FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · Aparecida Vido Pascolati. LONDRINA 2011. 4...

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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: Leio, logo existo: formação de leitores competentes.

Autor Adriana Benedetti Villa

Escola de Atuação Colégio Estadual Marumbi ­ Ensino Fundamental, Médio e Normal

Município da escola Marumbi

Núcleo Regional de Educação Apucarana

Orientador Sonia Aparecida Vido Pascolati 

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina

Disciplina/Área (entrada no PDE) Língua Portuguesa

Produção Didático­pedagógica  Caderno Pedagógico

Relação Interdisciplinar 

(indicar,   caso  haja,   as  diferentes disciplinas   compreendidas   no trabalho)

Público Alvo (indicar o grupo com o   qual   o   professor   PDE desenvolveu   o   trabalho: professores,   alunos, comunidade...)

Alunos de 5ª e 8ª Séries

Localização 

(identificar   nome   e   endereço   da escola de implementação)

Colégio Estadual Marumbi – Ensino Fundamental, Médio e Norma

lAvenida 7 de Setembro, 369       Marumbi ­ Paraná

Apresentação: 

(descrever a justificativa, objetivos e   metodologia   utilizada.   A informação   deverá   conter   no máximo 1300 caracteres,  ou 200 

O Projeto " Leio, logo existo: formação de leitores competentes" tem como objetivo melhorar o nível de compreensão de texto escrito, através do ensino de estratégias de leitura aos alunos de 5ª e 8ª séries do Colégio Estadual Marumbi. É um trabalho de pesquisa de cunho diagnóstico com a intenção de identificar se as dificuldades de leitura apresentadas pelos alunos são as mesmas na série inicial e 

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palavras,   fonte   Arial   ou   Times New   Roman,     tamanho   12   e espaçamento simples) 

final do 2º ciclo de alfabetização.O grande desafio é fazer com que a escola rompa com as práticas de leitura segundo as quais o ato de ler está submetido ao simples mecanismo de decifração.

Palavras­chave ( 3 a 5 palavras) leitura; competência; pesquisa

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SEUD

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

MATERIAL DIDÁTICO PEDAGÓGICO

LEIO, LOGO EXISTO: FORMAÇÃO DE LEITORES COMPETENTES. 

Material   didático   Pedagógico   produzido   pela 

professora PDE Adriana Benedetti Villa, como parte 

das   atividades   do   Programa   de   Desenvolvimento 

Educacional   sob   orientação   da   professora   Sonia 

Aparecida Vido Pascolati.

LONDRINA

2011

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

ÁREA ­ LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSORA PDE: ADRIANA BENEDETTI VILLA

PROFESSORA ORIENTADORA ­ SONIA APARECIDA VIDO PASCOLATI

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

TEMA:  DIFICULDADES DE COMPREENSÃO DE LEITURA  ­  ESTRATÉGIAS DE 

TRABALHO NA FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.

TÍTULO: LEIO, LOGO EXISTO: FORMAÇÃO DE LEITORES COMPETENTES.

PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: ALUNOS DE 5ª e 8ª SÉRIES DO ENSINO 

FUNDAMENTAL

                                                               LONDRINA

 

2011

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JUSTIFICATIVA DA PRODUÇÃO

Este Material Didático traz estratégias que abordam a questão da 

leitura e da formação do leitor competente para alunos de 5ª e 8ª séries, pois 

partimos do princípio que leitura e compreensão de textos são competências 

importantes a serem trabalhadas com o aluno. 

Tomando   como   ponto   de   partida   uma   avaliação   diagnóstica 

realizada com alunos de 5ª e 8ª séries do Colégio Estadual Marumbi – Ensino 

Fundamental,   Médio   e   Normal,   da   cidade   de   Marumbi,   PR;   para   tanto, 

aplicamos um formulário composto por questões para investigar e analisar o 

hábito da leitura, do qual constava: hábito de ouvir histórias, assuntos que mais 

gostam de  ler,  quem  indica estas   leituras,  com que  frequência costuma  ler 

romances,   entre   outras   questões.   A   tabulação   dos   dados   apontou   que   a 

maioria dos alunos não lê com frequência e possui pouco interesse pela leitura 

de livros indicados pela escola, o que pode ser, de nosso ponto de vista, uma 

das razões para as dificuldades de compreensão de textos e uma das causas 

de deficiências na aprendizagem.

  Assim se  chega à   conclusão de  que não  basta   identificar  as 

palavras, mas fazê­las ter sentido, compreender, interpretar, relacionar e reter o 

que for mais relevante. De acordo com as DCEs (2008, p. 71),

  ler   é   familiarizar­se   com   diferentes   textos   produzidos   em diversas   esferas   sociais:   jornalística,   artística,   didático­pedagógica,   cotidiana,   midiática,   literária,   publicitária,   etc. Somente uma leitura aprofundada, em que o aluno é capaz de enxergar   os   implícitos,   permite   que   ele   depreenda   as   reais intenções que cada texto traz.

Refletindo   sobre  a  questão  das  práticas  pedagógicas  atuais   e 

sobre o papel do professor no ato da leitura e de sua compreensão, Neves 

afirma: 

O professor é aquele que apresenta o que será lido: o livro, o texto,   a   paisagem,   a   imagem,   a   partitura,   o   corpo   em movimento,   o   mundo.   É   ele   que   auxilia   a   interpretar   e   a estabelecer   significados.   Cabe   a   ele   criar,   promover experiências, situações novas e manipulações que conduzam à 

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formação de uma geração de leitores capazes de dominar as múltiplas formas de linguagem e de reconhecer os variados e inovadores   recursos   tecnológicos,   disponíveis   para   a comunicação humana presentes  no dia­a­dia.   (NEVES et  al, 2001, p. 12).

