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EDIÇÃO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS | 23 DE JUNHO 2013 FESTIVAL AO LARGO – 2013 DE 28 DE JUNHO A 28 DE JULHO, àS SExTAS E SábADOS, ENTRADA gRATUITA, NO LARgO DE SÃO CARLOS (Programação na contracapa) Il cappello dI paglIa dI FIrenze, NINO ROTA A ópera baseada na comédia de Eugène Labiche e Marc-Michel Le chapeau de paille d’Italie, do com- positor Nino Rota, estará em cena no São Carlos em outubro, numa reposição da encenação de Fernan- do Gomes. Pág. 6 la FIlle du régIment, gAETANO DONIzETTI A ópera cómica de Gaetano Doni- zetti regressa ao palco do Teatro Nacional de São Carlos, nos dias 4, 6, 8 e 10 de novembro. A encena- ção é de Mário Redondo e a direção musical do maestro Rui Pinheiro. Pág. 6 TEATRO NAcIONAL dE SãO cARLOS cELEbRA 220 ANOS No próximo dia 30 de junho com- pletam-se 220 anos passados desde a inauguração do Theatro Real de São Carlos, uma obra do arquiteto José da Costa e Silva edificada em apenas seis meses, em honra da princesa D. Carlota Joaquina. Foto: Ricardo Brito

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FESTIVAL AO LARGO – 2013DE 28 DE JUNHO A 28 DE JULHO, àS SExTAS E SábADOS,ENTRADA gRATUITA, NO LARgO DE SÃO CARLOS(Programação na contracapa)

Il cappello dIpaglIa dI FIrenze,NINO ROTA

A ópera baseada na comédia de Eugène Labiche e Marc-Michel Le chapeau de paille d’Italie, do com-positor Nino Rota, estará em cena no São Carlos em outubro, numa reposição da encenação de Fernan-do Gomes. Pág. 6

la FIlle durégIment,gAETANO DONIzETTI

A ópera cómica de Gaetano Doni-zetti regressa ao palco do Teatro Nacional de São Carlos, nos dias 4, 6, 8 e 10 de novembro. A encena-ção é de Mário Redondo e a direção musical do maestro Rui Pinheiro. Pág. 6

TEATRO NAcIONAL dE SãO cARLOS cELEbRA 220 ANOS

No próximo dia 30 de junho com-pletam-se 220 anos passados desde a inauguração do Theatro Real de São Carlos, uma obra do arquiteto José da Costa e Silva edificada em apenas seis meses, em honra da princesa D. Carlota Joaquina.

Foto: Ricardo Brito

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2 EDIÇÃO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS | 23 DE JUNHO 2013

20.º ANIVERSÁRIO dA ORQUESTRA SINFÓNIcA PORTUGUESA

Organizou-se de modo a des-tacar, em cada semana, as dife-rentes áreas em que a orques-tra desenvolve a sua atividade: ópera, música sinfónica, mú-sica de câmara e música para jovens.

m fevereiro celebrou-se o 20.º ani-versário da Orquestra Sinfónica Por-tuguesa (OSP), com concertos reali-

zados no Teatro Nacional de São Carlos, no Aeroporto de Lisboa e na FNAC do Chiado. O ciclo de celebração foi proposto pela OSP ao Diretor Artístico Martin André, que en-tusiasticamente o viabilizou. Organizou-se de modo a destacar, em cada semana, as di-ferentes áreas em que a orquestra desenvol-ve a sua atividade: ópera, música sinfónica, música de câmara e música para jovens.

No dia 2 de fevereiro, Elisabete Matos, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos foram di-rigidos pelo maestro Johannes Stert, num concerto com excertos de óperas de Verdi, Wagner e Britten, aliando deste modo a cele-bração da OSP com a invocação destes com-positores, que este ano completariam 200 anos (Verdi e Wagner) e 100 anos (Britten). Foi um concerto magnífico, com mais uma sala esgotada!

No sábado seguinte, a 9 de feverei-ro, a orquestra estreou uma obra de Luís Tinoco encomendada para estas comemo-rações e intitulada Abertura festiva. À se-melhança do que aconteceu há vinte anos, quando do concerto inaugural, tocou tam-bém a Sinfonia n.º 5 de Joly Braga Santos. Na segunda parte, Artur Pizarro juntou-se à or-questra e brindou-nos com o Concerto para Piano e Orquestra n.º 2 de Brahms.

Na semana dedicada à música de câ-mara, a OSP preparou diversas atividades: concertos no auditório da FNAC do Chia-do, no Foyer do TNSC, no Aeroporto e, ain-

da, na TSF. Nestes concertos, todos eles de entrada gratuita, participaram os mais di-versos agrupamentos: o Octeto de Sopros, que interpretou excertos da ópera DonGiovanni, com arranjos de Josef Triebensee; o Ensemble de Harpa, Flauta e Viola, com obras de Debussy e Jacques Ibert; o Ensem-ble de Cordas e Metais, o Quarteto Vianna da Motta e três solistas: corne inglês, flau-ta e fagote; as Damas de São Carlos, com As quatro estações de Vivaldi; os Rabecões do

o maestro Pedro Neves interpretaram um programa singular, composto por obras de Giovanni Gabrieli, Bizet, Wagner, Ravel, Copland, Gershwin e Ernesto Lecuona, fi-cando patente a qualidade dos nossos músi-cos e a diversidade de repertório que estão habituados a executar.

