Filosofia Grega Principais Pré-socráticos e Pitágoras
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FUNDAO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILAFUNDAO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILACENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEICENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEI
FACULDADE DE CINCIAS JURDICASFACULDADE DE CINCIAS JURDICASFEJALFEJAL CESMACCESMAC FADIMAFADIMA
DISCIPLINA: Filosofia Geral e JurdicaDISCIPLINA: Filosofia Geral e Jurdica
PROFESSORA:PROFESSORA: MaricliaMariclia SchlemperSchlemper
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Os princ ipais filsofos prOs princ ipais filsofos pr--socrticossocrticos(e suas respectivas escolas) foram:(e suas respectivas escolas) foram:
Escola JnicaEscola Jnica::Tales de MiletoTales de Mileto,,Anaximenes de MiletoAnaximenes de Mileto,,Anaximandro deAnaximandro de
MiletoMileto ee Herclito de fesoHerclito de feso;; Escola I tlicaEscola I tlica::
Pitgoras de SamosPitgoras de Samos
,, Filolau de CrotonaFilolau de Crotona eerquitas derquitas de
TarentoTarento
;; Escola EleataEscola Eleata::
XenfanesXenfanes,, Parmnides de EliaParmnides de Elia,, Zeno de EliaZeno de Elia ee MelissoMelissode Samosde Samos..
Escola da PluralidadeEscola da Pluralidade (ou Atomista):(ou Atomista):EmpdoclesEmpdocles de Agrigento,de Agrigento,AnaxgorasAnaxgoras de Clazmena,de Clazmena,
LeucipoLeucipo de Abdera ede Abdera e Demcrito de AbderaDemcrito de Abdera..
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ESCOLA JNICAESCOLA JNICA
A busca da substnciaA busca da substnciaprimordialprimordial
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Escola JnicaEscola Jnica
A Escola Jnica, assim chamada por ter florescido nas colnias jnicas daA Escola Jnica, assim chamada por ter florescido nas colnias jnicas da
sia Menor, compreende os jnios antigos e os jnios posteriores ousia Menor, compreende os jnios antigos e os jnios posteriores oujuniores.juniores.
A escola jnica, tambm a primeira do perodo naturalista, preocupandoA escola jnica, tambm a primeira do perodo naturalista, preocupando--seseos seus expoentes com achar a substncia nica, a causa, o princpio doos seus expoentes com achar a substncia nica, a causa, o princpio do
mundo natural vrio, mltiplo e mutvel.mundo natural vrio, mltiplo e mutvel.
Essa escola floresceu precisamente em Mileto, colnia grega do litoral daEssa escola floresceu precisamente em Mileto, colnia grega do litoral dasia Menor, durante todo o VI sculo, at a destruio da cidade pelossia Menor, durante todo o VI sculo, at a destruio da cidade pelospersas no ano de 494 a.C., prolongandopersas no ano de 494 a.C., prolongando--se porm ainda pelo V sculo.se porm ainda pelo V sculo.Os jnicos julgaram encontrar a substncia ltima das coisas em umaOs jnicos julgaram encontrar a substncia ltima das coisas em uma
matria nica; e pensaram que nessa matria fosse imanente uma foramatria nica; e pensaram que nessa matria fosse imanente uma fora
ativa, de cuja ao derivariam precisamente a variedade, a multiplicidade, aativa, de cuja ao derivariam precisamente a variedade, a multiplicidade, asucesso dos fenmenos na matria una.sucesso dos fenmenos na matria una.
Da ser chamada esta doutrinaDa ser chamada esta doutrina hilozosmohilozosmo (matria(matria animadaanimada).).
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OsOs jnios antigosjnios antigos consideram o Universo doconsideram o Universo do ponto de vistaponto de vistaestticoesttico, procurando determinar o elemento primordial,, procurando determinar o elemento primordial,
a matria primitiva de que so compostos todos osa matria primitiva de que so compostos todos osseres.seres.
Os mais conhecidos so: Tales de Mileto, Anaximandro deOs mais conhecidos so: Tales de Mileto, Anaximandro deMileto, Anaxmenes de Mileto.Mileto, Anaxmenes de Mileto.
OsOs jnios posterioresjnios posteriores distinguemdistinguem--se dos antigos no sse dos antigos no s
por virem cronologicamente depois, senopor virem cronologicamente depois, senoprincipalmente por imprimirem outra orientao aosprincipalmente por imprimirem outra orientao aosestudos cosmolgicos, encarando o Universo no seuestudos cosmolgicos, encarando o Universo no seu
aspecto dinmicoaspecto dinmico, e procurando resolver o problema do, e procurando resolver o problema domovimento e da transformao dos corpos.movimento e da transformao dos corpos.
