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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: Células – Tronco Musculares; As Células Satélites.

Autor Maristela Gnoatto

Escola de Atuação Colégio Estadual Dr Mário A. T. De Freitas – Ensino Fund. e Médio

Município da escola Barracão

Núcleo Regional de Educação Francisco Beltrão

Orientador Rose Meire Costa Brancalhão

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE

Disciplina/Área (entrada no PDE) Biologia/ agosto/2010

Produção Didático-pedagógica Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade.)

Alunos do Ensino Médio; Segundas Séries.

Localização

(identificar nome e endereço da escola de implementação)

Colégio Estadual Dr Mário Augusto Teixeira de Freitas Ensino Fundamental e Médio

Avenida Paraná - 247

Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

O ensino de Biologia no Brasil e das Ciências como um todo sempre foi muito teórico, dificultando a sua compreensão; neste sentido, estudiosos e educadores buscam metodologias diferenciadas que torne o ensino mais atrativo, voltado para a realidade vivencial do aluno, despertando no mesmo o interesse na abordagem de termos científicos e tecnológicos. A Ciência sempre esteve sujeita ás determinações e transformações da sociedade, buscando explicações sobre fatos, valores, ideologias e necessidades materiais do homem. E os avanços científicos e tecnológicos estão a todo o momento sendo colocados na mídia despertando a curiosidade e o interesse dos estudantes. Dentro deste prisma as células-tronco estão na vanguarda do conhecimento, em especial pelas aplicações na medicina regenerativa e no transplante de órgãos. Estas

células são encontradas em uma grande gama de tecidos do corpo humano, como no músculo estriado esquelético, denominadas de células satélites. Este tecido é capaz de gerar grande força de forma voluntária e constitui a maior parte da musculatura corpórea, formando o que se chama popularmente de carne. A alta demanda metabólica muscular pode gerar lesões que acarretam sérios problemas aos músculos e ao organismo como um todo; neste sentido a presença de células-tronco, com potencial regenerativo torna-se fundamental na manutenção de sua integridade funcional. O conhecimento sobre células-tronco é complexo o que dificulta seu entendimento, assim é necessário o uso de recursos metodológicos adequados que facilitem o processo de ensino e aprendizagem nesta área do conhecimento humano. O presente trabalho propõe o desenvolvimento de um material didático lúdico para o ensino de células-tronco do músculo estriado esquelético, as células satélites, em aulas de Biologia. O projeto será implementado no Colégio Doutor Mário Augusto Teixeira de Freitas, ensino fundamental e médio, no município de Barracão-Pr.

Palavras-chave (3 a 5 palavras) Células – Tronco, Lúdico, Músculo Estriado Esquelético, Aprendizado do aluno.

PARANÁ

GOVERNO DO ESTADO

Secretaria de Estado da Educação

Superintendência da Educação

Departamento de Políticas e Programas Educacionais

Coordenação Estadual do PDE

Unidade Didática

IDENTIFICAÇÃO

Professora PDE: Maristela Gnoatto

Área: Biologia

NRE: Francisco Beltrão

Professora Orientadora: Rose Meire Costa Brancalhão

IES Vinculada: Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Escola de Implementação: Colégio Estadual Dr. Mário Augusto Teixeira de

Freitas

Público Objeto da Intervenção: Alunos do Ensino Médio; Segundas Séries

Células–Tronco Musculares: As Células Satélites

Maristela Gnoatto; Rose Meire Costa Brancalhão.

1. Introdução

O homem consegue se movimentar graças à presença de músculos! Nosso organismo

tem cerca de 600 músculos, chamados esqueléticos porque a grande maioria liga-se aos ossos

do esqueleto, através dos tendões. A principal unidade estrutural e funcional dos músculos

esqueléticos são as células musculares, associadas a uma matriz extracelular, onde se

encontram fibras nervosas, vasos sanguíneos, vasos linfáticos, entre outros constituintes, que

participam na manutenção da homeostase deste sistema corpóreo.

Além de atuar no movimento do corpo, a musculatura tem a capacidade de produzir

força durante a locomoção e respiração, manutenção da postura e geração de calor, em

períodos de exposição ao frio. Estas atividades geram a necessidade de um aporte nutricional

adequado e cuidados especiais, pois movimentos bruscos e esforços excessivos podem

provocar lesões musculares. Assim, de fundamental importância na manutenção da

integridade estrutural e funcional deste sistema orgânico é a presença de células capazes de

reporem áreas lesadas, as células satélites.

Células satélites são células-tronco adultas e compõem, com as células musculares, o

tecido da musculatura esquelética. Em condições normais as células satélites se mantêm em

repouso (queiscência), porém, quando em resposta a estímulos diversos, lesão, trauma e

mesmo no crescimento e remodelação, elas são ativadas, proliferam-se e desenvolvem nova

musculatura.

