/h, direção e sentido de Sudoeste (SO) para Nordeste (NE). D) 141 km/h, direção de Sudeste (SE) para Noroeste (NO). E) 150 km/h, direção de Noroeste (NO) para Sudeste (SE). 3. Um passageiro em um trem, que se move para sua direita em movimento retilíneo e uniforme, observa a chuva através da janela. Não há ventos e as gotas de chuva já atingiram sua velocidade limite. O aspecto da chuva observado pelo passageiro é: 4. Um garoto vai da base de uma escada rolante até seu topo e volta do topo até sua base, gastando um intervalo de tempo total de 12 s. A velocidade dos degraus da escada rolante em relação ao solo é de 0,50 m/s e a velocidade do garoto em relação aos degraus é de 1,5 m/s. Desprezando o intervalo de tempo gasto pelo garoto na inversão do sentido do seu movimento, calcule o comprimento da escada rolante. A) 5,0 m B) 6,0 m C) 8,0 m D) 10,0 m E) 12,0 m 5. Uma balsa percorre o Rio Cuiabá de Porto Cercado a Porto Jofre (Pantanal matogrossense), gastando 9,0 h na descida e 18 h na subida. O motor da balsa funciona sempre em regime de potência máxima, tal que a velocidade da embarcação em relação às águas pode ser considerada constante. Admitindo que a velocidade das águas também seja constante, responda: quanto tempo uma rolha, lançada na água em Porto Cercado e movida sob a ação exclusiva da correnteza, gastará para chegar até Porto Jofre? A) 24 h B) 28 h C) 32 h D) 36 h E) 40 h 6. Num dia de chuva, um garoto em repouso consegue abrigar-se perfeitamente mantendo a haste do seu guarda-chuva vertical, conforme ilustra a Fig. 1. Movimentando-se para a direita com velocidade de intensidade 4,0 m/s, entretanto, ele só consegue abrigar-se mantendo a haste do guarda-chuva inclinada 60° com a horizontal, conforme ilustra a Fig. 2. Admitindo que as gotas de chuva tenham movimento uniforme, calcule a intensidade da sua velocidade em relação ao garoto nas condições apresentada na Fig. 2. A) 6,9 m/s B) 8,0 m/s C) 9,0 m/s D) 10 m/s E) 4,0 m/s 7. Um homem parado em uma escada rolante leva 10 s para descê-la em sua totalidade. O mesmo homem leva 15 s para subir toda a escada rolante de volta, caminhando contra o movimento dos degraus. Quanto tempo o homem levará para descer a mesma escada rolante, caminhando com velocidade relativa de mesmo módulo do que quando subiu? A) 3,75 s. B) 5,00 s. C) 7,50 s. D) 10,0 s. E) 15,0 s. 8. A correnteza de um rio tem velocidade constante de 3,0 m/s em relação às margens. Um barco, que se movimenta com velocidade constante de 5,0 m/s em relação à água, atravessa o rio, indo em linha reta, de um ponto A a outro ponto B, situado imediatamente à frente, na margem oposta. Sabendo-se que a direção AB é perpendicular à velocidade da correnteza, pode-se afirmar que a velocidade do barco em relação às margens é de: A) 2,0 m/s B) 4,0 m/s C) 5,0 m/s D) 5,8 m/s E) 8,0 m/s 9. Um ultraleve mantém a velocidade de 120 km/h em relação ao ar, estando o nariz apontando para Leste. Sopra vento do Norte para o Sul com velocidade de 90 km/h. Nessas condições, podemos afirmar que a velocidade do ultraleve em relação à Terra é: A) 150 km/h, na direção Sudeste. B) 30 km/h, na direção Leste. C) 210 km/h, na direção Sudoeste. D) 50 km/h, na direção Nordeste. E) 210 km/h, na direção Sudeste. 10. Uma pedra se engasta no pneu de um automóvel que está com velocidade uniforme de 90 km/h. Supondo que o pneu não patina nem escorrega, e que o sentido de movimento do automóvel é o positivo, os valores algébricos mínimo e máximo da velocidade da pedra em relação ao solo e em km/h são: A) -180 e 180 B) – 90 e 90 C) – 90 e 180 D) 0 e 90 E) 0 e 180 11. Um submarino em combate lança um torpedo na direção de um navio ancorado. No instante do lançamento o submarino se movia com velocidade v = 14 m/s. O torpedo é lançado com velocidade Vts, em relação ao submarino. O intervalo de tempo do lançamento até a colisão do torpedo com o navio foi de 2,0 min. Supondo que o torpedo se moveu com velocidade constante, calcule Vts em m/s.

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FÍSICA - ROGÉRIO PORTO Aula: 1B

ASSUNTO: Composição de Movimentos 1. Um barco motorizado desce um rio deslocando-se de um porto A até um porto B, distante 36 km, em 0,90 h. Em seguida, esse mesmo barco sobe o rio deslocando-se do porto B até o porto A em 1,2 h. Sendo vB a intensidade da velocidade do barco em relação às águas e vC a intensidade da velocidade das águas em relação às margens, calcule vB e vC A) 35 km/h e 5,0 km/h B) 35 km/h e 10,0 km/h C) 30 km/h e 5,0 km/h D) 30 km/h e 10,0 km/h E) 40 km/h e 5,0 km/h 2. Ao fazer um voo entre duas cidades, um ultraleve é posicionado por seu piloto de Sul para Norte. O motor impulsiona a aeronave com velocidade constante de módulo igual a 100 km/h. Durante o trajeto, passa a soprar um vento de velocidade 100 km/h, de Oeste para Leste. Se o piloto não mudar as condições iniciais do movimento do ultraleve, qual será a nova velocidade desse aparelho em relação à Terra, em módulo, direção e sentido? A) 141 km/h, direção e sentido de Sudoeste (SO) para Nordeste (NE). B) 141 km/h, direção e sentido de Nordeste (NE) para Sudoeste (SO). C) 150 km/h, direção e sentido de Sudoeste (SO) para Nordeste (NE). D) 141 km/h, direção de Sudeste (SE) para Noroeste (NO). E) 150 km/h, direção de Noroeste (NO) para Sudeste (SE). 3. Um passageiro em um trem, que se move para sua direita em movimento retilíneo e uniforme, observa a chuva através da janela. Não há ventos e as gotas de chuva já atingiram sua velocidade limite. O aspecto da chuva observado pelo passageiro é:

4. Um garoto vai da base de uma escada rolante até seu topo e volta do topo até sua base, gastando um intervalo de tempo total de 12 s. A velocidade dos degraus da escada rolante em relação ao solo é de 0,50 m/s e a velocidade do garoto em relação aos degraus é de 1,5 m/s. Desprezando o intervalo de tempo gasto pelo garoto na inversão do sentido do seu movimento, calcule o comprimento da escada rolante. A) 5,0 m B) 6,0 m C) 8,0 m D) 10,0 m E) 12,0 m 5. Uma balsa percorre o Rio Cuiabá de Porto Cercado a Porto Jofre (Pantanal matogrossense), gastando 9,0 h na descida e 18 h na subida. O motor da balsa funciona sempre em regime de potência máxima, tal que a velocidade da embarcação em relação às águas pode ser considerada constante. Admitindo que a velocidade das águas também seja constante, responda: quanto tempo uma rolha, lançada na água em Porto Cercado e movida sob a ação exclusiva da correnteza, gastará para chegar até Porto Jofre? A) 24 h B) 28 h C) 32 h D) 36 h E) 40 h 6. Num dia de chuva, um garoto em repouso consegue abrigar-se perfeitamente mantendo a haste do seu guarda-chuva vertical, conforme ilustra a Fig. 1. Movimentando-se para a direita com velocidade de intensidade 4,0 m/s, entretanto, ele só consegue abrigar-se mantendo a haste do guarda-chuva inclinada 60° com a horizontal, conforme ilustra a Fig. 2.

Admitindo que as gotas de chuva tenham movimento uniforme, calcule a intensidade da sua velocidade em relação ao garoto nas condições apresentada na Fig. 2. A) 6,9 m/s B) 8,0 m/s C) 9,0 m/s D) 10 m/s E) 4,0 m/s 7. Um homem parado em uma escada rolante leva 10 s para descê-la em sua totalidade. O mesmo homem leva 15 s para subir toda a escada rolante de volta, caminhando contra o movimento dos degraus. Quanto tempo o homem levará para descer a mesma escada rolante, caminhando com velocidade relativa de mesmo módulo do que quando subiu? A) 3,75 s. B) 5,00 s. C) 7,50 s. D) 10,0 s. E) 15,0 s. 8. A correnteza de um rio tem velocidade constante de 3,0 m/s em relação às margens. Um barco, que se movimenta com velocidade constante de 5,0 m/s em relação à água, atravessa o rio, indo em linha reta, de um ponto A a outro ponto B, situado imediatamente à frente, na margem oposta. Sabendo-se que a direção AB é perpendicular à velocidade da correnteza, pode-se afirmar que a velocidade do barco em relação às margens é de: A) 2,0 m/s B) 4,0 m/s C) 5,0 m/s D) 5,8 m/s E) 8,0 m/s 9. Um ultraleve mantém a velocidade de 120 km/h em relação ao ar, estando o nariz apontando para Leste. Sopra vento do Norte para o Sul com velocidade de 90 km/h. Nessas condições, podemos afirmar que a velocidade do ultraleve em relação à Terra é: A) 150 km/h, na direção Sudeste. B) 30 km/h, na direção Leste. C) 210 km/h, na direção Sudoeste. D) 50 km/h, na direção Nordeste. E) 210 km/h, na direção Sudeste. 10. Uma pedra se engasta no pneu de um automóvel que está com velocidade uniforme de 90 km/h. Supondo que o pneu não patina nem escorrega, e que o sentido de movimento do automóvel é o positivo, os valores algébricos mínimo e máximo da velocidade da pedra em relação ao solo e em km/h são: A) -180 e 180 B) – 90 e 90 C) – 90 e 180 D) 0 e 90 E) 0 e 180 11. Um submarino em combate lança um torpedo na direção de um navio ancorado. No instante do lançamento o submarino se movia com velocidade v = 14 m/s. O torpedo é lançado com velocidade Vts, em relação ao submarino. O intervalo de tempo do lançamento até a colisão do torpedo com o navio foi de 2,0 min. Supondo que o torpedo se moveu com velocidade constante, calcule Vts em m/s.