O grande desafio  é   fazer  com que o aluno  rompa práticas  de 

leitura  nas  quais   o   ato   de   ler   esteja   submetido  a  simples  mecanismos  de 

decifração, ou seja, elas devem também fazer sentido, devem mexer com o 

imaginário, provocar, despertar. Dessa perspectiva, o professor deve apoiar sua 

prática pedagógica no conjunto de uma política de leitura, que a promova tanto 

no âmbito da escola, quanto fora dela.

Para tanto,  formulamos o presente material,  no  intuito de partir 

daquilo que o aluno conhece, procurando melhorar o nível de compreensão de 

texto  escrito,   tornando­o  um  leitor   capaz  de   reconhecer  diferentes   tipos  de 

texto, compreendendo mensagens explícitas e implícitas, de modo a entender 

as mais variadas mensagens presentes em seu cotidiano.

O objetivo deste material é melhorar o nível de compreensão e o 

interesse pela leitura através de estratégias que tornem o educando um leitor 

capaz  de   reconhecer   diferentes   tipos  de   texto,   ler   com prazer,   interesse  e 

informar­se,   além   de   ampliar   sua   capacidade   interpretativa   oferecendo 

condições   para   que   conheçam   vários   gêneros   textuais   e   experimentem 

situações de vivência com leituras em geral. 

Conversando sobre a leitura

Antes   de   iniciarmos   as   oficinas,   assistiremos   a   um   vídeo   sobre   leitura, 

disponível em

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?

id=13829. 

• E você, o que acha da leitura?

Vamos conversar um pouco sobre “a leitura nossa de cada dia”.

Parábola:  deriva   do   grego  parabole  (narrativa   curta).   É   uma 

narração alegórica   que   se   utiliza   de   situações   e   pessoas   para 

comparar   a   ficção   com   a   realidade   e   através   dessa   comparação 

transmitir  uma  lição  de sabedoria   (a  moral  da  história).  A  parábola 

transmite uma lição ética através de uma prosa metafórica, de uma 

linguagem simbólica.  Diferencia­se  da   fábula  e  do  Apólogo  por   ser 

protagonizada por seres humanos.

 (fonte­ http://www.infoescola.com/redacao/fabula­parabola­e­apologo/)

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• Você sabe o que acontece quando lemos? Como você  consegue ler? Já 

pensou nisto?

Então   veja   o   que   acontece   no   fascinante   mundo   da   leitura: 

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=9538 

• Estão prontos para entrar nesse maravilhoso mundo?

OFICINAS

OFICINA 1 – PARÁBOLA

CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

O texto que vamos ler é uma parábola.

• Você sabe o que é uma parábola?

• Já ouviu esta palavra antes? Onde?

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Vamos ler um texto cujo título é: Retratar a paz.

• O que você entende desse título?

• O que é um retrato?

• O que você entende por paz?

• O que será que este texto falará sobre a paz?

• Será uma fotografia sobre a paz?

• O que você considera o oposto a paz?

Fonte:http://www.institutoalgar.org.br/algarle/galeria_atividade.aspx?gal=55&atv=49&nomeGal=Retratar%20a%20Paz%20­%20E.M.Professora%20I. ­ Acesso em 17 jul. 2011.

Referência do texto: 

SILVA, Maria Salete A.; RUGGERI, Wilma; LIMA, Jota. Para que minha família se transforme. 4. ed. Campinas, SP: Verus, 2003. 

Atividades escritas sobre o texto

1. O texto confirmou as nossas hipóteses sobre o retrato da paz? Comente.

2. A paz descrita no texto é como nós pensávamos? O que é diferente?

3. É  possível,  entender  a  paz desta  maneira  apresentada pela parábola? 

Explique.

4. Como você define a paz? Depois da leitura do texto, mantém a mesma 

definição de antes?

5. Que situações da vida você considera tempestuosas?

6. No texto há palavras cujo significado vocês desconhecem? Quais?

7. Segundo o texto “paz não é ausência de agitação no ambiente em que 

vivemos”, você concorda com isso?

8. A tranquilidade diante dos problemas ajuda as pessoas a viverem melhor?

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9. Você vive ou já viveu alguma situação que tirou a sua paz? Como você 

age ou agiu?

10.Existem   diversas   músicas   que   tratam   do   tema   paz.   Você   conhece 

alguma? Traga para ouvirmos na próxima aula.

MÚSICA

Vamos ouvir  a música “A Paz”,  de Gilberto Gil  e João Donato. 

Disponível no site http://letras.terra.com.br/gilberto­gil/46180/. Acesso em 17 jul. 

2011.

Atividades

1. Na letra da música, vemos a presença de palavras como tufão, guerra, 

bomba, arrancar, invadir; não seria uma contradição numa música sobre a 

paz? O que você acha disso?

2. A música apresenta relação com o  texto da parábola no entendimento 

sobre o que é paz? Qual seria esta relação?

3. O que despertou mais sua atenção na música?

4. Você acha que a paz é um sonho possível? Como?

Avaliação:

Vamos nos dividir  em grupos de  três alunos para observar, 

durante o recreio, situações em que ocorra violência. Vocês vão observar se 

ocorrem   alguns   pontos:   apelidos   depreciativos   nos   colegas,   ofensas, 

situações   de   amedrontar,   “gozações”,   ameaças,   agressões,   empurrões, 

desprezo.