Para compreender todos os aspectos das células-tronco do músculo esquelético é

necessário analisar sua morfologia, sendo assim, esta unidade didática apresenta

conhecimentos teóricos sobre as células, sua organização na constituição do tecido e do

sistema muscular estriado esquelético humano, trazendo atividades didáticas lúdicas de fácil

execução.

2. Desenvolvimento

2.1 Morfologia do músculo estriado esquelético

O músculo é formado principalmente por um conjunto organizado de células,

musculares e satélites, e a matriz extracelular, constituindo o tecido muscular estriado

esquelético. Na matriz extracelular ocorre um tecido de preenchimento, o conjuntivo, onde

estão presentes vasos sanguíneos, linfáticos e nervos, fornecendo o aporte nutricional e

nervoso para o músculo (Atividade 01 - Células do Músculo Estriado Esquelético e

Atividade 02 - O Tecido Muscular Estriado Esquelético).

As células musculares são alongadas, com um comprimento aproximado de 3 a 12 cm

e um diâmetro de 10 a 100 micrômetros, semelhantes a fitas e, por isso, são também

denominadas de fibras musculares. Estas, quando observadas ao microscópio de luz, revelam

faixas ou estrias transversais ao longo do seu citoplasma e, por isso, fibras musculares

estriadas. Soma-se o fato de que grande parte da musculatura recobre o esqueleto, estando

presa aos ossos; assim, a designação completa desta célula é fibra muscular estriada

esquelética. A ligação da fibra muscular ao osso, se faz através de uma estrutura fibrosa, o

tecido conjuntivo denso, rico em colágeno, denominado tendão (Atividade 03 - O Músculo

Estriado Esquelético).

Como uma célula eucariótica animal, a fibra muscular estriada esquelética apresenta

todas as demais estruturas e organelas citoplasmáticas comuns de eucariotos; contudo, seu

citoesqueleto é extremamente desenvolvido, formando as estrias visíveis ao microscópio de

luz, mencionadas anteriormente. A membrana plasmática apresenta invaginações tubulares ao

longo de sua superfície, os túbulos T. Além disso, esta é uma célula multinucleada, resultado

da fusão de várias células uninucleadas, durante o desenvolvimento embrionário. Assim, as

fibras musculares estriadas esqueléticas são células alongadas, fusiformes e multinucleadas

(ver Atividade 01).

É importante ressaltar que muitos constituintes e organelas celulares apresentam

terminologia própria, porém sem perder as características funcionais que lhes são peculiares.

Assim, a membrana plasmática é sarcolema, o citoplasma é sarcoplasma e o retículo

endoplasmático liso é retículo sarcoplasmático.

2.2 Desenvolvimento da fibra muscular estriada esquelética

O desenvolvimento da fibra muscular estriada esquelética se inicia no embrião de

quatro semanas, onde células mesenquimais multiplicam por mitose e se diferenciam em

mioblastos1. Estes se alinham e se fundem na 5ª semana do desenvolvimento embrionário,

criando um aspecto tubular, os miotubos, que se alongam pela incorporação de novos

mioblastos nas extremidades, num mecanismo de fusão celular. Na 9ª semana do

desenvolvimento embrionário começam a aparecer as estriações no citoplasma celular, devido

à organização dos miofilamentos do citoesqueleto, em especial, os de actina e miosina. Na 20ª

semana os núcleos, que estavam centralizados, começam a se deslocar para a periferia da

célula. Ao nascimento as fibras musculares já apresentam os núcleos periféricos e no adulto

elas estão espessas e maduras.

No músculo desenvolvido alguns mioblastos não formam fibras musculares, eles se

desdiferenciam e formam células-tronco multipotentes conhecidas como células satélites.

Estas células permanecem adjacentes à fibra muscular e ambas (célula muscular e satélite) são

envoltas por uma estrutura acelular, a membrana basal2, fundamental na manutenção da

integridade estrutural e funcional da fibra muscular (Atividade 4 - Desenvolvimento da

Fibra Muscular ). No tecido muscular (ver Atividade 02), célula satélite mais fibra muscular

são circundadas ainda por tecido conjuntivo, conhecido como endomísio.

Salientamos que a célula-tronco é uma célula indiferenciada com alto potencial de

proliferação e diferenciação. Podemos encontrá-la em praticamente todo o corpo, como

medula óssea, sangue, córnea, retina, cérebro, músculos esqueléticos, polpa dentária, fígado,

pele, epitélio gastrointestinal e pâncreas; e nas diferentes fases do desenvolvimento humano:

no embrião, no feto e no adulto. Há vários tipos de células-tronco classificadas de acordo com

a sua potencialidade, ou seja, tipos de células que podem originar, assim temos as:

totipotentes, pluripotentes e multipotentes.