No dia 16 de fevereiro abriram-se as por-tas do Teatro para visitas acompanhadas com música, já que alguns dos agrupamen-tos de câmara surpreenderam os visitantes com apontamentos musicais tanto em lo-cais emblemáticos do teatro, como em espa-ços que habitualmente estão longe dos olha-res do público: Foyer, Salão Nobre, coxia de palco, carpintaria, cenografia e até o estú-dio de bailado. Estas foram visitas únicas em que a música deu vida à bela arquitetura do São Carlos. Nesse mesmo dia, o concerto O Carnaval dos Animais esgotou a Sala Prin-cipal, cuja lotação é superior a 750 lugares.

Dedicado a um público mais jovem, o concerto dos dias 22 (para escolas) e 23 (para o público geral) contou com a parti-cipação da atriz Sofia Sá da Bandeira, que narrou o Guia da Orquestra para Jovens, com direção musical do maestro Pedro Neves. A segunda parte do concerto deu lugar a uma visita sempre especial: os Quadros de uma exposição de Mussorgski, com orques-tração de Ravel. Pedro Neves revelou espe-ciais dotes de comunicação com o público, guiando-o por uma viagem aos quadros de Victor Hartmann. Mais um momento para recordar.

Picadeiro (contrabaixos da OSP), com obras de Duncan Fox (músico da OSP) e Matias Pizarro; o Ensemble Clave de Dó (violas da OSP), com Piazzolla e Gardel; e o Ensem-ble de Metais e Percussão. No dia 12 de feve-reiro realizou-se um Concerto de Bolso, na TSF, com um dueto de oboé e fagote forma-do por Ricardo Lopes e Carolino Carreira. No culminar desta semana realizou-se um concerto na Sala Principal. Nessa ocasião, o Ensemble de Metais e Percussão da OSP e

cURIOSIdAdESO Teatro foi erguido em apenas6 meses.

A Sala Principal tem capacidade para 948 lugares.

O lustre foi colocado em 1939/40, pesa 300 quilos e tem mais de 300 lâmpadas.

A maquinaria de cena é quase inteiramente manual, originária do século XVIII, e tem:

• 60 varas de madeira com cordas • 25 varas contrabalançadas• 6 varas motorizadas

A boca de cena tem 12,20 metros de largura.

A altura, do palco à teia, é de 19 metros.

O palco tem uma inclinaçãode 6,5%.

O pano de boca tem aberturahorizontal, à italiana.

O ciclorama é fixo e em madeira.

Palco giratório, amovível, com10 metros de diâmetro.

O fosso de orquestra tem capacidade para 70 músicos.

A cortina de ferro pesa4.000 quilos.

Fotos: Alfredo Rocha

E

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Foto: Nuno F Duarte

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Martin André

processo que conduz à estreia de uma ópera é complexo, mo-roso e constitui-se, sem dúvida,

num verdadeiro trabalho de equipa. Em 2011 Martin André desafiou Francesco Esposito para encenar três óperas de Verdi, de modo a celebrar o bicentenário do nascimento do compositor italiano. Francesco Esposi-to criou uma unidade, não através dos argu-mentos (tão diferentes entre si), mas através do elemento comum que os atravessa: a mu-lher, enquanto figura central da ação.

A ideia inicial de Martin André era ter uma só equipa criativa, um cenário, uma orquestra, um coro e um grupo de can-tores para toda a Trilogia, o que foi em grande parte conseguido. Com a exce-ção de alguns cantores – e porque as es-pecificidades vocais dos diferentes papéis não permitem a sua participação nas três óperas – apresentaram-se praticamente to-dos em cada uma delas. Exemplo disso foi Agostina Smimmero que assumiu o papel de Azucena em Il trovatore e de Maddalena no Rigoletto, assim como Joana Seara fez de

Ines em Il trovatore e de Flora Bervoix em La traviata.

Foram infindas trocas de ideias, desen-volvimento de projetos e maquetes, decor-reu um ano de trabalho árduo até ao momen-to em que foi apresentada a proposta defini-tiva às equipas do TNSC. Depois, arrancou o imenso trabalho dentro do Teatro: escolher

La traviata Il trovatore Rigoletto

TRILOGIA dE VERdI

no para tantos ensaios musicais, ensaios de cena, ensaios de bailarinos, provas de fatos e todos os outros preparativos necessários.

Entre 10 de abril e 11 de maio o São Carlos apresentou finalmente a Trilogia Verdiana, com as três óperas populares. Francesco Esposito trouxe para o nosso

A ideia inicial de Martin An-dré era ter uma só equipa cria-tiva, um cenário, uma orques-tra, um coro e um grupo de cantores para toda a Trilogia.

Entre 10 de abril e 11 de maio o São carlos apresentou finalmente a trilogia verdiana, com as três óperas populares

Rigoletto

Fotos: Alfredo Rocha

O

tempo estas três óperas tão conhecidas do grande público, procurando uma aproxi-mação através da ligação cénica ao mundo atual. Com quatro récitas para cada ópera, esta Trilogia esgotou muito rapidamente, sendo a procura maior que a oferta.