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A) 20 m/s B) 21 m/s C) 22 m/s D) 23 m/s E) 24 m/s 12. Em um navio a velocidade constante e de módulo 6 m/s em relação à água, um passageiro vê uma gaivota uma cruzar os 24 m de largura do convés em 3 s, em uma direção perpendicular ao eixo do navio e a uma altura constante. A figura mostra a trajetória da gaivota, conforme vista pelo passageiro.

O módulo da velocidade da gaivota, em relação à água, é A) 2 m/s B) 6 m/s C) 8 m/s D) 10 m/s E) 14 m/s

13. Um garoto está sentado na poltrona de um trem que se move em linha reta. Num certo instante, ele joga uma bola verticalmente para cima. Pode-se afirmar que a bola: A) cairá nas mãos do garoto apenas se o trem mantiver a velocidade constante enquanto ela estiver no ar; B) cairá nas mãos do garoto apenas se o trem reduzir sua velocidade enquanto ela estiver no ar; C) sempre cairá atrás do garoto; D) sempre retornará às mãos do garoto; E) sempre cairá à frente do garoto. 14. A figura mostra as fotografias estroboscópicas dos movimentos de duas bolas. A velocidade inicial da primeira é nula (no ponto P) e a segunda tem velocidade inicial paralela ao eixo x (no ponto Q). A frequência do estroboscópio é desconhecida.

Qual (quais) das seguintes afirmações pode(m) ser verificada(s) por uma simples análise das fotografias? I. A aceleração de cada bola é paralela ao eixo y. II. As duas bolas caem com acelerações iguais. III. As bolas têm massas iguais. A) I somente. B) I e III somente. C) II e III somente. D) I, II e III. E) I e II somente. 15. O submarino navegava com velocidade constante, nivelado a 150 m de profundidade, quando seu capitão decide levar lentamente a embarcação à tona, sem, contudo abandonar o movimento à frente. Comunica a intenção ao timoneiro, que procede ao esvaziamento dos

tanques de lastro, controlando-os de tal modo que a velocidade de subida da nave fosse constante.

Se a velocidade horizontal antes da manobra era de 18,0 km/h e foi mantida, supondo que a subida tenha se dado com velocidade constante de 0,9 km/h, o deslocamento horizontal que a nave realizou, do momento em que o timoneiro iniciou a operação até o instante em que a nau chegou à superfície foi, em m, de: A) 4 800. B) 3 000. C) 2 500. D) 1 600. E) 2 000 16. Numa das modalidades de saque do voleibol (viagem ao fundo do mar), o jogador lança a bola de uma das extremidades da quadra, a uma altura de 3,2 m e com velocidade horizontal. Sabendo que a quadra tem 16 m de comprimento, calcule a máxima velocidade, em m/s, que o jogador pode imprimir à bola para que ela não ultrapasse os limites da quadra. A) 10 m/s B) 15 m/s C) 20 m/s D) 25 m/s E) 30 m/s 17. Um bombardeiro, em voo horizontal e no instante de abandonar as bombas, mantém a perigosa velocidade de 288 km/h. A colisão das bombas com o solo, horizontal, se faz segundo um ângulo de 45o. A altura do avião, ao efetuar a operação, vale: A) 600 m B) 500 m C) 450 m D) 320 m E) 300 m 18. Uma esteira transportadora lança minério horizontalmente com velocidade v0. Considere desprezível a influência do ar e adote g = 10 m/s2.

Considere desprezível a influência do ar e adote g = 10 m/s2. Determine o intervalo das intensidades de v0, em m/s, para que o minério caia dentro da carroceria do caminhão. A) 2,5 < vo < 25 B) 5,0 < vo < 25 C) 2,5 < vo < 15 D) 5,0 < vo < 15 E) 2,0 < vo < 20 19. (ENEM) Na Antiguidade, algumas pessoas acreditavam que, no lançamento oblíquo de um objeto, a resultante das forças que atuavam sobre ele tinha o mesmo sentido da velocidade em todos os instantes do movimento. Isso não está de acordo com as interpretações científicas atualmente utilizadas para explicar esse fenômeno. Desprezando a resistência do ar, qual é a direção e o sentido do vetor força resultante que atua sobre o objeto no ponto mais alto da trajetória? A) Indefinido, pois ele é nulo, assim como a velocidade vertical nesse ponto. B) Vertical para baixo, pois somente o peso está presente durante o movimento. C) Horizontal no sentido do movimento, pois devido à inércia o objeto mantém seu movimento. D) Inclinado na direção do lançamento, pois a força inicial que atua sobre o objeto é constante. E) Inclinado para baixo e no sentido do movimento, pois aponta para o ponto onde o objeto cairá.

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20. Arremessa-se obliquamente uma pedra, como mostra a figura.

Nessas condições, podemos afirmar que: A) a componente horizontal da velocidade da pedra é maior em A do que nos pontos B, C, D e E. B) a velocidade da pedra no ponto A é a mesma que nos pontos B, C e D. C) a componente horizontal da velocidade tem o mesmo valor nos pontos A, B, C, D e E. D) a componente vertical da velocidade é nula no ponto E. E) a componente vertical da velocidade é máxima no ponto C. 21. Um telejornal reproduziu o gol de um famoso jogador de futebol, assinalando, ao lado da trajetória, a velocidade instantânea da bola.

As velocidades atribuídas à bola estão: A) erradas, pois somente é possível atribuir à bola uma única velocidade, correspondente ao percurso total e não a cada ponto da trajetória. B) erradas, pois a velocidade nula da bola ocorre no ponto mais alto de sua trajetória. C) erradas, pois sua velocidade máxima ocorre no instante em que ela abandona o pé do jogador. D) corretas, desde que a gravação da partida de futebol não seja analisada em “câmera lenta”, o que compromete as medidas de tempo. E) corretas, pois a bola parte do repouso e deve percorrer certa distância até alcançar a velocidade máxima. 22. Em uma região onde o efeito do ar é desprezível e o campo de gravidade é uniforme, dois projéteis, A e B, são lançados a partir de uma mesma posição de um plano horizontal. O intervalo de tempo decorrido desde o lançamento até o retorno ao solo horizontal é chamado de tempo de voo.

Sabendo que os projéteis A e B atingem a mesma altura máxima H e foram lançados no mesmo instante, podemos concluir que: A) os projéteis foram lançados com velocidades de mesma intensidade. B) as velocidades dos projéteis no ponto mais alto da trajetória são iguais. C) os ângulos de tiro (ângulo entre a velocidade de lançamento e o plano horizontal) são complementares. D) a cada instante os projéteis A e B estavam na mesma altura e o tempo de voo é o mesmo para os dois. E) durante o voo os projéteis têm acelerações diferentes. 23. Um projétil é lançado por um canhão localizado sobre um trem que está com velocidade horizontal constante v0 em relação ao solo. Para um passageiro do trem, o canhão aponta para a frente formando um ângulo J com a horizontal, e o projétil é lançado com velocidade de módulo igual a v1. Para esse passageiro a altura máxima, atingida pelo projétil, em relação ao solo, é h. Para um observador localizado no solo, qual será o ângulo de lançamento do projétil e a altura máxima, em relação ao solo, alcançada pelo projétil? A) O mesmo ângulo de lançamento e a mesma altura. B) O mesmo ângulo e altura diferente. C) Um ângulo menor e a mesma altura. D) Um ângulo maior e a mesma altura. E) Um ângulo diferente e altura diferente. 24. Uma bola de basquete descreve a trajetória mostrada na figura após ser arremessada por um jovem atleta que tenta bater um recorde de arremesso.

A bola é lançada com uma velocidade de 10 m/s e, ao cair na cesta, sua componente horizontal vale 6,0 m/s. Despreze a resistência do ar e considere g = 10 m/s2. Pode-se afirmar que a distância horizontal (x) percorrida pela bola desde o lançamento até cair na cesta, em metros, vale A) 3,0 B) 3,6 C) 4,8 D) 6,0 E) 8,0

25. Ganhou destaque no voleibol brasileiro o saque denominado jornada

nas estrelas, no qual a bola arremessada de um lado da quadra sobe a uma altura de cerca de 20 m antes de chegar ao adversário do outro lado. Quanto tempo, em segundos, a bola permanece no ar? A) 2,0 s B) 4,0 s C) 6,0 s D) 8,0 s E) 10,0 s 26. Um jogador de futebol passa pelo goleiro e com a barra desguarnecida, chuta a bola em direção a mesma com uma velocidade inicial de 20 m/s e fazendo um ângulo de 30o com a horizontal. Sabendo que a barra tem 2,5 m de altura e que no instante do chute a bola se

encontrava a 17,4 m da barra, podemos afirmar que: (adote 74,13 )

A) a bola bate na trave. B) a bola passa a 1,25 m acima da trave. C) a bola morre no fundo da rede(gol). D) a bola passa a 2,5 m acima da trave. E) nada podemos afirmar. 27. Um canhão dispara projéteis com velocidade de módulo 300 m/s, estando situado em amplo terreno plano e horizontal. Sendo g = 10 m/s2 e desprezando influências do ar no movimento dos projéteis, determine a região desse terreno onde, certamente, eles não cairão. A) 8,0 km B) 9,0 km C) 10 km D) 11 km E) 12 km 28. Um projétil é lançado segundo um ângulo de 30o com a horizontal e com uma velocidade de 200 m/s. Supondo a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e desprezando a resistência do ar, concluímos que o menor tempo gasto por ele para atingir a altura de 480 m acima do ponto de lançamento será de: A) 8 s B) 10 s C) 9 s D) 14 s E) 12 s 29. Em decorrência de fortes chuvas, uma cidade do interior paulista ficou isolada. Um avião sobrevoou a cidade, com velocidade horizontal constante, largando 4 pacotes de alimentos, em intervalos de tempos iguais. No caso ideal, em que a resistência do ar pode ser desprezada, a figura que melhor poderia representar as posições aproximadas do avião e dos pacotes, em um mesmo instante, é:

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30.

