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FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS INFORMAÇÕES AOS ACIONISTAS Março de 2014

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FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS

INFORMAÇÕES AOS ACIONISTAS

Março de 2014

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Prezados Acionistas, Em razão das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária a realizarem-se em 24.04.2014, para aprovação das Demonstrações Financeiras da emissora Financeira Alfa S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos, bem como para apreciação e votação de outras matérias devidamente elencadas no Edital de Convocação apresentado adiante, vimos colocar à disposição as informações requeridas pela Instrução CVM n° 481.

COMENTÁRIOS DOS ADMINISTRADORES SOBRE A SOCIEDADE, NOS

TERMOS DO ITEM 10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA DA INSTRUÇÃO CVM N° 480 DE 07.12.2009

10.1 Comentários dos diretores a) Condições financeiro-patrimoniais 2013 A economia brasileira em 2013 teve mais um desempenho modesto, com o crescimento de seu PIB (Produto Interno Bruto) ficando em 2,3%. Este baixo resultado pode ser atribuído a diversos fatores, dentre os quais a redução nas taxas de investimento dos setores público e privado, o esgotamento do modelo econômico de crescimento baseado no crédito e no consumo e a menor confiança dos investidores em relação às perspectivas macroeconômicas do país. A inflação medida pelo IPCA fechou o ano em 5,91%, acima do ano anterior (5,84%), mostrando resiliência, mesmo com a atuação da politica monetária promovida pelo Banco Central desde o início do 2º trimestre, que fez com que a taxa básica de juros (SELIC) fosse elevada de 7,25% a.a. para 10,00% a.a. O ano foi caracterizado por déficits orçamentários crescentes, deterioração da balança de pagamentos, aumento dos créditos direcionados, alta volatilidade nas taxas de juros futuros, desvalorização da taxa de câmbio e endividamento crescente das famílias. Mesmo com todo o esforço no modelo de crédito e consumo, a atividade econômica não respondeu de forma satisfatória, evidenciando que o modelo de crescimento econômico baseado principalmente na oferta de crédito tem se mostrado ineficaz.

No contexto internacional, durante o ano de 2013 houve melhoras significativas nas principais economias desenvolvidas:

- Nos Estados Unidos, com a melhora gradual e consistente de diversos indicadores de atividade, em meados do 2º trimestre, iniciou-se o debate quanto à redução dos estímulos de liquidez promovidos pelo Banco Central Americano (Federal Reserve Bank) ao longo dos últimos anos. A expectativa desta retirada provocou uma reversão de fluxos financeiros, uma valorização do dólar versus a maioria das moedas e a oscilação da curva de juros futuros americana, trazendo ainda mais volatilidade para os mercados mundiais.

Diante de resultados corporativos acima das expectativas, do ritmo de atividade voltando a patamares razoáveis e com a taxa de desemprego convergindo para meta de 6,5%, o Fed deu

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início, no fim do ano, à retirada de estímulos, com um corte de US$10 bilhões nas compras mensais de títulos (de US$85 bilhões para US$75 bilhões), indicando que a redução dos estímulos seria progressiva, mas que os juros básicos dos Estados Unidos não deveriam subir até meados 2015.

- Na Europa, a recuperação das economias seguiu modesta, e assim, o Banco Central Europeu (ECB) reduziu a taxa de juros ao menor patamar da história, de 0,50% para 0,25% ao ano. Apesar do risco de ruptura da Zona do Euro ter desaparecido dos cenários dos agentes de mercado, problemas estruturais e políticos ainda permanecem, levando a recuperação da região a se consolidar de forma lenta.

- Na Ásia, a decisão que chamou atenção foi o afrouxamento da política monetária e a injeção de liquidez por parte das autoridades monetárias japonesas, com objetivo de, mais uma vez, estimular a economia do país. A China, por sua vez, manteve a sua alta taxa de crescimento (por volta de 7,5% a.a.), reforçando sua importância no mercado mundial. - Os Emergentes, por sua vez, após as medidas macroeconômicas e monetárias adotadas pelos Estados Unidos, retirando liquidez dos mercados, viram alterar a percepção de risco pelo Mercado, colocando em evidência as fragilidades desses países em momentos de aversão a risco, causando a depreciação das suas moedas em relação ao dólar e delineando um cenário desafiador para 2014. A seguir relacionamos as principais informações financeiras relativas às operações da Sociedade: O Lucro Líquido foi de R$53,4 milhões, correspondente a R$ 504,92 por lote de mil ações e a rentabilidade anualizada de 7,59% sobre o Patrimônio Liquido inicial. O retorno anualizado sobre os Ativos Totais foi de 0,88%. O Patrimônio Líquido totalizou R$ 743,2 milhões com um saldo total de ativos de R$ 5.899,8 milhões. Operações de Crédito A Sociedade tem como foco principal a atuação no segmento de varejo no mercado de crédito pessoal, principalmente crédito consignado e financiamento de veículos, mas com atuação também no atacado, com repasses do BNDES. Atua de forma regionalizada e com presença nas principais capitais. O exercício de 2013 apresentou ligeiro crescimento no volume total de créditos concedidos, mas, nos produtos de consignação e veículos, houve menor número de novas operações geradoras de tarifas, quando comparado com 2012, provocando dessa forma uma diminuição de receitas de tarifas. Observaram-se também condições mais competitivas de mercado, com redução de spreads na concessão de crédito, e menor nível de atividade no mercado de veículos que, combinados com o aumento nas despesas administrativas, reduziram os resultados da Sociedade no exercício de 2013. Houve ainda um pequeno aumento na taxa de inadimplência acima de 60 dias quando comparado com exercício anterior, situando-se ainda sensivelmente abaixo da média de mercado. Os saldos de operações de crédito, incluindo Empréstimos e Financiamentos e Ajuste a valor de mercado das operações de crédito objeto de “hedge” (nos termos da Circular BACEN 3624/13), somaram R$3.844.330 milhões, com diminuição de 4,9% quando comparado com o exercício anterior.

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A Provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 71,6 milhões, representando 1,86% da carteira de crédito, com diminuição de 10,48% quando comparado com o exercício anterior. O volume total de operações vencidas após 15 dias foi de R$ 65,6 milhões, representando 89% do total provisionado ou o equivalente a 1,71% da carteira de crédito, um aumento de 12,48% em comparação com o ano anterior. Captação de Recursos A Sociedade utiliza como principais fontes de captação de recursos: Depósitos Interfinanceiros, Letras de câmbio e recursos do BNDES para repasse. No exercício de 2013, o total de recursos captados pela Sociedade alcançou R$ 4.883,1 milhões, sendo:

a) R$ 4.678,1 milhões em Depósitos Interfinanceiros; b) R$ 5,1 milhões em recursos de Aceites Cambiais; c) R$ 88,8 milhões em Recursos do BNDES; d) R$ 111,1 milhões em Cessão de Operações de Crédito com Coobrigação.

2012 A economia nacional teve um modesto desempenho em 2012, com o crescimento de seu PIB (Produto Interno Bruto) ficando em 0,9%. Este baixo resultado pode ser em boa parte atribuído a pouco investimento dos setores público e privado e à situação ainda ruim da economia internacional. A inflação medida pelo IPCA fechou o ano em 5,84%, notando-se ainda um bom nível de consumo sustentado pela preservação dos empregos, da massa salarial e dos mecanismos de crédito de longo prazo e com taxas pré-fixadas. Fatos importantes a serem citados foram a queda da taxa oficial de juros (SELIC) e a oscilação da taxa cambial, com o Governo atuando inicialmente no sentido da desvalorização do Real (em beneficio das exportações) e ao final do ano voltando a valorizar o Real (em beneficio do combate a inflação). No contexto internacional, durante o ano de 2012 a volatilidade continuou predominante com impactos em toda economia mundial. A seguir, apresentamos, resumidamente, os principais fatos ocorridos nos principais mercados financeiros: - Na zona do euro, embora o processo de desalavancagem em vários países venha impactando diretamente o nível de atividade econômica da região (quadro que pode perdurar por vários anos), algumas notícias positivas ajudaram a afastar o risco de ruptura do bloco no curto prazo. O consenso de que os custos de Itália e Espanha não eram sustentáveis no longo prazo fez o Banco Central Europeu anunciar um programa de recompra de bônus soberanos no mercado secundário. Um dos pontos mais importantes do programa é que não foram estabelecidos limites de valores para essas operações. Com as medidas anunciadas pudemos verificar melhora no custo de financiamento dos países mais debilitados;

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- Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) trouxe certa dose de euforia ao anunciar a terceira rodada de afrouxamento monetário, o Quantitative Easing 3, diante da retomada econômica ainda lenta. O esforço consiste na injeção de US$ 40 bilhões por mês na economia por meio de compras de títulos hipotecários a fim de melhorar as condições de recuperação do país. A instituição também sinalizou que pretende manter a taxa básica de juros próxima de zero até 2015, em vez de 2014 como informado outrora, e anunciou a recompra de US$ 45 bilhões mensais em Treasuries após o término da Operação Twist, no final de 2012. Ben Bernanke, Presidente do Fed, recentemente ressaltou forte preocupação com o mercado de trabalho e apontou que não terá pressa em fazer apertos monetários, mesmo quando a taxa de desemprego começar a cair mais rapidamente. A despeito do ânimo que o Fed deu para os ativos de risco, a questão fiscal americana, por outro lado, trouxe muitas incertezas. Durante os últimos dois meses do ano, o foco dos mercados se voltou para o risco do “fiscal Cliff” (cortes automáticos de gastos públicos e aumento de impostos que estavam programados para começar no início de 2013 e que poderiam levar a nação a uma nova recessão e contaminar o crescimento econômico global). Porém, confirmando as expectativas de grande parte dos analistas, após muitas negociações políticas o Congresso americano finalmente chegou a um consenso no início de 2013 e aprovou a lei que põe fim, pelo menos no momento, à ameaça do abismo fiscal; - Na Ásia, um dos eventos mais importantes que ocorreu durante o segundo semestre de 2012 foi o anúncio dos sete novos dirigentes da cúpula do Partido Comunista que deverão governar a China pelos próximos dez anos. Este grupo terá a difícil tarefa de assegurar a continuidade do crescimento econômico, sobretudo aumentando o consumo interno da população, em detrimento do modelo de crescimento econômico baseado no investimento. Em 2012, o PIB da China cresceu 7,8%, acima da previsão dos analistas (7,7%) e também acima da projeção do próprio governo (7,5%). Após as diversas medidas macroeconômicas adotadas pelos governos ao redor do globo, o balanço de riscos sistêmicos no âmbito internacional reduziu-se consideravelmente, embora novos focos de preocupação possam surgir ao longo de 2013. Neste contexto, resta avaliar a evolução da atividade econômica interna e a contenção dos processos inflacionários, os quais podem ocasionar instabilidade e incertezas quanto às politicas monetárias e fiscais em 2013. A seguir relacionamos as principais informações financeiras relativas às operações da Sociedade. O Lucro Líquido foi de R$94,3 milhões, correspondente a R$ 892,21 por lote de mil ações e à rentabilidade anualizada de 14,84% sobre o Patrimônio Liquido inicial. O retorno anualizado sobre os Ativos Totais foi de 2,37%. O Patrimônio Líquido totalizou R$ 703,8 milhões com um saldo total de ativos de R$ 6.091,0 milhões. Operações de Crédito A Sociedade tem como foco principal a atuação no segmento de varejo no mercado de crédito pessoal, principalmente crédito consignado, financiamento de veículos e repasses do BNDES. Atua de forma regionalizada e com presença nas principais capitais. O ano de 2012 apresentou uma evolução no volume de créditos concedidos, uma taxa de inadimplência controlada e lucros crescentes, comparados com o exercício anterior, conforme adiante detalhado. Seguem os principais dados das operações:

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a) Saldo, ao final do ano, das operações de crédito, incluindo Empréstimos e Financiamentos, foi de R$3.935,1 milhões, com evolução de 41,83% no ano;

b) Saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa foi de R$ 81,3 milhões, representando 2,07% da carteira de crédito;

c) O volume total de operações vencidas após 15 dias foi de R$ 58,3 milhões, representando 72% do total provisionado ou o equivalente a 1,48% da carteira de crédito.

Captação de Recursos A Sociedade utiliza os seguintes instrumentos como principais fontes de captação de recursos:

a) Depósitos Interfinanceiros; b) Letra de Câmbio; c) Repasses de recursos do BNDES.

No ano de 2012, o total de recursos captados e administrados pela Sociedade alcançou R$ 4.880,8 milhões, a saber:

e) R$ 4.252,2 milhões em Depósitos Interfinanceiros; f) R$ 325,6 milhões em recursos de Aceites Cambiais; g) R$ 103,4 milhões em Repasses do BNDES; h) R$ 199,6 milhões em Venda de Ativos.

2011 No Brasil, o ano se iniciou com perspectivas de crescimento do Produto Interno Bruto bem abaixo do apresentado no ano anterior. Isto em função do cenário de aperto monetário e fiscal implementado pelo Governo desde o final de 2010, somado ao desaquecimento da economia global derivado da crise dos países desenvolvidos. Esse cenário concretizou-se principalmente no segundo semestre, com um aprofundamento da crise europeia, queda dos preços das commodities e desaquecimento acima do previsto do setor industrial, fazendo com que o PIB mostrasse um crescimento na ordem de 3% para o ano de 2011. Em contrapartida, observou-se uma inflação resiliente, com o IPCA fechando em 6,5% no ano, ocasionada principalmente pelo nível de desemprego historicamente baixo (em torno de 5%) e pelo componente dos preços dos serviços (aumento ao redor de 9%) dentro do âmbito econômico. Em relação ao cenário externo, a Europa seguiu como foco de incertezas e volatilidade, ocasionando perspectivas negativas quanto ao rumo da economia global. Os impasses políticos para solucionar a crise de endividamento e os receios com a possibilidade de a região entrar em recessão provocaram aversão aos ativos de risco. Nos Estados Unidos, embora os últimos dados tenham agradado aos mercados indicando retomada gradual da atividade, o desemprego em níveis elevados e a queda da confiança dos consumidores colocaram em dúvida a eficácia da atual política monetária em incentivar a economia. Quanto à China, ao longo do último trimestre, diminuíram as preocupações de um “hard landing” com a divulgação de crescimento do PIB do 4º trimestre de 8,9%, ante as estimativas de 8,6%.

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No contexto macroeconômico do segundo semestre, quando a crise internacional acirrou-se e a produção industrial local mostrou enfraquecimento, o Banco Central reverteu o ciclo de aperto monetário promovendo um corte de 150 pontos na SELIC, fechando o ano de 2011 em 11%. A preocupação com o crescimento para 2012 virou pauta do Governo, e além da queda na taxa básica de juros, algumas medidas de incentivo fiscal foram implementadas a fim de trazer uma resposta mais rápida à recuperação do consumo. No entanto, as medidas adotadas visando à retomada do crescimento econômico ainda despertam dúvidas em relação ao comportamento da inflação para 2012. A seguir relacionamos as principais informações financeiras relativas às operações da Sociedade. O Lucro Líquido foi de R$76,9 milhões, correspondente a R$727,29 por lote de mil ações e à rentabilidade anualizada de 13,27% sobre o Patrimônio Liquido inicial. O retorno anualizado sobre os Ativos Totais foi de 2,6%. O Patrimônio Líquido totalizou R$635,36 milhões com um saldo total de ativos de R$3.976,78 milhões. Operações de Crédito A Sociedade tem como foco principal a atuação no segmento de varejo no mercado de crédito pessoal, principalmente crédito consignado, financiamento de veículos e repasses do BNDES. Atua de forma regionalizada e com presença nas principais capitais. O ano de 2011 apresentou uma evolução no volume de créditos concedidos, uma taxa de inadimplência controlada e lucros crescentes, comparados com o exercício anterior, conforme adiante detalhado. Seguem os principais dados das operações:

d) Saldo, ao final do ano, das operações de crédito incluindo Empréstimos, Financiamentos e Avais e Fianças foi de R$2.774,5 milhões com evolução de 33,5% no ano;

e) Saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa foi de R$67,0 milhões, representando 2,41% da carteira de crédito;

f) O volume total de operações vencidas após 15 dias foi de R$36 milhões, representando 53% do total provisionado ou o equivalente a 1,29% da carteira de crédito.

Captação de Recursos A Sociedade utiliza os seguintes instrumentos como principais fontes de captação de recursos:

d) Depósitos Interfinanceiros; e) Letra de Câmbio; f) Repasses de recursos do BNDES.

