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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTIC0-PEDAGÓGIGA

Título: LENDAS INDIGENAS PARANAENSES: UMA CONTRIBUICÃO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

Autor: Maria do Rosário de Oliveira

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza Rua Munhoz Melo, s/n.

Município do Colégio Mirador

Núcleo Regional de Educação Paranavaí

Professor Orientador Me. Carlos da Silva

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí.

Relação Interdisciplinar

Não

Resumo

Esta Unidade Didática intitulada “Lendas Indígenas Paranaense: Uma contribuição para o Ensino Fundamental” tem como objetivo apresentar uma proposta de incentivo à leitura e, consequentemente, à produção textual utilizando o gênero discursivo Lenda. Esse gênero foi proposto por ser um gênero

de origem popular, constituído por um mundo imaginário que tenta responder perguntas sobre a origem do universo, o aparecimento do homem, os fenômenos da natureza, a existência do sobrenatural. As cinco Lendas selecionadas para o desenvolvimento deste material são da coleção do escritor Hardy Guedes. São elas: Naipi e Tarobá: a lenda das Cataratas do Iguaçu; Xakxó: a lenda do fogo; Nhanderu: a lenda do sol e da lua; Itacueretaba: a lenda de Vila Velha e por fim, Curiaçu e a Gralha-Azul: a lenda das Araucárias. O material será desenvolvido com alunos matriculados no 7o ano do ensino fundamental, no período matutino, em encontros semanais, perfazendo um total de 32 horas de atividades direcionadas aos alunos e 32 horas de elaboração, organização e correção das atividades.

Palavras-chave Gênero Discursivo. Lendas. Cultura Indígena.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 7º ano.

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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Este material de Intervenção Pedagógica, elaborado na forma de “Unidade

Didática,” propõe-se a reconhecer a contribuição indígena na formação da cultura

brasileira, por meio da leitura de Lendas Indígenas Paranaense. O público alvo serão os

alunos do 7º ano do ensino fundamental.

A justificativa que embasa a escolha do tema é a necessidade de implementação

da lei 10.639/03, complementada pela Lei 11.645/08, as quais estabelecem a

obrigatoriedade do ensino da história e cultura afrobrasileira, africana e indígena do

ensino fundamental e médio e, ainda, diante da constatação de que, como ainda são

poucos os trabalhos direcionados para essa área, os alunos não conhecem e pouco se

interessam pela cultura indígena.

As Lendas selecionadas são obras do escritor Hardy Guedes e são histórias

divinas ou folclóricas, com personagens que agem nos destinos dos humanos. Elas

chamam atenção devido à quantidade de ensinamentos; contraria frequentemente o real

quando um homem toma forma de animal ou um elemento da natureza toma forma

humana; contudo, estas ficções não são grotescas, elas deslumbram, pois põem

questionamento o mundo real.

A Unidade Didática será dividida em quatro partes, conforme explicitado abaixo,

para melhor visualização:

1ª Parte: Trará atividades que apresentem a história e a cultura Indígena para

inserir os temas abordados nas lendas selecionadas. Em seguida, apresentará o

reconhecimento, a contextualização histórica e leitura de lendas. Para essa unidade,

foram previstas 10 aulas.

2ª Parte: Abordará a estrutura composicional da lenda. Para essa unidade foram

previstas 06 aulas, sendo 4 aulas destinadas a leituras de lendas, vídeos e pesquisas

orientadas e 2 aulas destinadas à reflexão e reprodução das lendas.

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3ª Parte: Análise linguística da lenda. Para essa unidade foram previstas 12 aulas,

distribuídas entre leitura do livro “Itaqueretaba: A Lenda de Vilha Velha”, E a “Lenda das

Araucárias” de Hardy Guedes, pesquisas orientadas, vídeos e produção textual.

4ª Parte: Abordará a Produção de textos. Para essa unidade foram previstas 4

aulas, destinadas à produção e ilustração de uma lenda.

Para concluir, haverá orientações metodológicas, já que essa Unidade Didática

pode constituir-se como um instrumento de pesquisa a professores da rede estadual de

educação do Estado do Paraná, que também queiram trabalhar a diversidade cultural em

suas escolas.

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Atividade 1-Construindo e brincando com a Peteca

Hoje será construída uma Peteca. Observe o vídeo que será mostrado e faça sua

própria Peteca.

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14967

1ª Parte Inserindo a temática

Você já tinha visto uma

Peteca? Você sabe a origem

desse brinquedo?

Assistiremos na TV multimídia ao vídeo: “Peteca com Sacola Plástica e Jornal”.

Anote todos os materiais e o passo a passo. Vamos aprender a construir e

brincar com a nossa própria Peteca.

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Atividade 2- Assista ao vídeo “A Peteca e suas Histórias”. Em seguida, faça a pesquisa

descrita abaixo.

A Peteca é de origem Indígena. Já passou por diversas mudanças no decorrer

dos anos. Pesquise na Web sobre os diferentes tipos de Petecas e quais tribos

indígenas brasileiras criaram o brinquedo. Anote abaixo:

VALE SABER Peteca – do Tupi Guarani peteca-bater. Nome dado a um artefato esportivo,

utilizado no jogo também chamado “Peteca”, de origem indígena-brasileira. A

Peteca é constituída de uma base que concentra a maior parte de seu peso,

geralmente feito de borracha, e uma extensão mais leve, geralmente feita de

penas naturais ou sintéticas, com o objetivo de dar equilíbrio ou orientar sua

trajetória no ar quando arremessada.

Fonte: Dicionário de Palavras Brasileiras de Origem Indígena – Clóvis Chiaradia e Dicionário

Você acabou de saber que jogar Peteca faz

parte da Cultura Indígena. Mas você sabe

onde moram os índios? No Paraná tem

aldeia indígena? Você sabe a diferença

entre aldeia e tribo?

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Escreva aqui um texto mostrando seu conhecimento sobre os índios. Como

vivem, como dormem, o que comem, onde estudam, os livros que leem, onde

moram. Tente responder também às questões acima.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DA ATIVIDADE 1 e 2

Para inserir a cultura indígena optou-se em apresentar o vídeo “Como

fazer uma Peteca utilizando sacola plástica, TNT e jornais. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=DIwylF8oGaw. O vídeo tem a duração de

3:26, e mostra como confeccionar a peteca artesanal. Após a confecção da

peteca, os alunos farão uma pesquisa no laboratório de informática, sobre

diferentes tipos de Petecas e a origem das mesmas.