Suponha que Cebolinha, para vencer a distância que o separa da outra margem e livrar-se da ira da Mônica, tenha conseguido que sua velocidade de lançamento, de valor 10 m/s, fizesse com a horizontal um ângulo α, cujo sen α = 0,6 e cos α = 0,8. Desprezando-se a resistências do ar, o intervalo de tempo decorrido entre o instante em que Cebolinha salta e o instante em que atinge o outro lado é: A) 2,0 s B) 1,8 s C) 1,6 s D) 1,2 s E) 0,8 s GABARITO

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

A A B C D B A B A E

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

B D A E B C D A B C

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

C D C D B D B A B D

Lançamento com resistência do Ar (texto adaptado)1 Vamos incluir em nosso estudo a força de resistência do ar. Nesse momento nos contentaremos em citar algumas conclusões qualitativas importantes, referentes a cada um dos casos estudados, o lançamento vertical, o lançamento horizontal e o lançamento oblíquo. 1. Lançamento Vertical Uma bola lançada verticalmente para cima realiza movimento

retardado na subida, submetido a uma força resultante 𝐑 = 𝐏 + 𝐅𝐚𝐫, contrária ao movimento; leva então menos tempo e atinge uma altura máxima menor do que atingiria sem resistência ar (vácuo).

1 Alberto, Luiz; Fonte Boa, Marcelo. Mecânica. Editora Futura.

Na descida, o movimento é acelerado pela força resultante

𝐑 = 𝐏 − 𝐅𝐚𝐫; assim, a aceleração será menor, em módulo, do que na subida, e o tempo de descida não será mais igual ao de subida, será maior.

Finalmente, podemos também concluir que ela retornara ao solo com uma velocidade menor do que aquela com que foi arremessada para cima. 2. Lançamento Horizontal Na direção horizontal, uma componente da força de resistência do ar atuará contra o movimento da bola. Portanto, o movimento nessa direção não será mais uniforme e sim retardado.

Na direção vertical, a componente vertical da velocidade aumenta cada vez menos. O tempo de queda será maior que o calculado sem resistência do ar e dependerá da velocidade de lançamento. 3. Lançamento Oblíquo No lançamento oblíquo, a componente horizontal da velocidade apresenta o mesmo comportamento analisado no lançamento horizontal. Para a componente vertical o mesmo comportamento do lançamento vertical. Exemplo Uma jogadora de basquete arremessa uma bola tentando atingir a cesta. Parte da trajetória seguida pela bola está representada na figura. Considerando a resistência do ar, assinale a alternativa cujo diagrama MELHOR representa as forças que atuam sobre a bola no ponto P dessa trajetória.

Resposta Durante o movimento duas forças atuam na bola, força peso (vertical para baixo) e a força de resistência do ar no senti contrário ao da velocidade. Resposta B.

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FÍSICA - ROGÉRIO PORTO Aula: 1B

ASSUNTO: Aplicações das Leis de Newton 1. No estudo das leis de Newton, torna-se importante identificar pares de ação e reação, quando analisamos o diagrama de forças na situação em questão. São feitas as seguintes afirmações: I. Ação: A Terra atrai a Lua. Reação: A lua atrai a Terra. II. Ação: O pulso do boxeador golpeia o adversário. Reação: O adversário cai. III. Ação: O pé chuta a bola. Reação: A bola adquire velocidade. IV. Ação: Sentados numa cadeira, empurramos o assento para baixo. Reação: O assento nos empurra para cima. O princípio da ação e reação é corretamente aplicado A) somente na afirmativa I. B) somente na afirmativa II. C) somente nas afirmativas I, II e IV. D) somente nas afirmativas I e IV. E) nas afirmativas I, II, II e IV. 2. Turistas que visitam locais apropriados podem experimentar a ausência de gravidade voando em aviões de treinamento de cosmonautas. Uma das maneiras de dar aos passageiros desses voos a sensação de ausência de gravidade, durante um determinado intervalo de tempo, é fazer um desses aviões A) voar em círculos, num plano vertical, com velocidade escalar constante. B) voar em círculos, num plano horizontal, com velocidade escalar constante. C) voar verticalmente para cima, com aceleração igual a aceleração da gravidade. D) voar horizontalmente, em qualquer direção, com aceleração igual a aceleração da gravidade. E) cair verticalmente de grande altura, em queda livre. 3. A figura abaixo mostra um ônibus em movimento retilíneo da esquerda para a direita, com os módulos de suas velocidade e aceleração conhecidos. No teto do ônibus, está preso um fio ideal, com uma esfera maciça atada à sua outra ponta. O fio mantém um ângulo θ constante com a vertical.

Num instante imediatamente posterior ao da figura, pode-se afirmar que: A) a velocidade do ônibus manterá seu módulo constante. B) a velocidade do ônibus aumentará em módulo. C) a velocidade do ônibus diminuirá em módulo. D) a aceleração do ônibus aumentará em módulo. E) a aceleração do ônibus diminuirá em módulo. 4. O elevador de passageiros começou a ser utilizado em meados do século XIX, favorecendo o redesenho arquitetônico das grandes cidades e modificando os hábitos de moradia. Suponha que o elevador de um prédio sobe aumentando sua velocidade na taxa de 2,0 m/s a cada segundo, transportando passageiros cuja massa total é de 500 kg. Durante esse movimento de subida, o piso do elevador fica submetido à força, exercida pelos pés dos passageiros, de módulo igual a Dado: g = 10 m/s2 A) 500 N B) 1500 N C) 4000 N D) 5000 N E) 6000 N 5. Um homem de massa m = 80 kg está em repouso, segurando-se em um fio ideal, preso ao teto de um aposento, como mostra a figura.

Suponha agora que o homem esteja escorregando pelo fio em movimento acelerado, cuja aceleração tem módulo a = 3,0 m/s2. Considerado que a aceleração da gravidade g = 10 m/s2, qual a intensidade da tração no fio? A) 560 N B) 800 N C) 940 N D) 1040 N E) 1050 N 6. A velocidade de uma bola de tênis, de massa 50 g, num saque muito rápido, pode chegar a 216 km/h, mantendo-se aproximadamente constante durante todo o tempo de voo da bola. Supondo que a bola esteja inicialmente em repouso, e que o tempo de contato entre a raquete e a bola seja de 0,001 s, pode-se afirmar que a força média aplicada à bola no saque é equivalente ao peso de um corpo com massa igual a A) 150 kg B) 300 kg C) 50 kg D) 10 kg E) 5 kg 7. Devido a um vento lateral, a força de resistência do ar que atua sobre um pequeno foguete, em um dado instante t0 durante a subida, é Far = 10 N (ver figura). Nesse instante, a massa do foguete é m = 6,0 kg. A força de empuxo do motor atua na vertical e tem módulo igual a FM = 137 N.

Calcule a componente da aceleração do foguete, em m/s2, na direção vertical. A) 4,0 B) 8,0 C) 12 D) 16 E) 20 8. Numa academia de musculação um equipamento de exercício é suspenso do teto por duas molas idênticas de constantes elásticas iguais a k = 1600 N/m.

Se o equipamento é puxado verticalmente para baixo por uma força de 800 N, a distensão de cada mola, em cm, será igual a: A) 12,5 cm B) 25 cm C) 50 cm D) 75 cm E) 100 cm 9. Você que pretende cursar odontologia, não deixe de aprender Física, ela vai aparecer em vários momentos de usa vida profissional. Vejamos um exemplo. Para corrigir o desalinhamento do dente incisivo A de um paciente, um dentista fez passar um elástico por esse dente e o amarrou a dois dentes posteriores, conforme a figura.

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Sabendo-se que a tensão no elástico é de 10 N e que cos = 0,85, determine, em N, o valor da força total aplicada pelo elástico sobre o dente A. A) 8,5 N B) 10 N C) 17 N D) 20 N E) 25 N 10. Um quadro, pesando 36,0 N, é suspenso por um fio ideal preso às suas extremidades. Esse fio se apoia em um prego fixo à parede, como mostra a figura.

Desprezados os atritos, podemos afirmar que a força de tração no fio tem intensidade de A) 20,0 N B) 22,5 N C) 25,0 N D) 27,5 N E) 30,0 N 11. Na situação esquematizada na figura, um homem de massa 70 kg está deitado sobre uma mesa horizontal para submeter-se a uma terapia por tração:

O fio e a polia são ideais e o coeficiente de atrito estático entre o corpo do homem e a mesa vale 0,40. Se o homem está na iminência de deslizar sobre a mesa, qual o valor da massa M? A) 20 kg B) 25 kg C) 28 kg D) 30 kg E) 32 kg 12. Uma bala “perdida” atingiu a parede de uma residência, ficando alojada no seu interior, esse é um dos grandes problemas da violência urbana. Para determinar a velocidade que a bala atingiu a parede, um perito determinou a profundidade do furo feito pela bala como sendo de 16,0 cm. Sabendo-se que a bala com massa de 10,0 g atingiu perpendicularmente a parede, penetrando-a na direção do movimento, e considerando-se a força de resistência da parede constante com módulo de 5 000 N, a velocidade da bala, quando atingiu a parede, em m/s, era de: A) 300 B) 350 C) 400 D) 450 E) 500 13. Convidado para substituir Felipe Massa, acidentado nos treinos para o grande prêmio da Hungria, o piloto alemão Michael Schumacher desistiu após a realização de alguns treinos, alegando que seu pescoço doía, como consequência de um acidente sofrido alguns meses antes, e que a dor estava sendo intensificada pelos treinos. A razão disso é que, ao realizar uma curva, o piloto deve exercer uma força sobre a sua cabeça, procurando mantê-la alinhada com a vertical. Considerando que a massa da cabeça de um piloto mais o capacete seja de 6 kg e que o carro esteja fazendo uma curva de raio igual a 72 m a uma velocidade de 216 km/h,

assinale a alternativa correta para a massa que, sujeita à aceleração da gravidade, dá uma força de mesmo módulo. A) 20 kg B) 30 kg C) 40 kg D) 50 kg E) 60 kg 14. Curvas com ligeiras inclinações em circuitos automobilísticos são indicadas para aumentar a segurança do carro a altas velocidades, como no Talladega Superspeedway, um circuito utilizado para corridas promovidas pela Nascar (National Association for Stock Car Auto Racing). Considere um carro como sendo um ponto material percorrendo uma pista circular, de centro C, inclinada de um ângulo a e com raio R, constantes, como mostra a figura, que apresenta a frente do carro em um dos trechos da pista.

Se a velocidade do carro tem módulo constante, é correto afirmar que o carro: A) não possui aceleração vetorial. B) possui aceleração com módulo variável, direção radial e no sentido para o ponto C. C) possui aceleração com módulo variável e tangente à trajetória circular. D) possui aceleração com módulo constante, direção radial e no sentido para o ponto C. E) possui aceleração com módulo constante e tangente à trajetória circular. 15. Considere uma partícula de massa m percorrendo a trajetória espiralada esboçada na figura, com velocidade escalar constante, no sentido anti-horário a partir da origem O.

