FIQUE POR DENTRO SOBRE PIVÔS E TERMINAIS DE DIREÇÃO · de envolvimento e fidelização de...

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www.brasilmecanico.com.br Nº36 Ano 4 Julho de 2017 O Jornal da Reparação Carioca Imagens ilustrativas / Divulgação EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CABOS DE IGNIÇÃO 24 ignição 4 Coisas que você precisa saber sobre conserto de chave codificada 8 eletrônica Revisão do Freio garante segurança na frenagem 4 freios FIQUE POR DENTRO SOBRE PIVÔS E TERMINAIS DE DIREÇÃO R$ 1,00 Exceto em Postos de Distribuição

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Nº36 • Ano 4Julho de 2017

O Jornal da Reparação Carioca

Imag

ens

ilust

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Div

ulga

ção

EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CABOS DE IGNIÇÃO 24

ignição4 Coisas que você precisa saber sobre conserto de chave codificada 8

eletrônicaRevisão do Freio garantesegurança na frenagem 4

freios

FIQUE POR DENTRO SOBRE

PIVÔS E TERMINAISDE DIREÇÃO

R$ 1,00Exceto em Postos

de Distribuição

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Sumário

Revisão do Freio garante segurança na frenagem ......................................................

FREIOS

4

4 Coisas que você precisa saber sobre conserto de chave codificada .................

eletrônica

8

Por que o Desembaçador Traseiro não funciona? .................................

dicas br1

20

Editorial

Boa leitura, Azamor D. Azamor

E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus

Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 1 Jo 1.5,7

O reparador mecânico se

consolidou como um

profissional de suma im-

portância no mercado a partir da cria-

ção do primeiro carro. Assim como as

pessoas têm médicos, contadores ou

advogados de confiança, tornou-se

imperativo contar com um reparador

capacitado e honesto que seja seu

porto seguro. Desde o início do século

XX isso se mantém como uma máxi-

ma. E ao que tudo indica, seguirá. A

preparação para se tornar esse profis-

sional confiável e eficiente, entretanto,

mudou e tende a mudar mais.

Houve o tempo que o serviço

de mecânico era passado de pais

para filhos ou aprendido de forma

quase autodidata. A simplicidade

dos motores aliado ao talento na-

tural do profissional permitia isso.

Desde a década de 90, porém, há

um movimento de mais reparadores

buscando cursos e formas de se es-

pecializarem e se tornarem melho-

res. O Senai merece destaque por

ter sido um dos principais aliados

do mercado de reparação indepen-

dente na formação de mão-de-obra

qualificada.

Mas o nível tecnológico e a

complexidade dos componentes dos

veículos continuam sendo aprimora-

dos. O que os reparadores podem

fazer para se manter atualizados? É

aí que entra um movimento relativa-

mente novo e que merece atenção

e carece de melhor proveito por

parte dos reparadores. As monta-

doras, que até pouco tempo eram

intransigentes na manutenção de

seus “segredos” somente aos seus

funcionários nas concessionárias,

entenderam que é fundamental para

seu sucesso que seus carros sejam

reparáveis também pelos mecânicos

independentes. As fabricantes pas-

saram a investir na preparação de

reparadores independentes para a

reparação de seus veículos. Ótima

oportunidade para você aprender e

se manter atualizado.

Há pelo menos dois anos,

montadoras como Wolkswagen,

Hyundai, Peugeot e Citroên ofere-

cem cursos gratuitos para ajudar os

reparadores independentes a enten-

der motor, suspensão, câmbio e di-

versos outros componentes de seus

veículos. É a hora perfeita para a

reparação independente aproveitar

essa oportunidade e se especializar

em busca de ser o profissional de

confiança de mais e mais motoris-

tas. Fique atento ao melhor jornal

do reparador, o Brasil Mecânico,

e aproveite os cursos que são ofe-

recidos por essas montadoras.

Aproveitar oportunidades e seguir em frente

Tudo que você precisa saber sobre CABOS DE IGNIÇÃO 24-25

FIQUE POR DENTRO SOBRE

PIVÔS E TERMINAISDE DIREÇÃO

10-11

www.brasilmecanico.com.br | Julho 201731

Sustentabilidade

Estudo realizado pela FPT, em-presa do grupo CNHi, que aponta os desafios da introdu-

ção, na América Latina, de lubrifican-tes API CJ-4 para máquinas agrícolas levou o primeiro lugar no 11º Prêmio Ambiental da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). A empresa que realizou o estudo, a FPT Industrial, realizou testes utilizando o lubrificante PETRONAS Akcela Unitek 10W-40 API CJ-4 fabricado pela PE-TRONAS na planta de Sete Lagoas, em Minas Gerais.

De acordo com Marcelo Capane-ma, Diretor de Tecnologia da PETRO-NAS, o lubrificante é recomendado para os motores que funcionam com combustível diesel de baixo teor de enxofre- desenvolvido na Europa com exclusividade para a FPT – com carac-

ESTUDO COM LUBRIFICANTE GANHA PRÊMIO AMBIENTAL

Emissões: combustível ruim podeaumentar nível dos gases tóxicos

Abastecer o veículo com com-bustível de má qualidade pode causar prejuízo ao bolso do

motorista e saúde da população. Isso porque, dentre as peças que podem ser danificadas pelo uso de gasolina ou etanol adulterados, está o catalisa-dor, item responsável por converter até 98% dos gases tóxicos provenientes da combustão em vapores inofensivos. O alerta é da Umicore, principal fabri-cante do componente do País.

De acordo com Miguel Zoca, ge-rente de Aplicação do Produto da Umi-core, o combustível ruim pode afetar o catalisador de duas maneiras. “A pri-

meira delas ocorre quando o veículo é abastecido com um produto de qua-lidade inferior. Isso faz com que o flu-ído não seja totalmente queimado na câmara de combustão e chegue até o catalisador, alterando a superfície do componente e inviabilizando a sua performance”.

Outro problema comum, espe-cialmente quando o combustível pos-sui compostos inadequados em sua fórmula, é a contaminação do cata-lisador. “Essas substâncias afetam a conversão dos gases e, consequen-temente, a eficácia do componente”, alerta o especialista da Umicore.

Além do catalisador, combus-tíveis de má qualidade podem da-nificar outras peças importantes do veículo, como o sistema de alimen-tação e de ignição, por exemplo, produzindo depósitos de carbo-no nas válvulas, corpo de borbo-leta e na câmera de combustão, o que reduz a vida útil do motor. “Muitas vezes, por conta de pou-cos centavos, o motorista deixa de abastecer no seu posto de con-fiança. O resultado é um prejuízo muito maior em longo prazo com a deterioração de componentes im-portantes”, comenta Miguel Zoca.

Segundo o gerente da Umicore, alguns sinais dão a dica ao condutor de que a gasolina e o etanol utiliza-dos não são adequados. “Perda de rendimento, aumento no consumo e falhas no veículo são alguns sinto-mas”, afirma. Caso perceba o proble-ma, a dica ao dono do carro é não esperar para completar o tanque. “Ir abastecendo com produtos de alta qualidade ajuda a diluir o combus-tível anterior e minimiza os efeitos negativos”, recomenda Zoca, que acrescenta: “O ideal é sempre veri-ficar a procedência do combustível e priorizar os postos de sua confiança”.

terísticas de performance adequadas para motores com baixa emissão de gases poluentes. “Foram feitos experi-mentos de campo com equipamentos agrícolas CASE IH A8800 comprovan-do uma inovação tecnológica aplicada que beneficia tanto o setor agrícola quanto o meio ambiente. Os resultados geraram uma queda de 30% na frequ-ência de troca de lubrificantes nestes motores”, destacou Capanema.

Segundo ele, no final dos testes, os motores foram desmontados e uma avaliação comparativa dos principais componentes foi realizada juntamente com uma análise do óleo ao longo do plano de provas realizado. “Não foi detectado nenhum impacto negativo no ciclo de vida dos motores e, além disso, reduziu o número de trocas de óleo, gerando menor descarte de lu-

brificantes e uma maior produtividade dos equipamentos agrícolas que utili-zam o lubrificante original PETRONAS Akcela Unitek 10W-40, mesmo nas condições severas de uso dos motores e com a utilização de um combustí-vel com teores elevados de enxofre”, pontuou Capanema.

A cerimônia de premiação ocor-reu em São Paulo e contou com a

presença de representantes da An-favea, Associação Nacional dos Fa-bricantes de Automóveis; Sindipe-ças, o setor da União Nacional para Componentes Automotivos; Cetesb, Agência Ambiental do Estado de São Paulo; Ibama, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Na-turais Renováveis, juntamente com membros da academia e da mídia.

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Venda Mais

Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.

Funciona assim:

1. Saiba com quem você está falando

A primeira dica é procurar saber

mais sobre os leads, ou seja, os con-

tatos cadastrados em sua base. Qual a

profissão deles, seus hábitos de consu-

mo? De que outras empresas eles gos-

tam de comprar, do que eles gostam,

por que escolheram sua empresa, qual

o feedback sobre seu produto ou ser-

viço?

É preciso abrir canais de comuni-

cação com este público, seja incenti-

vando comentários no site ou reali-

zando enquetes nas redes sociais e até

conversando pessoalmente. Isso ajuda

a melhorar o resultado de conversão.

2. Envie e-mails

Após conhecer o público, é neces-

sário definir metas e objetivos, produzir

conteúdo relevante para ele e mensu-

rar todas as ações. Utilizar o princípio

do e-mail marketing é a melhor op-

ção. O e-mail é uma ferramenta de

comunicação mais direta que as redes

sociais, e isso faz dele um meio mais

eficiente para estreitar os vínculos entre

empresas e consumidores.

Mesmo com milhares de pessoas

recebendo um mesmo e-mail, a comu-

nicação é mais assertiva e as chances

de envolvimento e fidelização de clien-

tes são maiores.

3. Para aumentar as chances de conversão, aumente a lista

É importante que os leads sejam

tratados de formas distintas. Isso por-

que há diferentes estágios para os

leads, desde os que ainda buscam

apenas o conteúdo gratuito, até os

que estão totalmente preparados para

efetuar uma compra. Lançar uma cam-

panha focada apenas na conversão

não terá resultado tão satisfatório,

pois muitos potenciais clientes ain-

da estarão no topo e meio do funil.

5 PASSOSPARA CONVERTERSUAS AÇÕES EM VENDAS

Após conquistar fãs engajados nas redes sociais, uma boa lista de leads – sua base de contatos – e autoridade em seu nicho, é necessário vender. Diante da dificuldade que muitas empresas têm de converter esse público em vendas, Diego Carmona* apresenta os principais passos que você preci-sa dar para conseguir efetuar mais vendas. Acompanhe!

Além disso, lembre-se de que é ne-

cessário não apenas converter quem

está no estágio final do ciclo de com-

pras, mas fazer com que os outros lea-

ds cheguem até esse momento.

4. Personalize o atendimento para converter mais

A verdadeira assertividade do en-

vio de e-mails está, especialmente, na

personalização do conteúdo. É neces-

sário utilizar uma linguagem que faça o

contato se sentir o único interlocutor da

conversa. Quando você trata um consu-

midor com personalização, fazendo com

que ele se sinta especial, a possibilidade

de ele dar o próximo passo é grande.

Há formas de, por exemplo, iniciar

o e-mail para cada lead com o nome

dele sem a necessidade de fazer isso

manualmente. Além disso, é importan-

te que cada usuário receba conteúdos

diferentes, conforme o momento do fu-

nil de vendas no qual ele se encontra.

5. Automatize as tarefas

A automação de e-mails pavimenta

a estrada com os conteúdos corretos

para cada usuário, oferecendo o que

eles precisam em cada momento e fa-

zendo-os avançar pelas etapas. É im-

portante oferecer novas experiências de

atendimento, estabelecer uma comuni-

cação eficiente, reconhecer e agradar

o bom cliente, entre outras ações im-

portantes para que ele se sinta parte de

uma comunidade.

Fazer tudo isso sozinho demanda

tempo e um esforço gigantesco. Sendo

assim, sugiro que busque apoio profis-

sional e softwares para automatizar as

tarefas e trazer melhores resultados.

Fidelizar clientes não é uma tarefa tão

difícil, desde que sejam utilizados os re-

cursos ideais.

Diego CarmonaDiretor executivo e CVO do Lead Lo-

vers, plataforma que oferece ferramen-

tas e serviços completos para empreen-

dedores e empresas no segmento de

Marketing Digital – leadlovers.com.br

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201704

Referente à Publicidade: A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.

21 99676-3125

Impressão: Gráfica O GloboTiragem: Aferida pelos CORREIOS - E-DIRETA

O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.

Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.

Ano IV - Julho 2017 - nº 36Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos

Diretor Responsável: Azamor D. [email protected] Comercial: Azamor D. AzamorChefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected]. Administrativa: Ávila C. F. [email protected]ção Eletrônica: Cristhiano [email protected]

Assinaturas: Ávila C. F. Domingos [email protected]

JORNALISMO:

Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386

Editor Adjunto: Fellipe Fagundes

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Assistente de Redação: Vinícius [email protected]@jornalbrasilpecas.com.br

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REVISÃO DO FREIO GARANTE SEGURANÇA NA FRENAGEM

O sistema de freios, item fundamen-tal para proteger

a vida das pessoas, tanto dos motoristas e ocupantes do automóvel como tam-bém dos pedestres, deve ter atenção especial dos moto-ristas na hora da manuten-ção. Pastilhas gastas podem causar ranhuras nos discos. Já a espessura mais fina do disco pode levar à quebra do componente, resultando em acidentes.

Projetado para realizar a parada do veículo com se-gurança, o sistema de freio, composto por pinça, disco, tambor, servo freio, cilindro mestre e de rodas, pastilha, lonas e tubulação, entre ou-tros componentes, é item de extrema importância na revisão, especialmente, no retorno da viagem de férias. O uso constante e excessivo do freio no trânsito lento nas estradas pode levar ao des-gaste prematuro das peças, comprometendo o funciona-mento adequado do sistema.

