Fichamento LIBRAS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARA[IBA DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES – DLA CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC II CURSO: LETRAS – INGLÊS TURNO: NOITE COMPONENTE CURRICULAR: LIBRAS PROFESSORA: CHRISTINNE ALUNO: ANDRÉ APARECIDO DE MEDEIROS MAT:101236131 “OS SURDOS”: SUJEITOS DE UMA CULTURA PRÓPRIA NUM ESPAÇO MULTICULTURAL? Valéria Simplício No artigo de Valéria simplício, temos o questionamento basico de “como” os surdos se “encaixam” na sociedade. Sua identidade atríbuidade pela cultura dominante não os vê como diferentes, mas, como deficientes, logo, não têm sua própria identidade ou cultura pelo que são. Como forma de mostrar resistencia a essa “identidade” que lhes é atribuída, foram criadas assossiações de surdos, pelo movimento surdo. A autora enfatiza a necessidade criarmos uma nova visão quanto a surdez, e vê-la como diferença, e não deficiencia. O modo como os surdos apreendem o mundo é diferente, não deficiente. Em meio há tantas diferentes culturas dentro de uma sociedade, e diferenças culturais, o “agir” surdo é apenas uma forma diferente de interagir culturalmente, não sendo apenas um grupo com formas de representações diferentes dos ouvintes, mas um grupo com identidade diferente, até mesmo diferentes juízos de valor, formas de organização, etc. A cultura surda se encontra em meio a um mundo multicultural, marcado por lutas, ação

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARA[IBADEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES DLACENTRO DE EDUCAO CEDUC IICURSO: LETRAS INGLSTURNO: NOITECOMPONENTE CURRICULAR: LIBRASPROFESSORA: CHRISTINNEALUNO: ANDR APARECIDO DE MEDEIROS MAT:101236131

OS SURDOS: SUJEITOS DE UMA CULTURA PRPRIA NUM ESPAO MULTICULTURAL?Valria SimplcioNo artigo de Valria simplcio, temos o questionamento basico de como os surdos se encaixam na sociedade. Sua identidade atrbuidade pela cultura dominante no os v como diferentes, mas, como deficientes, logo, no tm sua prpria identidade ou cultura pelo que so. Como forma de mostrar resistencia a essa identidade que lhes atribuda, foram criadas assossiaes de surdos, pelo movimento surdo. A autora enfatiza a necessidade criarmos uma nova viso quanto a surdez, e v-la como diferena, e no deficiencia. O modo como os surdos apreendem o mundo diferente, no deficiente. Em meio h tantas diferentes culturas dentro de uma sociedade, e diferenas culturais, o agir surdo apenas uma forma diferente de interagir culturalmente, no sendo apenas um grupo com formas de representaes diferentes dos ouvintes, mas um grupo com identidade diferente, at mesmo diferentes juzos de valor, formas de organizao, etc. A cultura surda se encontra em meio a um mundo multicultural, marcado por lutas, ao cultural e necessidade de afirmao cultural no meio. Considerando estas diferenas, tericos afirmam a existencia de uma cultura surda, que convive junto cultura ouvinte, porm, com valores, modos cognitivos e atitudes diferentes desta, que no deve ser vista como diversidade, mas, sim, respeitada. A dificuldade em reconhecer a cultura surda como uma cultura de fato, vem da ideia de universalismo, na qual todos os homens compartilham as mesmas propriedades, faltando o conhecimento sobre a produo surda na literatura: , brinquedos comunicao, etc. sendo a surdez considerada apenas um trao em comum. A cultura surda no homogenea. Os surdos so diferentes, mas no desiguais. Estes tem interesses e objetivos em comum. E sua cultura pode ser de fato considerada uma cultura sob uma leitura multicultural, considerando que os surdos compartilham do mesmo universo social e hbitos dos ouvintes, fazendo deles seres multiculturais. E por ser uma cultura que apreende o mundo pela experiencia visual-espacial, a LIBRAS se torna um smbolo da auto-identidade do sujeito surdo. Assim como essa identidade reforada pelas tentativas de amordaamento da mesma na histria. Exatamente viver uma experiencia visual e no auditiva que devemos considerar o sujeito surdo diferente, e no deficiente, e, assim reconhecer que a cultura surda busca alcanar a igualdade de direito, no a concesso.