Fig. 4.27 - Recuo da linha de costa a sul da barra de ... · perigo eminente de serem atingidos...

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Estudo Sintético de Diagnóstico da Geomorfologia e da Dinâmica Sedimentar dos Troços Costeiros entre Espinho e Nazaré (Dias, Ferreira & Pereira, 1994) Edição electrónica (2005): w3.ualg.pt/~jdias/JAD/ebooks 88 Fig. 4.27 - Recuo da linha de costa a sul da barra de Aveiro. A erosão costeira induzida pelos molhes da barra foi extraordinariamente intensa. A estabilização relativa da situação foi efectuada através da quase completa artificialização do litoral (veja-se figura anterior). (Extraído de Castanho et al, 1981)

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Fig. 4.27 - Recuo da linha de costa a sul da barra de Aveiro. A erosão costeira induzida pelos molhes da barra foi

extraordinariamente intensa. A estabilização relativa da situação foi efectuada através da quase completa artificialização do litoral (veja-se figura anterior). (Extraído de Castanho et al, 1981)

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Fig. 4.28 - Costa Nova do Prado (S). Após a extremidade sul do enrocamento longilitoral, e apesar da existência

de um sólido esporão (Costa Nova S), constitui-se grande reentrância em que se verifica elevada frequência de galgamentos oceânicos e constitui zona de sensibilidade máxima. A situação agravou-se desde a data em que esta fotografia foi tirada, nomeadamente na extremidade do enrocamento onde se verifica erosão na parte interna (vide fig. 3.34). (Foto A. Dias, 13.MAR.90)

Fig. 4.29 - Costa Nova do Prado. Em toda esta zona a praia arenosa praticamente desapareceu, sendo normal ver

os banhistas utilizarem os blocos como "praia". Todavia, este enrocamento carece frequentemente de obras de reconstituição. A ruptura do enrocamento por ocasião de um grande temporal pode ter consequências catastróficas. (Foto A.Dias, 5.AGO.89)

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Fig. 4.30 - Costa Nova do Prado. O enrocamento promoveu a desaparição da praia arenosa e o litoral tornou-se

reflectivo. A dissipação da energia da onda incidente é pequena, atingindo esta o enrocamento com grande violência. A energia da onda que incide no enrocamento é responsável por frequentes rupturas desta estrutura de protecção. A situação em que foi tirada esta fotografia não é de temporal... (Foto A. Dias, 14.JAN.94)

Fig. 4.31 - Costa Nova do Prado. Ruptura no

enrocamento. Caso ocorra um grande temporal (ou uma série de pequenos temporais) e exista ruptura do enrocamento, os galgamentos oceânicos podem ser muito grandes, atingindo mesmo os núcleos urbanos localizados mais no interior. A danificação das estruturas de protecção pode ser generalizada e toda a linha de costa pode entrar em recuo acelerado. Eventualmente, em caso extremo, pode-se gerar ligação entre o oceano e a laguna. (Foto A.Dias, 7.AGO.91)

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Fig. 4.32 - Costa Nova do Prado. Na sequência das marés vivas de Março/Abril de 1994 verificaram-se rupturas

do enrocamento e vários galgamentos oceânicos. Muitas foram as edificações que correram perigo (vide fig. 4.32). Note-se que esta grande ruptura, reparada de imediato, se situa a barlamar de um esporão. (Foto A. Dias, 2.ABR.94)

Fig. 4.33 - Praia da Barra-Costa Nova do Prado. No decurso das marés vivas de Março/Abril de 1994, face ao

perigo eminente de serem atingidos pelo mar, os edifícios foram protegidos com montes de areia (os quais de pouco serviriam se a situação se agravasse). (Foto A.Dias, 2.ABR.94)

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Fig. 4.34 - Costa Nova do Prado. No decurso das marés vivas de Março/Abril de 1994 ocorreram vários

pequenos e grandes galgamentos. O leque de galgamento (delimitado a tracejado) evidente nesta fotografia foi produzido nesta ocasião. A água dos galgamentos chegou até próximo das casas. (Foto A. Dias, 2.ABR.94)

Fig. 4.35 - Costa Nova do Prado (S). Na extremidade do enrocamento, a zona interna está a sofrer forte erosão,

devido à escorrência da água que passa sobre o enrocamento e devido à difracção das ondas na extremidade desta obra de defesa. A situação é agravada pela passagem de veículos motorizados. Ao fundo vê-se o esporão de Costa Nova Sul. (Foto A.Dias, 2.ABR.94)

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Fig. 4.36 - Evolução das taxas de recuo entre a Vagueira e a Praia do Areão nos períodos 1958/1980 e

1980/1989. (Segundo Ferreira & Dias, 1991)

