Ficha_Frei Luís de Sousa- estrutura interna

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FICHA DE TRABALHOANO LECTIVO 2010/2011

TRIÉNIO 2009/2012MÓDULO 7

PORTUGUÊS2. º A - TER

NOME: N.º

Estrutura interna da peça Frei Luís de Sousa

Ordene convenientemente as sequências que constituem os momentos principais da acção e que sintetizam a intriga da peça.

Acto I

Telmo traz a notícia de que uma comitiva vinda de Lisboa acaba de desembarcar e que se diz que são os governadores espanhóis que se dirigem para casa de Manuel de Sousa Coutinho.

Frei Jorge traz notícias de Lisboa – os governadores (por Filipe de Castelo) desejam deixar a cidade, devido à peste que ainda se faz sentir na capital; acrescenta que estes haviam escolhido Almada para se instalarem, mais propriamente a casa de D. Madalena e de Manuel de Sousa Coutinho (aí ficariam alojados quatro governadores; o arcebispo D. Miguel de Castro recolher-se-ia no convento de S. Paulo).

D. Madalena e Telmo conversam sobre a condição social de Maria e sobre a sua saúde, que é débil (o conflito surge em intersecção com algumas informações).

D. Madalena pede a Telmo que tenha consciência do que o regresso de D. João poderia significar para Maria e que não lhe diga nada ou não lhe proporcione qualquer leitura, que excite a sua imaginação e que possa sustentar a sua crença sebastianista.

Manuel de Sousa Coutinho chega de Lisboa e transmite à família e aos criados a sua resolução de se mudar para o palácio que pertencera a D. João de Portugal.

D. Madalena espera por Manuel de Sousa Coutinho, que deveria regressar de Lisboa, facto que a preocupa, pois em Lisboa ainda há peste.

D. Madalena resiste à ideia, mas acaba por cumprir a vontade do marido.

No momento final, Manuel de Sousa, num acto patriótico, e para evitar que os governadores espanhóis se instalem na sua própria casa, ateia fogo ao palácio, para que, à chegada destes, a casa já se encontre em chamas, o que corresponde ao desenlace.

Acto II

D. Madalena e Frei Jorge recebem o Romeiro.

Manuel de Sousa Coutinho, que necessitava de ir a Lisboa para resolver um assunto no convento do Sacramento, pois desejava falar com a madre abadessa, aceita a proposta.

Manuel de Sousa Coutinho, que chega, entretanto, revela a Maria a identidade da pessoa que o quadro representa.

Frei Jorge chega ao palácio de D. João e comunica a Manuel de Sousa Coutinho que os governadores tinham resolvido esquecer a sua atitude (a de incendiar o seu próprio palácio, para impedir que os espanhóis ai se instalassem), a pedido do arcebispo; como acto de agradecimento da parte de Manuel de Sousa Coutinho, Frei Jorge propõe que o irmão o acompanhe (a ele e a outros quatro religiosos) na recepção ao arcebispo, que fora a Lisboa e voltaria essa tarde.

Maria pede a Telmo que identifique o retrato de D. João de Portugal (que motivara o pavor de sua mãe, aquando da entrada no palácio), o que Telmo se recusa a fazer.

Maria, que, havia muito, desejava visitar Joana de Castro, pede ao pai que a leve consigo.

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FICHA DE TRABALHOANO LECTIVO 2010/2011

TRIÉNIO 2009/2012MÓDULO 7

D. Madalena, apesar do seu terror em ficar sozinha, particularmente nesse dia (tratava-se de uma sexta-feira em que fazia anos que casara com D. João de Portugal, que D. Sebastião desaparecera na batalha de Alcácer Quibir e que vira, pela primeira vez, Manuel de Sousa Coutinho, por quem se apaixonara de imediato), consente na partida do marido e da filha, acompanhados de Telmo e de Doroteia, a aia de Maria, ficando só com Frei Jorge e Miranda, um criado.

Manuel de Sousa Coutinho mostra a Maria a igreja de S. Paulo dos domínicos, onde fica a capela da Senhora da Piedade.

Miranda interrompe a conversa entre D. Madalena e Frei Jorge, para lhe anunciar a chegada de um romeiro, que deseja falar a D. Madalena.

Acto III

Frei Jorge informa o irmão de que está tudo tratado, que o Prior de Benfica lhes iria "lançar o hábito" (a Manuel de Sousa Coutinho e a D. Madalena) e que um iria para Benfica e o outro para o Sacramento.

D. Madalena tenta evitar a separação do casal, procurando convencer Manuel de Sousa de que não poderiam crer nas palavras do Romeiro de ânimo leve; contudo, Manuel de Sousa Coutinho, que conhece a sua verdadeira identidade, não cede ao pedido da esposa.

Manuel de Sousa Coutinho afirma que irá suicidar-se para o mundo, tornando-se frade.

A cerimónia da tomada de hábito inicia-se.

Telmo conversa com o Romeiro, a pedido deste, e reconhece a sua verdadeira identidade pela voz.

Maria aparece, convidando os pais a mentir, para a poderem salvar.

O Romeiro pede de novo a Telmo que salve a família, solicitando-lhe que diga que o Romeiro é um impostor.

Manuel de Sousa Coutinho confessa ao irmão o sofrimento que o atormenta, sobretudo em relação ao destino da filha.

O Romeiro pede a Telmo que, para evitar a desgraça, diga que é um impostor, ao que Telmo acede, ainda que com dúvidas em relação à eficácia da sugestão, dado o momento em que a mesma é feita.

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