Festas Populares - Paróquia Santa...

15
www.paroquiasantateresinha.com.br Junho é mês de São João, São Pedro e Santo Antônio! Para isso, o Arraiá está montado! Artigos relacionados nas páginas 11 e 13 Festas Populares Ano IV - Número 53 - Junho de 2011 Foi o aniversário dela! O dia 24 foi marcado pela comemoração da Mamãe do Céu, Maria Auxiliadora, na Paróquia Santa Teresinha. pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel, a vida continua e a Igreja se atenta à isso. pág.06 Família Salesiana Tudo tem seu tempo e sua hora. Os ensinamentos de Dom Bosco sobre a espera e a compreensão dela. pág.04

Transcript of Festas Populares - Paróquia Santa...

Page 1: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

www.paroquiasantateresinha.com.br

Junho é mês de São João, São Pedro e Santo Antônio! Para isso, o Arraiá está montado!

Artigos relacionados nas páginas 11 e 13

Festas Populares

Ano IV - Número 53 - Junho de 2011

Foi o aniversário dela! O dia 24 foi marcado pela comemoraçãoda Mamãe do Céu, Maria Auxiliadora, naParóquia Santa Teresinha.

pág.08 e 09

Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel, a vida continua e a Igreja se atenta à isso.

pág.06

Família Salesiana Tudo tem seu tempo e sua hora. Os ensinamentos de Dom Bosco sobre a espera e a compreensão dela.

pág.04

Page 2: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Santa Teresinha em Ação 2

Ser um todo na unidade da totalidade!Com as celebrações da Ascenção do Senhor, Semana da Unidade, de Pentecostes, , da Solenidade da SS.ma Trindade e da Festa do Corpo de Deus (Corpus Christi) um grande apelo à Unidade sobe da terra e desce do céu neste mês de junho, que é também o mês do Coroação de Jesus e dos nossos santos populares Santo Antonio, São João Ba-

tista, São Pedro e São Paulo. No dia 24, ocorre também o onomástico de São João Melquior Bosco, Dom Bosco, e de todos que tem o nome de João que quer dizer, do hebraico IOHANÂN, “Graça de Deus”.E tudo é graça de Deus e assim tudo é experimentado se pudermos fazer a experiência da unidade na totalidade. Percebemos que cada coisa que existe está ligada ao todo e que esta unidade é obra prima de Deus que é Trindade (um Deus em três pessoas), é comunhão, é família de amor: O Pai – O Filho e o Espírito Santo. Percebemos que o Cristo Ressuscitado subiu aos céus, não para se distanciar de nós, mas para se ligar mais profundamente a cada um de nós. Somos o seu corpo. Percebemos que nos é dado, derramado em nosso coração o seu Espírito (Pentecostes) para ser a alma, o animador de todos

I rmã Dulce nasceu em Salvador, no dia 26 de maio de 1914. Seu nome de ba-tismo é Maria Rita Lopes Pontes, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria

de Souza Brito Lopes Pontes. Quando criança rezava muito e pedia sinais a Santo Antônio se deveria seguir a vida religiosa.Em 1927, ela manifesta, pela primeira vez, a vontade de entrar para o convento. Desde os treze anos ajudando mendigos, enfermos e des-validos. Até que aos 18 anos seu pai aceitou a idéia de sua filha tornar-se freira.Em 1932, recebe o diploma de professora, pela Escola Normal da Bahia. Um ano mais tarde in-gressa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição das Mães de Deus, do Convento de São Cristóvão, em Sergipe.

Editorial

Santo do mês

nós, o que dá unidade à todo o Corpo de Cristo. Percebemos que na Eucaristia, o Pão da Vida, o Pão do Céu para a vida do mundo, repartido para alimentar à todos, nos faz todos um só corpo em Cristo e no Espírito. No coração do Redentor, símbolo do amor divino, donde provém o dom da Eucaristia, Amor e Misericórdia irradiam a força e a energia geradoras entre nós de um só coração, uma só alma, um só espírito. A Comunhão e a unidade é a vocação de todas as coisas, o experimentar Deus e a Comunhão com Ele. O Entusiasmo, ou seja, nos sentirmos cheios de Deus, e a alegria próprias deste tempo de festa do divino Espírito Santo e das festas juninas, nos façam acolher tudo isto como “Graça de Deus” e sejamos em tudo agradecidos ao Deus da vida.