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Fig. 4.37 - Vagueira. O núcleo urbano da Vagueira encontrava-se protegido, no final da década de 80, por um

enrocamento e um esporão. No decurso do último lustre a protecção frontal foi completamente refeita e robustecida, o esporão melhorado e um outro foi construído mais a Sul. Entretanto, o núcleo urbano cresceu de forma impressionante, nomeadamente na frente oceânica. Trata-se, provavelmente, da zona de maior risco em todo este sector, onde, no decurso de um grande temporal, se pode verificar catástrofe. Compare-se esta fotografia com as seguintes. (Foto A. Dias, 13.MAR.90)

Fig. 4.38 - Vagueira. O crescimento urbano tem sido impressionante nos últimos anos. Compare-se com a figura

anterior e constate-se que o núcleo está quase irreconhecível com vários prédios em construção. Para comparação indicou-se a mesma casa nas 2 fotografias. A base destes edifícios está praticamente à cota do nível médio do mar, estando separados do oceano apenas pela obra de defesa longilitoral aderente. Vejam-se as figuras seguintes. (Foto A.Dias, JUN.92)

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Fig. 4.39 - Vagueira (após o pequeno temporal de Janeiro de 1994). Existe grande escarpa de erosão que atinge a

base da estrutura longilitoral de defesa do núcleo urbano. São visíveis vários estragos. À esquerda vêm-se edifícios que na figura anterior estavam em construção. No caso de ocorrer um grande temporal e desta estrutura ceder, atingir-se-á um estado de catástrofe. (Foto A. Dias, 14.JAN.94)

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Fig. 4.42 - Vagueira (durante as marés vivas de Março/Abril de 1994). O apoio de praia existente a Sul (junto à

base do esporão, a barlamar, isto é, no sítio mais protegido) começa a ser seriamente danificado. Notem-se, na praia, os blocos provenientes do início do desmantelamento do enrocamento frontal. A Vagueira é, provavelmente, o local de maior risco de todo este litoral. No entanto, a expansão da frente oceânica do núcleo urbano prossegue actualmente... (Foto A.Dias, 2.ABR.94)

Fig. 4.43 - Areão. Os apoios de praia que aí existiam,assentes em estacaria e alcandorados no meio da arriba, foram desmantelados devido à forte erosão costeira que se fez sentir por ocasião das marés vivas de Março/Abril de 1994. (Foto A.Dias, 2.ABR.94)

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Fig. 4.44 - Variação das taxas médias de evolução da linha de costa nas últimas décadas, por sectores, entre a

Barra de Aveiro e o Cabo Mondego. É nítido que a tendência geral é para agravamento da situação e que os dados tendem a confirmar a propagação da intensificação da erosão em direcção a Sul. (Segundo Ferreira, 1993)

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Fig. 4.44 (cont.) - Variação das taxas médias de evolução da linha de costa nas últimas décadas, por sectores,

entre a Barra de Aveiro e o Cabo Mondego. É nítido que a tendência geral é para agravamento da situação e que os dados tendem a confirmar a propagação da intensificação da erosão em direcção a Sul. (Segundo Ferreira, 1993)

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Fig. 4.45 - Previsão, para os anos 2000 e 2010, da erosão dunar total (áreas a preto) nos sectores costeiros entre a

Barra de Aveiro e o Cabo Mondego. O índice "A" traduz a percentagem de dunas frontais completamente destruídas até ao ano especificado. As áreas a preto nas figuras de 1990 representam as estruturas pesadas de protecção costeira existentes. (Segundo Ferreira & Dias, 1992)

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Fig. 4.45 (cont.) - Previsão, para os anos 2000 e 2010, da erosão dunar total (áreas a preto) nos sectores costeiros

entre a Barra de Aveiro e o Cabo Mondego. O índice "A" traduz a percentagem de dunas frontais completamente destruídas até ao ano especificado. As áreas a preto nas figuras de 1990 representam as estruturas pesadas de protecção costeira existentes. (Segundo Ferreira & Dias, 1992)

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Fig. 4.46 - Buarcos. São bem visíveis os afloramentos rochosos (que por vezes se encontram cobertos pela areia

da praia) e o enrocamento longilitoral aderente. (Foto A. Dias, 13.MAR.90)

Fig. 4.47 - Figueira da Foz. A praia era extraordinariamente reduzida na década de 50. Após a construção dos

molhes do porto da Figueira, na primeira metade da década de 60, verificou-se intensa acumulação de areias contra o molhe Norte, chegando a verificar-se acreção de algumas dezenas de metros/ano. Tem-se aqui procedido, periodicamente, a exploração de areias para construção civil.(Reprod. postal, data indeterminada)

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Fig. 4.48 - Variação da linha de costa entre a Figueira da Foz e Leirosa, verificada em consequência da

construção dos novos molhes do porto da Figueira. Na praia da Cova os recuos da linha de costa chegaram a ser superiores a 10m/ano. (Extraído de Castanho et al, 1981)