Admita que o raio de curvatura da trajetória cresça uniformemente com a coordenada de posição x. Sendo F a intensidade da resultante das forças que agem na partícula, qual dos gráficos a seguir melhor traduz F versus x?

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FÍSICA - ROGÉRIO PORTO Aula: 2A

ASSUNTO: Reflexão e Refração da Luz 1. Marília e Dirceu estão em uma praça iluminada por uma lâmpada. Assinale a alternativa em que estão corretamente representados os feixes de luz que permitem a Dirceu ver Marília.

2. O motivo pelo qual se consegue enxergar objetos quando estão em lugar iluminado é porque A) refletem a luz. B) refratam a luz. C) absorvem a luz. D) difratam a luz. E) emitem luz própria. 3. No livro de ficção científica 2010: Uma odisseia no espaço II, Arthur C. Clarke descreve a transformação de Júpiter no segundo Sol de nosso sistema planetário. A nova estrela passou a ser uma fonte de luz A) primária. B) secundária fluorescente. C) secundária incandescente. D) secundária fosforescente. E) secundária luminescente.

4. Admita que o Sol subitamente “morresse”, ou seja, sua luz deixasse de ser emitida. Passadas 24 h, um eventual sobrevivente, olhando para o céu sem nuvens, veria: A) a Lua e estrelas. B) somente a Lua. C) somente estrelas. D) uma completa escuridão. E) somente os planetas do sistema solar. 5. Durante a aula o professor tecia considerações sobre a reflexão, a absorção, a reemissão e a transmissão da luz que incidisse numa superfície. Patrícia, que ouvia atentamente a explanação, fez a seguinte pergunta ao professor: “O que ocorreria se o fenômeno de reflexão deixasse de existir?” O professor, aproveitando o ensejo, estendeu a pergunta para a classe e as respostas foram anotadas na lousa: I. Os espelhos não mais funcionariam. II. Não poderíamos ver mais as flores nem a vegetação. III. A Lua nunca mais poderia ser vista. IV. Só os corpos luminosos poderiam ser vistos. Com relação às respostas, podemos dizer que: A) apenas I é correta. B) todas são corretas. C) todas são incorretas. D) apenas II e III são corretas. E) apenas IV é errada. 6. Uma lâmina é colocada entre um observador e uma lâmpada acesa. O observador recebe a luz da lâmpada e consegue vê-la nitidamente. O material de que é feita a lâmina constitui um meio A) translúcido. B) transparente. C) opaco. D) perfeitamente refletor. E) absorvedor de luz.

7. Os eclipses do Sol e da Lua, a formação de sombras e penumbras e a utilização de câmaras escuras de orifício comprovam experimentalmente a A) propagação retilínea dos raios luminosos. B) visão dos objetos através de meios translúcidos. C) a possibilidade de visão dos objetos atrás de objetos opacos. D) a curvatura dos raios luminosos em meios translúcidos e opacos. E) a necessidade de lentes para a projeção de imagens em telas ou anteparos. 8. O porão de uma antiga casa possui uma estreita clara boia quadrada de 100cm2 de área, que permite a entrada da luz do exterior, refle tida difusamente pelas construções que a cercam. Na ilustração, vemos uma aranha, um rato e um gato, que se encontram parados no mesmo plano vertical que intercepta o centro da geladeira e o centro da clara boia.

Sendo a claraboia a fonte luminosa, pode-se dizer que, devido à interposição da geladeira, a aranha, o rato e o gato, nesta ordem, estão em regiões de A) luz, luz e penumbra. B) luz, penumbra e sombra. C) penumbra, luz e penumbra. D) penumbra, sombra e sombra. E) sombra, penumbra e luz. 9. (ENEM) – A sombra de uma pessoa que tem 1,80m de altura mede 60cm. No mesmo momento, a seu lado, a sombra projetada de um poste mede 2,00m. Se, mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50cm, a sombra da pessoa passou a medir A) 30cm B) 45cm C) 50cm D) 80cm E) 90cm 10. Uma pessoa está a 15 m do orifício de uma câmara escura e sua imagem projetada no fundo da câmara tem 5,0 cm de altura. Para que essa imagem tenha 10 cm de altura, a pessoa deve: A) aproximar-se 5,0 m da câmara. B) aproximar-se 7,5 m da câmara. C) aproximar-se 10 m da câmara. D) afastar-se 5,0 m da câmara. E) afastar-se 7,5 m da câmara.

11. O esquema representa o alinhamento do Sol, da Terra e da Lua no momento de um eclipse.

Neste instante, uma pessoa situada no ponto A observará um eclipse A) parcial da Lua. B) total da Lua. C) anular do Sol. D) parcial do Sol. E) total do Sol.

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12. O grupo One Degree Less tem promovido a seguinte campanha: “Pinte seu telhado de branco e ajude a diminuir a temperatura de ‘ilhas de calor’ nos grandes centros urbanos”.

Baseada no fato de o telhado de cor branca reduzir a temperatura local, a hipótese contida nessa frase é fundamentada na característica da cor branca de A) refletir grande parte da luz. B) conter todas as outras cores. C) absorver grande parte da luz. D) refratar grande parte da luz. E) ser polarizável e sofrer interferência. 13. Um estudante observa um pedaço de papel em um laboratório e o vê como sendo vermelho. O estudante tira as seguintes conclusões sobre o que está observando: I. O papel pode ser branco e estar sendo iluminado com uma luz vermelha. II. O papel pode ser vermelho e estar sendo iluminado III. O papel pode ser vermelho e estar sendo iluminado com uma luz branca. Segundo as observações do estudante, está correto o que se afirma em: A) II, somente. B) III, somente. C) I e III, somente. D) II e III, somente. E) I, II e III. 14. A faixa central e o lema ORDEM E PROGRESSO de uma bandeira brasileira se apresentariam, respectivamente, nas cores: I. branca e verde, se a bandeira fosse iluminada com luz solar. II. amarela e negra, se a bandeira fosse iluminada com luz monocromática amarela. III. totalmente verde, se a bandeira fosse iluminada com luz monocromática verde. Com relação às afirmações, podemos dizer que: A) apenas I é correta. B) apenas I e II são corretas. C) apenas I e III são corretas. D) todas são corretas. E) todas são incorretas. 15. (ENEM) É comum aos fotógrafos tirar fotos coloridas em ambientes iluminados por lâmpadas fluorescentes, que contêm uma forte composição de luz verde. A consequência desse fato na fotografia é que todos os objetos claros, principalmente os brancos, aparecerão esverdeados. Para equilibrar as cores, deve-se usar um filtro adequado para diminuir a intensidade da luz verde que chega aos sensores da câmera fotográfica. Na escolha desse filtro, utiliza-se o conhecimento da composição das cores-luz primárias: vermelho, verde e azul; e das cores luz secundárias: amarelo = vermelho + verde, ciano = verde + azul e magenta = vermelho + azul. Disponível em: http://nautilus.fis.uc.pt. Acesso em: 20 maio 2014 (adaptado).

Na situação descrita, qual deve ser o filtro utilizado para que a fotografia apresente as cores naturais dos objetos? A) Ciano. B) Verde. C) Amarelo. D) Magenta. E) Vermelho 16. Três feixes de luz, de mesma intensidade, podem ser vistos

atravessando uma sala, como mostra a figura a seguir:

O feixe 1 é vermelho, o 2 é verde e o 3 é azul. Os três feixes se cruzam na posição A e atingem o anteparo nas regiões B, C e D. As cores que podem ser vistas nas regiões A, B, C e D, respectivamente, são: A) branco, azul, verde, vermelho. B) branco, branco, branco, branco. C) branco, vermelho, verde, azul. D) amarelo, azul, verde, vermelho. E) amarelo, vermelho, verde, azul. T. 215 17. À luz do dia, o cachorro figurado apresenta-se branco com manchas pretas.

Com relação à cor do cachorro, pode-se afirmar que A) o cachorro parecerá verde com manchas pretas se, dentro de uma sala escura, for iluminado por luz mono cromática verde. B) o cachorro será sempre branco com manchas pretas, pois a cor é uma propriedade do corpo. C) num ambiente escuro, o cachorro parecerá totalmente branco, se iluminado com luz branca. D) é possível fazer com que o cachorro pareça totalmente preto se iluminado com luz negra. E) o cachorro parecerá verde com manchas pretas se, dentro de um quarto escuro, for iluminado simultaneamente com luz monocromática verde e azul. 18. A figura representa um raio luminoso incidido sobre um espelho plano A e, em seguida, refletido pelo espelho plano B. O ângulo Ɵ

que a direção do raio refletido faz com a direção perpendicular ao espelho B é:

A) 0° B) 90° C) 20° D) 65° E) 70°

19. Em um dia claro, o Sol estava no horizonte (0o) às 6 h da manhã. Às 12 h ele se encontrava no zênite (90o). A que horas a luz do Sol, refletida no espelho M, atingiu o ponto P?

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A) 8h B) 9h C) 10h D) 10h30 E) 11h O enunciado a seguir refere-se aos testes 20 e 21. 20. No esquema, A é ponto de luz, E é espelho plano, B é ponto que deve ser iluminado por luz proveniente de A, após reflexão em E. MN é obstáculo que não permite iluminação direta de B.

O raio de luz emitido por A e que, após reflexão, atinge B incide no espelho sob ângulo de: A) 45o

B) 60o

C) 90o

D) 30o

E) 15o

21. O caminho percorrido pelo raio que parte de A, bate no espelho e atinge B, mede:

A) 5√3m B) 4,0 m C) 5,0 m D) 4,5 m

E) 5√2 m 22. (ENEM)

SEU OLHAR (Gilberto Gil, 1984)

Na eternidade Eu quisera ter

Tantos anos-luz Quantos fosse precisar

Pra cruzar o túnel Do tempo do seu olhar

Gilberto Gil usa na letra da música a palavra composta anos-luz. O sentido prático, em geral, não é obrigatoriamente o mesmo que na ciência. Na Física, um ano-luz é uma medida que relaciona a velocidade da luz e o tempo de um ano e que, portanto, se refere a: A) tempo. B) aceleração. C) distância. D) velocidade. E) luminosidade. 23. Uma estrela emite radiação que percorre a distância de 1 bilhão de anos-luz até chegar à Terra e ser captada por um telescópio. Isso quer dizer que: A) a estrela está a 1 bilhão de quilômetros da Terra. B) daqui a 1 bilhão de anos, a radiação da estrela não será mais observada na Terra.