Il trovatore, que esteve em cena de 10 de abril a 7 de maio, teve como protago-nistas Rachele Stanisci (Leonora), Valdis Stanisci (Conde de Luna), Agostina Smimmero (Azucena) e Ivan Momi-rov (Manrico). La traviata, de 12 de abril a 2 de maio, teve como elenco princi-pal Daniela Schillaci (Violetta Valéry), Andrés Veramendi (Alfredo Germont) e Damián del Castillo (Giorgio Germont). Rigoletto, de 3 a 11 de maio, teve no elen-co Piero Terranova (Rigoletto), Alessandro Liberatore (Duque de Mântua), Romina Casucci (Gilda), Giovanni Furlanetto (Sparafucile) e Agustina Smimmero (Ma-ddalena).

Um grande sucesso!

os artesãos que iriam construir os cenários, escolher ateliês de guarda-roupa, contratar cantores… Em fevereiro iniciaram-se os en-saios das três produções: Il trovatore, La tra-viata e Rigoletto. O teatro tornou-se peque-

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SImPÓSIO INTERNAcIONALdE ARQUITETURA

No ano em que o TNSC comemora 220 anos, realizou-se o Simpósio Internacio-nal Espaço e Ilusão: Teatros, Arquitetura e Património na Península Ibérica, nos dias 4 e 5 de abril, com a coordenação cien-tífica dos Professores Carmen Espegel Alonso, Carlos Vargas e João Mascare-nhas-Mateus. Nele reuniram-se protago-nistas portugueses e espanhóis que apre-sentaram as suas experiências nesta área, contrapondo aspetos comuns e distintos da tradição da arquitetura teatral ibérica, estimulando a reflexão e o debate.

cONcERTOS Em JANEIRO

EXPOSIçãOVerdi reinVentado

Durante o período de apresentação da Trilogia de Verdi, o Teatro Nacional de São Carlos promoveu a realização de uma mos-tra coletiva de vinte e duas peças – entre fi-gurinos, instalações, peças escultóricas e adereços – concebidas e produzidas por vin-te e dois alunos da turma 12.º G do curso de Produção Artística (especialização em Rea-lização Plástica do Espetáculo) da Escola Ar-tística António Arroio, orientada pelas pro-fessoras Carla Monereo, Carla Rosa e Maria Altina Martins.

ELISAbETE mATOS25 ANOS DE CARREIRA

No dia 12 de janeiro, «A» sopra-no portuguesa da atualidade, Elisabete Matos, celebrou 25 anos de carreira em São Carlos, com o lançamento de uma fotobiografia e com a realização de uma gala memorável. A fotobiografia, lança-da no Foyer do São Carlos, ilustra gran-des momentos da sua carreira interna-cional, ao lado de personalidades como Plácido Domingo, José Carreras, Juan Diego Flores, entre muitos outros.

Em concerto de Gala, partilhou o palco na Sala Principal do Teatro com Juan Pons, Aquiles Machado, Dora Rodrigues, Sónia Alcobaça, Elvira Ferreira, Carlos Guilher-me, Sofia Pinto e Francisco Reis. A direção musical deste concerto foi da responsabi-lidade do maestro Miquel Ortega, que di-rigiu a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos.

OSP E O FAdO A Orquestra Sinfónica Portuguesa

quis prestar um tributo ao Fado, enquanto Património Cultural Imaterial da Humani-dade – assim declarado pela UNESCO – no passado dia 18 de maio – com a realização de um concerto em que reuniu os fadistas Carlos do Carmo, Camané, Carminho e Mafalda Arnauth.

Nesta circunstância especial, o palco foi partilhado entre fadistas, guitarristas e a própria OSP. Foi um concerto magnífi-co, sob a batuta do maestro Vasco Pearce de Azevedo, em que cada um dos fadistas inter-pretou cinco temas do seu repertório, após o que voltaram ao palco para cantarem, sem amplificação, Estranha forma de vida, com arranjo do músico da OSP Jorge Gonçalves. Uma vez mais, a sala ficou sem lugares dis-poníveis para os espetadores de última hora.

A 19 de janeiro, a Orquestra Sinfónica Portuguesa realizou um programa com música do período barroco; obras de Vivaldi, Scarlatti, Bach, Handel, Pergolesi e Stravinski (suite da música do bailado Pulcinella, inspirada em Pergolesi). A dire-ção musical esteve a cargo do já conhecido maestro e violinista Étienne Abelin, que nas temporadas anteriores nos tem arrebatado com concertos no Salão Nobre do Teatro.

Vladimir Ponkin dirigiu o Coro do TNSC e a OSP no dia 26 de janeiro, num programa dedicado à música russa. A sinfonia coral Os Sinos, de Rachmaninov, foi protagoni-zada pelos cantores Dora Rodrigues, Má-rio João Alves e Luís Rodrigues. Na segunda parte do concerto, Ponkin e a OSP interpre-taram a Sinfonia n.º 10 de Chostakovitch.

A presença de Abelin e Ponkin trouxe ânimo acrescido aos corpos artísticos.