As células-tronco totipotentes são capazes de se dividirem e diferenciarem em todos

os tipos celulares do corpo, inclusive dos anexos embrionários. A célula ovo ou zigoto se

1 Mioblastos podem originar os 3 tipos de células musculares encontrados no corpo humano: as estriadas esqueléticas, as estriadas cardíacas e as lisas. As esqueléticas se originam quando os mioblastos se fundem, o que não ocorre nas demais. 2 Estrutura formada por um complexo organizado de macromoléculas que separa a célula do conjuntivo subjacente.

caracteriza por ser totipotente, da mesma forma, as células presentes nas primeiras fases do

desenvolvimento embrionário até o estágio de mórula. As pluripotentes derivam das

totipotentes e podem se diferenciarem em todos os tipos celulares, exceto dos anexos

embrionários. O embrião humano, no estágio de blástula, apresenta uma massa celular interna

formada de células-tronco pluripotentes. A diferença entre a totipotente e a pluripotente é o

fato de que esta não pode originar um novo indivíduo, enquanto aquela apresenta tal

capacidade. Já as células-tronco multipotentes podem dar origem a um número menor de

células especializadas. Ocorrem ainda as oligopotentes, que podem se diferenciarem em

poucos tipos celulares encontradas, por exemplo, o trato gastrointestinal. As unipotentes,

somente em um único tipo celular; porém, muitos não consideram estes dois últimos tipos

como célula-tronco.

2.3 Células Satélites: Reparo e Regeneração Muscular

As células satélites estão envolvidas no desenvolvimento normal do músculo e na sua

regeneração, quando ocorre alguma lesão, doença, ou atrofia3. No músculo saudável estas

células mononucleadas estão quiescentes, porém, quando ativadas, proliferam e formam

mioblastos. Estes, em um processo semelhante ao que ocorre no desenvolvimento do

músculo, formam miotubos e novas fibras musculares (ver Atividade 04).

Evidências sugerem que as células satélites podem também se fundirem com a fibra

muscular lesionada, ao invés de formarem nova fibra, facilitando o reparo (Atividade 05 –

Reparo e Regeneração da Fibra Muscular). Assim, as fibras musculares estriadas

esqueléticas diferenciadas (maduras), não são capazes de se dividirem por mitose e, neste

caso, é necessário a presença de células satélites. Verifica-se que o número de células satélites

encontradas num determinado músculo esquelético é inversamente proporcional à idade desse

tecido. Com isso, verifica-se um declínio na capacidade regenerativa e da própria massa

muscular com a idade.

Lesões musculares podem ocorrer por trauma, excesso de calor ou frio, agentes

3Atrofia muscular caracteriza-se pela diminuição do volume muscular, pode ser causada por alguma doença ou pela falta de uso do músculo, como ocorre no sedentarismo, pessoas em idade avançada e nutrição deficiente. Na atrofia há perda de organelas, citoplasma e proteínas

miotóxicos, isquemia, distrofia, infecção e inflamação. Na prática esportiva é comum haver a

distensão muscular aguda4 e a contusão.

2.4 Células Satélites, Mioblastos e Transplante

A potencialidade das células satélites gerou a perspectiva de seu uso no reparo de

lesões esportivas ou em transplantes musculares, para substituir músculos com defeito, como

por exemplo, nas distrofias musculares, na incontinência urinária e para recuperar força

muscular devido a atrofias. Em todas estas situações a formação de nova musculatura requer a

divisão e diferenciação das células-tronco musculares, com a formação de mioblastos, que se

fundem e formam miotubos e, finalmente, a fibra muscular madura (ver Atividade 04). Assim,

no reparo do músculo é necessário que células satélites formem mioblastos e pesquisas estão

sendo conduzidas na utilização dos mioblastos em transplantes, porém, os resultados ainda

são preliminares.

2.5 Hipertrofia e Hiperplasia Muscular

Exercícios físicos de treinamento de força induzem a chamada hipertrofia muscular,

ou seja, aumento de volume da célula muscular, em especial, na sua área de secção transversa,

com conseqüente aumento na massa muscular. A força muscular aumenta com o aumento da

massa muscular. A testosterona, hormônio masculino, também induz a hipertrofia muscular

(Atividade 06 – Hormônios Esteróides).

A hiperplasia é um aumento no número de células de um órgão e apesar de não

comprovado, acredita-se que ela ocorra no músculo em resposta a um treinamento de força

intensa.