C) a radiação recebida hoje na Terra foi emitida pela estrela há 1 bilhão de anos. D) hoje, a estrela está a 1 bilhão de anos-luz da Terra. E) quando a radiação foi emitida pela estrela, ela tinha a idade de 1 bilhão de anos. 24. A atmosfera da Terra desempenha um papel fundamental na transição entre a noite e o dia, e entre o dia e a noite. Se não fosse ela, essa transição não ocorreria de forma lenta e gradual, mas de maneira repentina, como o acender e o apagar da lâmpada ao toque de um botão. Assim, a aurora e o crepúsculo têm suas origens em um princípio físico, envolvendo a luz solar que ao passar pela atmosfera da Terra sofre A) refração. B) reflexão. C) absorção. D) difusão. E) polarização. 25. Você sabe que a luz é um elemento essencial para a visão, afinal de contas, no escuro, não enxergamos objeto algum. A respeito da luz e dos fenômenos a ela relacionados, podemos afirmar corretamente que A) se um corpo, quando iluminado pela luz do Sol, é visto na cor amarela, é porque absorve predominantemente as frequências na faixa do amarelo contidas na luz solar. B) a velocidade de propagação da luz é a mesma em qualquer meio. C) hoje, considera-se que a luz tem natureza dual, de forma que fenômenos como difração e interferência são explicados pela teoria corpuscular, enquanto que um fenômeno, como o efeito fotoelétrico (emissão de elétrons usando-se luz), é explicado pela teoria ondulatória. D) a refração é um fenômeno que ocorre quando a luz muda de meio de propagação, alterando sua velocidade de propagação e sua frequência. E) a dispersão da luz branca, ao atravessar um prisma de vidro, é explicada pelo fato de que cada uma das cores que a constitui possui uma velocidade diferente quando se propaga no vidro. 26. À noite, numa sala iluminada, é possível ver os objetos da sala, por reflexão numa vidraça, com muito maior nitidez que durante o dia, porque: A) aumenta a parcela de luz refletida. B) não há luz refletida. C) diminui a parcela de luz refratada proveniente do exterior. D) aumenta a parcela de luz absorvida pelo vidro. E) diminui a quantidade de luz difundida. 27. Num dia claro, uma pessoa passa diante dos vidros semiespelhados da fachada de um banco e consegue ver nitidamente sua imagem, sem perceber nenhuma imagem do interior do banco. Ao entrar no estabelecimento, percebe que, olhando o mesmo vidro, tem uma boa imagem do que acontece fora do banco, mas não vê sua própria imagem refletida. Isso ocorre porque: A) nessa situação a luz se propaga apenas de fora para dentro do banco. B) nessa situação a luz se propaga apenas de dentro para fora do banco. C) a luz externa que incide no vidro sofre somente refração. D) a luz externa que incide no vidro sofre reflexão e refração. E) a luz externa que incide no vidro não sofre reflexão nem refração. 28. A velocidade da propagação da luz em um determinado líquido é de 80% daquela verificada no vácuo. O índice de refração desse líquido é: A) 1,50 B) 1,25 C) 1,00 D) 0,80 E) 0,20 29. A figura mostra o caminho de um raio de luz atravessando três líquidos não mis cíveis, transparentes e superpostos.

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Examinando a trajetória da luz nos três líquidos, podemos afirmar que sua velocidade: A) é a mesma nos três líquidos. B) é maior no líquido I do que no líquido II. C) é menor no líquido I do que no líquido II. D) é a mesma nos líquidos I e III. E) é maior no líquido II do que no líquido III. 30. Um pássaro sobrevoa em linha reta e a baixa altitude uma piscina em cujo fundo se encontra uma pedra. Podemos afirmar que: A) com a piscina cheia, o pássaro poderá ver a pedra durante um intervalo de tempo maior do que se a piscina estivesse vazia. B) com a piscina cheia ou vazia, o pássaro poderá ver a pedra durante o mesmo intervalo de tempo. C) o pássaro somente poderá ver a pedra enquanto estiver voando sobre a superfície da água. D) o pássaro, ao passar sobre a piscina, verá a pedra numa posição mais profunda do que aquela em que ela realmente se encontra. E) o pássaro nunca poderá ver a pedra.

31. Os raios de luz provenientes de uma estrela (E), ao atravessar a atmosfera, sofrem desvios, dando-nos a impressão de que a estrela está mais alta (E’) do que realmente está (figura 1). Também, por isso, pode-se observar a imagem do Sol (S’) mesmo depois que ele (S) se pôs no horizonte ou antes de nascer (figura 2).

Esses fatos ocorrem, principalmente, devido à: A) variação de índice de refração do ar com a altitude. B) variação de índice de refração do ar com a longitude. C) variação de índice de refração do ar com a latitude. D) dispersão da luz ao atravessar a atmosfera. E) forma esférica da Terra e à atração gravitacional sofrida pela Lua. 32. Um raio de luz monocromática proveniente do ar incide no ponto P de uma esfera de vidro de centro O, como representa a figura:

Dos trajetos indicados (A, B, C, D e E), qual é possível? A) A B) B C) C D) D E) E 33. As fibras ópticas são largamente utilizadas nas telecomunicações para a transmissão de dados. Nesses materiais, os sinais são transmitidos de um ponto ao outro por meio de feixes de luz que se propagam no interior da fibra, acompanhando sua curvatura. A razão pela qual a luz pode seguir uma trajetória não-retilínea na fibra óptica é consequência do fenômeno que ocorre quando da passagem de um raio de luz de um meio, de índice de refração maior, para outro meio, de índice de refração menor.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, indique a alternativa que apresenta os conceitos ópticos necessários para o entendimento da propagação “não-retilínea” da luz em fibras ópticas. A) Difração e foco. B) Reflexão total e ângulo-limite. C) Interferência e difração. D) Polarização e plano focal. E) Imagem virtual e foco. 34. (ENEM) As miragens existem e podem induzir à percepção de que há água onde não existe. Elas são a manifestação de um fenômeno óptico que ocorre na atmosfera. Disponível em: www.invivo.fiocruz.br. Acesso em: 29 fev. 2012. Esse fenômeno óptico é consequência da A) refração da luz nas camadas de ar próximas do chão quente. B) reflexão da luz ao incidir no solo quente. C) reflexão difusa da luz na superfície rugosa. D) dispersão da luz nas camadas de ar próximas do chão quente. E) difração da luz nas camadas de ar próximas do chão quente. 35. Folhas de papel, como as utilizadas para a impressão de documentos, são opacas e permeáveis aos líquidos. Esse material é constituído de microfibras entrelaçadas de celulose, que são transparentes à luz. Quando sobre elas se derrama glicerina, elas se tornam translúcidas. Uma imagem da superfície de uma folha de papel, ampliada por um microscópio eletrônico de varredura, pode ser vista na figura. No quadro é apresentada a razão (n) entre a velocidade da luz no vácuo e no respectivo material (celulose, glicerina ou ar).

Nessa situação, o papel se tornou translúcido porque a luz é A) mais refletida. B) mais absorvida. C) mais espalhada. D) menos refratada. E) menos transmitida. 36 (Unifesp) Na figura, P representa um peixinho no interior de um aquário a 13 cm de profundidade em relação à superfície da água.

Um garoto vê esse peixinho através da superfície livre do aquário, olhando de duas posições: O1 e O2.

Sendo nágua = 1,3 o índice de refração da água, pode- se afirmar

que o garoto vê o peixinho a uma profundidade de: A) 10 cm, de ambas as posições. B) 17 cm, de ambas as posições. C) 10 cm em O1 e 17 cm em O2. D) 10 cm em O1 e a uma profundidade maior que 10 cm em O2. E) 10 cm em O1 e a uma profundidade menor que 10 cm em O2.

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37. Um estreito feixe de luz monocromática, propagando-se no ar, incide na superfície de separação com outro meio transparente, cujo índice de

refração para esta cor é √2, formando ângulo de 45° com a normal à citada superfície.

Após a incidência, parte do feixe é refletida e parte é refratada. O ângulo entre os feixes refletido e refratado é de: A) 120° B) 105° C) 90° D) 75° E) 60° 38. O efeito causado pela incidência da luz solar sobre um vidro, dando origem a um feixe colorido, é conhecido como dispersão da luz branca. Este fenômeno é resultado da refração da luz ao atravessar meios diferentes, no caso, do ar para o vidro. Na superfície de separação entre os dois meios, a luz sofre um desvio em relação à direção original de propagação desde que incida no vidro em uma direção diferente da direção normal à superfície. A tabela abaixo informa os índices de refração de um tipo de vidro para algumas das diferentes cores que compõem a luz branca.

A partir das informações e da tabela apresentadas, em relação a um raio de luz branca proveniente do ar que incide no vidro, é correto afirmar que A) as cores são percebidas porque o vidro apresenta aproximadamente o mesmo índice de refração para todas elas. B) há a predominância da luz verde porque o índice de refração do vidro para essa cor aproxima-se da média dos índices para todas as cores. C) a luz violeta é a que sofre menor desvio. D) a luz vermelha é a que sofre maior desvio. E) a luz azul sofre desvio maior do que a luz vermelha. 39. Corta-se, num pedaço de papel cartão, um objeto com a forma de um triangulo, como na figura. Uma lâmpada, pequena o suficiente para poder ser considerada uma fonte pontual, e colocada atrás do objeto, com um anteparo a sua frente, alinhados como na figura a direita. Numa sala escura, acende-se a lâmpada e observa-se o anteparo.

Escolha entre as figuras a seguir qual a que melhor representa a sombra que será formada no anteparo. (Atenção, pois as figuras não estão em escala.)

40. Um menino olha a imagem de uma estrela refletida numa poça

d’água. Com base no diagrama onde os segmentos de reta AB e BC representam o trajeto de um raio de luminoso, determine a altura em que se encontram os olhos do menino em relação ao nível da água. Considere cos 53

o = 0,6 e sen 53

o = 0,8.

