Fidelidade Ou Lealdade

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Fidelidade ou Lealdade? Veja o que é mais importante na era dos novos clientes Há alguns anos, para ser mais preciso, em 2003, escrevi artigo homônimo em que traçava paralelos entre os dois conceitos, relacionando-os às vidas privadas e organizacionais. Fidelidade e lealdade, por vezes tratadas como sinônimas, conceitualmente são diferentes. O cão é leal. Alguém duvida disso? A ele não importam os valores da sociedade, o que pensam da sua relação como dono ou mesmo se a tal lealdade é um dever para com o seu dono. O cão é sincero, honesto, transparente e em qualquer situação, estando seu dono "certo ou errado", estará com ele, pois se trata de uma relação de confiança inconteste. O exemplo do cão é mera ilustração; por mais rara que seja, acredito que exista lealdade entre duas pessoas! E entre um consumidor e uma empresa? Existe lealdade? Falo de empresas mesmo! Você já viu alguma empresa anunciar seu "Plano de Lealdade"? Pois é, eu também não! Até mesmo porque a lealdade independe de valores, credos, costumes ou promessas; lealdade é (por que não) eterna. Já fidelidade pressupõe um compromisso moral, uma obrigação. No extremo, quem sabe, um contrato. Assim, como disse antes, Adão era fiel à Eva, da mesma forma que qualquer consumidor é fiel a uma empresa que detém o monopólio de determinado produto ou serviço. Algum morador do município do Rio de Janeiro, consumidor de energia elétrica, se atreveria a não ser fiel à Light? Não há como não ser fiel quando não se tem alternativa! Mas e quando houver alternativa? Tenho vários amigos que são fiéis às suas esposas; outros que são fiéis às suas Igrejas. Há militantes fiéis a partidos e torcedores fiéis aos seus times – esta relação de fidelidade, inclusive, por tão forte que é, já foi alvo de estudos. O que haveria em comum entre estas "fidelidades"? Nada simples, porque a natureza humana não tem nada de simples, mas óbvio. Em todos os casos, apesar de haver alternativas, considerando seus valores, suas expectativas, suas crenças... cada um é fiel ao que entende como sendo a melhor opção. Desta forma, cada amigo a que me referi, é casado, segundo o próprio ponto de vista, com "a melhor mulher do mundo", por isso, lhe é fiel; por raciocínio análogo, o torcedor é fiel ao time e o fiel, à Igreja. Agora, se há alternativas iguais ou melhores (vale lembrar que os conceitos de igual e melhor são individuais e, portanto, subjetivos), a fidelidade pode ser explicada se amparada, por exemplo, num contrato. Estabelecido um compromisso, uma obrigação legal, há que se cumprir! Fala-se por aí, de casamentos entre milionários e belas jovens que, em casos de separação, não têm direito a pensões, indenizações ou outros benefícios. À parcela da fortuna só terá acesso aquela que permanecer casada até a morte do respectivo cônjuge. OK, é uma fidelidade "comprada".

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Fidelidade ou Lealdade?Veja o que é mais importante na era dos novos clientes

