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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título: AS HABILIDADES DO ATLETISMO EM DIREÇÃO À FORMAÇÃO CIDADÃ.
Autor Cid Antônio Veronese Filho
Disciplina/Área (ingresso no PDE) Educação Física
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização
Colégio Estadual Semíramis de Barros Braga
Município da Escola Pinhais
Núcleo Regional de Educação Área Norte
Professor Orientador Fábio Múcio Stinghen
Instituição de Ensino Superior Universidade Tecnológica Federal do Paraná / UTFPR
Relação Interdisciplinar
Resumo O presente estudo tem como objetivo resgatar a prática do Atletismo,
visando facilitar a aprendizagem de outras modalidades esportivas,
oportunizando aos alunos a vivência das habilidades físicas, sem
esquecer os aspectos lúdicos, sociais e inclusivos. Constitui uma
abordagem metodológica, visando à facilitação de apropriação dos
movimentos técnicos das corridas de velocidade, 100m e 200m e
saltos em altura, distância e triplo. Este estudo será desenvolvido
com alunos do 6º ano, período vespertino do Ensino Fundamental do
Colégio Estadual Semíramis de Barros Braga, Pinhais - Pr. O projeto
corresponde ao caráter qualitativo de cunho social e como pesquisa
- ação. O desenvolvimento da metodologia prevê á realização de
aulas expositivas e a vivência da prática. A ênfase será dada nos
aspectos históricos, em relação aos avanços das técnicas,
normativas e conceituais ocorridas nas provas em foco, associada à
sua origem até os dias atuais, colocando assim os educandos em
contato com o Atletismo. Assim, pretende - se legitimar o Atletismo
como um meio de assegurar uma formação cidadã, superando as
práticas reproducionista e mecanicista.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Atletismo Escolar. Escola. Motivação
Formato do Material Didático Caderno Pedagógico
Público Alvo Alunos dos 6º Anos do Ensino Fundamental
AS HABILIDADES DO ATLETISMO EM DIREÇÃO À FORMAÇÃO CIDADÃ
Elaborado por :
CID ANTONIO VERONESE FILHO
PDE - 2012
AT
LE
TIS
MO
Você está convidado a “correr”, “saltar” e “construir”, com este material
didático pedagógico “Caderno Temático” - As habilidades do Atletismo em
direção à formação cidadã, e conhecendo melhor as provas do Atletismo de
100 m , 200 m, Salto em Distância, Salto Triplo e Salto em Altura, desenvolver
materiais alternativos para essas provas.
Sendo o aluno o nosso principal “alvo”, focaremos no lúdico e nas
possibilidades plenas de participação, pois o Atletismo trabalha com os
movimentos naturais de saltar, correr, arremessar e lançar. Ao investir nesse
esporte, estaremos englobando todas as habilidades básicas do ser humano,
propiciando o trabalho em grupo de uma forma alegre e dinâmica.
Cid Antonio Veronese Filho
Professor PDE 2012
ALUNO
Este Caderno Pedagógico foi desenvolvido através do Programa de
Desenvolvimento Educacional - PDE/2012, para que a disciplina de Educação
Física, abrace essa modalidade que envolve habilidades motoras utilizadas
cotidianamente, despertando assim nos alunos o gosto pelos movimentos
esportivos.
Vale destacar que o material de apoio desenvolvido, irá envolver um
conhecimento do Atletismo no campo teórico e prático, tendo como referência
algumas de suas modalidades, ou seja, as corridas (de velocidade) e os saltos
(distância, triplo e altura), além de sugestões para atividades teóricas e práticas.
O Caderno Pedagógico é composto por 3 unidades assim distribuídas:
1 - História do Atletismo;
2 - Corridas de Velocidade;
3 - Saltos.
Este material será utilizado como suporte didático, onde o professor pode
adaptar o Atletismo ás necessidades dos alunos, modificando as regras e alguns
implementos. O projeto será implementado no Colégio Estadual Semíramis de
Barros Braga, no município de Pinhais, no Estado do Paraná, no ano letivo de
2013.
Apresentação
O Atletismo como atividade esportiva, pode atribuir o aparecimento com a
do homem primitivo, de forma coletiva e natural.
Segundo Oliveira (2004, p.07), “[...] o homem dependia de sua força,
velocidade e resistência para sobreviver. Suas constantes migrações em busca
de moradia faziam com que realizassem longas caminhadas, [...] corriam,
saltavam [...]”, portanto, as práticas de atividades físicas similar ao Atletismo,
visavam à conservação e à preservação da espécie e foi sendo incorporada à
cultura humana, a caminhada, por exemplo, era utilizada para se locomoverem de
um lugar para o outro. A corrida e os saltos, para escapar das presas dos animais
e o arremesso eram usados para que os primitivos se defendessem e matassem
os animais para sobreviverem.
Para Gonçalves (2007, p.01), “o atletismo é estreitamente ligado aos
movimentos naturais do ser humano de correr, saltar, marchar, lançar e
arremessar e por isso, é chamado esporte base”, justificando que no mundo
contemporâneo, esta modalidade une as características básicas do homem,
herdadas das atividades naturais. Devido a esse fato o desenvolvimento dessas
habilidades são essencialmente necessárias para a prática de outras modalidades
esportivas.
O Atletismo atual é constituído de movimentos básicos como correr, saltar,
lançar e arremessar. A prática deste esporte vem atraindo admiradores, sendo um
dos mais praticados do mundo, considerado esporte de base para as outras
modalidades desportivas. Esta modalidade tem se formalizado um dos meios de
interação humana e com a preservação da saúde, por ser considerado um
esporte completo, que promove as ações e funções corporais como um todo
integrado. O que pressupõe que as práticas motoras composta de atividades
relacionadas ao Atletismo são atraentes e apóiam as pessoas, sobretudo em
idade escolar, no seu processo de desenvolvimento biopsicossocial, e pode-se
concordar com Soares, et al, (1992, p.50), que afirma que “[...] a Educação Física
é uma prática pedagógica que, no âmbito escolar tematiza formas de atividades
expressivas corporais como: jogo, esporte, dança, ginástica”.
Apresentação
É um esporte em que não exige muito investimento financeiro e
organização específica, como nos esportes coletivos, pois o Atletismo é individual,
onde somente duas provas são em equipe.
É ainda muito pouco difundido nas escolas brasileiras pela falta de
infraestrutura de natureza física e política, enfim a falta de pistas de atletismo.
Pressupõe-se que a escola consiste em um espaço democrático de acesso
a todos, de forma que se deve tornar o Atletismo um esporte de suburbanos,
distanciando cada vez mais do âmbito escolar. Portanto para desmistificar este
estudo, com a proposta de promover o desenvolvimento e oportunizar os alunos,
em especial, os adolescentes, por meio das aulas de Educação Física, a prática
desta modalidade, no convencimento de que,
na fase de iniciação, o ideal é oferecer um grande número de
oportunidades para o desenvolvimento de habilidades motoras variadas,
pois se proporcionarmos ao aluno iniciante, experiências motoras em
corridas, equilíbrio, lançamentos, saltos, etc., estaremos munindo - os
com qualidades motoras que poderão ser utilizadas em todos os
desportos coletivos, [...] as atividades a serem desenvolvidas para a
vivência de habilidades, devem ser de forma lúdica [...] brincadeiras de
correr, saltar, lançar e brincadeiras que combinem esses fundamentos
[...] (FERREIRA 2001, s/p),
Para a aplicação deste projeto, com o título “As habilidades do Atletismo
em direção à formação cidadã”, com uma atuação pedagógica, conservando as
principais características, a fim de proporcionar a socialização, integração e
inclusão, e como possibilidade de acesso na prática desta modalidade, a partir da
adolescência, e levá-lo a uma reflexão ao longo da sua trajetória como
participante na sociedade.
Compreendem assim a importância do desenvolvimento deste estudo junto
a Secretaria de Estado da Educação (SEED), tendo como objetivo principal o
resgate a prática do atletismo como esporte base e como formador de valores
sociais para a cidadania, garantindo o direito dos alunos à prática da modalidade
de Atletismo, como forma de inclusão e de participação de todos, pois, muitos
professores não têm a percepção de, ao iniciarem as atividades escolares, nas
séries iniciais, 6º anos, com o Atletismo, pela sua imensa gama de gestos,
movimentos, que são as habilidades motoras fundamentais e servirão de base
para os demais esportes, com isso facilitando a aprendizagem e o
desenvolvimento dos alunos. Se estas não forem trabalhadas, o aluno não terá
oportunidade de vivenciar, descobrir e nem se desenvolver em direção ao estágio
maduro, e o aprendizado de novas habilidades ou modalidades esportivas,
poderá ser prejudicado em seu desenvolvimento pela falta das vivências e das
práticas.
De acordo com diretrizes curriculares legais, valendo-se da experiência na
prática do Atletismo de 15 anos, nas provas de saltos, corridas e revezamento
4X100 metros, do Troféu Brasil Máster de Atletismo e Competições
Internacionais, pretendo desenvolver o Atletismo, de uma forma lúdica,
pedagógica e inclusiva, com os alunos do 6º Ano, do Ensino Fundamental, do
Colégio Estadual Semíramis de Barros Braga, do Município de Pinhais - Paraná.
A vitória é ora dos mais fortes, ora dos mais rápidos, mas a glória fica eternizada nos corações
dos nobres de espírito. Autor desconhecido
As primeiras Civilizações no Egito e Mesopotâmia, milênios antes dos
Jogos na Grécia antiga, já tinham a tradição de atividades atléticas em 3.000 a.C..