Os alunos serão orientados a se agruparem em quatro equipes, onde cada

equipe fará um cartaz mostrando os resultados da pesquisa.

Os cartazes serão guardados para uma exposição ao término da implementação.

Na atividade 2, será apresentado um outro vídeo contando a história da Peteca,

os modelos e como se joga peteca. Disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=zuvOrpHwWqA.

Após a exibição do vídeo, por meio de slides, será apresentado a cultura

indígena. Como os índios vivem, onde estudam, principais alimentos, algumas

brincadeiras, enfim, detalhes que despertem a atenção dos alunos sobre as

curiosidades indígenas.

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Atividade 3: INTERDISCIPLINARIDADE

a) Localize o Município em que você mora no Mapa abaixo. Faça um círculo no

local.

b) Localize no Mapa do Paraná em quais Municípios há reservas indígenas. As

mesmas estão enumeras no mapa abaixo.

c) De acordo com o mapa, em sua região há reserva indígena?

Fonte: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/estaticas/alunos/indios_terras.php>

1 Reserva indígena Ocoí 2 Reserva indígena Rio das Cobras

3 Reserva indígena Mangueirinha 4 Reserva indígena Palmas

5 Reserva indígena Marrecas 6 Reserva indígena Ivaí

7 Reserva indígena Faxinal 8 Reserva indígena Rio D'Areia

9 Reserva indígena Queimadas 10 Reserva indígena Apucaraninha

11 Reserva indígena Barão de Antonina 12 Reserva indígena São Jerônimo da Serra

13 Reserva indígena Laranjinha 14 Reserva indígena Pinhalzinho

15 Reserva indígena Ilha da Cotinga 16 Reserva indígena Mococa

17 Reserva indígena Tekoha-Añetetê

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Para auxiliar na localização das cidades onde há reservas indígenas no Paraná,

utilize o Mapa abaixo:

Fonte:http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/8/144paranacentros.jpg

Atividade 4:Agora, com o auxílio da Internet, faça uma pesquisa sobre 4 reservas

enumeradas na atividade anterior. Para essa atividade, formem 4 grupos de alunos.

O grupo 1 pesquisará sobre a:

Reserva indígena Ocoí;

Reserva indígena Mangueirinha

Reserva indígena Marrecas

Reserva indígena Faxinal

O grupo 2 pesquisará sobre a:

Reserva indígena Rio das Cobras

Reserva indígena Palmas

Reserva indígena Ivaí

Reserva indígena Rio D'Areia

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O grupo 3 pesquisará sobre a:

Reserva indígena Queimadas

Reserva indígena Barão de Antonina

Reserva indígena Laranjinha

Reserva indígena Ilha da Cotinga

O grupo 4 pesquisará sobre a:

Reserva indígena Apucaraninha

Reserva indígena Tekoha-Añetetê

Reserva indígena São Jerônimo da Serra

Reserva indígena Pinhalzinho

Reserva indígena Mococa

Atividade 5 – FILME: INAMI

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

Entre os 26 filmes da série Inami, vamos assistir hoje a “O Golfinho Rosa”.

Disponível em: http://videos.sapo.pt/IM5v30FTrVZ5EMTNoDvW

Sinopse: Morikas tenta fazer uma poção mágica para dominar a tribo rival.

Morikas não conseguiu fazer uma poção mágica que lhe desse a aparência do pajé dos

Bellacaïdos, para assim poder dominar a tribo rival. Ele descobre que está faltando um

elemento essencial na composição desta poção: âmbar de golfinhos cor de rosa. Morikas

então resolve capturar uns golfinhos cor de rosa para recolher o âmbar. Inami vai tentar

soltar os golfinhos e frustrar o plano do inimigo.

Inami é uma série de desenho

animado de origem francesa, criada

por Françoise Charpiat e produzida

pela Ellipse animation, em 2007. A

série gira em torno das aventuras de

Inami, um jovem índio amazônico da

tribo dos Bellacaibos que encara

muitas aventuras pela floresta

enfrentando vários inimigos junto de

seu par animal Tatune, seu melhor

amigo Shimiwe e sua amiga secreta

Hyaema, da tribo dos Patamis.

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Atividade 6- PRODUÇÃO INICIAL

RESPONDAM A ALGUMAS QUESTÕES A RESPEITO DO DESENHO INAMI

1- Onde se passa a trama do filme?

2- Descreva um momento que mostre alguma atitude de coragem de um dos

personagens.

3- Você acha que poderia ser real as aventuras de Inami? Explique sua

resposta.

4- Um dos índios comentou que o sonho da menina era uma lenda. Você sabe

o que é uma Lenda? Por que o sonho da índia é uma Lenda?

Diante do que foi visto até agora, a respeito da África, produza um texto ou

uma ilustração mostrando uma “Aventura na Mata”.

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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DAS ATIVIDADES: 3, 4, 5 e 6

Todas as atividades dessa unidade se destinam a mostrar a diversidade

cultural dos indígenas e a partir das mesmas inserir a teoria das lendas. Para

tanto, escolheu-se a interdisciplinaridade, onde os alunos utilizarão mapas,

dicionários de palavras brasileiras de origem indígena e filmes para fundamentar

a produção inicial, aqui denominada “Aventura na Mata”.

Na atividade 3: Será entregue aos alunos que estarão reunidos em grupos

de 4 grupos, folhas com o mapa do Paraná, pontuando os locais onde há reservas

indígenas e o nome das reservas. Os alunos deverão localizar o nome da cidade

onde está a reserva. Eles responderão às questões na própria folha que será

recolhida para futura verificação. Para auxiliá-los nessa atividade, será fixado no

quadro negro um Mapa Político do Paraná.

A atividade 4 será uma pesquisa no laboratório de informática. Cada grupo

de alunos fará uma pesquisa sobre quatro reservas indígenas, apresentadas na

atividade anterior. O resultado da pesquisa será apresentado em cartazes feitos

em papel Kraft e guardados para exposição que será realizada no final da

implementação.

