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FICHA PARA CATÁLOGO

PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA

Título: Verificando formas de enfrentar a indisciplina e a violência no Espaço

Escolar do Colégio Padre Pedro Canísio Henz, Cascavel/PR, através da visão

do aluno.

Autora Elizabeth Aparecida Gomes

Escola de atuação Colégio Estadual Padre Canísio Henz

Município da escola Cascavel

Núcleo Regional da

Educação

Cascavel

Orientador Eduardo Donizeti Girotto

Instituição de

Ensino Superior

UNIOESTE- Francisco Beltrão

Disciplina/Área

(entrada no PDE)

Geografia

Produção Didático-

pedagógica

Verificando formas de enfrentar a indisciplina e a

violência no Espaço Escolar do Colégio Padre Pedro

Canísio Henz, Cascavel/PR , através da visão do aluno.

Público Alvo Alunos do 6ª ao 9ª ano

Localização Colégio Estadual Padre Pedro Canísio Henz- EFM

Bairro Jardim Veneza – Rua Itália, Cascavel – PR

Apresentação Está unidade propõe atividades práticas e dinâmicas

relacionadas com indisciplina e violência no espaço

escolar, e sugestões para amenizar os problemas

relacionados acima. Esperamos que os alunos possam

compreender através das leituras e das práticas

sugeridas e com isso sensibilizar os demais para

amenizar os problemas de indisciplina e violência na

escola e com isso terem mais aproveitamentos das

aulas em sala e dos espaços a sua volta. Quando o

aluno compreende os fenômenos que acontecem a sua

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volta, isso pode gerar discussões entre os colegas, que

além de expor suas idéias, aprendem a respeitar as

opiniões dos outros. As oficinas no contra turno

proporcionam momentos para que os alunos sejam

atuantes e construtores dos próprios conhecimentos,

descobrindo que as práticas com leituras e uso de

imagem é mais que aprendizado, mas transformação

social. Estas oficinas podem ser realizadas através de

filmes, vídeos, leitura de textos, uso de computadores,

entre outros, cujas sugestões estão aqui contidas.

Através destas oficinas busca-se contribuir para

amenizar a indisciplina e a violência no espaço escolar,

bem como possibilitar para que os alunos possam ser

sujeitos no processo de mudanças na sociedade,

interagindo no lugar em que vivem.

Palavras- chaves Indisciplina, Violência, Espaço Escolar.

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PARANÁ

GOVERNO DO ESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS

EDUCACIONAIS – DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL – PDE

UNIDADE DIDÁTICA PEDAGÓGICA

Verificando formas de enfrentar a indisciplina e a violência no Espaço Escolar

do Colégio Padre Pedro Canísio Henz, Cascavel/PR, através da visão do aluno.

Disponível em /mediaserver.rr.pt/newrr/crianca-escola-violencia159543e6_400x225.jpg- acesso

dia 14/08/2012

Elizabeth Aparecida Gomes

PDE 2012/2013

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UNIDADE I

Verificando formas de enfrentar a indisciplina e a violência no Espaço Escolar

do Colégio Pe. Pedro Canísio Henz, Cascavel/PR, através da visão do aluno.

QUESTÕES PROBEMATIZADORAS

1º - O que é indisciplina para você?

2º- O que gera a indisciplina?

3º - Na escola foram realizadas atividades que visam combater a indisciplina e

a violência no espaço escolar?

4º - Que estratégias deverão ser utilizadas na escola para combater a

indisciplina e a violência no espaço escolar?

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A indisciplina é um problema real tanto na sala de aula como em todo o

espaço escolar. A falta de referência numa sociedade individualista, a perda do

sentido de regras e a perda do sentido da obrigação são os fatores que podem

explicar a indisciplina. Conseguir que os alunos se sintam motivados para aprender

é o primeiro passo para a prevenção da indisciplina e um grande desafio para o

professor e a escola. Os professores desejam alunos que saibam respeitar os seus

colega e que consigam se engajar em atividades que exijam concentração e esforço

para aprender. Segundo Rego (1996, p.85) "no meio educacional, costuma-se

compreender a indisciplina, quando um indivíduo ou grupo tende a ter um

comportamento inadequado, considerando-se, com a rebeldia ou falta de educação".