Para Diem (1966, p.96), pesquisador alemão, a mais antiga referência
histórica da corrida se encontra na tumba de Mahu, no Egito, onde se vê
um grupo de corredores acompanhando o carro do faraó. Há 1300 a.C.
Diódoro, historiador romano, descreve a educação recebida pelos
príncipes egípcios, na época do Rei Sethos. Exercitavam diariamente
realizando grandes corridas. Em pesquisas feitas pelo Dr. Carl Diem, em
1937, descobriu-se que o Rei Amenhotep II, no Egito, foi um grande
corredor, a quem ninguém podia alcançar. As corridas eram utilizadas
apenas como recreação.
Segundo Azevedo (2010), além do Egito e Mesopotâmia, outras
civilizações, inclusive na própria Grécia pré-clássica, já praticavam o atletismo
antes dos Jogos Olímpicos.
Os Minóicos, civilização que habitava a ilha de Creta no período de 2.100
a.C. a 1.100 a.C., tinham interesse em atividades atléticas, eram praticadas por
membros da nobreza em áreas perto do palácio.
Já os Micênicos (1600 a.C. - 1100 a.C.), adotaram os esportes minóicos e
acrescentaram a corrida de bigas e competições de pista.
O mais antigo registro de competições de Atletismo data de 776 a.C., mas
é certo que os esportes organizados, incluindo provas de pista e campo, foram
praticados muitos séculos antes.
Unidade 01 História do Atletismo
LEONIDAS DE RHODES, obteve 12 títulos de corrida entre os anos de 164 e 152 a.C.
Fonte: www.suapesquisa.com
Os alunos deverão Ilustrar a atividade em cartolinas ou papel
bobina, sobre a História do Atletismo, buscando nos sites abaixo, as
imagens necessárias para a confecção dos mesmos, apresentando o
resultado da atividade no mural.
Sites de apoio para a atividade:
http://sergionunespersonal.blogspot.com.br/2011/11/breve-historia-do-
atletismo-na.html ou http://www.slideshare.net
PROCEDIMENTOS
Atividade 01 - Pesquisa de Imagens
OBJETIVOS
- Investigar o conhecimento inicial dos alunos sobre o Atletismo;
- Pesquisar os atletas que fazem parte da elite brasileira;
- Reconhecer os implementos das provas de pista e campo do Atletismo.
RECURSOS
- Laboratório de Informática com acesso à Internet;
- TV Pen-drive;
- Data show;
- Papel sulfite.
TEMPO PREVISTO
- 08 aulas
Para Matthiesen (2007), coloca que, vem do grego “ETHOS” e que significa
combate, consta nos registros históricos de atividades como corridas, saltos,
lançamentos desenvolvidos pelos gregos na antiga Grécia. Ou seja, todas as
atividades que envolvam algumas destas habilidades motoras como correr, saltar,
marchar, lançar e arremessar, para ser considerado atletismo há de ter
características normativas técnicas.
Segundo Azevedo (2010), a palavra Atletismo foi derivada da raiz grega,
“ATHI, competição”. O princípio do heroísmo sagrado grego, o espírito de disputa,
o ideal do belo e outros. O que se chamou de ESPÍRITO AGONÍSTICO. Surgiram
então as competições que foram perdendo o caráter de religiosidade e assumindo
exclusivamente o caráter esportivo.
O primeiro campeão que consta nos registros públicos, foi Corebo
(grego Kóroibos, latim Coroebus), da Élida, vencedor da única prova do
programa, a corrida do estádio (grego stádion, latim stadium). A sabedoria
helênica, porém, premiava seus campeões com a aura da imortalidade: os feitos e
marcas eram superados, jamais apagados.
O estádio tinha a forma de letra U, com 211m por 23m. A corrida, ou dromo
(grego drómos, latim drõmos), era disputada num percurso de 192,27 m, distância
que os gregos diziam equivaler a 600 pés de Hércules, herói mitológico cujas
façanhas, segundo a lenda, estariam ligadas à própria origem dos jogos.
Completa ainda que, os Jogos Gregos eram festas populares, religiosas,
cujos participantes eram das cidades gregas. Inicialmente, esses jogos ocorriam
somente nas cidades da Grécia Continental e, mais tarde, estenderam-se a outros
povos. Como exemplo dos Jogos Gregos, pode-se citar os Jogos Fúnebres, os
Jogos Piticos, os Jogos Ístmicos, as Panateneias, outros Jogos e
principalmente os Jogos Olímpicos da Antiguidade.
Os Jogos Fúnebres, segundo os escritos de Homero, eram em
homenagem a figuras de destaque nas cidades gregas que haviam
morrido. Homero cita a homenagem a Patroclo, Tleopolino e as vitimas
das batalhas da Maratona (490 a.C) e Salamina (480 a.C). Os Jogos
Piticos eram celebrados em homenagem a Apolo e foram criados em
Unidade 01 1.1 História do Atletismo no Mundo
528 a.C., em Delfos. Os Jogos Istmicos tinham as mesmas competições
dos Jogos Olímpicos e eram celebrados em Corinto, de dois em dois
anos. Os Jogos Nemeus eram disputados em honra a Zeus de Kleonae.
Foram os últimos Jogos a desaparecer (TUBINO 2010, p.22).
O Atletismo dos romanos já apresentou uma fase de decadência em
relação às dos gregos, não só por menos competitivo e sem fim educativo, mas
também porque o atleta, em geral escravo ou prisioneiro de guerra, estava muito
longe de gozar do prestígio social dos antigos competidores gregos.
Segundo Tubino,
a civilização romana diminuiu o movimento esportivo grego. Apenas
criaram espaços especializados para a higiene corporal, [...] e
desenvolveram jogos públicos chamados de jogos circenses, que,
inclusive, deturpavam o sentido anterior ao adaptar os preceitos
helênicos para os combates entre gladiadores (2010, p.23).
As atividades físicas e esportivas na Antiguidade, “tinham como objetivo
servir de alternativa pacífica aos conflitos, muitas vezes violentos, causados pelas
guerras e pelas constantes disputas de poder, terra e dinheiro”. (LANCELLOTTI
1996, p.3).
Os séculos que separam Teodósio do ano de 1154 - quando se deu o
primeiro registro de provas de Atletismo na Idade Média e na Renascença - foram
total abandono das competições de pista e campo. “Na Idade Média e na
Renascença, as práticas esportivas foram escassas e, às vezes, muito violentas”
(TUBINO 2010, p.23).
O mesmo autor relata que alguns reis, como Eduardo III, chegaram a
proibir a prática de qualquer esporte que não tivesse associado ao treinamento
dos soldados, incluindo o Atletismo. Essa condição (à qual se adiciona o
ascetismo cristão da Idade Média, segundo o qual os cuidados com o corpo
deveriam dar lugar à purificação da alma) explica seu esquecimento até o século
XIX.
Coube exatamente aos ingleses reviver, de forma definitiva, as
competições clássicas de pista e campo. Os povos das ilhas Britânicas sempre
apreciaram os esportes. Mesmo durante as proibições reais, eles os esportes
reais, eles os praticavam, ou clandestinamente ou pelos favores de autoridades
benevolentes.
Segundo Oliveira (2006, p.22), “O ressurgimento do Atletismo teve suas
primeiras manifestações na Grã - Bretanha do século XVIII, tornando - se
evidente no século XIX“.
Mas isso não significa que as antigas civilizações não praticavam algum
tipo de atividade física ou pré - esporte,
as antigas civilizações já tinham atividades físicas / pré - esportivas em
suas culturas, a maioria com características utilitárias. As principais
civilizações foram: Chinesa - lutas chinesas, tiro ao arco chinês, esgrima
de sabre, T’su - Chu e artes marciais chinesas; Egípcia - arco e flecha,
corrida, saltos, arremessos, equitação, esgrima, luta, boxe, natação,
remo, corridas de carros e jogos de pelota; Etrusca - duelos armados;
Hitita - equitação, natação, remo, esgrima, tiro e luta; Japonesa - Artes
marciais (TUBINO 2010, p.21).
Segundo Azevedo (2010), em 1892, numa sessão solene realizada na
Sorbonne, em Paris, Pierre de Fredi, Barão de Coubertin, apresentou um projeto
para que fossem recriados os jogos olímpicos extintos por Teodósio. A partir do
resgate dos jogos realizados na Grécia Antiga, o Barão de Coubertin “reinventou”
os Jogos Olímpicos da era moderna, que tinha por objetivo criar oportunidades
para a união e a participação de todos os países do mundo. O Atletismo é talvez a
modalidade desportiva onde o “Ideal Olímpico corresponde perfeitamente aos
objetivos da própria modalidade: Citius, Altius, Fortius - Mais rápido, mais alto,
mais forte” (RUBIO 2009, p.07).
Origina-se daí o termo olimpismo, que se refere ao “conjunto de valores
pedagógicos e filosóficos do Movimento Olímpico, e não apenas aos Jogos
Olímpicos" (RUBIO 2009, p.08).
Esses valores são descritos na Carta Olímpica, documento que preconiza a
união da atividade esportiva com a cultura e a educação. Entre eles, destacam-se
a oportunidade de promoção da paz e a integração entre diversas etnias,
tornando possível "um tipo de disputa sem o uso da violência" (RUBIO 2009,
p.10), marcado mais pela cooperação do que pela competição.
Atividade
Roteiro para realizar a pesquisa avaliativa.
Perguntas
Qual o significado da palavra Atletismo, em Grego ?
Porque o Atletismo está ligado diretamente aos Jogos
Olímpicos ?
Quais as cores dos Arcos Olímpicos ?