No ano de 2011, o total de recursos captados e administrados pela Sociedade alcançou R$ 3.006,5 milhões, a saber:

i) R$ 2.285,5 milhões em Depósitos Interfinanceiros; j) R$ 506,4 milhões em recursos de Aceites Cambiais; k) R$ 157,2 milhões em Repasses do BNDES; l) R$ 57,4 milhões em Venda de Ativos.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.2013 Dada sua natureza de instituição financeira, as principais fontes de captação da Sociedade são: � Letras de Câmbio; � Depósitos Interfinanceiros e � Recursos do BNDES para repasse. Além das fontes de financiamento descritas no tópico anterior, a Sociedade pode realizar cessões de parte de sua carteira de crédito com instituições com as quais já possui convênio para tal operação. Todas as dívidas da Sociedade estão sujeitas ao mesmo grau de subordinação. Não existem restrições impostas à Sociedade em relação à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários, à alienação de controle societário, ao limite de endividamento ou à emissão de novos valores mobiliários que não as previstas em determinações legais e regulamentares dos órgãos reguladores. b) Estrutura de Capital e Possibilidades de Resgate de Ações ou Quotas

Data Capital Social

31.12.2011 R$ 270.000.000,00 31.12.2012 R$ 297.000.000,00 31.12.2013 R$ 331.000.000,00

O Capital Social da Sociedade é dividido em 105.765.903 (cento e cinco milhões, setecentos e sessenta e cinco mil, novecentas e três) ações escriturais, sem valor nominal, das quais 59.439.005 (cinquenta e nove milhões, quatrocentos e trinta e nove mil e cinco) ordinárias e 46.326.898 (quarenta e seis milhões, trezentos e vinte e seis mil, oitocentas e noventa e oito) preferenciais, inconversíveis em ordinárias. Estrutura de Capital: Próprio e de Terceiros

31/12/2013

% Em relação

ao capital total 31/12/2012

% Em relação

ao capital total 31/12/2011

% Em relação

ao capital total

Patrimônio Líquido 743.185 12,6% 703.839 11,6% 635.362 16,0%

Capital de Terceiros 5.142.536 87,4% 5.376.098 88,4% 3.335.114 84,0%

Total 5.885.721 100,0% 6.079.937 100,0% 3.970.476 100,0% A Sociedade vem mantendo, nos últimos três exercícios, capital próprio em percentual superior a 11% do passivo total, considerado pela Administração um nível adequado e conservador. Além disso, a proporção de capital próprio das instituições é regulamentada e monitorada pelo Banco Central do Brasil e, na aplicação desse conceito, fica evidenciada a boa capacidade de solvência da Sociedade. Não há previsão de resgate de ações de emissão da Sociedade.

i. Hipóteses de resgate Não há hipótese de resgate de ações, exceto conforme previsto em lei.

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ii. Fórmula de cálculo do valor de resgate Não há hipótese de resgate de ações, exceto conforme previsto em lei. c) Capacidade de Pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos A Sociedade tem mantido, nos exercícios sociais de 2011, 2012 e 2013, liquidez suficiente para pagamento de todas as suas obrigações financeiras. Os controles e estratégias de liquidez são decididos pelo Comitê de Caixa que se reúne diariamente, com o objetivo de avaliar os ativos que compõem sua carteira, o fluxo de caixa diário e projetado, de modo a garantir a liquidez necessária para honrar vencimentos e renovações de operações financeiras, concessões de empréstimos e outras formas de crédito, fluxo de caixa de despesas, antecipação de passivos, atraso nas carteiras e necessidades próprias de capital de giro. Adicionalmente, as posições são monitoradas e em aderência à estratégia traçada, casadas da melhor maneira possível quanto a prazos e taxas. Risco de Liquidez A gestão de risco de liquidez tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos de liquidez a que o Conglomerado está sujeito, e consequente adoção de medidas preventivas, além de reportar e documentar os eventos, testar os sistemas de controle, definir o contingenciamento das atividades e as estruturas de gerenciamento e divulgar os resultados para a Administração. A política para gestão do risco de liquidez e o nível mínimo de caixa desejado para o Conglomerado Financeiro Alfa são definidos nas reuniões do CGRM (Comitê de Gestão de Risco de Mercado) e são reavaliados periodicamente. As premissas utilizadas nas projeções seguem as recomendações definidas na Resolução nº 2.804 do Banco Central do Brasil, de 21 de dezembro de 2000, tendo como principais objetivos de monitoramento:

• A avaliação dos fluxos de caixa em condições normais de mercado, levando-se em conta principalmente as captações livres para resgate, as com carência, as aplicações com liquidez, os fluxos de repagamento dos empréstimos, e as perspectivas de inadimplência;

• A simulação de cenários em situação de estresse de liquidez, de forma a dimensionar a

intensidade e a velocidade da deterioração dos níveis de liquidez e geração de caixa.

d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas Principais Fontes de Captação (R$ milhões)

Descrição Dez 2013 Dez 2012 Dez 2011 Depósitos Interfinanceiros 4.678.150 4.252.194 2.285.489 Subtotal Depósitos 4.678.150 4.252.194 2.285.489 Empréstimos e Repasses 88.828 103.411 157.193 Emissão de Títulos Cambiais 5.045 325.595 506.367 Venda de Ativos Financeiros 111.095 199.600 57.450 Total 4.883.118 4.880.800 3.006.499

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O nível de liquidez mínimo da Sociedade é monitorado constantemente, a fim de garantir a liquidez necessária para honrar suas obrigações de curto e longo prazo, sendo este determinado e revisado periodicamente pelo Comitê de Caixa. A Tesouraria estabelece as taxas dos produtos de crédito da Sociedade, operações interfinanceiras e de hedge de taxa, dando suporte aos segmentos comerciais, administrando a liquidez, respeitando as regras e objetivos de investimentos e de acordo com a política de administração de ativos e passivos. Qualquer escassez de liquidez de financiamento pode ser coberta pela Tesouraria através de captação no mercado interbancário, investindo os excedentes em instrumentos líquidos de alta qualidade, concentrado em títulos públicos. e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiência de liquidez 2013 Como fonte alternativa de captação, a Sociedade tem a opção da venda de parte de sua carteira de ativos a outras Instituições Financeiras, com limites e condições previamente negociados, bem como a utilização desta carteira para garantir a emissão de títulos junto ao Fundo Garantidor de Crédito e/ou outras Instituições. 2012 Como fonte alternativa de captação, a Sociedade tem a opção de venda de parte de sua carteira de ativos a outras Instituições Financeiras, a taxas previamente negociadas e contratos estabelecidos, bem como a utilização desta carteira para garantia em emissões de títulos negociados com o Fundo Garantidor de Crédito e/ou outras Instituições. 2011 Como fonte alternativa de captação, a Sociedade tem a opção de venda de parte de sua carteira de ativos a outras Instituições Financeiras, a taxas previamente negociadas e contratos estabelecidos, bem como a utilização desta carteira para garantia em emissões de títulos negociados com o Fundo Garantidor de Crédito e/ou outras Instituições. f) Níveis de endividamento e características de tais dívidas As principais fontes de financiamento da Sociedade são a captação de depósitos a prazo e interfinanceiros, Operações Compromissadas, Repasses do BNDES e de Instituições Financeiras.

i. Maiores Fontes de Financiamento – R$ milhões Conforme especificadas no quadro da letra d) acima.

ii. Outras relações de longo prazo com instituições financeiras Assim como as instituições financeiras se utilizam do depósito a prazo com clientes, as mesmas também se financiam entre si através de Depósitos Interfinanceiros (DI). Neste caso, a Sociedade tem diversas linhas de longo prazo com outras instituições financeiras de primeira linha.

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iii. Grau de subordinação de dívidas

A Sociedade não tem dívidas subordinadas.

iv. Eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário. A Sociedade não tem qualquer restrição quanto a endividamento, distribuição de dividendos, alienação de ativos, emissão de valores imobiliários ou alienação de controle societário, excetuadas as decorrentes de lei ou regulamentação.

g) Limites de utilização dos financiamentos já contratados A Sociedade dispõe de diversas linhas com instituições financeiras de primeira linha que lhe permitem a captação de recursos com prazos e custos adequados a suas operações, sejam recursos em reais ou em moeda estrangeira. Além disso, seus limites com o BNDES lhe permitem ampliar substancialmente a carteira de crédito constituída com repasses de recursos daquela instituição. h) Alterações significativas nos itens das demonstrações financeiras Abaixo, apresentamos as principais variações relativas às contas patrimoniais da Sociedade:

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R$MIL 2013 2012 2011 2013 2012 2011

R$ % R$ %

Ativo Circulante e

Realizável a Longo

Prazo

5.893.561 6.085.444 3.971.343 99,9 99,9 99,9 (191.883) (3,2) 2.114.101 53,2

Disponibilidades 1.113 1.353 7.382 0,0 0,0 0,2 (240) (17,7) (6.029) (81,7) Aplicações

Interfinanceiras

de Liquidez

1.220.868 1.250.304 617.645 20,7 20,5 15,5 (29.436) (2,4) 632.659 102,4

TVM e

Instrumentos

Financeiros

Derivativos

399.574 425.898 283.544 6,8 7,0 7,1 (26.324) (6,2) 142.354 50,2

Operações de

Crédito3.844.330 4.042.448 2.764.083 65,2 66,4 69,5 (198.118) (4,9) 1.278.365 46,2

Provisão Para

Devedores

Duvidosos

(71.637) (80.030) (66.978) (1,2) (1,3) (1,7) 8.393 (10,5) (13.052) 19,5

Outros Créditos,

Valores e Bens499.313 445.471 365.667 8,5 7,3 9,2 53.842 12,1 79.804 21,8

Ativo Permanente6.270 5.568 5.440 0,1 0,1 0,1 702 12,6 128 2,4

Investimentos 751 2.145 2.145 0,0 0,0 0,1 (1.394) (65,0) - - Imobilizados de

Uso4.698 2.553 2.288 0,1 0,0 0,1 2.145 84,0 265 11,6

Intangível 821 870 1.007 0,0 0,0 0,0 (49) (5,6) (137) (13,6)

Total 5.899.831 6.091.012 3.976.783 100,0 100,0 100,0 (191.181) (3,1) 2.114.229 53,2

R$MIL 2013 2012 2011 2013 2012 2011

R$ % R$ %Passivo Circulante

e Exigível a Longo

Prazo

5.142.536 5.376.098 3.335.114 87,2 88,3 83,9 (233.562) (4,3) 2.040.984 61,2

Depósitos 4.678.150 4.252.194 2.285.489 79,3 69,8 57,5 425.956 10,0 1.966.705 86,1

Recursos de

Aceites Cambiais

5.045 325.595 506.367 0,1 5,3 12,7 (320.550) (98,5) (180.772) (35,7)

Obrigações por

Repasses dos Pais

- Inst.Oficiais

88.828 103.411 157.193 1,5 1,7 4,0 (14.583) (14,1) (53.782) (34,2)

Instrumentos

Financeiros

Derivativos

111.195 234.209 113.397 1,9 3,8 2,9 (123.014) (52,5) 120.812 106,5

Outras

Obrigações259.318 460.689 272.668 4,4 7,6 6,9 (201.371) (43,7) 188.021 69,0

Resultados de

Exercícios Futuros14.110 11.075 6.307 0,2 0,2 0,2 3.035 27,4 4.768 75,6

Patrimônio

Liquido743.185 703.839 635.362 12,6 11,6 16,0 39.346 5,6 68.477 10,8

Total 5.899.831 6.091.012 3.976.783 100,0 100,0 100,0 (191.181) (3,1) 2.114.229 53,2

2013 x 2012 2012 x 2011

Análise Vertical % Análise Horizontal %

2013 x 2012 2012 x 2011

Análise Vertical % Análise Horizontal %

2013 Operações de Crédito Os saldos de operações de crédito, incluindo Empréstimos e Financiamentos e Ajuste a valor de mercado das operações de crédito objeto de “hedge” (nos termos da Circular BACEN 3624/13), somaram R$3.844.330 milhões, com diminuição de 4,9% quando comparado com o exercício anterior.

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A Provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 71,6 milhões, representando 1,86% da carteira de crédito, com diminuição de 10,48% quando comparado com o exercício anterior. O volume total de operações vencidas após 15 dias foi de R$ 65,6 milhões, representando 89% do total provisionado ou o equivalente a 1,71% da carteira de crédito, um aumento de 12,48% em comparação com o ano anterior.

Depósitos em Recursos de Aceites Cambiais

O saldo de “Recursos de Aceites e Emissão de Títulos – Letras de Câmbio” foi substancialmente reduzido, de R$ 325.595 mil em 31 de dezembro de 2012 para R$ 5.045 mil em 31 de dezembro de 2013, uma queda de 98,45%. Em contrapartida, verifica-se que o saldo de “Depósitos Interfinanceiros” apresentou aumento em valores absolutos até superiores no período, passando de R$ 4.252.194 mil em 31 de dezembro de 2012 para R$ 4.678.150 em 31 de dezembro de 2013, um aumento de 10% no exercício. 2012 Depósitos Nesta rubrica estão contabilizadas as captações da Sociedade junto ao Mercado Interbancário, realizadas através de Certificados de Depósito Interbancário. Ao final de 2011, o Banco Central do Brasil instituiu a Circular nº 3.569/11, que permitiu às grandes instituições financeiras aplicar recursos junto às demais instituições, abatendo esses valores do montante exigido do recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo. Com este evento, a Sociedade teve à sua disposição, por intermédio do Banco Alfa de Investimento S.A., linhas no Interbancário em condições atraentes de prazo e taxa, o que levou sua Administração a optar por antecipar as necessidades de captação, inclusive para as operações da Sociedade. Em função disto, a rubrica apresentou um aumento de R$ 1.967 milhões em dezembro de 2012, comparada ao final do ano anterior. Outras Obrigações O saldo desta conta foi impactado pela realização de cessão de operações de crédito com coobrigação para outras instituições financeiras no montante de R$ 172 milhões. Em função da Resolução CMN nº 3.533/08, ao realizar-se a cessão de uma carteira de crédito, uma obrigação deve ser reconhecida de forma que o resultado da carteira cedida seja contabilizado ao longo do prazo das operações que a constituem. Operações de Crédito / Outros Créditos Valores e Bens A Sociedade apresentou considerável aumento no volume de concessões de empréstimos e financiamentos em 2012, com a carteira de crédito crescendo 42% em relação ao ano de 2011. Os maiores incrementos ocorreram no financiamento de automóveis, com um crescimento de 47%, e nas operações de crédito consignado, com um crescimento da carteira de 30%. Observou-se um leve aumento nos vencidos acima de quinze dias da Sociedade (1,50% em Dez/2012 ante 1,30% em Dez/2011), reflexo de uma piora geral nas condições de endividamento das famílias, mas ainda assim permanecendo bem abaixo dos índices

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apresentados pelo mercado. As provisões da Sociedade mantêm-se em patamares conservadores, cobrindo 140% do volume de vencidos. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez / TVM e Instrumentos Financeiros de Liquidez O aumento dos depósitos, já explicado no item anterior, converteu-se em sua maior parte no incremento da carteira de crédito, também já explicado, e parte em aplicações de liquidez no Mercado Interbancário e em Títulos Públicos. 2011 Depósitos Nesta rubrica estão contabilizadas as captações da companhia junto ao Mercado Interbancário, realizadas através de Depósitos Interfinanceiros. Ao final de 2011 o Banco Central do Brasil instituiu a Circular nº 3.569/11, que permite às grandes instituições financeiras aplicar recursos junto às demais instituições, abatendo esses valores do montante exigido do recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo. Com este evento, a Sociedade teve à sua disposição, por intermédio do Banco Alfa de Investimento S.A., linhas no Interbancário em condições atraentes de prazo e taxa, o que levou sua Administração a optar por antecipar as necessidades de captação. Em função disto, a rubrica apresentou um aumento de R$1.584 milhões em dezembro de 2011, comparada à do final do ano anterior. Recursos de Aceites Cambiais Nesta conta estão contabilizados os recursos captados através de Letras de Câmbio emitidas pela Sociedade. A Sociedade utiliza-se da estrutura do Conglomerado Financeiro Alfa para suas captações, pois parte destas é realizada pelo Banco Alfa de Investimento S.A. e repassada para a Sociedade. A partir da criação da Letra Financeira, em 2010, o Conglomerado Financeiro Alfa optou por priorizar a captação através deste instrumento em detrimento das Letras de Câmbio, melhorando assim o perfil de vencimento destes passivos. Isto explica a redução desta rubrica no balanço da Sociedade. Outras Obrigações A redução na conta Outras Obrigações ocorreu em função, principalmente, de dois aspectos: 1. Ao final de 2009, a Sociedade possuía um saldo de cessões de crédito de R$ 421,9 milhões, referente a operações realizadas ao final de 2008. Com a amortização destas operações, o saldo da conta Outras Obrigações teve uma redução de R$ 270 milhões em 2010 e de R$ 100 milhões em 2011. 2. Em 2010, a Sociedade reverteu R$ 80,0 milhões de provisão para riscos fiscais, em consequência do transito em julgado favorável de processos tributários. Operações de Crédito / Outros Créditos Valores e Bens O volume da carteira de crédito cresceu 34,9% em 2011 em relação ao ano de 2010, consequência de um ano muito favorável no financiamento de automóveis, da ampliação da participação da Sociedade nas operações das concessionárias conveniadas e de um aumento

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no volume de operações no crédito consignado. Observou-se um leve aumento nos vencidos acima de quinze dias da Sociedade (1,30% em Dez/2011 e 1,07% em Dez/2010), ainda assim bem abaixo do apresentado pelo mercado. As provisões da Sociedade encontram-se em patamares conservadores, cobrindo 185% do volume de vencidos. 10.2 Resultados das operações a) Comentários dos diretores – Resultado operacional e financeiro Para melhor compreensão dos lucros apresentados nos Demonstrativos de Resultado da Sociedade dos exercícios findos em 2011, 2012 e 2013, abaixo estão listados os principais itens de receita e despesa e comentários sobre os eventos mais significativos que impactaram os resultados.

