8/18/2019 Filosofando Com o Martelo 3º Ano

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Filosofando com o Martelo(Um ensaio sobre o Espírito Livre)

Edilson Antônio Alves*

 

"Nossos impulsos menos serenos são perigosos unicamente quando são negados

ou incompreendidos. Quanto se evita este erro,o problema de acoplá-los a um bom sistema social 

 pode resolver-se com ajuda da inteligênciae da boa vontade."

(RUSSEL. Autoridad y Individuo ! #$$%)

 Considerações Preliminares

&'ando me refiro Filosofia do Martelo tento me respaldar na obra do filsofo alem*o Friedric+ ,il+elm-ietsc+e (#/!!0#$11) 2rande 3'estionador de s'a c'lt'ra no s4c'lo 565 como tamb4m dos ran7os da+'manidade prprios do saber moral b'rocratiado e escraviante.

 A estr't'ra7*o de se' pensamento est8 amparada n'ma concep7*o libertadora de e9istir onde se'filosofar se assemel+a ao faer do martelo: destr'ir constr'7;es arcaicas e obsoletas 3'e impossibilitamo reer2'er de 'ma morada nova para re2istrar com se's ti666 'm primeiro respiromovimento este basicamente

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K e9perimentalismo inerente ao +omem de espírito livre conforma a sit'a7*o de devir e do eternoretorno do mesmo. Sit'a7*o essa 3'e vai debr'7ar sobre o Ser 'm car8ter dial4tico e libertador al4m depossibilitar0l+e +'maniar0se mas sempre retornando ao zero tendo em vista 3'e o zero n*o 4 o vaiosen*o o recome7o. @'do isso re'nido confi2'ra no indivíd'o a liberdade de poder 3'estionar a3'ilo 3'eele 3'estiono' anteriormente 3'ebrando os do2mas de se' m'ndo co2noscente e9terior. Gemais osdo2mas de s'a prpria racionalidade moment'nea.

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martelo 3'ebrando todos os nossos do2mas e pr40conceitos e criando novos con+ecimentos) para lo2oem se2'ida preconiar 'ma "ra7a" nova com espírito livre.

 A essencialidade +'mana deve estar travestida de 'ma vontade de potência a mesma 3'e nosacompan+a

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i2noramos essa t*o sen+orial e valorosa virt'de. Fa0se o instante de resta'r80laHH

 As convic7;es 3'e permeiam nosso passado ainda se mostram soberanas conforma7*o de nossa vidaat'al ao mesmo tempo 3'e nossa cria7*o torna0se cada ve mais evidente. S*o armadil+as 3'eencla's'ram nossa vontade de potência e coíbem a c+ama 2erminal de nossos anseios.

K ense

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advento de 'ma verdade "com'm e absol'ta" padroniada e sacraliada pela ideolo2ia dominante.@endo em vista os intentos de le2itima7*o de 'm statu quo e a consolida7*o sistmica de 'ma sit'a7*oambos tamb4m recorrentes e direcionados por essa moral absol'ta.

K ato da vontade se transforma em conscincia absol'ta a todos os pensamentos 3'e necessariamente+averíamos de ter o' no'tras palavras "criamos um mundo de causas, como um mundo de vontades".@odo nosso pensamento foi condicionado por ca'sas a priori  e descon+ecidas de nossa verdadeira

co2noscncia essencial. A empiria 4 o refle9o da3'ilo 3'e 3'iseram 3'e acredit8ssemos lo2o ale2itima7*o de "nosso m'ndo de vontades".

 Assim

"  psicologia mais antiga e mais prolongada atuava aqui, OelaP não #ez nen0uma outracoisa1 todo acontecimento era para ela um ato, todo ato, conseq;ência de uma vontade, eo mundo se converteu para ela em uma pluralidade de agentes, a todo acontecimento sel0e imputou um agente +um

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querer direcionar seu ser at$ uma #inalidade qualquer. N/s inventamos o conceito de