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Depois   da   observação,   vamos   relatar   o   que   cada   grupo 

concluiu e sugerir que atitudes devem ser adotadas para que haja paz na 

escola e se você tem consciência do seu papel no combate à violência.

OFICINA 2 – CONTOS

Você se lembra o que é um conto? Não? Então nunca ouviu falar 

de Branca de Neve, Rapunzel, A Bela Adormecida?

Vamos relembrar em detalhes o conto A Bela Adormecida? 

A maioria dos contos e histórias de príncipes e princesas conta 

que, depois de um beijo, foram felizes para sempre. Será? Como seria A Bela 

Adormecida nos dias atuais? Ela acordaria hoje com um beijo e...

Agora   vamos   ver   uma  história   que   começa  depois   do   “Foram 

felizes para sempre”.

Você está curioso (a)? Então, vamos ler!

Fonte:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18164. 

Acesso em 18 jul. 2011.

Referência do livro:

SOUZA, Flávio de. Príncipe e princesa, sapos e lagartos: histórias modernas 

de tempos antigos. São Paulo: FTD, 1990. p.33­4.

Ao contrário do que se esperaria, não há entendimento perfeito do 

casal.  Os  dois   jovens   têm diferenças  de   caráter   e   de  objetivos,  o   que   se 

percebe   principalmente   pelo   excesso   de   exigências   da   Princesa.   Esse 

elemento nos surpreende e dá ao texto o tom cômico.

Vocês gostaram?

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Agora vamos ler uma adaptação para teatro do mesmo texto.

Fonte:http://pt.scribd.com/doc/54538433/PECA­TEATRAL­O­principe­

desencantado. Acesso em 18 jul. 2011.

Atividades

1. Você percebeu que, embora conte a mesma história, os textos possuem 

elementos diferentes. O que você percebeu de diferente?

2. Este é  um texto para teatro, chama­se texto dramático, que é  um texto 

para   ser   encenado.  O   texto   dramático   costuma   ter,   logo   no   início,   a 

indicação   de   seus   personagens.   Isso   se   confirma   em   O   Príncipe 

Desencantado?  Que  características  psicológicas   você   atribuiria   a  essa 

Bela Adormecida? E ao seu Príncipe?

3. O narrador não está mais presente neste texto. Sua função (contar o que 

se passa com os personagens, seus movimentos, sentimentos, reações, 

descrever   o   ambiente)   passa   a   ser   desempenhada   por   um   elemento 

chamado   rubrica  ou   indicação   cênica.  Vamos  procurar  as   rubricas  no 

texto?

4. Foram   feitos   alguns   acréscimos   no   texto   original   para   realçá­lo.   Cite 

algumas   dessas   alterações   que,   em   sua   opinião,   tenham   conseguido 

reforçar o lado cômico da história.

Avaliação:

• Caso você fosse montar o perfil da princesa no Orkut, como seria?

• Como   já   vimos,   este   é   um   texto   para   ser   encenado   e   encenar 

é dramatizar. Vamos dramatizar este texto?

OFICINA 3 – TEXTOS QUE ENSINAM A FAZER

Diariamente, circulam inúmeros textos cuja função é dar orientações, 

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como manuais de montagem e uso de aparelhos, bulas de remédio, receitas 

culinárias, folhetos explicativos, entre outros.

O   principal   objetivo   desse   gênero   é   dar   instruções   sobre 

determinado assunto.

Para conhecer melhor estes gêneros textuais vamos começar pela 

receita a seguir:

Docinhos de leite em pó

Tempo ­ 30min

Rende ­ 10 porções

Ingredientes

• 2 xícaras (chá)de açúcar refinado

• 2 xícaras (chá)de leite integral em pó

• 50 ml de leite de coco

• Açúcar refinado e cravos­da­índia para enfeitar

     Modo de preparo

1. Misture bem o açúcar com o leite em pó

2. Aos poucos, acrescente o leite de coco e amasse até a massa atingir o 

ponto de ser enrolada

3. Forme bolinhas, passe­as no açúcar e enfeite com o cravo­da­índia

Fonte:   tudogostoso.uol.com.br/receita/735­docinhos­de­leite­em­po.html.   ­ Acesso em 18 de jul. 2011.

Atividades escritas

1. Com base  nos  ingredientes   listados  e  no  número  de  porções  que a 

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receita rende, você  diria que essa é uma sobremesa cara ou barata? 

Justifique.

2. Agora, analise o modo de fazer. A receita é fácil ou difícil? O que o levou 

a pensar assim?

3. Assinale qual etapa de preparo possui mais chance de dar errado?

(   ) a. Aos poucos, acrescente o leite de coco e amasse até atingir o 

ponto de enrolar.

(   ) b. Misture bem o açúcar com o leite em pó.

(   ) c. Forme bolinhas e passe no açúcar.

Justifique a sua resposta.

4. Porque é necessário especificar o tipo de xícara na receita?

5. A estrutura de uma receita  culinária  é  convencional,  padronizada,  ou 

cada receita possui  uma estrutura completamente diferente da outra? 

Descreva essa estrutura.

6. Além das duas partes essenciais  do  texto,  há  outras  informações no 

corpo   da   receita:   o   tempo   de   preparo   e   o   rendimento.   Elas   são 

importantes para que o texto atinja o seu objetivo? Por quê?