A problemática da disciplina é tarefa da todos: sociedade, família, escola,

professor e aluno. Todavia, não podemos ser ingênuos, pois, embora a tarefa seja

de todos, nem todos estão interessados em resolvê-la. Afinal, há também alunos

difíceis, que contestam os trabalhos dos professores rejeitando-os por completo, e

que não demonstram qualquer interesse pelas aulas.

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A indisciplina aparece aqui sob todas as formas de conflitos que incorporam

uma capacidade de resistência dos pequenos grupos e expressam-se quer sob uma

aparente submissão, quer através dos excessos de todos os tipos, depredação,

pichações, zombarias, riso, ironia, tagarelice. A escola, enquanto espaço de

violência e de indisciplina, é percorrida por um movimento ambíguo, de um lado,

pelas ações que visam a cumprimento das leis e das normas determinadas pelos

órgãos centrais e, outro, pela dinâmica dos seus grupos internos. Quando essa

tensão é vivida coletivamente, ela assegura a coesão do grupo; quando é impedida

de se expressar, transforma-se numa violência tão desenfreada que nenhum

aparelho repressor, por mais eficiente que seja, poderá conter.

Conforme Aquino (AQUINO, 1996, p.36):

À medida que a sociedade se democratiza e os instrumentos autoritários colocados por ela a serviço da escola vão sendo eliminados, a relação obediência transparece, porque as relações de fato não estão baseadas no respeito e os sujeitos não se sentem mais obrigados a cumprir regras.

A influência acaba sendo decisiva para certos comportamentos que os alunos

demonstram e que resultam de processos de imitação de outros membros do grupo.

Por isso é necessário que o professor desenvolva e conquiste maior autonomia para

lidar com a indisciplina, para fomentar um trabalho em parceria, pois se desejamos

que tais alunos avancem nas construções práticas cidadãs, será necessário

prepará-los para pensar e resolver conflitos. Ao contrário, se assim não fizermos,

teremos a indisciplina como resultado da inabilidade para elaborar e participar das

soluções para as questões sociais que passam pela escola.

Outro problema que aflige a escola contemporânea é a violência, que tem

sido vivenciada nas escolas, apresentando-se como uma fonte de estresse nas

relações interpessoais, quando associada a situações de conflito em sala de aula.

Algumas reflexões são necessárias para se entender este problema. Afinal quando

se fala de violência na escola, estamos nos referindo a que tipo de violência? Quem

são as pessoas envolvidas? Quais as consequências da violência no ambiente

escolar? Preocupa porque afeta diretamente agressores, vítimas e testemunhas

dessa violência e, principalmente, delitos contra objetos e propriedades (quebra de

portas e vidraças, danificação de instalações etc.); intimidações físicas (empurrões,

escarros) e verbais (injúrias, xingamentos e ameaças); descuido com o asseio das

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áreas coletivas (banheiros, por exemplo); ostentação de símbolos de violência,

contribui para romper com a idéia da escola como lugar de conhecimento, de

formação do ser, de educação, como veículo, por excelência, do exercício e

aprendizagem, da ética e da comunicação por diálogo e, portanto, antítese da

violência.

Tal problema não é recente, mas o que se pode considerar novo são as

formas pelas quais essa violência se manifesta como a ação de agentes externos

que ocupam o espaço na escola com agressões e provocações geradas fora dela,

que acabam sendo levadas para dentro do espaço escolar. Alguns fatores podem

nos ajudar a compreender o aumento da violência nas escolas. A situação de

carência absoluta de condições básicas de sobrevivência, uma posição secundária

na sociedade preconceito, racismo, entre outros.

Além desses fatores, é preciso ressaltar que a própria forma como o espaço

escolar está organizado, influencia no aumento ou prevenção de casos de violência

e indisciplina. A escola não é uma instituição homogênea, com uma única

possibilidade de expressão e inserção local. Há muitos tipos e possibilidades de ser

escola hoje, que se refletem na arquitetura, no seu projeto-pedagógico, na relação

entre os integrantes da instituição, no cotidiano escolar. Há escolas democráticas e

há as que parecem prisões, tanto particulares como públicas.