Qual o significado de cada cor, dos Arcos Olímpicos ?
O que significa o lema “Citius, Altius, Fortius” ?
Quem foi o Barão Pierre de Coubertain ?
Porque surgiram as Olimpíadas ?
Em qual data comemoramos o Dia do Atletismo ?
Atividade 01 - Pesquisar a relação Jogos
Olímpicos / Atletismo na História
Segundo Costa (2006), no conceito moderno, o atletismo já é secular. No
Brasil, sua prática aparece sob forma recreativa em meados do século XIX - na
mesma época que, na Europa, as modalidades competitivas recebiam suas
primeiras codificações - como manifestação típica de clubes esportivos.
Surge em Porto Alegre - RS, em 1867, uma associação da colônia alemã,
existente até hoje, agora com o nome de Sociedade Ginástica de Porto Alegre -
SOGIPA, em que se praticava ginástica Turnen e tiro ao alvo, complementados
pelo Atletismo e outros esportes sob forma recreativa.
Na cidade do Rio de Janeiro, então capital do país, o “Jornal do Comércio”
introduz em seu noticiário notas sobre atividades esportivas, dando ênfase aos
“Jogos Athléticos Inglezes”. Na edição de 07/05/1880, publicava- se notícia sobre
a realização de provas de corrida na cidade de São Paulo, promovidas pelo Clube
de Corridas Paulistano. Em 25 de junho, noticiam-se resultados de um evento
denominado “British Amateur Athletic Sports”, realizado no Rio Cricket Club,
localizado na rua Paissandu, Rio de Janeiro, com destaque nos vencedores das
corridas de 220 e 440 jardas.
Em 1902 Max Naegeli e Victor Etchegaray, do Clube Fluminense do Rio,
recém-fundado, vencem as 120 jardas e as 100 jardas, respectivamente, em
evento promovido pela Rio Cricket and Athletic Association.
Algumas das principais datas e acontecimentos que envolvem o Atletismo
no Brasil, são destacadas por Matthiesen (2007), são elas:
1910 - Registros das primeiras competições de Atletismo no Brasil, época
em que esse esporte estava sob a responsabilidade da Confederação Brasileira
de Desportos (CBD).
1912 - Criação da IAAF - Internacional Amateur Federation (Federação
Internacional de Atletismo Amador).
1914 - Filiação da Confederação Brasileira de Desporto (CBD) à Federação
Internacional de Atletismo Amador (IAAF).
Em 1918, realizaram-se os primeiros eventos de que se tem notícia no
Brasil. O jornal “O Estado de São Paulo” organizou um campeonato para atletas
em provas combinadas, “Duodecatlo” com 12 provas. Iniciou-se também a disputa
Unidade 01 1.2 História do Atletismo no Brasil
de uma corrida de rua denominada “Estadinho”, no Rio de Janeiro, em 1921, com
campo do Flamengo, uma das primeiras do Brasil.
Em 1923, foi fundada a Federação Paulista de Atletismo, a primeira do
Brasil, seguindo-se nos anos 30 a fundação de mais algumas federações no sul
do país.
1924 - Primeira participação oficial do Atletismo brasileiro masculino em
Olimpíadas - Jogos Olímpicos de Paris.
Em 1925, foi realizado o I Campeonato Brasileiro de Atletismo de Adultos.
1929 - Realização do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais,
primeira competição de caráter nacional, cuja última edição aconteceu em 1985.
1945 - Realização da primeira Edição do Troféu Brasil de Atletismo, que
atualmente corresponde à principal competição nacional do calendário da
Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e que, desde 1986, consagra os
atletas vencedores como “Campeões Brasileiros de Atletismo”.
1977 - Criação da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), no Rio de
Janeiro, em 02/02/1977, com exercícios a partir de 01/01/1979, fazendo com que
o atletismo se separasse da CBD. Transferida para Manaus em 1994, a CBAt
contava em 2004, com 27 federações (26 estaduais e uma do Distrito Federal)
filiadas.
A partir de 1987, a firme determinação da CBAt de fazer o Brasil presente
em todos os eventos internacionais, sempre com o número máximo de atletas
permitido fez com que o atletismo tivesse um grande crescimento e viesse,
inclusive, a receber um respeito maior internacionalmente. Também é a partir
desse período que o Atletismo Brasileiro começa a reoganizar-se para poder
acompanhar o ritmo internacional, modernizando-se, buscando meios,
instalações, preparação de recursos humanos, para alcançar um melhor nível.
Em 1985, é iniciada a disputa do Torneio Internacional de São Paulo que, a
partir de 1990, passa a constituir uma etapa do Grande Prêmio Internacional,
promovido pela IAAF.
2001 - Alteração do significado da sigla IAAF. De Internacional Amateur
Athletic Federation (Federação Internacional Amador), passou a ser definida
como Internacional Association of Athletics Federation (Associação Internacional
das Federações de Atletismo).
Vale salientar que, até 2006, quatro atletas brasileiros haviam
estabelecidos oito recordes mundiais ainda que já tenham sido superados: cinco
recordes de Adhemar Ferreira da Silva; um recorde de Nelson Prudêncio e um
recorde de João Carlos de Oliveira, todos no Salto Triplo e na Maratona, um
recorde mundial com Ronaldo da Costa.
Atividade
Nessa atividade o professor, após ler e explanar sobre o texto,
História do Atletismo no Brasil, solicitará aos alunos, em duplas ou em
grupos, pesquisarem na Sala de Informática, e anotarem em uma folha
sulfite, sobre os atletas destaques, que fazem parte da elite brasileira do
Atletismo, dos últimos anos, escrevendo:
NOME DO ATLETA;
IDADE;
EQUIPE QUE COMPETE;
PROVA QUE PARTICIPA;
PRINCIPAIS CAMPEONATOS QUE PARTICIPOU;
PARTICIPAÇÃO NOS JOGOS OLÍMPICOS EM 2016.
Como complemento dessa atividade, as duplas ou grupos,
apresentarão para a turma, o resultado da pesquisa realizada, podendo ser
complementado o trabalho de pesquisa, com o nome de outros atletas que
não foram encontrados.
Após o término, coletarão recortes de jornais ou revistas, dos atletas
citados na pesquisa, expondo o trabalho no mural do colégio.
Atividade 01 - Pesquisa Sobre Atletas
Segundo a IAAF (2012), o Atletismo divide-se em grupos de provas:
Provas de Pista, Provas de Campo, Provas Combinadas, Corridas de Rua,
Cross-Country e Marcha Atlética. Atualmente as provas oficiais do atletismo e
disputadas nas Olimpíadas de Londres, em 2012 são:
As Provas de Pista, incluem todas as corridas, sejam elas de velocidade,
meio - fundo e fundo, e também a marcha atlética (provas curtas).
Corridas de velocidade: 100 metros - 200 metros - 400 metros;
Corridas de revezamento: 4x100 metros - 4x400 metros;
Corridas com barreiras: 100 metros com barreiras feminino -
110 metros com barreiras masculino - 400 metros com barreiras masculino;
Corridas com obstáculos: - 3.000 metros com obstáculos;
Corridas de meio-fundo: 800 metros - 1.500 metros;
Corridas de fundo: 5.000 metros - 10.000 metros;
Já as Provas de Campo, são os saltos, os lançamentos e arremesso.
Saltos: Salto em Altura - Salto Triplo - Salto em Distância - Salto com Vara;
Lançamentos: Lançamento de Disco - Lançamento de Dardo -
Lançamento de Martelo;
Arremesso: Arremesso de peso;
Provas Combinadas são o Decatlo, dez provas que são disputadas pelo
sexo masculino, e o Heptatlo, sete provas disputadas pelo sexo feminino.
Para mulheres - Heptatlo: (100m com barreiras, salto em altura,
arremesso de peso, 200 metros, salto em distância, lançamento de dardo e 800
metros);
Para homens - Decatlo: (100 metros, salto em distância, arremesso de
peso, salto em altura, 400 metros, 110 m com barreiras, lançamento de disco,
salto com vara, lançamento de dardo, 1.500 metros).
Corridas de Rua: são disputadas nas mais variadas distâncias, a mais
nobre das provas é a Maratona, onde corredores percorrem 42.195 metros.
Cross-Country: as provas são realizadas sobre terreno não pavimentado:
grama ou terra, as distâncias de 4.000 m e 12.000 m para os homens, e 4.000 m
e 8.000 m para mulheres.
Unidade 03 O Atletismo Hoje
Unidade 01 1.3 O Atletismo Hoje
Marcha Atlética: são competições de longa distância, 20.000 metros
50.000 metros masculino, na qual os atletas tem que estar todo o tempo com pelo
menos um pé no chão.
As provas de pista e campo de Atletismo, sempre fizeram parte dos Jogos
Olímpicos e são consideradas o ponto nobre das Olimpíadas.
Atividades
Após a leitura e explicação do texto, o professor investigará o
conhecimento inicial dos alunos sobre Atletismo, solicitando que falem tudo
o que conhecem, através da televisão, revistas e internet sobre essa
modalidade esportiva.
Posteriormente será apresentado um vídeo, O Atletismo
http://www.youtube.com/watch?v=wfQ_sWRnL08, com a mediação e as
intervenções necessárias pelo professor, que deverá solicitar aos alunos,
que construam frases utilizando as palavras abaixo.
TREINAR RESPONSABILIDADES
BARREIRAS FORÇA
COMPETIR APRENDER
OBSTÁCULOS BUSCAR
PERSISTÊNCIA VIDA
SONHAR DERROTAS
VENCER VITÓRIAS
LIMITES TALENTO
CRESCER DETERMINAÇÃO
Atividade 01 - Vamos Refletir ?
