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FICHA PARA CATÁLOGO

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

TÍTULO: A CONTRIBUIÇÃO DA LEITURA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS PARA A FORMAÇÃO CIDADÃ DE ALUNOS DA ESCOLA PÚBLICA

Autor CÁSSIA RODRIGUES DE MORAIS

Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL “PROFª BEAHIR EDNA MENDONÇA”

Município da escola LONDRINA

Núcleo Regional de Educação LONDRINA

Orientador FABIANE CRISTINA ALTINO

Instituição de Ensino Superior UEL

Disciplina/Área (entrada no PDE) LÍNGUA PORTUGUESA

Produção Didático-pedagógica UNIDADE DIDÁTICA

Relação Interdisciplinar -

Público Alvo ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

Localização

COLÉGIO ESTADUAL “PROFª BEAHIR EDNA MENDONÇA”

R. PERDIZES, 65 – JARDIM PARAÍSO - LONDRINA

Apresentação:

Tornar os textos da esfera jornalística objeto de estudo e ensino na escola, significa criar espaço para que as opiniões sejam debatidas e os discursos circulem permitindo que os alunos reflitam e argumentem criticamente sobre a influência que a mídia exerce. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de leitores críticos, o foco deste projeto será a prática discursiva da leitura através de textos jornalísticos. Assim, este projeto visa o desenvolvimento da prática de leitura, análise linguística e produção de texto associadas às situações de enunciação e relacionadas às marcas linguístico-enunciativas dos textos por meio do gênero Carta do Leitor. Propomos um trabalho para alunos do Ensino Médio com cartas do leitor e os artigos de opinião que geraram as cartas buscando focar alguns objetivos, como: o gênero carta do leitor, situação de produção, como esse gênero circula, argumentos utilizados na construção de sentido do texto e análise linguística. Proporemos ainda leitura de notícias, reportagens ou artigos de opinião para promover debates sobre o tema, análise da

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construção de argumentos e produção de cartas do leitor com revisão e refacção da produção a fim de publicá-las em jornais ou revistas, de forma a contribuir para serem cidadãos conscientes, críticos, participativos e sujeitos de sua própria história.

Palavras-chave LEITURA – PRÁTICA DISCURSIVA - TEXTO JORNALÍSTICO - CARTA DO LEITOR - CIDADANIA

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ - SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL –

PDE

CÁSSIA RODRIGUES DE MORAIS LIMA

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:

A CONTRIBUIÇÃO DA LEITURA DE TEXTOS

JORNALÍSTICOS PARA A FORMAÇÃO CIDADÃ DE

ALUNOS DA ESCOLA PÚBLICA

LONDRINA –2010

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"A entrada para a mente do homem é o que ele aprende,

a saída é o que ele realiza.

Se sua mente não for alimentada por um fornecimento

contínuo de novas idéias,

que ele põe a trabalhar com um propósito,

e se não houver uma saída

por uma ação, sua mente torna-se estagnada.

Tal mente é um perigo para

o indivíduo que a possui e inútil para a comunidade."

Jeremias W. Jenks

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APRESENTAÇÃO

Sabe-se que a leitura é uma atividade básica, essencial ao ser

humano, inclusive como forma de interação. Ela possibilita a ampliação da

visão de mundo, a criticidade, combatendo a massificação. Neste sentido, a

proposta metodológica deste trabalho com a leitura é norteada pela

concepção de linguagem sociointeracionista com o objetivo de oportunizar

aos educandos melhor domínio do gênero textual Carta do Leitor,

permitindo-lhes assim, ler, escrever ou expressar-se oralmente de uma

maneira mais adequada e significativa nesta e em outras áreas do

conhecimento.