Os mais conhecidos so: Herclito deOs mais conhecidos so: Herclito de fesofeso, Empdocles, Empdoclesdede AgrigentoAgrigento, Anaxgoras de, Anaxgoras de ClazmenasClazmenas..
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Regio da JniaRegio da JniaCidade:Cidade: MiletoMileto -- Filsofos e princpios:Filsofos e princpios:
TALES:TALES: gua;gua;ANAXIMANDROANAXIMANDRO: aperon (indeterminado e/ou ilimitado);: aperon (indeterminado e/ou ilimitado);ANAXMENESANAXMENES: ar.: ar.
Cidade:Cidade: fesofeso -- Filsofo e princpio:Filsofo e princpio:HERCLITOHERCLITO: fogo: fogo
Cidade:Cidade: ClazmenaClazmena -- Filsofo e princpios:Filsofo e princpios:
Anaxgoras:Anaxgoras: homeomeriashomeomerias (sementes) e(sementes) e NousNous(inteligncia, mente, esprito)(inteligncia, mente, esprito)
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Regio daRegio da TrciaTrciaCidade:Cidade: AbderaAbdera -- Filsofos e princpio:Filsofos e princpio:DEMCRITODEMCRITO ee LEUCIPOLEUCIPO: tomo: tomo
Regio da I tliaRegio da I tliaCidade: CrtonCidade: Crton -- Filsofo e princpio:Filsofo e princpio:PITGORASPITGORAS: unidade ou nmero: unidade ou nmero
Cidade: EliaCidade: Elia -- Filsofos e princpio:Filsofos e princpio:PARMNIDESPARMNIDES ee ZENOZENO: ser: ser
Regio da SicliaRegio da SicliaCidade:Cidade:AgrigentoAgrigento -- Filsofo e princpios:Filsofo e princpios:EMPDOCLES:EMPDOCLES: ar, gua, terra e fogoar, gua, terra e fogo
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Tales de M iletoTales de M ileto(623(623 -- 546 a.C)546 a.C)
Considerado o pai daConsiderado o pai da
FilosofiaFilosofia O princpio de todasO princpio de todas
as coisas a gua.as coisas a gua.
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TALES DE MILETO
considerado o primeiro filsofo.
- Ele tambm era um excelente matemtico e poltico
- Conseguiu prever um eclipse, desmistificando a sua ocorrncia
Sua frase mais conhecida :
Tudo gua
- Com isso, ele propunha que o mundo no tem origem divina, mas sim natural
- Alm disso, ele via o mundocomo unidade, como um organismosingular
-Sua tese se embasava no fato de que seo mundo formado por um
elemento primordial como a gua,poderamos compreend-loracionalmente
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TALES DE M ILETOTALES DE M ILETO(Aproximadamente 624(Aproximadamente 624--548 A.C.)548 A.C.)
"gua"gua"" Fencio de origem, considerado o fundador daFencio de origem, considerado o fundador da
escola jnica e o mais antigo filsofo grego.escola jnica e o mais antigo filsofo grego. No deixou nada escrito mas sabemos que eleNo deixou nada escrito mas sabemos que eleensinava ser a gua a substncia nica de todas asensinava ser a gua a substncia nica de todas as
coisas. A terra era concebida como um discocoisas. A terra era concebida como um discoboiando sobre a gua, no oceano.boiando sobre a gua, no oceano.
Cultivou tambm as matemticas e a astronomia,Cultivou tambm as matemticas e a astronomia,predizendo, pela primeira vez, entre os gregos, ospredizendo, pela primeira vez, entre os gregos, os
eclipses do sol e da lua.eclipses do sol e da lua.
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TALES DE MILETOTALES DE MILETO
No plano da astronomia, fez estudos sobreNo plano da astronomia, fez estudos sobresolstcios a fim de elaborar um calendrio, esolstcios a fim de elaborar um calendrio, e
examinou o movimento dos astros paraexaminou o movimento dos astros para
orientar a navegao.orientar a navegao. Provavelmente nada escreveu. Por isso, doProvavelmente nada escreveu. Por isso, do
seu pensamento s restam interpretaesseu pensamento s restam interpretaesformuladas por outros filsofos que lheformuladas por outros filsofos que lhe
atriburam uma idia bsica: a de queatriburam uma idia bsica: a de que tudotudose origina da gua.se origina da gua.
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TALES DE M ILETOTALES DE M ILETO
Segundo Tales, a gua, ao se resfriar, tornaSegundo Tales, a gua, ao se resfriar, torna--sesedensa e d origem terra; ao se aquecerdensa e d origem terra; ao se aquecertransformatransforma--se em vapor e ar, que retornam comose em vapor e ar, que retornam comochuva quando novamente esfriados. Desse ciclo dechuva quando novamente esfriados. Desse ciclo de
seu movimento (vapor, chuva, rio, mar, terra)seu movimento (vapor, chuva, rio, mar, terra)nascem as diversas formas de vida, vegetal enascem as diversas formas de vida, vegetal e
animal.animal. A cosmologia de Tales pode ser resumida nasA cosmologia de Tales pode ser resumida nasseguintes proposies: A terra flutua sobre a gua;seguintes proposies: A terra flutua sobre a gua;
A gua a causa material de todas as coisas.A gua a causa material de todas as coisas. Todas as coisas esto cheias de deuses.Todas as coisas esto cheias de deuses.