Na hora de fazer a ma-nutenção preventiva, é pre-ciso verificar todos os itens do sistema, especialmente

pastilhas, discos, lonas e tambores. Pastilhas e lonas gastas ocasionam desgaste prematuro e diminuem a es-pessura dos discos e tambo-res, resultando em empena-mento ou até quebra numa freada brusca.

Recomenda-se verificar sempre a espessura do disco, que não pode estar abaixo do especificado pelo fabrican-te, pois o disco com espes-sura abaixo do especificado pode facilmente empenar ou quebrar. Um disco empena-do pode causar vibrações no pedal e comprometer o funcionamento adequado do sistema. Outro motivo de trepidação no pedal pode ser

derivado de problemas na suspensão. É importante levar o veículo a uma oficina espe-cializada e de confiança para fazer o diagnóstico correto.

Caso seja necessário substituir pastilhas e discos ou qualquer outro item do siste-ma, o motorista deve adqui-rir componentes que tenham qualidade e compatíveis com a marca e modelo do veículo para garantir a segurança do veículo e de seus ocupantes.

Os cuidados devem ser estendidos também ao flui-do de freio. A troca deve ser feita de acordo com a recomendação da monta-dora, observando especi-ficação e compatibilidade.

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201728

Humor

Quantas vezes já dissemos: “Eu sou assim

mesmo” ou “É, as coisas são assim”. Essas

frases na realidade estão dizendo que isso é o

que acreditamos como verdade para nós, e,

geralmente, aquilo em que acreditamos não passa

da opinião de outra pessoa que incorporamos

em nosso sistema de crenças. Sem dúvida, ele se

ajusta a todas as outras coisas em que cremos.

Você é uma dessas pessoas que acordam numa

certa manhã, veem que está chovendo e dizem:

“Que dia miserável”?

Não é um dia miserável. É apenas um dia

molhado. Se usarmos as roupas apropriadas e

mudarmos nossa atitude, podemos nos divertir

bastante num dia chuvoso. Agora, se nossa crença

for a de que dias de chuva são miseráveis, sempre

receberemos a chuva de mau humor. Lutaremos

contra o dia em vez de acompanharmos o fluxo

do que está acontecendo no momento.

Não existe “bom” ou “mau” tempo, existe somente

o clima e nossas reações individuais a ele.

Se quisermos uma vida alegre, precisamos

ter pensamentos alegres. Se quisermos uma

vida próspera, precisamos ter pensamentos de

prosperidade. Se quisermos uma vida com amor,

precisamos ter pensamentos de amor. Tudo o que

enviamos para o exterior, mental ou verbalmente,

voltará a nós numa forma igual.

Louise L. Hay

É hora de rir!

“A próxima fronteira não está somente à sua frente. Ela está dentro de você”. Robert K. Cooper

Se você acredita, parece verdade

Dois bebês na maternidade:- Oi, você é menina?- Sou sim, e você?- Sou menino.- Como você sabe?-Deixa a enfermeira sair que eu te mostro, diz o menino com cara de safado...- Ei, ela saiu, me mostra?-diz a menina.O menino levanta o lençol e diz:- Viu??... meu sapatinho é azul!!!

Na maternidade

REFLEXÃO

O grande lenhadorNum diminuto lugarejo da Suécia, havia um lenhador extraordinário. Baixinho, miudinho, magrinho, mas diziam que conseguia derrubar dez árvores em dez minutos.Sua fama, como era de se esperar, espalhou-se pelo mundo afora.A CNN mandou um repórter entrevistá-lo:- Quer dizer que você derruba dez árvores em dez minutos?- Às vezes mais.- E qual foi o seu primeiro emprego?- Deserto do Saara!- No Saara não tem floresta alguma.- HOJE!

Brasilito

Menino prodígio Joãozinho chega em casa e diz:- Mãe, eu descobri que sou maisinteligente que a professora.E a mãe diz:- Por que você acha isso?- Porque eu passei de ano e ela continuou no mesmo.

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201706

Mercado BR

Mann-Filterlança 18 novoselementos filtrantesdo Ar Condicionado

Novos itens atenderão modelos de diversas fabricantes como, por exemplo, Citroën, Peugeot, Dodge, Hyundai, Kia, Audi, Nissan, Re-nault, Toyota e Jeep.

A MANN-FILTER, uma das marcas do grupo MANN+HUMMEL, a maior fabricante do mundo em soluções de filtragem, lançou, em julho, novos elementos filtrantes do ar condicionado destinados à mo-delos de 11 montadoras. São 18 novos filtros de cabine para atender às fabricantes Citroën, Peugeot, Dodge, Fiat, Ford, Hyundai, Kia, GM, Audi, VW, Nissan, Renault, Toyota e Jeep.

Alguns modelos atendidos pelos lançamentos:

NGK é eleita amelhor marca develas e cabos de ignição pelos reparadores

Marca especialista em sistema de ignição, a NGK foi eleita como a marca de velas e cabos preferida dos reparadores automotivos. O reco-nhecimento ocorreu na 8ª edição do Prêmio Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo) que elegeu as fabricantes de autopeças, acessórios e produtos que se destacaram durante o ano de 2016 em 18 categorias.

Essa é a quarta vez consecutiva que a NGK conquista a premiação na categoria de velas de ignição. A avaliação, que analisou quesitos como disponibilidade, qualidade e atendimento, ouviu 430 profissionais da reparação de acordo com a pesquisa da Cinau – Central de Inteli-gência Automotiva.

Para a NGK, o reconhecimento é fruto de um trabalho intenso de parceria e relacionamento próximo com o reparador automo-tivo. “Acreditamos que mais do que oferecer um produto de quali-dade, é nosso papel prestar todo tipo de suporte ao mecânico. Seja atendendo suas demandas com novos componentes e aplica-ções ou disponibilizando treinamentos e capacitação”, afirma Edu-ardo Hiroshi Nakasaki, gerente comercial da NGK do Brasil. “Esse Prêmio simboliza todo o nosso esforço e trabalho focado na quali-dade e excelência para satisfazer nossos clientes”, complementa.

MAGNETI MARELLI ANUNCIA INAUGURAÇÃO DE NOVA PLANTA DA AUTOMOTIVE LIGHTING

Automotive Lighting, divisão da

Magneti Marelli dedicada à ilumina-

ção automotiva, em parceria com a

Changchun Fudi Equipment Technolo-

gy Development Co. LTD. (FUDI), uma

empresa chinesa de investimentos com

atividades na indústria de componen-

tes automotivos, inaugurou uma nova

fábrica através da joint venture Chang-

chun Magneti Marelli Automotive Ligh-

ting System Co., Ltd., criada em dezem-

bro de 2015.

A planta está localizada no Emerging

Industrial Park, Zona de Desenvolvimen-

to Econômico e Tecnológico em Chan-

gchun, capital da província de Jilin, no

nordeste da China, e cobre uma área

de 30.000 metros quadrados, dos quais

17.000 são dedicados à produção de

faróis e lanternas traseiras em LED.

A abertura de uma nova fábrica na

China dedicada à produção de tec-

nologia de iluminação é resultado da

crescente demanda por sistemas LED

proveniente de clientes como FAW-

-Volkswagen e BMW, entre outros. A

capacidade de produção anual previs-

ta para 2019 é de cerca de um milhão

de faróis e 500 mil lanternas traseiras.

A força de trabalho inicial é de 100

pessoas e, a plena capacidade, esse

número pode chegar a 800 pessoas.

CITROEN: C3 1.5 8V Flex TU4M (10/12-)DS3 1.6 16V EP-6CDT M (01/12-) | PEUGEOT: 208 1.5 8V Flex (04/13-); 1.6 16V Flex EC5 (03/13-)

HYUNDAIElantra 2.0 16V Flex (06/13-); i30 1.6 16V Flex (02/13-) KIA MOTORS: Cerato 1.6 16V Flex (01/13-)

NISSAN Sentra 2.0 16V Flex (10/13->)

NISSANMarch 1.0 16V Flex (09/11-04/14); 1.6 16V Flex (09/11-); Versa 1.6 16V Flex (10/11-)

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201726

Especial

A 8ª edição do Prêmio Sindirepa-SP re-velou as melhores marcas de autope-ças, acessórios e produtos que se des-

tacaram em 18 categorias, de acordo com pesquisa da Cinau – Central de Inteligência Automotiva, realizada com 430 reparadores. Para determinar os ganhadores em cada ca-tegoria, são analisados vários quesitos, entre eles, disponibilidade, qualidade e atendimen-to. Segundo Antonio Fiola, presidente do Sin-direpa-SP, a inciativa visa valorizar as marcas que prestam bom serviço à reparação e que contribuem para a qualidade do atendimento nas oficinas e satisfação do consumidor. “É uma forma de garantir a melhoria contínua do setor de reparação e, consequentemente de toda a cadeia de fornecedores”, comenta. Fiola explica também que o setor de repara-ção é responsável pela manutenção de 80% da frota circulante estimada em 42,8 milhões de veículos. “Fazemos parte da cadeia e esta-mos juntos com a indústria. O dono do carro quer ser bem atendido em curto espaço de tempo e, para isso, é necessário ter equipe capacitada e aplicação de peças de qualida-de e a premiação busca destacar os fabrican-tes que contribuem para que isso seja possí-vel”, revela Fiola.

A cerimônia da 8ª edição do Prêmio Sin-direpa-SP, foi realizada, no dia 20 de junho, no Teatro SESI-SP, da Fiesp, em São Paulo-SP, reunindo mais de 300 pessoas, entre repara-dores, representantes de diversas entidades, como Sitivesp, Sindipeças, Sincopeças-SP, Sindirepa-MG e Sindirepa-RJ, fábricas, dis-

tribuidores, varejo e imprensa especializada e contou com o patrocínio das seguintes empresas: Bradesco Seguros (Patrocínio Dia-mante), Porto Seguro Auto (Patrocínio Ouro), Schaeffler (Patrocínio Ouro), Magneti Marelli Cofap (Patrocínio Prata), Mahle Metal Leve (Patrocínio Prata), Rede Pit Stop (Patrocínio Prata), Tenneco (Patrocínio Prata), Texaco Lu-brificantes (Patrocínio Prata), Audatex (Patrocí-nio Bronze), Bosch (Patrocínio Bronze), Dayco (patrocínio Bronze), IQA (Patrocínio Bronze) e ZF (Patrocínio Bronze).

As empresas vencedoras poderão usar o selo do prêmio durante um ano em materiais promocionais.

Empresa parceira - Mais uma vez a Bra-desco Seguros foi homenageada como em-presa parceira do setor de reparação de ve-ículos, sendo representada pelos executivos William de Jesus Cruz e Tayrone Paganote Guimarães.

Selo IQA - A novidade desta edição foi a diplomação de seis oficinas de colisão (Di-kar, Evolution, Centro Automotivo Regente, Ricmil Reparação e Comércio de Peças, Mar-ques & Marques e Scattini Funilaria e Pintura) certificadas pelo IQA que receberam placa comemorativa das mãos dos executivos da Bradesco Seguros, William de Jesus Cruz e Tayrone Paganote Guimarães. Mário Guitti, superintendente do IQA, e Sergio Fabiano, gerente do IQA, também estavam presentes.

Lista dos ganhadores da 8ª edição do Prêmio Sindirepa-SP – Os Melhores do Ano das 18 categorias:

SINDIREPA-SP PREMIA AS MELHORES MARCAS PARA REPARAÇÃO DE VEÍCULOS

AMORTECEDORES

1º - COFAP

2º - MONROE

3º - NAKATA

BOMBA DE COMBUSTÍVEL

1º - BOSCH

2º - MAGNETI MARELLI

3º - DELPHI

BATERIA

1º - MOURA

2º - HELIAR

3° - BOSCH

CABINE DE PINTURA

1º - ORANGE

2º - COMPATIQ

3° - SAIMATEC

COMPANHIA DE SEGUROS

1º - PORTO SEGURO

2º - BRADESCO

3° - ALLIANZ

COMPONENTES DE MOTOR:

anéis, bronzina e pistões

1º - MAHLE METAL LEVE

2º - COFAP

3º - KS

CORREIAS

1º - CONTITECH

2º - DAYCO

3° - GATES

DIAGNÓSTICO DE MOTOR

1º - BOSCH

2º - ALFATEST

3° - TECNOMOTOR

DISCO DE FREIO

1º - FREMAX

2º - TRW VARGA

3° - HIPPER FREIOS

EMBREAGEM

1º - LUK

2º - SACHS

3° - VALEO

FILTROS

1º - FRAM

2º - TECFIL

3º - MANN

FAROL / LANTERNA

1º - VALEO CIBIE

2º - ARTEB

3º - MAGNETI MARELLI

ÓLEO LUBRIFICANTE

1º - MOBIL

2º - LUBRAX

3º - SELENIA

PASTILHA DE FREIO

1º - COBREQ

2º - SYL

3º - FRAS-LE

RADIADOR / CONDENSADOR

1º - VALEO

2º - VISCONDE

3º - DELPHI

ROLAMENTOS

1º - SKF

2º - INA

3º - FAG

VELA DE IGNIÇÃOCABOS DE VELA

1º - NGK

2º - BOSCH

3º - DELPHI

TINTAS

1º - LAZZURIL

2º - SHERWIN WILLIAMS

3º - PPG

PRÊMIO SINDIREPA - SP - OS MELHORES DO ANO/2017PARCEIRO REPARAÇÃO BRADESCO

Div

ulga

ção

8ª edição do Prêmio Sindirepa-SP aponta as três eleitas por reparadores em 18 categorias de produtos.