Descrição 2013 2012 2011 2010

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 265.996 359.764 302.418 217.007

OUTRAS RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS

Receitas de Prestação de Serviços 2.885 3.058 2.255 2.032

Rendas de Tarifas Bancárias 29.404 48.617 24.649 12.056

Despesas de Pessoal (98.712) (98.230) (68.219) (46.427)

Outras Despesas Administrativas (63.547) (57.445) (45.247) (50.745)

Despesas Tributárias (17.084) (19.317) (12.706) (8.772)

Outras Receitas Operacionais 55.223 54.114 12.436 35.601

Outras Despesas Operacionais (140.156) (133.281) (92.328) (91.309)

RESULTADO OPERACIONAL 34.009 157.280 123.258 69.443

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (910) (1.379) (298) 436

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO E PARTICIPAÇÕES 33.099 155.901 122.960 69.879

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 24.432 (58.362) (41.718) (3.966)

PARTICIPAÇÕES NO LUCRO (4.128) (3.174) (4.319) (4.730)

LUCRO LÍQUIDO 53.403 94.365 76.923 61.183

Em R$MIL

2013 O lucro líquido da Sociedade no exercício atingiu R$ 53.403 mil, correspondendo à rentabilidade de 7,59% sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 703.839 mil. A cada lote de mil ações do capital social da Companhia correspondeu um lucro líquido de R$ 504,92. O resultado alcançado pela Sociedade apresenta-se reduzido em 43,4% em 2013, quando comparado com os resultados de 2012, basicamente em relação ao decréscimo do resultado de intermediações financeiras e em rendas de tarifas bancárias. Tais alterações decorreram de um ambiente de negócios mais desafiador em 2013, caracterizado pela forte atuação dos bancos públicos nos mercados operados pela Sociedade, especialmente no crédito consignado e no financiamento de veículos, forçando uma redução nos spreads praticados e menor número de

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novas operações, o que também contribuiu para a diminuição da receita com tarifas. Houve também aumento nas despesas administrativas, comprimindo dessa forma o resultado final. 2012 A forte expansão da carteira de crédito da Sociedade, em um nível de 42% durante o exercício, focada principalmente no financiamento a veículos e em empréstimos consignados, combinada com a manutenção de um baixo volume de perdas e uma estabilização nos spreads destas operações, permitiu um aumento no Resultado Bruto da Intermediação Financeira em 19%. Por outro lado, a Sociedade não sofreu qualquer grande evento de aumento de custos, o que possibilitou que as Despesas/Receitas Operacionais crescessem a um ritmo inferior, de 13%. Esta dinâmica de crescimento da carteira de crédito com uma evolução mais contida dos custos resultou no aumento do lucro líquido da Sociedade em 22,7%, atingindo R$ 94,4 milhões em 2012, contra R$ 76,9milhões em 2011. 2011 O volume da carteira de crédito cresceu 33,7% em relação ao ano anterior consequência de ano muito favorável no financiamento de automóveis, da ampliação da participação da Sociedade nas operações das concessionárias conveniadas e de um aumento no volume de operações no crédito consignado. Observou-se um leve aumento nos vencidos acima de quinze dias da Sociedade (1,30% em dez 2011 e 1,07% em dez 2010), ainda assim bem abaixo do apresentado pelo mercado. As provisões da Sociedade encontram-se em patamares conservadores, cobrindo 185% do volume de vencidos. O Lucro Líquido de R$ 76.923 mil representou um aumento de 25,7% sobre o do exercício anterior. Contribui para este resultado o aumento da carteira de crédito e a melhoria dos spreads, o que elevou o resultado da intermediação financeira em 39,3%. Além disso, o resultado foi impactado positivamente pela redução dos valores amortizados a prejuízo, o líquido entre créditos amortizados a prejuízo e recuperados em 2011 foi uma despesa de R$ 3.278 mil, enquanto que em 2010 foi de R$ 11.994 mil. b) Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços. A Sociedade não teve variações relevantes em suas receitas decorrentes de modificações de preços, taxas de câmbio e inflação. A Sociedade tampouco teve variações significativas nas nossas receitas decorrentes da introdução de novos produtos e serviços ou de alteração de volumes. c) Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor. Variações no resultado operacional e no resultado financeiro podem ocorrer por flutuações nas taxas de mercado dos ativos e passivos financeiros da Sociedade. Para que estas flutuações não gerem impactos significativos para a Sociedade, limites de exposições, volatilidades (VaR) e durations foram estabelecidos e são controlados diariamente sob diversos cenários de mercado. Os limites são estabelecidos por um comitê (Comitê de Gestão de Risco de Mercado) que os avalia periodicamente vis-à-vis as condições econômicas do país e do exterior.

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A gestão de risco do Conglomerado Financeiro Alfa tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos de mercado – conceituados na Resolução nº 3.464, do Banco Central – aos quais está sujeito, e consequente adoção de medidas preventivas. Tais ações visam resguardar a imagem de integridade e correção do Conglomerado Financeiro Alfa perante seus clientes, acionistas, colaboradores e autoridades reguladoras, gerando benefícios resultantes da boa gestão destes riscos. Em linha com boas práticas de governança de gestão de riscos, o Conglomerado Financeiro Alfa gerencia, continuamente, todas as suas exposições ao risco em conformidade com os preceitos regulatório e o Acordo de Capitais – Basiléia II. As metodologias aplicadas são consagradas no mercado e periodicamente avaliadas nos comitês internos de risco de mercado, dos quais as diretorias e presidências são membros efetivos. São nesses fóruns que os limites de exposição, risco e estresse são definidos. Os quadros apresentados a seguir demonstram a análise de sensibilidade das exposições a risco de mercado relevantes da Sociedade. Destaca-se que, além de ferramentas de sensibilidade, o Conglomerado Financeiro Alfa vale-se de outras métricas complementares para a efetiva análise diária e administração do risco de mercado.

Em 31 dezembro de 2013 – R$ mil

Fatores de riscos Definição Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

Taxa de Juros em Reais Exposições sujeitas à variação das taxas de juros prefixadas em reais

(6.643)

(19.615)

(38.004)

Em 31 dezembro de 2012 – R$ mil

Fatores de riscos Definição Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

Taxa de Juros em Reais Exposições sujeitas à variação das taxas de juros prefixadas em reais

(7.709)

(17.072)

(32.842)

Em 31 dezembro de 2011 – R$ mil

Fatores de riscos Definição Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3

Taxa de Juros em Reais Exposições sujeitas à variação das taxas de juros prefixadas em reais

(7.400)

(13.290)

(25.279)

As premissas para as análises de sensibilidade apresentadas acima partem da consideração de que os impactos afetariam negativamente as posições da Sociedade, caso viessem a ocorrer. Cenário 1: este é o cenário provável para os fatores de risco, utilizando como insumos, para seu cálculo, as informações prestadas pela BM&FBOVESPA, através de seus cenários de estresse. Esse é o cenário de estresse utilizado diariamente pelo Conglomerado Financeiro Alfa. Cenário 2: este cenário vale-se de um choque de 25% sobre os vértices de cada curva ou preços de mercado (data bases 31.12.2013 e 31.12.2012) como fator de sensibilidade aplicada em seu respectivo fator de risco – parallel shift. Cenário 3: este cenário vale-se de um choque de 50% sobre os vértices de cada curva ou preços de mercado (data bases 31.12.2013 e 31.12.2012) como fator de sensibilidade aplicada em seu respectivo fator de risco – parallel shift.

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10.3 Comentários dos diretores – Efeitos relevantes nas demonstrações financeiras Não ocorreu introdução ou alienação de nenhum segmento operacional. Não existem eventos ou operações relevantes não usuais a serem comentados e/ou que causaram ou poderão causar impactos nas Demonstrações Financeiras da Sociedade e em seus resultados. 10.4 Comentários dos diretores – Mudanças nas práticas contábeis/Ressalvas e ênfases a. Mudanças significativas nas práticas contábeis. Não ocorreram mudanças significativas nos exercícios de 2011, 2012 e 2013. b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis. Não aplicável c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor. Inexistem ressalvas ou ênfases nos pareceres do auditor para os anos de 2011, 2012 e 2013. 10.5 Comentários dos diretores – Políticas contábeis críticas Para elaboração das demonstrações financeiras da Sociedade, a Administração adota políticas contábeis julgadas adequadas, dentre as quais algumas envolvem alto grau de julgamento, fundamentado em análises, estimativas e experiência das pessoas envolvidas. Embora a Administração tenha como meta refletir nas demonstrações financeiras os números mais fidedignos, é possível que outros, considerando as mesmas informações, cheguem a conclusões diferentes. A seguir são listados os procedimentos adotados nas políticas contábeis consideradas críticas. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Esses ativos financeiros são classificados, conforme determina a Circular BACEN nº 3.068/01, em três categorias, a saber: - Títulos para negociação – são ativos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São apresentados no balanço pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do exercício; - Títulos mantidos até o vencimento – são títulos adquiridos com a intenção de sua manutenção até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício; - Títulos disponíveis para venda – são títulos que não se enquadram nem na categoria de negociação nem na categoria de mantidos até o vencimento. São apresentados ao valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio liquido.

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A classificação desses ativos financeiros se dá no momento da sua aquisição, conforme a intenção da Administração. Modificações na classificação original destes ativos financeiros são eventos raros e têm potencial de causar impactos significativos nos resultados da Sociedade. Qualquer modificação desta natureza envolve um grau de julgamento e é precedida de um conjunto de análises considerando-se sempre os limites e requisitos das normas contábeis aplicáveis (Circular BACEN nº 3.068/01). INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS A Administração da Sociedade utiliza instrumentos financeiros derivativos apenas com a intenção de proteção (“hedge”), ou seja, para eliminar ou minimizar os riscos resultantes principalmente de variações em taxas de juros. Essas operações são contabilizadas pelo seu valor justo em contrapartida de resultado do exercício. Os ativos e passivos relacionados, objeto de hedge de valor de mercado, quando se qualificam para a “contabilidade de hedge”, tal como definem as normas de contabilidade (Circular BACEN nº 3.082/02), são apresentados nas demonstrações financeiras pelo valor justo em contrapartida ao resultado do exercício. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA A provisão para crédito de liquidação duvidosa é constituída observando-se as normas do Conselho Monetário Nacional (Resolução CMN nº 2.682/99) e do Banco Central do Brasil (Carta Circular BACEN nº 2.899/00) e é apurada em valor considerado suficiente para cobrir prováveis perdas com inadimplência que possam ocorrer nas operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamento sobre contrato de cambio e outras operações que apresentem riscos de crédito. As análises da Sociedade para determinar o valor da provisão envolvem critérios diferentes entre operações consideradas significativas e operações de varejo. Para as primeiras, as análises são individuais, e para as operações de varejo, são analisadas as carteiras e leva-se em consideração o tipo de operação, as garantias e os atrasos nos recebimentos desses ativos. Baseadas nessas avaliações, essas operações são classificadas em ratings (níveis de risco) e, de acordo com esses ratings, percentuais são aplicados para se atingir o volume de provisão necessário, conforme determina o CMN e o BACEN. O valor apurado, embora a Administração o considere adequado e suficiente pra cobrir prováveis perdas de créditos, leva em conta um alto grau de julgamento. Alterações nesse processo ou no julgamento utilizado podem alterar o valor da provisão com consequente impacto no resultado do exercício. VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS – IMPAIRMENT No mínimo anualmente, a Administração revisa seus ativos para determinar se há alguma indicação de perda por redução ao valor recuperável – impairment, que é reconhecida no resultado do exercício se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa exceder seu valor recuperável. IMPOSTOS SOBRE O LUCRO Os impostos sobre o lucro compreendem impostos correntes e impostos diferidos. Os mesmos sempre são reconhecidos contra o resultado do exercício.

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Os impostos correntes são os que se esperam sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor utilizando-se as alíquotas correspondentes também em vigor. Os impostos diferidos são apurados com base nas diferenças temporais entre os valores contábeis dos ativos e passivos e sua base fiscal, utilizando-se as alíquotas em vigor na data do balanço. O valor dos impostos diferidos registrado no balanço leva em conta que ele será recuperado com lucros que a Sociedade irá gerar no futuro. Para confirmar a capacidade de geração de resultados futuros suficientes para a realização dos impostos diferidos, a Administração se baseia em estudos técnicos preparados em conformidade com os requisitos da Resolução CMN nº 3.059/2002, em que são utilizados em grande escala critérios subjetivos de avaliação. O percentual de realização dos impostos diferidos ano a ano é apresentado em nota explicativa às demonstrações financeiras. PROVISÕES PARA PASSIVOS CONTINGENTES Esses passivos contingentes envolvem, principalmente, riscos fiscais, cíveis e trabalhistas. Para se constituir provisões julgadas adequadas, a Administração se utiliza de opiniões dos assessores jurídicos, análise da natureza das ações e posicionamento dos Tribunais. Conforme determina a Resolução CMN nº 3.823/2009, que aprovou o Pronunciamento Técnico do CPC nº 25, sempre que a probabilidade de perda for avaliada como provável, que representa uma provável saída de recursos para liquidar a obrigação, e quando os montantes forem mensuráveis com razoável segurança, uma provisão é constituída. Os passivos contingentes considerados como de perda possível não são reconhecidos contabilmente, mas divulgados em nota explicativa às demonstrações financeiras. 10.6 a) Controles internos A Administração do Conglomerado Financeiro Alfa mantém controles internos adequados, que visam propiciar a necessária segurança ao controle de seus ativos, e completo e fidedigno registro de suas transações, resultando na apresentação de demonstrações financeiras confiáveis. A função de Controles Internos visa assegurar que as Instituições Financeiras Alfa estejam aderentes à legislação e normas internas pertinentes às suas atividades, bem como prover e utilizar controles para atender a essas normas. Os controles internos são periodicamente revisados e atualizados, de forma a que sejam a eles incorporadas medidas relacionadas à mitigação de novos riscos identificados. Trabalhos periódicos são realizados em campo cobrindo os departamentos e agências, verificando-se “in loco” as respostas efetuadas aos pontos de monitoramento de controles internos, fluxos de processos e testes de aderência. Operacionalmente a atividade de Controles Internos é exercida por uma estrutura de pessoas com dedicação exclusiva e por representantes setoriais de Controles Internos na figura das chefias das áreas operacionais e comerciais. A estrutura de controles internos é ainda constituída pelo Comitê Diretivo de Controles Internos, composto pelos diretores de Operações, Tesouraria e dos segmentos comerciais de Private Banking, Pessoas Jurídicas e Grandes Grupos, que submete as conclusões, recomendações e manifestações ao Conselho de Administração, bem como à Auditoria Independente da Sociedade.

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A estrutura, profundidade e qualidade dos controles internos são adequadas, propiciando à Administração boas condições de gerenciamento e capacidade para rápida tomada de decisões. Relativamente aos exercícios considerados, de 2011, 2012 e 2013, não foram identificadas quaisquer deficiências ou falhas relevantes nos controles internos que pudessem comprometer ou afetar a integridade e transparência das demonstrações financeiras da Sociedade. 10.6 b) Deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente Os relatórios do Comitê Diretivo de Controles Internos e os comentários feitos pelo Auditor Independente relativos às demonstrações financeiras dos exercícios de 2011, 2012 e 2013 não apontam deficiências ou recomendações sobre os controles internos que pudessem afetar de maneira significativa as operações ou as demonstrações financeiras da Sociedade. 10.7 Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar A Sociedade não fez oferta pública de distribuição de valores mobiliários de sua emissão nos 03 últimos exercícios. 10.8 Comentários dos diretores – Itens relevantes não evidenciados nas Demonstrações Financeiras Todos os ativos e passivos detidos pela Sociedade estão evidenciados nas suas Demonstrações Financeiras, não havendo, portanto, itens relevantes não evidenciados. 10.9 Comentários dos diretores – Itens não evidenciados Uma vez que todos os ativos e passivos detidos pela Sociedade estão evidenciados em suas Demonstrações Financeiras, não há comentários a serem feitos. 10.10 Plano de negócios – Investimentos O Conglomerado Financeiro Alfa tem como objetivo o crescimento orgânico nos mercados onde está presente, quais sejam, operações de crédito com grandes empresas, financiamento de automóveis, crédito consignado, gestão de recursos e Private Bank. A administração das atividades do Conglomerado Financeiro Alfa é centralizada e compartilha os mesmos sistemas de controle. A Diretoria do Conglomerado reconhece a importância da tecnologia para o crescimento das operações e dos novos negócios, e que os investimentos necessários devem ser realizados a tempo, de forma eficaz e compatível com o volume de negócios e receitas das Instituições. Os investimentos em tecnologia vêm sendo realizados de acordo com o crescimento das operações, apoiados no planejamento de capacidade dos recursos e observando os critérios definidos para a medida da obsolescência dos componentes da arquitetura. Aspectos como a segurança das informações, back-ups internos, externos e a modernização dos sistemas, do parque de computadores e da rede de telecomunicações vêm sendo tratados com grande

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ênfase, a fim de minimizar riscos e assegurar a perfeita continuidade dos negócios do Conglomerado Financeiro Alfa. O quadro abaixo demonstra o total investido em tecnologia nos últimos três anos e a previsão de investimentos para 2014, incluindo infraestrutura de TI (equipamentos, softwares e telecomunicações) e desenvolvimento de sistemas. A previsão de investimentos para 2014 contempla a aquisição/implantação de sistemas visando automação de novos segmentos/produtos e a continuidade do processo de expansão dos servidores atuais e da substituição das centrais telefônicas. Além disso, pretendemos efetuar a substituição dos terminais de caixa e do servidor de acesso à Internet, entre outros investimentos na infraestrutura de TI.