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TALES DE M ILETOTALES DE M ILETO
O im possui vida, pois atrai o ferro.O im possui vida, pois atrai o ferro. Segundo Aristteles sobre a teoria de Tales:Segundo Aristteles sobre a teoria de Tales:elemento esttico e elemento dinmico. Elementoelemento esttico e elemento dinmico. Elemento
EstticoEsttico -- a flutuao sobre a gua. Elementoa flutuao sobre a gua. Elemento
DinmicoDinmico -- a gerao e nutrio de todas asa gerao e nutrio de todas ascoisas pela gua.coisas pela gua. Tales acreditava em umaTales acreditava em uma "alma do mundo""alma do mundo", havia, havia
um esprito divino que formava todas as coisas daum esprito divino que formava todas as coisas da
gua. Tales sustentava ser a gua a substncia degua. Tales sustentava ser a gua a substncia detodas as coisas.todas as coisas.
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AnaximandroAnaximandro(610(610 547 a.C)547 a.C)
No possvel definir um princpio observvelNo possvel definir um princpio observvel Este princpio ltimo conduziria a gua, ar,Este princpio ltimo conduziria a gua, ar,
terra e fogo com poder e justiaterra e fogo com poder e justia A harmonia est no equilbrio entre o quente oA harmonia est no equilbrio entre o quente o
friofrio ConsiderouConsiderou problemticaproblemtica aa afirmaoafirmao dede queque oo
mundomundo inteirointeiro formadoformado porpor umum ouou porporpoucospoucos elementoselementos. Para. Para eleele,, nenhumnenhum elementoelementopoderiapoderia virarvirar qualquerqualquer coisacoisa..
EleEle acreditavaacreditava queque qualquerqualquer elementoelementoobservvelobservvel jj decorrentedecorrente dede algoalgo anterior,anterior,denominadodenominadoApeironApeiron ((indeterminadoindeterminado).).
SegundoSegundo eleele, o, o universouniverso promovepromove justiajustia dedeforma natural,forma natural, buscandobuscando oo equilbrioequilbrio atravsatravsdada reparaoreparao dede excessosexcessos..
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ANAXIMANDRO DE MILETOANAXIMANDRO DE MILETO((AproximadamenteAproximadamente 611611--547 A.C.) "peiron547 A.C.) "peiron
Gegrafo, matemtico, astrnomo e poltico, discpuloGegrafo, matemtico, astrnomo e poltico, discpuloe sucessor de Tales e autor de um tratado Dae sucessor de Tales e autor de um tratado Da
Natureza.Natureza. Pe como princpio universal uma substnciaPe como princpio universal uma substncia
indefinida, o peiron (ilimitado), isto ,indefinida, o peiron (ilimitado), isto ,quantitativamente infinita e qualitativamentequantitativamente infinita e qualitativamente
indeterminada.indeterminada.
Deste peiron (ilimitado) primitivo, dotado de vida eDeste peiron (ilimitado) primitivo, dotado de vida eimortalidade, por um processo de separao ouimortalidade, por um processo de separao ou"segregao" derivam os diferentes corpos."segregao" derivam os diferentes corpos.
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ANAXIMANDRO DE MILETOANAXIMANDRO DE MILETO
Supe tambm a gerao espontnea dos seres vivos e aSupe tambm a gerao espontnea dos seres vivos e atransformao dos peixes em homens.transformao dos peixes em homens. Anaximandro imagina a terra como um disco suspenso no ar.Anaximandro imagina a terra como um disco suspenso no ar.Eterno, o peiron est em constante movimento, e disto resultaEterno, o peiron est em constante movimento, e disto resulta
uma srie de pares opostosuma srie de pares opostos -- gua e fogo, frio e calor, etc.gua e fogo, frio e calor, etc. --
que constituem o mundo.que constituem o mundo. O peiron assim algo abstrato, que no se fixa diretamenteO peiron assim algo abstrato, que no se fixa diretamente
em nenhum elemento palpvel da natureza.em nenhum elemento palpvel da natureza. Com essa concepo, Anaximandro prossegue na mesma via deCom essa concepo, Anaximandro prossegue na mesma via de
Tales, porm dando um passo a mais na direo daTales, porm dando um passo a mais na direo daindependncia do "princpio" em relao s coisas particulares.independncia do "princpio" em relao s coisas particulares.