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201708

Eletrônica

4 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CONSERTO DE CHAVE CODIFICADA

3. Invista em equipamentos de conserto de chave codificada

O item mais importante, sem dúvi-das, é um bom equipamento de codifi-cação de chaves. Vale a pena ter aten-ção na hora da compra. Essa tecnologia possui diversas funções e pode aumentar significativamente os seus lucros se usa-da de forma inteligente.

Entretanto, será preciso esclarecer aos clientes a diferença entre cada tipo de serviço. Afinal, em caso de perda da chave original, não basta apenas ins-pecionar o veículo para configurar uma nova, como explicaremos a seguir.

4. Ofereça um serviçode qualidade

É fundamental vender muito mais que o seu serviço. Um cliente satisfeito é aquele que sabe que pode confiar em você. Por isso, não deixe de conscientizar

Foto

: div

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ção

os motoristas sobre as diferenças entre a codificação de chaves e porque uma pode ser mais barata que a outra.

Para realizar uma cópia de uma cha-ve já existente basta que o cliente leve-a até você, de preferência com o código relacionado. Já no caso de ter havido a perda da chave, será preciso verificar se o cliente tem o código guardado. Geral-mente ele não tem e precisa solicitá-lo à concessionária.

Normalmente, essas empresas co-bram para fornecer o código ou tentam convencer o cliente a fazer o serviço na própria loja, o que acaba saindo bem mais caro. Por isso, vale a pena manter os clientes informados sobre a importân-cia de manter o código registrado em um local seguro e em casa.

Na hora da necessidade, basta que eles levem até você e o serviço de con-figuração de uma nova chave será bem mais simples.

Fonte: Chiptronic

Na próxima edição: Dando continuidade ao manual técnico da Dayco, traremos a terceira parte do manual técnico sobre Cabos de Ignição.

dições estão inutilizados.

Substitua-os e certifique-se

do perfeito encaixe, pres-

sionando-os bem sobre as

velas, bobina(s) e tampa do

distribuidor.

Torção: quando o supressivo

for no cabo (conforme ilus-

tração acima), qualquer tipo

de torção pode danificar o

fio de níquel-cromo, inter-

rompendo a passagem da

corrente.

Solução: cabos nessas condi-

ções estão inutilizados. Substi-

tua-os e, ao manuseá-los evite

torcê-los ou dobrá-los.

Cabo remendado: ao detec-

tar algum problema com a

isolação dos cabos (trincas,

cortes etc.) nunca tente so-

lucioná-lo com fita isolante,

silver tape ou câmara de ar.

Tal atitude não consegue re-

produzir a integridade dos

cabos e a fuga de corrente

continuará a existir.

Solução: cabos nessas con-

dições estão inutilizados.

Substitua-os.

Foto ilustrativa

PROBLEMAS COM OS CABOS?

Ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, os cabos

de ignição têm uma função vital no funcionamento no conjun-

to do motor. Quando os cabos estão velhos ou apresentam

alguma anormalidade, a corrente não chega integralmente às

velas e a queima da mistura ar / combustível não é completa,

o que deixa o veículo “mais fraco”, aumenta seu consumo e a

emissão de poluentes.

PREVENÇÃO

Verifique os cabos de ignição a cada 20.000 Km ou

quando sentir que o veículo perdeu potência, au-

mentou o consumo ou estiver falhando. Constatada

a anormalidade, substitua os cabos imediatamente

para manter o veículo sempre eficiente, econômico e

emitindo baixos níveis de poluentes.

NOTA IMPORTANTEOs diferentes componentes do sistema

de ignição, muitas vezes podem apresentar sintomas de problemas, parecidos. Ao substituir os cabos de ignição é importante que os demais

componentes do sistema sejam analisados e, igualmente substituídos, caso apresentem alguma anomalia em

seu funcionamento.

Com a constante evolução da tecnologia no setor automotivo, é cada vez mais comum encontrar

equipamentos eletrônicos em diversos mecanismos de um veículo. E um dos itens que, já há algum tempo, passou por uma revolução em seu funcionamento é a chave do carro. Entretanto, nem todo mundo conhece bem o processo de conserto de chave codificada.Apesar do grande número de veículos populares em circulação no trânsito brasileiro, a tecnologia está mais acessível e se mostra presente no dia a dia do motorista. Isso acaba gerando uma demanda por manutenção específica para essas chaves.

Pensando nisso, explicaremos aqui as 4 coisas que você precisa saber

para oferecer este serviço. Confira!

1. Conheça a tecnologia

Primeiramente, é fundamental co-nhecer o funcionamento da chave co-dificada. As chaves do modelo antigo, mais simples, contam com um simples segredo esculpido no metal. Isso torna--o muito fácil de ser falsificado ou vio-lado. Por isso, a chave codificada conta com um chip, também conhecido como transponder.

Nele, um código é inserido e con-

figurado de acordo com o veículo do proprietário. Essa configuração é dife-rente de qualquer outro veículo e, por isso, faz dessa chave um item insubsti-tuível, a não ser por meio de uma nova definição do código digital utilizado.

O transponder se comunica com a central de segurança que fica no veícu-lo. Qualquer problema com a identifica-ção faz com que uma luz se acenda no

painel e o veículo não possa ser ligado.

2. Entenda a diferença

Qualquer chave que não seja codi-ficada, por mais complexa e segura que seja, pode ser copiada com ferramentas simples. Além disso, o próprio veículo torna-se mais vulnerável a tentativas de furto e roubo.

A chave codificada adiciona o funcio-namento eletrônico ao conjunto de me-canismos necessários para dar a partida do veículo. Em caso de uma chave sem a tecnologia, ou com um código diferente ser inserida no contato, o carro não dará a partida. É como se cada carro tivesse um segredo único para ser utilizado.

Em caso de insistência na par-tida, a codificação poderá ser que-brada e o motor não será capaz de ligar. Esse sistema garante um nível de segurança extremamente maior se comparado ao mais antigo.

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201724

Ignição

www.brasilmecanico.com.br | Julho 201709

Notícias BR

Div

ulga

ção

O segundo semestre

está começando e o

Brasil Mecânico se-

gue em alta velocidade para

levar as melhores práticas e

os conceitos mais atualizados

para sua oficina. Neste mês

trazemos mais uma edição do

nosso tutorial sobre Cabos de

Ignição. Lembramos que, dada

a complexidade do trabalho

de reparação mecânica, bus-

camos dicas e informações

importantes com grandes em-

presas sobre temas que fazem

parte do seu dia a dia. Cada

detalhe pode fazer a diferença

na hora de executar um traba-

lho bem feito. Fique atento e

não perca essas dicas!

DIAGNÓSTICOS

Blindagem do terminal: danos mecânicos (ex.: amas-

sados), provocados à blinda-

gem do terminal por alicates,

ferramentas ou manuseio ina-

dequados, causam fuga de

corrente.

Solução: cabos nessas condi-

ções estão inutilizados. Substi-

tua-os e, frente à necessidade

de manuseio, faça-o com fer-

ramentas adequadas.

Furo na capa protetora: perfurações no conector cau-

sadas por produtos químicos,

ferramentas ou manuseio ina-

dequados, causam fuga de

corrente.

Solução: cabos nessas condi-

ções estão inutilizados. Subs-

titua-os, evite o contato com

produtos químicos e, frente

à necessidade de manuseio,

faça-o com ferramentas ade-

quadas.

Atrito: o contato constante de

um cabo com outro, com um

componente do motor ou da

carcaça, na presença da vi-

bração natural do motor, pode

causar fissuras e fuga de cor-

rente.

Solução: cabos nessas condi-

ções estão inutilizados. Substi-

tua-os, deixe espaço entre eles

e fixe-os onde necessário.

Oxidação: a conexão imper-

feita permite a entrada de oxi-

gênio e/ou umidade, resultan-

do em oxidação dos terminais

e isolando a transmissão de

corrente.

Solução: cabos nessas con-

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE

CABOS DE IGNIÇÃO

PARTE II Cabos de Ignição: Diagnósticos, Prevenção e Reparos.

Manual Técnico SobreCabos de Ignição

A Comissão de Defesa do

Consumidor da Câmara

dos Deputados apro-

vou projeto de lei que exige a

concessão de garantia mínima

para automóveis novos e usa-

dos comercializados no país. O

parecer aprovado prevê garan-

tia mínima dois anos ou 30 mil

quilômetros, o que acontecer

primeiro, para veículos novos.

O parecer determina garan-

tia de seis meses ou 5.000 qui-

lômetros para veículos com até

cinco anos de uso. Para carros

com mais cinco anos e menos

de dez anos de fabricação, a

garantia será de três meses ou

três mil quilômetros.

O artigo 26 do Código de

Defesa do Consumidor prevê que

o consumidor tem o prazo de 90

dias para reclamar de vícios (de-

feitos) de fácil constatação. No

caso da compra de veículos no-

vos, o prazo pode ser estendido

pelo fabricante a seu critério.

O projeto tramita em cará-

ter conclusivo, mas ainda pre-

cisa passar pelas comissões de

Desenvolvimento Econômico,

Indústria, Comércio e Serviços

e de Constituição e Justiça e de

Cidadania.

Já o carro usado só tem

garantia se for comprado de

agências ou concessionárias.

Essa garantia não está pre-

vista no Código de Defesa

do Consumidor de veículos

comprados de um particular

– pessoa física que não faz da

venda de automóveis o seu

negócio.

Para o relator, deputado Cé-

sar Halum (PRB-TO), o projeto

é importante para os consumi-

dores. “O projeto tem relevân-

cia e atualidade, uma vez que

os consumidores brasileiros que

adquirem veículos novos ou

usados não contam com uma

legislação específica que garan-

ta seus direitos”, disse Halum.

COMISSÃO CRIA GARANTIA OBRIGATÓRIA PARA CARROS NOVOSE USADOS

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201710

Capa

Podemos facilmente citar algumas

partes do carro que apresentam

problemas com alguma constân-

cia. Todos os dias chegam à sua ofici-

na motoristas reclamando de barulhos,

falhas, algum comportamento diferente

em geral que esteja acontecendo no

veículo. E esses problemas têm relação

com o funcionamento do motor do ve-

ículo ou com o sistema de suspensão/

direção.

Quando a queixa é sobre a efici-

ência do carro e/ou falhas no motor

você deve lembrar logo de cara de itens

como bomba de combustível, bicos

de injeção eletrônica, velas, cabos de

vela, bobinas etc. Itens que apresentam

problemas com constância. Quando é

sobre barulhos e irregularidades na sus-

pensão ou direção você também sabe

bem quais são os principais candidatos:

rolamentos, amortecedores, pneus e até

componentes do freio que podem cau-

sar ruídos e alteração na forma como o

carro se comporta na rua.

Pensando nessa gama de possibili-

dades o Brasil Mecânico separou uma

matéria especial para te ajudar com dois

itens que, apesar de não serem os mais

comuns no seu dia a dia, costumam

aparecer na sua oficina. Vale a pena

você acompanhar e ficar por dentro de

mais esse material desenvolvido para te

auxiliar na sua rotina de trabalho.

Diagnosticando o problema

Para trabalhar no reparo de itens

desse sistema é fundamental você lem-

brar que a suspensão absorve as ten-

sões, forças e impactos gerados por

buracos e demais imperfeições e ava-

rias das estradas, minimizando a trans-

missão dos efeitos da irregularidade da

pista de rodagem para os passageiros

do carro. Devido as más condições de

nossas estradas, agravadas pelas ca-

racterísticas esportivas de condução dos

veículos, o período de substituição dos

componentes fica indeterminado. Isso

é importante para você entender que o

manual da fabricante deve ser um ótimo

Fique por dentro de tudosobre esses componentes

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE

PIVÔS E TERMINAIS DE DIREÇÃO

www.brasilmecanico.com.br |Julho 201723

Notícias BR

O Conselho Na-

cional de Retífi-

cas de Motores

(Conarem) promoveu pa-

lestras técnicas gratuitas

sobre Normas Técnicas

para o setor de retíficas e

Recondicionamento de Mo-

tores para retificadores de

Videira e Linhares, em San-

ta Catarina e Espírito Santo,

nos dias 12 e 17 de julho,

respectivamente, com a fa-

bricante Illinois.

Já a Mahle promoverá

palestras sobre Recondicio-

namento de Motores em Ara-

pongas-PR, no dia 25 de ju-

lho, em Campo Mourão, dia

26, e Guaíra, dia 27.

Nos eventos, José Arnaldo

Laguna, presidente do Con-

selho Nacional de Retíficas de

Motores (Conarem) apresen-

tará o tema Normas Técnicas

para o setor de retíficas.

Os retificadores interessa-

dos em informações sobre o

ciclo de palestras e ativida-

des em suas regiões, podem

tirar dúvidas pelo Fale Co-

nosco no site: www.conarem.

com.br. Informações gerais

sobre agenda de eventos

da entidade podem ser con-

sultadas no mesmo local.

Div

ulga

ção

CONAREM REALIZOU PALESTRAS TÉCNICAS GRATUITAS EM JULHO EM SANTA CATARINA, ESPÍRITO SANTO E PARANÁ

As cidades de Videira, Linhares, Campo Mourão, Arapongas e Guaíra receberam palestras técnicasda entidade, em parceria com fabricantes do setor.

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201722

guia, mas a periodicidade de tro-

ca de componentes vai variar de caso

para caso.

Desta forma os condutores devem

fazer revisões periódicas para verifi-

cação da necessidade de substituição

dos componentes.

Pivôs de suspensão

É interessante entender todo o fun-

cionamento do componente, o que,

certamente irá te ajudar a compreen-

der com mais facilidade suas funções,

suas necessidades e, sobretudo, iden-

tificar quando não estiver mais dando

conta de seu trabalho.

O que é

O pivô é o elo entre o chassi e o con-

junto de suspensão, possibilitando movi-

mento em todos os sentidos, além de su-

portar o impacto transmitido pela roda.