Atividade 02 - Vamos Assistir
Dando continuidade a atividade 01, o professor familiarizá os
alunos sobre o Atletismo, de uma forma geral, todas as provas, com base
na apresentação dos vídeos, que servirão de apoio, para discussões dos
objetivos e conteúdos específicos, que serão desenvolvidos no estudo
proposto.
Vídeos de Apoio:
1 - http://www.youtube.com/watch?v=c0jpugYKGFI;
2 - http://www.youtube.com/watch?v=KQC-Xw5VjpE&feature=related;
3 - http://www.youtube.com/watch?v=pwr4jDlhTDc&feature=related;
4 - http://www.youtube.com/watch?v=_RnapeTVZuE&feature=related;
5 - http://www.youtube.com/watch?v=IolPJ_PiYYM&feature=related;
O professor apresentará os cinco vídeos, um de cada vez, com
intervenções para possíveis dúvidas e esclarecimentos que possam
surgir, com apoio dos implementos utilizados no Atletismo, da atividade
anterior.
Após os vídeos serem apresentados, será comentado a importância
do Atletismo Hoje e a importância da inserção do projeto que será
desenvolvido no colégio.
ALGUMAS DAS PROVAS DO ATLETISMO
HORIZONTAL VERTICAL
02. Prova de fundo de 25 voltas na pista. 03. Prova de velocidade de uma volta. 05. Salto vertical realizado de costas. 07. Prova Combinada masculino. 10. Prova com três saltos consecutivos. 14. Salto horizontal. 15. Prova de meio fundo. 16. Prova com 42.195 metros. 17. Lançamento co dois giros. 18. Revezamento com uma volta na pista. 19. Prova mais rápida do Atletismo.
01. Prova com duas voltas na pista. 02. Prova com barreiras, masculino. 04. Prova com barreiras, feminino. 06. Revezamento de velocidade. 08. Única prova de arremesso. 09. Prova de lançamento com vários giros. 11. Prova Combinada feminino. 12. Prova com uma curva e uma reta. 13. Prova de lançamento após corrida.
Atividade 03 - Vamos Resolver ?
Unidade 02 Corridas de Velocidade
PROCEDIMENTOS
OBJETIVOS
- Levar os alunos a conhecer e familiarizar-se com as provas de 100 m e
200 m;
- Ensinar e aprimorar os Educativos para Corridas;
- Reconhecer os implementos das provas de velocidade;
- Conhecer a Saída Baixa;
- Conhecer os tipos de Saídas;
- Desenvolver e aprimorar a Corrida na Curva.
RECURSOS
- Laboratório de Informática com acesso à Internet;
- TV Pen-drive;
- Data show;
- Bloco de Saída;
- Pátio externo do colégio;
- Apito;
- Cones;
- Giz.
TEMPO PREVISTO
- 08 aulas
100 METROS RASOS
A prova 100 metros rasos é a prova mais importante de todo o esporte
mundial, de pura explosão muscular e superação que encantam a todos.
A corrida toda é realizada em linha reta e a largada realizada com a
ajuda dos blocos de partida que são fixados na própria pista. A função do
bloco de partida é dar apoio ao atleta e proporcionar uma impulsão para as
primeiras passadas, logo após o tiro de largada. A largada não pode ser
“queimada”, isto é, o atleta não poderá sair do bloco antes do tiro do árbitro
de partida, caso isso ocorra, ele é desqualificado e eliminado da prova.
Como curiosidade, os blocos de partida são dotados de sensores para
medir o tempo de reação de cada atleta em relação ao tiro de largada. Se o
tempo entre o tiro e o primeiro movimento do atleta for menor que 0,1
segundo, a largada é considerada falsa. Um atleta olímpico reage com tempo
entre 0,12 e 0,20 segundos.
A prova dos 100 metros rasos pode ser dividida em 5 etapas:
Tempo de reação na largada;
Aceleração;
Velocidade máxima;
Desaceleração;
Chegada.
Vídeo de apoio - http://www.youtube.com/watch?v=0olo6dtimfs
Antes de correr o atleta se encontra extremamente focado e
concentrado. Ao se alinhar no bloco de partida, o organismo do atleta se
prepara para “sofrer” nos próximos segundos. Ao sinal do tiro de largada, o
atleta pressiona suas duas pernas contra o bloco de partida e parte para a
fase de aceleração. Durante a aceleração, cada passada pode receber até
3,5 vezes o peso do corpo de cada atleta. Ainda com o tronco inclinado, o
atleta usa toda sua força e técnica para aproveitar ao máximo cada passada.
Já com a postura ereta, a aceleração continua até cerca dos 60
metros, quando o atleta atinge a sua velocidade máxima na prova.
Unidade 02 2.1 Corridas de Vel. 100m
Nos próximos 20 ou 30 metros, o atleta mantém uma corrida,
chamada de voo, pois cada passada dura menos que 0,1 segundo e já não
tem a mesma força que tinham na fase de aceleração.
Com o avanço dos treinamentos e técnicas de corrida, a fase de
desaceleração quase não existe mais. Atletas campeões já são capazes de
cruzar a linha de chegada ainda com sua velocidade máxima.
A chegada pode fazer a diferença entre a consagração e a perda de
uma medalha. A regra diz que o atleta completa a prova apenas quando seu
tronco cruza a linha de chegada. Esse é o motivo que os corredores
flexionam o peito para frente e esticam os braços para trás do tronco,
ganhando alguns centésimos, pois pernas e braços não contam.
Criaram também o “Photo-finish” (fotografia de chegada) que é um
equipamento de alta precisão, automático, fotografando simultaneamente o
registro de chegada dos concorrentes e os respectivos tempos. Para o
controle do vento, é utilizado um instrumento de medição chamado
“Anemômetro”. Para homologação de recorde, o máximo regulamentar é de
2m/s de vento favorável
Na prova masculina, durante o recorde mundial, no dia 16 / 08 / 2009,
em Berlin, o Jamaicano, Usain Bolt (Jamaica), fez 9s58, atingindo quase 45
Km/h de velocidade, (IAAF, 2012).
Na prova feminina, o recorde é de 10s49, pertence a Florence Griffith
Joyner (EUA), em Indianápolis, no dia 16 / 07 / 1988, (IAAF, 2012).
Vídeo de apoio - A Ciência Explica o Fenômeno Usain Bolt
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=WMSk5RtGFpw. Acesso em: 29/08/12
Os atletas calçam sapatilhas leves, (cerca de 170g cada) com de
pregos de comprimento máximo fixado em 8,4 milímetros. A espessura da
sola não pode ultrapassar treze milímetros.
Existem exercícios educativos que os atletas fazem para melhorar a
coordenação e posteriormente a corrida, que será trabalhado na parte
prática da Atividade 01.
Atividades
Atividade 01 - Educativos para corridas
Nesta atividade o professor, após assistir os vídeos de apoio,
realizará com seus alunos, alguns exercícios educativos para corrida,
onde tem a função de facilitar e auxiliar na coordenação dos
movimentos de corrida, isto é gastar menos energia e menos esforço,
obtendo melhor resultado durante a corrida. Iniciaremos com:
SKIPPING ALTO - (Trabalha a parte anterior da corrida) Na ponta
dos pés, eleve, ritmicamente as pernas (joelhos), até a altura do quadril. Os
braços ficam flexionados em um ângulo de 90°, junto ao corpo, fazendo o
movimento de balanço, alternando pernas e braços (perna direita - braço
esquerdo, trocou, perna esquerda - braço direito).
SKIPPING BAIXO - Mesmo movimento do SKIPPING ALTO, porém
elevar menos o movimento das pernas.
ANFERSEN - (Trabalha a parte posterior da corrida) Flexionando
as pernas ritmicamente, para trás, tente aproximar os calcanhares nas
nádegas, enquanto se movimenta, fazendo o movimento de balanço,
alternando pernas e braços (Inicia-se parado e depois em deslocamento).
DRIBLING - Mantenha a ponta dos pés no chão, fazendo uma leve
flexão de pernas, enquanto se descola a frente, alternando pernas e braços.
HOPSERLAUF - (Trabalha a flutuação de corrida) Alternando
movimentos de elevação de pernas e braços, segurando o movimento
quando estiver no ar, caindo e alternando o movimento.
CORRIDA PROGRESSIVA - Correr em progressão iniciando a
corrida de forma lenta e acelerando durante o percurso, (+ ou - 50 metros) até
atingir uma boa velocidade, “soltando” a corrida, desacelerando até parar.
Vídeos de Apoio - http://www.youtube.com/watch?v=6zGVErTbv6k http://www.youtube.com/watch?v=LvoVx277i_A&feature=related
Fig. 1
Atividade 02 - Exercícios para saída
Antes do inicio dessa e todas as outras atividades, na sequência,
após o aquecimento, o professor realizará com seus alunos, alguns
exercícios educativos para corrida (Atividade 01), passando depois para a
parte específica da atividade. Começaremos com as saídas, que podem
ser: ALTA, MÉDIA e BAIXA. Mostrar aos alunos as Saídas Média e Alta.
Como um dos nossos objetivos são Corridas de Velocidade,
trabalharemos somente Saída Baixa.
1ª Atividade - EXERCÍCIOS PARA VELOCIDADE DE REAÇÃO
Os alunos deverão executar vários tipos de saídas, ao comando do
professor. Ex; Sentados; Virados de costas, para a saída; Deitados de cúbito
ventral e braços estendidos; Deitados de cúbito dorsal e braços cruzados, entre
outros.