Para ele, o princpio da "physis" (natureza) o peironPara ele, o princpio da "physis" (natureza) o peiron(ilimitado).(ilimitado).
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ANAXIMANDRO DE MILETOANAXIMANDRO DE MILETO
AtribuiAtribui--se a Anaximandro a confeco de um mapa dose a Anaximandro a confeco de um mapa domundo habitado, a introduo na Grcia do uso domundo habitado, a introduo na Grcia do uso dognmon (relgio de sol) e a medio das distnciasgnmon (relgio de sol) e a medio das distnciasentre as estrelas e o clculo de sua magnitude ( oentre as estrelas e o clculo de sua magnitude ( o
iniciador da astronomia grega).iniciador da astronomia grega). Ampliando a viso de Tales, foi o primeiro a formularAmpliando a viso de Tales, foi o primeiro a formular
o conceito de uma lei universal presidindo o processoo conceito de uma lei universal presidindo o processocsmico total.csmico total.
DizDiz--se tambm, que preveniu o povo de Esparta dese tambm, que preveniu o povo de Esparta de
um terremoto. Anaximandro julga que o elementoum terremoto. Anaximandro julga que o elementoprimordial seria o indeterminado (peiron), infinito eprimordial seria o indeterminado (peiron), infinito eem movimento perptuo.em movimento perptuo.
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AnaxmenesAnaxmenes(588(588 524 a.C.)524 a.C.)
O princpio para a origem deO princpio para a origem detodas as coisas o artodas as coisas o ar
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ANAXMENES DE M ILETOANAXMENES DE M ILETO(Aproximadamente 588(Aproximadamente 588--524 A.C.)524 A.C.) "Ar""Ar"
Segundo Anaxmenes, a arkh (comando) queSegundo Anaxmenes, a arkh (comando) quecomanda o mundo o ar, um elemento nocomanda o mundo o ar, um elemento noto abstrato como o peiron, nem palpvelto abstrato como o peiron, nem palpvel
demais como a gua.demais como a gua. Tudo provm do ar, atravs de seusTudo provm do ar, atravs de seus
movimentos: o ar respirao e vida; omovimentos: o ar respirao e vida; o
fogo o ar rarefeito; a gua, a terra, a pedrafogo o ar rarefeito; a gua, a terra, a pedraso formas cada vez mais condensadas do ar.so formas cada vez mais condensadas do ar.
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ANAXMENES DE MILETOANAXMENES DE MILETO
As diversas coisas que existem, mesmo apresentandoAs diversas coisas que existem, mesmo apresentandoqualidades diferentes entre si, reduzemqualidades diferentes entre si, reduzem--se a variaesse a variaes
quantitativas (mais raro, mais denso) desse nicoquantitativas (mais raro, mais denso) desse nicoelemento.elemento.
Atribuindo vida matria e identificando a divindade comAtribuindo vida matria e identificando a divindade como elemento primitivo gerador dos seres, os antigos jnioso elemento primitivo gerador dos seres, os antigos jnios
professavam o hilozosmo e o pantesmo naturalista.professavam o hilozosmo e o pantesmo naturalista.DedicouDedicou--se especialmente meteorologia.se especialmente meteorologia.
Foi o primeiro a afirmar que a Lua recebe sua luz do Sol.Foi o primeiro a afirmar que a Lua recebe sua luz do Sol. Anaxmenes julga que o elemento primordial das coisas Anaxmenes julga que o elemento primordial das coisas
o ar.o ar.
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Herclito deHerclito de fesofeso
(544(544 484 a.C)484 a.C)
Um dos mais importantesUm dos mais importantesfilsofosfilsofos
Foi o primeiro grandeFoi o primeiro grande
representante do pensamentorepresentante do pensamentodialtico e era da escoladialtico e era da escolamobilistamobilista::
NoNo podemos entrar duaspodemos entrar duasvezes no mesmo rio.vezes no mesmo rio.
A guerra era o princpio deA guerra era o princpio detodas as coisastodas as coisas
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No se pode banhar duas vezes no mesmo rio
Voc j ouviu essa frase? O que ela significa?
A autoria do filsofo Herclito de feso.
- Ele afirmava que o mundo puro movimento e transformao.
- Confiava nos sentidos, que lhe mostravam um mundo em mudana constante,apesar do pensamento fixar essncias para todas as coisas.
- Defendia que o elemento originrio do mundo o fogo. O fogo simboliza a prpriatransformao, e faz ainda referncia ao logos, a inteligncia organizadora do cosmo.
- Segundo ele, a transformao promove o equilbrio domundo (eq. Dinmico)
- O equilbrio se constri a partir da alternncia entre
opostos, como os dias e as noites,sol e chuva, quente e frio, etc.