Para a atividade 5, escolheu-se o desenho animado Inami. A saga de Inami

é relatada em 26 episódios. O desenho é francês, no entanto, a criadora utilizou

a floresta Amazônica, para mostrar as aventuras do Índio. Todos os episódios,

apresentam fatos irreais e imaginários, características das lendas. Os episódios

foram exibidos na TV Cultura em 2011 e 2012. Após a exibição do filme, serão

debatidos os pontos fantásticos apresentados no enredo. Será explicado que o

filme faz parte de outra cultura, diferente da nossa, mas que tem grande influência

na etnia indígena.

Para concluir essa primeira unidade, os alunos farão a primeira produção,

embasados no que se mostrou da cultura indígena. Os alunos poderão fazer a

produção ou na forma escrita ou em forma de ilustração. A produção será

recolhida.

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VOCÊ PRECISA SABER:

Atividade 1 – “A LENDA DAS CATARATAS DO IGUAÇU”

Você vai acessar o link https://www.youtube.com/watch?v=cdE6I80YKB0 e ouvir

a Lenda das Cataratas do Iguaçu.

2ª PARTE

ESTRUTURA COMPOSICIONAL DO

GÊNERO LENDA

Lenda é um episódio heroico ou sentimental com o elemento maravilhoso ou

sobre humano, transmitido e conservado na tradição oral popular, localizável no

espaço e no tempo (CASCUDO, 1993, p. 434).

A palavra “lenda” provém do baixo latim “legenda”, que significa o que deve ser

lido. O personagem central das lendas reflete os anseios de um grupo ou de um povo,

sua conduta depõe a favor de uma ação ou de uma ideia cujo objetivo é arrastar

outros indivíduos para o mesmo caminho (BAYARD, 1957, p.1).

A função da lenda é divertir, ensinar e fixar costumes e crenças de determinada

região. A estrutura é narrativa e deve ser composta de introdução, desenvolvimento

e conclusão. Esse modelo de narrativa como objeto de leitura para os alunos é

recomendado, principalmente pela natureza alegórica de seu discurso e pela

possibilidade de discussão sobre a realidade e a fantasia, levando o leitor a questioná-

la e relacioná-la com o mundo real. (SARAIVA, 2001).

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A Lenda é um texto curto que pertence aos gêneros narrativos ficcionais. Caracteriza-

se por apresentar poucas personagens, ações, tempo e espaços reduzidos. Na lenda

que você acabou de ouvir:

a) Quais são os personagens envolvidos na história?

b) Você anotou algum termo desconhecido na narrativa da lenda? Quais?

c) Que trecho você considera a Introdução da lenda?

d) Qual momento você classifica como desenvolvimento da lenda?

e) Qual momento você classifica como conclusão da lenda?

f) Se você fosse o Deus Tupã, daria esse desfecho para o final de Naipi e

Tarobá?

g) Faça um resumo da lenda narrada.

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Atividade 2: LEITURA DA LENDA “NAIPI E TAROBÁ” A LENDA DAS CATARATAS

DO IGUAÇU, de Hardy Guedes. Coleção Lendas Paranaenses.

Faça uma leitura silenciosa da lenda.

Faça a leitura silenciosa da Lenda.

“NAIPI E TAROBÁ” A LENDA DAS CATARATAS DO IGUAÇU

O Iguaçu pertencia a M’boi. Por isso até hoje, as águas desse rio serpenteiam

imitando os seus movimentos. Porque o M’boi é M’Boitatá, o deus-serpente e o Iguaçu

é, também, uma enorme serpente que vai se arrastando pelo chão do Paraná.

Aonde M’boi ia, o Iguaçu o acompanhava.

É por isso que quase todos os rios deságuam no mar, mas o rio-serpente, não.

Ele nasce pertinho do Atlântico, no Planalto de Curitiba.

Bastaria se lançar Serra do Mar abaixo e sem dificuldades levaria as suas águas

para o Oceano.

Mas o Iguaçu é um rio avesso e tem destino contrário aos demais.

O traçado do Iguaçu foi escolha de M’boi e ele quis correr para o interior.

O deus-serpente desejava chegar em outro mar: o de Xaraés. Era assim que as

tribos antigas chamavam o Pantanal do Mato Grosso.

E foi abrindo o seu caminho, rasgando chão, arrancando mata, alagando baixada.

O Iguaçu tinha muito peixe e o índio Caingangue muita fome. O índio queria peixe,

mas peixe pertencia a M’boi que era dono do rio.

Índio ia pescar, canoa virava. Perdia Peixe, perdia vida.

Caingangue resolveu fazer trato com o deus-serpente. M’boi deixava índio

pescar. Índio dava cunhã para M’boi. Todo ano uma cunhã. Cunhã era moça bonita.

Bonita como Naipi, a mais linda de toda tribo Caingangue.

Muitos queriam se casar com Naipi. Eram tantos, que os Caingangues

prepararam uma enorme festa.

Nela, os bravos guerreiros, com o corpo pintado com as cores da alegria,

disputariam o amor de Naipi.

E começaram as lutas e os risos e os cantos. Tarobá, um jovem forte e belo,

foi o vencedor.

M’boi ouviu o barulho da festa e quis saber o que estava acontecendo.

M’boi viu Naipi e pediu a moça para ele. Mas Tarobá havia vencido as lutas.

Naipi era de Tarobá. Tarobá não quis dar Naipi para o deus-serpente.

M’boi desfez trato com índio.

Voltou a espantar peixe. Voltou a virar canoa. Voltou a matar índio.

Índio não tinha mais peixe. Índio voltou a sentir fome.

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Os Caingangues se reuniram. Ofereceram outras moças a M’boi. M’boi não

aceitou.

Ofereceram outras moças a Tarobá. Tarobá também não aceitou.

Lutara por Naipi. Vencera por Naipi. Naipi era de tarobá.

A fome aumentou.

Os Caingangues decidiram roubar Naipi de Tarobá para entregar a M’boi.

A moça foi levada para beira do Iguaçu.

Índio gritou chamando M’boi. M’boi veio depressa.