2ª Atividade - EXERCÍCIOS DE SAÍDA EM QUEDA
Em pé, formando uma fila, com 5 ou 6 alunos, atrás de uma linha de
partida. Ao comando do professor os alunos se desequilibrarão bem lentamente
para frente, com o tronco estendido, correrão forte para recuperar o equilíbrio.
3ª Atividade - EXERCÍCIOS PARA VELOCIDADE
Em pé, dois grupos atrás da linha de fundo da quadra ou outro espaço,
com cerca de 20m X 20m. Será colocado um cone no meio da quadra, ou o
professor ficará em pé. Ao comando do professor, as equipes trocam de lado o
mais rápido possível, porém só permitido passar pelo lado direito do obstáculo. As
posições podem variar na saída, ex: Sentados, de cócoras e outras.
Atividade 03 - Saída baixa
1ª Atividade - SAÍDA BAIXA
É realizada em blocos de partida, em quatro apoios. As mãos são
colocadas atrás da linha de partida, afastadas na largura dos ombros, braços
estendidos, polegar afastado em direção ao centro, dedos juntos e voltados para
fora. Olhar voltado para a pista, mais ou menos onde deve terminar a segunda
passada. À voz de comando, “prontos”, o quadril é elevado a uma altura um
pouco acima da linha dos ombros, transferindo, levemente, o peso do corpo para
frente, ficando distribuído mais sobre os braços do que as pernas. À voz de
comando ”já”, executa-se a saída “explosiva’.
Vídeo de Apoio:
http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=0CEv2nc0YBM&feature=endscreen
2ª Atividade - ENCONTRAR A MELHOR POSIÇÃO DE SAÍDA
O professor demonstrará e encontrará a posição mais confortável para os
alunos, durante a saída do Bloco de Partida. Podemos destacar três tipos que
são mais utilizadas: SAÍDA CURTA OU GRUPADA, SAÍDA MÉDIA E SAÍDA LONGA.
Essas denominações são dadas com base na distância de colocação dos apoios
dos blocos de partida.
SAÍDA CURTA OU GRUPADA: A ponta do pé de trás é colocada na
direção do calcanhar do pé que está fazendo o apoio no suporte da frente. O
quadril ficará elevado, bem alto. Chamamos essa saída de grupada, devido à
posição grupada do corpo do corredor.
SAÍDA MÉDIA: É a intermediária entre a curta e a longo, onde o joelho da
perna de trás é colocado na direção da ponta do pé que está no apoio anterior.
Neste caso, o quadril não se eleva tanto como na saída curta, é a mais utilizada.
SAÍDA LONGA: neste tipo de saída a separação entre os suportes para o
apoio dos pés no bloco de partida é maior do que nos tipos anteriores, o joelho
da perna de trás fica situado mais ou menos atrás do calcanhar do pé da frente e
os quadris situam-se em um ponto pouco abaixo do nível da cabeça.
ACELERAÇÃO ÁRBITRO DE PARTIDA BLOCO DE PARTIDA
CHEGADA DESACELERAÇÃO DESQUALIFICADO
EXPLOSÃO MUSCULAR FLORENCE JOYNER LARGADA
LINHA RETA PHOTO - FINISH RECORDE
SAPATILHAS SUPERAÇÃO TÉCNICA
TEMPO DE REAÇÃO TIRO DE LARGADA TREINAMENTO
USAIN BOLT VELOCIDADE MÁXIMA
Atividade 04 - Encontre rapidinho
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200 METROS RASOS
Os 200 metros rasos é a prova mais próxima do primeiro evento das
Olimpíadas da antiguidade. Segundo Gomes (2012), a corrida de um
“stadium” tinha cerca de 200 metros e que consagrou o primeiro campeão
Olímpico, o atleta Coroebus de Elis, em 776 A. c.
Na pista de atlestismo, esta prova inicia numa das curvas e termina
na reta final e é tida com uma prova muito técnica pela corrida em curva.
O treinamento para a prova de 200 metros é muito específico e
motivo de muito estudo. O segredo da prova está na habilidade do atleta em
correr na curva. Quanto melhor for essa corrida inicial, mais rápido o atleta
atingirá a velocidade máxima na prova.
Na largada dos 200 metros, os atletas são colocados desalinhados,
em diferentes posições de largada. Isso é feito para compensar a curva, já
que os corredores internos percorrem um raio menor que os corredores
externos à pista. As fases dessa corrida são similares à prova de 100
metros rasos.
O atleta deve largar bem, com atenção máxima ao tiro de largada,
acelerar com muita força e aproveitar cada passada com muito técnica.
Atingir uma velocidade boa e fazer os últimos 100 metros com muito esforço
para não deixar a velocidade cair muito.
Os últimos 100 metros são muito especiais, pois o organismo já
mostra sinais de fadiga e o atleta já não consegue mais manter sua máxima
explosão. As pernas ficam mais pesadas devido ao acúmulo de Ácido
Láctico, resultado do metabolismo do organismo durante a prova. É
produzido nos músculos durante exercícios vigorosos, é uma contração
súbita, de curta duração que produz dores chamadas de câimbras.
Na prova masculina, o recorde pertence a, Usain Bolt (Jamaica), fez
o incrível tempo de 19s19, em 20/08/2009, na Alemanha, (IAAF, 2012).
Vídeo de apoio: http://www.youtube.com/watch?v=rk4Pxa8LE44
No feminino, a recordista foi Florence Griffith Joyner (EUA), com o
tempo de 21s34, em 29/09/1988, nas Olimpíadas de Seul, (IAAF, 2012).
Unidade 02 2.2 Corridas de Vel. 200m
Atividades
Atividade 01 - Corrida em círculos
Essa atividade dará noção de como é “correr na curva”, pois na
prova de 200 metros rasos a saída e os 100 m iniciais, são na curva.
1ª Atividade - CORRIDA EM CIRCULOS
O professor deverá marcar no chão um círculo, de aproximadamente 10
- 12 m de diâmetro. Dividir os alunos em quatro equipes (A-B-C-D) de igual
número de participantes, caso seja turma mista, dividir o mesmo número de
meninos e meninas. Colocá-los em colunas eqüidistantes, fora da linha
demarcatória do círculo. Ao comando do professor, os alunos colocados mais
próximos da linha demarcatória, correm uma volta em círculo, até alcançarem
novamente o seu lugar. Após receber um toque na mão do companheiro, o
aluno seguinte inicia a corrida no círculo. A equipe que terminar primeiro
vencerá.
Obs: Os alunos correrão no sentido anti-horário.( A-B-C-D).
Variações: 1 - O mesmo, sob a forma de “Corrida dos Números” - em círculo 2 - Como é uma atividade em grupo, podemos mudar as posições iniciais e de sinais diferentes.
A
C
D B
Atividade 02 - Corrida na curva
2ª Atividade - CORRIDA NA CURVA
O professor deverá desenhar no chão, de preferência duas raias
(não tendo a necessidade de serem perfeitas, com largura aproximada), para
que os alunos possam fazer a saída do Bloco de Partida, na curva.
O professor também deverá orientar os alunos, o porquê de posicionar
os blocos de partida na parte externa da raia para garantir uma
partida retilínea e durante a corrida ele deve inclinar o tronco para a frente e
para a esquerda, por causa da Força Centrípeta que atua.
Para compensar, a ação da Força Centrípeta, o aluno deve
movimentar com mais intensidade o braço direito para dentro e o braço
esquerdo para fora durante o movimento de corrida.
Vídeo de Apoio da posição no Bloco de Partida nos 200 m
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=t6EmbebPLuI
Vídeo de Apoio da posição na saída do Bloco de Partida nos 200 m
http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=nCSMR4rDnP0
Vídeo de Apoio da Corrida dos 200 m
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=deklSUf6JRM&NR=1
CENTRÍPETA
F
DIREÇÃO DA
CORRIDA
PARA O
PROFESSOR
CAIXA DE APOIO SOBRE A ATUAÇÃO DAS FORÇAS
ÁCIDO LÁTICO CÃIMBRAS COROEBUS
CORRER NA CURVA DESALINHADOS ESFORÇO
EUA FADIGA MUSCULAR FASES
HABILIDADE IAAF JAMAICA
PERNAS PESADAS PROVA TÉCNICA RETA FINAL
SEGREDO STADIUM TÉCNICA
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Atividade 03 - Encontre correndo !
PROCEDIMENTOS
OBJETIVOS
- Conhecer os Saltos: Distância, TTrriipplloo e Altura;
- Familiarizar os alunos com os Saltos, através de educativos;
- Executar os Saltos de acordo com suas técnicas;
- Confeccionar o Sarrafo Pedagógico.
RECURSOS
- Arcos;
- Barreiras ou Cones;
- Caixa de Saltos;
- Colchões;
- Colchonetes;
- Corda elástica;
- Cordas de aproximadamente 2,0 m;
- Laboratório de Informática com acesso à Internet;
- Lona;
- Plinto ou Caixote de madeira;
- Sarrafo pedagógico;
- Suportes para Sarrafo;
- TV Pen-drive.
TEMPO PREVISTO
- 16 aulas
Unidade 03 SALTOS
Unidade 03 3.1 SALTO EM DISTÂNCIA
SALTO EM DISTÂNCIA
A história nos diz que a ambição de saltar a maior distância é
certamente tão velha quanto à própria história do atletismo. O salto foi
tratado sobre várias formas desde a antiguidade. Na Grécia, a impulsão se
dava com ajuda de pesos. Estes pesavam entre 2,5 Kg a 5 Kg e ajudavam
especialmente os atletas do Pentatlo, da época, a obter os melhores
resultados no Salto em Distância.