Colomer (2002) diz que ao realizar a leitura o indivíduo executa um

ato de raciocínio, assim como na escrita, visto que “na leitura de uma

mensagem escrita, o leitor deve raciocinar e inferir de forma contínua. Isto

é, deve captar uma grande quantidade de significados que não aparecem

diretamente no texto, mas que são dedutíveis...” e que ainda, os

conhecimentos são compartilhados entre emissor e receptor, ou seja, há

interação na leitura.

O leitor imagina que o texto possui um significado e o busca por

meio de pistas visuais e mecanismos mentais para entender o texto. Entre

os fatores que interagem para a compreensão do texto estão o

conhecimento de mundo, o conhecimento linguístico, conhecimento

prévio do assunto, motivação e interesse na leitura e outros. Então, pode-se

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dizer que a leitura resulta da interação entre o que o indivíduo já conhece e

o que ele encontra no texto.

Fulgêncio e Liberato (1996) afirmam que a leitura é o resultado da

interação entre a informação não visual ou conhecimento prévio e a

informação visual ou informação percebida, captada pelos olhos e que,

quanto mais informação não visual estiver disponível ao leitor, menos

informação visual o leitor precisará apreender do texto, visto que utilizamos

nosso conhecimento prévio para “adivinhar”, “prever” parte da

informação visual presente no texto, o inverso também é verdadeiro.

Seguindo esta linha, Kleiman (2004) propõe a concepção

sociointerativa para o ensino da leitura como alternativa de substituição da

leitura como decodificação. Para ela, a leitura precisa ser uma atividade de

compreensão, resultante de uma prática social e interativa entre textos,

leituras e interlocutores para que ocorra a aprendizagem da leitura.

Nessa perspectiva, o ensino de textos jornalísticos na sala de aula

atende ao exposto acima, visto que é uma forma concreta de uso da

leitura/escrita com função social, contribui para a aquisição e ampliação da

linguagem escrita, uma vez que capta e faz circular a informação presente

nos discursos das diferentes esferas e é aceito mais facilmente pelos alunos

visto que os acontecimentos presentes neste suporte fazem parte da vida

dos mesmos, independente de sua origem social, podendo ser adequado a

qualquer idade ou nível de ensino.

E ainda, segundo Gonçalves ( 2010, p. 10),

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[...] o indivíduo que é exposto a determinados fatos

linguísticos, no caso a norma padrão, variedade usada no

jornal, tende a ampliar a sua competência no universo da

linguagem, mesmo sem atividades diretamente voltadas

para esse fim.

Assim, ao inserir de forma mais sistemática os textos jornalísticos em

sala de aula de forma que se discuta e se reflita sobre questões políticas,

econômicas, ambientais, sociais, entre outras que fazem parte do nosso

cotidiano, fazendo uma leitura crítica, lendo nas entrelinhas, sem acreditar

na verdade absoluta dos fatos narrados/comentados. A escola estará

instrumentalizando o indivíduo, atendendo às exigências da sociedade, de

forma que compreendam como se elaboram e se articulam as ideias na

construção de um texto para, posteriormente, eles próprios se

posicionarem e terem convicções sobre determinados assuntos,

interferindo e modificando socialmente sua história na transformação da

sociedade.

A própria sociedade de consumo faz muitos de seus apelos

através da linguagem escrita e chega por vezes a

transformar em consumo o ato de ler, os rituais de leitura e

o acesso a ela. Assim, no contexto de um projeto de

educação democrática vem à frente a habilidade de leitura,

essencial para quem quer ou precisa ler jornais, assinar

contratos de trabalho, procurar emprego através de

anúncios, solicitar documentos na polícia, enfim, para todos

aqueles que participam, mesmo que à revelia, dos circuitos

da sociedade moderna, que fez da escrita seu código oficial

(LAJOLO, 1999, p. 105).

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Tornar os textos da esfera jornalística objeto de estudo e ensino na

escola, significa criar espaço para que as opiniões sejam debatidas e os

discursos circulem permitindo que os alunos reflitam e argumentem

criticamente sobre a influência que a mídia desempenha.