Tarobá ouviu algazarra. Veio depressa também.

Tarobá chegou primeiro. Pegou Naipi. Fugiu mata adentro.

M’boi correu atrás, rasgando chão, derrubando mata, alagando baixada.

Tarobá era guerreiro forte. Tarobá era muito ligeiro. Tarobá era muito esperto.

M’boi é deus-serpente. É ligeiro e manhoso também.

Por onde Tarobá corria com Naipi, M’boi fechava caminho com as águas do

Iguaçu, serpenteando pra lá e pra cá.

Tarobá sem saída, encontrou canoa, remou ligeiro. M’boi foi atrás.

Queria virar canoa. Queria Naipi.

Tarobá era bom no remo. Canoa não virava não.

Nem mesmo o deus-serpente podia vencer Tarobá.

Mas o Iguaçu era de M’boi e fazia o que ele queria.

M’boi viu um grande abismo. Se Naipi não era dele, de Tarobá não seria.

M’boi mandou o Iguaçu se jogar no precipício. O Iguaçu obediente, lançou-se

na imensidão abaixo, arrastando canoa com Tarobá e Naipi.

Tupã viu tudo, mas nada pôde fazer. Tupã é deus do trovão.

M’boi é deus-serpente. Dois deuses não lutam entre si.

Tupã fez do corpo de Tarobá uma grande pedra, e o deixou lá embaixo, no

grande abismo onde ele caiu, e transformou Naipi na espuma das águas.

Desde então, todos os dias, Naipi, a espuma, procura acariciar o corpo de seu

amado Tarobá. E toda vez que eles se encontram, nas águas das Cataratas do

Iguaçu, aparece um belo arco-íris.

O castigo do Iguaçu foi acabar ali, juntando-se ao Rio Paraná, tendo de correr

de volta um grande caminho, em direção ao Atlântico.

M’boi, o deus-serpente, foi-se embora para o Mar de Xaraés e povoou a região

de serpentes gigantes, que são as assustadoras sucuris.

Hardy Guedes.

Coleção Lendas Paranaenses

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Agora transcreva:

Atividade 3 - Conhecendo os significados das palavras. Pesquise no dicionário indígena

disponível em <http://www.dicionariotupiguarani.com.br/>. O significado das palavras

abaixo:

a) Que trecho considera-se como a Introdução da lenda?

b) O trecho que apresenta o conflito que há na lenda?

c) Qual momento você classifica como o desenvolvimento da lenda?

d) A lenda narrada anteriormente e a lenda que acabou de ler contam a

história de Naipi e Tarobá. A introdução, desenvolvimento e conclusão das

duas lendas são iguais? Explique

Naipi

Tarobá

Paraná

Tupã

Caigangues

Piroga

Taba

M’boi

Perudá

Xaraés

Caiuás

Cunhã

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Atividade 4- A lenda é um texto narrativo, marque um X nos elementos que caracterizam

este gênero.

( ) personagens ( ) ritmo ( ) lugar () introdução( ) tempo( ) conclusão

( ) rima ( ) desenvolvimento ( ) estrofes ( ) espaço

Atividade 5- Existem muitas lendas, elas são histórias que tentam dar explicações para

fenômenos da natureza. Responda: Qual fenômeno esta lenda tenta explicar?

Atividade 6-Descreva os personagens principais dessa lenda.

Naipi

Tarobá

M’boi

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Atividade 7-Tarobá, sabendo do destino de Naipí, tentou salvá-la. Mas o que aconteceu?

Você precisa saber No Estado do Paraná existem atualmente três etnias indígenas: Guarani,

Kaingang e Xetá. A grande maioria vive nas 17 terras indígenas demarcadas pelo

governo federal, onde recebe assistência médica, odontológica e educação

diferenciada bilíngue.

A economia dessas comunidades indígenas baseia-se na produção de

roças de subsistência, pomares, criação de galinhas e porcos. Para

complementar a renda familiar, produzem e vendem artesanato como cestos,

balaios, arcos e flechas.

Professores índios alfabetizam as crianças na língua Guarani ou Kaingang,

o que tem contribuído para a valorização dos conhecimentos tradicionais e a

consequente preservação da identidade cultural.

É grande a influência que o paranaense recebeu desses grupos indígenas.

Na culinária, além do consumo da erva-mate fria ou quente, adotamos o costume

de preparar alimentos com mandioca, milho e pinhão, como o mingau, a pamonha

e a paçoca.

No vocabulário é frequente o uso de palavras de origem Guarani para

designar nomes de espécies nativas de frutas, vegetais e animais. Podemos citar

como exemplos: guabiroba, maracujá, butiá, capivara, jabuti, biguá, cutia. De

origem Kaingang temos os nomes de municípios como: Goioerê, Candói, Xambrê

e Verê.

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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DA UNIDADE 2

Nesta segunda unidade, será explicado oralmente e com slides como é a estrutura

composicional de gênero Lenda. Na sequência, os alunos assistirão ao vídeo “A

Lenda das Cataratas do Iguaçu” disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=cdE6I80YKB0 que narra uma das versões da

lenda.

Na sequência, os alunos reunidos em cinco grupos receberão o livro “Naipi e Tarobá

Ä Lenda das Cataratas do Iguaçu. O livro faz parte da Coleção Lendas

Paranaenses de Hardy Guedes, distribuídos pelo Governo do Estado do Paraná em

2006 a todas as escolas estaduais.

Farão uma leitura silenciosa e responderão questões referentes à introdução,

desenvolvimento e conclusão da Lenda. Como as duas Lendas apresentadas

embora possuam o mesmo nome e os mesmos personagens, apresentam nuances

diferentes da cultura indígena, os alunos serão incentivados a identificar as

diferenças.

As atividades selecionadas para essa parte aborda além da estrutura da lenda, o

vocabulário indígena. Assim, buscarão no dicionário indígena, o significado de

palavras utilizadas na narração e na leitura das lendas. Essas atividades serão

realizadas no laboratório de informática e as palavras pesquisadas serão transcritas

em papel Kraft para ser utilizadas no final da implementação.