Procurando novas ideias, para aperfeiçoamento da técnica do salto,
em 1886 foi introduzida a tábua de impulsão.
Foi desta forma que, na Cidade do México, durante as Olimpíadas
de 1968, que o americano Robert (Bob) Beamon saltou a fantástica
distância de 8,90 metros, um recorde mundial dificílimo de ser superado.
O recorde mundial masculino pertence ao americano Mike Powell,
que saltou 8,95m no dia 30 / 08 / 1991 em Tóquio - Japão, (IAAF, 2012).
Vídeo de Apoio Recorde Masculino: http://www.youtube.com/watch?v=9N7qMqx9rNs
O recorde mundial feminino pertence à russa Galina Christyakova,
que saltou 7,52m no dia 11 / 06 / 1988 em Leningrado - Rússia, (IAAF,
2012).
Vídeo de Apoio Recorde Feminino: http://www.youtube.com/watch?v=2YLulaMCHn8
A prova tem uma forma de disputa muito simples. Cada atleta tem
direito a seis tentativas para atingir sua melhor marca. Uma tentativa é
considerada válida quando o competidor inicia o movimento do salto
dando o último passo antes da linha que limita a área de corrida. Caso o
atleta dê seu último toque no solo antes do salto após a linha-limite, esse
salto será invalidado.
Outras causas de invalidação de um salto:
Caso o atleta toque, com qualquer parte do corpo, a área posterior
à linha de medição localizada na tábua de impulsão;
Toque o lado da tábua de impulsão;
Toque o solo fora da caixa de areia no momento em
que cair; caminhe pela caixa de areia após o salto;
Dê um salto mortal.
COMO EXECUTAR O SALTO EM DISTÂNCIA ?
O Salto em Distância é tecnicamente mais simples dos saltos,
sendo a corrida juntamente com a impulsão o fator de maior importância
para a realização de um bom salto.
Vídeo de Apoio: http://www.youtube.com/watch?v=-2_c85LYiAI
No Salto em Distância podemos observar quatro fases, que são:
Corrida de aproximação
Impulsão
Voo
Queda
Durante a corrida de aproximação o atleta acelera pela pista,
alcançando a máxima velocidade, pois quanto maior for à velocidade de
aproximação, melhor será o resultado final.
Na impulsão o atleta deve bater apenas um pé, na tábua de
impulsão, a perna livre sobe na horizontal, enquanto que a sua parte
inferior se mantêm verticalmente, os braços auxiliam o movimento
respectivamente, um para frente e para cima e o outro para trás e para
cima, procurando alcançar mais altura e para um melhor aproveitamento
da fase seguinte.
No voo o corpo do atleta deve estar estendido para manter equilíbrio
e preparar a queda. Durante a queda as pernas e os braços, do atleta,
devem ficar à frente e estendidas, para alcançar a máxima distância
possível. Ao tocar na areia o atleta procurará evitar cair sentado ou colocar
as mãos atrás, para isso ele deve flexionar as pernas no momento do
contato com o solo e elevar os braços à frente, enquanto executa um
“golpe” com o quadril, para levar o corpo à frente.
Vídeo de apoio:
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=89x9rI_DAmw&NR=1
Atividades
Atividade 01 - Educativos para o salto
Nas atividades abaixo, o professor demonstrará exercícios
educativos para o Salto em Distância, executado pelos alunos, dos anos
iniciais.
1º Atividade - EDUCATIVO PARA A FINALIZAÇÃO E SAÍDA
Na borda da caixa de saltos, no gramado ou na quadra de areia. O aluno
estará em pé, flexionar as pernas, tronco, braços. Balançar os braços e jogá-los
para frente, juntamente em movimento explosivo, impulsionar-se para frente,
saltando e estendo pernas, jogando os braços para trás e acima da cabeça,
formando um “arco” com o corpo. Flexionar o tronco sobre as pernas estendidas,
com braços tocando as pernas, caindo no solo, amortecendo a queda com as
penas flexionadas e impulsionando o corpo para frente, para não finalizar o salto
sentado e com as mãos para trás, perdendo uma boa distância do salto.
Vídeo de Apoio da atividade 1
http://www.youtube.com/watch?v=yaa2xUEZ_Wo&NR=1&feature=endscreen
Atividade 02 - Educativos para o salto
2º Atividade - EDUCATIVO PARA FINALIZAÇÃO E QUEDA
Colocar o colchão de Salto em Altura ou diversos colchonetes empilhados e
uma lona sobre eles, para deixá-los juntos e não deslizarem durante a execução da
atividade. Em pé, corpo estendido o aluno deverá flexionar as pernas, tronco,
braços e em um movimento explosivo, impulsionar-se para frente, saltando e
estendo pernas, flexionando o tronco sobre elas, mantendo os braços estendidos,
caindo na posição ”carpado”, olhando para frente.
Vídeo de Apoio da atividade 2.
http://www.youtube.com/watch?v=M-xyPpemWmQ&feature=relmfu
3º Atividade - EDUCATIVO PARA IMPULSÃO E VOO
O professor demonstrará a posição dos braços para cima, juntamente com a
impulsão. O aluno executará a atividade alternando as pernas, para identificar a
perna de impulsão. Também poderá ser usado o Plinto ou um Caixote de Madeira,
para executar os exercícios, em várias alturas, do Vídeo de Apoio.
Vídeo de Apoio da atividade 3
http://www.youtube.com/watch?v=nzhOnIVTlQ4&feature=related
4º Atividade - EDUCATIVO PARA A CORRIDA DE APROXIMAÇÃO
Com auxilio do professor, o aluno iniciará a corrida da tábua de impulsão,
voltando para o início da Caixa de Saltos, aproximadamente 10 a 11 passadas. O
professor observará onde bateu o pé de impulsão, do aluno, para iniciar a Corrida
de Aproximação, na tábua. Realizado essa marca de saída, o aluno correrá,
acertando a Tábua de Impulsão, com a perna desejada e o professor auxiliará,
corrigindo a marca de impulsão.
Vídeo de Apoio da atividade 4
http://www.youtube.com/watch?v=vkTq_WVIEE4&feature=related
DICA: Caso o aluno não consiga acertar o pé de impulsão facilmente na tábua,
sugiro que aumente a Tábua de Impulsão em aproximadamente 20 cm a 30 cm de largura,
para que ele fique mais confiante e aos poucos, seja diminuída essa distância.
ACELERA AJUDA DE PESOS CAIXA DE AREIA
CORPO ESTENDIDO CORRIDA E IMPULSÃO VELOCIDADE
LENINGRADO MÃOS PARA FRENTE MIKE POWELL
QUATRO FASES QUEDA ROBERT BEAMON
SALTO MORTAL SEIS TENTATIVAS TÁBUA DE IMPULSÃO
TÓQUIO GALINA CHRISTYAKOVA VOO
Atividade 03 - Encontre em um pulinho
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Unidade 03 3.2 SALTO TRIPLO
SALTO TRIPLO
Segundo McNab (1979), alguns dados mostram que o Salto Triplo
começou com os Celts nos Jogos Tailtianos, que integrava as atividades
desportivas rurais escocesas e irlandesas durante o século XIX,
baseando-se no ritmo de "dois pulos e um salto" ou "pulo, passo e pulo".
Os imigrantes Escoceses e Irlandeses levaram esses costumes para os
Estados Unidos e para as colônias britânicas na parte final do século
XIX. Também tinham o comando da prova, depois Japoneses,
Australianos e Brasileiros, foram se especializando.
O Salto Triplo está nas Olimpíadas desde 1896 com a modalidade
masculina e o primeiro campeão foi James Connolly.
Os brasileiros como Adhemar Ferreira da Silva, o primeiro grande
saltador do país, Bi-campeão (52 e 56) e Nelson Prudêncio (68) são
conhecidos no Salto Triplo. João Carlos de Oliveira, o “João do Pulo”, fez
a marca de 17,89m e ficou com o recorde durante 10 anos. Jadel
Gregório é o brasileiro mais conhecido atualmente no Salto Triplo
(CBAT, 2012).
As mulheres começaram cem anos depois, em 1996 e a
vencedora foi à atleta Inessa Kravets, da Ucrânia, estabeleceu o recorde
mundial, no dia 10/08/1995 em Gotemburgo, saltando 15,50 m (IAAF,
2012).
Vídeo de Apoio do Recorde Feminino:
http://www.youtube.com/watch?v=atLuJoQXh4w
No masculino o atleta Jonathan Edwards, do Reino Unido, com
18,29m no dia 07/08/1995 em Gotemburgo (IAAF, 2012).
Vídeo de Apoio do Recorde Masculino:
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=dFt9Yzp484c&NR=1
O atleta necessita de técnicas de saltos e componentes básicos tais como:
Velocidade
Potência
Coordenação
Equilíbrio
Flexibilidade
Esse salto utiliza as mesmas regras do Salto em Distância, com
exceção de que a tábua e a linha limite do salto ficam no mínimo a
11metros e no máximo 13 metros, da caixa de areia. Para o salto é
utilizado uma técnica onde o atleta deve cumprir três etapas sucessivas:
1) Um primeiro salto, antes da linha limite;
2) Cair sobre o mesmo pé do impulso; um segundo salto, caindo
sobre o outro pé;
3) E finalmente o terceiro salto, que permite cair com os dois pés
na caixa de areia (o atleta deve executar este salto final com toda a
força para projetar-se para a caixa de areia com maior distância
possível).