Pivôs de suspensão não somen-

te fazem a ligação entre as partes fi-

xas (chassi e carroceria), de como

também com as partes móveis (te-

lescópico, manga de eixo e cubo de

roda) da suspensão do veículo. Eles

recebem grandes cargas e esfor-

ços durante a aceleração, frenagem

e curvas, e, em alguns casos, tam-

bém suportam o peso do veículo.

Quando e como trocar

Sempre que a coifa de prote-

ção estiver rasgada, o pivô deve ser

substituído pela falta de lubrificação

e contaminação de agentes externos.

Uma simples folga no pivô compro-

mete a dirigibilidade e estabilidade

do veículo. Também provoca ruído

na passagem em pequenas ondu-

lações na pista ou na frenagem e

principalmente provoca um desgaste

irregular dos pneus.

O pivô é uma das peças mais im-

portantes para a segurança do veículo,

pois influi diretamente no seu compor-

tamento. Existem vários modelos de

pivôs de direção, por isso é bom que

você esteja atento para fazer a indica-

ção correta ao seu cliente.

Na maioria dos veículos, o pivô pode

ser substituído sem a troca das bandejas

ou braços de suspensão, sendo que para

uma boa manutenção da geometria do

veículo o componente deve ser trocado

em conjunto (par). E não esqueça, sem-

pre que é feita a substitui-

ção dos pivôs é necessário

fazer o alinhamento da ge-

ometria da direção.

Terminal deDireção

Os terminais de direção fazem par-

te do sistema de direção que é com-

posto também pelo volante, coluna,

caixa e mecanismo de direção e a pró-

pria suspensão. Quando estão gastos,

ficam com folga e provocam a trepi-

dação da direção. Caso o carro apre-

sente um treme-treme, não confunda

com balanceamento das rodas, uma

vez que a sensação para quem dirige é

muito parecida.

Por isso, se o seu cliente relatar

uma trepidação no volante com o

carro principalmente quando acelera-

do, o melhor a fazer é uma revisão

completa na suspensão antes de fazer

o balanceamento nas rodas. Outro

fator é a folga nos terminais, se du-

rante a checagem apontar uma folga,

neste caso, estas peças precisam ser

trocadas imediatamente. Além do in-

cômodo para quem dirige, folgas nos

terminais de direção trazem grande

risco ao motorista e principalmente

danos ao carro.

Fique atento

Outras peças da suspensão po-

dem ser danificadas, como as buchas

de balança e coxins. O maior perigo

quando está dirigindo é o rompimento

do pino mestre do terminal (em casos

graves de folga), caso isso ocorra, com

certeza o motorista perderá o controle

da direção. É muita irresponsabilidade

dirigir nestas condições.

Os terminais de direção são tes-

tados para garantir sua durabilidade

e pleno funcionamento. É importante

ressaltar que todo sistema de direção,

assim como o sistema de suspensão,

precisa estar alinhado para que o de-

sempenho e dirigibilidade do veículo

alcancem seu desempenho máximo.

Problemas que ocorrem com estes componentes

É de extrema importância fazer uma

revisão preventiva nos componentes a

cada 10.000 km. Alguns componentes

são prejudicados em sua vida útil devi-

do à exposição a características muito

severas que são encontradas em nossas

vias de rodagem. Embora os projetos

sejam padronizados para que sejam

cada vez mais reais hoje em dia.

Importante:

– Terminais de direção com

folga causam desgaste irre-

gular dos pneus, comporta-

mento instável do veículo e

folga na direção; além de

não permitir o alinhamento.

-Pivôs danificados causam

impossibilidade de alinha-

mento, roda bamba ou

solta, ruído na suspensão e

desgaste irregular do pneu.

Dicas BR

Com as férias de inverno, mui-

tas pessoas planejam formas

de economizar para apro-

veitarem os dias de folga. Em tempos

em que cada real faz a diferença no

orçamento, atitudes simples podem ser

essenciais para uma economia efetiva.

Você sabia que seu carro pode contri-

buir, e muito, nesta missão?

Para diminuir o consumo de com-

bustível do veículo, algumas práticas

são importantes: dirigir de maneira

correta observando a troca de mar-

chas no tempo certo, por exemplo,

além de substituir os filtros quando

necessário, verificar o sistema de

injeção e calibrar os pneus. Daniel

Lovizaro, gerente de Assistência,

Serviços e Treinamentos Técnicos da

divisão Automotive Aftermarket da

Robert Bosch para a América Latina

explica que a sonda lambda em boas

condições pode gerar uma economia

de até 15% no consumo de combus-

tível, além de proporcionar mais po-

tência ao motor.

A sonda lambda é um componente

do sistema de injeção eletrônica que

emite sinais que são utilizados pela

unidade de comando para determinar

o volume exato de injeção de combus-

tível necessário. Quando apresenta

problemas, pode ocorrer uma injeção

de combustível maior do que o neces-

sário, gerando um consumo excessivo.

No entanto, quando o veículo

apresenta condições de manutenção

favoráveis e é abastecido com com-

bustível de qualidade, sua durabilida-

de é grande. Para garantir seu bom

funcionamento, o ideal é fazer uma re-

visão a cada 30 mil quilômetros, com

equipamentos de teste apropriados.

Poucos motoristas sabem, mas a

calibragem dos pneus também pode

influenciar no consumo de combustível.

Lovizaro explica que rodar com o pneu

murcho, além de reduzir sua vida útil,

faz com que aumente o atrito com asfal-

to, ou seja, o carro precisa de mais po-

tência para rodar e, consequentemente,

exige mais força do motor. Dessa for-

ma, o consumo de combustível acaba

sendo até 10% maior que o usual. Por

isso, o ideal é checar a calibração os

pneus ao menos uma vez por mês.

Veja as principais dicas:

Manutenção preventiva completa Para evitar imprevistos nestas fé-

rias, além de verificar os sistemas de

injeção, calibragem e filtro de cabine,

é fundamental realizar a inspeção de

diversos outros componentes para ga-

rantir mais segurança no trânsito. Con-

fira alguns itens que devem ser revisa-

dos antes de pegar a estrada:

Bateria No inverno, a bateria é ainda mais

demandada, sobretudo pelo motor

ao dar a partida. Baixas temperaturas

também reduzem a velocidade das

reações eletroquímicas do produto,

o que força ainda mais seu funciona-

mento neste período do ano.

Para identificar o estado da bate-

ria, deve-se observar se a partida está

fraca, ou seja, se é preciso girar a cha-

ve por mais tempo ou repetidas vezes

para que o veículo funcione.

Palhetas Este é um item de extrema impor-

tância para a segurança no trânsito,

assim, a Bosch recomenda que a subs-

tituição das palhetas seja realizada

pelo menos uma vez por ano ou ao

serem observadas formação de faixas

e riscos, ruído ou trepidação, forma-

ção de névoa e falhas na limpeza do

para-brisa e lâmina quebradiça, torta

ou rasgada nas palhetas.

Filtros Quando em bom estado de conser-

vação, os filtros de óleo, ar e combus-

tível auxiliam na redução do consumo

de combustível e no nível de emissão

de poluentes. Somente profissionais

qualificados conseguem avaliar se a

performance desses itens está afetan-

do a eficiência e o funcionamento do

veículo. Também é necessário que as

trocas ocorram periodicamente, con-

forme recomendação do fabricante.

Cabos e Velas Escolha postos de combustível de

confiança para abastecer. Combustíveis

adulterados ou de procedência duvi-

dosa encurtam a vida útil destes com-

ponentes e podem provocar, entre ou-

tros problemas, superaquecimento das

peças e carbonização dos eletrodos. A

troca das velas de ignição deve ocorrer

periodicamente, conforme a recomen-

dação do fabricante do veículo.

Freios A recomendação é verificar o sis-

tema de freios a cada cinco mil qui-

lômetros, quando serão inspecionados

visualmente todos os componentes do

sistema, com equipamentos específicos.

Esta verificação indicará a necessidade

de substituição dos componentes, o que

garante maior segurança e um menor

custo na manutenção do sistema.

Em caso de viagem, a Bosch reco-

menda que a revisão do sistema de

freios seja feita com no mínimo duas

semanas de antecedência, tendo em

vista que no caso de troca de discos e

pastilhas é preciso observar cuidados

no período de assentamento do mate-

rial de atrito para a acomodação do

sistema, evitando, neste período, frea-

das bruscas e em altas velocidades.

DICAS PARA PRESERVAR O VEÍCULO E ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL NESTAS FÉRIAS

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201721

Notícias BR

Enquanto a indústria automotiva ingressa em fase de grandes

transformações, profissio-nais da qualidade trabalham na criação de padrões que atendam as novas deman-das do mercado global. “O Avanço da Qualidade na Revolução Automotiva” será o mote do 5º Fórum IQA da Qualidade Automotiva, que reunirá lideranças da in-dústria dia 9 de outubro, no Centro de Convenções Mile-nium, em São Paulo.

Especialistas que atuam em diferentes segmentos – montadoras, autopeças, con-cessionárias, distribuidores, oficinas, entidades setoriais, consultorias e governo – par-

ticiparão do fórum para deba-ter as respostas da qualidade frente à revolução na cadeia automotiva. O encontro é promovido pelo Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) e reconhecido como o prin-cipal fórum brasileiro de dis-cussão sobre a qualidade no setor automotivo.

5º FÓRUM IQA DA QUALIDADE AUTOMOTIVA

Data: 9 de outubro de 2017Local: Centro de Convenções Milenium – rua Dr. Bacelar, 1.043, Vila Clementino, São Paulo, SP.Informações e inscrições: www.iqa.org.br

FÓRUM IQA DEBATERÁ O AVANÇO DA QUALIDADE NA REVOLUÇÃO AUTOMOTIVA

Encontro reunirá lideranças da indústria dia 9 de outubro, no Centro de Convenções Milenium, em São Paulo

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201720

Basta uma limpeza malfeita ou

uma carga mal transportada

para danificar o desembaçador

do vidro traseiro. Agentes externos são

os principais responsáveis pelo rompi-

mento dos filetes condutores de eletri-

cidade (são eles que aquecem o vidro

e eliminam a umidade).

De acordo com o coordenador

técnico do Cesvi Brasil, Gerson Burin,

objetos pontiagudos podem romper o

filamento. Ele recomenda atenção ao

transportar bagagens na área de por-

ta-objetos dos hatches (atrás do banco

traseiro): “A movimentação de objetos

encostados no vidro pode danificar os

filamentos”, alerta.

Além disso, a limpeza precisa

ser cuidadosa. Segundo o técnico

do Cesvi, um pedaço de pano que

fique preso aos terminais do desem-

baçador traseiro pode romper o cir-

cuito elétrico ao ser puxado sem o

devido cuidado.

A retirada de película escurecedora

também pode danificar o desembaça-

dor, se não for bem-feita. Isso porque

o filme plástico é aplicado com cola,

e na retirada ele pode arrancar os fi-

letes do dispositivo. Por isso, o ideal é

amolecer a cola para facilitar a remo-

ção da película. De acordo com Burin,

isso pode ser feito com um soprador

de calor (como secador de cabelos,

por exemplo). Vestígios de cola podem

ser retirados com detergente líquido e

espátula de náilon, sempre no mesmo

sentido dos filamentos, recomenda

Burin. Para a limpeza, o técnico do

Cesvi sugere uso de pano úmido ou te-

POR QUE O DESEMBAÇADORTRASEIRO NÃO FUNCIONA?

Barulho no sistema de direção do Ford KA e Fiesta pode indicar problema na cruzeta da coluna

Muitas vezes o ruído do siste-

ma de direção nos mode-

los Ford Ka e Fiesta pode

induzir o reparador a um erro de

diagnóstico, acarretando substitui-

ção de peça desnecessária.

O gerente de qualidade e ser-

viços da Nakata, Jair Silva, alerta

para a seguinte situação: “Quando

a reclamação for barulho no siste-

ma de direção, é muito importante

realizar um diagnóstico mais apura-

do, é comum ocorrer substituição de

componentes como a caixa de dire-

ção, por exemplo, mas o problema

encontra-se na cruzeta da coluna”.

Ele recomenda fazer inspeção na

cruzeta para verificar se o componente

apresenta sinais de folga ou travamen-

to. Para um diagnóstico mais preciso

essa avaliação deve ser feita com a cru-

zeta desacoplada da caixa de direção.

Outra dica importante é ficar atento,

na substituição da cruzeta. “Opte por

uma peça de boa qualidade e pro-

cedência. Um componente de baixa

qualidade poderá não resolver efeti-

vamente o problema”, conclui Silva.

Os filetes do desembaçador exigem cuidados e podem ser danificados por atrito com bagagens e limpeza malfeita

Alguns ruídos no sistema de direção podem confundir o reparador e levar a um diagnóstico incorreto.

cido de microfibra. Ele não recomenda

emprego de produtos químicos.

Se algum filamento não estiver de-

sembaçando, recomenda-se verificar

se não há um fusível queimado. Em

caso de rompimento parcial pequeno

(até 5 cm), é possível reconstituir a

trilha com a aplicação de uma resina

condutiva, composta de prata. O kit

tem preço médio de R$ 78. Já o con-

junto desenvolvido para reconstituição

dos terminais sai, em média, por R$

84. Ambos estão disponíveis para ven-

da pela internet.

Dicas BR 1

Div

ulga

ção

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201719

Capacitação

Objetivo do curso:

Conhecer a função e aplicação das principais peças que compõem os automóveis;

Entender o funcionamento das partes de um automóvel para vendas adicionais;

Conhecer as principais modificações dos modelos de cada marca para escolha certa da peça a ser vendida, incluindo importados. (Ex.: Gol geração II, III etc.);

Aprimorar as Técnicas de Vendas no atendimento ao cliente.