A) 93,75 cm B) 72,00cm C) 96,00cm D) 87,50 cm E) 68,40 cm 41. Na figura, temos uma lâmina de faces paralelas de quartzo fundido. O índice de refração do quartzo fundido é igual a 1,470 para a luz violeta e 1,455 para a luz vermelha. O raio 1, de luz monocromática vermelha proveniente do vácuo, incide na lâmina, emergindo dela segundo o raio 2:

Se o raio 1 fosse de luz monocromática violeta, o raio emergente da lâmina: A) estaria acima do raio 2 e continuaria paralelo ao raio 1; B) estaria abaixo do raio 2 e continuaria paralelo ao raio 1; C) seria coincidente com o raio 2; D) não seria paralelo ao raio 1; E) talvez não existisse. 42. Escolha a opção que relacione fenômenos ópticos envolvidos na formação do arco-íris.

A) difração, refração, reflexão B) refração, reflexão, dispersão C) dispersão, interferência, polarização D) reflexão, difração, dispersão E) difração, interferência, polarização

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

A A A C B B A B B B

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

E A E D D A A E B B

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

B C C A E C D B B A

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

A C B A D E B E E A

41 42

B B

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FÍSICA - ROGÉRIO e BRUNO Aula: 2B

ASSUNTO: Física Térmica e o Meio Ambiente

Organizando o Conhecimento 1ª Parte: Termometria

1. Um turista brasileiro que se encontra num avião ouve as informações de bordo e fica sabendo que a temperatura no aeroporto de Londres, onde ira aterrissar dentro de poucos minutos, e 23°F (vinte e três graus Fahrenheit). Nesse caso, e aconselhável que o turista A) utilize roupas levíssimas, por causa da alta temperatura. B) utilize roupas pesadas e um bom casaco por causa da baixa temperatura. C) utilize roupas de meia estação, pois a temperatura corresponde a 5°C. D) utilize roupas de meia estação, pois a temperatura corresponde a 10°C. E) utilize roupas de meia estação, pois a temperatura corresponde a 15°C. 2. Um hospital localizado numa cidade de interior recebeu um carregamento de termômetros fabricados por uma empresa que adotou a escala arbitrária ‘Einstein’, na qual, o ponto de fusão e de ebulição da água correspondem, respectivamente, a 20°E e 160°E. Ao verificar a temperatura de um paciente, a enfermeira constatou que o termômetro graduado na escala E registrou o valor de 76°E, o que indicava que o paciente estava febril. Das afirmativas abaixo, assinale aquela que representa o valor correspondente a 76°E na escala Celsius. A) 38,2°C B) 39,5°C C) 39°C D) 41°C E) 40°C 3. O K2, segunda maior montanha do mundo, pico de 8611m, localizada na fronteira entre o Paquistão e a China, e considerada por muitos alpinistas a montanha mais difícil e a mais perigosa do mundo. Considere que, no pico, a temperatura pode variar de –30°C durante o dia para –40°C durante a noite.

Essa variação de temperatura na escala Fahrenheit e igual a: A) –18 B) 14 C) 18 D) –94 E) –14 2ª Parte: Dilatação Térmica

4. Em uma aula de laboratório, para executar um projeto de construção de um termostato que controle a temperatura de um ferro elétrico de passar roupa, os estudantes dispunham de lâminas de cobre e de alumínio de dimensões idênticas. O termostato em questão é formado por duas lâminas metálicas soldadas e, quando a temperatura do ferro aumenta e atinge determinado valor, o par de lâminas se curva como ilustra a figura, abrindo o circuito e interrompendo a passagem da corrente elétrica.

Dados: Coeficiente de dilatação linear do cobre = 1,7 x 10-5 °C -1 Coeficiente de dilatação linear do alumínio = 2,4 x 10-5 °C -1 Para que o termostato possa funcionar adequadamente, A)a lâmina de cima deve ser de cobre e a de baixo de alumínio. B)a lâmina de cima deve ser de alumínio e a de baixo de cobre. C)ambas as lâminas devem ser de cobre. D)ambas as lâminas devem ser de alumínio. E)as lâminas não podem ser do mesmo material e é indiferente qual delas está em cima. 5. Para evitar danos na linha férrea provocados pelo aquecimento, são utilizadas juntas de dilatação projetadas pelos engenheiros, que devem produzir um espaçamento, no máximo, de 2,0 cm.

Uma linha férrea possui 600 km de extensão e é feita de aço, cujo coeficiente de dilatação linear é 1,2x10-5 oC-1. Considerando que a variação térmica da linha seja de até 50oC, a quantidade mínima de

dilatação utilizadas é de: A) 12 000. B) 16 000. C) 18 000. D) 24 000. E) 36 000. 6. O lago artificial da Usina de Serra da Mesa é o segundo maior lago do Brasil com área alagada de 1.784 km2 e o maior em volume com, aproximadamente, 54 milhões de km3. De acordo com estudos realizados por especialistas em clima, a temperatura média do planeta sofrerá uma variação de 2,0 °C até o ano de 2020 em função do aquecimento global.

Temperatura

"grandeza física escalar que nos permite avaliar, o grau de agitação térmica do sistema."

𝛉𝐂𝟓=𝛉𝐅 − 𝟑𝟐

𝟗

∆𝛉𝐂𝟓=∆𝛉𝐅𝟗

𝐓 = 𝛉𝐂 + 𝟐𝟕𝟑

∆𝐓 = ∆𝛉𝐂

Escala Celcius (0oC / 100oC)

Escala Fahrenheit (32oF / 212oF)

Dilatação Térmica

∆𝐋 = 𝛂𝐋𝟎∆𝛉

∆𝐀 = 𝛃𝐀𝟎∆𝛉

∆𝐕 = 𝛄𝐕𝟎∆𝛉

𝛃 = 𝟐𝛂

𝛄 = 𝟑𝛂

Dilatação dos Líquidos

∆𝐕𝐥 = ∆𝐕𝐫𝐞𝐜 + ∆𝐕𝐚𝐩

A água apresenta um comportamento anômalo

quando sua temperatura varia entre 0oC e 4oC."

13

Levando em consideração os valores acima e desconsiderando o fenômeno da evaporação e o processo de infiltração, podemos afirmar que a variação do volume da água do lago, devido ao aquecimento global, ao final desse período, será de: (Dado: coeficiente de dilatação volumétrica da água = 1,3 × 10–4 °C–1). A) 140,4 × 102 km3. B) 140,4 × 10–4 km3. C) 14.040 m3. D) 14.040 × 102 m3. E) 1.404 × 102 L. 7. Uma pessoa adicionou 950 cm3 de água pura, a 4oC, em uma garrafa de plástico de volume igual a 1000 cm3. Essa garrafa foi tampada e colocada em um congelador, cuja temperatura era de - 4oC, onde permaneceu por algumas horas. Quando essa pessoa retirou a garrafa do congelador, ela observou que a garrafa estava estufada. A configuração da garrafa foi alterada durante esse processo porque o volume da água Dados: dágua(4oC) = 1,00 g/cm3 e dgelo(- 4oC) = 0,91 g/cm3 A) aumentou cerca de 60 cm3 B) aumentou cerca de 75 cm3 C) aumentou cerca de 94 cm3 D) diminuiu cerca de 55 cm3 E) diminuiu cerca de 83 cm3 3ª Parte: Calorimetria e Mudança de Fase

8. Numa noite em que a temperatura ambiente esta a 0°C, uma pessoa dorme sob um cobertor de 3,0cm de espessura e de condutibilidade térmica igual a 3,5 . 10–2 J/m . s°C. A pele da pessoa está a 35°C. Logo, a quantidade de calor transmitida pelo cobertor durante 2 horas, por m2 de superfície, será aproximadamente igual a: A) 2,94 . 105J B) 3,60 . 105J C) 6,60 . 105J D) 3,93 . 105J E) 6,80 . 105 J 9. Através de placas de captação instaladas sobre o telhado, é possível usar a energia solar no aquecimento de água, tanto para uso doméstico quanto para uso comercial que requeiram pequenos ou grandes volumes de água aquecidos a até 70°C.

(Fonte: http://www.ecocasa.com.br/solucoes-para-construcaosustentavel- da-ecocasa.asp)

Considere a situação em que o equipamento descrito no Texto seja utilizado para aquecer 300 L de água por dia, de modo a garantir o abastecimento de uma família de 4 pessoas. Admitindo que a potência absorvida pelas placas captadoras seja de 3 kW e que seja inteiramente utilizada para o aquecimento da água, o tempo necessário para o equipamento aquecer a água contida no reservatório de 5°C até 65°C é, em h, igual a: Dados: calor específico da água = 4200 J/kgoC e massa específica da água = 1 kg/L A) 3 B) 4 C) 5 D) 6

E) 7

10. A vida cotidiana nos obriga a entrar em contato com grandezas físicas de maneira direta, em instrumentos, ou indireta com o conhecimento prático de certos processos e materiais. O simples aquecimento de água entre 20°C e 100°C, sem ocorrer vaporização, pode ensejar um número grande de medidas e relações entre elas. Considere a situação abaixo.

Dados: calor específico da água = 1,0 cal/goC, densidade da água = 1,0 g/cm3 e 1,0 cal = 4,0 J. A potência do fogão vale, em watts: A) 40 B) 200 C) 250 D) 800 E) 1000 11. Ao brincar na praia, um garoto mistura, num balde de plástico de capacidade térmica desprezível, 1,0 litro de água do mar a 28°C com 500 g de areia a 50°C. As trocas de calor imediatas ocorrem, apenas, entre a água e a areia e, nesse caso, a temperatura de equilíbrio térmico vale 30°C. A intensidade solar local em W/m2, considerando-se que 500 g de areia têm sua temperatura elevada de 30°C para 50°C, quando espalhados uniformemente numa área de 1,0 m2, em 8,0 s, e que a energia solar recebida foi toda absorvida pela areia, é igual a: Dados: 1,0 cal = 4,0 J, calor específico da água = 1,0 cal/goC e densidade da água do mar = 1,0 kg/L A) 1,0 . 103 B) 5,0 . 102 C) 2,5 . 102 D) 2,0 . 102 E) 1,0 . 102 12. No anúncio promocional de um ferro de passar roupas a vapor, é explicado que, em funcionamento, o aparelho borrifa constantemente 20 g de vapor de água a cada minuto, o que torna mais fácil o ato de passar roupas. Além dessa explicação, o anúncio informa que a potência do aparelho é de 1 440 W e que sua tensão de funcionamento é de 110 V. Da energia utilizada pelo ferro de passar roupas, uma parte é empregada na transformação constante de água líquida em vapor de água. Dados:

Temperatura inicial da água: 25oC

Temperatura de mudança da fase líquida para vapor: 100oC

Calor específico da água: 1 cal/goC

Calor latente de vaporização da água: 540 cal/g

1 cal = 4,2 J A potência dissipada pelo ferro para essa finalidade é, em watts, A) 861. B) 463. C) 205. D) 180. E) 105. 13. Dispõe-se de água a 80°C e gelo a 0°C. Deseja-se obter 100 gramas de água a uma temperatura de 40°C (após o equilíbrio), misturando água e gelo em um recipiente isolante e com capacidade térmica desprezível. Sabe-se que o calor específico latente de fusão do gelo é 80cal/g e o calor específico sensível da água é 1,0cal/g°C. A massa de gelo a ser utilizada é A) 5,0g B) 12,5g C) 25g D) 33g E) 50g

Calor é o processo de transferência de energia térmica do sistema de maior temperatura para o de

menor temperatura."