As fases do Salto Triplo são:
Corrida de Aproximação
Primeiro Salto
Segundo Salto
Terceiro Salto
Queda
Sequência de designação inglesa de “hop, step and jump”.
Corrida de Aproximação
Salto Hop - Chamada Voo e Queda
Salto Step ou Parada
Salto Jump
Corrida de Aproximação tem como objetivo adquirir
velocidade horizontal, preparando para a primeira passada com
“equilíbrio e coordenação”.
O Primeiro Salto ou Salto Hop, chamado de voo e queda é
efetuado com a perna mais forte. É o mais baixo dos três, no final da
impulsão o tronco está um pouco mais inclinado para frente do que no
Salto em Distância e a queda deve ser suave.
A grande importância do “equilíbrio e a coordenação” de
movimentos, é que irá determinar os próximos saltos.
O Segundo Salto ou Salto Step ou Parada (conhecido
também como Salto Alternado) é o menor dos três saltos devido à maior
dificuldade de elevação, pois a mesma perna tem que absorver o
impacto do peso do atleta e lhe imprimir uma nova aceleração (a pressão
em saltos de mais de 16 metros é seis vezes superior ao peso do atleta).
Inicia-se com o contato da perna de impulsão tocando em cheio o
solo (maior sua absorção de impacto). É realizado com um movimento
de "patada" onde o saltador faça um movimento brusco com a perna
para trás e pra cima, tentando assim reduzir a perda de velocidade
horizontal.
O Terceiro Salto ou Salto Jump, é normalmente o segundo
em tamanho, é realizado com a perna de elevação (mais fraca),
executando a fase do voo próximo do Salto em Distância, tendo como
diferença apenas a velocidade horizontal menor, provocando menor fase
de voo. Para tal utiliza-se outro estilo, o peito e o carpado.
A correção do equilíbrio é feita através da rotação horizontal de
braços, na fase de voo.
Assim como no Salto em Distância, o atleta faz 3 tentativas e lhe é
computado o melhor dos três saltos.
Quando houver mais de oito competidores, cada um terá direito a
três tentativas e os oito competidores com os melhores resultados da
prova terão direito a mais três tentativas, tendo o resultado final.
É considerado falho o salto em que o competidor, enquanto estiver
saltando, tocar o solo com a perna "inativa".
Aplicam-se ao Salto Triplo todas as demais disposições sobre as
faltas previstas para o Salto em Distância.
Atividade 01 - Familiarização com os saltos
Nessa atividade o professor familiarizará os alunos com o Primeiro
Salto ou Salto Hop, com a perna direita e esquerda, para definir a perna
de impulsão, na realização do Salto Triplo.
1ª Atividade - Colocar em sequência vários arcos no chão,
a uma distância de 0,80 m a 1,0m entre eles, onde os alunos farão saltos
consecutivos, uma série de saltos com a perna direita e outra série com a perna
esquerda, alternando, as séries para não fatigarem.
DICA: Nessa atividade a perna de equilíbrio deve manter-se flexionada e a
perna que realizará o salto, deve-se elevar bem, mantendo assim a flutuação entre um
salto e outro.
Atividade 02 - Familiarização com os saltos
Nessa atividade o professor familiarizará os alunos com o Segundo
Salto ou Salto Step (At. Nº 2) e o Terceiro Salto ou Salto Jump (At. Nº 3).
2ª Atividade - Essa atividade quase que se repete, mas dando
ênfase no Segundo Salto, executando o educativo com movimento de braços, de
trás para frente, “travando-os” em 90°, para auxiliar no movimento de flutuação.
Colocar em sequência vários arcos no chão, a uma distância de 1,0 m a 1,2m
entre eles, onde os alunos farão saltos alternados consecutivos, com a perna
direita e depois à esquerda.
3ª Atividade - Nesse educativo faremos o Segundo Salto da (At. Nº
2) e Terceiro Salto consecutivos, finalizando na caixa de areia, no colchão ou em
um gramado.
E - D D - E
4ª Atividade – Quando os alunos estiverem mias seguros em
relação aos saltos, podemos realizar a atividade, em que saltarão, repetindo os
movimentos, sempre iniciando com o Primeiro Salto ou Salto Hop (AT. 01).
Ex: A ( Salto Alternado) - D ( Perna Direita ) - E ( Perna Esquerda )
DD -- DD -- AA -- EE -- EE -- AA -- DD -- DD -- AA -- EE -- EE
D E D E D
CAIXA DE
AREIA
CAIXA DE
AREIA
O A P R I M E I R O S A L T O E
M L K K Y U Q F V F C D O Q S D
T S U S K U X A O O B A J D T A
O E H P E Y R Z O L P R R U A D
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A D P H N I O A E G G O T T D B
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I S Ç J L J A O P J Q E D E I X
C A K A F H T C S C C T A O M E
O L S O T L F A D A Z S B H P L
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V O I R B I L I U Q E L O N S T
J X K W N N A Q L J A A J H A D
N U M X L Z O C U F E S J Y O G
N E L S O N P R U D E N C I O P
COORDENAÇÃO EQUILÍBRIO VELOCIDADE
FLEXIBILIDADE JOÃO DO PULO SEGUNDO SALTO
NELSON PRUDÊNCIO JONATHAN EDWARDS POTÊNCIA
PRIMEIRO SALTO QUEDA SALTO HOP
SALTO JUMP SALTO STEP OU PARADA PATADA
TÁBUA DE IMPULSÃO TERCEIRO SALTO
Atividade 03 - Encontre em três pulinhos
Unidade 03 3.1 SALTO EM ALTURA
SALTO EM ALTURA
O Salto em Altura encontra raízes nas tradições Celtas e as
primeiras competições desta modalidade surgiram na Inglaterra, já em
meados do século XIX. Existem historiadores que defendem que o
primeiro evento de Salto em Altura foi registrado na Escócia, no mesmo
século, com o sarrafo colocado na altura de 1,68 m.
As primeiras regras, muitas delas ainda usadas nos nossos dias,
apareceram em 1865 e já previam, por exemplo, a possibilidade de três
tentativas para se ultrapassar o sarrafo. O Salto em Altura faz parte do
programa da era moderna dos Jogos Olímpicos desde que estes tiveram
início, em 1896, em Atenas.
Até 1936, as regras ditavam que o sarrafo tinha que ser primeiro
transposto pelos pés, numa época em que o estilo mais utilizado se
chamava Tesoura, devido ao movimento das pernas.
Até 1912, houve uma variante do salto em que a impulsão era
dada a partir de uma posição estática do atleta embora o salto com
corrida, que ainda hoje perdura, também tivesse tido a sua estréia em
1896.
A versão feminina desta prova de atletismo surgiu nos Jogos de
Amsterdã, em 1928.
Os métodos de Salto em Altura têm evoluído desde a primeira
competição oficial. A primeira técnica conhecida, o ESTILO TESOURA,
consiste em fazer uma aproximação do sarrafo na diagonal e saltar
primeiro com uma perna, depois com o resto do corpo.
No início do século XX, surgiu a técnica conhecida como
EASTERN CUT-OFF, semelhante à tesoura. Também existe o estilo
ROLO VENTRAL.
A técnica mais moderna é o estilo FOSBURY-FLOP, onde saltador
ultrapassa o sarrafo de costas, passando primeiro o braço, a cabeça e
ombros de costas para o sarrafo, quadril e finalmente as pernas,
desenhando um arco com o corpo.
O criador desse estilo foi o americano Dick Fosbury. Ele saltou
2,24 metros na Olimpíada de 1968, na Cidade do México, e ficou com a
medalha de ouro, embora não tenha batido nenhum recorde mundial. O
estilo inovador passou a ser desde então a principal técnica utilizada
pelos saltadores até os dias atuais.
A introdução de cada uma destas técnicas resultou sempre em
novas subidas do recorde mundial.
O recorde mundial do Salto em Altura masculino, pertence ao
cubano JAVIER SOTOMAYOR, saltando 2,45 m, em Salamanca na
Espanha, no dia 27/07/1993.
Vídeo de Apoio do Recorde Mundial Masculino
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=7n6NhV4CaiU&NR=1
http://www.youtube.com/watch?v=pVIqO1zT1UI
O recorde mundial do Salto em Altura feminino, pertence a
bulgara STEFKA KOSTADINOVA, saltando 2,09 m, em Roma na Itália,
no dia 30/08/1987.
Vídeo de Apoio do Recorde Mundial Feminino:
http://www.youtube.com/watch?v=2p86D2xjvvg
Atividade 01 - Salto Estilo Tesoura
Nessa atividade o professor deverá demonstrar exercícios
educativos para o Salto em Altura, Estilo Tesoura, que é o primeiro salto
executado pelos alunos, nos anos iniciais.
1ª Atividade
Colocar diversas cordas estendidas, a uma distância de 2 a 3 metros uma
das outras, em sequência. Podemos iniciar os exercícios de salto, colocando
dois cones a uma distância de 2 metros entre eles e colocar a corda dentro do
orifício superior. Depois aumentamos a altura gradativamente, + ou – até 80 cm.
Vale lembrar que a queda do salto deverá ser amortecida com a flexão das
pernas, quando atingir o solo (grama, areia, colchão ou colchonetes). Essa
atividade deve ser realizada pelos alunos, por ambos os lados, pois identificarão
a perna de impulsão.
2ª Atividade
Riscar no chão com giz ou utilizar a quadra de vôlei, um quadrado de +
ou - 10x10m. Colocar em cada lado uma corda, conforme a 1ª atividade, com
suporte abaixo, para ficarem mais altos ou dois alunos, segurando a corda.