As demais atividades são destinadas à interpretação da lenda, identificação de

personagens, características dos personagens principais. Portanto, utilizaremos a

orientação de Solé (1998), onde após a leitura será realizado: A Construção da

síntese semântica do texto; Utilização do registro escrito para melhor compreensão;

Troca de impressões a respeito do texto lido; Relação de informações para tirar

conclusões; Avaliação das informações ou opiniões emitidas no texto; Avaliação

crítica do texto. Todas essas atividades serão realizadas em grupos de alunos.

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Atividade 1: LEITURA DOS LIVROS DE HARDY GUEDES

Ilustração de Márcia Szeliga

Hoje, vamos ler coletivamente utilizando o projetor, a lenda “Itacueretaba” A Lenda de

Vila Velha

3ª PARTE

ANÁLISE GRAMATICAL DO GÊNERO LENDA

Há muitos e muitos

anos, existia um lugar

chamado Abaretana,

a Terra dos Homens.

Lá viviam os Apiabas,

cercados por matas,

onde cresciam Ipês,

manacás e muitas e

muitas Araucárias.

Tupã, o deus do trovão, havia encarregado os Apiabas da guarda

de todos os segredos das cerimônias sagradas, que deveriam

permanecer escondidos nas Grutas de Abaretama.

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Naquele local, as mulheres

dos Apiabas não podiam

entrar e os homens nada lhes

contavam. Eles temiam que

algumas delas, se fosse

aprisionada por seus inimigos,

acabasse por revelar os

segredos que Tupã havia lhes

confiado. E inimigos eles

tinham: os terríveis Camés!

Os Camés queriam desvendar os mistérios e segredos de Abaretama, para que o deus do trovão

perdesse a confiança nos Apiabas. Por isso, sempre os atacavam, mas sem obter sucesso...

Cauá o chefe dos Camés, era muito astuto e traiçoeiro. Como não conseguia vencer os Apiabas pela

força, pediu a Aracê, a moça mais bonita de sua tribo, que se aproximasse de Abaretama para

conquistar o amor de Dhui, o chefe dos Apiabas.

Cauá esperava que o guerreiro apaixonado revelasse a Aracê os segredos de Tupã. Ela passou a

viver nas proximidades da Terra dos Homens, esperando o momento certo de se aproximar de Dhui.

Um dia quando o guerreiro apiaba saiu para pescar, ela mergulhou na lagoa pertinho de onde ele

estava. Dhui, ao ouvir o som de um corpo na água, olhou para aquela direção e viu Aracê, com flores

de Ipê amarelo nos cabelos. Ele jamais tinha conhecido moça tão bela e, logo, se apaixonou.

Parecia que o plano de Cauá

estava dando certo.

Mas Tupã fez com que Aracê

também se apaixonasse por

Dhui.

Os dois jovens passaram a viver, cada qual, um grande

dilema: para viverem juntos, Aracê teria que trair a sua

tribo; Dhui deveria correr o risco de levá-la para

Abaretama.

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Dhui preferiu confiar no

amor de Aracê e levou-a

para a terra dos Homens,

ocultando a sua presença

dos demais guerreiros. E

assim, passaram a viver

em completa felicidade.

Enquanto isso, na aldeia

Camés, Cauá estava

impaciente porque Aracê

não voltava. A demora da

moça indicava que algo

saíra errado. Talvez

estivesse prisioneira dos

Apiabas. Cauá enviou, então o seu filho Caritubu, para verificar o que

estava acontecendo. O filho do chefe dos Camés escondeu-se

numa mata próxima de Abaretama, e ficou vigiando os

arredores, na esperança de encontrar Aracê.

Algum tempo depois, Caritubu viu o que jamais poderia imaginar: Aracê

sorrindo feliz para Dhui, trocando carícias e juras de amor. De vez em

quando, ela pegava uma cuia cheia de Ouricuri, uma espécie de licor

feito de butiá, e a levava aos lábios de Dhui que bebia com prazer.

Caritubu encheu-se de ódio. Ele sonhava em se casar com Aracê quando se tornasse chefe de sua

tribo. Achou, ainda, que a traição de Aracê ao seu povo merecia vingança. Aproveitando-se de um

momento, em que jovens entraram numa parte densa da mata, à procura de penas coloridas de

tucanos e araras para os seus cocares, mergulhou as pontas envenenadas de suas flechas no licor

de butiá.

Dhui e Aracê voltaram contentes e abraçados para a clareira onde estavam, e ela ofereceu-lhe um

pouco mais de Ouricuri. Dhui bebeu sorrindo, sem saber que aquilo provocaria a sua morte.

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O veneno agiu instantaneamente e Aracê, desesperada, sem saber o que estava ocorrendo, começou a chorar e gritar. Caritubu logo apareceu e começou a cantar a sua glória pela morte do rival nas batalhas e no amor. Percebendo o que havia acontecido, Aracê bebeu rapidamente o que restava de licor na cuia e tombou ao lado do seu amado.

Tupã, profundamente entristecido com as mortes de Dhui, o guardião-chefe dos mistérios sagrados,

e de sua amada Aracê, e irado com a inveja dos homens, resolveu destruir Abaretama.

O céu encheu-se de trovões e raios caíram sobre a região com fúria. A grutas ficaram cobertas de

água para sempre e nunca mais alguém conseguiu desvendar os segredos de Tupã.

Para eternizar a história de amor de Aracê e Dhui, o deus do trovão transformou Abaretama em

Itacueretaba – aldeia petrificada.

Abaretama, hoje se chama Vila Velha

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Agora que você já conhece a história, é hora de trabalhar. Em equipes respondam às

questões:

Atividade 2: LOCALIZE NA LENDA “ITACUERETABA – A LENDA DE VILA VELHA”:

Atividade 3: PESQUISA

No laboratório de informática, faça uma pesquisa sobre Vila Velha. Busque imagens,

vídeos e mapas que mostrem o local. Faça uma cartaz com os resultados da pesquisa.

a) Os personagens principais e as suas características.

b) Onde e quando acontecem os fatos narrados nesta lenda?

c) A situação problema apresentada no texto.

d) O clímax da lenda, ou seja, o momento mais importante.

e) E localize, também, qual foi o desfecho dado para a história.