Felizes Festas juninas para todos!

Pe. Ademar, colaboradores e equipe editorial do Santa Teresinha em Ação

Em 15 de agosto de 1934, faz os votos de pro-fissão de fé religiosa. Em homenagem a sua mãe recebe o nome de Irmã Dulce. Após tornar-se freira, é enviada novamente a Salvador, para trabalhar como enfermeira voluntária no Sana-tório Espanhol por 3 meses.Irmã Dulce abrigava as pessoas doentes em casas arrombadas, ela também transformou o galinheiro de um convento num albergue para pobres.A Associação Obras Sociais Irmã Dulce foi fun-dada em 26 de maio de 1959, e instalada em 15 de agosto de 1959, data em que a Irmã Dulce recebeu o estatuto de fundação, de caráter filantrópico, e elaborado pelo seu pai.Em 1980, Irmã Dulce tem o seu primeiro en-contro com o Papa João Paulo II. Fundou o Círculo Operário da Bahia, que além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas. Quase não comia e não dormia. Os sacrifícios resultavam felicidade. Queria mor-rer junto aos pobres.Faleceu em 13 de março de 1992, aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, depois de passar 16 meses internada. Desde então a sua obra passou a ser dirigida pela sua sobrinha, Maria Rita Lopes Pontes.No último dia 22 de maio, Irmã Dulce foi be-atificada em Salvador, última etapa da canoni-zação.

“Bem-aventurada Dulce dos Pobres”

Um grupo de frades franceses convive em perfeita harmonia com a população muçulmana até esta relação ser interrom-pida por um grupo de fundamentalistas, que massacram trabalhadores e espalham o medo. Filme muito recomendado. Veja horários de exibição em http://bit.ly/homensedeuses

Indicamos

Homens e Deuses

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Expediente

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Ademar Pereira de Souza, SDBProjeto gráfico: Caio BuenoJornalista responsável: Daya Lima - MTb - [email protected]

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão:Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplares

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: Equipe de monitores do Hotel Fazenda Mazzaropi

Page 3: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Santa Teresinha em Ação 3

Com as bênçãos e a estima de Dom Joaquim Justino Carreira

Palavra do Pastor

que possuem uma fé frágil que não con-segue responder às crises e situações exis-tenciais que as pessoas devem enfrentar no dia a dia; é necessário retomar a Iniciação Cristã (Batismo, Eucaristia e Crisma) tanto nas suas preparações, como celebrações e principalmente como prática de uma vida cristã coerente que leve a pessoa a fazer uma adesão livre e consciente a Cristo e à Igreja e outros. São muitos e variados os desafios que estamos enfrentando: O diálogo com a nova cultura que assola todas as gerações e em todo mundo, principalmente os jovens. Estar ao lado dos que sofrem, dos injustiça-dos, dos excluídos, dos que não têm acesso à fé, à educação, à saúde, à moradia digna, ao saneamento básico, à educação básica e pro-fissionalizante. È necessário buscar políti-cas públicas que levem em conta a família e a sua missão no mundo de ser a instituição mais importante para as pessoas em si, para a comunidade e para a Igreja.

A 49ª Assembléia Geral da Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada de 4 a 13 de maio de 2011, em

Aparecida – SP, tratou de muitos e varia-dos assuntos. Entre eles, o mais significa-tivo foi a elaboração final das “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE)” para o próximo quadriênio (2011-2015), com a indicação Jesus Cris-to, Caminho, Verdade e Vida, cujo papel é o de “inspirar” a ação pastoral da Igreja no Brasil. As Diretrizes Gerais são uma espécie de plataforma de governo da nova presidên-cia da CNBB. Elas serão fonte de inspira-ção para a Conferência e para as Igrejas Particulares de todo o Brasil. As Diretrizes têm como inspiração as cinco urgências pastorais da Igreja no Brasil: 1. Igreja - em Estado Permanente de Missão; 2. Igreja – casa de iniciação cristã; 3. Igreja - fonte de animação bíblica; 4. Igreja - Comunidade de