O objetivo é levar o aluno a acostumar-
se com o sarrafo em várias alturas. O aluno de-
verá saltar e encaminhar-se para o outro lado.
3ª Atividade
Nessa atividade o aluno, tentará executar o Salto Tesoura, em uma altura
ideal. Na quadra de areia ou em um gramado, devemos colocar vários cones
encaixando-se ou somente dois, com suportes abaixo, ficando a uma altura
suficiente para que o aluno salte e execute a queda de maneira correta.
Atividade 02 - Salto Estilo Fosbury-Flop
Nessa atividade o professor deverá demonstrar exercícios
educativos para o Salto em Altura, Estilo Fosbury-Flop, que é o salto mais
utilizado no mundo das competições atuais. Para a execução desse estilo,
se faz necessários colchões ou pelo menos colchonetes, para a queda.
1ª Atividade - INICIAÇÃO A IMPULSÃO E GIRO (ROTAÇÃO)
Colocar os colchões ou diversos colchonetes empilhados e uma lona
sobre eles, para deixá-los juntos e não deslizarem durante a execução da
atividade. Fixar nos suportes o sarrafo pedagógico ou uma corda elástica,
colocar uma altura apropriada, para que os alunos “passem“ o sarrafo, girem no
ar e caiam sentados, virados para frente.
2ª Atividade - INICIAÇÃO AO ARCO
Aluno em pé, corpo estendido e braços para cima, afastado do sarrafo
pedagógico ou corda elástica, aproximadamente a um passo de distância e
aproximadamente 1,00 m de altura. O aluno deverá flexionar as pernas, tronco,
braços e em um movimento explosivo, estenderá braços, tronco e pernas,
jogando-os para cima e para trás, impulsionando-se e olhando também para trás.
Quando estiver com o quadril, quase sobre o sarrafo, empurrá-lo para cima.
Durante a transposição do sarrafo, “puxar” (chutando) rapidamente as pernas,
jogando-as para trás, para que a perna não encoste no sarrafo. Os braços tocam
primeiro o colchão, para absorver o choque.
3ª Atividade - SALTO COMPLETO
O aluno deverá executar os movimentos das atividades 01 e 02, com 3 e
depois com 5 passadas, praticando o Salto em Altura, Estilo Fosbury-Flop, com
auxilio do professor, corrigindo os movimentos da técnica, principalmente a
elevação da perna livre, que se faz para cima, em movimento de pendulo.
F I U O U W X O B O L E S T E J
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O F A R R A S U P O R T E M A R
ARCO COM O CORPO BULGARA CUBANO
DICK FOSBURY TÉCNICAS ESCÓCIA
ESTILO TESOURA FOSBURY - FLOP INGLATERRA
JAVIER SOTOMAYOR QUADRIL ROLO VENTRAL
SARRAFO SUPORTE
TRÊS TENTATIVAS EASTERN CUT- OFF
Atividade 03 - Encontre em um pulinho
Sarrafo Pedagógico
PASSO - A - PASSO
MATERIAL
Corda Elástica Resistente (4,0 m a 4,50 m);
EVA ou Espuma - Branca e Preta (furada no meio), 2,00 m de cada cor, 16 pedaços de cada cor;
Estilete;
Borracha de Farmácia ou “Garrote” (médio) 5 cm;
Cola Super-Bond ou similar.
1º Passo - Cortar 32 pedaços de espuma ou EVA, em
partes iguais, aproximadamente 10 cm a 12 cm de comprimento.
2º Passo - Fazer um “laço” e colar as duas partes,
para que a ponta do sarrafo possa ser fixada no suporte. Depois cortar
ao meio a borracha de farmácia ou “garrote”, encaixando - a na parte
colada da corda elástica, para dar melhor acabamento (executar a
mesma ação nas duas extremidades da corda elástica).
3º Passo - Passar a corda elástica por dentro dos
pedaços.
4º Passo - Continuar passando a corda elástica por
dentro de todos os pedaços, alternadamente, da espuma ou EVA,
montando o sarrafo.
5º Passo - Pronto seu Sarrafo Pedagógico está
montado e pronto pra ser usado. Preferimos usar a espuma ou EVA,
pois não existem riscos de lesão em caso de choque.
Para que os objetivos sejam alcançados, faz-se necessário que os
procedimentos e estratégias sejam adotados na fase de implementação.
As atividades de implementação do Projeto serão realizadas no Colégio
Estadual Semíramis de Barros Braga em Pinhais/Pr, envolvendo
aproximadamente 35 alunos do 6º ano período da tarde, do Ensino Fundamental,
com idade entre 11 e 13 anos e do sexo masculino e feminino. Contará com o
apoio da Equipe Técnica Pedagógica e também dos pais desses alunos.
O presente material busca dar conta de questões e/ou respostas
levantadas nos objetivos e que se refletiram nas estratégias de ação colocadas no
projeto de implantação, as quais seguem:
Apresentação do projeto e seus objetivos à Equipe Técnica/Pedagógica e
Professores do Colégio Estadual Semíramis de Barros Braga, durante a reunião
na semana Pedagógica de Fevereiro de 2013;
Apresentação do Projeto e seus objetivos aos pais dos alunos, agendadas
em Fevereiro de 2013;
Para esclarecimento sobre o propósito e importância do Projeto e
encaminhado aos responsáveis, quando aluno menor de idade, um Termo de
Autorização para a participação neste estudo e futuras visitas.
Procuramos organizar essa Produção Didático-pedagógica no formato de
Caderno Pedagógico o qual contempla três Unidades, visando apresentar um
material de estudo que contribua aos professores a implementação em suas
aulas, com apresentação de textos, vídeos e atividades sobre, a História do
Atletismo, Corridas de Velocidade e Saltos, pesquisa na internet com indicação
dos sites para a realização dessas atividades propostas e confecção de materiais.
Visita à Pista de Atletismo da Universidade Federal do Paraná.
Para provocar e enriquecer os estudos é importante que seja completada
com outras pesquisas e leituras, além das sugestões apresentadas.
Orientações Metodológicas
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, J.C. Pedagogia do esporte: atletismo. Págs. 02. Faculdade São Tomás de
Aquino. Palmeira do Índios , 2010.
COSTA, L. Da (Org.). Atlas do esporte no Brasil.. Rio de Janeiro: Confef, 2006.
DIEM, C. História de los deportes. Barcelona: Coralt, 1966.
FERREIRA, H. B. Iniciação esportiva: uma abordagem pedagógica sobre o processo
de ensino - aprendizagem no basquetebol. Campinas, São Paulo, 2001.
GONÇALVES, G. História do Atletismo. Trabalhos Escolares Prontos. Disponível em: http://www.coladaweb.com/ Acesso em: 08/06/2012. LANCELLOTTI, S. Olimpíada 100 anos. São Paulo: Círculo do livro, 1996.
MATTHIESEN, S. Q. Atletismo se aprende na escola. 1º edição. Jundiaí, São Paulo:
Editora Fontoura, 2004.
_____. Atletismo: teoria e prática. Rio Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
MATTHIESEN, S. Q; et al.. Atletismo para crianças e jovens. Relato de uma
experiência educacional na UNESP. Rio Claro, São Paulo, 2005.
OLIVEIRA, M. C. M. de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino na educação
infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.
OLIVEIRA, V. M. de. O que é educação física. 4ª reimpressão. São Paulo: Brasiliense,
2004.
ORO, U. Enfoques pedagógicos da iniciação ao atletismo. In: Antologia do
Atletismo: metodologia para iniciação em escolas e clubes. 1ª edição, tradução de
Gabriela A. Silveira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1984.
SOARES, C.l; et al. Metodologia do ensino de educação física. 12ª reimpressão. São
Paulo: Cortez,1992.
TUBINO, M. J. G. Estudos brasileiros sobre o esporte: ênfase no esporte -
educação. Maringá: Eduem, 2010.
TUBINO, M. J. G.; GARRIDO, F.; TUBINO, F. Dicionário enciclopédico Tubino do esporte. Rio de Janeiro: SENAC, 2006.
ARTIGOS ON LINE
A prática esportiva como ferramenta educacional: trabalhando valores e a resiliência.
Autores: Simone Meyer Sanches, Kátia Rubio. Localização: Educação e Pesquisa:
Revista da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, ISSN 1678-4634, Vol.
37, Nº. 4, 2011 , págs. 825-842 http://www.scielo.br/scielo. Acesso em: 03/06/2012
O Ensino do atletismo nas aulas de Educação Física. Reynaldo Seifert Netto. Pr. 2008. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/804-4.pdf Acesso em: 14/06/2012.
RELAÇÃO DE SITES PESQUISADOS
http://www.iaaf.org/statistics/toplists/inout=o/age=n/season=2012/sex=m/list.html. Acesso em: 10/06/2012
www.iaaf.org Acesso em: 04/07/2012. http://www.corpore.org.br/cws_exibeconteudogeral_243.asp Acesso em: 13/11/2012 http://sports.specialolympics.org/specialo.org/Special_/English/Coach/Coaching/Portuguese/Athletics/Teaching_Athletics_Event_Skills/High_Jump.htm Acesso em 22/11/2012 http://adect2.no.sapo.pt/artigos/pdf/altura.pdf Acesso em 26/11/2012 http://www.slideshare.net/juliocesarpersonal/corridas-de-velocidades Acesso em 28/11/2012. http://will-educacaofisica.com.br/2009/07/atletismo-teoria-e-pratica.html Acesso em 28/11/2012. http://www.efdeportes.com/efd83/unesp.htm> Acesso em: 29/11/2012.