Fichamento Capitulo 02 - VAUX, Roland De

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CEEDUC Centro Evangélico de Educação e Cultura Curso: Bacharel de Teologia (Ministério) Turma: Modular Carga Horária: 45 h/s Disciplina: Sociologia do AT Professora: Izabel Cristina Veiga Mello Acadêmico: Márcio da Costa Batista Fichamento do Capítulo 02 do livro Instituições de Israel no Antigo Testamento. VAUX, Roland de. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2004. Página Citação Comentário 46 Segundo o Código de Hamurabi, por volta de 1700 antes de nossa era, o marido não pode tomar uma segunda esposa a não ser em caso de esterilidade da primeira. Interessante esta fato apresentado pelo Código de Hamurabi, significa que o homem tomar outra mulher, na época do patriarcas, era devido a mulher titular ser estéril conforme aconteceu com Abraão. No caso de Jacó, ele foi trapaceado por seu sogro, como costume também a mais velha deveria casar-se primeiro. 47 A bigamia é reconhecida como um ato legal por Dt 21.15-17, e os reis tinham um harém, às vezes numeroso. Neste fato apresentado, vimos que neste tempo já existia haréns, onde ficavam as mulheres conquistadas através de acordos políticos, como também satisfazer seus desejos imorais. 47 A presença de várias esposas não contribuía para a paz no lar. Sem dúvida, como pode uma mulher que não tem condições de dar a luz a um filho conviver com uma que pode, haverá rivalidade, desrespeito, sufocação e ciúmes. É o caso de Ana e Penina e Hagar e Sara, conforme Vaux aponta a seguir no texto. 48 Assim como a filha não casada está A dependência era necessária naquela

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CEEDUC Centro Evangélico de Educação e Cultura Curso: Bacharel de Teologia (Ministério) Turma: Modular Carga Horária: 45 h/s Disciplina: Sociologia do AT Professora: Izabel Cristina Veiga Mello Acadêmico: Márcio da Costa Batista Fichamento do Capítulo 02 do livro Instituições de Israel no Antigo Testamento. VAUX, Roland de. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2004. Página Citação Comentário 46 Segundo o Código de Hamurabi, por

volta de 1700 antes de nossa era, o marido não pode tomar uma segunda esposa a não ser em caso de esterilidade da primeira.

Interessante esta fato apresentado pelo Código de Hamurabi, significa que o homem tomar outra mulher, na época do patriarcas, era devido a mulher titular ser estéril conforme aconteceu com Abraão. No caso de Jacó, ele foi trapaceado por seu sogro, como costume também a mais velha deveria casar-se primeiro.

47 A bigamia é reconhecida como um ato legal por Dt 21.15-17, e os reis tinham um harém, às vezes numeroso.

Neste fato apresentado, vimos que neste tempo já existia haréns, onde ficavam as mulheres conquistadas através de acordos políticos, como também satisfazer seus desejos imorais.

47 A presença de várias esposas não contribuía para a paz no lar.

Sem dúvida, como pode uma mulher que não tem condições de dar a luz a um filho conviver com uma que pode, haverá rivalidade, desrespeito, sufocação e ciúmes. É o caso de Ana e Penina e Hagar e Sara, conforme Vaux aponta a seguir no texto.

48 Assim como a filha não casada está A dependência era necessária naquela

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na dependência do pai, assim também a mulher casada está na dependência de seu marido.

época devido a situação cultural, os povos eram nômades e havia a posição do homem no lugar era muito importante. Ele tinha suas responsabilidades e era total responsável pelo sustento do lar.

48 "Tomar esposa" se expressa pelo verbo da mesma raiz que ba'al e significa, portanto, "tornar-se dono", Dt 21.13; 24.1.

Sem dúvida é algo muito sério, eis a razão da responsabilidade do homem da casa sob sua mulher, respeito, admiração, valorização, apoio, carinho, paixão e amizade. Não podemos dizer que somos dono da mulher, mas sim, donos de seu coração, quando isto não acontecer, em vão é dizer que somos donos da nossa mulher.

49 O mohar é uma quantidade de dinheiro que o noivo era obrigado a pagar ao pai da moça. A palavra aparece na Bíblia somente três vezes, Gn 34.12; Ex 22.16; l Sm 18.25.

Interessante que o dote de fato ocorreu e a Bíblia comprova nestas referências bíblicas, já ouvi inúmeras histórias, achei que eram apenas contos, estórias fictícias a respeito, eu cheguei a pensar que era uma brincadeira. No caso de Jacó, vejo como uma trapaça da parte de seu sogro Labão, pois Jacó esperava Raquel e foi-lhe dado Lia.