OUTROS PALcOSDesde janeiro a Orquestra Sinfónica

Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos têm vindo a apresentar-se tam-bém noutros palcos nacionais. Participa-ram no encerramento dos Dias da Música, no concerto comemorativo do 20.º aniversá-rio do Centro Cultural de Belém e no Festival Terras Sem Sombra, na Igreja Matriz de São Cucufate, em Vila de Frades. Tratou-se de um concerto dirigido pelo maestro Donato Renzetti, onde foi interpretada Axis Mundi, de Haydn, com Carmen Romeu, Mário João Alves e Luís Rodrigues.

No Teatro Camões, no âmbito da Tem-porada da Companhia Nacional de Baila-do, a Orquestra Sinfónica Portuguesa cele-brou os 100 anos de Le sacre du printemps deStravinski, num espetáculo onde também tocou La valse de Ravel.

Pela frente, em julho, o Coro do TNSC e a OSP estarão presentes no Festival Cistermúsica, em Alcobaça, com um pro-grama coral-sinfónico dedicado a Verdi e a Wagner sob a direção musical do maestro Rui Pinheiro. No Festival de Almada apre-sentarão a ópera Candide de Bernstein, em versão de concerto, com a direção musical do maestro João Paulo Santos. Esta ópera seguirá em outubro para o Teatro Munici-pal de Aveiro, no âmbito da ação de descen-tralização do TNSC.

Para o dia 7 de dezembro, o TNSC está a preparar mais um grande concerto co-ral-sinfónico a ter lugar numa igreja de Lisboa (a anunciar oportunamente), com a estreia em Portugal da oratória de César Franck Les béatitudes, para vozes solistas,coro e orquestra. Escrita pelo conhecido compositor, que ficou sobretudo famoso pe-las suas composições para música de câmara, Les béatitudes é, sem dúvida, uma grande obra coral sinfónica do século XIX.

A escolha da Escola Artística António Arroio para a concretização deste projeto deveu-se ao facto de se tratar de um local de formação e de incubação de futuros profis-sionais no domínio das artes cénicas e tam-bém à tentativa de produzir linguagens que vêm ao encontro de públicos menos habitu-ais da ópera, através do olhar de jovens cria-tivos.

O desafio lançado pelo Teatro a estes alu-nos passou pela escolha de uma ópera, da vida e obra de Verdi.

O resultado de várias semanas de estudo, conceção e produção esteve patente entre 10 de abril e 11 de maio na zona pública do Tea-tro. A inauguração foi presidida pelo Senhor Ministro da Educação e Ciência, Nuno Cra-to.

Foto: Alfredo Rocha

Foto: Alfredo Rocha

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APOIOS

Desde o início do ano, o Teatro Na-cional de São Carlos tem vindo a refor-çar uma política de proximidade com en-tidades empresariais que são referência nos respetivos setores de atividade. É o caso da BMW, um dos nossos principais parceiros, cuja ligação se iniciou no ano de 2012 e tem vindo consolidar-se, fru-to de iniciativas conjuntas direcionadas quer para o público do TNSC, quer para os clientes da marca.

Parceria mais recente, mas igualmen-te relevante, junta-nos à FNAC, que ins-talou uma loja especializada em ópera e música clássica no São Carlos, redina-mizando este espaço e permitindo uma oferta de artigos especificamente selecio-nados para o nosso público.

Mais recentemente, abrimos as por-tas do TNSC à prestigiada marca David Rosas. Esta é uma colaboração que, tal como aquelas estabelecidas com a BMW e a FNAC, se traduz num valioso contri-buto para a prossecução da atividade dos corpos artísticos do Teatro, em particular no que respeita à divulgação da nossa pro-gramação artística junto de públicos me-nos habituais.

REcITAL dE PIANO PARA O cORPO dIPLOmÁTIcO

São carloSSolIdárIo EXPOSIçãO noIteS

em São carloS IIDEzEmbRO

Na sequência do grande sucesso da exposição Noites em São Carlos, que trou-xe ao Teatro Nacional de São Carlos mais de sete mil pessoas em agosto de 2012, voltamos a convidar todos aqueles que sempre desejaram conhecer os bastido-res deste edifício bicentenário ou, tão- -somente, pisar o palco da Sala Princi-pal, para visitarem uma nova exposição, sobre Verdi e Wagner. Entre 20 de no-vembro e 23 de dezembro, sempre entre as 11h00 e as 19h00.

Integradas na exposição, haverá a lei-turas de ópera de compositores portugue-ses no Salão Nobre; o cenário ideal para re-produzir o ambiente histórico de épocas passadas. Este ciclo de leituras de ópera iniciou-se na temporada anterior, fruto de uma pesquisa e recuperação feita pelo ma-estro João Paulo Santos.

Celebrando ainda os 120 anos do nas-cimento de Almada Negreiros, apresen-tamos um núcleo que abordará a liga-ção do artista plástico à ópera e ao Teatro Nacional de São Carlos, fruto de uma co-laboração com o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado e com a Biblioteca Nacional de Portugal.

