Fichamento Homo Eroticus

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Fichamento Michel Maffesoli

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Fichamento Homo eroticus-Michel MaffesoliMAFFESOLI, M. Homo eroticus.Comunhes emocionais.Trad.Abner Chiquieri.1 ed.Rio de Janeiro:Forense,2014Introduo:

Esprito do tempo: 1. parece por em dvida a ordem racionalista que prevaleceu e privilegiar o emocional.p.2

2. enfatiza a relao estreita existente entre a formao do elo social e a imaginao, existncia que exprime da melhor maneira a totalidade do ser.p5

Pensamento autentico: sabe contentar-se em ser o eco das coisas da vida das quais se trata,com serenidade,de revelar o essencial.p.2

Sabedoria pag: consiste em aceitar,bem ou mal,o mundo tal como ele .p3

Querer viver coletivo:no se reconhece mais nas formas modernas prprias ao contrato social.p4

Lugar:o lugar cria ligao.p.5

Exuberncia do mito: encontra uma retomada de vitalidade,o que vai junto com a revivescencia do destino comunitrio.FOCO

Horizontalidade da internet:provoca um curto-circuito das diversas mediaes.[....]H a recusa de engolir o que despejado de cima.p-6-7 Sociedade pos-moderna: 1. o instinto aavana sobre o racionalismo abstrato.e assim enriquece-se, tornando-se razo sensvel.p.7

2. assiste-se ao grande retorno dos humores secretados pelo corpo social.p.7

3. foi esquecendo o papel do instinto em nossa espcie animal que o sculo precedente conheceu as piores formas de barbrie.p.8

CAPITULO 1:EROS FILOSOFO

verdade:

purgando-se das verdades estabelecidas[...]que se conseguir desvelar as verdades concretas,isto ,mostrar o que evidente para a opiniao comum.para isto preciso ter a coragem [...]e raiva de encontrar e principalmente de dizer as palavras que fazem acontecer coisas.p.8 USAR NA INTRODUCAO

emocional: o denominador comum de um societal no orbe bem incerto.p.10

einfuhlung:viso a partir das razes.p11

intuio penetrante: permite captar quais so as molas escondidas ou o real intimo de certa sociedade.p12

historia secreta:dos afetos,dos instintos,dos sentimentos de pertena,das atraes,repulsas.tudo se resumindo na ertica social.p13

costumes:so eles permitem estabelecer critrios de dicernimento aptos a delimitar as configuraes novas prprias da sociedade ps-moderna.p14

paixo:esta na ordem do dia.p.15

murmrio cultural: 1. agrupamentos musicais ditos gticos no conotam qualquer rareinvindicacao poltica.p.152. coloca em cena,canta e ilustra de diversas maneiras o claro-obscuro da existncia.p16

real x intuio:contra uma realidade pondervel e mensurvel,a intuio penetrante permite identificar um real onde o invisvel disputa com o relativo,por essncia no quantificavel.p.17

razes de longa durao: o latente imemorial garantia do manifesto quotidiano.p18

temporalidade prpria tradio judaico-crist: a verdadeira vida pra mais tarde.p.19

ertica social:evoca uma outra temporalidade:da aventura,sucesso de instantes centrados na intensividade do momento,a jubilao do efmero ,a alegria de viver e de gozar do que se apresenta aqui e agora.p.19

racionalismo moderno:se abstraiu do real.p.21

racionalismo abstrato(moderno):se contenta em explicar o mundo.p25

razo sensvel: toma conhecimento da complicao deste mesmo mundo.p.25

fora do desejo coletivo: fortalece a criao de comunidades ou tribos.p.28 Eros filosofo:a fim de compreender o sentimento de pertena do mundo real/irreal [...] preciso encontrar imagens,metforas.fazer uso de palavras antigas e novas que estejam em pertinncia com o tempo.p29

Palavra:designa o sentido distante.p.29

Se contenta em demonstrar.30

Ertica social:repousa sobre a intensidade.p33

Divino:deve ser procurado na vida de todos os dias.p.34

Vida de todos os dias:onde se reconstri o terreno a partir do qual podem crescer e se fortalecer as novas maneiras de ser e pensar.p.34

Presenteismo:temporalidade da ps-modernidade.p.38

CAPITULO 2:FUNDACOES Paradigma moderno:esta saturado.p.42

Caracterstica da ps-modernidade:enraizamento dinmico.p.43

Experincias vividas:so so compreensveis em referencia a experiencia histrica da vida.p.44

Tradio:1. exprime a parte imutvel da natureza humana.p.45

2. experiencia transcedental.p.60

Rudo de fundo do mundo:murmrio da memria coletiva.p.46

Noo de habitus :permite compreender essas pregas imemoriais que[...]determinam as atitudes corporais[....],maneiras de se situar em relao aos outros ,em relao ao espao,as situaes cotidianas ou extraordinrias.p.46

Base da sociedade pos-moderna:se funda sobre a reemergencia dos mitos.p.47

Egrgora:fora de coeso que une os membros de uma mesma coletividade.[...]faz-se corpo a partir de uma partilha espiritual.p.49 Smbolo:processo de correspondncia.p.52