Há alguns anos, para ser mais preciso, em 2003, escrevi artigo homônimo em que traçava paralelos entre os dois conceitos, relacionando-os às vidas privadas e organizacionais. Fidelidade e lealdade, por vezes tratadas como sinônimas, conceitualmente são diferentes. O cão é leal. Alguém duvida disso? A ele não importam os valores da sociedade, o que pensam da sua relação como dono ou mesmo se a tal lealdade é um dever para com o seu dono. O cão é sincero, honesto, transparente e em qualquer situação, estando seu dono "certo ou errado", estará com ele, pois se trata de uma relação de confiança inconteste.O exemplo do cão é mera ilustração; por mais rara que seja, acredito que exista lealdade entre duas pessoas! E entre um consumidor e uma empresa? Existe lealdade? Falo de empresas mesmo! Você já viu alguma empresa anunciar seu "Plano de Lealdade"? Pois é, eu também não! Até mesmo porque a lealdade independe de valores, credos, costumes ou promessas; lealdade é (por que não) eterna.Já fidelidade pressupõe um compromisso moral, uma obrigação. No extremo, quem sabe, um contrato. Assim, como disse antes, Adão era fiel à Eva, da mesma forma que qualquer consumidor é fiel a uma empresa que detém o monopólio de determinado produto ou serviço. Algum morador do município do Rio de Janeiro, consumidor de energia elétrica, se atreveria a não ser fiel à Light? Não há como não ser fiel quando não se tem alternativa!Mas e quando houver alternativa? Tenho vários amigos que são fiéis às suas esposas; outros que são fiéis às suas Igrejas. Há militantes fiéis a partidos e torcedores fiéis aos seus times – esta relação de fidelidade, inclusive, por tão forte que é, já foi alvo de estudos. O que haveria em comum entre estas "fidelidades"? Nada simples, porque a natureza humana não tem nada de simples, mas óbvio. Em todos os casos, apesar de haver alternativas, considerando seus valores, suas expectativas, suas crenças... cada um é fiel ao que entende como sendo a melhor opção.Desta forma, cada amigo a que me referi, é casado, segundo o próprio ponto de vista, com "a melhor mulher do mundo", por isso, lhe é fiel; por raciocínio análogo, o torcedor é fiel ao time e o fiel, à Igreja.Agora, se há alternativas iguais ou melhores (vale lembrar que os conceitos de igual e melhor são individuais e, portanto, subjetivos), a fidelidade pode ser explicada se amparada, por exemplo, num contrato. Estabelecido um compromisso, uma obrigação legal, há que se cumprir! Fala-se por aí, de casamentos entre milionários e belas jovens que, em casos de separação, não têm direito a pensões, indenizações ou outros benefícios. À parcela da fortuna só terá acesso aquela que permanecer casada até a morte do respectivo cônjuge. OK, é uma fidelidade "comprada".Isso diferiria muito do que é praticado por empresas no mundo todo? Os benefícios auferidos aos clientes de programas de fidelidade não podem ser entendidos como pagamentos pela fidelidade dos consumidores? Claro que sim! Hoje, produtos e serviços são cada vez mais facilmente copiáveis; muitos viram commodities, sem diferenciais significativos entre uns e outros. Se o que é oferecido pelas empresas ao mercado é igual, ou quase igual, os diferenciais percebidos pelo consumidor passam a ser os benefícios adicionais concedidos após compra. O consumidor tende a buscar nas empresas concorrentes, aquela (ou aquelas) que lhe conceda mais pela concretização da compra. Esta possível "poligamia" pode ter mais ou menos empresas envolvidas em relações de felicidade atemporais. A fidelidade, como poderia ter dito o poeta de Ipanema, será eterna enquanto dure.André Acioli, 23 de dezembro de 2010André Acioli é administrador, mestre pelo Coppead-UFRJ, consultor de empresas, professor universitário na Mackenzie Rio e chef fundador do Boteco do Conhecimento.http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/fidelidade-ou-lealdade/41444/

DIFERENÇA ENTRE INBOUND E OUTBOUND MARKETINGpor Frances Freitas

O tradicional versus o novo. É basicamente sobre essa velha discussão que estamos falando quando abordamos as diferenças entre o Inbound Marketing e o Outbound Marketing. São modelos que apresentam diferentes focos: Enquanto no primeiro caso a ideia é conquistar a atenção do cliente de forma orgânica e espontânea, planejando o funil de vendas até a conversão, no segundo caso temos

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uma abordagem mais agressiva do marketing, movida, principalmente, pelo setor de vendas. Um exemplo é o marketing digital em comparação com o telemarketing.Afinal de contas, qual é o modelo certo a ser adotado? Pode ter certeza de que se houvesse uma resposta definitiva para essa questão, ela não seria tão debatida no mundo empresarial atualmente. A verdade é que, tanto o Inbound Marketing, quanto o Outbound marketing, podem ser extremamente eficazes se aplicados da melhor maneira possível. Claro que, no segundo caso, normalmente é necessário investir mais recursos para ter sucesso, já que estamos falando de uma ação de larga escala. Nesse post, você vai conferir as principais diferenças!

