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FICHA PARA CATÁLOGO

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: INICIAÇÃO ESPORTIVA: aprendizado do handebol pelo método sistêmico

Autor Adir Marques Garcia

Escola de AtuaçãoEscola Estadual Cândido Portinari – Ensino Fundamental

Município da escola Ampére

Núcleo Regional de Educação Francisco Beltrão

Orientador Prof. Dr. João Fernando Christofoletti

Instituição de Ensino SuperiorUNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon

Disciplina/Área Educação Física

Produção Didático-pedagógica Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

Público Alvo Alunos (6ª série)

Localização Escola Estadual Cândido Portinari – Ensino Fundamental - Ampére

Apresentação:

Na perspectiva de auxiliar na participação dos alunos, o presente trabalho de intervenção pedagógica que compõem esta unidade didática, tem o papel de contribuir para que consigamos verificar se o uso de métodos sistêmicos de ensino na iniciação esportiva de uma modalidade favorece uma participação mais efetiva dos alunos nas aulas. Nesse sentido, está inclusa a intenção de avaliar o envolvimento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem que ocorre por meio de um método diferenciado de ensino e, também, promover uma maior e, mais eficiente participação dos alunos nas aulas. Espera-se, assim, contribuir para o ensino-aprendizagem dos alunos.

Palavras-chaveIniciação esportiva; Handebol; Método de ensino;

Educação Física;

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE FRANCISCO BELTRÃO

ADIR MARQUES GARCIA

INICIAÇÃO ESPORTIVA NA ESCOLA:

APRENDIZADO DO HANDEBOL PELO MÉTODO SISTÊMICO

AMPÉRE

2011

2

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO DE FRANCISCO BELTRÃO

ADIR MARQUES GARCIA

INICIAÇÃO ESPORTIVA NA ESCOLA:

APRENDIZADO DO HANDEBOL PELO MÉTODO SISTÊMICO

Unidade Didática apresentada à Secretaria de Estado da Educação – SEED, Departamento de Políticas e Progra-mas Educacionais, para cumprir as exigências do Pro-grama de Desenvolvimento Educacional - PDE – 2010/2011.

Orientador: Prof. Dr. João Fernando Christofoletti

AMPÉRE

2011

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4

2 O HANDEBOL NO MÉTODO SITUACIONAL..........................................................5

3 PÚBLICO ALVO........................................................................................................6

4 ATIVIDADES SUGERIDAS.......................................................................................6

4 AVALIAÇÃO............................................................................................................14

REFERÊNCIAS...........................................................................................................14

1 INTRODUÇÃO

Esta produção didática tem o propósito de contribuir com o aprendizado dos

alunos, como uma prática voltada para a iniciação esportiva, numa nova abordagem.

Espera-se que esta faça com que os alunos desenvolvam o esporte escolhido para

esta experiência, isto é, o handebol, com mais criatividade, de modo que consigam

elaborar tomadas de decisões mais adequadas em relação à realidade do jogo.

Serão realizadas atividades que favoreçam a motivação e a participação dos

alunos e que também despertem sua imaginação de modo a conseguirem concluir

as tarefas propostas.

Por meio dessa ação, busca-se, também, propor o esporte do handebol, den-

tro da proposta curricular da escola, em concordância com as Diretrizes Curriculares

da SEED/PR e inserindo o esporte, na perspectiva da pedagogia crítico, como um

conteúdo estruturante que toma parte da formação da cultura corporal dos alunos.

O esporte deve sempre estar atrelado ao Projeto Político Pedagógico da es-

cola. Desta maneira, ele deve ter ações e metodologias bem definidas para propiciar

a sua aprendizagem, fazendo com que os alunos saiam do individualismo e adqui-

ram uma participação ampla nas muitas práticas que compõem a cultura corporal.

Para tanto, há que se fazer uso de uma metodologia coerente, por meio da qual to-

dos os alunos aprendam sem privilégios, mesmo, e principalmente, os menos habili-

dosos para o esporte. Assim, almeja-se que todos eles façam da prática um fator in-

tegrante de suas vidas.

Nesse sentido, o ensino de uma modalidade esportiva será muito importante

se proporcionar aos alunos, uma formação geral do corpo, além dos aspectos relaci-

onados com a aprendizagem dos elementos do esporte escolhido, isto é, sua técnica

e tática.