3. Considerações Finais

4 Ocorre quando há um estiramento excessivo de um músculo, comum em esportes como o ciclismo.

No músculo estriado esquelético encontramos fibras musculares diferenciadas, células

alongadas, multinucleadas, com estriações citoplasmáticas e que não são capazes de se

dividirem por mitose. Assim, se houver algum tipo de lesão, o reparo do músculo depende da

presença de outro tipo celular, as células satélites. Estas são células-tronco multipotentes e,

quando estimuladas, dividem-se por mitose, atuando não somente no reparo, como também

no desenvolvimento pós-natal normal do músculo. Ressalta-se que a capacidade de reparo do

músculo depende da extensão da lesão. Evidências mostram que as células satélites derivam

de mioblastos, células indiferenciadas, que atuam durante o desenvolvimento embrionário

formando a musculatura do corpo; entretanto alguns mioblastos não se diferenciam em fibra

muscular e permanecem indiferenciados no tecido maduro, as células satélites.

A presença da célula-tronco no músculo traz expectativas de uso em transplantes,

substituindo fibras musculares danificadas.

No entendimento da dinâmica deste sistema orgânico do corpo humano é essencial o

desenvolvimento de material didático que atue de forma efetiva na construção do

conhecimento. Assim, as atividades propostas exploram os sentidos e o movimento dos

alunos, e procuram motivá-los para um aprendizado dinâmico e participativo. Com isso,

queremos possibilitar a formação de uma memória a longo prazo, necessária ao aprendizado

significativo.

4. Referências

BRANCALHÃO, R. M. C.; SOARES, M. A. M. Microtécnicas em biologia celular. Cascavel, PR: Edunioeste, 2004.128p.

FOSCHINI, R. M. S. A.; RAMALHO, F. S.; BICAS, H. E. A. Células Satélites Musculares. 2004.Ribeirão Preto, SP.

HAWKE, T. J.; GARRY, D. J. In Myogenic satellite cells: physiology to molecular biology. J Appl Physiol. 2001; 9(2): 534-51.

JUNQUEIRA, C. L.: Carneiro, J. Histologia Básica. 10 ed. Rio de Janeiro, Rio de janeiro.

KADI, F.; ERIKSSON, A.; HOLMMER, S.; THORNELL, L. E. Effects of anabolic steroids on the muscle cells of strength- trained athletes. Méd Sci Sports Exerc. 1999; 31(11): 1528-34.

MIRANDA, D. G.; JASON, D. W.; NADIA, R and MARIE, A. B: B 3 The Journal of Histochemistry & Cytochemistry Volume 50(5): 589–610, 2002.

TEIXEIRA. Ângela Maria. Sistemas Biológicos. Disponível em; WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/282-2 Acesso em 20/06/2011.

RANTANEN, J.; HURME, T.; LUKKA, R.; HEINO, J.; KALIMO, H. Satellite cell proliferation and the expression of myogenic and desmin in regerating skeletal muscle evidence for two of satellite cell. Lab Invest. 1975.72(3)-341-7.

SINHA-HIKIM, I.; ROTH, S. M.; LEE, M. I.; BHARIN, S. Testosterone-induced muscle hypertrophy is associated with na increase in satellite cell number in healthy, young men. Am J Physiol. Endocrinol Metab. 2003; 285(1); E197-205.

SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2 ed. São Paulo, SP: Manoele, 1991.95 a 150 p.

YABLONKA-REUVENI, Z; RIVERA, A. J. Temporal expression of regulatory and structural muscle proteins during myogenesis of satellite cells on isolated adult rat fibers. Dev Biol. 1994; 164(2): 558-603.

ATIVIDADE 01 – CÉLULAS DO MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO

Objetivo: Identificar os tipos celulares principais do músculo estriado esquelético e reconhecer sua morfologia. Materiais: - Lápis de cor (03 cores diferentes) ou pincéis atômicos. - Modelo das células (abaixo). - 01 tesoura. - 01 cartolina ou papel cartão branco. Método: - Reproduzir os modelos celulares para cartolina ou papel cartão, se desejar maior, amplie a imagem. - Recortar o contorno dos modelos. - Pintar e identificar os tipos celulares, bem como os constituintes: 1= célula satélite; 1a= núcleo; 1b= citoplasma; 1c= membrana plasmática; 2= fibra muscular estriada esquelética; 2a= núcleo; 2b= citoplasma ou sarcoplasma; 2c= membrana plasmática ou sarcolema; 2d= estrias. Obs.: 1. Selecione sempre as mesmas cores para células (de preferência

o vermelho para a muscular) e estruturas em todas as atividades, de forma a padronizar e facilitar os processos de memorização na relação cor-célula e cor-estrutura.

2. O professor pode fixar os modelos no quadro de giz para as explicações, ou mesmo, os alunos fixarem os modelos na roupa ou avental e desenvolverem um jogral, onde o aluno representa o tipo celular específico.