𝑸𝒔𝒆𝒏𝒔í𝒗𝒆𝒍 = 𝒎𝒄∆𝜽

𝐐𝐬𝐞𝐧𝐬í𝐯𝐞𝐥 = 𝐂∆𝛉 𝐐𝐥𝐚𝐭𝐞𝐧𝐭𝐞 = 𝐦𝐋 𝛟 = 𝐊

𝐀∆𝛉

𝐞

Trocas de Calor

𝐐𝐟𝐨𝐫𝐧𝐞𝐜𝐢𝐝𝐨 + 𝐐𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐢𝐝𝐨 = 𝟎

14

Curso de Português

“Minha pátria é a Língua Portuguesa” Fernando Pessoa

COESÃO SEQUENCIAL

MOMENTO ENEM

Tereza Albuquerque

4. Publicidade

Einstein com a língua de fora é uma das imagens mais exploradas pela publicidade.

Essa foto é produtiva como recurso persuasivo no discurso publicitário porque

a) instiga o leitor a recuperar valores emocionais despertados em um dos maiores

físicos da história.

b) estimula o público consumidor a questionar as verdades científicas estabelecidas

antes do século XX.

c) vincula a credibilidade da propaganda ao princípio físico de que a percepção da

realidade é relativa.

d) concorre para a promoção do jogo com o inesperado, ao mostrar a irreverência

de um renomado cientista.

e) sugere que os textos das propagandas devem ser tão atuais quanto às inovações

tecnológicas.

O facebook é uma rede social online de compartilhamento de foto e

vídeo, informações. O Facebook possui várias ferramentas, como o

mural, que é um espaço na página de perfil do usuário que permite aos

amigos postar mensagens para ele ver. Ele é visível para qualquer

pessoa com permissão para ver o perfil completo, e posts diferentes no

mural aparecem separados no "Feed de Notícias". Com base no texto e

na imagem, infere-se que o humor é um fator recorrente nas redes

sociais e, muitas vezes, cumpre uma função:

a)crítica, pois visa por meio de intertextualidades, ironias, duplo sentido,

mostrar as mazelas sociais ou despertar o internauta para fatos sociais

relevantes que ocorreram no país.

b)descompromissada, apenas com o fito de divertir e entreter os

internautas, não cumprindo, assim, uma função social.

c)informativa, busca expor para os internautas os acontecimentos

ocorridos no mundo.

d)passiva, visa determinados valores burgueses, tais como a

mercantilização da vida para fins de consumo.

e)estética, na medida em que se afasta dos padrões de objetividade da

linguagem e representa uma visão pictórica.

QUESTÃO 10:

QUESTÃO 10:

Na propaganda está presente um procedimento

argumentativo de figura retórica que se baseia:

a) no cruzamento de frases ou termos similares, invertidos

simetricamente como num espelho.

b) na fusão ou união de vocábulos opostos, gerando uma

ideia contraditória, absurda.

c) na aproximação de palavras antitéticas ou de

pensamentos e imagens antagônicos.

d) num rodeio da frase para se chegar indiretamente ao

termo ou ideia.

e) na repetição de palavras ou ideias para dar ênfase ou

realce

QUESTÃO 11: Como e porque sou romancista

Minha mãe e minha tia se ocupavam com trabalhos de costuras, e as amigas para não ficarem ociosas as

ajudavam. Dados os primeiros momentos à conversação, 2passava-se à leitura e era eu chamado ao lugar de

honra.

Muitas vezes, confesso, essa honra me arrancava bem a contragosto de um sono começado ou de um folguedo

querido; 3já naquela idade a reputação é um fardo e bem pesado.

Lia-se até a hora do chá, e tópicos havia tão interessantes que eu era obrigado à repetição. Compensavam

esse excesso, as pausas para dar lugar às expansões do auditório, o qual desfazia-se em recriminações contra

algum mau personagem, ou acompanhava de seus votos e simpatias o herói perseguido.

Uma noite, daquelas em que eu estava mais possuído do livro, 4lia com expressão uma das páginas mais

comoventes da nossa biblioteca. As senhoras, de cabeça baixa, levavam o lenço ao rosto, e poucos momentos

depois não puderam conter os soluços 8que rompiam-lhes o seio.

Com a voz afogada pela comoção e a vista empanada pelas lágrimas, eu também cerrando ao peito o livro

aberto, disparei em pranto e respondia com palavras de consolo às lamentações de minha mãe e suas amigas.

Nesse instante assomava à porta um parente nosso, o Revd.º Padre Carlos Peixoto de Alencar, já assustado

com o choro que ouvira ao entrar – 6Vendo-nos a todos naquele estado de aflição, ainda mais perturbou-se:

- Que aconteceu? Alguma desgraça? Perguntou arrebatadamente. As senhoras, escondendo o rosto no lenço

para ocultar do Padre Carlos o pranto e evitar seus 1remoques, não proferiram palavra. Tomei eu a mim

responder: 7- Foi o pai de Amanda que morreu! Disse, mostrando-lhe o livro aberto.

Compreendeu o Padre Carlos e soltou uma gargalhada, como ele as sabia dar, verdadeira gargalhada

homérica, que mais parecia uma salva de sinos a repicarem do que riso humano. E após esta, outra e outra,

que era ele inesgotável, quando ria de abundância de coração, com o gênio prazenteiro de que a natureza o

dotara.

Foi essa leitura contínua e repetida de novelas e romances que primeiro imprimiu em meu espírito a

tendência para essa forma literária [o romance] que é entre todas a de minha predileção?

1Não me animo a resolver esta questão psicológica, 5mas creio que ninguém contestará a influência das

primeiras impressões. JOSÉ DE ALENCAR Como e porque sou romancista. Campinas: Pontes, 1990.

1remoque: zombaria, caçoada

Ao final do texto o autor levanta uma questão, mas

diz que não pode resolvê-la. Entretanto, a segunda

parte da frase sugere que o autor tem uma

resposta.

Este é um conhecido processo retórico, pelo qual o

autor adota o procedimento indicado em:

a) criticar para negar

b) negar para afirmar

c) duvidar para justificar

d) reconhecer para criticar

O documento foi retirado de uma exposição on-line de manuscritos do

estado de Pernambuco do final do século XIX. Quanto à relevância social

para o leitor da atualidade, o texto

A funciona como veículo de transmissão de valores patrióticos próprios

do período em que foi escrito.

B cumpre uma função instrucional de ensinar regras de comportamento

entre os homens e mulheres.

C deixa subentendida a ideia de que o brasileiro preserva a família.

D argumenta em favor da construção de uma nação com igualdade social

e jurídica de Gênero.

E apresenta uma metodologia de vida restrita a uma determinada

época.

No anúncio publicitário, o autor utilizou

a integração de:

a) seriedade e confiança, para atrair

clientes da terceira idade.

b) dinamismo e arrojo, para atrair

clientes com perfis ousados.

c) modernidade e tradição, para atrair

clientes com perfis variados.

d) passado e presente, para atrair os

clientes que nascerão no futuro.

e) tecnologia e rigidez, para atrair os

clientes resistentes ao uso da internet.

Fonte: Capanha Itaú. Disponível em:

http://edutakashi.wordpress.com/2011/02/25/itau-leva-qrcode-para-anuncio-na-revista-veja/.

Acessado em 17 de março de 2011.

5. (Enem 2013)

Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado

pelo(a)

a) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final.

b) uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações.

c) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambiguidade dos sentidos a ele

atribuídos

d) utilização da forma pronominal “la”, que reflete um tratamento formal do filho em

relação à “mãe”.

e) repetição da forma verbal “é”, que reforça a relação de adição existente entre as

orações.

(Enem 2ª aplicação 2010) Em uma reportagem a respeito da utilização do

computador, um jornalista posicionou-se da seguinte forma: A humanidade viveu

milhares de anos sem o computador e conseguiu se virar. Um escritor brasileiro

disse com orgulho que ainda escreve a máquina ou a mão; que precisa do contato

físico com o papel. Um escritor brasileiro disse que ainda escreve a máquina ou a

mão; que precisa de contato físico com o papel. Um profissional liberal refletiu

que o computador não mudou apenas a vida de algumas pessoas, ampliando a

oferta de pesquisa e correspondência, mudou a carreira de todo mundo. Um

professor arrematou que todas as disciplinas hoje não podem ser imaginadas sem

os recursos da computação e, para um físico, ele é imprescindível para, por

exemplo, investigar a natureza subatômica. Como era a vida antes do computador?

OceanAir em Revista. n° 1, 2007 (adaptado).

Entre as diferentes estratégias argumentativas utilizadas na

construção de textos, no fragmento, está presente

a) a comparação entre elementos.

b) a reduplicação de informações.

c) o confronto de pontos de vista.

d) a repetição de conceitos.

e) a citação de autoridade.

(Enem PPL 2012) Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra

vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma

a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não

abrir todas as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a

acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol,

esquece o ar, esquece a amplidão. COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia.

Rio de Janeiro, Rocco, 1996.

A progressão é garantida nos textos por determinados recursos linguísticos, e pela

conexão entre esses recursos e as ideias que eles expressam. Na crônica, a

continuidade textual é construída, predominantemente, por meio

a) do emprego de vocabulário rebuscado, possibilitando a elegância do raciocínio.

b) da repetição de estruturas, garantindo o paralelismo sintático e de ideias.

c) da apresentação de argumentos lógicos, constituindo blocos textuais

independentes.

d) da ordenação de orações justapostas, dispondo as informações de modo paralelo.

e) da estruturação de frases ambíguas, construindo efeitos de sentido apostos.