Fazendo parte da proposta pedagógica da escola é possível pensar numa for-

mação que leve o aluno a repensar no seu aprendizado do esporte como um aspec-

to de sua formação pessoal.

Por fim, este trabalho vem explorar a implementação de uma nova metodolo-

gia para o ensino do esporte handebol. Mais precisamente, estudaremos o conheci-

mento necessário do esporte escolhido pesquisando sobre Handebol.

2 O HANDEBOL NO MÉTODO SITUACIONAL

O professor é muito importante no aprendizado do aluno, pois ele tem com-

promisso com as práticas escolares. Nesse sentido, incentiva e proporciona, aos

alunos, o aprendizado dos fundamentos de uma maneira atraente e descontraída.

Assim, utiliza-se dos benefícios que a Educação Física oferece para ensinar seus

alunos e oferecer um saber útil para suas vidas.

A importância da escolha de um método de ensino adequado se justifica pe-

las necessidades específicas da formação do aluno, de modo a conseguir estimular

sua criatividade e sua competência para resolver, de maneira apropriada, os proble-

mas encontrados por ele na forma de situações de jogo e, conseqüentemente, no

seu cotidiano.

Para Graça (1995), um método de ensino adequado é o caminho mais rápido

e fácil para se atingir o objetivo de proporcionar o aprendizado dos conhecimentos

básicos e essenciais de qualquer modalidade esportiva. Para que isso aconteça, o

técnico, seja ele professor ou não, deve ter conhecimento e sensibilidade suficiente

para empregar os métodos adequados para cada situação de ensino do jogo de

handebol.

Para que possamos tornar uma aula motivadora e atraente, de modo que pos-

samos atingir os objetivos propostos, é muito importante para o professor escolha

um método para a aplicação dos conteúdos.

Será apresentado o Método Situacional na iniciação esportiva que, de acordo

com Greco (1998), oferece situações problemas e tarefas de acordo com a capaci-

dade do aluno e mantém o elemento central do jogo que, no handebol, é o arremes-

so.

Este método é baseado em situações reais de jogo. Assim, a todo o momen-

to, o aluno poderá aprender regras e noções táticas do jogo. Apresentaremos alguns

exemplos de atividades, dentro do método situacional. Isso permitirá o desenvolven-

do de fundamentos técnicos e táticos, dando prioridade para o desenvolvimento da

percepção, antecipação e tomada de decisão.

Ainda, antes de apresentar, propriamente, as atividades que compõem esta

unidade didática, é relevante mencionar que a implementação dessas práticas tem,

também, o papel de contribuir para que consigamos verificar se o uso de métodos

sistêmicos de ensino de esportes favorece uma participação mais efetiva dos alunos

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nas aulas. Nesse sentido, está inclusa a intenção de avaliar o envolvimento dos alu-

nos no processo de ensino-aprendizagem que ocorre por meio de um método dife-

renciado de ensino; e, também, promover uma maior e mais eficiente participação

dos alunos nas aulas.

3 PÚBLICO ALVO

A unidade didática será utilizada com alunos da 6ª série do ensino fundamen-

tal da escola Cândido Portinari, a qual é composta de 38 alunos, turma mista e faixa

etária de 11 a 12 anos. Os alunos com essa idade (11 a 12 anos) estão no limite da

iniciação esportiva universal defendida por Greco e Ribas.

Têm-se como tempo previsto para a execução da unidade didática quinze

(15) aulas.

É relevante mencionar que estas atividades foram retiradas do livro organiza-

do por Pablo Juan Greco, para desenvolver meu trabalho. Minha escolha se deu

porque as considerei mais adequadas para serem usadas com as turmas que traba-

lharei para atingir o meu objetivo final, pois, além de serem dinâmicas, têm ênfase

no aprendizado dos fundamentos.

4 ATIVIDADES SUGERIDAS

Tiro ao Alvo

Objetivo: Precisão no lançamento; incorporação de tarefas simples de toma-

da de decisão: onde lançar?

Material: 10 bolas, 4 bambolês, 2 cordas(1,5m cada) e parede.

Descrição da Atividade: O lançamento deverá ser efetuado em um alvo mó-

vel que deverá estar colocado no gol. Amarram-se dois bambolês a uma corda (1,5

m) e cada bambolê deverá ter um peso (saco de areia). Coloca-se o alvo em um dos

ângulos superiores, em volta do travessão, e puxa-se um dos bambolês até embai-

xo. Enquanto um bambolê sobe, o outro desce. Neste momento, o aluno deverá lan-

çar, acertando o alvo.