3. A quantidade de material depende do número de alunos da sala, se o trabalho será em equipe, ou se o professor irá fazer um modelo demonstrativo grande a ser fixado no quadro de giz. Assim, a quantidade de materiais discriminados nas atividades da unidade é para construção de um modelo.

1

1b

1a

1c

2

2b

2a

2c

2d

ATIVIDADE 02 – O TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO

Objetivo: Analisar os constituintes do tecido muscular estriado esquelético. Materiais: - Lápis de cor (03 cores diferentes) ou pincéis atômicos. - Modelo do tecido muscular estriado esquelético (abaixo). - 01 cartolina ou papel Kraft Método: − Reproduzir o modelo do tecido muscular estriado esquelético (se quiser amplie a imagem), em uma

cartolina ou papel Kraft. − Identificar os constituintes do tecido [1= célula

muscular estriada esquelética; 2= célula satélite; 3= célula nervosa ou neurônio; 4= vaso sanguíneo com hemácias no interior; 5= tecido conjuntivo]. Pintar de vermelho o músculo e os demais na cor que preferir; sendo que o conjuntivo preenche os espaços entre os demais constituintes, assim, pode-se usar uma cor clara.

1

1

2

3

4

4

5

5

5

5

5

5

1

2

3

4

5

6

6

7

ATIVIDADE 03 – O MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO

Objetivo: Verificar que músculos se insere nos ossos do esqueleto. Materiais: - 01 tesoura. - 01 cola. - Modelo do membro superior (abaixo). - 01 cartolina preta e 01 branca. Método: − Reproduzir o contorno do modelo do membro superior (amplie se desejar) em uma cartolina preta;

no caso dos ossos e da estrutura no tracejado, em uma cartolina branca. − Identificar os ossos [1= escápula; 2= clavícula; 3= úmero; 4= rádio; 5= ulna], os tendões [6] e o

músculo [7= bíceps]. Pintar os tendões; − Recortar o músculo bíceps com os tendões na linha traceja; − Posicionar e colar o músculo sobre os ossos. Para posicionar corretamente, as extremidades com

dois tendões devem ser coladas na junção úmero-escápula e a com um tendão deve ser colada no osso rádio (em cima do número 4).

ATIVIDADE 04 – DESENVOLVIMENTO DA FIBRA MUSCULAR

Objetivo: Verificar a origem da fibra muscular estriada esquelética e das células satélites a partir de células embrionárias. Materiais: - Lápis de cor (03 cores diferentes) ou pincéis atômicos. - Modelo das células (abaixo). - 01 cartolina ou papel cartão. Método: - Reproduzir os modelos celulares para a cartolina ou papel cartão, se desejar maior, amplie a imagem. - No modelo 1 pintar e identificar os tipos celulares (1= células mesenquimais, 2= mioblastos 3= fusão dos mioblastos, 4= miotubo e 5=fibra muscular estriada esquelética). Com uma linha preta contornar a fibra muscular estriada esquelética e a célula satélite (5), esta linha irá representar a lâmina basal. - No modelo 2, em uma folha de papel Kraft grande, organizar, na forma de 2 colunas paralelas, os moldes com as etapas do desenvolvimento da fibra muscular e as fases do desenvolvimento embrionário, relacionando-as com setas. Modelo 1

1 2

3 4 5

Modelo 2

1

2

4

5

Desenvolvimento da fibra muscular

Desenvolvimento embrionário humano

20ª semana ao nascimento 5ª semana 4ª semana

ATIVIDADE 05 – REPARO E REGENERAÇÃO DA FIBRA MUSCULAR

Objetivo: Verificar que a fibra muscular estriada esquelética, danificada por alguma lesão, pode ser reparada por duas formas diferentes, através das células satélites. Materiais: - Cartolinas de 4 cores diferentes, sendo a vermelha para a fibra muscular estriada esquelética. - Fita dupla face. - Tesoura. - Papel Kraft. Método: - Reproduzir os modelos 1 a 6 em cartolinas de cores diferentes (amplie se desejar); sendo 1= fibra muscular estriada esquelética lesionada, 2= células satélites, 3= mioblastos migrando para a região lesionada da fibra e 3.1 mioblastos, irão fundir para a formação do miotubo (identificado em 5), 4= fusão dos mioblastos na região lesionada da fibra muscular, 6= fibra muscular reparada ou regenerada. - Recorte e cole os modelos em papel Kraft, obedecendo a sequência, ou podem ser fixados no quadro-de-giz. - Pode-se também fixar com fita dupla face na roupa dos alunos, fazendo uma espécie de jogral, onde os mesmos simulam um tipo de lesão muscular (p. ex. jogar futebol) e descrevem as etapas da regeneração ou reparo da fibra.