Portanto, a escola é um espaço onde diferentes referências se encontram e,

ao menos durante algumas horas, são obrigadas a conviver conjuntamente. Para

Alves (2006, p.125) “aprender a conviver com a diferença e a lidar com alguns

conflitos que dela se originam é parte do aprendizado escolar”.

Assim, procuramos compreender de que forma o espaço escolar influência

na forma de expressão dos alunos e como eles ocupam esses espaços.

Enfatizamos o espaço escolar como consolidação de identidades, pontos de

referência alternativos pelos grupos formados a partir dessa ocupação. Dessa

maneira, o espaço escolar tem um papel essencial para a disposição dos sujeitos

em aprender não somente o sentimento de identidade e os laços afetivos com um

determinado local, regime ou modo de vida, como também as “normas e valores

que, embora não estejam explicitas são, efetivamente, transmitidas pela escola”.

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OBJETIVO GERAL

Levar aos alunos da Educação Básica a compreensão do que são indisciplina

e violência no espaço escolar através da visão deles, e como essas atitudes afetam

no seu aprendizado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Propor atividades para amenizar a indisciplina e a violência no espaço

escolar.

Repensar a suas atitudes e posturas no espaço escolar, e de que forma são

utilizados para melhorar o seu comportamento.

ATIVIDADES PASSO A PASSO

As oficinas pedagógicas servem de meio tanto para a formação contínua

do(a) educador(a) escolar quanto para a construção criativa e coletiva do

conhecimento por alunos e alunas, professores e professoras. Essa metodologia é

pensada com o olhar voltado para a formação desses(as) profissionais de ensino, no

contexto de um modelo epistemológico que supõe o conhecimento como um

processo (cri)ativo de apropriação e transformação da realidade.

1º Etapa

APRESENTAÇÃO DO PROJETO PARA OS PROFESSORES – 4 horas

Neste dia, farei a apresentação do projeto e das sequências de atividades que

permitem aos professores conhecerem a proposta de trabalho e debaterem sobre

indisciplina e violência no espaço escolar. Para tanto, utilizarei texto e

apresentações de vídeo e slides sobre o assunto, para terem melhor compreensão

da minha proposta. Em nossa perspectiva, é importante o envolvimento da

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comunidade escolar na construção de práticas pedagógicas voltadas para amenizar

os conflitos existentes na escola, também ter a colaborarão com as atividades

proposta para que essa unidade tenha êxito.

TEXTO 01

A INDISCIPLINA NA SALA DE AULA

MANÉA, Eliana Basso

SILVA, Heber Ricardo da

O presente trabalho traz uma reflexão sobre a questão da indisciplina escolar, sendo um tema muito atual que vem sendo abordado até mesmo pela mídia. Inicialmente foi feito breve histórico sobre educação, como conceito e características,tendo como objetivo reflexões, discussões e entendimento sobre indisciplina, através de um estudo teórico, para melhor compreender as causas e analisar os procedimentos metodológicos para lidar com a indisciplina. O trabalho buscou de modo pratico e teórico conceituar a indisciplina no âmbito escolar, foi necessário desenvolver procedimentos de coleta de dados como pesquisa bibliográfica e questionários com professores da escola pública.

A indisciplina é evidenciada como um acontecimento comum nas salas de aula, a bagunça, a falta de limites, a falta de interesse ou compromisso podem ser considerados como comportamentos inadequados, que podem gerar situações que prejudicam a principal finalidade da escola, isto é, o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.

Os professores vivem um grande desafio, pois têm que fazer com que os alunos permaneçam na escola e progridam quantitativa e qualitativamente e, ao mesmo tempo, administrar as situações de indisciplina no interior da sala de aula.

Diante de tal desafio, é de suma importância um estudo sobre o tema, pois a indisciplina está presente tanto em escolas públicas como privadas e as ações adotadas devem se adequadas, para o beneficio de todos os envolvidos. Em tal aprofundamento é necessário conceituar e investigar o que são considerados comportamentos indisciplinados para os professores, quais as prováveis causas para tais comportamentos, e quais são os encaminhamentos possíveis para a construção de um trabalho pedagógico que possa minimizar a indisciplina na sala de aula.