Deste modo, no sentido de desenvolver a capacidade discursiva de

ler, escrever e falar do educando elegemos o gênero textual ou discursivo

Carta do Leitor. A opção pelo gênero textual ou discursivo da ordem do

argumentar (carta do leitor, assim como o editorial e o artigo de opinião) se

faz em virtude de serem gêneros que permitirão aos alunos se apropriar

deles para terem comportamento de leitores e produtores textuais críticos.

A carta é um gênero textual ou discursivo com diferentes finalidades,

como criticar, reclamar, opinar, elogiar, informar, solicitar, agradecer, etc.

Segundo Paiva (2004), a carta surgiu na Grécia antiga sendo utilizada para

questões políticas, administrativas e militares passando para mensagens

particulares com objetivos variados: documentação, religião, registro de

histórias familiares, petição, etc.

Este gênero circula no contexto jornalístico, em seções específicas de

jornais e revistas, semanalmente ou mensalmente, recebe diferentes

nomeações como cartas à redação, painel do leitor, carta do leitor, cartas,

espaço do leitor e possui uma estrutura fixa com seção de contato, núcleo e

seção de despedida.

De acordo com Costa (2005), a carta do leitor é um termômetro que

serve para medir o grau de sucesso das matérias publicadas nas revistas ou

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jornais, visto que é o leitor reagindo favoravelmente ou contrariamente ao

que foi lido. Constitui-se como um dispositivo eficaz de divulgação de

problemas nos quais as pessoas defendem-se de serviços mal prestados

denunciando seus responsáveis ao escrever para o jornal, configurando-se,

assim, como denúncia, crítica ou queixa, neste caso.

As cartas publicadas abordam assuntos que remetem a matérias ou

notícias anteriores, deste modo, quase sempre há indicações de data e

assunto em que se deu a matéria, a fim de que os leitores do jornal ou

revista se localizem. Geralmente são concisas, diretas e o discurso é feito

em primeira pessoa e o leitor precisa identificar-se com nome completo, nº

de identidade e se responsabiliza pelo que escreve

Vale lembrar que nem todas as cartas enviadas ao editorial de um

meio de comunicação são publicadas, pois há uma seleção, a partir dos

critérios das empresas de comunicação, podendo haver cortes e

adaptações naquelas que forem publicadas. Também pode haver acréscimo

de títulos relacionados à matéria a que a carta se refere, com o objetivo de

antecipar o assunto.

Por razões de espaço físico da seção ou por direcionamento

argumentativo (em prol da revista/jornal), podem ser

resumidas, parafraseadas ou ter informações eliminadas. O

que acaba por configurar-se como uma carta com co-

autoria: o leitor, de quem partiu o texto original, e o

jornalista, que o reformulou (BEZERRA, 2002, p. 211).

Esta proposta tem como objetivo desenvolver um trabalho integrado

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das práticas de leitura, produção textual e análise linguística. Apontamos

que talvez não seja possível analisar todos os elementos encontrados no

texto de forma aprofundada, assim, o professor, de acordo com os seus

objetivos e o nível dos alunos é que poderá escolher o que será abordado.

Deste modo, apresentamos sugestões de procedimentos

metodológicos relativos à carta do leitor para o ensino médio, abordando o

conteúdo temático, condições de produção, arranjo textual e as marcas

linguístico-enunciativas na construção de sentidos.

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Procedimentos Metodológicos

Etapa 1: Apresentação do Projeto

Iniciaremos as atividades apresentando a proposta para a sala a fim

de que o aluno contribua com o planejamento e organização das

atividades. É importante também que o aluno saiba o que se espera dele,

como: o que se exigirá (leituras, pesquisas, produções, etc.), quanto tempo

levará o desenvolvimento do projeto, como será avaliado.