3

3

4

6

5

4

3.1

Obs.: Os mioblastos resultam da mitose e diferenciação das células satélites.

1

2

ATIVIDADE 06 – TEXTO HORMÔNIOS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES Objetivo: Discutir as implicações do uso de anabolizantes. Materiais: - texto “ESTERÓIDES ANABOLIZANTES”. Método: - Dividir a turma em cinco grupos (havendo a necessidade de se organizar mais grupos, propor mais questões). - Cada grupo ficará responsável em responder as seguintes questões:

Grupo 01 - O que são esteróides anabolizantes? Em quais órgãos do corpo humano ocorre a produção da testosterona? Qual a indicação médica para o uso de esteróides anabolizantes? Existem aproximadamente cinqüenta tipos de esteróides anabolizantes e a nandrolona é uma delas. Explique-a.

Grupo 02 - Quais os efeitos dos esteróides anabolizantes no corpo? De que forma estes hormônios podem ser administrados? Explique. Quando uma substância é considerada dopping?

Grupo 03 - Porque a questão da eficácia dos esteróides anabolizantes em nosso organismo tem sido difícil de resolver? Explique porque os usuários de esteróides anabolizantes não estão preocupados com dados científicos sobre essas substâncias? Qual a faixa etária que mais utiliza de esteróides anabolizantes atualmente?

Grupo 04 - Quais os possíveis efeitos colaterais ao organismo devido ao uso excessivo de anabolizantes? Tratando-se de anabolizantes a automedicação é perigosa? Justifique. Quais são as dosagens corretas de qualquer esteróide anabólico?

Grupo 05 - Que conselho deve ser dado a quem quer consumir este tipo de droga simplesmente para aumentar a massa muscular? Quanto ao uso excessivo de esteróides anabolizantes, qual o risco associado ao sistema esquelético? O que pode ser recomendado para pacientes em tratamento com anabolizantes?

- Os grupos organizados, mantendo-se a seqüência, devem apresentar para a sala as respostas aos questionamentos.

ESTERÓIDES ANABOLIZANTES

Os anabolizantes são substâncias que fazem anabolismo, isto é, crescimento. Os mais potentes em nosso organismo são a testosterona (hormônio masculino), a insulina e o hormônio do crescimento. No homem a testosterona é produzida nos testículos pelas células de Leydig e atua sobre as zonas de crescimento dos ossos, influenciando o desenvolvimento de praticamente todos os órgãos do corpo humano. Além disso, a função androgênica deste hormônio desenvolve características sexuais masculinas e age na distribuição da gordura corporal. As mulheres também produzem pequenas quantidades de testosterona, sintetizadas pelos ovários e supra-renais. A partir da testosterona diversas substâncias foram sintetizadas, resultando no grupo de drogas denominadas esteróides e androgênios anabolizantes. Inicialmente foram sintetizados para uso médico, no tratamento de várias doenças, como hipogonadismo, câncer de mama, estados catabólicos (queimaduras, AIDS), insuficiência renal, entre outras.

Os esteróides anabolizantes são derivados sintéticos da testosterona, com propriedades androgênicas, dependendo do tipo de molécula sintetizada. Alguns derivados aumentam ou diminuem as propriedades anabólicas ou androgênicas, recebendo nomes que os diferenciam. A nandrolona é um derivado sintético da testosterona, com mínimos efeitos colaterais em doses abusivas. Atua com intensidade no aumento da massa muscular, é pouco androgênico, isto é, não age na esfera sexual, e é mais anabólico. As dosagens corretas de qualquer esteróide anabólico obedecem parâmetros definidos pela experiência clínica baseada em pesquisas científicas. Existem aproximadamente cinqüenta tipos de esteróides anabolizantes, além da testosterona. Diariamente a produção de testosterona no homem é 10mg/dia e na mulher 0,25 a 1mg/dia, sendo excretado pelas fezes e pela urina.

Paralelamente, muitos destes esteróides anabolizantes são utilizados por atletas com o objetivo de aumentar a massa muscular, e exercem seu efeito pelo aumento na síntese de proteínas (actina e miosina, por exemplo) principalmente nos músculos esqueléticos, mas também no sistema nervoso central e na junção neuromuscular.

Os esteróides anabolizantes podem ser administrados de duas formas: oralmente; ou por via parenteral. Depois de ingerido oralmente os efeitos colaterais são piores, a droga passa duas vezes pelo fígado sendo uma para digestão e outra para o metabolismo. Quando não se faz por meio digestivo, é usado por infusão e injeção, podendo ser aplicada na veia, artéria, músculo e pele.. A ação de um esteróide anabólico tem seu pico máximo em 14 dias e sua duração e de 2 a 4 semanas, dependendo da droga usada e de sua dosagem.

