Fichamento Obra Danilo Marcondes, Introdução à Filosofia
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INICIAÇÃO À HISTÓRIA DA FILOSOFIA – Danilo Marcondes.
Capítulo 6 – O Helenismo e suas principais correntes: Estoicismo, Epicurismo, Ceticismo.
A- Helenismo.
A filosofia do helenismo tem sido pouco estudada por ser um dos períodos mais curtos da história. Muitas das obras se perderam no tempo ou apenas fragmentos da mesma resistiram.
O pensamento do helenismo é essencialmente um pensamento de escola, cuja característica principal é a vinculação com uma tradição, a uma corrente filosófica. A produção helenística constituiu basicamente em comentários a textos dos clássicos dos fundadores das escolas, ou em desenvolvimentos de teorias propostas por esses filósofos.
O ecleticismo é um dos traços fundamentais do helenismo. Esse caráter é um esforço de conciliar posições divergentes, elaborando-se uma doutrina mais ampla que torna compatíveis posturas aparentemente discordantes, e isso corresponde exatamente ao espírito da época.
A filosofia do helenismo é fortemente marcada por uma preocupação central com a ética, entendida como o estabelecimento de regras para o bem-viver, a “arte de viver”.
Resumindo, o Helenismo é extremamente importante, na medida em que se trata de um período de transição entre a chamada Antiguidade clássica e a Idade Média cristã, quando se dá a formação cultural da qual somos, em grande parte, herdeiros até hoje. É nesse contexto que se dá o encontro do mundo greco-romano e a cultura judaico-cristã.
B- A Academia e o Platonismo
A Academia passa por várias fases, tomando os rumos mais diversos, no entanto mantendo sua fidelidade ao pensamento de Platão, do qual pretende ser herdeira e continuadora.
Velha Academia: fase que prevalece a interpretação “pitagorizante” do pensamento de Platão. Ou seja, valorização da matemática e cosmologia da inspiração pitagórica.
Média Academia: (268-241ac): Segue com a interpretação pitagorizante, dá um rumo cético ao Platonismo.
Nova Academia: Continua com o rumo cético ao Platonismo. Entretanto, rompe com o modo cético após Antíoco (130-68) tomar tal decisão. O autor da decisão tinha um caráter eclético, fato que auxiliou na decisão.
Durará até o século VI.
C – A Escola Peripatética e o Aristotelismo.
Aristóteles foi sucedido pelo seu discípulo, Teofrasto, que foi importante para a obra científica aristotélica, Após a fase inicial, há um descenso da escola aristotélica pela perda e dispersão da obra de Aristóteles.
Principais filósofos do pós-descenso do Aristotelismo: Aristocles de Messena, que interpreta um sentido eclético: aproximando-o do platonismo e do estoicismo.
Depois da entrada de Aristocles, o Liceu perde progressivamente a identidade, devido ao predomínio do ecleticismo. Assim, sendo confundido com o Platonismo ou com o Neoplatonismo, em alguns aspectos.
A concepção aristotélica de ciência natural, teve enorme influência da tradição cientifica de Alexandria, que consequentemente, afetou o método científico árabe. Possivelmente, daí nasce a relevância de Aristóteles na Antiguidade.
D- O Neopitagorismo