Inbound Marketing: Compartilhamento e criação de conteúdoA nova concepção do marketing entende que o processo de vendas pode ser encarado como um funil. Basicamente, tudo começa com o planejamento, momento em que as plataformas e as estratégias serão escolhidas, passando por várias etapas até a conversão, considerando os “momentos” do cliente. Em cada etapa, uma abordagem diferente deve ser usada. Muitas pessoas dizem que o Inbound Marketing é uma tática que se baseia em ganhar o interesse do consumidor, em vez de “comprá-lo”.Por isso, é preciso nutrir o público-alvo com informações relevantes e engajá-lo para que ele continue seguindo em frente no funil. As estratégias utilizadas no Inbound Marketing podem ser o Marketing de Conteúdo, o Vídeo Marketing ou o E-mail Marketing, por exemplo. Nesses modelos, é possível cativar o seu consumidor para que, de forma mais espontânea, ele busque por seus produtos e serviços. Segundo pesquisa feita pelo Viver de Blog, o Inbound Marketing costuma ser 62% mais barato que o seu rival, além de garantir um ROI de 275%.

Outbound Marketing: Indo direto ao pontoHá, ainda, a velha abordagem a ser adotada. Pode parecer que, por existirem cada vez mais plataformas disponíveis para se investir no marketing, o Outbound Marketing esteja ultrapassado. Acontece que muitas empresas ainda utilizam a estratégia. Por que? Porque dá certo! Embora seja exigida uma estrutura muito maior e, portanto, mais cara, estratégias como o Telemarketing e a promotoria de vendas ainda são eficazes.Nesse modelo, as empresas conseguem por diversos meios montar o seu banco de dados – seja em cadastros nos Pontos de Vendas (PDV) ou, até mesmo, comprando eles – para então apostar diretamente nas vendas. É claro que o nível de rejeição, por parte do cliente, costuma ser muito grande nesse tipo de abordagem, mas se considerarmos um sistema que funcione em larga escala, o resultado a curto prazo certamente será benéfico.

Estratégias de OutboundO Outbound pode soar velho, mas se adaptou bem às mudanças proporcionadas pela Internet. A quantidade de informação possível de se obter sobre um prospecto torna a aproximação do departamento comercial mais acertada e pessoal. Isso aumenta, e muito, a afetividade das ações de outbound. Dentre alguns exemplos de táticas outbound que usamos atualmente, temos:Geração de leads: Identifique os segmentos de mercado mais interessantes, busque dados em tempo real para analisar seus prospectos e passe leads qualificada para seu departamento comercial.Cold Calls: Crie roteiros customizados para as conversas, baseado no segmento, levando em conta os desafios e objetivos do cliente.Email Marketing: Dispare emails para cada segmento de mercado com conteúdo focado para conquistar clicks para páginas trackeadas. Dessas forma, você poderá inserir cookies em seus prospectos e torná-los alvos de conteúdo segmentado específico.Mala Direta: Envia ofertas e anúncios específicos para cada segmento.PPC: Use dados psicográficos para focar e alcançar usuários específicos e segmentos de mercado com mensagens muito personalizadas.Anúncios em Social Media: Crie grupos customizados para promover conteúdo específico.Eventos: Identifique os eventos interessantes baseado na segmentação do mercado e utilize propagandas online e as mídias sociais para atingir quem irá ao evento com mensagens relevantes (você nem precisará ir ao evento!)

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O que escolher?Evidentemente o Inbound Marketing é uma tendência nova e bastante recomendada para as empresas, principalmente se considerarmos os seus baixos custos e o fato de que a abordagem é feita de forma menos agressiva. No entanto, não podemos negar que o Outbound Marketing ainda oferece uma série de benefícios, principalmente se considerarmos as necessidades no curto prazo. No entanto, entre uma ou outra escolha, o ideal é sempre manter a opção de Inbound Marketing no seu planejamento, mesmo quando sua empresa opere basicamente pela outra modalidade. Isso porque estamos percebendo uma mudança de perfil do consumidor, cada vez mais exigente e questionador.Inbound Marketing ou Outbound Marketing? Qual é o modelo ideal para o seu negócio? Deixe nos comentários! Não se esqueça de acessar o nosso site para conferir mais dicas!

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