7. Vamos   experimentar   esta   receita?   Cada   um   será   responsável   na 

colocação de um ingrediente e no modo de fazer. 

8. Os itens a seguir fazem parte da seção “Modo de fazer” de uma receita. 

Organize a sequência para que o resultado seja satisfatório:

           (     ) Cozinhe até que a massa comece a desgrudar da panela.

           (    ) Coloque, em uma panela funda, o leite condensado, a margarina e 

o chocolate em pó.

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       (   ) Coloque  em  forminhas,  as quais  são encontradas em qualquer 

supermercado.

           (     ) Deixe esfriar bem; então unte as mãos com margarina, faça as 

bolinhas e envolva­as em chocolate granulado.

 A receita acima é de quê?

9. Com base no modo de fazer, elabore a lista de ingredientes necessários 

para a receita e a quantidade que deverá ser utilizada.

10. Imagine que você tenha chegado à sua casa com muita fome e tenha 

encontrado os   ingredientes  abaixo.   Invente  uma  receita  utilizando­os. 

Lembre­se de dar um nome à receita, o rendimento, o tempo e modo de 

fazer.

• 200 g de presunto

• 1/2 L de leite

• 2 ovos

• manteiga

• farinha

• orégano à vontade

Receita em tirinhas

Magali, de Maurício de Sousa, é um exemplo bem representativo 

para se discutir o gênero receita e sua relação com a alimentação. A notória 

personagem foi criada em meados da década de 1970, é uma das filhas do 

próprio   autor   Maurício   de   Sousa   e,   tal   como   toda   a   família,   ela   a­d­o­r­a 

melancia, além de apreciar outras guloseimas e possuir um apetite insaciável: 

elemento jocoso que a caracteriza.

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Para a atividade de leitura e expressão oral sobre a personagem 

de Maurício de Sousa, vamos ler as seguintes tirinhas:

TIRA 56

(Fonte:http://www.monica.com.br/cgibin/load.cgi?

file=news/welcome.htm&pagina=../../cards/w­4estacoes.htm)

TIRA192

(Fonte:http://www.monica.com.br/cgibin/load.cgi?

file=news/welcome.htm&pagina=../../cards/w­4estacoes.htm)

 Atividades

Por que a mãe de Cascão lê a história dos três porquinhos?

Por que a mãe da Mônica lê “Chapeuzinho vermelho”? 

                      As estratégias narrativas do gênero receita utilizadas pela mãe da 

Magali cumprem a função de uso do livro de receitas? Por quê?

Canção em formato de receita

Vamos ouvir a música “Os anjos”, de Legião Urbana.

Fonte: http://www.vagalume.com.br/legiao­urbana/os­anjos­1.html

Atividades

• Perceberam os verbos no imperativo, paráfrase da linguagem e vocábulos 

referentes  a  alimentos/   produtos  utilizados  do  gênero   receita  que  estão 

presentes na canção? 

• Quem é o sujeito poético e o que ele representa?

• Como a canção reitera e subverte o gênero receita?

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• A   quem   pertencem   os   possíveis   discursos   presentes   nas   estrofes   que 

parafraseiam a receita culinária? 

• É possível identificar essas vozes enunciativas? Estabeleçam hipóteses.

• Que sentimento o sujeito poético revela nas estrofes finais em relação às 

atrocidades sociais?

 

OFICINA 4 – BULAS DE REMÉDIO

BULAS DE REMÉDIO

         Agora  vamos   conhecer   e  analisar   bulas  de   remédios.  A 

expressão   com   o   termo   latino   (Vide   Bula)   representa   uma   orientação   ou 

conselho: “Veja (leia) a Bula”,  justamente porque neste suporte textual estão 

contidas   as   informações   e   orientações   necessárias   para   o   uso   correto   da 

medicação. Bula é o nome que se dá ao conjunto de informações sobre um 

medicamento  e  deve   ser  obrigatoriamente  acrescentada   à   embalagem  dos 

medicamentos   fabricados   pelos  laboratórios   farmacêuticos.   As   informações 

podem ser direcionadas aos usuários dos medicamentos, aos profissionais de 

saúde ou a ambos.

Conversando sobre a bula

• O que vem escrito em uma bula?

• São todas iguais ou têm apenas pontos em comum?

• Vamos   ficar   atentos   para   aspectos   como   indicações,   contra­indicações, 

posologia e composição.

• Vocês   costumam   tomar   remédios   sem   receita   médica,   indicados   por 

parentes e conhecidos? 

• Que tipo de remédio costumam tomar? 

• Já se preocuparam em conhecer a bula dos remédios que tomam? 

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• O que é preciso saber quando você vai tomar um remédio?

Vamos   conhecer   uma   bula   e   depois   analisar   o   que   é   mais 

relevante.

PARACETAMOL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES ­ PARACETAMOLComprimidos revestidos: embalagens contendo 20 e 200 unidades.