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ESCOLA ITLICAESCOLA ITLICA
O culto da matemticaO culto da matemtica
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Pitgoras dePitgoras de SamosSamos(570(570--490 a.C)490 a.C)
AcreditavaAcreditava nanareencarnaoreencarnao
Fundador da Escola deFundador da Escola deCrotonaCrotona
A essncia de todas asA essncia de todas ascoisas reside noscoisas reside nos
nmerosnmeros
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PITGORASPITGORASFFilsofo e matemtico grego que nasceu em Samosilsofo e matemtico grego que nasceu em Samos
entre cerca do ano 570 a.C. e 571 a.C. e morreuentre cerca do ano 570 a.C. e 571 a.C. e morreuem Metaponto entre cerca do ano 496 a.C. ou 497em Metaponto entre cerca do ano 496 a.C. ou 497a.C..a.C..
A sua biografia est envolta em lendas.A sua biografia est envolta em lendas.
DizDiz--se que o nome significase que o nome significa altar da Ptiaaltar da Ptia ouou o queo quefoi anunciado pela Ptiafoi anunciado pela Ptia, pois me ao consultar a, pois me ao consultar a
pitonisa soube que a criana seria um serpitonisa soube que a criana seria um serexcepcional.excepcional.
Pitgoras foi o fundador de uma escola dePitgoras foi o fundador de uma escola depensamento grega denominada em suapensamento grega denominada em sua
homenagem dehomenagem de pitagricapitagrica..
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BiografiaBiografiaDa vida de Pitgoras quase nada pode ser afirmadoDa vida de Pitgoras quase nada pode ser afirmado
com certeza, j que ele foi objeto de uma srie decom certeza, j que ele foi objeto de uma srie derelatos tardios e fantasiosos, como referentes srelatos tardios e fantasiosos, como referentes sviagens e aos contatos com as culturas orientais.viagens e aos contatos com as culturas orientais.
Parece certo, contudo, que o filsofo eParece certo, contudo, que o filsofo ematemtico grego fundou uma escola mstica ematemtico grego fundou uma escola mstica e
filosfica emfilosfica em CrotonaCrotona (colnia grega na pennsula(colnia grega na pennsulaitlica), cujos princpios foram determinantes paraitlica), cujos princpios foram determinantes para
evoluo geral da matemtica e da filosofiaevoluo geral da matemtica e da filosofiaocidental cujo principais enfoques eram: harmoniaocidental cujo principais enfoques eram: harmonia
matemtica, doutrina dos nmeros e dualismomatemtica, doutrina dos nmeros e dualismocsmico essencial.csmico essencial.Alis, Pitgoras foi oAlis, Pitgoras foi ocriador da palavra "Filsofo".criador da palavra "Filsofo".
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Os pitagricos interessavamOs pitagricos interessavam--se pelo estudo dasse pelo estudo daspropriedades dos nmerospropriedades dos nmeros -- para eles opara eles o
nmero (sinnimo de harmonia) eranmero (sinnimo de harmonia) eraconsiderado como essncia das coisasconsiderado como essncia das coisas -- constitudo ento da soma de pares e mpares,constitudo ento da soma de pares e mpares,
noes opostas (limitado e ilimitado)noes opostas (limitado e ilimitado)
respectivamente nmeros pares e mparesrespectivamente nmeros pares e mparesexpressando as relaes que se encontram emexpressando as relaes que se encontram empermanente processo de mutao, criando apermanente processo de mutao, criando ateoria da harmonia das esferas (o cosmos teoria da harmonia das esferas (o cosmos
regido por relaes matemticas). Aregido por relaes matemticas). Aobservao dos astros sugeriuobservao dos astros sugeriu--lhes a idia delhes a idia de
que uma ordem domina o universo.que uma ordem domina o universo.
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A escola de PitgorasA escola de Pitgoras
Segundo o pitagorismo, a essncia, que o princpio fundamentalSegundo o pitagorismo, a essncia, que o princpio fundamental
que forma todas as coisas oque forma todas as coisas o nmeronmero. Os pitagricos no. Os pitagricos nodistinguem forma, lei, e substncia, considerando o nmero odistinguem forma, lei, e substncia, considerando o nmero oelo entre estes elementos. Para esta escola existiam quatroelo entre estes elementos. Para esta escola existiam quatro
elementos: terra, gua, fogo e ar.elementos: terra, gua, fogo e ar.Assim, Pitgoras e osAssim, Pitgoras e os pitagricospitagricos investigaram as relaesinvestigaram as relaes
matemticas e descobriram vrios fundamentos da fsica ematemticas e descobriram vrios fundamentos da fsica ematemtica.matemtica.O smbolo utilizado pela Escola Pitagrica era o PentagramaO smbolo utilizado pela Escola Pitagrica era o Pentagrama, que,, que,
como descobriu Pitgoras, possui algumas propriedadescomo descobriu Pitgoras, possui algumas propriedadesinteressantes. Um pentagrama obtido traandointeressantes. Um pentagrama obtido traando--se asse as
diagonais de um pentgono regular; pelas interseces dosdiagonais de um pentgono regular; pelas interseces dossegmentos desta diagonal, obtido um novo pentgonosegmentos desta diagonal, obtido um novo pentgono
regular, que proporcional ao original exatamente pela razoregular, que proporcional ao original exatamente pela razourea.urea.