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Fig. 4.49 - Praia da Cova. Após a construção dos molhes do porto da Figueira verificaram-se, entre a Praia da

Cova e a Costa de Lavos, recuos da linha de costa da ordem de 300m a 400m e, por vezes, maiores. Para tentar obviar a este problema construiram-se em 1979, na Praia da Cova, cinco esporões e um enrocamento longilitoral aderente. (Foto A. Dias, 13.MAR.90)

Fig. 4.50 - Costa de Lavos. No intuito de proteger o núcleo urbano, ameaçado pelo intenso recuo da linha de

costa verificado na sequência da construção dos molhes do porto da Figueira, construiram-se aqui, em 1979, um esporão e um enrocamento longilitoral aderente. (Foto A.Dias, 13.MAR.90)

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Fig. 4.51 - Vieira de Leiria. A foz do rio Liz, que era do tipo divagante, enconta-se desde há muito estabilizada

por dois pequenos esporões. (Foto A. Dias, 13.MAR.90)

Fig. 4.52 - Vieira de Leiria. A Sul dos esporões de fixação da foz do rio Liz, frente à povoação, existe um

paredão prolongado por um muro marginal. Como os últimos invernos têm sido relativamente amenos, sem grandes temporais, verificou-se aqui acumulação significativa de areia, a qual tem vindo a ser explorada para a construção civil. Estas extracções debilitam o litoral, aumentando os riscos de danificação ou cedência do paredão no caso de ocorrer um grande temporal. (Foto A.Dias, 8.JUN.89)

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Fig. 4.53 - Evolução da linha de costa (linha do nível médio do mar = N.M.M. + 2 m Z.H.) nos últimos 120

anos: A) Espinho; B) Aveiro; C) Praia de Quiaios. (Extraído de Bettencourt & Ângelo, 1992)

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Fig. 4.53 (cont.) - Evolução da linha de costa (linha do nível médio do mar = N.M.M. + 2 m Z.H.) nos últimos

120 anos: A) Figueira da Foz; B) Leirosa; C) S. Pedro de Muel. (Extraído de Bettencourt & Ângelo, 1992)

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Fig. 4.54 - Evolução do número de obras de protecção costeira transversais (tipo esporão) e da extensão das

obras longilitorais (tipo paredão) entre 1958 e 1989, no troço do litoral entre Costa Nova e Porto. Os dados foram obtidos pela análise de fotografias aéreas correspondentes a diferentes anos e por observações de terreno. A curva sobreposta corresponde à função exponencial ajustada aos dados, a qual permite efectuar a projecção para o ano 2000 se a tendência de construção deste tipo de obras se mantiver. (Extraído de Dias, 1990)

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Fig. 4.55 - Mapa esquemático da localização das obras de protecção costeira no litoral entre Espinho e Nazaré.

As datas indicadas estão, por vezes, afectadas por incorrecções e indeterminações que não foi possível corrigir devido a dificuldades de acesso à informação quer das obras iniciais quer das obras de reconstrução ou melhoramento das estruturas que frequentemente se verificam. Neste litoral existem actualmente mais de 40 esporões e cerca de 12 Km de estruturas longilitorais.

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Fig. 4.55 (cont) - Mapa esquemático da localização das obras de protecção costeira no litoral entre Espinho e

Nazaré. As datas indicadas estão, por vezes, afectadas por incorrecções e indeterminações que não foi possível corrigir devido a dificuldades de acesso à informação quer das obras iniciais quer das obras de reconstrução ou melhoramento das estruturas que frequentemente se verificam. Neste litoral existem actualmente mais de 40 esporões e cerca de 12 Km de estruturas longilitorais.

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Fig. 4.55 (cont.) - Mapa esquemático da localização das obras de protecção costeira no litoral entre Espinho e

Nazaré. As datas indicadas estão, por vezes, afectadas por incorrecções e indeterminações que não foi possível corrigir devido a dificuldades de acesso à informação quer das obras iniciais quer das obras de reconstrução ou melhoramento das estruturas que frequentemente se verificam. Neste litoral existem actualmente mais de 40 esporões e cerca de 12 Km de estruturas longilitorais.

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Fig. 4.55 (cont) - Mapa esquemático da localização das obras de protecção costeira no litoral entre Espinho e

Nazaré. As datas indicadas estão, por vezes, afectadas por incorrecções e indeterminações que não foi possível corrigir devido a dificuldades de acesso à informação quer das obras iniciais quer das obras de reconstrução ou melhoramento das estruturas que frequentemente se verificam. Neste litoral existem actualmente mais de 40 esporões e cerca de 12 Km de estruturas longilitorais.