Metodologia:

Aulas práticas com auxílio de vídeos, vista explodida, peças dos carros e apostila.

PROFISSIONALDE ATENDIMENTOBALCÃO DE AUTOPEÇAS

Torne-se um Profissional de verdade!

PROGRAMA DECERTIFICAÇÃOProfissional

Público alvo:

Profissionais que já atuam nas diversas áreas de atendimento ao cliente, estoque, telemarketing entre outras que queiram aprimorar seus conhecimentos e/ou ingressar na profissão.

Duração: 4 meses

Certificado: Será emitido ao término do curso.

Apoio:

27 ANOS TREINANDO E CAPACITANDO

MAIS INFORMAÇÕES

Tel.: 21 3683-7842 / 3352-1427 / 96422-7729E-mail.: [email protected]

Realização:

Instrutor: Ricardo Lessa Costa

INSCREVA-SEPara Inscriçõespor tempo ilimitado

VagasLimitadas

“Fiz o curso e recomendo, pois o vendedor passa credibilidade e segurançapara o cliente ao conhecer o automóvel como um todo”

“Sem dúvida o melhor curso que ministramos para os nossos vendedores”

Alfredo Corapi - Altese

Treinamento em Autopeças

-15%

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Capacitação

Objetivo do curso:

Conhecer a função e aplicação das principais peças que compõem os automóveis;

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Conhecer as principais modificações dos modelos de cada marca para escolha certa da peça a ser vendida, incluindo importados. (Ex.: Gol geração II, III etc.);

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201720

Basta uma limpeza malfeita ou

uma carga mal transportada

para danificar o desembaçador

do vidro traseiro. Agentes externos são

os principais responsáveis pelo rompi-

mento dos filetes condutores de eletri-

cidade (são eles que aquecem o vidro

e eliminam a umidade).

De acordo com o coordenador

técnico do Cesvi Brasil, Gerson Burin,

objetos pontiagudos podem romper o

filamento. Ele recomenda atenção ao

transportar bagagens na área de por-

ta-objetos dos hatches (atrás do banco

traseiro): “A movimentação de objetos

encostados no vidro pode danificar os

filamentos”, alerta.

Além disso, a limpeza precisa

ser cuidadosa. Segundo o técnico

do Cesvi, um pedaço de pano que

fique preso aos terminais do desem-

baçador traseiro pode romper o cir-

cuito elétrico ao ser puxado sem o

devido cuidado.

A retirada de película escurecedora

também pode danificar o desembaça-

dor, se não for bem-feita. Isso porque

o filme plástico é aplicado com cola,

e na retirada ele pode arrancar os fi-

letes do dispositivo. Por isso, o ideal é

amolecer a cola para facilitar a remo-

ção da película. De acordo com Burin,

isso pode ser feito com um soprador

de calor (como secador de cabelos,

por exemplo). Vestígios de cola podem

ser retirados com detergente líquido e

espátula de náilon, sempre no mesmo

sentido dos filamentos, recomenda

Burin. Para a limpeza, o técnico do

Cesvi sugere uso de pano úmido ou te-

POR QUE O DESEMBAÇADORTRASEIRO NÃO FUNCIONA?

Barulho no sistema de direção do Ford KA e Fiesta pode indicar problema na cruzeta da coluna

Muitas vezes o ruído do siste-

ma de direção nos mode-

los Ford Ka e Fiesta pode

induzir o reparador a um erro de

diagnóstico, acarretando substitui-

ção de peça desnecessária.

O gerente de qualidade e ser-

viços da Nakata, Jair Silva, alerta

para a seguinte situação: “Quando

a reclamação for barulho no siste-

ma de direção, é muito importante

realizar um diagnóstico mais apura-

do, é comum ocorrer substituição de

componentes como a caixa de dire-

ção, por exemplo, mas o problema

encontra-se na cruzeta da coluna”.

Ele recomenda fazer inspeção na

cruzeta para verificar se o componente

apresenta sinais de folga ou travamen-

to. Para um diagnóstico mais preciso

essa avaliação deve ser feita com a cru-

zeta desacoplada da caixa de direção.

Outra dica importante é ficar atento,

na substituição da cruzeta. “Opte por

uma peça de boa qualidade e pro-

cedência. Um componente de baixa

qualidade poderá não resolver efeti-

vamente o problema”, conclui Silva.

Os filetes do desembaçador exigem cuidados e podem ser danificados por atrito com bagagens e limpeza malfeita

Alguns ruídos no sistema de direção podem confundir o reparador e levar a um diagnóstico incorreto.

cido de microfibra. Ele não recomenda

emprego de produtos químicos.

Se algum filamento não estiver de-

sembaçando, recomenda-se verificar

se não há um fusível queimado. Em

caso de rompimento parcial pequeno

(até 5 cm), é possível reconstituir a

trilha com a aplicação de uma resina

condutiva, composta de prata. O kit

tem preço médio de R$ 78. Já o con-

junto desenvolvido para reconstituição

dos terminais sai, em média, por R$

84. Ambos estão disponíveis para ven-

da pela internet.

Dicas BR 1

Div

ulga

ção

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201721

Notícias BR

Enquanto a indústria automotiva ingressa em fase de grandes

transformações, profissio-nais da qualidade trabalham na criação de padrões que atendam as novas deman-das do mercado global. “O Avanço da Qualidade na Revolução Automotiva” será o mote do 5º Fórum IQA da Qualidade Automotiva, que reunirá lideranças da in-dústria dia 9 de outubro, no Centro de Convenções Mile-nium, em São Paulo.

Especialistas que atuam em diferentes segmentos – montadoras, autopeças, con-cessionárias, distribuidores, oficinas, entidades setoriais, consultorias e governo – par-

ticiparão do fórum para deba-ter as respostas da qualidade frente à revolução na cadeia automotiva. O encontro é promovido pelo Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) e reconhecido como o prin-cipal fórum brasileiro de dis-cussão sobre a qualidade no setor automotivo.

5º FÓRUM IQA DA QUALIDADE AUTOMOTIVA

Data: 9 de outubro de 2017Local: Centro de Convenções Milenium – rua Dr. Bacelar, 1.043, Vila Clementino, São Paulo, SP.Informações e inscrições: www.iqa.org.br

FÓRUM IQA DEBATERÁ O AVANÇO DA QUALIDADE NA REVOLUÇÃO AUTOMOTIVA

Encontro reunirá lideranças da indústria dia 9 de outubro, no Centro de Convenções Milenium, em São Paulo

3

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201722

guia, mas a periodicidade de tro-

ca de componentes vai variar de caso

para caso.

Desta forma os condutores devem

fazer revisões periódicas para verifi-

cação da necessidade de substituição

dos componentes.

Pivôs de suspensão

É interessante entender todo o fun-

cionamento do componente, o que,

certamente irá te ajudar a compreen-

der com mais facilidade suas funções,

suas necessidades e, sobretudo, iden-

tificar quando não estiver mais dando

conta de seu trabalho.

O que é

O pivô é o elo entre o chassi e o con-

junto de suspensão, possibilitando movi-

mento em todos os sentidos, além de su-

portar o impacto transmitido pela roda.

Pivôs de suspensão não somen-

te fazem a ligação entre as partes fi-

xas (chassi e carroceria), de como

também com as partes móveis (te-

lescópico, manga de eixo e cubo de

roda) da suspensão do veículo. Eles

recebem grandes cargas e esfor-

ços durante a aceleração, frenagem

e curvas, e, em alguns casos, tam-

bém suportam o peso do veículo.

Quando e como trocar

Sempre que a coifa de prote-

ção estiver rasgada, o pivô deve ser

substituído pela falta de lubrificação

e contaminação de agentes externos.

Uma simples folga no pivô compro-

mete a dirigibilidade e estabilidade

do veículo. Também provoca ruído

na passagem em pequenas ondu-

lações na pista ou na frenagem e

principalmente provoca um desgaste

irregular dos pneus.

O pivô é uma das peças mais im-

portantes para a segurança do veículo,

pois influi diretamente no seu compor-

tamento. Existem vários modelos de

pivôs de direção, por isso é bom que

você esteja atento para fazer a indica-

ção correta ao seu cliente.

Na maioria dos veículos, o pivô pode

ser substituído sem a troca das bandejas

ou braços de suspensão, sendo que para

uma boa manutenção da geometria do

veículo o componente deve ser trocado

em conjunto (par). E não esqueça, sem-

pre que é feita a substitui-

ção dos pivôs é necessário

fazer o alinhamento da ge-

ometria da direção.

Terminal deDireção

Os terminais de direção fazem par-

te do sistema de direção que é com-

posto também pelo volante, coluna,

caixa e mecanismo de direção e a pró-

pria suspensão. Quando estão gastos,

ficam com folga e provocam a trepi-

dação da direção. Caso o carro apre-

sente um treme-treme, não confunda

com balanceamento das rodas, uma

vez que a sensação para quem dirige é

muito parecida.

Por isso, se o seu cliente relatar

uma trepidação no volante com o

carro principalmente quando acelera-

do, o melhor a fazer é uma revisão

completa na suspensão antes de fazer

o balanceamento nas rodas. Outro

fator é a folga nos terminais, se du-

rante a checagem apontar uma folga,

neste caso, estas peças precisam ser

trocadas imediatamente. Além do in-

cômodo para quem dirige, folgas nos

terminais de direção trazem grande

risco ao motorista e principalmente

danos ao carro.

Fique atento

Outras peças da suspensão po-

dem ser danificadas, como as buchas

de balança e coxins. O maior perigo

quando está dirigindo é o rompimento

do pino mestre do terminal (em casos

graves de folga), caso isso ocorra, com

certeza o motorista perderá o controle

da direção. É muita irresponsabilidade

dirigir nestas condições.

Os terminais de direção são tes-

tados para garantir sua durabilidade

e pleno funcionamento. É importante

ressaltar que todo sistema de direção,

assim como o sistema de suspensão,

precisa estar alinhado para que o de-

sempenho e dirigibilidade do veículo

alcancem seu desempenho máximo.

Problemas que ocorrem com estes componentes

É de extrema importância fazer uma

revisão preventiva nos componentes a

cada 10.000 km. Alguns componentes

são prejudicados em sua vida útil devi-

do à exposição a características muito

severas que são encontradas em nossas

vias de rodagem. Embora os projetos

sejam padronizados para que sejam

cada vez mais reais hoje em dia.

Importante:

– Terminais de direção com

folga causam desgaste irre-

gular dos pneus, comporta-

mento instável do veículo e

folga na direção; além de

não permitir o alinhamento.

-Pivôs danificados causam

impossibilidade de alinha-

mento, roda bamba ou

solta, ruído na suspensão e

desgaste irregular do pneu.

Dicas BR

Com as férias de inverno, mui-

tas pessoas planejam formas

de economizar para apro-

veitarem os dias de folga. Em tempos

em que cada real faz a diferença no

orçamento, atitudes simples podem ser

essenciais para uma economia efetiva.

Você sabia que seu carro pode contri-

buir, e muito, nesta missão?

Para diminuir o consumo de com-

bustível do veículo, algumas práticas

são importantes: dirigir de maneira

correta observando a troca de mar-

chas no tempo certo, por exemplo,

além de substituir os filtros quando

necessário, verificar o sistema de

injeção e calibrar os pneus. Daniel

Lovizaro, gerente de Assistência,

Serviços e Treinamentos Técnicos da

divisão Automotive Aftermarket da

Robert Bosch para a América Latina

explica que a sonda lambda em boas

condições pode gerar uma economia

de até 15% no consumo de combus-

tível, além de proporcionar mais po-

tência ao motor.

A sonda lambda é um componente

do sistema de injeção eletrônica que

emite sinais que são utilizados pela

unidade de comando para determinar

o volume exato de injeção de combus-

tível necessário. Quando apresenta

problemas, pode ocorrer uma injeção

de combustível maior do que o neces-

sário, gerando um consumo excessivo.

No entanto, quando o veículo

apresenta condições de manutenção

favoráveis e é abastecido com com-

bustível de qualidade, sua durabilida-

de é grande. Para garantir seu bom

funcionamento, o ideal é fazer uma re-

visão a cada 30 mil quilômetros, com

equipamentos de teste apropriados.

Poucos motoristas sabem, mas a

calibragem dos pneus também pode

influenciar no consumo de combustível.

Lovizaro explica que rodar com o pneu

murcho, além de reduzir sua vida útil,

faz com que aumente o atrito com asfal-

to, ou seja, o carro precisa de mais po-

tência para rodar e, consequentemente,

exige mais força do motor. Dessa for-

ma, o consumo de combustível acaba

sendo até 10% maior que o usual. Por

isso, o ideal é checar a calibração os

pneus ao menos uma vez por mês.

Veja as principais dicas:

Manutenção preventiva completa Para evitar imprevistos nestas fé-

rias, além de verificar os sistemas de

injeção, calibragem e filtro de cabine,

é fundamental realizar a inspeção de

diversos outros componentes para ga-

rantir mais segurança no trânsito. Con-

fira alguns itens que devem ser revisa-

dos antes de pegar a estrada:

Bateria No inverno, a bateria é ainda mais

demandada, sobretudo pelo motor

ao dar a partida. Baixas temperaturas

também reduzem a velocidade das

reações eletroquímicas do produto,

o que força ainda mais seu funciona-

mento neste período do ano.

Para identificar o estado da bate-

ria, deve-se observar se a partida está

fraca, ou seja, se é preciso girar a cha-

ve por mais tempo ou repetidas vezes

para que o veículo funcione.

Palhetas Este é um item de extrema impor-

tância para a segurança no trânsito,

assim, a Bosch recomenda que a subs-

tituição das palhetas seja realizada

pelo menos uma vez por ano ou ao

serem observadas formação de faixas

e riscos, ruído ou trepidação, forma-

ção de névoa e falhas na limpeza do

para-brisa e lâmina quebradiça, torta

ou rasgada nas palhetas.