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Reitor da primeira un iversidadReitor da primeira un iversidadee
Pitgoras (560(?)Pitgoras (560(?) 500(?) a.C.) nasceu na sia Menor, na ilha500(?) a.C.) nasceu na sia Menor, na ilha
de Samos. Percorreu por 30 anos o Egito, Babilnia, Sria,de Samos. Percorreu por 30 anos o Egito, Babilnia, Sria,Fencia e qui ndia e Prsia, onde acumulou eclticosFencia e qui ndia e Prsia, onde acumulou eclticos
conhecimentos: astronomia, matemtica, cincia, filosofia,conhecimentos: astronomia, matemtica, cincia, filosofia,misticismo e religio. oportuno lembrar amisticismo e religio. oportuno lembrar a
contemporaneidade com Tales, Buda, Confcio e Laocontemporaneidade com Tales, Buda, Confcio e Lao--Ts.Ts.
Retornando a Samos, indispsRetornando a Samos, indisps--se com o tirano Polcrates ese com o tirano Polcrates eemigrou para o sul da Itlia, na Ilha de Crotona, de dominaoemigrou para o sul da Itlia, na Ilha de Crotona, de dominao
grega. A fundou a Escola Pitagrica, a quem se concede agrega. A fundou a Escola Pitagrica, a quem se concede aglria de ser a "primeira Universidade do mundo".glria de ser a "primeira Universidade do mundo".
A Escola Pitagrica e as atividades se viram desde entoA Escola Pitagrica e as atividades se viram desde entoenvoltas por um vu de lendas. Foi uma entidade parcialmenteenvoltas por um vu de lendas. Foi uma entidade parcialmente
secreta com centenas de alunos que compunham umasecreta com centenas de alunos que compunham umairmandade religiosa e intelectual.irmandade religiosa e intelectual.
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Entre os conceitos que defendiam, destacamEntre os conceitos que defendiam, destacam--se:se:
prtica de rituais de purificao e crena na doutrina daprtica de rituais de purificao e crena na doutrina dametempsicose, isto , na transmigrao da alma aps a morte, demetempsicose, isto , na transmigrao da alma aps a morte, de
um corpo para outro. Portanto, advogavam a reencarnao e aum corpo para outro. Portanto, advogavam a reencarnao e aimortalidade da alma;imortalidade da alma;
lealdade entre os membros e distribuio comunitria dos benslealdade entre os membros e distribuio comunitria dos bensmateriais;materiais;
austeridade, ascetismo e obedincia hierarquia da Escola;austeridade, ascetismo e obedincia hierarquia da Escola;
proibio de beber vinho e comer carneproibio de beber vinho e comer carne (portanto falsa a informao que(portanto falsa a informao queos discpulos tivessem mandado matar 100 bois quando da demonstrao do denominadoos discpulos tivessem mandado matar 100 bois quando da demonstrao do denominado
Teorema de Pitgoras. A palavra hecatombe que significa mortandade ou carnificina, deve aTeorema de Pitgoras. A palavra hecatombe que significa mortandade ou carnificina, deve aetimologia ao grego: sacrifcio de 100 bois);etimologia ao grego: sacrifcio de 100 bois);
purificao da mente pelo estudo de Geometria, Aritmtica,purificao da mente pelo estudo de Geometria, Aritmtica,
Msica e Astronomia;Msica e Astronomia; classificao aritmtica dos nmeros em pares, mpares, primosclassificao aritmtica dos nmeros em pares, mpares, primos
e fatorveis;e fatorveis;
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Pensamentos de PitgorasPensamentos de Pitgoras Educai as crianas e no ser preciso punir osEducai as crianas e no ser preciso punir os
homens.homens. No livre quem no obteve domnio sobre si.No livre quem no obteve domnio sobre si. Pensem o que quiserem de ti; faz aquilo que tePensem o que quiserem de ti; faz aquilo que te
parece justo.parece justo. O que fala semeia; o que escuta recolhe.O que fala semeia; o que escuta recolhe.Ajuda teus semelhantes a levantar a carga,Ajuda teus semelhantes a levantar a carga,
mas no a carregues.mas no a carregues. Com ordem e com tempo encontraCom ordem e com tempo encontra--se ose o
segredo de fazer tudo e tudo fazer bem.segredo de fazer tudo e tudo fazer bem.