PARA OS mAIS NOVOS

No Dia da Criança, 1 de junho, o Largo de São Carlos foi cenário da festa das crian-ças; pretexto ideal para a apresentação da Carlota, a nossa mascote. Este foi um dia di-ferente, em que o Teatro abriu as suas por-tas e ocupou o Largo para receber não ape-nas a atuação da Orquestra da GNR, do Coro Juvenil de Lisboa, da Escola de Música do Colégio Moderno e de dois grupos de dança do Moinho da Juventude, mas também para oferecer um conjunto de atividades lúdicas, preparadas propositadamente pelos nossos principais parceiros. Passeios a cavalo, um espetáculo Cinotécnico da GNR, uma pista de carros e motas, um espaço para pinturas faciais, um teatro para fantoches feitos pe-los mais novos e diversas áreas para brinca-deiras foram algumas das atrações.

No final do dia, na Sala Principal, teve lu-gar um concerto pelo Coro do TNSC que, sob a direção do maestro Giovanni Andreoli, in-terpretou, entre outros, temas dos filmes Rei Leão, Tarzan e A Bela e o Monstro.

Esta iniciativa, com particular desta-que para a criação da Carlota, enquadra-se na preocupação de chamar o público mais jovem ao nosso Teatro, o mesmo propósi-to que levou à criação de oficinas nas férias de Natal de 2012 e de Carnaval de 2013, onde as crianças participantes puderam conhecer os bastidores do Teatro e assim ter um pri-meiro contacto com os corpos artísticos do TNSC e com o mundo da ópera.

Também a relação com estabelecimentos de ensino dos mais diferentes níveis tem vin-do a ser aprofundada, destacando-se a adesão do TNSC ao Passaporte Escolar, uma iniciati-va da Câmara Municipal de Lisboa que per-mitirá a um número significativamente alar-gado de crianças da cidade de Lisboa visitar o Teatro já a partir do próximo ano letivo.

Durante as récitas da Trilogia de Verdi, o Teatro Nacional de São Carlos estabeleceu uma parceria com a Fundação do Gil que le-vou à criação no Foyer de um espaço deno-minado São Carlos Solidário, onde foi di-vulgada a ação que a Fundação desenvolve junto de crianças com internamento prolon-gado. Esta iniciativa surgiu na sequência de outras colaborações empreendidas anterior-mente com a Profundamente, instituição particular de solidariedade social orientada para a assistência e estudo do envelhecimen-to, despiste e tratamento em saúde mental e doença crónica, e com a Associação Cultu-ral Moinho da Juventude, cuja transversa-lidade de ação no Bairro do Alto da Cova da Moura assume contornos de projeto comu-nitário. Já no mês de junho, a Cercioeiras também teve oportunidade de divulgar o seu trabalho no Salão Nobre e de apresentar um bailado contemporâneo, coreografado por Benvindo Fonseca, iniciativas igualmente destinadas à angariação de fundos.

Estas e outras parcerias, com entidades do Terceiro Setor que desenvolvem uma ativi-dade inestimável em termos de apoio social e assistencialismo, enquadram-se na ética em-presarial e responsabilidade social assumida pelo presente Conselho de Administração, a qual se pretende ver reforçada no futuro.

De acordo com a importância que tem en-quanto lugar de convergência de sensibilida-des de todo o mundo, o TNSC vem consoli-dando o seu papel de facilitador de relações económicas e políticas, assim como de liga-ções diplomáticas, assumindo uma dimen-são realmente Nacional.

É exemplo deste espaço de «encontros» a realização de um recital de piano de Artur Pizarro no dia 11 de abril, reservado ao cor-

po diplomático com representação perma-nente em Portugal, que incluiu uma passa-gem prévia pelo palco da Sala Principal do Teatro, onde estava montado um dos cená-rios da ópera Rigoletto.

Artur Pizarro interpretou os Prelúdios de Chopin e a Balada de Vianna da Motta.

A cerimónia foi presidida pelo Se-nhor Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.

Foto: Fnac

Foto: Alfredo Rocha

Outras iniciativas

REFORçOdA POLíTIcAdE PARcERIAS

A diversificação dos canais de divulga-ção da temporada artística do TNSC e a cap-tação de novos públicos foram dois dos ob-jetivos subjacentes à parceria que o Teatro tem vindo a estabelecer com ordens profis-sionais portuguesas, representantes de um conjunto alargado de profissionais de va-riadas áreas e altamente especializados. No mesmo sentido, foram firmados protocolos, entre outros, com o Automóvel Clube de Portugal e com a Fundação INATEL, sempre com o propósito de alargar a base de divul-gação das nossas atividades.

Já a Guarda Nacional Republicana, pre-sença tradicional em São Carlos, nomeada-mente por ocasião das comemorações do seu Dia Institucional, reforçou a colabora-ção com o TNSC no início deste ano, sen-do de destacar o Concerto de Reis realizado pela Banda Sinfónica no dia 8 de janeiro.

A parceria prevê uma maior coopera-ção, não apenas no âmbito cultural, mas também no domínio das suas valências téc-nicas; em particular as de engenharia, que a GNR passou a disponibilizar ao Teatro no quadro da política de preservação e reabili-tação patrimonial do edifício que têm vindo a ser implementadas.

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cONcERTOS NA SALA PRINcIPAL

A ópera cómica do compositor italia-no Gaetano Donizetti La fille du régiment foi apresentada no Teatro Nacional de São Car-los em 1989. Volta agora à cena, nos dias 4, 6, 8 e 10 de novembro, numa nova produção do TNSC, com encenação de Mário Redondo e direção musical do maestro Rui Pinheiro.