2) Ainda sobre a Lenda de Vila Velha, responda:

a) Qual era a grande missão dos guerreiros da tribo dos Apiabas?

b) Por que as mulheres Apiabas não podiam entrar na gruta onde eram guardados

os segredos de Tupã?

c) Com base na resposta anterior, podemos concluir que havia um preconceito

contra as mulheres daquela tribo. Comente que preconceito seria esse.

d) Por que Dhui não conseguiu cumprir sua missão?

e) Qual foi a vingança de Tupã?

f) Que fato ou fenômeno esta lenda procura explicar?

g) Você acredita que isto possa ter realmente acontecido? Justifique a sua resposta.

h) Você conhece Vila Velha, no Paraná, local narrado por essa lenda?

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Atividade 4: CONHECENDO O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS

De acordo com o texto, relacione as palavras de origem indígena aos seus significados:

Atividade 5: Releia a Lenda e responda

1ª) Os acontecimentos relatados na lenda se situam no passado, presente ou futuro?

___________________________________________________________________

2ª) Por meio de quais palavras podemos perceber em que tempo está o texto?

_________________________________________________________________

3ª) Que nome damos a esta classe de palavras? __________________________

( A ) Itacueretaba ( ) fortes guerreiros

( B ) Abaretama ( ) o astro sol

( C ) Itainhareru ( ) cidade perdida de pedra

( D ) Tupã ( ) licor de butiás

( E ) Apiabas ( ) significa trovão, para os índios, deus

( F ) ibipebaitá ( ) índio bonito

( G ) Aracêporã ( ) rio do pouso

( H ) Uirucuri ( ) chefe

( I ) Tibagy ( ) aurora bonita

( j ) Tuxaua ( ) mulherengo

( K ) cunhãrapixaba ( ) precioso tesouro

( L ) Abaporã ( ) terra dos homens

( M ) Guaracy ( ) montes

Rosário, acho que ficou muito junto. Procure separar melhor.

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4ª) O gênero trabalhado é a lenda. Na lenda, há a narração de uma história. Os fatos

contados já aconteceram. Em que tempo os verbos foram empregados?

_______________________________________________________

Atividade 6: Releia a trecho abaixo.

Destaque quais verbos ou locuções verbais indicam:

naturez

As palavras trabalhadas nas atividades acima são denominadas, pela Gramática,

de VERBOS. Os verbos, no texto, são palavras que indicam um fato (em geral, ação,

estado ou processo), situando-o no tempo (presente, passado ou futuro). A palavra „

Tupã, profundamente entristecido com as mortes de Dhui, o guardião-chefe dos

ministérios sagrados, e de sua amada Aracê, e irado com a inveja dos homens,

resolveu destruir Abaretama.

O céu encheu-se de trovões e raios caíram sobre a região com fúria. A grutas

ficaram cobertas de água para sempre e nunca mais alguém conseguiu desvendar

os segredos de Tupã.

Para eternizar a história de amor de Aracê e Dhui, o deus do trovão transformou

Abaretama em Itacueretaba – aldeia petrificada.

Ação das pessoas Estado das pessoas Fenômenos da

natureza

Escreva uma definição para verbo

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‟verbo” em latim significa “palavra”. Isso mostra como o verbo é importante para a língua.

No caso do gênero ‟lenda”, é comum aparecer dois tipos de verbos: Pretérito Perfeito:

são palavras empregadas para indicar fatos ou ações concluídas. Ex.: “Foi assim que

surgiu a Vila Velha, a cidade de Pedra do Paraná”. Pretérito Imperfeito: são palavras

empregadas para indicar fatos ou ações passadas, porém prolongadas, rotineiras, sem

marcas de conclusão (não marcam até quando durou o fato e/ou ação).

O Pretérito Perfeito na lenda marca a narração e o Pretérito Imperfeito, a

descrição.

Atividade 7: Pegue o Livro Curiaçu e a Gralha Azul – A Lenda das Araucárias. De

Hardy Guedes, faça a leitura e as atividades propostas abaixo.

“Era mais alto e mais forte que

todos. Os seus companheiros o

admiravam. Os seus inimigos os

temiam. Na pesca, Curiaçu era

incomparável. A sua pontaria era tão

precisa que, mesmo à longa

distância, flechava o peixe que

escolhia. Era, também, excelente

caçador. Nunca deixava faltar

alimento para sua tribo. Mas

gostava de caçar sozinho. Seus

passos eram mais largos na

caminhada, seus movimentos mais

ligeiros e, apesar do seu tamanho,

mais silenciosos”.

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As palavras destacadas remetem

( ) um tempo presente ( ) um tempo passado ( ) um tempo futuro.

Estas palavras indicam

( ) um fato passado concluído ( ) um fato passado, mas não concluído, ou seja,

prolongado.

a) Leia este outro trecho

E agora, estas palavras sublinhadas remetem ao presente, passado ou

futuro?

Elas indicam um fato passado concluído ou não concluído, prolongado?

Se o Preterito Perfeito marca a narração e o Pretérito Imperfeito, a

descrição, volte ao texto e transcreva os trechos narrativos em vermelho e

os trechos descritivos em azul.

Diante do está vendo, o que predomina na Lenda das Araucárias: Narração

ou descrição?

“A moça só percebeu a presença da onça, quando a distância já era pequena

demais para que pudesse fugir. Guacira sentiu que seu fim havia chegado. A onça

correu em sua direção. Mas, nomeio do caminho, surgiu Curiaçu. A corda do arco,

já esticada, soltou uma flecha ligeira que atingiu mortalmente a fera. Guacira

desfaleceu de susto”

VOCÊ PRECISA SABER

Esta lenda com a qual estamos trabalhando, tem o 2º parágrafo essencialmente

descritivo, porém o texto todo é composto por sequência narrativa. A sequência

descritiva que aparece na 2º parágrafo está em função da narração, ou seja,

descreve-se para esclarecer o fato narrado. Por isso, dizemos que este é um texto

narrativo.

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Atividade 8: Leia o trecho abaixo

Imagine como seria a árvore e faça uma ilustração.

Acesse o site de busca Google e busquem imagens da árvore citada. Escolha a

que mais lhe agradar e a reproduza. Escreva ainda suas principais

características.