Investimentos (R$ mil) Previsão 2014 2013 2012 2011 Infraestrutura de TI 3.588 3.273 3.034 2.740 Sistemas 14.973 13.020 11.477 7.713 Total 18.561 16.293 14.511 10.453

10.11 Comentários dos diretores – Outros fatores com influência relevante A Sociedade registrou todos os comentários relevantes sobre o desempenho operacional nos itens anteriormente descritos.

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os membros do Conselho Fiscal da Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos aprovam, por unanimidade: a) o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2013, elaboradas com base na legislação societária e nas práticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN) e, no que não conflitarem, da Comissão de Valores Mobiliários – CVM; b) as Demonstrações Financeiras Consolidadas encerradas em 31.12.2013, comparadas com as Demonstrações Financeiras Consolidadas encerradas em 31.12.2012, preparadas com base no IFRS, de acordo com as Normas e Interpretações adotadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), traduzidas para a língua portuguesa pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), em atendimento à Resolução nº 3.786/09, à Circular nº 3.516/10 e ao Comunicado nº 14.259/06, todos do Banco Central do Brasil; c) o Estudo Técnico de Viabilidade de Geração de Lucros Tributáveis que ampara os valores contabilizados sob a rubrica "Créditos Tributários" e d) a proposta da Diretoria para: (i) aumentar o capital social no valor de R$ 18.700.000,00 (dezoito milhões e setecentos mil reais), elevando-o de R$ 331.000.000,00 (trezentos e trinta e um milhões de reais) para R$ 349.700.000,00 (trezentos e quarenta e nove milhões e setecentos mil reais), mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva de Lucros – Reserva para Aumento de Capital", sem emissão de novas ações, visando eliminar referido excesso e (ii) reformar, consequentemente, o Artigo 5º do Estatuto Social, e recomendam a sua aprovação pela Assembleia Geral.

São Paulo, 13 de março de 2014.

Flamarion Josué Nunes

Luiz Gonzaga Ramos Schubert

Paulo Caio Ferraz de Sampaio

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES (BRGAAP) Ao Conselho de Administração e Acionistas da Financeira Alfa S.A - Crédito, Financiamento e Investimentos São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos (“Financeira”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Financeira é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Financeira para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Financeira. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Financeira Alfa S.A. –

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Crédito, Financiamento e Investimentos em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da administração da Financeira, para o exercício e semestre findos em 31 de dezembro de 2013, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 13 de março de 2014.

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Zenko Nakassato Contador CRC 1SP160769/O-0

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES (IFRS)

Ao Conselho de Administração e Acionistas da Financeira Alfa S.A - Crédito, Financiamento e Investimentos São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos (“Financeira”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Financeira é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Financeira para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Financeira. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Financeira Alfa S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as

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Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo “International Accounting Standard Board - IASB”. São Paulo, 13 de março de 2014. KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Zenko Nakassato Contador CRC 1SP160769/O-0

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ANEXO 9 À ICVM 481

DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DE 2013

Conforme disposto no artigo 192 da Lei nº. 6.404/76, juntamente com as Demonstrações Financeiras do exercício, os órgãos da administração da Sociedade apresentarão à Assembleia Geral Ordinária, observado o disposto nos artigos 193 a 203 da Lei e no Estatuto Social, proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício. 1. O lucro líquido do exercício foi de R$ 53.403 mil. 2. Desse lucro foram distribuídos e/ou declarados dividendos sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no valor bruto de R$ 14.985 mil (líquido R$ 12.737 mil). Os valores brutos dos JCP foram de R$ 0,0225 por ação ordinária (R$ 22,52 por lote de 1.000 ações ordinárias) e R$ 0,2945 por ação preferencial (R$ 294,56 por lote de 1.000 ações preferenciais). 3. No exercício foram distribuídos 29,5% do lucro líquido, ajustado nos termos da Lei e do Estatuto Social, a título de JCP. Considerando os valores líquidos dos JCP, foram distribuídos 25,1% do lucro líquido ajustado. 4. No exercício não houve distribuição de dividendos ou JCP com base em lucros de exercícios anteriores. 5. Dividendos e JCP: a) Os valores brutos dos JCP complementares relativos ao balanço do 2º semestre de

2013 totalizaram R$ 6.823 mil e foram de R$ 0,1472 por ação preferencial (R$ 147,28 por lote de 1.000 ações preferenciais). O dividendo prioritário das ações preferenciais pago sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio superou o montante do dividendo estatutário obrigatório de 25%. Dessa forma, conforme previsto no Estatuto Social da Sociedade, o dividendo prioritário das ações preferenciais pago sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio foi integralmente pago preferencialmente a essa classe de ações, não restando valor de dividendo a pagar para as ações ordinárias no 2º semestre de 2013.

b) Esses valores, foram pagos aos acionistas em 17.03.2014. Para os acionistas

correntistas do Banco Santander (Brasil) S.A., o pagamento se deu mediante crédito na conta de sua titularidade junto a este Banco ou, para os que formalizaram pedido de recebimento em outra instituição financeira, na conta assim designada. Para os acionistas não correntistas do Banco Santander (Brasil) S.A., os valores permanecerão à disposição para pagamento em qualquer agência daquele Banco pelo prazo legal de 3 (três) anos. Os valores relativos às ações custodiadas na BM&FBOVESPA foram pagos por meio da referida BM&FBOVESPA, que os repassou aos acionistas por intermédio das corretoras depositantes.

c) Os JCP foram pagos sem a incidência de atualização ou juros.

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d) Esses JCP foram declarados em Reunião do Conselho de Administração ocorrida em 21.01.2014, e fizeram jus ao seu recebimento os acionistas detentores de ações naquela data.

6. Declaração de Dividendos e JCP em balanços semestrais: a) Foram declarados R$ 8.162 mil de JCP brutos relativos ao lucro líquido do 1º semestre

de 2013. b) Em 07.10.2013 foram pagos JCP relativos ao lucro líquido do 1º semestre de 2013. 7. Tabelas comparativas: a) dos valores do lucro líquido do exercício por ação.

Em R$

Exercício 2013 2012 2011 2010 Lucro por ação (ON e PN) 0,5049 0,8922 0,7272 0,5784 Lucro por lote de 1.000 ações (ON e PN) 504,92 892,21 727,29 578,48

b) dos valores brutos dos JCP distribuídos.

Em R$ JCP – Valor bruto 2013 2012 2011 2010

ON PN ON PN ON PN ON PN Por ação 0,0225 0,2945 0,2376 02643 0,1743 0,2402 0,1163 0,2198 Por lote de 1.000 ações

22,52 294,56 237,60 264,30 174,36 240,28 116,30 219,80

8. Destinação de lucros à Reserva Legal: a) No exercício foram destinados R$ 2.670 mil para Reserva Legal, cuja finalidade visa

assegurar a integridade do capital social e somente pode ser utilizada para compensar prejuízos ou para aumento de capital.

b) A Reserva Legal foi apurada mediante a aplicação da alíquota legal e estatutária de

5% sobre o resultado do exercício de R$ 53.403 mil. 9. Ações preferências com direito a Dividendos: a) Conforme previsto no Estatuto Social da Sociedade, as ações preferenciais gozam de

prioridade na percepção de dividendo anual de 8% (oito por cento) sobre a parte e respectivo valor do capital representada pelas ações preferenciais, pago preferencialmente a qualquer dividendo às ações ordinárias.

b) O lucro do exercício é suficiente para o pagamento integral do dividendo anual

mínimo. c) Não existe parcela de dividendo não paga. d) O valor global dos Dividendos pagos a titulares das ações preferenciais, sob a forma

de JCP, foi de R$ 13.646 mil, perfazendo o valor de R$ 0,2945 por ação (R$ 294,56 por lote de 1.000 ações).

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e) Os dividendos mínimos pagos por ação preferencial são de R$ 0,2945 (R$ 294,56 por lote de 1.000 ações).

10. Dividendo obrigatório: a) O dividendo obrigatório é de 25%, conforme previsão estatutária, e é calculado sobre

o lucro líquido após a dedução dos valores destinados à Reserva Legal e Reserva para Contingências.

b) Os dividendos, pagos sob a forma de JCP, estão sendo pagos integralmente. c) Não há dividendo retido. 11. Destinação de resultado para Reservas Estatutárias: a) O Estatuto Social determina que, após as destinações para Reserva Legal, Reserva

para Contingências, Reserva de Lucros a Realizar e Dividendos, até 90% do lucro líquido remanescente seja destinado para Reserva para Aumento de Capital e o remanescente destinado para Reserva Especial para Dividendos. A Reserva para Aumento de Capital tem por finalidade assegurar adequadas condições operacionais à Sociedade, até atingir 80% do capital social; a Reserva Especial para Dividendos tem por fim garantir a continuidade da distribuição semestral de dividendos, até atingir o limite de 20% do capital social.

b) No exercício foram destinados R$ 32.173 mil para Reserva para Aumento de Capital e

R$ 3.575 mil para Reserva Especial para Dividendos. c) Abaixo quadro demonstrativo do montante das reservas estatutárias calculadas para o

exercício. R$ mil

1) Lucro do Exercício 53.403 2) (-) Reserva Legal 2.670 3) (-) JCP 14.985 4) (=) Base para Reservas Estatutárias 35.748 5) Reserva para Aumento de Capital (90% de 4) 32.173 6) Reserva Especial para Dividendos (10% de 4) 3.575

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INFORMAÇÕES REFERENTES AOS CANDIDATOS A MEMBROS DOS

CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Membros Efetivos a. nome: PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO b. idade: 70 Anos c. profissão: Engenheiro d. CPF/MF nº 128.798.437-15 e. cargo eletivo ocupado: Presidente do Conselho de Administração f. data de eleição: 28 de abril de 2011 g. data da posse: 28 de junho de 2011 h. prazo do mandato: Até a posse dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2014 i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Membro do CART j. indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Eleito pelo Controlador

a. nome: HUMBERTO MOURÃO DE CARVALHO b. idade: 74 Anos c. profissão: Engenheiro d. CPF/MF nº 000.233.616-20 e. cargo eletivo ocupado: Membro Efetivo do Conselho de Administração f. data de eleição: 28 de abril de 2011 g. data da posse: 30 de junho de 2011 h. prazo do mandato: Até a posse dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2014 i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não exerce j. indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Eleito pelo Controlador Presidente do Conselho de Administração - PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO a. currículo, contendo as seguintes informações: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: - nome da empresa: nos últimos 5 (cinco) anos, desenvolveu atividades profissionais nas seguintes empresas: (i) Banco Alfa de Investimento S.A.; (ii) Financeira Alfa S.A. – CFI; (iii) Consórcio Alfa de Administração S.A e (iv) Alfa Holdings S.A.. - cargo e funções inerentes ao cargo: 04/2009 até o presente - Presidente do Conselho de Administração do Banco Alfa de Investimento S.A., Financeira Alfa S.A. – CFI, Alfa Holdings S.A. e Consórcio Alfa de Administração S.A. - 04/2005 a 03/2009 – Membro efetivo do Conselho de Administração das seguintes Sociedades: Banco Alfa de Investimento S.A.; Financeira Alfa S.A. – CFI; Consórcio Alfa de Administração S.A. e Alfa Holdings S.A.. Funções: sugerir ao Conselho de Administração a orientação geral dos negócios sociais a ser transmitida à Diretoria; preparar o relatório da administração à Assembleia Geral; preparar todos os elementos necessários à prática dos atos de competência do Conselho de Administração e manter o Conselho de Administração informado sobre a gestão dos Diretores. - 08/1999 a 02/2009 – Diretor Presidente do Banco Alfa S.A.. - 11/1998 a 02/2009 – Diretor Presidente do Banco Alfa de Investimento S.A., da Financeira Alfa S.A. e da Alfa Arrendamento Mercantil S.A. - 04/2008 até o presente – Diretor Presidente do Consórcio Alfa de Administração S.A. e da Alfa Holdings S.A. Funções: estabelecer as normas de condução

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dos negócios sociais; preparar e apresentar o relatório e as demonstrações financeiras de cada exercício à Assembleia Geral; cumprir e fazer cumprir os estatutos sociais e as resoluções das Gerais e da Diretoria, representar a Sociedade, ativa e passivamente, presidir as reuniões da Diretoria, dirigir e superintender todos os negócios e operações da Sociedade e presidir as reuniões da Diretoria. - atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor. Banco Alfa de Investimento S.A., Banco Alfa S.A., Financeira Alfa S.A. – CFI e Alfa Arrendamento Mercantil S.A. são instituições financeiras do Conglomerado Alfa. Alfa Holdings S.A. e Consórcio Alfa de Administração S.A. são Sociedades holdings do Conglomerado Alfa, que detêm participações em outras Sociedades do Conglomerado, inclusive nas instituições financeiras acima nomeadas. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Banco Alfa de Investimento S.A. /Financeira Alfa S.A. – CFI./ Consórcio Alfa de Administração S.A./ Alfa Holdings S.A. - Diretor Presidente e Presidente do Conselho de Administração Banco Real S.A. Diretor Presidente. b. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal – Não sofreu ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas – Não sofreu. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer – Não sofreu. Membro do Conselho de Administração - HUMBERTO MOURÃO DE CARVALHO a. currículo, contendo as seguintes informações: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: - nome da empresa: nos últimos 5 (cinco) anos, desenvolveu atividades profissionais nas seguintes empresas: (i) Banco Alfa de Investimento S.A.; (ii) Financeira Alfa S.A. – CFI; (iii) Consórcio Alfa de Administração S.A; (iv) Alfa Holdings S.A., (v) Delta National Bank & Trust Co. of Florida e (vi) Delta National Bank & Trust Co. of New York. - cargo e funções inerentes ao cargo: No Banco Alfa de Investimento S.A., na Financeira Alfa S.A. – CFI, no Delta National Bank & Trust Co. of New York e no Delta National Bank & Trust Co. of Florida exerce o cargo de membro efetivo do Conselho de Administração, tendo como atribuições: fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade; eleger e destituir os Diretores; fiscalizar a gestão dos Diretores; examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Sociedade; solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração; e quaisquer outros atos; manifestar se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria; escolher e destituir os auditores independentes, entre outras. - atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor. Delta National Bank & Trust Co. of New

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York e o Delta National Bank & Trust Co. of Florida são instituições financeiras estrangeiras. Banco Alfa de Investimento S.A.e Financeira Alfa S.A. – CFI são instituições financeiras do Conglomerado Alfa. Alfa Holdings S.A. e Consórcio Alfa de Administração S.A. são Sociedades holdings do Conglomerado Alfa, que detêm participações em outras Sociedades do Conglomerado, inclusive nas instituições financeiras acima nomeadas. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Banco Alfa de Investimento S.A. /Financeira Alfa S.A. – CFI/ Delta National Bank & Trust Co. of New York e no Delta National Bank & Trust Co. of Florida Membro Efetivo do Conselho de Administração. Consórcio Alfa de Administração S.A./ Alfa Holdings S.A. – Membro Suplente do Conselho de Administração b. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal – Não sofreu ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas – Não sofreu. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer – Não sofreu. Membros Suplentes a. nome: WALDYR DE CAMPOS ANDRADE b. idade: 82 Anos c. profissão: advogado d. CPF/MF nº 000.394.706-87 e. cargo eletivo ocupado: Membro Suplente do Conselho de Administração f. data de eleição: 28 de abril de 2011 g. data da posse: 28 de junho de 2011 h. prazo do mandato: Até a posse dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2014 i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não exerce j. indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Eleito pelo Controlador a. nome: RUBENS GARCIA NUNES b. idade: 90 Anos c. profissão: Banqueiro d. CPF/MF nº 001.140.066-87 e. cargo eletivo ocupado: Membro Efetivo do Conselho de Administração f. data de eleição: 28 de abril de 2011 g. data da posse: 28 de junho de 2011 h. prazo do mandato: Até a posse dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2014 i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não exerce j. indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Eleito pelo Controlador