La fille du régiment retrata a história de Marie, que após ter sido abandonada em criança foi adotada pelo 21.º regimento das hostes napoleónicas. Tonio apaixona-se pela jovem Marie e tudo faz para que, aos olhos do «pai», o Sargento Suplice, se mostre dig-no de casar com ela. Uma velha marque-sa, em conversa com Suplice, descobre que Marie é a sua sobrinha desaparecida. Aco-lhe-a e dá-lhe a educação que até à data Marie não tinha tido, de modo a casá-la com um duque. Marie é infeliz numa vida tão dis-tante daquela que havia tido junto do exérci-to. Tonio implora-lhe que abandone tudo e parta com ele. A marquesa, perante a situa-ção, confessa que Marie é sua filha e permite que esta se case com o fiel Tonio.

Aproveitando o sucesso na Temporada 2010/2011, Il cappello di paglia di Firenze é re-posto no palco do São Carlos em outubro de 2013. Trata-se de uma ópera buffa do compo-sitor italiano Nino Rota, que se tornou co-nhecido do grande público pelas bandas so-noras de filmes de Fellini e Coppola, como O padrinho.

Il cappello dI paglIa dI FIrenze

la FIlle du régIment

Esta ópera é baseada na comédia de Eu-gène Labiche e Marc-Michel Le chapeau de paille d’Italie, que nos conta o dia do casa-mento de Fadinard e Elena, em que o cavalo do noivo come o chapéu de palha de uma se-nhora. Fadinard parte em busca de um cha-péu para o substituir e é seguido pelos con-vidados do seu casamento.

A 13 de setembro o TNSC abre a tem-porada com um concerto dedicado a Pou-lenc, assinalando os cinquenta anos da sua morte com um concerto em que se apresen-tam várias facetas do legado do compositor francês: Les biches, bailado com coro, mos-tra o Poulenc irreverente dos anos vinte; o Concerto em Ré Menor, para dois pianos e orquestra, a vertente concertística dos anos 1950; Gloria, para soprano, coro e or-questra, revela o seu lado místico, caracte-rística fundamental dos seus últimos anos de vida.

No dia em que José Saramago celebra-ria os seu 91.º anivesário, o Teatro Nacio-nal de São Carlos associa-se à Fundação José Saramago e presta, pelo segundo ano con-secutivo, uma homenagem ao escritor, com um programa composto por obras de Azzio Corghi.

A ligação entre Saramago e Corghi re-monta a 1984, quando o compositor demons-trou interesse em transformar o romance Memorial do Convento numa ópera. Após seis anos de colaboração a ópera Blimunda, inspi-rada no romance, estreou no Alla Scala, e um ano depois no São Carlos. Esta parceria pros-seguiu em outras óperas e poemas sinfónicos baseadas em obras de Saramago, como Diva-ra, Il dissoluto assolto, De paz e de guerra, Cruci--Verba e La morte di Lazzaro. Estas duas últi-mas obras serão interpretadas nesta home-nagem.

EdIçõESTNSC

O TNSC iniciará um trabalho de pesqui-sa orientado pelo Professor Doutor Jorge Vaz de Carvalho, tendente à edição em DVD de algumas óperas e concertos realizados.

Paralelamente, e sob a orientação científica do Professor Dr. Paulo Ferrei-ra de Castro, será editado um conjunto de publicações que incidirão sobre com-positores e factos relevantes da Histó-ria da Música e do TNSC, sob a égide da Imprensa Nacional Casa da Moeda.

Foto: Alfredo Rocha

Foto: Alfredo Rocha

cIcLOCONCERTOS DE CâmARA NO SALÃO NObRE

O Ciclo de Concertos de Câmara no Sa-lão Nobre será centrado em Mozart. Estes partilham a mesma estrutura: um concerto para sopros (flauta e harpa, clarinete, fagote e oboé), uma ária de concerto de Mozart, uma ária de ópera de um compositor português do mesmo período (Augusto Machado, Luciano Xavier Santos e David Perez) e uma peça para orquestra de características neoclássicas.

Este ciclo, para uma pequena forma-ção da OSP conta com a participação dos

maestros Luís Carvalho, José Eduardo Gomes, João Tiago Santos e Pedro Neves.

Setembro a dezembro de 2013

Foto: Alfredo Rocha

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TEmPORAdA LíRIcA

Il cappello di pagliadi firenze (Nino Rota)

7, 9, 11 e 13 de outubro

Fadinard: mário AlvesNonancourt: José Fardilhabeauperthuis: Luís RodriguesEmilio: João merino Elena: Lara martinsAnaïde: dora Rodriguesbaronessa de Champigny: maria Luísade Freitasmodista: Ana FrancoTio Vezinet: carlos GuilhermeFelice: marco Alves dos SantosAchille de Rosalba: João SebastiãoUm guarda: José Lourenço

Direção musical: João Paulo SantosEncenação: Fernando Gomes

la fille du régiment(gaetano Donizetti)

4, 6, 8 e 10 de novembro

marie: cristiana OliveiraTonio: a anunciarSulpice: Luís Rodriguesmarquesa de berkenfield: Paula dóriaHortensius: João Oliveira