Filtros Quando em bom estado de conser-

vação, os filtros de óleo, ar e combus-

tível auxiliam na redução do consumo

de combustível e no nível de emissão

de poluentes. Somente profissionais

qualificados conseguem avaliar se a

performance desses itens está afetan-

do a eficiência e o funcionamento do

veículo. Também é necessário que as

trocas ocorram periodicamente, con-

forme recomendação do fabricante.

Cabos e Velas Escolha postos de combustível de

confiança para abastecer. Combustíveis

adulterados ou de procedência duvi-

dosa encurtam a vida útil destes com-

ponentes e podem provocar, entre ou-

tros problemas, superaquecimento das

peças e carbonização dos eletrodos. A

troca das velas de ignição deve ocorrer

periodicamente, conforme a recomen-

dação do fabricante do veículo.

Freios A recomendação é verificar o sis-

tema de freios a cada cinco mil qui-

lômetros, quando serão inspecionados

visualmente todos os componentes do

sistema, com equipamentos específicos.

Esta verificação indicará a necessidade

de substituição dos componentes, o que

garante maior segurança e um menor

custo na manutenção do sistema.

Em caso de viagem, a Bosch reco-

menda que a revisão do sistema de

freios seja feita com no mínimo duas

semanas de antecedência, tendo em

vista que no caso de troca de discos e

pastilhas é preciso observar cuidados

no período de assentamento do mate-

rial de atrito para a acomodação do

sistema, evitando, neste período, frea-

das bruscas e em altas velocidades.

DICAS PARA PRESERVAR O VEÍCULO E ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL NESTAS FÉRIAS

2

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201710

Capa

Podemos facilmente citar algumas

partes do carro que apresentam

problemas com alguma constân-

cia. Todos os dias chegam à sua ofici-

na motoristas reclamando de barulhos,

falhas, algum comportamento diferente

em geral que esteja acontecendo no

veículo. E esses problemas têm relação

com o funcionamento do motor do ve-

ículo ou com o sistema de suspensão/

direção.

Quando a queixa é sobre a efici-

ência do carro e/ou falhas no motor

você deve lembrar logo de cara de itens

como bomba de combustível, bicos

de injeção eletrônica, velas, cabos de

vela, bobinas etc. Itens que apresentam

problemas com constância. Quando é

sobre barulhos e irregularidades na sus-

pensão ou direção você também sabe

bem quais são os principais candidatos:

rolamentos, amortecedores, pneus e até

componentes do freio que podem cau-

sar ruídos e alteração na forma como o

carro se comporta na rua.

Pensando nessa gama de possibili-

dades o Brasil Mecânico separou uma

matéria especial para te ajudar com dois

itens que, apesar de não serem os mais

comuns no seu dia a dia, costumam

aparecer na sua oficina. Vale a pena

você acompanhar e ficar por dentro de

mais esse material desenvolvido para te

auxiliar na sua rotina de trabalho.

Diagnosticando o problema

Para trabalhar no reparo de itens

desse sistema é fundamental você lem-

brar que a suspensão absorve as ten-

sões, forças e impactos gerados por

buracos e demais imperfeições e ava-

rias das estradas, minimizando a trans-

missão dos efeitos da irregularidade da

pista de rodagem para os passageiros

do carro. Devido as más condições de

nossas estradas, agravadas pelas ca-

racterísticas esportivas de condução dos

veículos, o período de substituição dos

componentes fica indeterminado. Isso

é importante para você entender que o

manual da fabricante deve ser um ótimo

Fique por dentro de tudosobre esses componentes

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE

PIVÔS E TERMINAIS DE DIREÇÃO

www.brasilmecanico.com.br |Julho 201723

Notícias BR

O Conselho Na-

cional de Retífi-

cas de Motores

(Conarem) promoveu pa-

lestras técnicas gratuitas

sobre Normas Técnicas

para o setor de retíficas e

Recondicionamento de Mo-

tores para retificadores de

Videira e Linhares, em San-

ta Catarina e Espírito Santo,

nos dias 12 e 17 de julho,

respectivamente, com a fa-

bricante Illinois.

Já a Mahle promoverá

palestras sobre Recondicio-

namento de Motores em Ara-

pongas-PR, no dia 25 de ju-

lho, em Campo Mourão, dia

26, e Guaíra, dia 27.

Nos eventos, José Arnaldo

Laguna, presidente do Con-

selho Nacional de Retíficas de

Motores (Conarem) apresen-

tará o tema Normas Técnicas

para o setor de retíficas.

Os retificadores interessa-

dos em informações sobre o

ciclo de palestras e ativida-

des em suas regiões, podem

tirar dúvidas pelo Fale Co-

nosco no site: www.conarem.

com.br. Informações gerais

sobre agenda de eventos

da entidade podem ser con-

sultadas no mesmo local.

Div

ulga

ção

CONAREM REALIZOU PALESTRAS TÉCNICAS GRATUITAS EM JULHO EM SANTA CATARINA, ESPÍRITO SANTO E PARANÁ

As cidades de Videira, Linhares, Campo Mourão, Arapongas e Guaíra receberam palestras técnicasda entidade, em parceria com fabricantes do setor.

2

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201724

Ignição

www.brasilmecanico.com.br | Julho 201709

Notícias BR

Div

ulga

ção

O segundo semestre

está começando e o

Brasil Mecânico se-

gue em alta velocidade para

levar as melhores práticas e

os conceitos mais atualizados

para sua oficina. Neste mês

trazemos mais uma edição do

nosso tutorial sobre Cabos de

Ignição. Lembramos que, dada

a complexidade do trabalho

de reparação mecânica, bus-

camos dicas e informações

importantes com grandes em-

presas sobre temas que fazem

parte do seu dia a dia. Cada

detalhe pode fazer a diferença

na hora de executar um traba-

lho bem feito. Fique atento e

não perca essas dicas!

DIAGNÓSTICOS

Blindagem do terminal: danos mecânicos (ex.: amas-

sados), provocados à blinda-

gem do terminal por alicates,

ferramentas ou manuseio ina-

dequados, causam fuga de

corrente.

Solução: cabos nessas condi-

ções estão inutilizados. Substi-

tua-os e, frente à necessidade

de manuseio, faça-o com fer-

ramentas adequadas.

Furo na capa protetora: perfurações no conector cau-

sadas por produtos químicos,

ferramentas ou manuseio ina-

dequados, causam fuga de

corrente.

Solução: cabos nessas condi-

ções estão inutilizados. Subs-

titua-os, evite o contato com

produtos químicos e, frente

à necessidade de manuseio,

faça-o com ferramentas ade-

quadas.

Atrito: o contato constante de

um cabo com outro, com um

componente do motor ou da

carcaça, na presença da vi-

bração natural do motor, pode

causar fissuras e fuga de cor-

rente.

Solução: cabos nessas condi-

ções estão inutilizados. Substi-

tua-os, deixe espaço entre eles

e fixe-os onde necessário.

Oxidação: a conexão imper-

feita permite a entrada de oxi-

gênio e/ou umidade, resultan-

do em oxidação dos terminais

e isolando a transmissão de

corrente.

Solução: cabos nessas con-

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE

CABOS DE IGNIÇÃO

PARTE II Cabos de Ignição: Diagnósticos, Prevenção e Reparos.

Manual Técnico SobreCabos de Ignição

A Comissão de Defesa do

Consumidor da Câmara

dos Deputados apro-

vou projeto de lei que exige a

concessão de garantia mínima

para automóveis novos e usa-

dos comercializados no país. O

parecer aprovado prevê garan-

tia mínima dois anos ou 30 mil

quilômetros, o que acontecer

primeiro, para veículos novos.

O parecer determina garan-

tia de seis meses ou 5.000 qui-

lômetros para veículos com até

cinco anos de uso. Para carros

com mais cinco anos e menos

de dez anos de fabricação, a

garantia será de três meses ou

três mil quilômetros.

O artigo 26 do Código de

Defesa do Consumidor prevê que

o consumidor tem o prazo de 90

dias para reclamar de vícios (de-

feitos) de fácil constatação. No

caso da compra de veículos no-

vos, o prazo pode ser estendido

pelo fabricante a seu critério.

O projeto tramita em cará-

ter conclusivo, mas ainda pre-

cisa passar pelas comissões de

Desenvolvimento Econômico,

Indústria, Comércio e Serviços

e de Constituição e Justiça e de

Cidadania.

Já o carro usado só tem

garantia se for comprado de

agências ou concessionárias.

Essa garantia não está pre-

vista no Código de Defesa

do Consumidor de veículos

comprados de um particular

– pessoa física que não faz da

venda de automóveis o seu

negócio.

Para o relator, deputado Cé-

sar Halum (PRB-TO), o projeto

é importante para os consumi-

dores. “O projeto tem relevân-

cia e atualidade, uma vez que

os consumidores brasileiros que

adquirem veículos novos ou

usados não contam com uma

legislação específica que garan-

ta seus direitos”, disse Halum.

COMISSÃO CRIA GARANTIA OBRIGATÓRIA PARA CARROS NOVOSE USADOS

1

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201708

Eletrônica

4 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CONSERTO DE CHAVE CODIFICADA

3. Invista em equipamentos de conserto de chave codificada

O item mais importante, sem dúvi-das, é um bom equipamento de codifi-cação de chaves. Vale a pena ter aten-ção na hora da compra. Essa tecnologia possui diversas funções e pode aumentar significativamente os seus lucros se usa-da de forma inteligente.

Entretanto, será preciso esclarecer aos clientes a diferença entre cada tipo de serviço. Afinal, em caso de perda da chave original, não basta apenas ins-pecionar o veículo para configurar uma nova, como explicaremos a seguir.

4. Ofereça um serviçode qualidade

É fundamental vender muito mais que o seu serviço. Um cliente satisfeito é aquele que sabe que pode confiar em você. Por isso, não deixe de conscientizar

Foto

: div

ulga

ção

os motoristas sobre as diferenças entre a codificação de chaves e porque uma pode ser mais barata que a outra.

Para realizar uma cópia de uma cha-ve já existente basta que o cliente leve-a até você, de preferência com o código relacionado. Já no caso de ter havido a perda da chave, será preciso verificar se o cliente tem o código guardado. Geral-mente ele não tem e precisa solicitá-lo à concessionária.

Normalmente, essas empresas co-bram para fornecer o código ou tentam convencer o cliente a fazer o serviço na própria loja, o que acaba saindo bem mais caro. Por isso, vale a pena manter os clientes informados sobre a importân-cia de manter o código registrado em um local seguro e em casa.

Na hora da necessidade, basta que eles levem até você e o serviço de con-figuração de uma nova chave será bem mais simples.

Fonte: Chiptronic

Na próxima edição: Dando continuidade ao manual técnico da Dayco, traremos a terceira parte do manual técnico sobre Cabos de Ignição.

dições estão inutilizados.

Substitua-os e certifique-se

do perfeito encaixe, pres-

sionando-os bem sobre as

velas, bobina(s) e tampa do

distribuidor.

Torção: quando o supressivo

for no cabo (conforme ilus-

tração acima), qualquer tipo

de torção pode danificar o

fio de níquel-cromo, inter-

rompendo a passagem da

corrente.

Solução: cabos nessas condi-

ções estão inutilizados. Substi-

tua-os e, ao manuseá-los evite

torcê-los ou dobrá-los.

Cabo remendado: ao detec-

tar algum problema com a

isolação dos cabos (trincas,

cortes etc.) nunca tente so-

lucioná-lo com fita isolante,

silver tape ou câmara de ar.

Tal atitude não consegue re-

produzir a integridade dos

cabos e a fuga de corrente

continuará a existir.

Solução: cabos nessas con-

dições estão inutilizados.

Substitua-os.

Foto ilustrativa

PROBLEMAS COM OS CABOS?

Ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, os cabos

de ignição têm uma função vital no funcionamento no conjun-

to do motor. Quando os cabos estão velhos ou apresentam

alguma anormalidade, a corrente não chega integralmente às

velas e a queima da mistura ar / combustível não é completa,

o que deixa o veículo “mais fraco”, aumenta seu consumo e a

emissão de poluentes.

PREVENÇÃO

Verifique os cabos de ignição a cada 20.000 Km ou

quando sentir que o veículo perdeu potência, au-

mentou o consumo ou estiver falhando. Constatada

a anormalidade, substitua os cabos imediatamente

para manter o veículo sempre eficiente, econômico e

emitindo baixos níveis de poluentes.

NOTA IMPORTANTEOs diferentes componentes do sistema

de ignição, muitas vezes podem apresentar sintomas de problemas, parecidos. Ao substituir os cabos de ignição é importante que os demais

componentes do sistema sejam analisados e, igualmente substituídos, caso apresentem alguma anomalia em

seu funcionamento.

Com a constante evolução da tecnologia no setor automotivo, é cada vez mais comum encontrar

equipamentos eletrônicos em diversos mecanismos de um veículo. E um dos itens que, já há algum tempo, passou por uma revolução em seu funcionamento é a chave do carro. Entretanto, nem todo mundo conhece bem o processo de conserto de chave codificada.Apesar do grande número de veículos populares em circulação no trânsito brasileiro, a tecnologia está mais acessível e se mostra presente no dia a dia do motorista. Isso acaba gerando uma demanda por manutenção específica para essas chaves.

Pensando nisso, explicaremos aqui as 4 coisas que você precisa saber

para oferecer este serviço. Confira!

1. Conheça a tecnologia

Primeiramente, é fundamental co-nhecer o funcionamento da chave co-dificada. As chaves do modelo antigo, mais simples, contam com um simples segredo esculpido no metal. Isso torna--o muito fácil de ser falsificado ou vio-lado. Por isso, a chave codificada conta com um chip, também conhecido como transponder.