Em seguida, conversaremos sobre o veículo de comunicação: jornal,

a partir de alguns questionamentos, como: você tem o hábito de ler

jornais? Qual a frequência, qual (is) jornais? Sabe que o jornal é dividido em

cadernos e seções? Que caderno ou seção mais lê? Sabe que o jornal é

composto por uma página ou seção de textos opinativos? Você já leu

alguma carta do leitor? O que sabe sobre Carta do Leitor?

Após esta conversa o professor deverá então, distribuir jornais em

sala permitindo que os alunos o folheiem por algum tempo, de acordo com

o interesse de cada um. Em seguida, o professor identificará junto com eles

a primeira página, os cadernos que compõem o jornal e os tipos de textos

presentes neste suporte.

O professor poderá deter-se por mais tempo às páginas ou

seções de textos opinativos: editorial,artigo de opinião,

charge,carta do leitor.

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Etapa 2: Artigo de opinião

Atividade 1: A atividade será com a leitura de um artigo de opinião

publicado no Jornal de Londrina, em 18.05.11, pag. 02, com o título Vamos

criar o brazileres? Escrito por José Roberto Brunassi.1

Antes de iniciar a leitura, o professor poderá perguntar para a sala se

acompanharam a polêmica sobre o livro didático Por uma vida melhor

distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático do MEC e informá-los

de que o artigo que lerão será sobre esse tema. Deve-se, ainda, fazer a

exploração do título: O que o autor escreverá sobre esse assunto? Que

posicionamento terá mediante esta polêmica? Que argumentos ele pode

ter usado para defender seu ponto de vista? O que possivelmente ele quis

dizer com esse título?

Distribua o texto para os alunos e peça-lhes para fazer a leitura

silenciosa que permitirá uma atenção maior ao texto, além de poder anotar

palavras e/ou significados que desconhecem. Os próprios alunos poderão

resolver essa dificuldade, compreendendo-as pelo próprio contexto,

consultando o dicionário ou até o próprio colega.

Enquanto os alunos fazem a leitura silenciosa, o professor colocará

no quadro algumas questões ligadas aos aspectos discursivos da língua

relacionados ao contexto de produção para que o aluno as conheça e

1 Devido à questão de direitos autorais, o texto não será publicado neste trabalho e, apesar de o Jornal de

Londrina possuir acesso on line, este artigo de opinião não se encontra disponível para leitura.

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direcione a escuta desta leitura. A leitura em voz alta poderá ser feita pelo

aluno ou pelo professor de forma expressiva e com ênfase à pontuação e

entonação.

Quem é o autor do texto? E como podemos descobri-lo?

Onde o texto foi publicado?

Quem é seu público leitor?

Qual a questão polêmica presente no texto?

Qual a posição do autor (articulista) a respeito do assunto?

Que argumentos ele usa para justificar sua posição?

Qual o objetivo do autor?

Quais as palavras que marcam a tomada de posição?

Qual a palavra que indica a introdução de argumentos?

Qual expressão é usada para trazer vozes de seus opositores ao

texto? Quais são os argumentos deles?

Quais afirmações categóricas são usadas para afirmar uma

posição e encaminhar à conclusão?

Reserve espaço para que os alunos façam comentários, eliminem

dúvidas de compreensão, falem sobre suas experiências pessoais e se

posicionem sobre o assunto.

É importante que o professor converse com seus alunos sobre a

influência que a mídia exerce sobre os indivíduos. Embora não seja fácil às

pessoas tomarem atitudes concretas, um jornal consegue, mesmo que de

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forma sutil, com aparente imparcialidade, através do menosprezo ou

valorização de fatos, alcançar o efeito pretendido em seus leitores. O que

se precisa reforçar é que o jornal não é onipotente, o texto não é produto

acabado, e sim, construído no momento da recepção e, através da reflexão

o leitor pode posicionar-se a favor ou contrário ao que leu.