Comunidades; 5. Igreja - a serviço da vida plena no mundo. O Objetivo Geral que ins-pira as novas diretrizes é: “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção prefer-encial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo”.Estas propostas expressam a compreensão da missão da Igreja nos tempos hodiernos e a compreensão da sua missionariedade de buscar caminhos que levem o Deus vivo às pessoas e comunidades, na busca e na prática de novos caminhos e um novo ardor missionário, com novas expressões e novos métodos que permitam levar a mi-sericórdia de Deus efetivamente às pes-soas, às famílias e às comunidades. Os elementos inspiradores dessas diretrizes são muitos, variados e todos muito impor-tantes. São inspirados na Palavra de Deus,

a experiência milenar de evangelização da Igreja e nos documentos do Magistério da Igreja; entre eles os Documentos do Con-cílio Vaticano II, que em 2015, completa cinqüenta anos. Uma volta aos documentos do Concilio Vaticano II é importante, pois eles são os fundamentos das inspirações que revolucionaram a vida e a missão da Igreja nestas cinco décadas. Leituras atentas dos documentos deste abençoado Concílio nos trarão descobertas surpreendentes, pois da riqueza que nos apresentam, muito pouco ainda foi colocado em prática. É necessário atualizar e realizar a Missão Continental anunciada pela Conferência de Aparecida em 2007; é importante refletir e atualizar a Nova Evangelização, convocada pelo Papa Bento XVI, que se faz necessária em todo mundo; é preciso responder à realidade do processo de descristianização que está acontecendo em todo o universo; é urgente fazer uma nova evangelização dos batizados

Palavra do Pároco

Deus precisa de gente Humilde!

O céu é para quem sonha grande, pensagrande, ama grande e tem a coragem de ser pequeno

guiar pelos que exercem o serviço da autoridade, ser co-responsável e dis-ponível na realização das tarefas e com-promissos que exigem a participação de todos.

Deus precisa de gente humilde que não escolhe serviço, que faz o que tem de ser feito, não se importando se grande ou pequeno, com projeção de si ou anoni-mato, se é o primeiro ou o último, no fazer o bem aos irmãos e na obra do reino.

Deus precisa de gente humilde que tem a coragem de ver o seu esgoto, seus erros e as suas misérias e tirar as máscaras do orgulho e hipocrisia; que tem a coragem de levantar de suas quedas no acolhi- mento da sua misericórdia e acreditar que pode tornar-se um homem novo. Humildade é verdade!Deus precisa de gente humilde que re-

D eus precisa de gente humil-de para continuar a realiza-ção do seu plano de amor, para ser instrumentos dó-

ceis em suas mãos e atentos às inspira-ções do seu Espírito Santo, para ser o centro de suas vidas e poder lhes confiar a administração de seus tesouros, para partilhar de sua alegria e paz comuni-cada aos pequenos e simples.

Deus precisa de gente humilde que se abra ao diálogo da oração, na escuta de Sua Palavra e no acolhimento da sua vontade; que saiba contar com sua ajuda, esperar as suas respostas, os momentos do seu agir e supere toda re-sistência, tendência a auto-suficiência e prepotência e ao fechamento egoísta.

Deus precisa de gente humilde que saiba trabalhar com os outros, se deixar

conhece o bem e os dons que possui, que agradece os talentos recebidos e aprimora os seus valores de fé, espe-rança, amor, autenticidade e honesti-dade, justiça e santidade, e tudo dispõe alegremente para a felicidade de todo o corpo social.

Deus precisa de gente humilde, para no seguimento de seu Filho, realizar a obra do Amor que dá a vida pelos outros, do perdão que não encontra limites, da paz que nunca perde a serenidade, do cora-ção aberto à todos que não conhece a acepção de pessoas ou a inimizade, da dignidade e magnanimidade que res-peita o outro não importando a sua po-breza material ou espiritual, da alegria libertadora do servir e não ser servido.