Ao considerarmos a história da humanidade vamos perceber que a busca pelo controle social é algo antigo. Segundo a professora Marilena Chauí (CHAUÍ 2000, p.336) “desde a antiguidade até nossos dias, encontra-se o problema da violência e dos meios para evitá-las e controlá-la. Mas, também percebemos em muitos momentos históricos o abuso do poder na busca do controle social ou da disciplina”.

Infelizmente essa ideia de poder e punição perduraram por séculos, até pouco tempo atrás a punição física ao corpo era comum nas escolas como, por exemplo, a palmatória. Segundo Aquino (AQUINO 2000, p.86), o cotidiano escolar do inicio do século espelhavam quartéis, onde o professor era um superior hierárquico com a

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função de modelar moralmente os alunos, semelhante a uma militarização, professor e alunos tinham papeis definidos.

Além disso, essa escola era um espaço social pouco democrático, de acordo com Aquino (1996, p. 88), a democratização do ensino de deu na década de 1970, e com a desmilitarização das relações sociais, uma nova geração se formou, os alunos são novos sujeitos históricos, mas ainda guardamos como modelo pedagógico a imagem daquele aluno submisso e obediente.

Diante desse fato, não podemos querer novamente aquela escola do passado, onde só existia espaço para poucos, a democratização do ensino foi um salto na educação brasileira que jamais deve retroceder.

Freller (2001, p. 60) relata em seu livro o que pensa os pais, alunos e professores sobre indisciplina, segundo o autor os pais e os professores denominam como indisciplina, comportamentos marcados por agitação, movimentação, emissão

de opinião, desobediência, recusa em fazer tarefas e etc.

O professor vive mandando para a diretoria quando eu Brigo, mas ele não vê que os outros que mexe comigo, eu não vou escutar e ficar quieto, feito bobo, diz “B”. Aluno da segunda série. Indisciplina é aluno que não respeita que zoa que briga, quando o professor nem merece, diz “C”. Aluna da quarta-série. (FRELLER, 2001, p.61).

Existe entre o professor e o aluno uma relação conflitante: o aluno não aceita o professor ou sua disciplina e o professor ou a sua disciplina não consegue motivar, não há uma estratégia padrão a aplicar perante uma atitude do aluno. Segundo Aquino

À medida que a sociedade se democratiza e os instrumentos autoritários colocados por ela a serviço da escola vão sendo eliminados, a relação obediência transparece, porque as relações de fato não estão baseadas no respeito e os sujeitos não se sentem mais obrigados a cumprir regras. (AQUINO, 1996 p.36)

Os alunos querem respeito, querem ser tratados como gente. Existem professores que subestimam seus alunos, aceleram conteúdos achando que não fará falta, fazem diagnósticos equivocados e tudo isso pose ser motivo para os alunos explicitaram suas angustias com atos indisciplinados.

Na pesquisa de campo realizada na escola municipal de Presidente Prudente, EMEIF ‘Irmã Nazarena Zamit’ destaca em seu projeto político pedagógico problemas frequentes de indisciplina como agressividade e atitudes violentas entre os alunos. Destaca também a ausência dos pais ou responsáveis pela criança na vida escolar e no seu dia a dia.

No questionário respondido pelos professores dessa unidade escolar a família também foi um indicativo dos professores como causa da indisciplina, mas percebemos que o professor pode neste caso ter um papel relevante no comportamento do aluno, Segundo Rego (REGO, 1995 p.98), a questão não é compensar as carências do aluno, mas sim proporcionar aos alunos acesso a novas informações, oportunidades de experimentar novas experiências e desafios capazes de mudar seu comportamento.