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO ­ PARACETAMOLCada comprimido revestido contém:Paracetamol .................... 750,0 mgExcipientes q.s.p. .................... 1 comprimido(hidroximetilpropilcelulose, polietilenoglicol, crospovidona, dióxido de silídio coloidal, estearato de magnésio)

INFORMAÇÕES AO PACIENTE – PARACETAMOL

·· Ação esperada do medicamento: Paracetamol é utilizado como analgésico eantipirético, ou seja, no combate à dor e à febre. Sua ação analgésica se faz sentir cerca de 30 minutos após a administração e se prolonga por 4 a 6 horas. ·· Cuidados de armazenamento: Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.·· Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação, o que pode ser verificado na embalagem do produto. Não use o medicamento se o prazo de validade estiver vencido. Gravidez e lactação: Embora seja permitido o uso de Paracetamol durante a gravidez, sua administração deve ser restrita aos casos necessários e por curto período. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe também se está amamentando.· Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. No caso de persistência dos sintomas, procure orientação médica. · Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.· Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS."

·· Ingestão concomitante com outras substâncias: Evite ingerir o medicamento juntamente com alimentos, pois sua absorção ficará mais lenta. Evite também ingerir álcool durante o tratamento, pois o uso de paracetamol com álcool é tóxico para o fígado.

·· Contra- indicações e Precauções: Pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico (aspirina) devem ter cuidado ao usar o paracetamol.Caso surja durante o uso de Paracetamol qualquer reação inesperada, o tratamento deve ser descontinuado e seu médico deve ser informado.

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Siga rigorosamente a dose recomendada. No caso de ingestão acidental de dose excessiva ou suspeita de

que isto tenha ocorrido, procure imediatamente um serviço médico de urgência.Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

"NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE."

INFORMAÇÕES TÉCNICAS ­ PARACETAMOL

MODO DE AÇÃO ­ PARACETAMOLAnalgésico: O mecanismo de ação analgésica não está totalmente determinado. O paracetamol pode atuar predominantemente inibindo a síntese de prostaglandinas ao nível do Sistema Nervoso Central e em menor grau bloqueando a geração do impulso doloroso ao nível periférico. A ação periférica pode ser decorrente também da inibição da síntese de prostaglandinas ou da inibição da síntese ou da ação de outras substâncias que sensibilizam os nociceptores ante estímulos mecânicos ou químicos.Antipirético: Oparacetamol provavelmente produz a antipirese atuando ao nível central sobre o centro hipotalâmico regulador da temperatura para produzir uma vasodilatação periférica que dá lugar a um aumento do fluxo desangue na pele, de sudorese e da perda de calor. A ação ao nível central provavelmente está relacionada com a inibição da síntese de prostaglandinas no hipotálamo.

FARMACOCINÉTICA ­ PARACETAMOLAbsorção: após a administração oral, a absorção do paracetamol no trato gastrointestinal é rápida e praticamente total. A administração de paracetamol conjuntamente com alimentos retarda a absorção do fármaco.Distribuição: o paracetamol atravessa a barreira hematoencefálica e placentária. É encontrado no leite materno em concentrações de 10- 15 mcg/ml, após uma a duas horas da ingestão de uma dose de 650 mg de paracetamol. Vd = 1 l/kg.Ligação a proteínas: não é significativa em concentrações plasmáticas abaixo de 60mcg/ml; pode apresentar níveis moderados (20- 50%) em concentrações tóxicas.Biotransformação: o paracetamol é metabolizado principalmente no fígado (90- 95%), por conjugação com ácido glucurônico, ácido sulfúrico e cisteína.Meia- vida: a meia-vida sérica da fase terminal em humanos é de 1 a 4 horas; não é alterada em casos deinsuficiência renal, mas pode ser prolongada na superdosagem aguda. A meia-vida sérica é ligeiramente mais longa em neonatos, em hepatopatas e no idoso. A meia-vida do paracetamol no leite materno é de 1,35 a 3,5 horas.Início da ação: cerca de 30 minutos após a ingestão oral.Tempo para atingir a concentração máxima: o pico das concentrações plasmáticas ocorre entre 0,5 e 2 horas após administração.Concentração terapêutica: 10- 20 mcg/ml.Duração da ação: 4 a 6 horas.Eliminação: cerca de 90% de uma dose terapêutica são excretados na urina em 24 horas. Do material excretado, 1 a 4% é o paracetamol inalterado, 20- 30% são metabólitos conjugados com sulfato e 40-60% metabólitos conjugados com ácido glucurônico.

INDICAÇÕES ­ PARACETAMOLComo analgésico- antipirético. O paracetamol está indicado para aliviar dores leves ou moderadas e para reduzir a febre. Só proporciona alívio sintomático; quando for necessário, deve-se administrar uma terapia adicional para tratar a causa da dor ou da febre. O paracetamol pode ser utilizado quando a terapia com ácido acetilsalicílico não for aconselhável ou for contra- indicada, por exemplo, em pacientes que recebem anticoagulantes ou uricosúricos, hemofílicos ou pacientes com outros problemas hemorrágicos e naqueles com enfermidade do trato gastrointestinal superior ou com intolerância ou hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico.

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CONTRA­INDICAÇÕES ­ PARACETAMOL

Pacientes reconhecidamente hipersensíveis ao paracetamol ou aos outros componentes da fórmula.