Acolhamos o apelo de humildade que brota da essência do Evangelho e do

Centro de coração de Cristo. Humil-dade é Amor! É sinal de grandeza na pequenez. É o ponto de partida para chegarmos à Santidade e comunhão com Deus e a unidade de um só coração.

Pe. Ademar Pereira de Souza

Jesus Cristo, caminho, verdade e vida (Jo 14,6)

49ª. Assembléia Geral da CNBB

Page 4: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Santa Teresinha em Ação 4

Formação

Cristo entre nós

A presença de Jesus na Eucaristia não é um símbolo nem um sinal sensível de uma presença invisí-vel, mas uma presença verdadei-

ra. Isto é o Meu Corpo, Isto é o meu Sangue, disse Jesus. Todos os Sacramentos da igreja possuem um sinal sensível que significa a pre-sença e ação da misericórdia de Deus. São eles: A água, no Batismo; a unção com óleo e imposição das mãos no Crisma e Ordem; o pão e o vinho, na Eucaristia; o sacerdote no Sacramento da Reconciliação; o sacerdote e a unção na Unção dos Enfermos; o sim entre os nubentes, no Matrimonio. São sinais que fazem parte da historia e da tradição religiosa assumidas pela Igreja.

Chama-se sinal aquilo que, por relação natural ou convenção, dá a conhecer o pensamento ou a vontade duma pessoa, a existência com a verdade ou alguma coisa. Os sinais não nos fazem ouvir o coro dos Anjos e nem o rufar de tambores quando se recebe o Sacramento, mas nos ajudam a penetrar no mistério da presença e ação de Deus.

Para tanto, é preciso ter fé. Muitos anseiam em ver a figura humana do próprio Jesus na Eucaristia ou mesmo afirmam ter visualizado o rosto de Jesus na Hóstia Consagrada. Por maior que seja a intenção piedosa é pre-ciso compreender que algumas visualizações não condizem com a fé. Jesus presente na Eucaristia não é um ser humano que possua um rosto. Mesmo levando-se a dualidade nas naturezas na pessoa de Jesus (dogma da União Hipostática – Conc. De Calcedonia – 451), sua presença na Eucaristia é um mistério in-sondável. A fé verdadeira não exige visualizações e nem confirmação milagrosa. A fé verdadeira aceita a verdade independente dos sinais. Se nossa fé depende de visões e sinais sensíveis ela ainda não esta convenientemente fortalecida. Vamos adorar a presença de Jesus na Eucaris-tia e consumir a Hóstia Consagrada nesta vida como alimento de vida eterna, independente de ver na Hóstia o rosto de Jesus. O impor-tante é confiar na palavra de Deus, mais do que querer.

Paulo Henriques

Família Salesiana

A seu tempo tudo compreenderás

N este domingo em que circula nosso jornal, comemoram-se exatamente 170 anos de orde-nação sacerdotal de um padre

diocesano que viria a se tornar exemplo de fé e santidade: Dom Bosco. Diocesano sim, pois naquele dia, ainda não tinha entendido tudo que Nossa Senhora lhe havia dito no sonho que tivera aos 9 anos de idade: “A seu tempo tudo compreenderás” e não havia sido ainda suscitado pelo Espírito Santo em seu coração, o desejo de criar uma congregação religiosa que se dedicasse aos jovens carentes.Isso só vai acontecer 13 anos depois, quando, reunido com 4 de seus jovens, lhes diz que Dom Bosco faz o que pode, mas está sozinho e precisa portanto deles para poder ajudar milhares de jovens que necessitam de quem olhe por eles. Lhes diz textualmente: “Nossa Senhora quer que fundemos uma sociedade. Pensei longamente que nome lhe dar. Decidi chamar-nos Salesianos” e assim aos poucos vai compreendendo o significado da frase de Nossa Senhora no sonho dos 9 anos.Passam-se mais 33 anos e em 15 de maio de 1887, na missa de consagração da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Roma, cons-truída a pedido do Papa Leão XIII, Dom Bos-co tem uma crise de choro que durou prati-