Mudana de paradigma em curso:busca de um mundo originrio a ser colocada em relao com a revivescencia do sentimento da natureza.p.54

Banalidae quotidiana: a fonte original do viver junto.p.56 Culturas equilibradas:em que o senso comum e a correta razo vivem em estreita harmonia.p.56

Corpo social:no se pode negar a importncia dos humores[...]para a compreenso da sociedade.p.57 Esfera publica:o festivo,o ldico e o onrico contaminam a esfera publica.p.62 Fico: me de todo pensamento humano.p.64

Memria individual :so ganha sentido num mbito coletivo.p.66

Henoteismo:um pouco de divino em tudo.p.70

poca contempornea:se focaliza no espao.p.73

Revoluo:no h mais um homem [...]possuidor da natureza,mas produzido por ela.p.74

Humanismos:reconhece que a essncia do homem consiste em que o homem mais que o homem s.[...].a natureza parte integrante de sua elaborao.os sentidos e o senso comum so elementos estruturais de um conjunto complexo em que o sonho,o jogo ,o imaginrio desempenham um papel primordial.todas as efervescncias contemporneas[...]so atravessadas pelo que se pode chamar de funo imaginal.p.77(resumo do livro)CAPITULO 3: ESTAR-COM

Sociedade oficial:solidariedade mecnica.p83

Sociedade oficiosa:solidariedade orgnica.p.83

Revoluo do ns:favorecida pelo desenvolvimento tecnolgico.p.84

Estar-com:antiga e obssessiva preocupao com a relao.estar religado ao outro.p.85

Ser estar com.p.87

Ertica social:capilariza-se em todos os membros do corpo social.93

Sensibilidade ecolgica:restabelece uma reversibilidade entre as pessoas e as coisas.p.96 Sociedade contempornea e gosto:o gosto pela irmanao se fundiu amplamente no conjunto da sociedade.p.98

Retorno dos afetos:no poupa nenhum domnio da esfera social.p101

Socialidade aberta:feita de sedimentaes sucessivas,a da memria coletiva em que o imaginrio,o ldico,o onrico e o festivo deixaram vestgios profundos.p.102

Outro:a partir do outro que se permite ligar-se,juntar-se com os outros.p.102

CAPITULO 4:A LEI DOS IRMOS

Se conhecer: antes de tudo,nascer com.p.105

O ser e a alteridade:se [....]tributrio da alteridade.p.109

Marca da modernidade:eu penso.p.110

Hedonismo no quotidiano:esta em sua estrutura proceder por contaminao.p.111

Paradigma pos-moderno:se enraza em uma espcie de irmanao.p112

Formas empricas de interaes: a proximidade como causa e efeito da razo prtica da irmanao.p.113

Sociedades cooperativas:repousam sobre um pacto interativo em que os afetos exercem um papel inegvel e em que as solidariedades se enrazam numa repartio que devolve todo seu sentido a todos os aspectos da natureza humana.p.113

Irmanao:remete a uma ordem simblica, isto ,orgnica, que leva em conta a inteireza da pessoa em seu mbito comunitrio.p113 Sintonia:formao da tica originaria de tal esttica(pos-moderna).p114

Caractersticas da socialidade:sonho coletivo e a inteireza do ser.p.114

Religacao:a religacao como relao de pertena,eis a revoluo fundamental que se opera em nossas sociedades.p.115

Mstica:o prprio de toda mstica[...] unir iniciados entre eles.p.119

Eu:atravessado pelo outro.p.122

Desidentificacao:Um no ser nada que gera uma forma de identidade.p.126

Permite acolher cones e recolher-se em torno deles.p.126

Efervescencias banais: por meio delas que uma comunidade fortalecia o sentimento que tem dela mesma.p.132-133

CAPITULO 5:DIVERSIDADE,DIFERENA,DISPARIDADE

Unidade: evacua drasticamente a diferena.p.141

Unicidade:faz coerncia com formas disparates.p.141

Pessoa:estruturalmente plural,portanto,aberta para o outro.p.141

Instituies modernas:se elaboraram sob a domesticao dos humores e costumes.p.144

Assepsia da existncia social:assite-se ao triunfo do esprito curado.p.145

Holismo(durkheim):conscincia coletiva.p150

Mudana climtica em curso:a lei me dada pelo outro.p157

CAPITULO 6:O IDEAL COMUNITARIO

Ideal comunitrio:tomar connhecimento da dilatao do individuo em um conjunto mais amplo em que ao mesmo tempo,ele se perde e se enriquece.p162

Eu transcedental: remetendo a um si mais amplo,prprio do inconsciente coletivo[...].o que a fora do contgio ilustra vontade.p.164

Affectio:papel aumentado dos afetos,importncia das paixes repartidas.p.165

Revivescencia de um humanismo:em que todos os aspectos do humano tem direito de admisso,o melhor,como o pior.p165

Interpenetrao das almas:prprio principio da vida.p.166

Alteridade:nos cria.p.167

Comunidade:e modo haptico,a comunidade o lugar onde se enraza e se articula o conjunto dos modos de estar junto.p.169