PRECAUÇÕES ­ PARACETAMOLOcorrendo reação de hipersensibilidade ao paracetamol, a administração do medicamento deve ser suspensa. Gravidez: Não se tem descrito problemas em humanos. Embora não tenham sido realizados estudos controlados, demonstrou- se que o paracetamol atravessa a placenta. É admitido seu uso durante agravidez; entretanto, deve ser sempre considerado o risco potencial de qualquer medicamento causar dano ao feto. Seu uso deve ser restrito aos casos necessários e deve ser por curto período.Sensibilidade Cruzada e/ou Problemas Associados: Os pacientes com intolerância ao ácido acetilsalicílico podem não apresentá- la em relação ao paracetamol; no entanto, tem sido descritas ligeiras reações broncoespasmódicas com paracetamol em alguns asmáticos sensíveis ao ácido acetilsalicílico (menos de 5% dos ensaiados).Problemas Médicos: A relação risco/benefício da terapêutica com paracetamol deve ser avaliada nas seguintes situações clínicas: alcoolismo, enfermidade hepática, hepatite viral (aumenta o risco dehepatotoxicidade), disfunção renal severa (o uso prolongado de doses elevadas pode aumentar o risco de aparecimento de efeitos renais adversos).Pacientes Diabéticos: Deve haver cautela na interpretação dos resultados laboratorias de glicemia, pois o uso de Paracetamol interfere com alguns testes laboratoriais para determinação da glicose gerando valores falsamente diminuídos.

INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS OU ALIMENTOS ­ PARACETAMOLAlimentos: A administração de paracetamol conjuntamente com alimentos retarda sua absorção.Barbitúricos, carbamazepina, hidantoína, rifampicina e sulfimpirazona: a hepatotoxicidade potencial doparacetamol pode ser aumentada por grandes doses ou administração prolongada destes fármacos.Álcool: A hepatoxicidade potencial do paracetamol pode ser aumentada com a ingestão crônica e excessiva de álcool.Medicamentos hepatotóxicos, indutores de enzimas hepáticas: o risco de hepatotoxicidade com doses tóxicas únicas ou com o uso prolongado de doses elevadas do paracetamol pode aumentar nos pacientes que se utilizam dessas substâncias.Anticoagulantes derivados da cumarina ou da indandiona: a administração simultânea crônica de doses elevadas de paracetamol pode aumentar o efeito do anticoagulante, possivelmente devido à diminuição da síntese hepática dos fatores que favorecem a coagulação.Analgésicos antiinflamatórios não- esteróides, ácido acetilsalicílico ou outros salicilatos: não se recomenda o uso prolongado e simultâneo do paracetamol com salicilatos, uma vez que estudos recentes demonstraram que a administração crônica de doses elevadas de ambos analgésicos (1,35 gramas ao dia, ou ingestão cumulativa de 1 kg anualmente, por 3 anos ou mais) aumenta significativamente o risco de aparecimento de nefropatia, necrose papilar renal, enfermidade renal terminal e câncer de rim ou de bexigaproduzidos por analgésicos. Também recomenda-se que a dose combinada de paracetamol e salicilato quando utilizada em curto período de tempo, não exceda a dose recomendada para o paracetamol ou para o salicilato quando administrados separadamente. O uso simultâneo e prolongado de paracetamol com outrosanalgésicos antiinflamatórios não-esteroides pode aumentar o risco de se produzir efeitos renais adversos.Diflunisal: o uso concomitante pode aumentar a concentração plasmática de paracetamol em 50%, aumentando o risco de hepatotoxicidade induzida pelo paracetamol.

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INTERFERÊNCIA EM EXAMES LABORATORIAIS ­ PARACETAMOLDeterminação de glicose no sangue: o paracetamol pode interferir com os sistemas de medida da glicemiaem fitas reagentes diminuindo em até 20% os valores médios de glicose; quando a glicemia é realizada pelo método da glicose oxidase/peroxidase, podem aparecer valores falsamente diminuídos, porém provavelmente isto não ocorra com o método da hexoquinase/glicose- 6-fosfato desidrogenase (G6PD); Provas da função pancreática mediante a bentiromida: a administração de paracetamol antes de se realizar as provas com bentiromida pode invalidar os resultados, porque o paracetamol também se metaboliza a uma arilamina e, desta maneira, aumenta a quantidade aparente de ácido p- aminobenzóico (PABA) recuperada; recomenda-se interromper o tratamento com paracetamol pelo menos 3 dias antes da administração de bentiromida;Determinações de ácido úrico sérico: quando se utiliza o método do fosfotungstato para a determinação do ácido úrico, podem aparecer valores falsamente aumentados; Determinações do ácido 5- hidroxiindolacético (5-HIAA) na urina: as provas qualitativas diagnósticas de detecção que utilizam nitrosonaftol como reativo, podem produzir resultados falsamente positivos; as provas quantitativas não apresentam resultados alterados;Tempo de protrombina, concentrações séricas de bilirrubina, de láctico- desidrogenase e transaminases:quando são ingeridas doses tóxicas de paracetamol (doses superiores a 8g) ou com o uso prolongado de doses mais baixas (3 a 5g/dia), podem aparecer valores aumentados, indicando hepatotoxicidade, especialmente em pacientes alcóolicos crônicos, naqueles que tomam outros indutores das enzimas hepáticas ou naqueles com uma enfermidade hepática pré-existente.

REAÇÕES ADVERSAS ­ PARACETAMOL

O paracetamol pode provocar reações adversas nos diferentes sistemas orgânicos, porém a mais temida reação é a hepatotoxicidade. Embora de incidência extremamente rara, há relatos de êxito letal devido a fenômenos hepatotóxicos provocados pelo paracetamol.Pode ocorrer reação de hipersensibilidade, sendo descritos casos de erupções cutâneas, urticária, eritemapigmentar fixo, broncoespasmo, angioedema e choque anafilático. Outras reações de incidência rara:

discrasias sangüíneas (agranulocitose, anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia etrombocitopenia ); ­ PARACETAMOL

hepatite (aparecimento de cor amarela nos olhos e pele);   ­ PARACETAMOL

hipoglicemia; ­ PARACETAMOL

icterícia; ­ PARACETAMOL

lesões eritematosas na pele e febre; ­ PARACETAMOL

hematúria ou urina turva, micção dificultosa ou dolorosa, diminuição brusca da quantidade deurina. ­ PARACETAMOLEm pacientes com comprometimento metabólico, ou mais susceptíveis, pode ocorrer acidúria piroglutâmica.