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Variações: distância do lançamento, tamanho do alvo, velocidade do pêndu-

lo, formas de lançar, com salto, com variação das passadas.

ERROS MAIS COMUNS PRINCÍPIOS SOLUÇÕES

Não armar o braço 1,2 e 3- Mostrar o padrão de movimento correto;- Dividir os gestos em partes.

Erro na execução da técnica das passadas

2

- Mostrar o padrão de movimento correto;- Colocar bambolê ou referencial.

Perder o equilíbrio 1,2 e 11- Dividir o gesto em partes;- Limitar a ação do defensor;- Auxílio na realização.

Assistência

Objetivos: Assistência e circulação interna do ponta.

Material: Bolas de handebol.

Descrição da Atividade: Dispor os alunos em duplas, sendo que um deverá

ficar na posição do ponta, e o outro na posição de armador central. O ponta deverá

passar a bola para o armador e correr para receber na região central , como segun-

do pivô.

Variações: determinar variações no tipo de passe e posições de saída na

quadra, executando o exercício nos diferentes setores da quadra.

Drible Livre

Objetivo: Aprimorar a técnica do drible em todos os espaços da quadra e a

visão periférica no momento desta ação. Driblar.

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Descrição da Atividade: Cada aluno deverá estar com uma bola, driblando à

vontade. O professor dará um comando para que os alunos, além de driblar, execu-

tem outra atividade, como por exemplo, correr, deitar, saltar, sentar, agachar, driblar

em cima das linhas da quadra, caminhar sem olhar para a bola etc. É importante ori -

entar os alunos para que, durante a execução dos exercícios, não olhem para a bola

enquanto estiverem driblando.

Variações: Fazer com que os alunos busquem experimentar todos os tipos

de desloca-mentos durante a execução do drible, sempre enfatizando a importância

de não olhar para a bola.


Massagear a bola

Olhar para bola

1 e 3

1 e 3

# Bola maior e mais leve

# Colocar viseira

Correr e Saltar

Objetivo: Aprimorar o número de passos na ação de lançar ou passar em

suspensão, após um, dois ou três passos, isto é, em função da necessidade da ativi -

dade. Três passos.

Descrição da Atividade: Esta atividade poderá ser executada como uma for-

ma de aquecimento, no início de um treinamento. Os alunos deverão correr livre-

mente pela quadra, de forma moderada; ao sinal do professor, darão um, dois ou

três passos, devendo saltar com a perna de impulsão e executar o gesto técnico do

lançamento em suspensão.

Variações: perna de impulsão, sendo que a mesma atividade poderá ser exe-

cutada com bola, quando o aluno terá que lançá-la em direção ao solo.


Pular com dois pésElevar o joelhoColocar o cotovelo na frente

1, 3 e 41, 2 e 51, 2 e 4

#Bambolês como referência#Mostrar o movimento#Dividir em partes

Lançamento Longo

Objetivos: Lançamento longo, recepção em movimento e trajetória de deslo-

camento para o contra-ataque direto. Passe e recepção.

Material: Cesto com 10 bolas de handebol.

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Descrição da Atividade: Dispor os alunos em colunas. Cada coluna deverá

ter um lançador. O primeiro de cada fila deverá passar para o lançador e correr em

linha reta, fechando a trajetória em direção ao centro, logo que ultrapassar a linha

central da quadra. Neste momento é que o lançador deverá fazer com que a bola

chegue até as mãos de seu colega.

Variações: determinar variações nas formas de lançamento e as trajetórias,

tipo de passe e posições na quadra.


Passar da linha da bola no momento da recepção

Não olhar para a bola no momento da recepção

Dificuldade de amortecer a velocidade da bola

Falta de precisão na trajetória da bola no lançamento longo(rotação lateral)

1 e 3

1, 2 e 3

#Executar a corrida mais lentamente.

#Corrigir o posicionamento do corpo

#Executar as etapas de amortecimento e recepção de um passe forte, lentamente.

#Executar o movimento mais lentamente, distâncias menores.

Espelho Invertido

Objetivo: Fazer com que o aluno perceba a trajetória do seu corpo em função

do deslocamento do colega. Finta.