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Membro do Conselho de Administração – WALDYR DE CAMPOS ANDRADE a. currículo, contendo as seguintes informações: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: - nome da empresa: nos últimos 5 (cinco) anos, desenvolveu atividades profissionais nas seguintes empresas: (i) Banco Alfa de Investimento S.A.; (ii) Financeira Alfa S.A. – CFI; (iii) Consórcio Alfa de Administração S.A e (iv) Alfa Holdings S.A.. - cargo e funções inerentes ao cargo: Na Alfa Holdings S.A, exerce o cargo de membro efetivo do Conselho de Administração e no Banco Alfa de Investimento S.A., na Financeira Alfa S.A. – CFI e no Consórcio Alfa de Administração S.A exerce o cargo de membro suplente do Conselho de Administração, tendo como atribuições: fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade; eleger e destituir os Diretores; fiscalizar a gestão dos Diretores; examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Sociedade; solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, entre outras. - atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor. Banco Alfa de Investimento S.A. e Financeira Alfa S.A. – CFI são instituições financeiras do Conglomerado Alfa. Alfa Holdings S.A. e Consórcio Alfa de Administração S.A. são Sociedades holdings do Conglomerado Alfa, que detêm participações em outras Sociedades do Conglomerado, inclusive nas instituições financeiras acima nomeadas. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Alfa Holdings S.A - Membro Efetivo do Conselho de Administração Banco Alfa de Investimento S.A./ Financeira Alfa S.A. – CFI / Consórcio Alfa de Administração S.A - Membro Suplente do Conselho de Administração b. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal – Não sofreu ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas – Não sofreu. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer – Não sofreu Membro do Conselho de Administração – RUBENS GARCIA NUNES a. currículo, contendo as seguintes informações: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: - nome da empresa: nos últimos 5 (cinco) anos, desenvolveu atividades profissionais nas seguintes empresas: (i) Banco Alfa de Investimento S.A.; (ii) Financeira Alfa S.A. – CFI; (iii) Consórcio Alfa de Administração S.A E (iv) Alfa Holdings S.A.. - cargo e funções inerentes ao cargo: No Banco Alfa de Investimento S.A. e na Financeira Alfa S.A. – CFI exerce o cargo de membro efetivo do Conselho de Administração e membro suplente do Conselho de Administração, respectivamente, tendo como atribuições: fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade; eleger e destituir os Diretores; fiscalizar a gestão dos Diretores; examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Sociedade; solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, entre outras. Na Alfa

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Holdings S.A. e no Consórcio Alfa de Administração exerce o cargo de Diretor Vice-Presidente, tendo como atribuições: dirigir os serviços que lhes forem designados pela Diretoria e pelo Diretor Presidente e realizar quaisquer operações atinentes aos fins sociais, nos limites e condições estabelecidas pela Diretoria. - atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor. Banco Alfa de Investimento S.A.e Financeira Alfa S.A. – CFI são instituições financeiras do Conglomerado Alfa. Alfa Holdings S.A. e Consórcio Alfa de Administração S.A. são Sociedades holdings do Conglomerado Alfa, que detêm participações em outras Sociedades do Conglomerado, inclusive nas instituições financeiras acima nomeadas. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Banco Alfa de Investimento S.A. - Membro Efetivo do Conselho de Administração. Financeira Alfa S.A. – CFI- Membro Suplente do Conselho de Administração b. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal – Não sofreu ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas – Não sofreu. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer – Não sofreu.

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CONSELHO FISCAL Membros Efetivos a. nome: FLAMARION JOSUÉ NUNES b. idade: 71 anos c. profissão: Advogado d. CPF/MF nº 042.448.188-04 e. cargo eletivo ocupado: Conselheiro Fiscal Efetivo f. data de eleição: 25 de abril de 2013 g. data da posse: 04 de julho de 2013 h. prazo do mandato: até a posse dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2014. i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não exerce j. indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Indicado pelo Controlador a. nome: LUIZ GONZAGA RAMOS SCHUBERT b. idade: 76 anos c. profissão: Advogado d. CPF/MF nº 003.233.657-87 e. cargo eletivo ocupado: Conselheiro Fiscal Efetivo f. data de eleição: 25 de abril de 2013 g. data da posse: 04 de julho de 2013 h. prazo do mandato: até a posse dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2014 i. outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não exerce j. indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Indicado pelo Controlador Conselheiro Fiscal – FLAMARION JOSUÉ NUNES a. currículo, contendo as seguintes informações: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: - nome da empresa: nos últimos 5 anos, desenvolveu atividades profissionais nas seguintes empresas: (i) Banco Alfa de Investimento S.A.; (ii) Financeira Alfa S.A. – CFI; e (iii) Consórcio Alfa de Administração S.A. - cargo e funções inerentes ao cargo: Exerce no Banco Alfa de Investimento S.A. e na Financeira Alfa S.A. – CFI, desde abril de 2010, o cargo de Conselheiro Fiscal Efetivo, sendo as suas principais atribuições: (i) fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; (ii) opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da assembleia geral; (iii) opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à assembleia geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão; (iv) denunciar aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da Sociedade, à assembleia geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à Sociedade; (v) convocar a assembleia geral ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de 1 mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que considerarem necessárias; (vi) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente

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pela Sociedade; (vii) examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar. - 03/2009 a 04/2010 – ocupou o cargo de Membro Efetivo do Conselho de Administração do Consórcio Alfa de Administração S.A., participando das deliberações de competência deste Conselho, sendo estas: (i) fixar a orientação geral dos negócios da sociedade; (ii) eleger e destituir os Diretores; (iii) fiscalizar a gestão dos Diretores; examinar a qualquer tempo, os livros e papéis da sociedade, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração; e quaisquer outros atos; (iv) manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria; (v) escolher e destituir os auditores independentes; (vi) emitir parecer sobre quaisquer propostas ou recomendações da Diretoria à Assembleia Geral; (vii) deliberar sobre a distribuição das participações atribuídas aos seus membros e aos membros da Diretoria pela Assembleia Geral; (viii) autorizar a aquisição de ações da sociedade, para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria, e posterior alienação; (ix) resolver os casos extraordinários. - atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor. O Banco Alfa de Investimento S.A. e a Financeira Alfa S.A. – CFI são instituições financeiras pertencentes ao Conglomerado Alfa. O Consórcio Alfa de Administração S.A. pertence ao Conglomerado Alfa e tem por objeto social: a) todos e quaisquer serviços de engenharia permitidos pelas leis e regulamentos aplicáveis à espécie; b) atuar como representante, administradora ou procuradora de pessoas físicas e jurídicas, civis e comerciais, nacionais e estrangeiras; c) atuar como corretora ou incorporadora de imóveis por conta própria ou de terceiros; e d) assistência técnica e prestação de serviços de qualquer natureza, inclusive serviços especializados sobre assuntos que exigem conhecimentos técnicos profissionais de economia, fianças e administração, tais como: pesquisas de mercado, levantamentos estatísticos, análises econômico-financeiras, organizações, planejamento, controles, relatórios, pareceres, planos, implantações, projetos e estudos, bem como outros campos em que estes se desdobrem ou com os quais sejam conexos, a quaisquer empresas comerciais, industriais e agrícolas. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas Banco Alfa de Investimento S.A./ Financeira Alfa S.A. – CFI.- membro do Conselho Fiscal Consórcio Alfa de Administração S.A.- membro do Conselho de Administração. Banco ABN AMRO Real S.A. – Diretor Vice-Presidente Banco Real S.A./ ABN AMRO Real S.A. - Diretor Geral b. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal – Não sofreu ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas – Não sofreu iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - Não sofreu

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Conselheiro Fiscal – LUIZ GONZAGA RAMOS SCHUBERT a. currículo, contendo as seguintes informações: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: - nome da empresa: nos últimos 5 anos, desenvolveu atividades profissionais nas seguintes empresas: (i) Financeira Alfa S.A.; (ii) Alfa Holdings S.A.; (iii) Consórcio Alfa de Administração S.A.; (iv) Banco Alfa de Investimento S.A.; (v) Suzano Papel e Celulose S.A.; (vi) Barletta, Schubert e Luiz Sociedade de Advogados; e (vii) Advocacia Augusto Lima S/C - cargo e funções inerentes ao cargo: Exerceu cargo de membro Efetivo do Conselho Fiscal do Banco Alfa de Investimento S.A. Exerce cargo de membro Efetivo do Conselho Fiscal da Financeira Alfa S.A. – CFI, bem como de membro Suplente do Consórcio Alfa de Administração S.A., da Alfa Holdings S.A e da Suzano Papel e Celulose S.A.. As suas principais atribuições como Conselheiro Fiscal são: (i) fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; (ii) opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da assembleia geral; (iii) opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à assembleia geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão; (iv) denunciar aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da Sociedade, à assembleia geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à Sociedade; (v) convocar a assembleia geral ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de 1 mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que considerarem necessárias; (vi) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela Sociedade; (vii) examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar. - Atua, desde junho de 2009, como sócio do escritório Barletta, Schubert e Luiz Sociedade de Advogados, escritório especializado em direito privado, com ênfase, em societário. - 1973 – 2009 – atuou como sócio do escritório Advocacia Augusto Lima S/C, escritório especializado em direito privado, com ênfase, em societário. - atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor. O Banco Alfa de Investimento S.A. e a Financeira Alfa S.A. são instituições financeiras pertencentes ao Conglomerado Alfa. A Alfa Holdings S.A. pertence ao Conglomerado Alfa e têm por objeto a exploração de qualquer gênero de comércio e indústria, especialmente os seguintes: a) atuar como representante, administradora ou procuradora de pessoas jurídicas ou físicas; b) assistência técnica e prestação de serviços a quaisquer empresas comerciais e industriais; e c) quaisquer atividade conexas, acessórias o necessárias para a consecução dos fins sociais. O Consórcio Alfa de Administração S.A. pertence ao Conglomerado Alfa e tem por objeto social: a) todos e quaisquer serviços de engenharia permitidos pelas leis e regulamentos aplicáveis à espécie; b) atuar como representante, administradora ou procuradora de pessoas físicas e jurídicas, civis e comerciais, nacionais e estrangeiras; c) atuar como corretora ou incorporadora de imóveis por conta própria ou de terceiros; e d) assistência técnica e prestação de serviços de qualquer natureza, inclusive serviços especializados sobre assuntos que exigem conhecimentos técnicos profissionais de economia, fianças e administração, tais

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como: pesquisas de mercado, levantamentos estatísticos, análises econômico-financeiras, organizações, planejamento, controles, relatórios, pareceres, planos, implantações, projetos e estudos, bem como outros campos em que estes se desdobrem ou com os quais sejam conexos, a quaisquer empresas comerciais, industriais e agrícolas. Os escritórios Barletta, Schubert e Luiz Sociedade de Advogados e Advocacia Augusto Lima S/C são escritórios de advocacia e não pertencem a nenhum grupo econômico. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas Alfa Holdings S.A./ Consórcio Alfa de Administração S.A./ Financeira Alfa S.A. – CFI / Suzano Papel e Celulose S.A./ Banco Alfa de Investimento S.A. - Conselheiro Fiscal b. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal – Não sofreu ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas – Não sofreu iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - Não sofreu Membros Suplentes a. nome: WILSON ROBERTO BODANI FELLIN b. idade: 68 anos c. profissão: Advogado d. CPF/MF nº 052.488.418-87 e. cargo eletivo ocupado: Conselheiro Fiscal Suplente f. data de eleição: 25 de abril de 2013 g. data da posse: 04 de julho de 2013 h. prazo do mandato: Até a posse dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2014 i. Outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não exerce j. Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Indicado pelo Controlador a. nome: CARLOS FERNANDES b. idade:73 anos c. profissão: Consultor d. CPF/MF nº 011.397.206-78 e. cargo eletivo ocupado: Conselheiro Fiscal Suplente f. data de eleição: 25 de abril de 2013 g. data da posse: 04 de julho de 2013 h. prazo do mandato: Até a posse dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2014 i. Outros cargos ou funções exercidos no emissor: Não exerce j. Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Eleito pelo Controlador Conselheiro Fiscal – WILSON ROBERTO BODANI FELLIN a. currículo, contendo as seguintes informações: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando:

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- nome da empresa: Wilson Roberto Bodani Fellin, nos últimos 5 anos, desenvolveu atividades profissionais em Escritório de Advocacia próprio, bem como na Financeira Alfa S.A. – CFI. - cargo e funções inerentes ao cargo: Exerce cargo de membro Suplente do Conselho Fiscal da Financeira Alfa S.A. – CFI, sendo as suas principais atribuições, na vacância do membro Efetivo, as seguintes: (i) fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; (ii) opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da assembleia geral; (iii) opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à assembleia geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão; (iv) denunciar aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da companhia, à assembleia geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à companhia; (v) convocar a assembleia geral ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de 1 mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que considerarem necessárias; (vi) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela companhia; (vii) examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar. - Atua como advogado, em escritório próprio, inclusive para aqueles antigos empregadores, como credenciado, com ênfase nas áreas Civil, Família, Comercial, inclusive consultoria/assessoria em transações imobiliárias. - atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor. A Financeira Alfa S.A. é instituição financeira pertencente ao Conglomerado Alfa. Atua em escritório próprio, que não pertence a qualquer grupo econômico. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas - Exerce o cargo de Conselheiro Fiscal na Financeira Alfa S.A. – CFI b. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal – Não sofreu ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas – Não sofreu iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - Não sofreu Conselheiro Fiscal – CARLOS FERNANDES a. currículo, contendo as seguintes informações: i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando: - nome da empresa: Carlos Fernandes, nos últimos 5 anos, desenvolveu atividades profissionais nas seguintes empresas: (i) Financeira Alfa S.A. – CFI; e (ii) Global Access Consultoria Financeira Ltda. - São Paulo.

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- cargo e funções inerentes ao cargo: Exerce o cargo de membro Suplente do Conselho Fiscal da Financeira Alfa S.A – CFI, sendo as suas principais atribuições, na vacância do membro Efetivo, as seguintes: (i) fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; (ii) opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da assembleia geral; (iii) opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à assembleia geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão; (iv) denunciar aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da companhia, à assembleia geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à companhia; (v) convocar a assembleia geral ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de 1 mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que considerarem necessárias; (vi) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela companhia; (vii) examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar. - 2003 a 2006 - Exerceu cargo de Diretor Executivo da Global Access Consultoria Financeira Ltda. - São Paulo, sendo responsável pelas áreas administrativas e financeiras. - atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor. A Financeira Alfa S.A. – CFI é uma instituição financeira pertencente ao Conglomerado Alfa. A Global Access Consultoria Financeira Ltda. - São Paulo não pertence a nenhum grupo econômico, sendo o seu objeto principal a intermediação e captação de recursos financeiros. ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas - Exerceu o cargo de Conselheiro Fiscal do Banco Alfa de Investimento S.A. - Exerce cargo de Conselheiro Fiscal da Financeira Alfa S.A. – CFI b. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: i. qualquer condenação criminal – Não sofreu ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas – Não sofreu iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - Não sofreu 12.9 Não há relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2° grau entre (a) administradores do emissor, (b) (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor, (c) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor ou (d) (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor.

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12.10. Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros.