Os textos opinativos mesclam relatos subjetivos e objetivos para

esclarecerem fatos, apóiam–se no contexto do acontecido, apresentam

ideias a partir dos dados que possuem e trazem a repercussão dos

episódios. Valorizam primeiramente a análise crítica dos fatos. A

subjetividade não está presente só na recepção do texto, mas também na

seleção de temas, na organização textual, na manchete, na interpretação do

redator.

Etapa 3: Leitura e análise de Cartas do Leitor

Atividade 1: Será realizada a leitura e análise linguística de cartas do leitor

originárias do artigo trabalhado anteriormente Vamos criar o brazileres?

Para esta atividade foram selecionadas duas cartas publicadas no Jornal de

Londrina, do dia 19.05.11 com os títulos Gramática 2 e Gramática 3.2

Inicie a atividade com os alunos em círculo, diga-lhes que a atividade

2 Devido à questão de direitos autorais, as referidas cartas não serão publicadas neste trabalho e, apesar de

o Jornal de Londrina possuir acesso on line, as mesmas não se encontram disponíveis para leitura.

Neste momento, é necessário que o professor oriente seus alunos

quanto às estratégias discursivas que podem construir efeitos de

objetividade ou de subjetividade.

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será realizada com cartas do leitor tendo como objetivo conhecer a função

comunicativa do gênero carta do leitor, publicada em jornais; aprender a

estrutura composicional do gênero carta do leitor. Em seguida pergunte-

lhes se fossem escrever uma carta para o jornal sobre o tema em discussão

como se posicionariam? Que argumentos utilizariam para defender seu

ponto de vista? Como acham que as pessoas têm se posicionado?

Procede-se, então, à leitura silenciosa das cartas seguida da análise

compreensiva e interpretativa a partir das questões abaixo:

Quem são os remetentes das cartas?

Quem são os seus destinatários?

Qual é a função comunicativa das cartas?

Em que espaço do jornal as cartas do leitor foram publicadas?

Qual foi o posicionamento dos autores das cartas em relação

ao assunto?

Que argumentos os autores usam para sustentar suas

opiniões?

A linguagem utilizada é formal ou informal?

As cartas são escritas em que pessoa do discurso? Com qual

finalidade?

Sabendo-se que a carta do leitor tem diferentes finalidades,

que finalidade tem as cartas lidas? Criticar, reclamar, opinar,

elogiar, informar, solicitar, agradecer, etc.?

Professor, após os alunos registrarem as respostas no

caderno, é importante socializar as respostas e reforçar

pontos que se fizerem necessário.

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Etapa 4: Leitura de artigo de opinião contrapondo o ponto de vista do

artigo anterior

Atividade 1: Objetivando ampliar a discussão e contribuir com a visão

crítica do aluno trabalharemos com outro artigo de opinião sobre o mesmo

assunto, mas com posicionamento diferente do anterior. O artigo é do

jornal Gazeta do Povo publicado no dia 19.05.11 na página 02-Opinião,

escrito por Eduardo Rocha Virmond, com o título Em defesa da língua.3

Procederemos a leitura da mesma forma que o texto anterior.

Iniciaremos perguntando se a partir do título sabem do que se trata, que

posicionamento terá este autor, que argumentos usará para sustentar seu

ponto de vista.

Então passaremos para a leitura silenciosa, levantamento de

vocabulário, leitura das questões a serem respondidas para melhor

observação do texto e, finalmente a leitura em voz alta. Segue abaixo as

questões relacionadas ao contexto de produção. As atividades poderão ser

feitas em dupla ou individualmente.

Qual é o tema tratado?

Quem são os interlocutores envolvidos na situação de

produção do artigo?

3Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1127434&tit=Em-

defesa-da-lingua

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Qual é o suporte?

Quem é o produtor que assina o artigo?

Qual é o papel social que ele representa no discurso que

produz?

A quem é dirigido o texto?

Qual a intenção do produtor?