Direção musical: Rui PinheiroEncenação: mário Redondo

cONcERTOS NA SALA PRINcIPAL dO TNSc

concerto coral-sinfónico13 de setembro de 2013

Francis PoulencLes biches, bailado com coroConcerto em Ré menor, para dois pianos e orquestra Gloria, para soprano, coro e orquestra

Soprano: Sara braga SimõesPiano: Paulo Oliveira e daniel cunhaDireção musical: Pedro Neves

coro do TNScmaestro titular: Giovanni Andreoli

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Temporada Outono – Inverno 2013

Homenagem aJosé Saramago16 de novembro de 2013

Azzio corghiCruci-Verba, para voz recitantee orquestraLa morte di Lazzaro, para voz recitante, coro misto, coro infantil, soprose percussão

Atores: Suzana borges e João Reis Direção musical: João Paulo Santos

coro dos Pequenos cantoresdo conservatório Nacional

coro do TNScmaestro titular: Giovanni Andreoli

Orquestra Sinfónica Portuguesa

concerto de Ano Novo1 de janeiro de 2014

Programa a definirDireção musical a definir

coro do TNScmaestro titular: Giovanni Andreoli

Orquestra Sinfónica Portuguesa

cONcERTOS dE câmARA NO SALãO NObRE

12, 18, 26 de outubroe 2 de novembro

Obras de:Wolfgang Amadeus mozart, João Cordeiro da Silva, benjamin britten, Jerónimo Francisco de Lima, Igor Stravinski, Luciano xavier dos Santos, Fernando Lopes-graça, marcos Portugal e Sergei Prokofiev

Sopranos: carla caramujo, Sandra medeiros, Joana Seara e Ana Paula Russo

Direção musical: Luís carvalho, José Eduardo Gomes, João Tiago Santose Pedro Neves

Orquestra Sinfónica Portuguesa

OUTROS PALcOS

candide Ópera em versão concerto(Leonard bernstein)

14 julho – Festival de Almada5 outubro – Teatro Aveirense

Libreto: Hugh Wheelerbaseado na obra de Voltaire

Intérpretes:mário Redondo, mário João Alves, Lara martins, Diogo Oliveira, Patrícia Quinta, Leila moreso, marco Alves dos Santos, José Lourenço, João Pedro Cabral, Christian Lujan, João Oliveira e Nuno Dias

Direção musical: João Paulo Santos

coro do TNScmaestro titular: Giovanni Andreoli

Orquestra Sinfónica Portuguesa

concerto coral-Sinfónico21 Julho – Festival cistermúsica

Obras de:Richard Wagner e giuseppe Verdi

Direção musical: Rui Pinheiro

coro do TNScmaestro titular: Giovanni Andreoli

Orquestra Sinfónica Portuguesa

concerto coral-Sinfónico7 de dezembro local a definir

césar FranckLes Béatitudes, para vozes solistas,coro e orquestra

Intérpretes:Suzana gaspar, Patrícia Quinta, Cátia moreso, André baleiro, Carlos Cardoso, João Treleira, Luís Rodrigues e Nuno Dias

Direção musical: João Paulo Santos

coro do TNScmaestro titular: Giovanni Andreoli

Orquestra Sinfónica Portuguesa

concerto Sinfónico15 de dezembro de 2013

grande Auditório do CentroCultural de belém

Obras de:giuseppe Verdi, Richard Wagner, Luís Tinoco, Alexandre Delgado, António Pinho Vargas e Nuno Côrte-Real

Direção musical a definir

Orquestra Sinfónica Portuguesa

bAILAdO

cinderela(Sergei Prokofiev)

28, 29, 30, de novembroe 1, 3, 4, 5, 6, 10, 11, 12, 13, 14 e 15de dezembro

Teatro Camões

Versão e Coreografia: michael corderCenários e Figurinos: Yolanda SonnabendDesenho de luz: Orlando Worm

Direção musical a definir

Orquestra Sinfónica Portuguesa

companhia Nacional de bailado

EXPOSIçãO22 de novembro,13 e 20 de dezembro

Leituras de Ópera durante a exposição22 de novembro, 20 e 23 de dezembro

Augusto machado – o tição negroLuciano Xavier Santos – Palmira di tebedavid Perez – Creusa in delfo

TEmPORAdA OUTONO – INVERNO 2013

www.saocarlos.pt

Page 8: FESTIVAL AO LARGO – 2013tnsc.pt/wp-content/uploads/2013/06/Jornal_TNSC.pdf · em que a música deu vida à bela arquitetura do São Carlos. Nesse mesmo dia, o concerto O Carnaval

8 EDIÇÃO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS | 23 DE JUNHO 2013 Festival ao Largo 2013

28 E 29 JUNHO 21H30

concerto SinfónicoRuggero LeoncavalloPrólogo (i Pagliacci)

claude debussyPremière rhapsodie para Clarinetee Orquestra

Giuseppe Verdi«É strano! Ah, fors’è lui… Sempre libera» (La traviata)

Richard Wagner«O du, mein holder Abendstern» (tannhäuser)

Gaetano donizetti«Quanto amore» (L’elisir d’amore)

Astor Piazzolla (arr. Ian mikirtoumov)Verão e Primavera (Quatro estações portenhas, para acordeão e orquestra)