A hipertrofia muscular tem um limite, pois há um ponto em que os receptores ficam saturados, não aceitam mais o anabolizante; neste caso, o efeito no aumento da massa muscular estaciona. Por isso, devem ser sempre usados com acompanhamento médico, endocrinologiata ou especialistas em medicina esportiva.

O uso abusivo dos anabolizantes é comum em participantes de competição e em esportistas de academia para aumentar a massa muscular. Muito freqüente também é o uso de substâncias proibidas, pela regulamentação esportiva, para aumentar artificialmente o desempenho físico e/ou mental, o chamado “dopping”. Infelizmente os atletas exageram nas doses e usam esteróides anabólicos muito potentes, aumentando o risco de efeitos colaterais, que podem levar a morte.

A falta de estudos tornou difícil a demonstração que os androgênios levam o aumento da massa muscular, força ou habilidade atlética. Grande parte desses estudos envolve a administração de drogas em doses menores do que as usadas por muitos atletas. E como as doses usadas por esses atletas envolvem múltiplos efeitos colaterais, além de comumente utilizarem preparados baseados em agentes veterinários não aprovados para uso humano, a questão da eficácia tem sido difícil de resolver.

Apesar de não haver evidências científicas que comprovem a eficácia do uso de esteróides anabolizantes, muitos atletas acreditavam que eles funcionam e melhoram o desempenho, relatando mudanças no tamanho, força e consistência dos músculos. Além disso, recuperação mais rápida de lesões, com aumento no entusiasmo e agressividade, demonstrando que os usuários de esteróides anabolizantes não estão preocupados com dados científicos sobre essas substâncias, e que talvez o efeito placebo esteja envolvido.

A faixa etária que utiliza com mais freqüência os esteróides anabolizantes são os adolescentes, e a preocupação com os efeitos colaterais está relacionada às propriedades androgênicas dessas substâncias. No sistema reprodutor masculino estão descritas diversas alterações como hipogonadismo, hipogonadotrófico, oligospermia, hipertrofia prostática, carcinoma prostático e atrofia testicular. Nas mulheres é comum o aparecimento de caracteres sexuais secundários masculinos como pilificação acentuada, alteração da voz, atrofia mamária, atrofia uterina, amenorréia e hipertrofia do clitóris.

Tratando-se de anabolizantes a automedicação é perigosa. Durante o tratamento, os médicos vão alterando as doses com base na resposta clínica. Para pacientes em tratamento com anabolizantes, seguir corretamente o que está prescrito na receita. Qualquer sintoma ou sinal que o

paciente perceba durante o tratamento, informar ao médico. A legislação obriga que o médico faça a receita desses produtos em duas vias (uma em carbono) carimbadas com o nome CRM do emitente. A segunda via fica retida na farmácia.

Segundo estudos realizados por diversos autores, o uso de esteróides anabolizantes está associado à morte súbita, infarto do miocárdio, hipertensão arterial e hipertrofia cardíaca, aumento do colesterol sanguíneo, elevação do LDL e diminuição do HDL. No fígado ocorrem alterações enzimáticas e tumores malignos. O principal risco associado ao sistema esquelético é o fechamento precoce da lamina de cartilagem epifisária em adolescente o que pode levar a uma diminuição da estatura final do individuo, sendo que essa alteração é irreversível. Acne, seborréia, cistos sebáceos, alopecia, estrias atrofias e infecções secundarias estão entre as alterações cutâneas que podem surgir em usuários de esteróides anabolizantes. Alterações psicológicas e psiquiátricas como distúrbio do humor, e agressividade, além de crises de mania, comportamento anti-social, delírios, paranóia, surtos esquizofrênicos e até suicídio. O uso continuado pode inclusive preencher alguns critérios para a dependência química. Referência:

ARAUJO Jordano Pereira. O Uso de Esteróides Androgênicos Anabolizantes entre Estudantes do Ensino Médio no Distrito Federal. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós Graduação Strict Sensu em Educação Física) Universidade Católica de Brasília. Brasília, 2003. Disponível em: www.ici.ufba.br/twiki/bin/view/CetadObserva/Obra250 Acesso em 12/06/2011.

OLIVEIRA. Osmar de. Anabolizantes. Disponível em: www.mma-portugal.com/viewtopic.php?f=33&t=2388 . Acesso em 15/06/2011.

ATIVIDADE O7 - COMPLETE AS CRUZADINHAS

Objetivo: Reconhecer os principais termos utilizados no ensino de células – tronco muscular: As células satélites. Materiais: - Cruzadinhas. Método: - Completar as cruzadinhas de acordo com o enunciado de cada questão.