Muitos professores citaram em seu questionário diversos procedimentos que podem amenizar a indisciplina na sala de aula: como aulas dinâmicas, combinações de regras de convívio, construídas com o grupo, envolver a família no trabalho escolar, trabalhos em grupo, partir do interesse do aluno e dar exemplo em cumprir

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regras. Esses apontamentos sugeridos pelos professores indicaram uma postura correta diante da indisciplina, os resultados apontam que os professores só precisam colocar em prática as diversas estratégias, para melhorar a qualidade educacional e assim amenizar ou sanar a indisciplina. REVISTA MULTIDISCIPLINAR DA UNIESP SABER ACADÊMICO - n º 10 - Dez. 2010/ ISSN 1980-5950 BIBLIOGRAFIA

AQUINO, J. G. Confrontos na sala de aula: uma leitura institucional da relação

professor-aluno. 2ª ed. São Paulo: Summus, 1996

AQUINO, J. G. Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo:

Summus, 1996, p.73-81

CHUÍ, Marilena. Convite á filosofia. 12. ed. São Paulo: Ed. Ática, 2000

REGO, T. C. R. A indisciplina e o processo educativo. Uma análise na perspectiva

Vyotskiana. In: AQUINO, J. G. Indisciplina na escola. Alternativas teóricas e práticas.

São Paulo: Papiros, 1986, p. 51-58 1 Pedagoga, Profª Educação Infantil na Secretaria Municipal de Educação de Presidente Prudente.

2 Mestre em História Política pela Universidade Estadual Paulista, Campus de Assis. É vinculado ao Núcleo de

Pesquisas Interdisciplinares de Mídia e Linguagem e à Linha de Pesquisa do CNPq intitulada Mídia e Política na

História do Brasil Contemporâneo. Professor da FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente, UNIESP – União das

Instituições Educacionais de São Paulo

QUESTÕES NORTEADORAS PARA DISCUSSÃO COM OS PROFESSORES: 1-O que são considerados comportamentos indisciplinados? Em sua opinião, que motivos geram a indisciplina na sala aula? 2-A comunidade escolar da qual você participa tem desenvolvido ações de combate a indisciplina? Se sim, exemplifique.

TEXTO 02

VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS: REVISITANDO A LITERATURA

Violências nas escolas/ Miriam Abramovay et alii. . Brasília : UNESCO Brasil, REDE PITÁGORAS, Coordenação DST/AIDS do Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, CNPq, Instituto Ayrton Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford, CONSED, UNDIME, 2002.

A percepção da violência no meio escolar muda de acordo com o olhar pelo qual esse meio é abordado. No passado, as análises recaíam sobre a violência do sistema escolar, especialmente por parte dos professores contra os alunos (punições e castigos corporais). Na literatura contemporânea, sociólogos, antropólogos, psicólogos e outros especialistas privilegiam a análise da violência praticada entre alunos ou de alunos contra a propriedade (vandalismo, por exemplo) e, em menor proporção, de alunos contra professores e de professores contra alunos.

A ênfase de cada estudo depende daquilo que é definido como violência. Charlot e Émin (1997) referem-se à dificuldade em definir violência escolar, não

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somente porque esta remete aos .fenômenos heterogêneos, difíceis de delimitar e ordenar., mas, também, porque ela desestrutura representações sociais que têm valor fundador, por exemplo, a ideia de infância (associada à ideia de inocência) e a de escola (compreendida como refúgio de paz).

Outro fator que dificulta a apreensão e a análise da violência, em particular da violência escolar . é o fato de que não existe consenso sobre o significado de violência. O que é caracterizado como violência varia em função do estabelecimento escolar, do status de quem fala (professores, diretores, alunos, etc), da idade e, provavelmente, do sexo. Charlot amplia o conceito de violência escolar, classificando-a em três níveis: a. Violência: golpes, ferimentos, violência sexual, roubos, crimes, vandalismos; b. Incivilidades: humilhações, palavras grosseiras, falta de respeito; c. Violência simbólica ou institucional: compreendida como a falta de sentido de permanecer na escola por tantos anos; o ensino como um desprazer, que obriga o jovem a aprender matérias e conteúdos alheios aos seus interesses; as imposições de uma sociedade que não sabe acolher os seus jovens no mercado de trabalho; a violência das relações de poder entre professores e alunos. Também o é a negação da identidade e da satisfação profissional aos professores, a obrigação de suportar o absenteísmo e a indiferença dos alunos.