Descrição da Atividade: Dois a dois, um de frente para o outro e a uma dis-

tância de três (3) metros entre eles, tendo uma linha ou marca como referencial. Os

dois se deslocarão até a linha, lentamente, e chegando nela, os dois cairão com am-

bos os pés, devendo sair para lados opostos. É necessário combinar, previamente,

quem tomará a iniciativa; o outro deverá imitá-lo, deslocando-se para o lado contrá-

rio.

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Perda de equilíbrioReação lentaErrar a linha da corrida

1, 2 e 31 e 31 e 2

#Correção da postura#Variar o ritmo (lento e rápido)#Mostrar o movimento e variar o ritmo (lento e rápido)

Driblar e Lançar

Objetivo: Aprimorar a técnica do drible, vivenciando todos os espaços da

quadra; precisão no lançamento após drible. Lançar.

Material: 8 bolas, goleiro e 4 bambolês.

Descrição da Atividade: Quatro filas formadas em um dos lados da quadra;

o primeiro de cada fila deverá estar com uma bola; o aluno deverá se deslocar até o

outro lado da quadra, driblando em linha reta e dentro da sua região; terá que lançar

a gol.

Variações: modificar as distâncias de deslocamento; variar as posições de

lançamento; variar as trajetórias do drible.


#Não armar o braço

#Erro na execução da técnica das passadas

#Perder o equilíbrio

1, 2 e3

1

1, 2 e 11

#Mostrar o padrão de movimento correto

#Dividir o programa em partes



#Limitar a ação do defensor

#Auxílio na realização

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Bloqueio

Objetivo: Desenvolver a percepção da posição do defensor. Fintar.

Material: Cesto com bolas de handebol e gol.

Descrição da Atividade: Dois a dois, um na defesa e o outro em uma das

posições de nove metros. O atacante deverá realizar o auto-passe e partir em dire-

ção ao defensor, com o objetivo de lançar a gol. Se os braços do defensor estiverem

erguidos, lançar pelo lado, se estiverem baixos, lançar por cima.

Variações: procurar fazer com que todas as formas de lançamento sejam re-

alizadas, em todas as posições de nove metros.


Não armar o braço

Lançamento fraco

Bloqueio antecipa

1, 2 e3

1 e 2

1 e 7

#Mostrar o padrão de movimento correto e dividir o programa em partes

#Diminuir distâncias e trabalhar com bolas de diferentes tamanhos

#Redução da ação do adversário

Finta Fácil

Objetivo: Automatizar todas as formas de finta, trabalhando as variações de

espaço e tempo, em função da posição em que se encontra o defensor. Fintar.

Material: Uma bola para cada dois alunos e gol.

Descrição da Atividade: Dispor os alunos em todas as regiões da quadra,

dois a dois, um no ataque e o outro na defesa. O atacante realizará o auto-passe e

executará um dos tipos de finta, buscando observar a perna do defensor que estiver

mais à frente, deslocando-se para o mesmo lado.

Variações: procurar executar todos os tipos de finta em função do nível da

turma, e trabalhar em todas as posições da quadra de handebol.

Fixar/Cruzar

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Objetivo: Desenvolver a capacidade de tomada de decisão em relação à

ação tática do cruzamento e fixação de forma simultânea. Fixação.

Descrição da Atividade: Dois jogadores atacando, trocando passe nos nove

metros e um na defesa. No momento em que o armador buscar a infiltração, o ponta

deverá observar a movimentação do defensor para tomar a decisão. Se o defensor

interromper o caminho da fixação, a resposta será uma trajetória em linha reta, en-

gajando e infiltrando. Se ele ficar na linha da bola, cruzar por trás do armador com

trajetória curva, após finta, para receber e lançar.


Não perceber a ação do adversário

Não acertar o tempo da ação

Errar a trajetória

8, 9 e 11

6

9, 10 e 11

#Executar o exercício lentamente

#Trabalhar a percepção da ação do defensor

Trabalhar uma opção de cada vez

Ataque/Defesa

Objetivo: Tomada de decisão de ataque, lançar ou fintar, tipos de lançamen-

tos e fintas. Fintar.