Em que contexto sócio-histórico se deu a produção?

Qual o posicionamento defendido pelo autor do texto?

Atividade 2: As atividades seguintes terão como objetivo conhecer o plano

textual de um artigo de opinião, identificar a opinião do argumento que lhe

dá sustentação e de reconhecer as “fases” da sequência argumentativa

que predominam nos textos de opinião. Para isso, propomos as atividades

a seguir:

Exercício 1:

Identifique o(s) parágrafo(s) em que o autor contextualiza o tema

polêmico sobre o qual vai expressar a opinião.

Identifique a passagem em que o autor apresenta um fato que

utiliza como exemplo (argumentação pelo exemplo) para, depois,

apresentar a posição que vai defender.

Identifique o enunciado que contém a opinião que defende.

Retire do texto e organize em um quadro-síntese argumentos

que usa para defender a sua opinião.

Opinião Argumento que embasa a opinião

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Exercício 2: Utilizando os artigos de opinião Em defesa da Língua e Vamos

criar o brazileres? , preencha o quadro abaixo com respostas baseadas nos

textos:

Texto: Em defesa da língua Texto: Vamos criar o brazileres?

Tese

Argumentos

Contra-argumentos

Conclusão

Exercício 3: Com base nas diferentes estratégias argumentativas acionadas

nas respostas à questão 1, identifique o tipo de argumento que encontrar,

de acordo com essas estratégias discursivas:

1) Argumento baseado em prova concreta

2) Argumento baseado em exemplo

3) Argumento baseado em estatística

4) Argumento baseado em citação de autoridade no assunto

5) Argumento baseado em ironia, ou seja, dizer o contrário do que se

pensa para demonstrar a avaliação depreciativa.

Etapa 5: Leitura e análise de Cartas do Leitor

Atividade 1: Leitura e análise de três cartas do leitor referentes ao artigo Em

defesa da língua , publicadas nos dias 20.05.11, 21.05.11 e 24.05.11 na

seção Coluna do Leitor no jornal Gazeta do Povo.4

4 Disponíveís em:

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1127959&tit=Armas-ilegais

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1128269&tit=Marcha-da-maconha-1

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1129149&tit=Solidao-para-falar-

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As cartas serão distribuídas nos grupos para leitura silenciosa e

depois leitura em voz alta para, em seguida, serem analisadas.

Após a leitura, caracterize o texto quanto:

Seu aspecto formal, ou seja, as características do gênero carta do

leitor.

As cartas apresentam informações sobre seus remetentes (nome,

profissão, cidade) você saberia explicar por quê?

Você percebeu que os títulos das cartas são iguais? Por quê?

Como os autores construíram sua argumentação para convencer

aqueles que leem o jornal, sobre sua opinião?

Que argumentos utilizam?

Quanto à estrutura, como foi organizado o tema, por que só tem

um parágrafo?

O que o uso das aspas indica nos textos?

Você percebeu a presença de pontuação no texto, como ponto

de interrogação, exclamação? Você acha que há alguma intenção?

Qual?

Na carta 1 aparece a palavra até , você acha que ela faz diferença

no sentido do texto? E a palavra comprovadamente na carta 2?

O discurso é apresentado em 1ª ou 3ª pessoa?

A linguagem usada nesse texto é adequada ao leitor a que se

destina?

com-Deus-1

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É importante que o professor ao final desta atividade avalie se os

alunos estão compreendendo as condições de produções, as marcas

linguístico-enunciativas e o arranjo textual do gênero Carta do Leitor

e, caso seja necessário, reforçar alguns conceitos.

Etapa 6: Leitura e debate

Atividade 1: O próximo passo será a leitura e análise de dois textos com

posicionamentos diferentes referentes à questão do homossexualismo,

seguido de um debate em sala e, posteriormente, produção de uma carta

do leitor sobre o assunto.