POSOLOGIA ­ PARACETAMOLAdultos e crianças acima de 12 anos:Ingerir 1 comprimido revestido 3 a 4 vezes ao dia. Não exceder o total de 5 comprimidos

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revestidos num intervalo de 24 horas.

SUPERDOSAGEM ­ PARACETAMOLEm casos de suspeita de ingestão de doses elevadas de paracetamol, deve- se procurar imediatamente um serviço médico de urgência. Os sinais e sintomas iniciais que se seguem à ingestão de uma dose maciça, possivelmente hepatotóxica, de paracetamol são: náuseas, vômitos, dor ou sensibilidade à dor na área abdominal superior ou "inchaço" da área abdominal, sudorese intensa e mal-estar geral. Hipotensão arterial,arritmia cardíaca, icterícia, insuficiência hepática e renal são também observadas. Os sinais clínicos e laboratoriais de toxicidade hepática podem não estar presentes até 48 a 72 horas após a ingestão da dose maciça. Tratamento: o estômago deve ser imediatamente esvaziado, seja por lavagem gástrica ou por indução aovômito com xarope de ipeca. Deve- se providenciar nos centros com metodologia e aparelhagem adequadas, a determinação dos níveis plasmáticos de paracetamol. As provas de função hepática devem ser realizadas inicialmente e repetidas a cada 24 horas até normalização. Independentemente da dose maciça deparacetamol referida, deve-se administrar imediatamente o antídoto considerado eficaz, a N-acetilcisteína a 20%, desde que não tenha decorrido mais de 16 horas da ingestão. A N-acetilcisteína deve ser administrada por via oral, na dose de ataque de 140mg/kg de peso, seguida a cada 4 horas por uma dose de manutenção de 70 mg/kg de peso, até um máximo de 17 doses, conforme a evolução do caso. A N-acetilcisteína a 20% deve ser administrada após diluição a 5% em água, suco ou refrigerante, preparada no momento da administração. Além da administração da N-acetilcisteína, o paciente deve ser acompanhado com medidas gerais de suporte, incluindo manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico, correção de hipoglicemia, administração de vitamina K, quando necessário e outras. Após a recuperação do paciente, não permanecem seqüelas hepáticas, anatômicas ou funcionais.

PACIENTES IDOSOS ­ PARACETAMOL

Não há informações específicas com relação ao uso de Paracetamol em pacientes idosos. Entretanto, esses pacientes são mais susceptíveis a apresentarem insuficiência renal e hepática relacionada a idade, devendo ser o tratamento monitorado pelo médico.

"SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR. NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA."

(Fonte: www.bulas.med.br. ­ Acesso em 18 jul. 2011.)

A   princípio   pode   parecer   difícil,   porém   não   vamos  entrar  em 

contato com os elementos químicos que estão na composição dos remédios, 

ou os nomes científicos das doenças, mas sim os cuidados necessários na 

utilização de qualquer medicamento.

Atividades

• Você viu quantas informações?

• Acha que elas são realmente importantes? Por quê?

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• Quais informações você acha mais importantes?

• Percebeu que elas estão organizadas em pequenos blocos?   

• Se quero saber como posso tomar esse medicamento, em que parte da 

bula encontro essa resposta?

• Ao tomar um remédio fiquei com alergia. Em que parte do texto posso saber 

se a minha alergia foi provocada pelo medicamento?

• Se estou grávida, em que parte do texto vou saber se posso ou não tomar o 

remédio?

• Em que parte do  texto posso saber se vou ter algum efeito colateral  ao 

tomar o remédio?   

Atividade para 5ª série

Veja como podemos distinguir as informações e orientações que 

compõem a bula:

• Identificação 

Nome do medicamento.

Nome do fabricante.

Nome da substância (agente) ativa (o).   

• Apresentação e composição

Forma como o remédio é comercializado (gotas, comprimidos).

Ingrediente (substância) usado na fabricação.   

• Informações ao paciente

Finalidade do remédio.

Forma de armazená­lo.

Prazo de validade.

Advertências.   

• Informações técnicas

Descrição: como funciona o princípio ativo.

Ação: onde e como o medicamento atua no corpo.

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Indicações: a qual tipo de problema de saúde o remédio é indicado.

Contra­indicações: quais doentes não podem usar o remédio.

Reações adversas: problemas ou efeitos indesejados que podem 

ocorrer após a ingestão do remédio.   

• Posologia

Informa como crianças e adultos devem usar o medicamento.   

Superdosagem

Alerta sobre a importância de tomar a dose indicada, se houver abuso, 

há orientações sobre o que fazer.   

Informações sobre a fabricação

Fabricante.

Direitos do consumidor.

Atividade para 8ª série

Pesquise em uma bula as seguintes informações:

• O que podemos encontrar na identificação?

• O que são “Informações técnicas”?

• E Posologia?

Na Superdosagem encontramos quais informações?

Qual a importância do item “Informações sobre a fabricação”?