Portanto, quando se estuda violência escolar, segundo Debarbieux (1996: 42), deve-se considerar: 1. os crimes e delitos tais como furtos, roubos, assaltos, extorsões, tráfico e consumo de drogas etc., conforme qualificados pelo Código Penal; 2. As incivilidades, sobretudo, conforme definidas pelos atores sociais; 3. Sentimento de insegurança ou, sobretudo, o que aqui denominamos .sentimento de violência resultante dos dois componentes precedentes, mas, também, oriundo de um sentimento mais geral nos diversos meios sociais de referência.

Por isso, em diversas partes no mundo e no Brasil, pesquisadores têm procurado refinar o conceito de violência considerando a população alvo, os jovens e o lugar da escola como instituição. Nesse sentido, a literatura nacional contempla não apenas a violência física, mas acentua a ética, a política e a preocupação em dar visibilidade a .violências simbólicas.. Por exemplo, Sposito, como Hannah Arendt (1961), encontra nexo entre a violência e a quebra de diálogo, da capacidade de negociação . que, de alguma forma, é a matéria-prima do conhecimento/ educação.

Assim, para a autora, .violência é todo ato que implica a ruptura de um nexo social pelo uso da força. Nega-se, assim, a possibilidade da relação social que se instala pela comunicação, pelo uso da palavra, pelo diálogo e pelo conflito. (Sposito, 1998: 60).Os termos para indicar a violência também variam de um país para outro. Nos Estados Unidos, diversas pesquisas recorrem ao termo delinqüência juvenil. Na Inglaterra, alguns autores defendem que o termo violência na escola só deve ser empregado no caso de conflito entre estudantes e professores ou em relação a atividades que causem suspensão, atos disciplinares e prisão.

Também é importante atentar para a mudança do tipo de violência que ocorre nas escolas, tendência que vem sendo observada no Brasil e em outros países. No caso do Brasil, Codo e Vasques-Menezes (2001) observam, nas brigas, uma tendência de se passar das palavras e punhos para as armas, especialmente as de fogo, o que provocaria o aumento dos casos com desfecho fatal.

Apesar das diferenças entre países e de conceituação, reforça-se a existência de um consenso quanto ao fato de que não só a violência física merece atenção, pois outros tipos de violência podem ser traumáticos e graves.

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QUESTÕES NORTEADORAS

1. Qual o significado de violência? O mais aflige na sua prática em sala ou fora

dela?

2. Os tipos de violências que ocorrem nas escolas hoje podem ser associadas a

outro fato ligado a família ou a sociedade em geral? Justifique.

3. Você já presenciou ações violentas na escola em que leciona? Sem sim, que

ações a escola desenvolveu para combatê-las?

4. Você costuma aborda a questão da violência em sala de aula? Se sim, de

que forma? Se não, por quê?

APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO E SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS – 4 horas

Convidarei 02 alunos de cada turma do 6º ao 9º para responder um

questionário contento 10 questões sobre indisciplina e violência no espaço escolar,

pelo qual será verificado qual o conhecimento que eles têm sobre esses temas.

Após isso, sistematizarei os dados e farei a análise das respostas.

1º- IDADE

---------------------

2º-SEXO

( ) Masculino ( ) Feminino

3º- ANO DE ESCOLARIDADE QUE FREQUENTAM?

( ) 6º ano ( ) 7º ano ( ) 8º ano ( ) 9º ano

4º- EM SUA OPINIÃO, QUEM SÃO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELA

INDISCIPLINA NA ESCOLA?

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___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

______________________________________________________

5º NA TUA OPINIÃO QUAL É O GRAU DE GRAVIDADE DOS

SEGUINTES TIPOS DE INDISCIPLINA E VIOLÊNCIA NA ESCOLA.

ASSINALE

NADA

GRAVE

GRAVE MUITO

GRAVE

Falar em voz baixa

Gozar do colegas

Gozar dos professores

Recusar a fazer as atividades

Agredir colegas no pátio

Agredir professores verbalmente

6º- NA TUA ESCOLA SÃO REALIZADAS ATIVIDADES QUE VISAM COMBATER

A INDISCIPLINA E A VIOLÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR?