Envolvimentalismo:relativiza o grande mito do progresso que caracterizou a modernidade.[...]retorno do ideal comunitrio,revivescencia da alma coletiva.p172 Enraizamento dinmico: garante o ajuntamento de elementos que a modernidade se tinha dedicado a separar.p.173

Recantos da alma coletiva:onde convem procurar o cimento efetivo de todo estar junto.p.174

Graa comunitria:capacidade de se perder no outro.p.174

Ideal comunitrio:tica da esttica,isto ,elo que se elabora a partir de um sentimento coletivo.p.175

Ecosofia:presta ateno no trajeto antropolgico.p.176

Construo do ideal comunitrio:a razo e o sentimento entram em partes iguais,na constituio do ideal comunitrio.p180

Consensus:designa um ideal compartilhado.p.180

Ampliao que o ideal comunitrio coloca em ao: revalorizao da experiencia em todos os sentidos do termo.p.180

Esprito da poca:se exprime em todas essas situaes quotidianas ou excepcionais,ccujo denominador comum o relacionismo.p186 Tribo:onde se opera a verdadeira realizao de si.p188

Retorno com fora dos afetos:faz-nos entrar em um novo paradigma.p190

Asselvajamento do mundo:reconhecimento, aceitao,tolerncia.p.194

Aceitao da imperfeio:caracterstica do ideal comunitrio.p.194(discordo!!!)

Praticas de solidariedade: no se efetuam em funo de representaes ideologicas[...]mas sim a partir dda apresentao do que cada um vive com outros em um momento e em um dado lugar.p.199 Lgica das imagens:no se exprime nem por conceitos definidos nem por sinais conscientes mas que uma fonte expontanea e incoercvel de ao.p.200 El vital:favorece o prazer de ser e ,por isso,reforando um mais ser,que,ultrapassando a fortaleza do corpo individual,d uma eficcia real ao corpo social em seu todo.p.201

tica da esttica: elo social elaborado a partir das paixes e emoes comuns.p.204

CAPITULO VII:HOMO FESTIVUS

Emocional: compensao natural para um racionalismo abstrato.p206

Progresso:no faz mais sucesso.p.206

Estado de congregao:necessrio para fortalecer o elo que une essas comunidades.p.208

Demonico:fora complexa originaria da coincidncia dos opostos.p.211

Moralismo:causa e efeito do invidivualismo.p.214

tica:expresso de uma energia tribal coletiva.p214

Humanidade e animalidade:esquecendo sua animalidade a humanidade mergulha na bestialidade.p.217

Humores:secrees do corpo social, [...]participam de um caos necessrio que regularmente renova o estar junto.p.219

Deslocamento do eu:mania essencial do momento festivo.p.220

Festa e eu: pelo fogo da festa que o eu se perde e se torna ns coletivo.p.222

Festividade:destaca a prevalncia do presente.p.229

Suspenso do tempo:uma maneira de lutar contra o tempo que passa.p.229

Socialidade contempornea:a socialidade em jogo no mais simples sociabilidade.ela se refere a toda uma srie de parmetros que o contrato social moderno tinha desprezado.p.233CAPITULO 8- ORDO AMORIS Amor:termo cmodo para designar uma ambincia geral na qual se elabora e se desenvolvee uma maneira de estar junto.p.235 Consensus social:sentimento repartido.p.236

Libido:substrato da ordem simblica,outra maneira de dizer o viver junto.p.242

Ser amoroso:constitui uma espcie de sntese disseminadora [...]o ligame societal.p.243

Elogio da razo sensvel:saber juntar a razo certa e o senso comum.p244

Sociologia para maffesoli:a ciiencia dos desejos sugeridos.p.248

Energtica societal:vaivm permanente etre ordo amoris e a ertica social.p.251

Ordo amoris:onde a dependncia do outro fundamental.p.255

Preponderncia do sentimento:pode preservar a dissoluo de um social dominado pela razo.p260

CAPITULO 9:A HARMONIA REDESCOBERTA

Metfora: esse conjunto constitui uma rede densa e inextricvel, realizando o cu sobre a terra,estruturando um rizoma subterrneo em que tudo se sustenta,em que todo conjunto se faz um.Assim se exprime a nostalgia de uma harmonia original que sempre e de novo suscita o ajuntamento do que est esparso.p.266

Ecosofia:apegar-se ao espao,devolver aos territrios,aos terrenos seus ttulos de nobreza,atribuir s historias andinas,fatos corriqueiros e outras conversas,o lugar que lhes cabe.p269

Mudana social:o cadver humano vai aprodecer sozinho dentro do caixo.[...]o cadver social continua a andar sem que se perceba.p.272 Harmonia orgnica:no se da mais sobre os grandes esquemas de liberdade.[...].A harmonia em curso a do cosmos em sua totalidade.p.273-274

O outro:o outro me intima a ser o que sou.[...].p274

Razao autosuficiente: se inverte em racionalismo mrbido.p.275

Hoje no se trata mais de dissertar,basta olhar em torno de si.MAISTRE,1877,p.12 apud MAFFESOLI,2014,p.278 USAR NA INTRODUCAO