2011 Pessoa Cargo/ função no emissor Empresa relacionada e função

exercida Tipo de pessoa relacionada

Luiz Gonzaga Ramos Schubert

Conselheiro Fiscal Efetivo Alfa Holdings S.A Conselheiro Fiscal Suplente

Controlador Diretor

Luiz Gonzaga Ramos Schubert

Conselheiro Fiscal Efetivo Consórcio Alfa de Administração S.A Conselheiro Fiscal Suplente

Controlador Diretor

2012

Pessoa Cargo/ função no emissor Empresa relacionada e função exercida

Tipo de pessoa relacionada

Luiz Gonzaga Ramos Schubert

Conselheiro Fiscal Efetivo Alfa Holdings S.A Conselheiro Fiscal Suplente

Controlador Diretor

Luiz Gonzaga Ramos Schubert

Conselheiro Fiscal Efetivo Consórcio Alfa de Administração S.A Conselheiro Fiscal Suplente

Controlador Diretor

2013

Pessoa Cargo/ função no emissor Empresa relacionada e função exercida

Tipo de pessoa relacionada

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro

Presidente do Conselho de Administração

Alfa Holdings S.A. Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente

Controlador Direto

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro

Presidente do Conselho de Administração

Consórcio Alfa de Administração S.A. Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente

Controlador Direto

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro

Presidente do Conselho de Administração

Corumbal Participações e Administração Ltda. Diretor Presidente

Controlador Indireto

Rubens Garcia Nunes

Membro Suplente do Conselho de Administração

Alfa Holdings S.A. Diretor Vice-Presidente

Controlador Direto

Rubens Garcia Nunes

Membro Suplente do Conselho de Administração

Consórcio Alfa de Administração S.A. Diretor Vice-Presidente

Controlador Direto

Humberto Mourão de Carvalho

Membro Efetivo do Conselho de Administração

Alfa Holdings S.A. Membro Suplente do Conselho de Administração

Controlador Direto

Humberto Mourão de Carvalho

Membro Efetivo do Conselho de Administração

Consórcio Alfa de Administração S.A. Membro Suplente do Conselho de Administração

Controlador Direto

Waldir de Campos Andrade

Membro Suplente do Conselho de Administração

Alfa Holdings S.A. Membro Efetivo do Conselho de Administração

Controlador Direto

Waldir de Campos Andrade

Membro Suplente do Conselho de Administração

Consórcio Alfa de Administração S.A. Membro Suplente do Conselho de Administração

Controlador Direto

Luiz Gonzaga R. Schubert

Membro Efetivo do Conselho Fiscal

Consórcio Alfa de Administração S.A. Membro Suplente do Conselho Fiscal

Controlador Direto

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FINANCEIRA ALFA S.A. -

CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS Sociedade Anônima de Capital Aberto

CNPJ/MF n.º 17.167.412/0001-13 e NIRE 35 3 0004818 1

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

A. Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 24 de abril de 2014, às 10h15min (dez horas e quinze minutos), na sede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

1. Examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras

(BRGAAP e IFRS), o Relatório dos Auditores Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, todos relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2013;

2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de

juros sobre o capital próprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2013; 3. eleger os membros do Conselho de Administração, efetivos e suplentes, para o próximo

mandato, nos termos do Estatuto Social, Artigo 13; 4. examinar, discutir e votar a verba máxima destinada à remuneração dos Administradores

para o exercício de 2014, conforme proposta do Comitê de Remuneração e 5. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes

e fixar suas remunerações;

Para requerer a adoção do voto múltiplo para a eleição dos membros do Conselho de Administração, os requerentes, representando no mínimo 5% do capital votante, deverão exercer esta faculdade até 48 (quarenta e oito) horas antes da Assembleia Geral. Consigna-se ainda, para a eleição destes mesmos membros, a possibilidade de exercício das faculdades de que tratam o caput e parágrafos do artigo 141 da Lei nº 6.404/76, com a redação que lhes foi dada pela Lei nº 10.303/01.

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social em R$ 18.700.000,00 (dezoito milhões e setecentos mil reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta "Reserva de Lucros - Reserva para Aumento de Capital", para eliminar seu excesso, e aprovar a correspondente reforma estatutária.

B. Nos termos do Parágrafo Único do Artigo 9º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessário ser acionista no mínimo 08 (oito) dias antes da data de sua realização, isto é até 16.04.2014, inclusive. Quando o acionista se fizer representar por

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mandatário, é indispensável o depósito do respectivo instrumento de procuração na sede social, mediante protocolo, até 05 (cinco) dias também antes do mesmo evento, ou seja, até 18.04.2014, inclusive. O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes do respectivo outorgante.

Além disso, lembramos que o Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, conforme atualmente vigente, prevê que, para ser admitido, participar e deliberar nas Assembleias Gerais, pode ser solicitado ao acionista (ou seu procurador) que apresente documento de identidade e comprovante de titularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Os documentos pertinentes às Assembleias encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade.

São Paulo, 21 de março de 2014.

Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro Presidente do Conselho de Administração

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ESTATUTO SOCIAL COM AS ALTERAÇÕES PROPOSTAS

“ESTATUTO SOCIAL DA FINANCEIRA

ALFA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS

Inalterado

TÍTULO I

Da Denominação, Sede, Prazo de

Duração e Objeto Social

Art. 1º - A FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS é uma sociedade anônima regida pelo presente estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis.

Inalterado

Art. 2º - A Sociedade tem sede na Cidade, Município e Comarca de São Paulo, capital do Estado de São Paulo, que é o seu foro.

Inalterado

§ Único - Por proposta da Diretoria, depois de aprovada pelo Conselho de Administração, poderão ser instaladas ou suprimidas dependências em qualquer parte do território nacional, ou no Exterior.

Inalterado

Art. 3º - O prazo de duração da Sociedade é indeterminado.

Inalterado

Art. 4º - A Sociedade tem por objeto a prática de todas as operações de crédito, financiamento e investimentos permitidas pelas leis e regulamentos aplicáveis à espécie.

Inalterado

§ Único - É vedado à Sociedade: Inalterado

a) transacionar com imóveis não necessários ao seu uso, ressalvando-se os casos de imóveis recebidos em pagamento de dívidas preexistentes;

Inalterado

b) praticar operações de câmbio; Inalterado

c) participar de operações de redesconto, ainda que como simples coobrigada;

Inalterado

d) vender, à prestação, títulos de Dívida Pública de qualquer espécie, assim como ações, debêntures e afins, salvo se obtida a competente autorização governamental;

Inalterado

e) admitir quaisquer transações por meio de cheque contra ela girados.

Inalterado

TÍTULO II

Do Capital e das Ações

Art. 5º - O capital social é de R$ 331.000.000,00 (trezentos e trinta e um milhões de reais), dividido em 105.765.903 (cento e cinco milhões, setecentos e sessenta e cinco mil, novecentos e três) ações escriturais, sem valor nominal, das quais 59.439.005

Art. 5º - O capital social é de R$ 349.700.000,00 (trezentos e quarenta e nove milhões e setecentos mil reais), dividido em 105.765.903 (cento e cinco milhões, setecentos e sessenta e cinco mil, novecentos

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(cinquenta e nove milhões, quatrocentos e trinta e nove mil e cinco) ordinárias e 46.326.898 (quarenta e seis milhões, trezentos e vinte e seis mil, oitocentos e noventa e oito) preferenciais, inconversíveis em ordinárias;

e três) ações escriturais, sem valor nominal, das quais 59.439.005 (cinquenta e nove milhões, quatrocentos e trinta e nove mil e cinco) ordinárias e 46.326.898 (quarenta e seis milhões, trezentos e vinte e seis mil, oitocentos e noventa e oito) preferenciais, inconversíveis em ordinárias;

§ 1º - As ações preferenciais não terão direito de voto e são inconversíveis em outro tipo de ações com direito a voto; e às ações dessa natureza não se aplicará o disposto no parágrafo primeiro do artigo 111 da Lei de Sociedades por Ações. Os titulares das ações preferenciais poderão, no entanto, fiscalizar os negócios sociais.

Inalterado

§ 2º - Às ações preferenciais é assegurado o direito ao dividendo anual mínimo de 8% (oito por cento) sobre o valor da parte do capital que representem, pago preferentemente a qualquer outro dividendo.

Inalterado

§ 3º - Na forma do artigo 17, § 1º, inciso II, da Lei de Sociedades por Ações, as ações preferenciais terão direito ao recebimento de dividendo, por ação, pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária.

Inalterado

Art. 6º - Todas as ações serão escriturais, permanecendo em conta de depósito em nome de seus titulares, sem emissão de certificado, nos termos dos artigos 34 e 35 da Lei de Sociedades por Ações.

Inalterado

§ Único - A instituição administradora das contas de depósito das ações da companhia é o Banco Santander (Brasil) S.A. (observado o disposto na letra “k” do Artigo 18), que poderá, observados os limites estabelecidos pelo Parágrafo 3º do artigo 35 acima referido, na qualidade de depositária, cobrar do acionista o custo do serviço de transferência de ações escriturais.

Inalterado

Art. 7º - Poderão ser suspensos: Inalterado

a) os serviços de transferência de ações, para atender a determinações da Assembleia Geral, não podendo essa suspensão exceder 90 (noventa) dias intercalados durante o ano, nem mais de 15 (quinze) dias consecutivos;

Inalterado

b) transitoriamente, na forma da letra anterior, a transferência de ações; mas neste caso será obrigatória, com 15 (quinze) dias de antecedência, a comunicação desse fato às Bolsas de Valores onde os seus títulos sejam negociados, aceitando-se o registro das transferências que forem apresentadas com data anterior.

Inalterado

Art. 8º - Salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral, os dividendos serão pagos no

Inalterado

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prazo máximo de 60 (sessenta) dias da data em que forem declarados e, em qualquer caso, dentro do exercício social.

TÍTULO III

Da Assembleia Geral

Art. 9º - A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, em um dos 4 (quatro) meses seguintes à terminação do exercício social; e, extraordinariamente, quando convocada pelo Presidente do Conselho de Administração ou pelo Diretor Presidente, ou nos casos legais.

Inalterado

§ Único - Para participar da Assembleia Geral, é necessária a condição de acionista até 8 (oito) dias antes da data da realização do respectivo conclave, e o depósito do instrumento de procuração, na sede social, até 5 (cinco) dias também antes do mesmo evento, no caso de representação do acionista por mandatário.

Inalterado

Art. 10 - A Assembleia Geral será instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou, na sua ausência, pelo Diretor Presidente, o qual convidará 2 (dois) dos presentes para secretariarem os trabalhos.

Inalterado

TÍTULO IV

Da Administração

Art. 11 - São órgãos de administração da Sociedade:

Inalterado

a) o Conselho de Administração; Inalterado

b) a Diretoria. Inalterado

Art. 12 - O Conselho de Administração é órgão de deliberação colegiada, sendo a representação da Sociedade privativa dos Diretores.

Inalterado

Art. 13 - O prazo de gestão do Conselho de Administração é de 3 (três) anos e o da Diretoria é de 1 (um) ano, mas estender-se-á até a investidura dos novos membros eleitos. É admitida a reeleição.

Inalterado

Art. 14 - A Assembleia Geral Ordinária fixará, anualmente, o montante global da remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria, cabendo ao primeiro desses Órgãos deliberar sobre a forma de distribuição do valor fixado entre os seus membros e os da Diretoria.

Inalterado

SEÇÃO I - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 15 - O Conselho de Administração é composto de 3 (três) membros e suplentes em igual número, eleitos pela Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, um dos quais o mesmo conclave

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designará como Presidente desse órgão; e quando for o caso, em tais eleições será obedecido o disposto nos parágrafos 4º ao 8º do artigo 141 da Lei de Sociedades por Ações, com as alterações e acréscimos introduzidos pela Lei nº 10.303, de 31.10.2001.

§ 1º - Caberá ao Presidente do Conselho de Administração:

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a) representar o Conselho de Administração perante terceiros;

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b) convocar as Assembleias Gerais; Inalterado

c) instalar e presidir as Assembleias Gerais; Inalterado

d) sugerir ao Conselho de Administração a orientação geral dos negócios sociais a ser transmitida à Diretoria;

Inalterado

e) preparar todos os elementos necessários à prática dos atos de competência do Conselho de Administração;

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f) usar do voto de qualidade no caso de empate nas deliberações do mesmo Conselho;

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g) manter o Conselho de Administração informado sobre a gestão dos Diretores.

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§ 2º - O Presidente do Conselho de Administração terá a faculdade de designar um dos membros deste órgão para representar o Conselho de Administração perante terceiros, bem como para convocar, instalar e presidir as Assembleias Gerais.

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Art. 16 - Os membros do Conselho de Administração serão substituídos, nos seus eventuais impedimentos ou faltas, pelos respectivos suplentes, que estarão também investidos do direito de voto, mesmo o de qualidade, mas sem os honorários e demais vantagens do substituído.

Inalterado

§ 1º - Ocorrendo vaga no Conselho de Administração, o respectivo suplente assumirá e servirá até o término do mandato do sucedido. Se a vacância tiver ocorrido a respeito do Presidente do mesmo Conselho, este órgão designará seu Presidente.

Inalterado

§ 2º - Considerar-se-á vago o cargo de membro do Conselho de Administração que, sem causa justificada, deixar de participar, consecutivamente, de mais de 2 (duas) de suas reuniões.

Inalterado

Art. 17 - O Conselho de Administração reunir-se-á por convocação do seu Presidente, ou da Diretoria, com 5 (cinco) dias de antecedência, dispensando-se esse interregno quando participar da reunião a totalidade de seus membros.

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§ 1º - As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pela maioria dos membros desse órgão, e, no caso de empate, o seu Presidente usará do voto de qualidade.

Inalterado

§ 2º - Qualquer membro do Conselho de Administração terá o direito de credenciar um de seus pares por carta, telegrama ou telex, a fim de representá-lo nas reuniões do Conselho de Administração, seja para a formação de "quorum", seja para a votação; e, igualmente, são admitidos votos por carta, telegrama ou telex, quando recebidos, na sede social, até o momento da reunião.

Inalterado

Art. 18 - Compete ao Conselho de Administração: Inalterado

a) fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade;

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b) eleger e destituir os Diretores; Inalterado

c) fiscalizar a gestão dos Diretores; examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Sociedade; solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração; e quaisquer outros atos;

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d) manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria;

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e) escolher e destituir os auditores independentes; Inalterado

f) emitir parecer sobre quaisquer propostas ou recomendações da Diretoria à Assembleia Geral;

Inalterado

g) deliberar sobre as distribuições das participações atribuídas, aos seus membros e aos membros da Diretoria, pela Assembleia Geral;

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h) autorizar a aquisição de ações de emissão da Sociedade, para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria, e posterior alienação;

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i) resolver os casos extraordinários; Inalterado

j) autorizar a Diretoria a instalar ou suprimir dependências em qualquer parte do território nacional, ou no Exterior.

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k) no interesse da Sociedade, alterar a instituição depositária das ações de sua emissão, ad referendum da assembleia geral que se realizar em seguida.

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§ Único - Compete, ainda, ao Conselho de Administração autorizar a Diretoria a praticar os seguintes atos: transigir, renunciar, desistir, firmar compromisso nos termos do Artigo 851 do Código Civil Brasileiro, adquirir, onerar e alienar não só bens imóveis, como, também, participações acionárias.

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SEÇÃO II - DA DIRETORIA

Art. 19 - A Sociedade será administrada por uma Diretoria constituída de 3 (três) membros, no

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mínimo, a até 5 (cinco) membros, no máximo, sendo um Diretor Presidente, e de 2 (dois) a até 4 (quatro) Diretores, eleitos e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Conselho de Administração.

Art. 20 - Caberá ao Diretor Presidente designar o seu substituto ou o substituto de qualquer outro membro da Diretoria, nos casos de impedimentos ou faltas; não o fazendo, caberá à própria Diretoria tal designação.

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§ 1º - No caso de vacância de cargo na Diretoria, deverá esta convocar o Conselho de Administração para deliberar sobre o provimento do cargo vago.

Inalterado

§ 2º - Considerar-se-á vago o cargo de Diretor que, sem causa justificada, deixar de exercer as suas funções por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

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§ 3º - As substituições previstas neste artigo implicarão na acumulação de cargos, inclusive do direito de voto, mesmo de qualidade, mas não na dos honorários e demais vantagens do substituído.

Inalterado

Art. 21 - A Diretoria reunir-se-á por convocação do Diretor Presidente com 5 (cinco) dias de antecedência, dispensando-se esse interregno quando participar da reunião a totalidade de seus membros.

Inalterado

§ 1º - As deliberações da Diretoria serão tomadas pela maioria dos membros desse órgão e, no caso de empate, o Diretor Presidente usará do voto de qualidade.

Inalterado

§ 2º - Qualquer membro da Diretoria terá o direito de credenciar um de seus pares por carta, telegrama ou telex, a fim de representá-lo nas reuniões da Diretoria, seja para a formação de "quorum", seja para a votação; e, igualmente, são admitidos votos por carta, telegrama ou telex, quando recebidos na sede social, até o momento da reunião.

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Art. 22 - Compete à Diretoria: Inalterado

a) estabelecer as normas de condução dos negócios sociais conforme a orientação do Conselho de Administração;

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b) quando julgar oportuno, elaborar o Regimento Interno;

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c) elaborar e apresentar o relatório da administração e as demonstrações financeiras de cada exercício à Assembleia Geral, depois de submetidos ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal, se em funcionamento

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Art. 23 - A Diretoria é investida de todos os poderes necessários à realização dos fins sociais e, quando previamente autorizada pelo Conselho de Administração, poderá praticar, também, os atos

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previstos no Parágrafo Único do artigo 18 (dezoito) deste estatuto.

Art. 24 - Observado o disposto no artigo seguinte, cada um dos membros da Diretoria é investido de poderes para representar a Sociedade e praticar os atos necessários ao seu funcionamento regular, ressalvado competir, privativamente:

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I - ao Diretor Presidente: Inalterado

a) cumprir e fazer cumprir o estatuto social, assim como as resoluções das Assembleias Gerais, do Conselho de Administração e da Diretoria;

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b) representar a Sociedade, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, especialmente para receber citação inicial e prestar depoimento pessoal, sendo a ele facultado designar e constituir procurador especial para estas duas últimas hipóteses;

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c) instalar e presidir as Assembleias Gerais dos acionistas, se ausente o Presidente do Conselho de Administração;

Inalterado

d) presidir as reuniões da Diretoria, usando do voto de qualidade quando houver empate nas deliberações;

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e) dirigir e superintender todos os negócios e operações da Sociedade;

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f) nomear, demitir, promover, contratar, suspender e licenciar funcionários, em geral, fixando-lhes os vencimentos.