Descrição da Atividade: Dispor os alunos, dois a dois, em todas as posições

da quadra, um como atacante e o outro como defensor. O atacante deverá realizar o

auto-passe, buscando fintar e lançar, se o defensor sair, ou lançar, se o defensor fi-

car nos seis metros.

Variações: fazer com que todos os alunos realizem todas as formas de fintas

e lançamentos, passando por todas as posições.

Cortina ou Assistência

Objetivo: Trabalhar a tomada de decisão, no momento da cortina ao homem

com bola (fintar, infiltrar, lançar e assistência).

Descrição da Atividade: Em grupo de três, dois atacando ( armador e pivô),

e um defendendo. O defensor estará marcando o pivô, enquanto o outro atacante re-

aliza o auto-passe e se desloca em direção ao gol. Se o defensor ficar nos seis me-

tros, lançar. Caso saia para marcar, observar a ação do pivô: se o pivô cortinar, fin-

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tar para o lado oposto da cortina e infiltrar pelo outro; se permanecer nos seis me-

tros, posicionado para receber (contato visual), assistência.

Variações: posição na quadra, tipos de assistências, fintas e técnica da corti-

na.


Assistência não chega ao pivô

Não acertar o tempo de ação

Não perceber a ação do defensor

10 e 11

7, 8, 9, 10 e 11

7

# O pivô recebe uma seqüência de opções de comportamento

# Cada princípio pode ser trabalhado de forma isolada

# Trabalhar a percepção na estrutura 1 X 1

Saltar, Receber e Passar

Objetivo: Desenvolver a capacidade técnica do passe e recepção, durante o

salto preparativo para a ponte aérea. Ponte aérea.

Descrição da Atividade: Em grupo de três, receber e passar a bola durante

um mesmo salto. Iniciar a atividade com distâncias pequenas, e aumentar à medida

que a tarefa for ficando fácil.

Variações: Perna de impulsão e distâncias entre os colegas. O mesmo exer-

cício, porém, lançando a bola contra o solo.


Passe sem direção

Não conseguiu receber e passar

5

7

# Trabalhar a recepção

# Permitir o sobrepasso

Corre-corre

Objetivo: Desmarcar-se e assistência.

Material: Uma bola para cada grupo de três, e um espaço aproximado de 10

metros quadrados para cada grupo.

Descrição da Atividade: Um aluno deverá marcar pressão e o outro atacar.

O aluno que sobrar, estará com a bola e deverá passar, assim que o atacante con-

seguir desmarcar-se. Determinar um tempo para cada aluno. Ganha aquele que

conseguir receber a bola mais vezes.

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Sem Bola

Objetivo: Drible de proteção, visão periférica no drible e domínio do drible

(força, altura, tipo etc.).

Material: Quatro bolas para cada grupo e um espaço aproximado da metade

de uma quadra de voleibol para cada grupo.

Descrição da Atividade: Em um espaço pequeno (10 metros quadrados,

aproximadamente), quatro alunos deverão estar, cada um, com uma bola; um outro

deverá estar sem. Quem não estiver com bola, tentará tomar a bola de um dos qua-

tros companheiros, que deverá estar driblando. Ganha quem ficar o menor número

de vezes sem bola.

Variações: Os espaços da quadra e o tamanho das bolas.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação será processual através de observação e do envolvimento dos

alunos nas atividades que participam nos objetivos propostos.

A participação em grupo e individual serão observadas continuamente, se

ocorreu avanços, e retomadas de direcionamentos nas atividades sugeridas.

Atividades Avaliadas:

a) Quais os objetivos do jogo?

b) Relacione os elementos que fazem partes do jogo do handebol?

c) Qual é o elemento do jogo utilizado em todos os esportes coletivos?

d) Qual a diferença entre aprendizagem de um esporte no método tradicional

(analítico) e no método situacional?

e) Crie algumas atividades no método situacional?

Cronograma de Implementação na Escola?

Agosto, Setembro, Outubro, Novembro (2011)

REFERÊNCIAS

GRECO, P. J.; RIBAS, J. Iniciação esportiva universal. 2. ed. Belo Horizonte: Ed.

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UFMG, 1998.

NAVARRO, R. T. Os caminhos da educação física no Paraná: do currículo básico às diretrizes curriculares. Curitiba: UFPR, 2007.

PARANÁ. Secretaria Estadual Educação. Diretrizes curriculares da educação básica: educação física. Curitiba, 1990.

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