Nele, um código é inserido e con-

figurado de acordo com o veículo do proprietário. Essa configuração é dife-rente de qualquer outro veículo e, por isso, faz dessa chave um item insubsti-tuível, a não ser por meio de uma nova definição do código digital utilizado.

O transponder se comunica com a central de segurança que fica no veícu-lo. Qualquer problema com a identifica-ção faz com que uma luz se acenda no

painel e o veículo não possa ser ligado.

2. Entenda a diferença

Qualquer chave que não seja codi-ficada, por mais complexa e segura que seja, pode ser copiada com ferramentas simples. Além disso, o próprio veículo torna-se mais vulnerável a tentativas de furto e roubo.

A chave codificada adiciona o funcio-namento eletrônico ao conjunto de me-canismos necessários para dar a partida do veículo. Em caso de uma chave sem a tecnologia, ou com um código diferente ser inserida no contato, o carro não dará a partida. É como se cada carro tivesse um segredo único para ser utilizado.

Em caso de insistência na par-tida, a codificação poderá ser que-brada e o motor não será capaz de ligar. Esse sistema garante um nível de segurança extremamente maior se comparado ao mais antigo.

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Especial

A 8ª edição do Prêmio Sindirepa-SP re-velou as melhores marcas de autope-ças, acessórios e produtos que se des-

tacaram em 18 categorias, de acordo com pesquisa da Cinau – Central de Inteligência Automotiva, realizada com 430 reparadores. Para determinar os ganhadores em cada ca-tegoria, são analisados vários quesitos, entre eles, disponibilidade, qualidade e atendimen-to. Segundo Antonio Fiola, presidente do Sin-direpa-SP, a inciativa visa valorizar as marcas que prestam bom serviço à reparação e que contribuem para a qualidade do atendimento nas oficinas e satisfação do consumidor. “É uma forma de garantir a melhoria contínua do setor de reparação e, consequentemente de toda a cadeia de fornecedores”, comenta. Fiola explica também que o setor de repara-ção é responsável pela manutenção de 80% da frota circulante estimada em 42,8 milhões de veículos. “Fazemos parte da cadeia e esta-mos juntos com a indústria. O dono do carro quer ser bem atendido em curto espaço de tempo e, para isso, é necessário ter equipe capacitada e aplicação de peças de qualida-de e a premiação busca destacar os fabrican-tes que contribuem para que isso seja possí-vel”, revela Fiola.

A cerimônia da 8ª edição do Prêmio Sin-direpa-SP, foi realizada, no dia 20 de junho, no Teatro SESI-SP, da Fiesp, em São Paulo-SP, reunindo mais de 300 pessoas, entre repara-dores, representantes de diversas entidades, como Sitivesp, Sindipeças, Sincopeças-SP, Sindirepa-MG e Sindirepa-RJ, fábricas, dis-

tribuidores, varejo e imprensa especializada e contou com o patrocínio das seguintes empresas: Bradesco Seguros (Patrocínio Dia-mante), Porto Seguro Auto (Patrocínio Ouro), Schaeffler (Patrocínio Ouro), Magneti Marelli Cofap (Patrocínio Prata), Mahle Metal Leve (Patrocínio Prata), Rede Pit Stop (Patrocínio Prata), Tenneco (Patrocínio Prata), Texaco Lu-brificantes (Patrocínio Prata), Audatex (Patrocí-nio Bronze), Bosch (Patrocínio Bronze), Dayco (patrocínio Bronze), IQA (Patrocínio Bronze) e ZF (Patrocínio Bronze).

As empresas vencedoras poderão usar o selo do prêmio durante um ano em materiais promocionais.

Empresa parceira - Mais uma vez a Bra-desco Seguros foi homenageada como em-presa parceira do setor de reparação de ve-ículos, sendo representada pelos executivos William de Jesus Cruz e Tayrone Paganote Guimarães.

Selo IQA - A novidade desta edição foi a diplomação de seis oficinas de colisão (Di-kar, Evolution, Centro Automotivo Regente, Ricmil Reparação e Comércio de Peças, Mar-ques & Marques e Scattini Funilaria e Pintura) certificadas pelo IQA que receberam placa comemorativa das mãos dos executivos da Bradesco Seguros, William de Jesus Cruz e Tayrone Paganote Guimarães. Mário Guitti, superintendente do IQA, e Sergio Fabiano, gerente do IQA, também estavam presentes.

Lista dos ganhadores da 8ª edição do Prêmio Sindirepa-SP – Os Melhores do Ano das 18 categorias:

SINDIREPA-SP PREMIA AS MELHORES MARCAS PARA REPARAÇÃO DE VEÍCULOS

AMORTECEDORES

1º - COFAP

2º - MONROE

3º - NAKATA

BOMBA DE COMBUSTÍVEL

1º - BOSCH

2º - MAGNETI MARELLI

3º - DELPHI

BATERIA

1º - MOURA

2º - HELIAR

3° - BOSCH

CABINE DE PINTURA

1º - ORANGE

2º - COMPATIQ

3° - SAIMATEC

COMPANHIA DE SEGUROS

1º - PORTO SEGURO

2º - BRADESCO

3° - ALLIANZ

COMPONENTES DE MOTOR:

anéis, bronzina e pistões

1º - MAHLE METAL LEVE

2º - COFAP

3º - KS

CORREIAS

1º - CONTITECH

2º - DAYCO

3° - GATES

DIAGNÓSTICO DE MOTOR

1º - BOSCH

2º - ALFATEST

3° - TECNOMOTOR

DISCO DE FREIO

1º - FREMAX

2º - TRW VARGA

3° - HIPPER FREIOS

EMBREAGEM

1º - LUK

2º - SACHS

3° - VALEO

FILTROS

1º - FRAM

2º - TECFIL

3º - MANN

FAROL / LANTERNA

1º - VALEO CIBIE

2º - ARTEB

3º - MAGNETI MARELLI

ÓLEO LUBRIFICANTE

1º - MOBIL

2º - LUBRAX

3º - SELENIA

PASTILHA DE FREIO

1º - COBREQ

2º - SYL

3º - FRAS-LE

RADIADOR / CONDENSADOR

1º - VALEO

2º - VISCONDE

3º - DELPHI

ROLAMENTOS

1º - SKF

2º - INA

3º - FAG

VELA DE IGNIÇÃOCABOS DE VELA

1º - NGK

2º - BOSCH

3º - DELPHI

TINTAS

1º - LAZZURIL

2º - SHERWIN WILLIAMS

3º - PPG

PRÊMIO SINDIREPA - SP - OS MELHORES DO ANO/2017PARCEIRO REPARAÇÃO BRADESCO

Div

ulga

ção

8ª edição do Prêmio Sindirepa-SP aponta as três eleitas por reparadores em 18 categorias de produtos.

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Mercado BR

Mann-Filterlança 18 novoselementos filtrantesdo Ar Condicionado

Novos itens atenderão modelos de diversas fabricantes como, por exemplo, Citroën, Peugeot, Dodge, Hyundai, Kia, Audi, Nissan, Re-nault, Toyota e Jeep.

A MANN-FILTER, uma das marcas do grupo MANN+HUMMEL, a maior fabricante do mundo em soluções de filtragem, lançou, em julho, novos elementos filtrantes do ar condicionado destinados à mo-delos de 11 montadoras. São 18 novos filtros de cabine para atender às fabricantes Citroën, Peugeot, Dodge, Fiat, Ford, Hyundai, Kia, GM, Audi, VW, Nissan, Renault, Toyota e Jeep.

Alguns modelos atendidos pelos lançamentos:

NGK é eleita amelhor marca develas e cabos de ignição pelos reparadores

Marca especialista em sistema de ignição, a NGK foi eleita como a marca de velas e cabos preferida dos reparadores automotivos. O reco-nhecimento ocorreu na 8ª edição do Prêmio Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo) que elegeu as fabricantes de autopeças, acessórios e produtos que se destacaram durante o ano de 2016 em 18 categorias.

Essa é a quarta vez consecutiva que a NGK conquista a premiação na categoria de velas de ignição. A avaliação, que analisou quesitos como disponibilidade, qualidade e atendimento, ouviu 430 profissionais da reparação de acordo com a pesquisa da Cinau – Central de Inteli-gência Automotiva.

Para a NGK, o reconhecimento é fruto de um trabalho intenso de parceria e relacionamento próximo com o reparador automo-tivo. “Acreditamos que mais do que oferecer um produto de quali-dade, é nosso papel prestar todo tipo de suporte ao mecânico. Seja atendendo suas demandas com novos componentes e aplica-ções ou disponibilizando treinamentos e capacitação”, afirma Edu-ardo Hiroshi Nakasaki, gerente comercial da NGK do Brasil. “Esse Prêmio simboliza todo o nosso esforço e trabalho focado na quali-dade e excelência para satisfazer nossos clientes”, complementa.

MAGNETI MARELLI ANUNCIA INAUGURAÇÃO DE NOVA PLANTA DA AUTOMOTIVE LIGHTING

Automotive Lighting, divisão da

Magneti Marelli dedicada à ilumina-

ção automotiva, em parceria com a

Changchun Fudi Equipment Technolo-

gy Development Co. LTD. (FUDI), uma

empresa chinesa de investimentos com

atividades na indústria de componen-

tes automotivos, inaugurou uma nova

fábrica através da joint venture Chang-

chun Magneti Marelli Automotive Ligh-

ting System Co., Ltd., criada em dezem-

bro de 2015.

A planta está localizada no Emerging

Industrial Park, Zona de Desenvolvimen-

to Econômico e Tecnológico em Chan-

gchun, capital da província de Jilin, no

nordeste da China, e cobre uma área

de 30.000 metros quadrados, dos quais

17.000 são dedicados à produção de

faróis e lanternas traseiras em LED.

A abertura de uma nova fábrica na

China dedicada à produção de tec-

nologia de iluminação é resultado da

crescente demanda por sistemas LED

proveniente de clientes como FAW-

-Volkswagen e BMW, entre outros. A

capacidade de produção anual previs-

ta para 2019 é de cerca de um milhão

de faróis e 500 mil lanternas traseiras.

A força de trabalho inicial é de 100

pessoas e, a plena capacidade, esse

número pode chegar a 800 pessoas.

CITROEN: C3 1.5 8V Flex TU4M (10/12-)DS3 1.6 16V EP-6CDT M (01/12-) | PEUGEOT: 208 1.5 8V Flex (04/13-); 1.6 16V Flex EC5 (03/13-)

HYUNDAIElantra 2.0 16V Flex (06/13-); i30 1.6 16V Flex (02/13-) KIA MOTORS: Cerato 1.6 16V Flex (01/13-)

NISSAN Sentra 2.0 16V Flex (10/13->)

NISSANMarch 1.0 16V Flex (09/11-04/14); 1.6 16V Flex (09/11-); Versa 1.6 16V Flex (10/11-)

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201728

Humor

Quantas vezes já dissemos: “Eu sou assim

mesmo” ou “É, as coisas são assim”. Essas

frases na realidade estão dizendo que isso é o

que acreditamos como verdade para nós, e,

geralmente, aquilo em que acreditamos não passa

da opinião de outra pessoa que incorporamos

em nosso sistema de crenças. Sem dúvida, ele se

ajusta a todas as outras coisas em que cremos.

Você é uma dessas pessoas que acordam numa

certa manhã, veem que está chovendo e dizem:

“Que dia miserável”?

Não é um dia miserável. É apenas um dia

molhado. Se usarmos as roupas apropriadas e

mudarmos nossa atitude, podemos nos divertir

bastante num dia chuvoso. Agora, se nossa crença

for a de que dias de chuva são miseráveis, sempre

receberemos a chuva de mau humor. Lutaremos

contra o dia em vez de acompanharmos o fluxo

do que está acontecendo no momento.

Não existe “bom” ou “mau” tempo, existe somente

o clima e nossas reações individuais a ele.

Se quisermos uma vida alegre, precisamos

ter pensamentos alegres. Se quisermos uma

vida próspera, precisamos ter pensamentos de

prosperidade. Se quisermos uma vida com amor,

precisamos ter pensamentos de amor. Tudo o que

enviamos para o exterior, mental ou verbalmente,

voltará a nós numa forma igual.

Louise L. Hay

É hora de rir!

“A próxima fronteira não está somente à sua frente. Ela está dentro de você”. Robert K. Cooper

Se você acredita, parece verdade

Dois bebês na maternidade:- Oi, você é menina?- Sou sim, e você?- Sou menino.- Como você sabe?-Deixa a enfermeira sair que eu te mostro, diz o menino com cara de safado...- Ei, ela saiu, me mostra?-diz a menina.O menino levanta o lençol e diz:- Viu??... meu sapatinho é azul!!!

Na maternidade

REFLEXÃO

O grande lenhadorNum diminuto lugarejo da Suécia, havia um lenhador extraordinário. Baixinho, miudinho, magrinho, mas diziam que conseguia derrubar dez árvores em dez minutos.Sua fama, como era de se esperar, espalhou-se pelo mundo afora.A CNN mandou um repórter entrevistá-lo:- Quer dizer que você derruba dez árvores em dez minutos?- Às vezes mais.- E qual foi o seu primeiro emprego?- Deserto do Saara!- No Saara não tem floresta alguma.- HOJE!

Brasilito

Menino prodígio Joãozinho chega em casa e diz:- Mãe, eu descobri que sou maisinteligente que a professora.E a mãe diz:- Por que você acha isso?- Porque eu passei de ano e ela continuou no mesmo.

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201704

Referente à Publicidade: A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.

21 99676-3125

Impressão: Gráfica O GloboTiragem: Aferida pelos CORREIOS - E-DIRETA

O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.

Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.