Vamos fazer uma pesquisa:

• Qual bloco é realmente importante para o paciente? Justifique.

22

• Qual   seria   o   motivo   para   a   frase   “TODO   MEDICAMENTO   DEVE   SER 

MANTIDO FORA DO ALCACE DAS CRIANÇAS”  estar  em destaque  na 

bula?

• Qual a primeira informação ao paciente destacada no texto?

• Vamos   localizar   no   texto   a   parte   que   fala   para   que   o   medicamento   é 

indicado.

• Agora,   vamos   achar   no   texto   a   parte   que   fala   sobre   em   que   casos   o 

medicamento não deve ser usado.

• Leia   o   recorte   de   jornal   com   o   texto   irônico   de   Ruy   Castro   sobre   a 

linguagem das bulas:

 

23

(Fonte: http://blogdoprofessorpc.blogspot.com/2009/09/bula­nao­quer­abafar­

ninguem.html)

Avaliação

 Em grupos, sigam as orientações abaixo:

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1º grupo: Imagine que você  é  um médico competente e foi  contratado para 

criar um remédio capaz de curar uma pessoa infeliz. Escreva um nome para o 

remédio, do que ele é feito e como deve ser ingerido.

2º grupo: Imagine que você  é  um médico competente e foi  contratado para 

criar um remédio capaz de curar uma pessoa muito brava. Escreva um nome 

para o remédio, do que ele é feito e como deve ser ingerido.

3º grupo: Imagine que você  é  um médico competente e foi  contratado para 

criar um remédio capaz de curar uma pessoa muito chorona. Escreva um nome 

para o remédio, do que ele é feito e como deve ser ingerido.

4º grupo: Imagine que você  é  um médico competente e foi  contratado para 

criar um remédio capaz de curar uma pessoa mentirosa. Escreva um nome 

para o remédio, do que ele é feito e como deve ser ingerido.

5º grupo: Imagine que você  é  um médico competente e foi  contratado para 

criar um remédio capaz de curar uma pessoa muito desorganizada. Escreva 

um nome para o remédio, do que ele é feito e como deve ser ingerido.   

A produção do texto será feita por meio da seguinte atividade:

• Nome do remédio:

• Composição:

• Para que ele serve:

• Quando não se deve usar o remédio:

• Quantas vezes devem ser tomadas ao dia:

• Cuidados:

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Agora vamos revisar o texto, verificando se conseguiu expressar, 

com clareza, todas as informações sobre o ‘remédio’.

Vamos nos divertir  um pouquinho?  Isso mesmo,  com uma bula  diferente  e 

divertida. O torcedor do Paraná Clube (time de futebol de Curitiba) construiu 

uma análise de seu time com a estrutura de uma bula.

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(Fonte:   http://globoesporte.globo.com/platb/rodrigowieler/2008/11/12/time­

pomada/)

 REFERÊNCIAS:

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BULAS. Bula de Paracetamol. Disponível em www.bulas.med.br. ­ Acesso em 18 jul.2011

GIL,   Gilberto   e   DONATO,   João.  Música:   “A   Paz”.    Disponível   no   site http://letras.terra.com.br/gilberto­gil/46180/. Acesso em 17 jul. 2011.

http://blogdoprofessorpc.blogspot.com/2009/09/bula­nao­quer­abafar­ninguem.html

http://globoesporte.globo.com/platb/rodrigowieler/2008/11/12/time­pomada/

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18164. 

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=13829.

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=9538 

http://www.infoescola.com/redacao/fabula­parabola­e­apologo/)

http://www.institutoalgar.org.br/algarle/galeria_atividade.aspx?gal=55&atv=49&nomeGal=Retratar%20a%20Paz%20­%20E.M.Professora%20I. Acesso em 17 jul. 2011.

http://www.monica.com.br/cgibin/load.cgi?file=news/welcome.htm&pagina=../../cards/w­4estacoes.htm

LEGIÃO   URBANA.  Música:   “Os   anjos”.  Disponível   em: http://www.vagalume.com.br/legiao­urbana/os­anjos­1.html

NEVES,   Iara   Conceição  Bitencourt,  SOUZA,   Jusamara  Vieira,  SCHÃFFER, Neiva Otero,  GUEDES, Paulo Coimbra e KLÜSENER, Renita   (Orgs).  Ler e escrever:   compromisso   de   todas   as   áreas.  4.   ed.   –   Porto   Alegre:   Ed. Universidade/UFRGS, 2001.

O   PRÍNCIPE   DESENCANTADO.  adaptação   do   texto   de   Flávio   de   Souza. Disponível   em:   http://pt.scribd.com/doc/54538433/PECA­TEATRAL­O­principe­desencantado.  ­ Acesso em 18 jul. 2011.

PARANÁ.   Secretaria   de   Estado   da   Educação.  Diretrizes   Curriculares   de Língua Portuguesa para a Educação Básica. SEED: Curitiba, 2008.

RECEITAS.   Disponível   no   site:   tudogostoso.uol.com.br/receita/735­docinhos­de­leite­em­po.html. ­ Acesso em 18 jul.2011

SILVA,   Maria   Salete   A.;   RUGGERI,   Wilma;   LIMA,   Jota.  Para   que   minha 

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família se transforme. 4. ed. Campinas, SP: Verus, 2003. 

SOUZA, Flávio de. Príncipe e princesa, sapos e lagartos: histórias modernas de tempos antigos. São Paulo: FTD, 1990. p.33­4.