Agora que já conhece bem a lenda que acabou de estudar, reescreva-a de

acordo com o que se lembra do que leu e viu até o momento.

A jovem índia encontrou uma fenda no chão, escondeu Curiaçu e o cobriu

de folhas.

Voltou atrás no caminho percorrido, cobriu com terra as gotas de sangue de

Curiaçu e apagou os rastros. Depois que o perigo havia passado, Guacira

tentou encontrar o local onde havia escondido o corpo de Curiaçu. Mas ela

nunca mais achou o lugar.

Algum tempo depois surgiu uma árvore enorme, de tronco marrom escuro

como o dorso de um índio. Os galhos pareciam flechas cravadas no tronco.

Foi assim que surgiu a Araucária, o Pinheiro do Paraná.

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LEITURA ADICIONAL

POVOS INDÍGENAS NO PARANÁ

Texto de Fernanda Maranhão

GUARANI

Os Guarani, grupo do tronco linguístico Tupi-Guarani, dividem-se em três

subgrupos: Mbyá, Nhandéva e Kaiová. Identificam-se mutuamente e mantêm laços de

parentesco e afinidade com aldeias distantes, não se limitando ao território nacional.

Apesar da grande abrangência do seu território (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) o

sentido de identidade entre os Guarani tem se preservado através da manutenção da

língua e da cultura.

Antes da colonização europeia e da consequente perda de parte de seus

territórios, os Guarani distribuíam-se desde do litoral estendendo-se às florestas

subtropicais do planalto, até o rio Paraná a oeste. Estabeleciam suas aldeias geralmente

em regiões de floresta tropical, fazendo clareiras na mata, usando as áreas próximas

para caça, coleta e agricultura.

Permaneciam no mesmo local, entre cinco a seis anos, até esgotarem os recursos

naturais, sendo que depois do solo descansar e a fauna se recompor, retornavam aquela

área. Normalmente a aldeia compunha-se de cinco a seis casas comunitárias, sem

divisões internas, em cada qual viviam de vinte a trinta pessoas.

No centro da aldeia existia a casa de rezas, onde eram realizadas as atividades

rituais. No interior das habitações e nas áreas periféricas da aldeia concentravam-se as

atividades femininas relativas aos cuidados das crianças e ao preparo dos alimentos.

Desenvolveram uma cerâmica decorada, confeccionando abundante quantidade de

recipientes de argila queimada. Fabricavam cestas e peças variadas, com fibras e

taquaras, inclusive redes de dormir e ainda fiavam algodão para confecção de peças de

vestuário.

Nos séculos XVIII e XIX, os Guarani que habitavam o interior do Paraná, foram

utilizados como mão-de-obra servil na atividade pecuária, ou reunidos pelo Governo em

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reservas indígenas denominadas aldeamentos. Muitos entretanto fugiam em direção ao

litoral, considerado local sagrado segundo a mitologia do grupo.

KAINGANG

Os Kaingang pertencentes à família linguística Jê, preferiam habitar as regiões de

campos e florestas de Araucária angustifólia, onde tinham no pinhão sua principal fonte

de subsistência.

Os territórios Kaingang compreendiam além das aldeias, extensas áreas, onde

estabeleciam acampamentos utilizados nas expedições de caça, pesca e coleta. Faziam

armadilhas de pesca denominadas pari com as quais obtinham grande variedade de

peixes. Esta forma de pesca tradicional ainda se mantêm entre os Kaingang dos rios

Tibagi e Ivaí.

Cabia às mulheres o preparo da comida, os cuidados com as crianças, a confecção

de cerâmica e o plantio de roças nas proximidades da aldeia, onde cultivavam milho,

abóbora, feijão e mandioca.

Constituíam uma sociedade dualista, dividida em metades clânicas Kamé e Kairu.

Esta forma de organização definia os papéis sociais e cerimônias de cada indivíduo no

grupo, estabelecendo regras quanto a nominação, casamento, pintura corporal e a

participação nas atividades rituais.

O principal ritual dos Kaingang é o culto aos mortos, denominado kikikoi, onde

todos participavam exibindo pintura corporal, rezando, cantando e dançando uma

coreografia inspirada no movimentos do tamanduá. Neste ritual as crianças são pintadas

pela primeira vez com desenhos circulares ou alongados, identificando-se desta forma

com a metade clânica a qual pertencem.

No século XIX, a atividade tropeira e a consequente expansão das fazendas de

gado sobre os campos gerais, de Guarapuava e de Palmas, atingiu diretamente os

territórios tradicionalmente ocupados pelos Kaingang. Após violentos embates os grupos

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que sobreviveram passaram a viver nos aldeamentos organizados pelo Governo. No

início do século XX, passaram a viver em reservas criadas pelo Serviço de Proteção ao

Índio -SPI, posteriormente denominado Fundação Nacional do Índio.

Decorridos 500 anos de contato os Kaingang preservam o seu idioma, possuem nomes

indígenas e conhecem seu grupo clânico, apesar de raramente utilizarem a pintura

corporal.

XETÁ

Desde o final do século XIX, já existiam relatos sobre a presença de índios no

centro sul do Paraná, denominados Xetá. Este grupo indígena pertencente ao tronco

linguístico Tupi-Guarani, foi oficialmente contatado na década de 1950, pelo Serviço de

Proteção aos Índios, atual FUNAI, na região da serra dos Dourados no Noroeste do

Paraná.

Diversas expedições organizadas pela Universidade do Paraná e pelo SPI,

chefiadas pelo antropólogo José Loureiro Fernandes entraram em contato com 60

indivíduos de um grupo maior de 200 pessoas, quando foram realizados estudos

linguísticos e da cultura material Xetá. O cineasta tcheco Vladimir Kozák efetuou registros

destes índios através de filmes, fotografias e desenhos, os quais constituem acervo do

Museu Paranaense.

Considerado à época do contato como um povo que vivia somente da caça e

coleta, estudos mais recentes constataram que a situação dos Xetá naquele momento,

justificava-se pelos constantes deslocamentos do grupo provocados pela expansão

cafeeira. Da mesma forma, na mitologia Xetá aparecem indícios de que no passado estes

índios conheciam o milho e a agricultura.