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Todas as coisas so nmeros.Todas as coisas so nmeros. A melhor maneira que o homem dispeA melhor maneira que o homem dispe
para se aperfeioar, aproximarpara se aperfeioar, aproximar--se dese deDeus.Deus.
A Evoluo a Lei da Vida, o Nmero aA Evoluo a Lei da Vida, o Nmero a
Lei do Universo, a Unidade a Lei deLei do Universo, a Unidade a Lei deDeus.Deus. A vida como uma sala de espetculos:A vida como uma sala de espetculos:
entraentra--se, vse, v--se e saise e sai--se.se. A sabedoria plena e completa pertenceA sabedoria plena e completa pertence
aos deuses, mas os homens podemaos deuses, mas os homens podemdesejdesej--la ou amla ou am--la tornandola tornando--se filsofos.se filsofos.
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Importncia para o DireitoImportncia para o Direito
Pitgoras foi o primeiro filsofo a criar uma definioPitgoras foi o primeiro filsofo a criar uma definio
que quantificava o objetivo final do Direito: a Justia.que quantificava o objetivo final do Direito: a Justia.Ele definiu que um ato justo seria a chamada "justiaEle definiu que um ato justo seria a chamada "justiaaritmtica", na qual cada indivduo deveria receberaritmtica", na qual cada indivduo deveria receber
uma punio ou ganho quantitativamente igual ao atouma punio ou ganho quantitativamente igual ao ato
cometido.cometido.Tal argumento foi refutado porTal argumento foi refutado porAristtelesAristteles, pois ele, pois eleacreditava em uma justia geomtrica, na qual cadaacreditava em uma justia geomtrica, na qual cada
indivduo receberia uma punio ou ganhoindivduo receberia uma punio ou ganhoqualitativamente, ou proporcionalmente, ao atoqualitativamente, ou proporcionalmente, ao ato
cometido; ou seja, ser desigual para com os desiguaiscometido; ou seja, ser desigual para com os desiguaisa fim de que estes sejam igualados com o resto daa fim de que estes sejam igualados com o resto da
sociedade.sociedade.
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ESCOLA ELETICAESCOLA ELETICA
Reflexes sobre oReflexes sobre o serser e oe o conhecerconhecer
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XenfanesXenfanes(580(580 -- 475 a .C)475 a.C)
MsicoMsico
Criticou o antropomorfismoCriticou o antropomorfismogregogrego
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ParmnidesParmnides((510510 470470 a.C.)a.C.)
Dscpulo de XenfanesDscpulo de Xenfanes
Fez oposio a HerclitoFez oposio a Herclito
Primeiro a formar os princpios lgicosPrimeiro a formar os princpios lgicose da noe da no--contradiocontradio
Rejeitava o testemunho ilusrio dosRejeitava o testemunho ilusrio dossentidossentidos
Desenvolveu a idia do SERDesenvolveu a idia do SER
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Parmnides foi o principal opositor de Herclito.
Ele confiava apenas no pensamento, e nunca nos sentidos para tentar entender arealidade.Toda a mudana percebida pelos sentidos seria iluso.
-A verdade aquilo que o pensamento aponta como permanente, imutvel,-indivisvel
-Essa realidade que ele chama de Ser, seria uma coisa s, com um formato-circular perfeito.
Seria algo como uma bola gigante e macia...
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Zeno de EliaZeno de Elia(488(488 430 a.C.)430 a.C.)
Discpulo de ParmnidesDiscpulo de Parmnides
Estudou fsica, matemtica eEstudou fsica, matemtica e
astronomiaastronomia
DedicouDedicou--se polticase poltica
Ficou conhecido pelos seusFicou conhecido pelos seus
exemplos paradoxaisexemplos paradoxais
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ESCOLA ATOMISTAESCOLA ATOMISTA
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EmpdoclesEmpdocles(490(490 430 a.C.)430 a.C.)
EsforouEsforou--se para conciliar asse para conciliar asposies de Parmnides eposies de Parmnides eHerclitoHerclito
Defendia a existncia dos quatroDefendia a existncia dos quatroelementos: fogo, terra, gua e arelementos: fogo, terra, gua e ar
O amor e o dio que misturaO amor e o dio que mistura
esses elementosesses elementos
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Empdocles de Agrigento
Defendia que a realidade formada pela combinao em
diversos graus dos elementos ar, fogo, terra e gua.O que une e afasta esses elementos
seria o amor e o dio.
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DemcritoDemcrito(460(460 370 a.C.)370 a.C.)
Responsvel pelo desenvolvimento doResponsvel pelo desenvolvimento doatomismoatomismo
O tomo seria o equivalente aoO tomo seria o equivalente aoconceito de SER em Parmnidesconceito de SER em Parmnides
Sua principal contribuio oSua principal contribuio opensamento mecanicistapensamento mecanicista
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Demcrito
Chegou bem perto da concepo de princpio da
realidade que temos hoje.