Ano IV - Julho 2017 - nº 36Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos

Diretor Responsável: Azamor D. [email protected] Comercial: Azamor D. AzamorChefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected]. Administrativa: Ávila C. F. [email protected]ção Eletrônica: Cristhiano [email protected]

Assinaturas: Ávila C. F. Domingos [email protected]

JORNALISMO:

Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386

Editor Adjunto: Fellipe Fagundes

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Assistente de Redação: Vinícius [email protected]@jornalbrasilpecas.com.br

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Reparador

Carioca

REVISÃO DO FREIO GARANTE SEGURANÇA NA FRENAGEM

O sistema de freios, item fundamen-tal para proteger

a vida das pessoas, tanto dos motoristas e ocupantes do automóvel como tam-bém dos pedestres, deve ter atenção especial dos moto-ristas na hora da manuten-ção. Pastilhas gastas podem causar ranhuras nos discos. Já a espessura mais fina do disco pode levar à quebra do componente, resultando em acidentes.

Projetado para realizar a parada do veículo com se-gurança, o sistema de freio, composto por pinça, disco, tambor, servo freio, cilindro mestre e de rodas, pastilha, lonas e tubulação, entre ou-tros componentes, é item de extrema importância na revisão, especialmente, no retorno da viagem de férias. O uso constante e excessivo do freio no trânsito lento nas estradas pode levar ao des-gaste prematuro das peças, comprometendo o funciona-mento adequado do sistema.

Na hora de fazer a ma-nutenção preventiva, é pre-ciso verificar todos os itens do sistema, especialmente

pastilhas, discos, lonas e tambores. Pastilhas e lonas gastas ocasionam desgaste prematuro e diminuem a es-pessura dos discos e tambo-res, resultando em empena-mento ou até quebra numa freada brusca.

Recomenda-se verificar sempre a espessura do disco, que não pode estar abaixo do especificado pelo fabrican-te, pois o disco com espes-sura abaixo do especificado pode facilmente empenar ou quebrar. Um disco empena-do pode causar vibrações no pedal e comprometer o funcionamento adequado do sistema. Outro motivo de trepidação no pedal pode ser

derivado de problemas na suspensão. É importante levar o veículo a uma oficina espe-cializada e de confiança para fazer o diagnóstico correto.

Caso seja necessário substituir pastilhas e discos ou qualquer outro item do siste-ma, o motorista deve adqui-rir componentes que tenham qualidade e compatíveis com a marca e modelo do veículo para garantir a segurança do veículo e de seus ocupantes.

Os cuidados devem ser estendidos também ao flui-do de freio. A troca deve ser feita de acordo com a recomendação da monta-dora, observando especi-ficação e compatibilidade.

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201730

Venda Mais

Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.

Funciona assim:

1. Saiba com quem você está falando

A primeira dica é procurar saber

mais sobre os leads, ou seja, os con-

tatos cadastrados em sua base. Qual a

profissão deles, seus hábitos de consu-

mo? De que outras empresas eles gos-

tam de comprar, do que eles gostam,

por que escolheram sua empresa, qual

o feedback sobre seu produto ou ser-

viço?

É preciso abrir canais de comuni-

cação com este público, seja incenti-

vando comentários no site ou reali-

zando enquetes nas redes sociais e até

conversando pessoalmente. Isso ajuda

a melhorar o resultado de conversão.

2. Envie e-mails

Após conhecer o público, é neces-

sário definir metas e objetivos, produzir

conteúdo relevante para ele e mensu-

rar todas as ações. Utilizar o princípio

do e-mail marketing é a melhor op-

ção. O e-mail é uma ferramenta de

comunicação mais direta que as redes

sociais, e isso faz dele um meio mais

eficiente para estreitar os vínculos entre

empresas e consumidores.

Mesmo com milhares de pessoas

recebendo um mesmo e-mail, a comu-

nicação é mais assertiva e as chances

de envolvimento e fidelização de clien-

tes são maiores.

3. Para aumentar as chances de conversão, aumente a lista

É importante que os leads sejam

tratados de formas distintas. Isso por-

que há diferentes estágios para os

leads, desde os que ainda buscam

apenas o conteúdo gratuito, até os

que estão totalmente preparados para

efetuar uma compra. Lançar uma cam-

panha focada apenas na conversão

não terá resultado tão satisfatório,

pois muitos potenciais clientes ain-

da estarão no topo e meio do funil.

5 PASSOSPARA CONVERTERSUAS AÇÕES EM VENDAS

Após conquistar fãs engajados nas redes sociais, uma boa lista de leads – sua base de contatos – e autoridade em seu nicho, é necessário vender. Diante da dificuldade que muitas empresas têm de converter esse público em vendas, Diego Carmona* apresenta os principais passos que você preci-sa dar para conseguir efetuar mais vendas. Acompanhe!

Além disso, lembre-se de que é ne-

cessário não apenas converter quem

está no estágio final do ciclo de com-

pras, mas fazer com que os outros lea-

ds cheguem até esse momento.

4. Personalize o atendimento para converter mais

A verdadeira assertividade do en-

vio de e-mails está, especialmente, na

personalização do conteúdo. É neces-

sário utilizar uma linguagem que faça o

contato se sentir o único interlocutor da

conversa. Quando você trata um consu-

midor com personalização, fazendo com

que ele se sinta especial, a possibilidade

de ele dar o próximo passo é grande.

Há formas de, por exemplo, iniciar

o e-mail para cada lead com o nome

dele sem a necessidade de fazer isso

manualmente. Além disso, é importan-

te que cada usuário receba conteúdos

diferentes, conforme o momento do fu-

nil de vendas no qual ele se encontra.

5. Automatize as tarefas

A automação de e-mails pavimenta

a estrada com os conteúdos corretos

para cada usuário, oferecendo o que

eles precisam em cada momento e fa-

zendo-os avançar pelas etapas. É im-

portante oferecer novas experiências de

atendimento, estabelecer uma comuni-

cação eficiente, reconhecer e agradar

o bom cliente, entre outras ações im-

portantes para que ele se sinta parte de

uma comunidade.

Fazer tudo isso sozinho demanda

tempo e um esforço gigantesco. Sendo

assim, sugiro que busque apoio profis-

sional e softwares para automatizar as

tarefas e trazer melhores resultados.

Fidelizar clientes não é uma tarefa tão

difícil, desde que sejam utilizados os re-

cursos ideais.

Diego CarmonaDiretor executivo e CVO do Lead Lo-

vers, plataforma que oferece ferramen-

tas e serviços completos para empreen-

dedores e empresas no segmento de

Marketing Digital – leadlovers.com.br

Div

ulga

ção

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www.brasilmecanico.com.br | Julho 201702

Sumário

Revisão do Freio garante segurança na frenagem ......................................................

FREIOS

4

4 Coisas que você precisa saber sobre conserto de chave codificada .................

eletrônica

8

Por que o Desembaçador Traseiro não funciona? .................................

dicas br1

20

Editorial

Boa leitura, Azamor D. Azamor

E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus

Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 1 Jo 1.5,7

O reparador mecânico se

consolidou como um

profissional de suma im-

portância no mercado a partir da cria-

ção do primeiro carro. Assim como as

pessoas têm médicos, contadores ou

advogados de confiança, tornou-se

imperativo contar com um reparador

capacitado e honesto que seja seu

porto seguro. Desde o início do século

XX isso se mantém como uma máxi-

ma. E ao que tudo indica, seguirá. A

preparação para se tornar esse profis-

sional confiável e eficiente, entretanto,

mudou e tende a mudar mais.

Houve o tempo que o serviço

de mecânico era passado de pais

para filhos ou aprendido de forma

quase autodidata. A simplicidade

dos motores aliado ao talento na-

tural do profissional permitia isso.

Desde a década de 90, porém, há

um movimento de mais reparadores

buscando cursos e formas de se es-

pecializarem e se tornarem melho-

res. O Senai merece destaque por

ter sido um dos principais aliados

do mercado de reparação indepen-

dente na formação de mão-de-obra

qualificada.

Mas o nível tecnológico e a

complexidade dos componentes dos

veículos continuam sendo aprimora-

dos. O que os reparadores podem

fazer para se manter atualizados? É

aí que entra um movimento relativa-

mente novo e que merece atenção

e carece de melhor proveito por

parte dos reparadores. As monta-

doras, que até pouco tempo eram

intransigentes na manutenção de

seus “segredos” somente aos seus

funcionários nas concessionárias,

entenderam que é fundamental para

seu sucesso que seus carros sejam

reparáveis também pelos mecânicos

independentes. As fabricantes pas-

saram a investir na preparação de

reparadores independentes para a

reparação de seus veículos. Ótima

oportunidade para você aprender e

se manter atualizado.

Há pelo menos dois anos,

montadoras como Wolkswagen,

Hyundai, Peugeot e Citroên ofere-

cem cursos gratuitos para ajudar os

reparadores independentes a enten-

der motor, suspensão, câmbio e di-

versos outros componentes de seus

veículos. É a hora perfeita para a

reparação independente aproveitar

essa oportunidade e se especializar

em busca de ser o profissional de

confiança de mais e mais motoris-

tas. Fique atento ao melhor jornal

do reparador, o Brasil Mecânico,

e aproveite os cursos que são ofe-

recidos por essas montadoras.

Aproveitar oportunidades e seguir em frente

Tudo que você precisa saber sobre CABOS DE IGNIÇÃO 24-25

FIQUE POR DENTRO SOBRE

PIVÔS E TERMINAISDE DIREÇÃO

10-11

www.brasilmecanico.com.br | Julho 201731

Sustentabilidade

Estudo realizado pela FPT, em-presa do grupo CNHi, que aponta os desafios da introdu-

ção, na América Latina, de lubrifican-tes API CJ-4 para máquinas agrícolas levou o primeiro lugar no 11º Prêmio Ambiental da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). A empresa que realizou o estudo, a FPT Industrial, realizou testes utilizando o lubrificante PETRONAS Akcela Unitek 10W-40 API CJ-4 fabricado pela PE-TRONAS na planta de Sete Lagoas, em Minas Gerais.

De acordo com Marcelo Capane-ma, Diretor de Tecnologia da PETRO-NAS, o lubrificante é recomendado para os motores que funcionam com combustível diesel de baixo teor de enxofre- desenvolvido na Europa com exclusividade para a FPT – com carac-

ESTUDO COM LUBRIFICANTE GANHA PRÊMIO AMBIENTAL

Emissões: combustível ruim podeaumentar nível dos gases tóxicos

Abastecer o veículo com com-bustível de má qualidade pode causar prejuízo ao bolso do

motorista e saúde da população. Isso porque, dentre as peças que podem ser danificadas pelo uso de gasolina ou etanol adulterados, está o catalisa-dor, item responsável por converter até 98% dos gases tóxicos provenientes da combustão em vapores inofensivos. O alerta é da Umicore, principal fabri-cante do componente do País.

De acordo com Miguel Zoca, ge-rente de Aplicação do Produto da Umi-core, o combustível ruim pode afetar o catalisador de duas maneiras. “A pri-

meira delas ocorre quando o veículo é abastecido com um produto de qua-lidade inferior. Isso faz com que o flu-ído não seja totalmente queimado na câmara de combustão e chegue até o catalisador, alterando a superfície do componente e inviabilizando a sua performance”.

Outro problema comum, espe-cialmente quando o combustível pos-sui compostos inadequados em sua fórmula, é a contaminação do cata-lisador. “Essas substâncias afetam a conversão dos gases e, consequen-temente, a eficácia do componente”, alerta o especialista da Umicore.

Além do catalisador, combus-tíveis de má qualidade podem da-nificar outras peças importantes do veículo, como o sistema de alimen-tação e de ignição, por exemplo, produzindo depósitos de carbo-no nas válvulas, corpo de borbo-leta e na câmera de combustão, o que reduz a vida útil do motor. “Muitas vezes, por conta de pou-cos centavos, o motorista deixa de abastecer no seu posto de con-fiança. O resultado é um prejuízo muito maior em longo prazo com a deterioração de componentes im-portantes”, comenta Miguel Zoca.

Segundo o gerente da Umicore, alguns sinais dão a dica ao condutor de que a gasolina e o etanol utiliza-dos não são adequados. “Perda de rendimento, aumento no consumo e falhas no veículo são alguns sinto-mas”, afirma. Caso perceba o proble-ma, a dica ao dono do carro é não esperar para completar o tanque. “Ir abastecendo com produtos de alta qualidade ajuda a diluir o combus-tível anterior e minimiza os efeitos negativos”, recomenda Zoca, que acrescenta: “O ideal é sempre veri-ficar a procedência do combustível e priorizar os postos de sua confiança”.

terísticas de performance adequadas para motores com baixa emissão de gases poluentes. “Foram feitos experi-mentos de campo com equipamentos agrícolas CASE IH A8800 comprovan-do uma inovação tecnológica aplicada que beneficia tanto o setor agrícola quanto o meio ambiente. Os resultados geraram uma queda de 30% na frequ-ência de troca de lubrificantes nestes motores”, destacou Capanema.

Segundo ele, no final dos testes, os motores foram desmontados e uma avaliação comparativa dos principais componentes foi realizada juntamente com uma análise do óleo ao longo do plano de provas realizado. “Não foi detectado nenhum impacto negativo no ciclo de vida dos motores e, além disso, reduziu o número de trocas de óleo, gerando menor descarte de lu-

brificantes e uma maior produtividade dos equipamentos agrícolas que utili-zam o lubrificante original PETRONAS Akcela Unitek 10W-40, mesmo nas condições severas de uso dos motores e com a utilização de um combustí-vel com teores elevados de enxofre”, pontuou Capanema.

A cerimônia de premiação ocor-reu em São Paulo e contou com a

presença de representantes da An-favea, Associação Nacional dos Fa-bricantes de Automóveis; Sindipe-ças, o setor da União Nacional para Componentes Automotivos; Cetesb, Agência Ambiental do Estado de São Paulo; Ibama, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Na-turais Renováveis, juntamente com membros da academia e da mídia.

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Nº36 • Ano 4Julho de 2017

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