Nunca ALGUMAS VEZES MUITAS VEZES

7º- QUE ESTRATÉGIAS SÃO UTILIZADAS NA TUA ESCOLA PARA COMBATER

A INDISCIPLINA E A VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR?

Repressão

verbal

Repressão

escrita

Suspensão Outros/ quais

8º- QUAL A SUA OPINIÃO A RESPEITO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA?

(A) Ótimo (B) Bom (C) Razoável (D) Ruim

9º ACREDITA QUE O ESPAÇO FÍSICO INFLUENCIA NA APRENDIZAGEM E NA

INDISCIPLINA E VIOLÊNCIA DO ALUNO?

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(A) Sim (B) Não Por quê?-

........................................................................................................................................

......................................................................................................................

10º- DÊ A SUA OPINIÃO EM RELAÇÃO AO ESPAÇO FÍSICO DOS SEGUINTES

AMBIENTES: ASSINALE

ÓTIMO BOM RAZOÁVEL RUIM NÃO SEI

Sala de aula

Pátio

Biblioteca

Sala do

professor

Direção

Secretária

Cantina

Sanitários

Quadra

esportiva

2º ETAPA

ENTREVISTA COM ALUNOS – 2 HORAS

Serão entrevistados 02 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental para

saber o, que eles entendem por indisciplina, se o espaço escolar influencia no

comportamento violento. Em seguida com análise do questionário e da entrevista,

proporemos ações para tentar amenizar esses comportamentos.

1) Você acha que a estrutura física da escola, contribui para a indisciplina e

violência?

2) Já presenciou algum tipo de violência no espaço escolar? Qual foi?

3) Você acha necessário a prevenção da violência dentro do espaço escolar.

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4)Na sala de aula ou em outro local da escola você já sofreu algum tipo de

violência?

5) O que deveria ser feito com os alunos que praticam violência e indisciplina

no espaço escola?

3º ETAPA – OFICINAS NO CONTRA TURNO

1º FASE – APRESENTAÇÃO E DEBATE DO FILME - 04 HORAS

1º- Filme: “Escritores da Liberdade - Disponível em http//

www.interfilmes.com/filme_16856_escritores.da.liberdade.html

Sinopse: O filme "Escritores da Liberdade" (Freedom Writers, EUA, 2007) aborda,

de uma forma comovente e instigante, o desafio da educação em um contexto social

problemático e violento. Tal filme se inicia com uma jovem professora, Erin

(interpretada por Hilary Swank), que entra como novata em uma instituição de

"ensino médio", a fim de lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de

adolescentes considerados "turbulentos", inclusive envolvidos com gangues.

QUESTÕES SOBRE O FILME

1- Quais os tipos de violências que são apresentadas no filme?

2- O que a escola representa para aqueles jovens?

3- A escola favorece o crescimento intelectual dos jovens? De que maneira?

4- Quais as atitudes tomadas pela professora que fizeram os jovens repensarem

seus comportamentos?

5- Quais são as principais diferenças ou semelhanças do filme apresentado e

sua realidade?

6- O espaço escolar que você frequenta é parecido com o do filme?

Após fazer um debate com os alunos sobre o filme, apresentarei alguns

vídeos sobre os vários tipos de violências que acontece na escola e fora dela.

Comentar com eles e em seguida elaborar um pequeno texto para entregarem.

Apresentação dos dados e roda de conversa com os alunos.

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2º FASE – OFICINA DE FOTOS 08 HORAS

A proposta da oficina tem por objetivo discutir a indisciplina e a violência dos

alunos no espaço escolar, através de análise de imagens e texto sobre o assunto,

questionando o que leva as pessoas a praticarem a violência, os espaços

mostrados nas imagens ajudarão a diminuir a violência.

Fonte: http://golpevista.files.wordpress.com/2011/02/cadeia.jpg cadeias acessado em 06/10/2012

http://www.reporteroliveirajunior.com.br/site/wp-content/uploads/2011/01/ acessado em 06/10/2012.

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Partindo dessa discussão, os alunos em pares;

Deverão tirar fotos do espaço escolar. Em seguida juntos analisar essas fotos

para depois escrever uma manchete de jornal, problematizando-se esse espaço

favorece a indisciplina e violência.