Criou a noo de tomona tentativa de conciliar o problemaentre Parmnides e Herclito, a tal disputa entre o que se pensae o que se v, ou melhor, entre o que muda e o que permanece.
-Demcrito imaginou um mundo formado por inmeras partculas- indivisveis, imutveis, eternas e invisveis a olho nu.
-Tudo o que vemos resulta das combinaes momentneas-entre os tomos
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Dessa forma ele conseguiu pensar um mundo formado por umaestrutura permanente que, ao mesmo tempo, permite se compreender
a mudana sem que haja contradio lgica.
- O mundo de Demcrito um mundo de lego, formado por pecinhas devrios tamanhos que se encaixam de certas maneiras.
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CONSIDERAES FINAISCONSIDERAES FINAIS
AtenoAteno especial deve ser dada a Herclito eespecial deve ser dada a Herclito e
Parmnides, pois enquanto o primeiro Parmnides, pois enquanto o primeiro considerado o precursor da filosofia dialtica,considerado o precursor da filosofia dialtica,
desenvolvidas muito tempo depois por Hegel edesenvolvidas muito tempo depois por Hegel e
Marx, o ltimo influenciou o pensamentoMarx, o ltimo influenciou o pensamentoocidental durante muitos sculos.ocidental durante muitos sculos.
AA part ir destas duas linhas de pensamento,partir destas duas linhas de pensamento,
prat icamente se construir toda a discussoprat icamente se construir toda a discussofilosfica ocidental.filosfica ocidental.
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AsAs questesquestes levantadaslevantadas pelospelos PrPr--socrticossocrticospermanecempermanecem bastantebastante atuaisatuais..
AfinalAfinal,, aindaainda nono resolvemosresolvemos osos mistriosmistrios dodouniversouniverso.. AindaAinda continuamoscontinuamos tentandotentando
entenderentender comocomo eleele ( (finitofinito ouou infinitoinfinito,, criadocriadoouou eternoeterno, etc.)., etc.).
TambmTambm continuamoscontinuamos tentandotentando entenderentender oo
queque a a matriamatria, o, o queque hh porpor dentrodentro dosdostomostomos......
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Praticamente todas as possibilidades de resposta que a cinciatem dado para esses problemas j foram pensadas pelosfilsofos da natureza.Por exemplo:
- Mundo como um organismo (Tales / tese de Gaia)
- Mundo formado por tomos (Demcrito / atomismo cientfico)
-Mundo gerado pelas constantes transformaes-(Herclito e Anaximandro / mecnica quntica)
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REFERNCIAS
ARANHA, M. L. A; MARTINS. M. H. P. Do mito razo: onascimento da filosofia. In: ______Filosofando: introduo
Filosofia. 3 ed. revista. So Paulo: Moderna, 2003. p. 79-85.
ARANHA, M. L. A; MARTINS. M. H. P. Teoria do conhecimento.In: ______Filosofando: introduo Fil osofia. 3 ed.revista. So Paulo: Moderna, 2003. p. 118-120.
CHAU, Marilena. O nascimento da filosofia. In: ______.Convi te filosofia. 13 ed. So Paulo: tica, 2005. p. 31-34.
CHAU, Marilena. Campos de investigao da filosofia. In:______. Convite filosofia. 13 ed. So Paulo: tica, 2005. p.38-40.
COTRIM, Gilberto. A aurora da filosofia: os pr-socrticos. In:______. Fundamentos da filosofia: histria e grandestemas. 16 ed. So Paulo: Saraiva, 2006, p. 66-82.
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GUTHRIE, William K. C..GUTHRIE, William K. C.. Socrates.Socrates. Cambridge: University Press,Cambridge: University Press,1994.1994.
MAGALHESMAGALHES--VILHENA, V. de.VILHENA, V. de. O problema de Scrates. OO problema de Scrates. OScrates histrico e o Sc rates platnico.Scrates histrico e o Sc rates platnico. Lisboa: Gulbenkian,Lisboa: Gulbenkian,1984.1984.
MOSS, Claude.MOSS, Claude. O processo de Scrates.O processo de Scrates. Traduo de ArnaldoTraduo de ArnaldoMarques. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.Marques. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.
SPINELLI, Miguel.SPINELLI, Miguel. Questes Fundamentais da Filosofia Grega.Questes Fundamentais da Filosofia Grega.So Paulo: Loyola, 2006, pp.45So Paulo: Loyola, 2006, pp.45--186.186.
WOLFF, Francis.WOLFF, Francis. Socrates.Socrates. Paris: Presses Universitaires de France,Paris: Presses Universitaires de France,2000.2000.
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AGUARDEM AS PRXIMAS AULAS!AGUARDEM AS PRXIMAS AULAS!
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SCRATESSCRATES
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PLATOPLATO
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ARISTTELESARISTTELES