49 Essa representa mais ou menos o que o faraó Amenófis III pagava às mulheres de Gezer destinadas a seu harém.

Podemos ver que nesta afirmação do autor com respeito a Faraó, não deixava de ser um pagamento, uma compra de uma escrava e/ou prostituta e não de uma esposa.

49 Uma moça podia ser vendida por seu pai a outro homem que a destinava a ser sua concubina ou a concubina de seu filho, era escrava e podia ser revendida, menos a estrangeiros, Ex 21.7-11.

Graças a Deus que nos dias atuais não acontece..., ops, será? Infelizmente ainda acontece, até em nosso país. Ouvimos no Congresso de Missões que em Camboja as filhas são vendidas para prostituição por comida, não sendo diferente em nosso país e pelo mundo.

50 Uma vez concluído o casamento de Rebeca, o servo de Abraão apresenta jóias e vestidos para a jovem e ricos presentes para seu irmão e para sua mãe, Gn 24.53.

Não imaginava esta atitude ser o dote, ou o mohar, sempre vi como um presente como agradecimento a confiança irrestrita ao servo de Abraão, ou um presente que fora enviado por Abraão a família, haja visto Sara ser parente de Rebeca.

50 Contudo, segundo as leis babilônicas, a jovem esposa recebia de seu pai alguns bens, que lhe pertenciam como propriedade particular e dos quais seu marido

Significa que a mulher tem valor e o marido deve valorizá-la pelo que ela representa, cremos desta forma.

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tinha somente o usufruto. 51 Os catorze anos de serviço de Jacó

são o equivalente do mohar. Muito importante saber disto, que o mohar é equivalente a catorze anos de serviço como dote pela esposa.

53 Era costume casar-se com uma parenta: isso era uma herança da vida tribal.

Sem dúvida, devido à preservação do nome da família e da cultura do seu povo, era necessária esta atitude. Deus mesmo determinou isto ao povo de Israel, que não se misturasse com outros povos, para preservar sua identidade, crença e história.

54 Não só era um atentado à pureza de sangue, mas também punham em perigo a fé religiosa, l Rs 11.4, e eram proibidos pela lei, Ex 34.15-16; Dt 7.3-4.

O povo de Israel ao misturar-se perdeu sua identidade e maculou sua fé para com Deus, devido que os outros povos não professavam a mesma fé que os israelenses.

56 É interessante observar que em Israel, como na Mesopotâmia, o casamento é um assunto puramente civil e não é sancionado por nenhum ato religioso.

O casamento tem grande importância e valia para a sociedade, e tão importante quando se trata de uma nação que valoriza sua cultura e fé, no caso a Mesopotâmia.

57 A festa durava normalmente sete dias, Gn 29.27; Jz 14.12, e podia se prolongar por até duas semanas, Tb 8.20; 10.7.

O autor Vaux aponta que a festa de casamento durava normalmente sete dias. Hoje entre os gentios, a festa dura apenas algumas horas, e infelizmente alguns casamentos duram até a festa.

59 O homem que freqüenta as prostitutas dissipa seus bens e perde seu vigor, Pv 29.3; 31.3, mas não comete um delito punível pela lei.

Aqui podemos ver abertamente o apoio a prostituição, como nos dias de hoje, estão criando a profissão de prostituta para legalizar a atividade imoral diante de Deus. Se o marido tem um relacionamento extra-conjugal, segundo este texto não está cometendo nenhum delito? Cremos sim, que está cometendo um delito divino, isso é claramente visto na Palavra de Deus quando Jesus diz que “se olhares para uma mulher com intenções impuras, já cometeu adultério com ela”.

60 Nos faltam informações sobre as mulheres não casadas; só se sabe que se a filha de um sacerdote se prostituísse, devia ser queimada viva, Lv 21.9.

Vimos anteriormente no texto que o homem não sofria nenhum castigo por estar cometendo adultério, agora as mulheres! Realmente estamos vendo como aquele povo era bem maxista, apoiava os atos errôneos dos homens, mas das mulheres, eram castigadas, mortas e até recebiam carta de repúdio. Incrível! Estamos vendo como estavam agindo

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errado. 61 A razão essencial é a de perpetuar a

descendência masculina, o "nome", a "casa", e é por isso que a criança (provavelmente só a primeira) de um casamento levirático é considerada filha do falecido. Não é somente um motivo sentimental, é a expressão da importância dada aos laços de sangue.

É muito importante manter o “nome” da família, para valorizar a cultura de seu povo e suas ideologias. Perpetuar o nome e a casa é perpetuar a sua história, seguir adiante a tradição, crença da família. Eis a razão de hoje Israel e muitas nações vizinhas de Israel que seguem estes princípios ter uma história e saber detalhadamente sua árvore genealógica.