Manchete de jornal.

Nessa atividade deverão criar uma manchete de jornal. Escrever uma noticia

sobre indisciplina ou violência presenciada no pátio da escola como se fosse um

jornalista. Para essa atividade deverá utilizar um editor de texto, com colunas e

inserção de imagem, para expor no mural da escola. Será realizada no laboratório

de informática.

3º FASE – PALESTRA 04 HORAS

Palestra com membro da Patrulha Escolar ou outras pessoas, para falar como

evitar a indisciplina e a violência no espaço escolar, e quais as consequências para

esses atos.

Nesta atividade, junto com os alunos, irei preparar um convite e cartazes e

faixas para espalhar no colégio para convidar a comunidade escolar para participar

da palestra, fazer o convite para seus colegas em sala de aula.

4º FASE – OFICINA DE PRODUÇÃO DOS MATERIAIS (CHARGES E BANNERS)

- 4HORAS

Para iniciar essa fase, mostrarei alguns exemplos de charges aos alunos.

Descrição:

A charge apresenta um dos problemas enfrentados na escola atualmente.

Mesmo com formação superior e experiência, os professores enfrentam um

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problema em sala de aula com o qual não sabem lidar: a violência da região onde a

escola se localiza e que atravessa o muro das escolas.

Fonte: http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=53

Uma das questões mais discutidas no âmbito escolar está ligada à indisciplina

que, gera muita polêmica e possui inúmeras causas.

Indisciplina escolar, um grande problema da educação.

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Fonte: http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/indisciplina-escolar.htm

Após a apresentação das charges, irei propor uma roda de conversa com os

alunos sobre o significado das mesmas, buscando interpretar o que os cartunistas

quiseram retratar sobre o problema da violência. Após isso, propor uma roda de

conversa com os alunos sobre o significado das mesmas, buscando interpretar o

que os cartunistas quiseram retratar sobre o problema da violência. Após isso, os

alunos deverão fazer suas próprias charges sobre o tema Indisciplina e violência,

verificando os conhecimentos que os jovens já tinham sobre a violência e indisciplina

de sua escola, e que mudou após a participação das atividades proposta. Nesta

oficina eles terão oportunidade de contrastar suas percepções com os dados de

realidade e conquistar novas informações, e após com eles montar com fotos e

textos produzidos por eles para deixar exposto na escola.

5º FASE – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS PARA A COMUNIDADE

ESCOLAR - 08 HORAS

Nesta oficina vamos fazer o dia de “Combate a violência na escola”, com a

participação dos alunos apresentação dos resultados das oficinas. Promover um

encontro que envolva os alunos os pais e toda comunidade escolar com atividades

de esporte e lazer.

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1º passo: Conversar os professores e apresentar a proposta na primeira

semana pedagógica, explicando como deverá ser esse dia de evento na Escola.

2º passo: Após a realização de todas as oficinas com os alunos, voltar a

conversar com os professores, explicando como deverá ser esse dia:

Palestras sobre a violência e indisciplina no espaço escolar;

Atividades recreativas com pais e alunos;

Exposição dos trabalhos realizados nas oficinas durante o semestre com os

alunos.

No período da manhã os alunos juntamente com os professores preparar os

ambientes para o evento expondo todos os trabalhos realizados nas oficinas

e em sala de aula para a comunidade.

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REFERÊNCIAS

ABRAMOVAY, M. et al (Orgs). Violências nas escolas. Brasília : UNESCO, 2002. ANTUNES, K.C.V. “Uma leitura crítica da construção do Espaço Escolar à luz do Paradigma da Inclusão” IN:. InterMeio: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação, Campo Grande, MS, v.14, n.28, p189-203,jul-dez/2008. CAVALCANTI, L.S., Geografia: escola e construção de conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 1998. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: Nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2001. REGO, T.C.R. “A indisciplina e o processo educativo: uma análise na perspectiva Vygotskiana” IN: AQUINO, J.R.G. (Org). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. SP: Summus, 1996. RUOTTI,C; ALVES R.; CUBAS V.O. Violência na escola: um guia para pais e professores. São Paulo: Imprensa Oficial, 2006.