Fichamento Texto 4 e 5
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CAPITULO 4 – PORQUE ENTREVISTAR PAIS E PROFESSORES, ALÉM DA CRIANÇA ENCAMINHADA PARA ATENDIMENTOS PSICOLÓGICO.
“...na tentativa de definir uma direção efetiva a ser seguida no trabalho comportamental, com
a criança encaminhada para tratamento psicológico, não pode prescindir de entrevistar, além da própria criança, seus pais e/ou outras pessoas significativas do seu meio, como professores por exemplo...” p.93
“são os pais e os professores, os principais agentes a encaminharem a criança para ‘vários fatores, além do tratamento” p.93
“vários fatores além do comportamento da criança podem contribuir para o encaminhamento psicológico dela, tais como: problemas conjugais de seus pais (OLTMANS, ET AL, 1977), depressão de um dos familiares (FUREY E FOREHAND, 1984), nível sócio econômico da família (HARRIS, 1974 e SILVARES, 1993) e percepções inadequadas dos pais dela (WELLS, 1981);” p.93
“faltam, na maioria das vezes, à criança – o principal interessado no resultado do encaminhamento ao profissionalde psicologia -, especialmente nos casos de criança muito pequena, recursos suficientes, em termos de desenvolvimento cognitivo e de linguagem, para alcançar a compreensão dos fatores envolvidos na manutenção e na alteração de seus problemas de modo a alcançar a completa solução(O’LEARY, 1972)” p.94
“a criança encaminhada, como outras crianças não mostra consistência comportamental em diferentes locais e/ou períodos. Assim, pode monstrar um comportamento absolutamente inadequado, estando num local num determinado momento e neste mesmo local, num outro momento, mostrar um comportamento completamente adequado. Da mesma maneira pode manifestar comportamentos inadequados em um ambiente e não em outro, que exige intervenções voltadas apenas para os locais e horários onde seus comportamentos se manifestam de maneira indevida e/ou nos momentos inoportunos.” P.94
“o trabalho psicológico a ser feito com a criança, na maioria das vezes, implica alterações ambientais levadas a efeito na casa, na escola ou em outro ambiente de convivência da criança e para isso o psicólogo precisará da colaboração de vários agentes sociais. Através da entrevista com diversos deles e com a própria criança, o psicólogo ficará ciente de que esta precisa de fato ser ajudada, quais agentes se dispõem a ajuda-lo e quem é habilitado para isso. (SILVARES, no prelo, SILVARES, 1995, a e b e THARP & WETZEL, 1969).” P94 e 95
“a diversidade de pessoas envolvidas no processo diagnóstico/terapêutico infantil não faz porém com que a entrevista clínica comportamental diexe de ser o primeiro passo no sentido do entendimento das razoes que trouxeram a criança até a clinica, como e também no caso do adulto.” P.95.
“... a entrevista comportamental é (...) reconhecidamente um passo de extrema importância, pois se mal conduzida pode trazer consequências desastrosas, seja no sentido de levar o
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cliente a desistir de qualquer esforço de mudança, seja no sentido do cliente se encaminhasr para um programa inadequeado de intervenção (LAZARUS, 1977; TURKAT, 1986)” P95
CAP. 5