Inalterado

II - a cada um dos Diretores: Inalterado

a) dirigir os serviços que lhes forem designados pela Diretoria e pelo Diretor Presidente;

Inalterado

b) realizar quaisquer operações atinentes aos fins sociais, nos limites e condições estabelecidos pela Diretoria;

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c) desincumbir-se das atribuições que lhes forem cometidas, especificamente, pela Diretoria e pelo Diretor Presidente.

Inalterado

Art. 25 - Nos atos de representação em Assembleias Gerais de acionistas ou de debenturistas de outras empresas, a Sociedade será obrigatoriamente representada pelo Diretor Presidente, o qual poderá designar um de seus pares para substituí-lo em tais atos. Nos demais casos, e nos limites dos poderes a que se refere o artigo 23 (vinte e três) deste estatuto, a Sociedade considerar-se-á obrigada quando representada:

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a) conjuntamente, por 2 (dois) Diretores; Inalterado

b) conjuntamente, por um Diretor e um procurador, quando assim for designado no respectivo

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instrumento de mandato, e de acordo com a extensão dos poderes que nele se contiverem;

c) conjuntamente por 2 (dois) procuradores, quando assim for designado nos respectivos instrumentos de mandato, e de acordo com a extensão dos poderes que neles se contiverem;

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d) singularmente por um procurador, quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato, e de acordo com a extensão dos poderes que nele se contiverem.

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§ 1º - Nos atos de constituição de procuradores, a Sociedade poderá ser representada:

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a) pelo Diretor Presidente, conjuntamente com outro Diretor, quando o mandato for outorgado para a prática de qualquer dos atos a que se refere a parte inicial do “caput” deste artigo;

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b) conjuntamente por 2 (dois) Diretores, quando o mandato for outorgado para a prática de atos ordinários de representação da Sociedade.

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TÍTULO V

Do Conselho Fiscal

Art. 26 - O Conselho Fiscal é órgão não permanente, que só será instalado pela Assembleia Geral a pedido de acionistas, na conformidade legal.

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Art. 27 - Quando instalado, o Conselho Fiscal será composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros e suplentes em igual número; e a sua remuneração será fixada pela Assembleia Geral que o eleger.

Inalterado

§ 1º - O Conselho Fiscal reunir-se-á por convocação de 2 (dois) ou de 3 (três) de seus membros, conforme esteja constituído de 3 (três) ou de 5 (cinco) membros. Tais convocações serão feitas, por escrito, com 15 (quinze) dias de antecedência, nelas indicando-se a matéria objeto da ordem do dia.

Inalterado

§ 2º - O Conselho Fiscal terá as atribuições e os poderes que a lei lhe confere.

Inalterado

§ 3º - Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos, nos seus impedimentos ou faltas, ou em caso de vaga, pelos respectivos suplentes.

Inalterado

TÍTULO VI

Das demonstrações financeiras

Art. 28 - O exercício social coincide com o ano civil, terminando, portanto, em 31 de dezembro de cada ano, quando serão elaboradas as demonstrações financeiras; e do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os eventuais prejuízos acumulados e a provisão para Imposto sobre a Renda.

Inalterado

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§ Único - Será levantado balanço semestral em 30 de junho de cada ano.

Inalterado

Art. 29 - Juntamente com as demonstrações financeiras, os órgãos de administração apresentarão à Assembleia Geral Ordinária proposta de destinação do lucro líquido, obedecendo à seguinte ordem de dedução, na forma da lei:

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a) 5% (cinco por cento) para a Reserva Legal, até atingir 20% (vinte por cento) do capital social;

Inalterado

b) as importâncias que, legalmente, puderem ser destinadas à Reserva para Contingências;

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c) a quota necessária ao pagamento de um dividendo que represente, em cada exercício, 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, do lucro líquido anual, ajustado na forma prevista pelo artigo 202 da Lei de Sociedades por Ações. Os dividendos serão declarados com integral respeito aos direitos, preferências, vantagens e prioridades das ações então existentes, segundo os termos da lei e deste estatuto, e, quando for o caso, as resoluções da Assembleia Geral. Por conta dessa distribuição será declarado um dividendo quando do levantamento do balanço do primeiro semestre de cada exercício social.

Inalterado

§ 1º - O saldo, se houver, terá o destino que, por proposta da Diretoria, com parecer favorável do Conselho de Administração, for deliberado pela Assembleia Geral, inclusive o seguinte:

Inalterado

a) até 90% (noventa por cento) à Reserva para aumento de capital com a finalidade de assegurar adequadas condições operacionais, até atingir o limite de 80% (oitenta por cento) do capital social;

Inalterado

b) o remanescente à Reserva Especial para Dividendos, com o fim de garantir a continuidade da distribuição semestral de dividendos, até atingir o limite de 20% (vinte por cento) do capital social.

Inalterado

§ 2º - Como previsto no artigo 197 e seus parágrafos da Lei de Sociedades por Ações, no exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos deste estatuto ou do artigo 202 da mesma Lei, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a Assembleia Geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

Inalterado

§ 3º - As reservas provenientes de lucros auferidos e lucros suspensos, inclusive a reserva legal, não poderão ultrapassar o capital social. Atingido esse limite, a Assembleia Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social, ou na distribuição de

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dividendos.

§ 4º - A Assembleia Geral poderá atribuir ao Conselho de Administração e à Diretoria uma participação nos lucros nos casos, forma e limites legais.

Inalterado

§ 5º - A distribuição de dividendos e bonificações obedecerá aos prazos fixados em lei.

Inalterado

Art. 30 - Os balanços serão obrigatoriamente auditados por auditores independentes, registrados na Comissão de Valores Mobiliários. Tais auditores serão escolhidos e/ou destituídos pelo Conselho de Administração, observado, quando for o caso, o disposto no parágrafo 2º do artigo 142 da Lei de Sociedades por Ações.

Inalterado

Art. 31 - Por proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho de Administração, poderá a Sociedade pagar juros aos acionistas, a título de remuneração do capital próprio destes últimos, até o limite estabelecido pelo artigo 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995; e, na forma do parágrafo 7º desse mesmo artigo, as eventuais importâncias assim desembolsadas poderão ser imputadas ao valor dos dividendos obrigatórios previstos em lei e neste estatuto.

Inalterado

TÍTULO VII

Da liquidação

Art. 32 - A Sociedade entrará em liquidação nos casos legais, cabendo à Assembleia Geral determinar o modo de liquidação nomear o liquidante que deva funcionar durante o período da liquidação.”

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COMENTÁRIOS SOBRE A ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL

Alteração do artigo 5° do Estatuto Social. A alteração do artigo 5° do Estatuto Social da Sociedade se dá em razão da necessidade de atualizar o valor de seu capital social, em função de seu aumento a ser deliberado em Assembleia, cujos detalhes estão expostos a seguir, quando do tratamento acerca da deliberação de aumento de capital.

PROPOSTA DE REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES PARA 2014 O Conselho de Administração proporá à Assembleia Geral que delibere estabelecer os seguintes limites máximos de remuneração para membros de órgãos estatutários da Sociedade:

• Remuneração mensal global do Conselho de Administração e da Diretoria, em média mensal, livre de imposto de renda: R$ 640.000,00 (seiscentos e quarenta mil reais), reajustável com base numa combinação dos índices IPC-A/IBGE e IGP-M/FGV.

• Remuneração mensal dos membros efetivos do Conselho Fiscal, se instalado:

remuneração mensal mínima prevista em Lei.

• Remuneração mensal dos membros suplentes do Conselho Fiscal, se instalado: R$ 1.700,00(um mil e setecentos reais), fixa.

Tais propostas se justificam em função dos objetivos de se manter uma remuneração adequada para o exercício de cada uma das funções para as quais serão eleitos e indicados os profissionais considerados, preservando-se uma estrutura estável e uma administração conservadora, que prima pela segurança de suas operações. 13. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E DEMAIS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS 13.1 Remuneração dos Administradores a) Objetivos da política ou prática da remuneração. A política de remuneração dos Administradores tem por objetivo remunerá-los adequadamente em suas funções, e estimular a segurança e o conservadorismo na busca pela boa qualidade dos resultados, tanto na concessão de crédito quanto na assunção de outros riscos, de forma a proteger o investimento dos acionistas e propiciar-lhes um retorno adequado ao perfil dos negócios da Sociedade. b) i. Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles. Até o exercício de 2011, a remuneração total anual dos Administradores era composta por honorários fixos mensais e por uma parcela variável anual, assim definidos: a) Os honorários fixos tinham por objetivo estabelecer uma remuneração certa e determinada compatível com as responsabilidades diárias e rotineiras dos Administradores, em valores que o Conselho de Administração considerava justos e adequados, com base no comprometimento, na capacidade pessoal, nas circunstâncias e no mercado em geral, e representavam a maior parte

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da remuneração total anual. b) A parcela variável, que representava a participação dos administradores sobre os resultados do Conglomerado no exercício anterior, era composta por pagamentos não previamente fixados, de certa forma atrelada ao atingimento de metas e avaliações individuais, objetivas e subjetivas, visando premiar diferenciadamente os resultados alcançados no exercício anterior, bem como estimular e direcionar o bom desempenho futuro de cada um e do conjunto dos administradores. Tal parcela variável representava a menor parte da remuneração total anual. A partir do exercício de 2012, a remuneração total anual dos Administradores deixou de ter parcela variável, passando a ser composta exclusivamente por honorários fixos, pagos em (i) 12 (doze) parcelas mensais, em valores que o Conselho de Administração considera justos e adequados, com base no comprometimento, na capacidade pessoal e nas circunstâncias, mais (ii) 01 (uma) parcela anual complementar, equivalente a um número fixo de vezes a parcela mensal de remuneração. O Conselho de Administração deve deliberar sobre o pagamento de tal parcela, definindo entre 0 (zero) e 12 (doze) o número (fator) que, multiplicando a parcela mensal, determinará o valor da parcela anual complementar. A cada ano, este fator deverá ser um só para todos os Administradores de uma mesma classe. A partir do exercício de 2013, o Comitê de Remuneração, órgão estatutário, instalado, em 2012, proporá ao Conselho de Administração a verba global para remuneração dos administradores a ser submetida à Assembleia Geral da Sociedade. b) ii. Qual a proporção de cada elemento na remuneração final. Até o exercício de 2011, a remuneração dos Administradores era composta majoritariamente pelos honorários mensais fixos e, em parcela menor, pela parcela variável, cujo valor variava de acordo com as avaliações individuais e dos resultados alcançados no exercício anterior, conforme item anterior. Os valores de ambos os pagamentos eram determinados pelo Conselho de Administração, com base em verbas globais máximas aprovadas prévia e anualmente pela Assembleia Geral Ordinária. A partir do exercício de 2012, a remuneração dos Administradores passou a ser composta somente por honorários fixos, pagos em parcelas determinadas pelo Conselho de Administração, com base em verba global máxima aprovada prévia e anualmente pela Assembleia Geral Ordinária, sem parcela variável. A remuneração mensal dos membros efetivos do Conselho Fiscal é composta em 100% por honorários, e vem sendo aprovada anualmente pela Assembleia Geral Ordinária no valor equivalente ao mínimo estipulado em lei. Quanto aos membros suplentes do Conselho Fiscal, sua remuneração também é de 100% a título de honorários, porém em valor fixo explicitado e aprovado pela Assembleia Geral Ordinária. A remuneração dos membros do Comitê de Auditoria, paga semestralmente, é composta em 100% por honorários fixos, em valor aprovado pela Assembleia Geral Ordinária. b) iii. Metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração. Até o exercício de 2011, o Conselho de Administração definia, nos primeiros meses de cada exercício, uma proposta de duas verbas globais máximas para pagamento da remuneração dos Administradores. Uma verba era para pagamento das parcelas fixas mensais, a título de honorários, e outra para pagamento da parcela variável, a título de participação nos lucros do exercício anterior, ambas para o conjunto dos Administradores.

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A proposta de verba global máxima para remuneração fixa baseava-se na verba aprovada pela Assembleia Geral Ordinária no exercício anterior, reajustada com base nos índices de inflação, na perspectiva de evolução dos negócios da Sociedade no período, no mercado como um todo, na situação econômica do País e no número de administradores eleitos e designados. A proposta de verba global máxima para o pagamento da parcela variável, por seu turno, era elaborada considerando-se aspectos subjetivos como a percepção de empenho coletivo, dedicação e competência no desempenho das funções dos Administradores, bem como o desempenho financeiro da Sociedade no exercício anterior. Esta verba era rateada entre os Administradores pelo Conselho de Administração segundo análises individuais. A partir do exercício de 2012, a parcela variável da remuneração aos Administradores deixou de ser paga, inclusive a referente a 2011. Desta forma, o Conselho de Administração passou a propor à Assembleia Geral Ordinária apenas a verba global máxima para o pagamento de remuneração fixa aos Administradores, em 13 (treze) parcelas, conforme definido no item b.i). Além desta verba, o Conselho de Administração propõe ainda à Assembleia Geral Ordinária valores (ou critérios para sua apuração) e periodicidade de pagamento de honorários a serem pagos aos membros do Conselho Fiscal. Na elaboração de tais propostas, o Conselho de Administração deve procurar um valor compatível com vários aspectos a serem considerados, entre os quais: (i) o porte e a situação econômico-financeira das Instituições integrantes do

Conglomerado, bem como com os fundamentos que nortearam a série de verbas anuais aprovadas anteriormente pela Assembleia Geral,

(ii) o ambiente político e econômico dos mercados onde opera o Conglomerado,

procurando antever e aproveitar oportunidades de resultados, bem como identificar riscos a serem evitados,

(iii) aspectos da Administração como um todo, como a percepção de empenho, a dedicação

e competência no desempenho conjunto dos Administradores, e as remunerações a Administradores praticadas por Instituições Financeiras concorrentes, de porte e filosofia semelhantes,

(iv) os lucros apurados pelo Conglomerado no exercício anterior, e a tendência para os

negócios e resultados nos exercícios subsequentes, (v) a variação do Patrimônio Líquido final consolidado do exercício, após impostos e

dividendos/JCP, comparada com o IPCA no mesmo período, refletindo dessa forma o desempenho positivo do conjunto das Instituições do Conglomerado,

(vi) fatos excepcionais, positivos ou negativos, com consequências de curto ou longo

prazo, também poderão ser considerados nesta proposta. b) iv. Razões que justificam a composição da remuneração. A opção pelo pagamento exclusivamente de honorários fixos, com eliminação da parcela variável, tem como pano de fundo a adequação à Resolução n º 3.921/10, do Banco Central do Brasil, naquelas normas que melhor refletem a política da Sociedade de buscar maior segurança nas operações, não estimulando seus Administradores à assunção de riscos indesejáveis ou à antecipação indevida de lucros futuros.

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c) Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração. Até o exercício de 2011, a avaliação de desempenho individual, para atribuição de participação nos lucros a cada um dos Administradores beneficiados, levava em consideração elementos subjetivos, como a percepção de empenho e comprometimento, assim como a competência no trato das questões atinentes às respectivas funções, e elementos objetivos, quando possível, consistentes, por exemplo, no atingimento de metas de produção e objetivos previamente determinados. Já a definição do valor da parcela fixa dos honorários era decorrente da percepção das características individuais, da capacidade do Conglomerado e da situação de mercado como um todo. A partir de 2012, a análise individual dos Administradores (entre outros fatores) é levada em consideração apenas na determinação do valor da parcela mensal de seus honorários fixos, determinada anualmente pelo Conselho de Administração, não havendo pagamento de remuneração variável. A parcela anual complementar é definida pelo Conselho de Administração com base na performance conjunta dos Administradores e nas perspectivas da Sociedade. A partir de 2013, o Conselho de Administração analisará a verbas para a remuneração dos Administradores, a partir da proposta elaborada pelo Comitê de Remuneração. d) Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho. A remuneração é estruturada da seguinte forma: i) parcelas mensais de honorários que remuneram os Administradores de maneira certa e determinada, em montante compatível com suas responsabilidades diárias e rotineiras, em valores que o Conselho de Administração considere justos e adequados, a partir da proposta de remuneração elaborada pelo Comitê de Remuneração, com base no comprometimento, na capacidade pessoal e nas circunstâncias e ii) parcela anual complementar de honorários, que remunera os Administradores por seu desempenho conjunto, considerado pelo Conselho de Administração ao determinar o fator único multiplicador das parcelas mensais, conforme item b.i). e) Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo. A estruturação da remuneração dos Administradores do emissor, privilegiando a remuneração fixa, é a que melhor se identifica com a filosofia e se adéqua aos interesses do emissor e de seus acionistas. Não estimula a tomada de potenciais riscos em operações que prejudiquem a qualidade dos ativos do emissor, que teria efeitos prejudiciais no longo prazo, e potencializa o espírito de equipe e o investimento na carreira na Sociedade. A remuneração alinha-se, portanto, ao conservadorismo, à segurança e ao fortalecimento do vínculo entre administrador e instituição, típicos da administração do Conglomerado Alfa. f) Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos A Sociedade é instituição integrante do Conglomerado Financeiro Alfa, assim reconhecida e supervisionada pelo Banco Central do Brasil. A maioria dos Administradores da Sociedade somente recebe sua remuneração de instituições integrantes de seu Conglomerado, de acordo com o exercício de cargos para os quais foram nelas eleitos. Alguns poucos Administradores exercem igualmente cargos em outras empresas sob o mesmo controle acionário, embora não

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integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa, e nestes casos também recebem remuneração destas outras empresas.

g) Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor. Não há qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor. 13.2. Valores relativos aos três últimos exercícios sociais Em relação ao exercício social de 2011, a Assembleia Geral Ordinária realizada em 28.04.2011 deliberou fixar a remuneração global do Conselho de Administração e da Diretoria em até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais), média mensal dos honorários fixos, livres do imposto de renda na fonte, nos termos do Estatuto Social. Também conforme deliberado por referida Assembleia Geral, essa verba é passível de reajuste com base no IGP-M/FGV. Por outro lado, a mesma Assembleia Geral Ordinária atribuiu aos administradores a participação de até 30 (trinta) milésimos do lucro líquido ajustado relativo ao exercício de 20010. Os valores efetivamente pagos a título de honorários e participação nos lucros dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal perfizeram as quantias demonstradas no quadro abaixo. Valores em Reais referentes ao exercício social de 2011 (bruto, sem INSS empregador)

Órgão Nº de Membros Salário (a título de honorários)*

Participação nos Lucros

Total

Conselho de Administração 3 1.299.744,00 582.500,00 1.882.244,00

Diretoria 4 3.181.104,00 671.000,00 3.852.104,00

Conselho Fiscal 3 (efetivos) 3 (suplentes)

238.576,00 49.200,00

238.576,00 49.200,00

Total 13 4.768.624,00 1.253.500,00 6.022.124,00

*Não houve pagamento aos administradores de nenhum outro benefício.

