Filipe - Comitê de Pronunciamentos Atuariais

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COMIT DE PRONUNCIAMENTOS ATUARIAIS CPA 001 PRINCPIOS ATUARIAIS

1 - INTRODUOO Objetivo deste documento estabelecer os princpios que regem a atividade atuarial. So definies importantes: a) Seguro(s): seguro, resseguro, previdncia aberta e fechada, regimes prprios, previdncia social, capitalizao ou sade suplementar;b) Segurado(s): consumidores, titulares, participantes, assistidos ou beneficirios; c) Segurador(es): sociedades e entidades que operam seguros, resseguros, previdncia aberta, fechada, regimes prprios, previdncia social, capitalizao ou sade suplementar.

2 CONTEDO

So princpios norteadores da atuao profissional:I) RISCO

Evento futuro e incerto, independente das vontades das partes, causadores de consequncias financeiras. Todo objeto ou servios como: coisa, pessoa, bem, responsabilidade, obrigao, garantia ou direito; esto sujeitos a um fato futuro e incerto, sendo a principal atividade do aturio a quantificao desses riscos.

II) ALEATORIEDADE

um dos elementos essenciais cincia atuarial. a probabilidade de algo acontecer ou no, deriva do caos e imprevisibilidade.

III) MUTUALISMOEste princpio a base de toda operao securitria, pois depende da boa f e solidariedade dos indivduos. Mutualismo seria a associao de membros cuja contribuio utilizada para garantir benefcios aos seus participantes.

IV) LEI DOS GRANDES NMEROS

Garante a maior confiabilidade das anlises, pois se entende que com o aumento do nmero de observaes, mais estvel se tornam os dados acontecimentos.

V) EQUIPROBABILIDADE

Quando todos os possveis acontecimentos possuem mesma probabilidade de ocorrncia.

VI) CLASSIFICAO DOS RISCOS

Segregar o objeto do seguro, sob o aspecto fsico ou moral, no qual o risco dever est includo para o propsito de precificao.

VII) MENSURAO DO RISCO

Aplicao da teoria de probabilidades e outras tcnicas para mensurar os indicadores de ocorrncia de eventos, dado o nvel de exposio ao risco.

VIII) ADMINISTRAO E GERENCIAMENTO DO RISCO

Conjunto de tcnicas com a funo de dimensionar corretamente os riscos, definindo como e qual ser os tratamentos para a sua mitigao. Pretende atravs de vrias metodologias calcular valores mdios esperados e a varincia da distribuio de probabilidade, bem como gerenciar riscos de uma carteira. Tal processo deve passar por algumas etapas, tais como: identificar o risco, avali-lo, selecionar a tcnica mais adequada para administr-lo, implementar a ao de sua gesto e manter a permanente reviso do mesmo.

IX) PULVERIZAO DO RISCO

Parte do gerenciamento do risco com a finalidade de repassar os riscos a terceiros, atravs de resseguros e cosseguros.

X) PRESERVAO DO PODER AQUISITIVO NO TEMPO

Aponta as oscilaes do poder aquisitivo da moeda vinculada a planos, provises ou outros itens do trabalho do aturio.

XI) PARMETROS REALISTAS

Uso de variveis estatstica, atuariais, demogrficas, econmicas e financeiras que possam influenciar o trabalho elaborado. Ser realista no atrela um conservadorismo cego frente as mudanas de ordem naturais ou diversas.

XII) SOLVNCIA E CONTINUIDADE DAS OPERAES

Pretende-se a continuidade das operaes no futuro, logo a mensurao das anlises e resultados necessitam levar em conta a liquidez e solvncia no futuro.

XIII) PRUDNCIA

Buscar atravs de certa prudncia, o equilbrio financeiro-atuarial no futuro.

XIV) CONSISTNCIA

Antes de iniciar os trabalhos, deve-se avaliar os dados disponibilizados, analisando a coerncia e consistncia das informaes e parmetros.

XV) COMPETNCIA DO RISCO

Observar em suas anlises e inferncias atuariais, o reconhecimento das transaes e eventos relacionados em perodo a que se referem.

XVI) MATERIALIDADE E RELEVNCIA

Elaborar trabalhos com base nos parmetros e indicadores por si prprio mensurados, e se ater a materialidade dos valores envolvidos por aqueles.

XVII) SEGREGAO PATRIMONIAL

entendido que o aturio avalie e segregue o patrimnio dos planos e carteiras em relao ao equilbrio atuarial.