Nino Rota (arr. Stelvio Cipriani)amarcordLa bella malinconica (La dolce vita)La passerella e La conferenza stampadel regista (otto e mezzo)

John Williams (arr. John Williams)Harry Potter and the Sorcerer’s Stone, Suite:

Hedwig’s themethe Sorcerer’s Stonenimbus 2000Harry’s Wondrous World

Soprano cristiana Oliveirabarítono Luís RodriguesClarinete Iva barbosaAcordeão Gonçalo Pescada

Direção musical: João Paulo Santos

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Solistas vencedores doConcurso de Interpretação do Estoril | Prémio El Corte Inglés

Coprodução com o Festival Estoril Lisboa

Apoio: El corte Inglés

5 E 6 JULHO20Hcamille Saint-Saënso Carnaval dos animais

I. introdução e marcha real do leãoII. Galinhas e galosIII. antílopes (animais velozes)IV. tartarugasV. o elefanteVI. CangurusVII. aquárioVIII. Personagens com orelhas grandesIx. o cuco no fundo do bosquex. avesxI. PianistasxII. FósseisxIII. o cisnexIV. Final

Pianos: João Paulo Santos e Nuno margarido Lopes (5.7)/ Joana david (6.7)Narração: Nuno Pólvora e Jorge Rodriguesbailarinos: Escola de dança Ana Köhler

Orquestra Sinfónica Portuguesa

22HGeorges bizet (arr. Jean-François Taillard)Carmen Suite, para Ensemble de metais, Tímpanos e Percussão

Richard Wagnerdie Meistersinger von nürnberg, Abertura

maurice Ravel (arr. Jarrett butler)Bolero

Aaron coplandFanfare for the Common Man

Richard Wagner (arr. Jarrett butler)Götterdämmerung, marcha Fúnebredo 3.º Ato

George Gershwin (arr. Jean-François Taillard)an american in Paris

Anónimodeus e adeus (Arr. Vitor Faria)

Ernesto Lecuona (arr. Jarrett butler)Malagueña

Direção musical: Pedro Neves

Ensemble de metais e Percussãoda Orquestra Sinfónica Portuguesa

12 E 13 JULHO 21H30Ópera em versão concerto

candide(Leonard bernstein)

Libreto: Hugh Wheeler baseado na obra de Voltaire, Textos: Richard Wilbur, Textos adicionais: Stephen Sondheim, John La Touce, Lillian Hellman, dorothy Parker e Leonard bernstein, Orquestração: Leonard bernstein e Hershy Kay, Continuidade musical e orquestrações adicionais: John mauceri, Texto da narração: Leonard bernstein e John Wells, adaptados a partir da sátira de Voltaire e do livro de High Wheeler, Edição e textos adicionais: Erik Haagensen

Intérpretes:mário Redondo, mário João Alves, Lara martins, Diogo Oliveira, Patrícia Quinta, Leila moreso, marco Alves dos Santos, José Lourenço, João Pedro Cabral, Christian Lujan, João Oliveira e Nuno Dias

Direção musical João Paulo Santoscoro do TNScmaestro titular: Giovanni AndreoliOrquestra Sinfónica Portuguesa

19 E 20 JULHO 21H30

concerto coral-Sinfónico

Richard WagnerAbertura (die Meistersinger von nürnberg)«Summ’ und brum’» (der Fliegende Holländer) (solo: Natália brito)«Freudig begrüssen» (tannhäuser)

Giuseppe VerdiAbertura (La forza del destino)«Che faceste? Dite su!» (Macbeth) «Patria oppressa» (Macbeth)«Vedi! le fosche notturne» (il trovatore)«Fuoco di gioia» (otello)«Va pensiero» (nabucco)«gloria all’Egitto», marcha triunfal e bailado (aida)

Direção musical: Rui Pinheirocoro do TNScmaestro titular: Giovanni AndreoliOrquestra Sinfónica Portuguesa

26, 27 E 28 JULHO 22Hcompanhia Nacional de bailado

o lago dos cisnes

Coreografia: Fernando duarte segundo marius Petipa e Lev Ivanovmúsica: Piotr Ilitch TchaikovskiLibreto original: Vladimir begitchev, Vasili GeltzerFilme: Edgar PêraFigurinos: José António TenenteDesenho de luz: Nuno meira

O Lago dos Cisnes é um clássico incontornável da história da dança.Desde a sua estreia, não muito gloriosa, que foi revisitado inúmeras vezes por todo o mundo, em versões que tomaram as mais diversas formas e feitios.A música de Tchaikovski continua, no entanto, a ser a grande inspiração, mesmo nas produções que mais romperam com a tradição. O famoso segundo ato, o ato branco, segundo Lev Ivanov, é também o ato icónico e praticamente intocável de todo o classicismo da dança, na sua conceção quase abstrata da figura de mulher-cisne e na utilização do corpode baile. Nesta nova produção da Companhia Nacional de bailado reproduz-se essa tradição coreográfica em toda a sua pureza de estilo, partilhando-a comas imagens e a dramaturgia do cineastaEdgar Pera.A Fernando Duarte, bailarino principal e ensaiador da Companhia, coube essa reconstrução coreográfica e coreografia adicional.

FESTIVAL AO LARGO 2013

www.festivalaolargo.pt

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