Considere o texto.

Conforme as informações apresentadas, um título adequado ao texto é:

a) Cai a prática de sexo casual.

b) Mais idade, mais sexo consciente.

c) Mulheres se protegem mais no sexo.

d) Muito sexo, pouca proteção.

e) Sexo em tempos de internet.

11. Figuras de linguagem

No diálogo transcrito anteriormente, constata-se:

a) Pleonasmo vicioso, pois associa-se aprendizagem com óbvia facilidade.

b) Redundância, pois explicita-se a sinceridade com um comentário repetitivo e desnecessário.

c) Paradoxo, pois contrapõem-se duas ideias antagônicas: fingimento e sinceridade.

d) Ironia, pois desdenha-se a falta de conhecimento do padre sobre sucesso e liderança.

e) Eufemismo, pois suaviza-se a resposta ante uma pergunta tão ingênua.

Curso de Português

“Minha pátria é a Língua Portuguesa” Fernando Pessoa

REALISMO

REALISMO

Contexto histórico

Revolução Industrial

Cientificismo

Manifesto Comunista (Marx e Engels )

Socialismo

PRINCIPAIS CORRENTES FILOSÓFICAS

Socialismo(Marxismo)

Evolucionismo(darwinismo)

Positivismo(Augusto Comte)

Determinismo ( Hippolyte Taine)

Freud e a Psicanálise

Surgem também a Sociologia, a Antropologia e

a Psicologia.

CARACTERÍSTICAS

Objetivismo , impessoalidade, equilíbrio, moderação;

Descrições e adjetivações objetivas;

Linguagem culta e direta;

Mulher não idealizada; real. Ex.: Marcela e Vigília

(Memórias Póstumas de Brás Cubas), Sofia (Quincas

Borba)...

Amor e outros interesses subordinados aos interesses sociais;

Herói problemático;

Narrativa lenta, tempo psicológico;

Personagens trabalhados psicologicamente;

Racionalismo;

Verossimilhança;

Contemporaneidade;

Pessimismo.

ARTES PLÁSTICAS

AUGUST RODIN

1. (Ufg 2014) Leia o texto e analise a figura a seguir.

Tendo em vista o texto e o implícito no discurso iconográfico, percebe-se

a) as diferenças na valorização da força de trabalho entre os gêneros e a ampliação das

demandas das mulheres na luta pelo reconhecimento social.

b) a queda da taxa de fecundidade, elevando a renda feminina, e os tabus da adequação a

padrões de beleza vigentes.

c) a alteração do perfil das trabalhadoras que se tornam mais velhas, casadas e mães e a

participação das mulheres no movimento feminista.

d) a classificação do trabalho doméstico contabilizado como atividade econômica e a

continuidade de modelos familiares tradicionais.

e) as diferenças da jornada de trabalho entre os gêneros e a influência da mídia

estabelecendo um padrão de corpo feminino.

Em 1991, a renda média das brasileiras

correspondia a 63% do rendimento masculino. Em

2000, chegou a 71%. As conquistas comprovam

dedicação, mas também necessidade. As pesquisas

revelam que quase 30% delas apresentam em seus

currículos mais de dez anos de escolaridade,

contra 20% dos profissionais masculinos.

PROBST, Elisiana Renata. “A evolução da mulher

no mercado de trabalho”. Revista do Instituto

Catarinense de Pós Graduação. Disponível em:

<www.icpg.com.br>. Acesso em: 4 abr. 2014

2. (Ufsm 2014) Analise os textos:

A indústria foi modernizada na Inglaterra, durante o século XIX, mas os velhos

métodos de exploração do trabalho não mudaram: as jornadas de trabalho foram

prolongadas e os salários diminuídos, fazendo crescer os lucros, especialmente

nas minas de carvão, com o trabalho infantil. Os escrúpulos humanitários

resumiram-se às casas para trabalhadores desvalidos, sobre as quais escreveu

Charles Dickens, em Oliver Twist: ‘os pobres têm duas escolhas, morrer de fome

lentamente se permanecem no depósito, ou de repente, se saem de lá’. ARRUDA,

J. Nova História Moderna e Contemporânea. Bauru, SP: Edusc 2005, v. 2, p. 40.

Quando examinei as três cabanas de barro que servem de hospital aos nativos

em Leopoldville, todas deterioradas e duas com o teto de palha praticamente

destruído, encontrei dezessete pacientes com doença do sono, homens e

mulheres, jogados na pior sujeira. A maioria jazia no chão nu – muitos do lado

de fora, em frente às casas e, pouco antes da minha chegada, uma mulher em

estágio final de insensibilidade tinha caído no fogo e se queimado

horrivelmente.FARIA, R.; MIRANDA, M., CAMPOS, H. Estudos de História, 2.

São Paulo: FTD, 2009, p. 178. (adaptado)

Os textos relatam duas manifestações do(a)

a) racismo dos europeus em relação aos nativos africanos.

b) espoliação dos trabalhadores na etapa imperialista do capitalismo.

c) falência das políticas assistenciais propostas pelos socialistas.

d) despreparo das autoridades para lidar com moléstias pouco conhecidas.

e) insuficiência da missão civilizadora restringida à dimensão religiosa.

3. (Ufg 2014) Analise o cartaz a seguir.

Elaborado durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), o cartaz apresentado

transmite uma imagem de família estruturada sobre um princípio que

a) redefiniu o papel social da mulher em decorrência de sua mobilização para a

luta.

b) elegeu o Estado como centro irradiador das relações entre homens e

mulheres.

c) adotou a ideologia liberal para a formação da família nuclear.

d) pregou o sacrifício feminino como meio de proteção moral da família.

e) defendeu a organização hierárquica familiar como modelo para a luta política.

4. (Ufsm 2014) Com o avanço cientifico do século XIX, em especial, com as

descobertas do químico e biólogo Frances Louis Pasteur (1822-1895), a ciência

médica mudou completamente. [...] Pasteur defendia que a maioria [das

doenças] tinha origem em microrganismos [...]. O maior avanço para o combate

da ação e transmissão dos micróbios e bactérias se deu com o desenvolvimento

de técnicas antissépticas e de esterilização [...].VAINFAS, Ronaldo e outros. História: o longo

século XIX. SP: Saraiva, 2010. p. 332.

A partir do texto, pode-se concluir que o desenvolvimento da economia

capitalista, no século XIX, foi acompanhado por

a) transformações científicas e técnicas que modificaram o exercício da

medicina e diminuíram as taxas de mortalidade.

b) conflitos nas cidades relativos à saúde pública, haja vista a inexistência

de redes de esgoto e de água canalizada nas grandes cidades europeias.

c) formação de partidos políticos, centrados no planejamento das cidades e

na organização do sistema público de saúde, em detrimento das questões

econômicas e políticas.

d) lutas a favor da democratização dos avanços da medicina, haja vista que o

sistema de saúde pública existente não contemplava operários e

camponeses.

e) aprimoramento dos serviços públicos relativos ao saneamento básico e à

medicina coletiva, resultando na criação do Estado do Bem-Estar Social.

O melro veio com efeito às três horas. Luísa estava na sala, ao piano.

– Está ali o sujeito do costume – foi dizer Juliana.

Luísa voltou-se corada, escandalizada da expressão:

– Ah! meu primo Basílio? Mande entrar.

E chamando-a:

– Ouça, se vier o Sr. Sebastião, ou alguém, que entre.

Era o primo! O sujeito, as suas visitas perderam de repente para ela todo o interesse picante. A sua malícia cheia, enfunada até

aí, caiu, engelhou-se como uma vela a que falta o vento. Ora, adeus! Era o primo!

Subiu à cozinha, devagar, — lograda.

– Temos grande novidade, Sra. Joana! O tal peralta é primo. Diz que é o primo Basílio.

E com um risinho:

– É o Basílio! Ora o Basílio! Sai-nos primo à última hora! O diabo tem graça!

– Então que havia de o homem ser se não parente? – observou Joana.

Juliana não respondeu. Quis saber se estava o ferro pronto, que tinha uma carga de roupa para passar! E sentou-se à janela,

esperando. O céu baixo e pardo pesava, carregado de eletricidade; às vezes uma aragem súbita e fina punha nas folhagens dos

quintais um arrepio trêmulo.

– É o primo! – refletia ela. – E só vem então quando o marido se vai. Boa! E fica-se toda no ar quando ele sai; e é roupa-branca e

mais roupa-branca, e roupão novo, e tipoia para o passeio, e suspiros e olheiras! Boa bêbeda! Tudo fica na família!

Os olhos luziam-lhe. Já se não sentia tão lograda. Havia ali muito “para ver e para escutar”. E o ferro estava pronto?

Mas a campainha, embaixo, tocou.(Eça de Queirós. O primo Basílio, 1993.)

6. (Unifesp 2014) Considere o antepenúltimo parágrafo do texto.

Nas reflexões de Juliana, está sugerido o que acaba por ser o tema gerador desse romance de Eça de Queirós, a saber:

a) o amor impossível, em nome do qual Luísa abandona o marido.

b) a vingança, em que Luísa vitima seu amante Basílio.

c) o triângulo amoroso, em que Basílio ocupa o lugar de amante.

d) o casamento por interesse, mediante a compra do amor de Basílio.

e) o casamento por conveniência, no qual Luísa foi lograda.

7. (Ueg 2015)

[...] magro e macilento, um tanto baixo, um tanto curvado, pouca barba, testa curta e

olhos fundos. O uso constante dos chinelos de trança fizera-lhe os pés monstruosos e

chatos; quando ele andava, lançava-os desairosamente para os lados, como o movimento

dos palmípedes nadando. Aborrecia-o o charuto, o passeio, o teatro e as reuniões em que

fosse necessário despender alguma coisa; quando estava perto da gente sentia-se logo um

cheiro azedo de roupas sujas. AZEVEDO, Aluísio de. O mulato. p. 17. In:< http://www.dominiopublico.gov.br>

Acesso em: 21 ago. 2014

A pintura de Lasar Segall e o fragmento de Aluísio de Azevedo, embora afastados no

tempo, servem-se de motivos semelhantes, e caracterizam, respectivamente, o

a) Simbolismo e o Naturalismo

b) Arcadismo e o Colonialismo

c) Expressionismo e o Realismo

d) Romantismo e o Parnasianismo