Vítimas do extermínio gerado pela expansão cafeeira, os seis remanescentes Xetá

e seus descendentes anseiam por reunirem-se novamente em uma terra só deles. De

acordo com a Fundação Nacional do Índio, a Terra Indígena Xetá encontra-se atualmente

em processo de demarcação pelo governo federal.

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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DA UNIDADE 3

A parte 3 será em torno de duas lendas, ambas retiradas da coleção Lendas

Paranaenses de Hardy Guedes. A primeira é a Lenda de Vila Velha, será exibida

no datashow, onde os alunos farão a leitura coletivamente. Após a leitura do livro,

serão inseridas questões de interpretação e estrutura das lendas e, em seguida,

análise linguística, compondo dessa forma, as atividades 1 a 6.

Na atividade 7será trabalhada a segunda lenda desta parte da implementação: A

Lenda das Araucárias. Os alunos em quatro grupos receberão o Livro contento a

Lenda, farão a leitura. Na sequência, serão selecionados alguns trechos para que

façam a análise linguística. Os trechos selecionados serão entregues em folhas

individuais, após a leitura do livro.

Para concluir essa parte na atividade 8, os alunos serão induzidos de forma oral a

imaginarem como é a árvore descrita no livro e farão a ilustração da mesma.

Na sequência, no laboratório de informática, farão uma pesquisa de imagens da

árvore Araucária. Para concluir a atividade, reescreverão a história do livro, de

acordo com o que se lembrarem.

Todas as produções serão guardadas para serem expostas no final da

implementação.

Observação: Os livros citados estão disponíveis nas bibliotecas das escolas

estaduais.

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Atividade 1: Grupo 1 e 2: Façam a leitura do livro Nhanderu – A Lenda do sol e da

Lua. Da coleção Lendas Paranaenses de Hardy Guedes.

4ª PARTE

PRODUÇÃO FINAL

Após a leitura, cada grupo deve

utilizar a criatividade para contar a

história para os grupos 3 e 4.

Para tanto, produzam suas

próprias lendas e as ilustrem de

forma que consigam narrar os

fatos relatados no livro.

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Grupo 3 e 4: Façam a leitura do livro Xakxó – A Lenda do Fogo. Da coleção Lendas

Paranaenses de Hardy Guedes

Após a leitura, cada grupo deve

utilizar a criatividade para contar a

história para os grupos 1 e 2.

Para tanto produzam suas

próprias Lendas e as ilustrem de

forma que consigam narrar os

fatos relatados no livro.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações com a finalidade

de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, portanto ela deverá ser diagnóstica,

contínua e processual, para isso é preciso elaborar procedimentos investigativos que

possibilitem o ensino e aprendizagem de melhor qualidade. O professor precisa analisar

que cada aluno tem uma aprendizagem de forma individual e que existem diferentes

momentos em que a aprendizagem acontece entre os alunos.

O desenvolvimento do material didático será em etapas, em que serão aferidas

notas mediante a participação e o desempenho de cada um, os alunos deverão ser

avaliados por meio de construção das lendas, painéis e atividades diversas que fazem

parte das atividades. Nesse momento, também deverá ser avaliada a participação

individual e grupal durante as aulas.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS DA PARTE 4

Para concluir a implementação, os alunos divididos em quatro equipes farão a

leitura dos livros Nhanderu – A Lenda do sol e da Lua e Xakxó – A Lenda do Fogo,

da coleção Lendas Paranaenses, de Hardy Guedes. Os grupos 1 e 2 ficarão com

o primeiro livro. Já o grupo 3 e 4 ficarão com o segundo livro.

A atividade desta parte será além da leitura, a produção, ilustração e narração da

história contada nos livros. Dessa forma, todas as equipes participarão das

atividades e conhecerão toda a obra do autor trabalhado na implementação

Para concluir, todas as produções realizadas no decorrer da implementação do

material serão fixadas em um mural no pátio da escola, para socializar os

resultados obtidos.

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REFERÊNCIAS

BAYARD, Jean-Pierre. História das Lendas. Trad. De Jeanne Marullier. São Paulo:

Difusão Européia do Livro, 1957.

CASCUDO, Luis Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 7 ed. Belo Horizonte:

Itatiaia, 1993.

CHIARADIA, Clóvis. Dicionário de Palavras Brasileiras de Origem Indígena. São

Paulo: Limiar, 2008.

DICIONÁRIO Ilustrado Tupi-guarani. 2012. Disponível em:

http://dicionariotupiguarani.blogspot.com.br/2012/07/a.html. Acesso em 10 out. 2016.

GUEDES, Hardy. Curiaçu e a Gralha Azul – A lenda das Araucárias. Curitiba: HGF,

1997. (Coleção Lendas Paranaenses).

_______. Itacueretaba – A lenda de Vila Velha. Curitiba: HGF, 1997. (Coleção Lendas

Paranaenses).

_______. Naipi e Tarobá – A Lenda das Cataratas do Iguaçu. Curitiba: HGF, 1997.

(Coleção Lendas Paranaenses).

_______. Nhanderu – A Lenda do Sol e da Lua. Curitiba: HGF, 1997. (Coleção Lendas

Paranaenses).

_______. Xakxó – A Lenda do Fogo. Curitiba: HGF, 1997. (Coleção Lendas

Paranaenses).

MARANHÃO, Fernanda. Povos indígenas do Paraná. Disponível em:

http://www.museuparanaense.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=68.

Acesso em nov. 2016.

SARAIVA, Juracy Assmann. Literatura e Alfabetização: do plano do choro ao plano da

ação. Porto Alegre: Artmed, 2001

SOLÉ, Isabel. Estratégia de leitura.Trad.Cláudia Schilling – 6.ed. – Porto Alegre:

Artmed,1998.

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Endereços eletrônicos:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14967

https://www.youtube.com/watch?v=zuvOrpHwWqA.

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/estaticas/alunos/indios_terras.php

http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/8/144paranacentros.jpg

http://videos.sapo.pt/IM5v30FTrVZ5EMTNoDvW

https://www.youtube.com/watch?v=cdE6I80YKB0