Os textos que serão estudados são União entre pessoas do mesmo

sexo, publicado no jornal Folha de Londrina no dia 21.05.11 na página 2,5

escrito por Dom Orlando Brandes e Sobre homofobia e diversidade de

Reinaldo Cézar Zanardi, publicado no dia 19.05.11 no Jornal de Londrina,

página 2.6

Para esta atividade trabalharemos com grupos. Iniciaremos a

atividade colocando no quadro o tema dos textos para que os alunos

possam expor o que sabem sobre o assunto, relatem experiências vividas

5 Disponível em http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--3274-20110521 para assinantes do Jornal

Folha de Londrina.

6 Disponível em

http://www.jornaldelondrina.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1127424&tit=Sobre-homofobia-e-

diversidade

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ou presenciadas e as expectativas que têm da leitura que farão.

Será entregue para cada grupo somente um dos textos para que

realizem a leitura e a compreensão a partir do que já foi trabalhado

anteriormente (condições de produção, as marcas linguístico-enunciativas

e o arranjo textual) e façam a discussão no grupo.

Atividade 2: Propomos a atividade do debate no sentido de contemplar

também a prática da oralidade, já que de modo geral as práticas de ensino

da língua geralmente são fundamentadas na modalidade escrita, no

entanto, as práticas orais também são importantes para a inclusão social

dos alunos, ainda que atualmente não ocupem lugar de grande

importância nas salas de aula.

Schegloff (apud Fávero, Andrade & Aquino, 1999, p. 16) aponta três

elementos fundamentais que caracterizam a conversação:

Realização (produção), interação e organização (ordem). O

discurso conversacional deve ser, então, considerado um

processo que se realiza continuamente durante a interação

e só assim é identificável. É na interação e por causa dela

que se cria um processo de geração de sentidos,

constituindo um fluxo (movimento de avanço e recuo) de

produção textual organizado.

Dittmann (apud Fávero, Andrade & Aquino, 1999, p. 20) aponta que

para entender e analisar o texto falado há cinco características básicas:

interação entre pelo menos dois falantes, ocorrência de pelo menos uma

troca de falantes; presença de uma sequência de ações coordenadas,

execução num determinado tempo e envolvimento numa interação

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centrada. Percebe-se, então, que a produção de um texto falado

corresponde a uma atividade social que exige esforços de pelo menos dois

indivíduos com objetivo em comum.

Deste modo, para participar de uma atividade de conversação são

necessários conhecimentos e habilidades que vão além da competência

gramatical para decodificar mensagens isoladas. É preciso que os

participantes consigam inferir do que se trata e o que se espera de cada um

para interagir numa conversação. Assim, o texto conversacional é criação

coletiva e é produzido de forma organizada e interacional.

Nessa modalidade de texto há cortes, interrupções, retomadas,

sobreposições, entre outros, deduzindo-se que, se o sistema da língua é o

mesmo para a fala e a escrita, as relações sintáticas são de outra ordem.

Ao trabalhar os gêneros orais, é necessário orientar o aluno quanto às

características de cada modalidade para alcançar bom nível de

desenvolvimento.

Para o debate em sala sugeriremos um modelo, no entanto, há outros

que poderão ser utilizados pelo professor:

1- Atividades prévias:

a- Possibilitar aos alunos ouvirem / assistirem a alguns debates a fim

de perceberem algumas características desta modalidade;

b- Evidenciar que a variante linguística utilizada no debate é a

variante mais próxima da linguagem formal. O discurso deve ser

claro, evitando ideias repetidas;

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c- Evidenciar que o debate é possível quando os pontos de vista

sobre um determinado assunto são divergentes;

d- Enfatizar que uma das principais regras no debate é o respeito ao

outro debatedor;

e- Enfatizar que durante o debate, um dos interlocutores pode ser

convencido pelo outro ou que ambos aceitem os argumentos do

outro e repensem suas opiniões.