A. No exercício físico de resistência é comum haver um aumento no tamanho e volume das fibras musculares estriadas esqueléticas e, consequentemente, o músculo torna-se________________________________.

B.. A fibra muscular esquelética caracteriza-se por apresentar um citoesqueleto desenvolvido, que forma ____________ no citoplasma, visíveis na microscopia de luz.

C. O _____________ é uma célula muscular embrionária que origina a fibra muscular.

D. A principal unidade estrutural e funcional dos músculos esqueléticos são as células___________________________.

E. Na célula muscular algumas organelas apresentam terminologia própria, assim o retículo endoplasmático liso é conhecido como retículo ___________________ .

F. O citoplasma na célula muscular é __________________________________ .

G. No embrião de quatro semanas existem as células denominadas_________ as quais se multiplicam por mitose originando os mioblastos.

H. Lesão causada por um trauma direto, que provoca dor e rigidez no músculo, comum em jogadores de futebol ____________________________________ .

I. Quando ocorre um estiramento excessivo de um músculo, a lesão é denominada _________________________.

J. A principal unidade estrutural e funcional dos músculos esqueléticos são as células musculares, associadas a uma matriz _______________ , onde encontramos fibras nervosas, vasos sanguíneos, vasos linfáticos, entre outros constituintes, que participam da manutenção da homeostase deste sistema corpóreo.

K. A célula muscular é uma célula ______________ , resultado da fusão de várias células uninucleadas, durante o desenvolvimento embrionário.

L. Sistema muscular estriado ___________________ apresenta este nome por se fixar ao esqueleto, através dos chamados tendões.

M. As células musculares são ____________, com um comprimento de 3 a 12 cm e um diâmetro de 10 a 100 micrômetros.

N. No músculo desenvolvido alguns mioblastos não formam fibras musculares, eles se desdiferenciam e formam as ___________, conhecidas como células satélites.

O. Os____________ fixam os músculos ao esqueleto, constituído por tecido conjuntivo denso, rico em colágeno.

P. Na célula muscular a membrana plasmática é denominada ______________.

A H I P E E R T O F I C O B E S T R I A Ç O E S C M I O B L A S T O S D M U S C U L A R E S

E S A R C O P L A S M A T I C O F S A R C O P L A S M A G M E S E N Q U I M A I S H C O N T U S Ã O I D I S T E N S Ã O J E X T R A C E L U L A R K M U L T I N U C L E A D A L E S Q U E L E T I C O M A L O N G A D A S N C É L U L A S - T R O N C O O T E N D Õ E S P S A R C O L E M A

ATIVIDADE 08 – CAÇA PALAVRA Objetivo: Fixar as palavras chaves utilizadas no ensino de células – tronco musculares: as células satélites. Materiais:

− Caca palavra Método:

− Procurar as palavras abaixo relacionadas no caça palavras. Músculo esquelético Tecido conjuntivo Células satélites Miofilamentos Queiscência Túbulos T Células-tronco Vasos sanguíneos Tendão Actina Colágeno Miosina

H Q W D F T N D A O F M H I F L C U C A S G D C T D E I J A O U L K Y M W A C I O K L P Q R U W M É X Z Z C D G H I J W T Ú B U L O S - T D N V W U O L Z X V A S D G N P X C S U K M N X H W I L Z P Q A U O J X C B Q T Y Q W U C L Z C R S T Y C Z A V M A L F H I O U X Z N U X T U J K L Q T R S O P Z B T O A Y A E Y R D W C E L U L A S - S A T É L I T E S M S O P V S C X Z I I U Y O P A G J N X K Á L P B E O - I T A Y Q U K L S Y I - P B I O Q N X G I W N B K T P N X V A T U W C G H E K L P O Y O D E H I P B X R L A Z N E C U I Ê S T S Y O M X V A Y N P X C B Z O O A V M F B X Q N Y J Q I K P Q Y E G O V Z X I O N P Q J P C X Z N C C V U A F G I T X B T Z O P J Y C D U I C V W A H I Z W E V R S C T V I W C I P Y T O O P P A C T I N A N J L F Q U M I O S I N A Y P D S C X C F I U R Z X V C É R Y N U G T B I K B X J E I B M B V U I X Z C T U T E C I D O - C O N J U N T I V O Q T Y V N Z J U M I O F I L A M E T O S P N Q A V X U N O G I B W S I C Y L V B P N C Z W P L A T N J L Z V Y A T E N D Ã O H I L N P X Z P N V X P V B A P Z P I U S P A V M P G K T O L I J A V K P O K D C B V X V A S O S - S A N G U Í N E O S L N X M P E K X Q B B N O V I L C B X N Z O P K P T I F I A Z P V P X Y D Z C H A O P X N P W Y A C B J X T C V Y L X A