Valores em Reais referentes ao exercício social de 2011 (INSS empregador)

Órgão Nº de Membros Salário (a título de

honorários) *

Participação nos

Lucros

Total

Conselho de Administração 3 292.442,40 0 292.442,40

Diretoria 4 715.748,40 0 715.748,40

Conselho Fiscal 3 (efetivos)

3 (suplentes) 53.679,60

11.070,00

53.679,60

11.070,00

Total 13 1.072.940,40 0 1.072.940,40 *Não houve pagamento aos administradores de nenhum outro benefício.

O Conselho Fiscal é órgão de funcionamento não permanente, instalado pela Assembleia Geral a pedido de acionistas, nos termos do Artigo 26 do Estatuto Social. Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 28.04.2011, foi instalado o Conselho Fiscal, composto por 3 (três) membros e igual número de suplentes. Deliberou-se ainda que a remuneração de seus membros efetivos fosse a remuneração mensal mínima prevista em lei, ou seja, equivalente a

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10% (dez por cento) da remuneração, em média, atribuída a cada Diretor. Para cada membro suplente, a remuneração foi fixada em R$ 1.400,00 (um mil e quatrocentos reais) mensais. Tendo em vista estas deliberações, a remuneração média mensal de cada membro do Conselho Fiscal da Sociedade, em 2011, foi de R$ 6.627,00 (seis mil, seiscentos e vinte e sete reais). Em relação ao exercício social de 2012, a Assembleia Geral Ordinária realizada em 26.04.2012 deliberou fixar a remuneração global do Conselho de Administração e da Diretoria em até R$ 480.000,00 (quatrocentos e oitenta mil reais), média mensal dos honorários fixos, livres do imposto de renda na fonte, nos termos do Estatuto Social. Também conforme deliberado por referida Assembleia Geral, essa verba é passível de reajuste com base no IGP-M/FGV. Os valores efetivamente pagos a título de honorários dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal perfizeram as quantias demonstradas no quadro abaixo. Valores em Reais referentes ao exercício social de 2012 (bruto, sem INSS empregador)

Órgão Nº de Membros Salário (a título de honorários)*

Participação nos Lucros

Total

Conselho de Administração 3 1.812.170,00 1.812.170,00

Diretoria 4 (média anual de 4,42) 4.808.584,00 4.808.584,00

Conselho Fiscal 3 (efetivos) 3 (suplentes)

333.741,15 52.800,00

333.741,15 52.800,00

Total 13 7.007.295,15 7.007.295,15

*Não houve pagamento aos administradores de nenhum outro benefício.

Valores em Reais referentes ao exercício social de 2012 (INSS empregador)

Órgão Nº de Membros Salário (a título

de honorários) *

Participação

nos Lucros

Total

Conselho de Administração 3 407.738,25 407.738,25

Diretoria 4 (média anual de 4,42) 1.081.931,40 1.081.931,40

Conselho Fiscal 3 (efetivos)

3 (suplentes) 75.091,76

11.880,00

75.091,76

11.880,00

Total 13 1.576.641,41 1.576.641,41 *Não houve pagamento aos administradores de nenhum outro benefício.

O Conselho Fiscal é órgão de funcionamento não permanente, instalado pela Assembleia Geral a pedido de acionistas, nos termos do Artigo 26 do Estatuto Social. Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 26.04.2012, foi instalado o Conselho Fiscal, composto por 3 (três) membros e igual número de suplentes. Deliberou-se ainda que a remuneração de seus membros efetivos fosse a remuneração mensal mínima prevista em lei, ou seja, equivalente a 10% (dez por cento) da remuneração, em média, atribuída a cada Diretor. Para cada membro suplente, a remuneração foi fixada em R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) mensais. Tendo em vista estas deliberações, a remuneração média mensal de cada membro do Conselho Fiscal da Sociedade, em 2012, foi de R$ 9.270,59 (nove mil, duzentos e setenta reais e cinquenta e nove centavos).

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Já em relação ao exercício social de 2013, a Assembleia Geral Ordinária realizada em 25.04.2013 deliberou fixar a remuneração global do Conselho de Administração e da Diretoria em até R$ 640.000,00 (seiscentos e quarenta mil reais), média mensal dos honorários fixos, livres do imposto de renda na fonte, nos termos do Estatuto Social. Também conforme deliberado por referida Assembleia Geral, essa verba é passível de reajuste com base no IGP-M/FGV. Os valores efetivamente pagos a título de honorários dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal perfizeram as quantias demonstradas no quadro abaixo. Valores em Reais referentes ao exercício social de 2013 (bruto, sem INSS empregador)

Órgão Nº de Membros Salário (a título de honorários)*

Participação nos Lucros

Total

Conselho de Administração 3 2.405.970,00 2.405.970,00

Diretoria 5 5.375.304,00 5.375.304,00

Conselho Fiscal 3 (efetivos) 3 (suplentes)

349.138,00 56.400,00

349.138,00 56.400,00

Total 13 8.186.812 8.186.812

*Não houve pagamento aos administradores de nenhum outro benefício.

Valores em Reais referentes ao exercício social de 2013 (INSS empregador)

Órgão Nº de Membros Salário (a título

de honorários) *

Participação

nos Lucros

Total

Conselho de Administração 3 541.343,00 541.343,00

Diretoria 5 1.209.443,00 1.209.443,00

Conselho Fiscal 3 (efetivos)

3 (suplentes) 78.556,00

12.690,00

78.556,00

12.690,00

Total 13 1.842.032 1.842.032 *Não houve pagamento aos administradores de nenhum outro benefício.

O Conselho Fiscal é órgão de funcionamento não permanente, instalado pela Assembleia Geral a pedido de acionistas, nos termos do Artigo 26 do Estatuto Social. Na Assembleia Geral Ordinária realizada em 25.04.2013, foi instalado o Conselho Fiscal, composto por 3 (três) membros e igual número de suplentes. Deliberou-se ainda que a remuneração de seus membros efetivos fosse a remuneração mensal mínima prevista em lei, ou seja, equivalente a 10% (dez por cento) da remuneração, em média, atribuída a cada Diretor. Para cada membro suplente, a remuneração foi fixada em R$ 1.600,00 (um mil e seiscentos reais) mensais. Tendo em vista estas deliberações, a remuneração média mensal de cada membro do Conselho Fiscal da Sociedade, em 2013, foi de R$ 9.698,00 (nove mil, seiscentos e noventa e oito reais). Para o exercício social corrente, a Assembleia Geral deliberará sobre os seguintes limites máximos de remuneração para membros de órgãos estatutários da Sociedade.

• Remuneração mensal global do Conselho de Administração e da Diretoria, em média mensal, livre de imposto de renda: R$ 640.000,00 (seiscentos e quarenta mil reais), reajustável com base numa combinação dos índices IPC-A/IBGE e IGP-M/FGV.

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• Remuneração mensal dos membros efetivos do Conselho Fiscal, se instalado: remuneração mensal mínima prevista em Lei.

• Remuneração mensal dos membros suplentes do Conselho Fiscal, se instalado: R$

1.700,00 (um mil e setecentos reais), fixa. Após a aprovação da verba mensal global destinada à Remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria pela Assembleia Geral Ordinária a realizar-se em 24.04.2014, o Conselho de Administração deliberará, em reunião competente, acerca da distribuição da referida verba entre os seus membros e os da Diretoria. Como previsão para o exercício de 2014, apenas como informação estimada, tendo em vista tratar-se de verba ainda não aprovada pela Assembleia, e cuja distribuição entre os Administradores ainda estará sujeita a posterior deliberação pelo Conselho de Administração, segue quadro com uma estimativa aproximada dos possíveis dados de remuneração para os membros do Conselho de Administração e da Diretoria, tomando-se por base os valores efetivamente pagos no exercício de 2013 corrigidos pela taxa SELIC.

2014 Estimativa Órgão Nº de Membros Salário (a título de

honorários)* Participação nos Lucros

Total

Conselho de Administração 3 2.590.748,49 2.590.748,49

Diretoria 4 5.788.127,34 5.788.127,34

Conselho Fiscal 3 (efetivos) 3 (suplentes)

375.951,79 60.731,52

375.951,79 60.731,52

Total 13 8.815.559,14 8.815.559,14

*Não está previsto pagamento aos administradores de qualquer outro benefício.

Valores em Reais referentes ao exercício social de 2014 (INSS empregador) Órgão Nº de Membros Salário (a título de

honorários) *

Participação

nos Lucros

Total

Conselho de Administração 3 582.918,14 582.918,14

Diretoria 4 1.302.328,22 1.302.328,22

Conselho Fiscal 3 (efetivos)

3 (suplentes) 84.589,10

13.664,59

84.589,10

13.664,59

Total 13 1.983.500,05 1.983.500,05 *Não está previsto pagamento aos administradores de qualquer outro benefício. 13.3. Valores pagos a título de participação nos lucros aos administradores.

Valores em Reais pagos no exercício social de 2011 Órgão Nº de Membros Participação nos Lucros

Conselho de Administração 3 582.500,00

Diretoria 4 671.000,00

Conselho Fiscal 3 (efetivos) 3 (suplentes)

Total 13 1.253.500,00

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Valores em Reais pagos no exercício social de 2012 Órgão Nº de Membros Participação nos Lucros

Conselho de Administração 3

Diretoria 4

Conselho Fiscal 3 (efetivos) 3 (suplentes)

Total 13

Valores em Reais pagos no exercício social de 2013

Órgão Nº de Membros Participação nos Lucros

Conselho de Administração 3

Diretoria 4

Conselho Fiscal 3 (efetivos) 3 (suplentes)

Total 13

13.4. Não há plano de remuneração baseado em ações. 13.5. Quantidade de Ações de emissão da Sociedade, seus controladores diretos ou indiretos, sociedade controladas ou sob controle comum, detidas pela Administração em 31.12.2013.

Órgão FASA BAI CAA AHO Conselho de Administração 17.299.093 11.186.506 17.818.726 14.202.219 Diretoria Conselho Fiscal 50 50 50 51 Emissores: BAI - Banco Alfa de Investimento S.A. FASA - Financeira Alfa S.A – CFI CAA - Consórcio Alfa de Administração S.A. AHO - Alfa Holdings S.A. 13.6. Não há plano de remuneração baseado em ações. 13.7 Não existem opções em aberto do Conselho de Administração e da Diretoria estatutária ao final do último exercício social. 13.8 Não há opções exercidas nem ações entregues. 13.9. Não há informações para este item, visto inexistem informações para os itens 13.6 a 13.8. 13.10. Não há planos de previdência em vigor conferidos aos membros do Conselho de Administração e aos Diretores Estatutários. 13.11. A tabela abaixo indica órgão, número de membros, valor da maior remuneração individual, da menor remuneração individual e médio de remuneração individual do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal:

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Valores em Reais referentes ao exercício social de 2011 Órgão Nº de Membros Maior Remun.

Global Menor Remun.

Global Remun.

Global Média

Conselho de Administração 3 1.364.000,00 180.244,00 627.415,00 Diretoria 4 2.292.000,00 528.864,00 963.026,00

Conselho Fiscal 3 (efetivos) 3 (suplentes)

79.524,00 16.400,00

79.524,00 16.400,00

79.524,00 16.400,00

Total 13

Valores em Reais referentes ao exercício social de 2012

Órgão Nº de Membros Maior Remun. Global

Menor Remun. Global

Remun. Global Média

Conselho de Administração 3 1.207.200,00 266.410,00 604.056,67 Diretoria 4 (média anual de 4,42) 2.624.000,00 255.750,00 1.087.914,93

Conselho Fiscal 3 (efetivos) 3 (suplentes)

111.247,05 17.600,00

111.247,05 17.600,00

111.247,05 17.600,00

Total 13

Valores em Reais referentes ao exercício social de 2013

Órgão Nº de Membros Maior Remun. Global

Menor Remun. Global

Remun. Global Média

Conselho de Administração 3 1.637.670,00 371.020,00 801.990,00 Diretoria 5 2.901.594,00 355.800,00 1.075.061,00

Conselho Fiscal 3 (efetivos) 3 (suplentes)

116.379,00 18.800,00

116.379,00 18.800,00

116.379,00 18.800,00

Total 13

13.12. Não há remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição de cargo, ou de aposentadoria. 13.13. Partes Relacionadas Conselho de Administração – As porcentagens da remuneração total referente a partes relacionadas nos exercícios de 2011, 2012 e 2013 são respectivamente: 100%, 100% e 100%. Conselho Fiscal - As porcentagens da remuneração total referente a partes relacionadas nos exercícios de 2011, 2012 e 2013 são respectivamente: 62%, 62,11% e 62,03%. Diretoria – Não há remuneração referente a partes relacionadas na Diretoria. 13.14. Serviços de consultoria e assessoria: Os valores pagos aos membros do Conselho de Administração a título de serviços de assessoria prestados nos exercícios de 2011, 2012 e 2013 são respectivamente: R$256.000,00, R$ 264.600,00 e R$ 283.540,00.

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13.15. Remunerações recebidas de outras sociedades sob controle comum

Valores em Reais referentes ao exercício social de 2011 Órgão Honorários Part. lucros Salários Prestação de

Serviços Conselho de Administração Empresas sob controle comum

1.620.756,00

310.000,00

Empresas controladoras 1.588.686,00 509.400,00 Total 3.209.442,00 819.400,00

Diretoria Empresas sob controle comum

4.158.896,00

721.000,00

Empresas controladoras Total 4.158.896,00 721.000,00

Conselho Fiscal Empresas sob controle comum

160.695,00

Empresas controladoras 129.704,00 Total 290.399,00

Valores em Reais referentes ao exercício social de 2012

Órgão Honorários Part. lucros Salários Prestação de Serviços

Conselho de Administração Empresas sob controle comum

1.797.890,00

Empresas controladoras 1.999.394,00 Total 3.797.284,00

Diretoria Empresas sob controle comum

6.271.745,00

132.771,00

Empresas controladoras Total 6.271.745,00 132.771,00

Conselho Fiscal Empresas sob controle comum

225.267,00

Empresas controladoras 146.043,00 Total 371.310,00

Valores em Reais referentes ao exercício social de 2013

Órgão Honorários Part. lucros Salários Prestação de Serviços

Conselho de Administração Empresas sob controle comum

1.745.540,00

Empresas controladoras 2.115.268,00 Total 3.860.808,00

Diretoria Empresas sob controle comum

6.526.376,00

133.188,00

Empresas controladoras Total 6.526.376,00 133.188,00

Conselho Fiscal Empresas sob controle comum

296.351,00

Empresas controladoras 152.333,00 Total 448.684,00

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ANEXO 14 À ICVM 481 AUMENTO DE CAPITAL

1. Está sendo proposto aumento de R$ 18.700.000,00 no valor do capital social, mediante a capitalização de parte do saldo das Reservas de Lucros - Reserva para Aumento de Capital, sendo que o novo capital social será de R$ 349.700.000,00. 2. Consoante disposições legais e estatutárias, o saldo das reservas de lucros não poderá exceder o valor do capital social. Considerando a ocorrência desse excesso nas demonstrações financeiras do exercício 2013, este é eliminado através de aumento de capital. Não haverá consequências jurídicas ou econômicas nesse aumento. 3. O aumento de capital efetuado mediante a capitalização de parte do saldo das Reservas de Lucros – Reserva para Aumento de Capital será realizado sem a distribuição de novas ações. As ações da Sociedade não possuem valor nominal.