2- Preparação:

a- Definição de tema, participantes, mediador;

b- Delimitação de regras: tempo para exposição da opinião dos

debatedores, tempo para réplica, perguntas do público após o

debate, etc.;

c- Determinação do tempo para preparação dos debatedores

(tempo para aprofundamento do tema, seleção de argumentos,

para respostas às possíveis perguntas), etc.

3- Planejamento do debate (fases do debate).

A partir do debate o professor poderá trabalhar a distinção entre

opinião e argumento, a identificação de uma refutação, a

responsabilidade enunciativa (a voz que“fala”em certas passagens), a

força de certos argumentos, a coerência argumentativa e outros.

É possível, através do debate, desenvolver capacidades

argumentativas essenciais para a construção da identidade nas relações

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sociais – o que constitui o próprio exercício da cidadania.

Etapa 7: Produção de texto e refacção

Atividade 1: Após a atividade com o gênero oral debate, proporemos a

produção, em grupo, de uma carta do leitor sobre a temática debatida

atentando-se para a estrutura composicional, marcas linguístico-

enunciativas, argumentação e pontuação.

Atividade 2: Explicaremos que o próximo passo será trocar as cartas com os

colegas de outro grupo para que leiam e façam sugestões por escrito, se

necessário, do que poderia ser melhorado nos aspectos já estudados. Feito

isso a carta retorna para o grupo que a produziu para analisar as sugestões

dos colegas e fazer a refacção.

Atividade3: Escritas e refeitas as cartas, o professor poderá escolher uma

ou duas cartas, fazer a revisão e a análise linguística no quadro, junto com

os alunos. Em seguida, os alunos que quiserem, poderão ler suas cartas

para a sala. O professor poderá propor a organização de jornal mural para

as cartas serem expostas nele.

Etapa 8: Leitura e Pesquisa

O professor poderá levar ou pedir que os alunos levem (dentro das

condições) jornais ou revistas atuais para que o aluno leia e escolha um

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tema para produzir uma carta do leitor.

Etapa 9: Produção de texto para possível publicação

Atividade 1: A carta poderá ser produzida a partir da leitura de notícias,

reportagens, editoriais, artigo de opinião e até mesmo de carta de leitores.

A produção textual será realizada, agora, individualmente, seguida de

revisão, refacção (com auxílio do professor e dos colegas), leitura em sala e

exposição em mural da escola.

Os alunos serão incentivados a encaminhar suas cartas para o veículo

de comunicação que publicou o texto que motivou a produção de sua carta

do leitor, devidamente identificados, conforme exigências.

As produções de texto poderão ser realizadas, caso a escola tenha

condição, no laboratório de informática, assim como o envio das cartas

para os veículos de comunicação, visto que as cartas podem ser enviadas

através da Internet para os endereços virtuais destes veículos.

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AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino/aprendizagem é realizada de forma

contínua, cumulativa e sistemática, com o objetivo de diagnosticar a

situação de aprendizagem de cada aluno, em relação ao conteúdo

programático. A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o

processo, mas pode como prática de investigação, interrogar a relação

ensino/aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e

as dificuldades de uma forma dialógica.

Assim, para a avaliação teremos:

Observação constante do professor quanto ao desenvolvimento da

sala a cada etapa de trabalho;

Retomada de alguns aspectos sempre que necessário;

Produção final de texto do gênero Carta do Leitor;

Avaliação informal (oral, autoavaliação, resumo, etc., ou seja, a critério

do aluno) do quanto incorporou o conteúdo, o grau de

aprendizagem alcançado e o método de trabalho utilizado.

Nesta Produção Didático-Pedagógica apresentamos uma proposta de

sequência didática para o gênero textual Carta do Leitor esperando

colaborar com a prática de ensino/aprendizagem para as aulas de Língua

Portuguesa. Para tal foram realizadas pesquisas, estudos, reflexões e

avaliação da própria prática.

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