camente toda a missa. Quando interpelado se estava passando mal, ele responde: “Tinha diante dos olhos, viva, a cena do meu primeiro sonho, aos nove anos. Eu via e ouvia minha mãe e irmãos discutindo o que eu tinha sonha- do. Agora, olhando para trás, compreendo tudo. Valeu a pena fazer tantos sacrifícios, tra-balhar tanto pela salvação de tantos rapazes.”Foram precisos portanto 46 anos para que chegasse o tempo em que Dom Bosco tudo compreenderia das promessas que Jesus Cristo e Nossa Senhora lhe haviam feito num sonho infantil. Fica para nós o exemplo de per-sistência na fé, para compreender que o tempo de Deus não é o nosso e que muitas vezes, em busca de graças que desejamos, atropelamos os planos dEle para conosco. Quantos de nós seriam capazes de esperar 46 anos para tudo compreender, sem desistir no meio do caminho?

Carlos R. Minozzi é Salesiano Cooperador

Eu sou a Igreja

A Igreja forma comunidade com as pessoas e transforma-as em templos vivos e segrados. Esta é a verdade plena para Carlos Alberto Romeo, coordenador da pastoral da Cate-quese Familiar da Paróquia Santa Teresinha. “A partir da definição de que ‘A Igreja somos nós’ , sinto-me Igreja, porém com um camin-ho muito longo a trilhar”, afirma. Sua prática de ser Igreja se traduz em “viver em comuni-dade, dentro e fora da paróquia, estar sempre disponível às necessidades dos irmãos e, prin-cipalmente, ser testemunho de vida cristã.” Carlos Romeo está lado a lado, acompanhando todas as atividades da Paróquia Santa Tere-sinha, “mantendo, sempre, como prioridade o meu trabalho na Catequese Familiar.” Sua volta à Igreja deu-se pela Catequese Familiar, depois que seus filhos fizeram a Primeira Co-munhão. “Entrei para o grupo dos casais

pilotos, onde estou há 22 anos, e de alguns anos para cá fazendo parte da coordenação da Pastoral, sempre, com a Direção Espiritual do Padre Francisco.” O desenvolvimento deste trabalho pastoral, feito por Carlos e sua esposa Vera, como Casal Piloto, é prioridade em suas vidas. “Em função dele, nos colocamos à dis-posição da comunidade e procuramos ser tes-temunho de vida cristã em família.”

Carlos Alberto Romeo, Coordenador da Pas-toral da Catequese Familiar

Page 5: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Verdade, anúncio e autenticidade de vida,

na era digital

45º Dia Mundial da Comunicação05 de junho de 2011

Papa Bento pede que os cristãos usem a rede com responsabilidade

“As crianças e adolescentes do “Oratório Dom Bosco”, do Bom Retiro,

agradecem a generosa oferta dos ovos de Páscoa doados pela querida Paróquia de Santa Teresinha. Deus recompense a doçura do chocolate com muitas bên-

çãos para a caridosa comunidade.

Pe. Mauro M. Chiarot.”

N o dia 5 agora será comemorado, no mundo todo, o Dia Mundial das Comunicações, data estipu-lada pela Igreja afim de fazer to-

dos refletirem sobre o papel da comunicação aserviço da evangelização.Todo o ano, o Papa envia uma mensagem so-bre a data e pede que a Igreja, nos quatro can-tos do planeta, reflita e mude seu modo de ver e agir. A ideia é que todos usem a comunicação como ferramenta de trabalho. De acordo com a Ir. Élide Fogolari, asses-sora do setor de comunicação social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), “a comunicação é hoje uma forte aliada quan-do o assunto é o alcance do povo de Deus”.

Para ela, as paróquias têm de estar atentas e usar disso para poderem fazer seu papel na sociedade. E isso é fato. Em sua mensagem, Bento XVI fala da necessidade do povo cris-tão se apresentar como cristão na era digital. “Quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais. Segue-se daqui que existe um estilo cristão de presença também no mundo digital: traduz-se numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro”. Além disso, o Papa diz que, apesar do mundo estar na era digital, “o Evangelho não é algo que deve ser objeto de consumo ou de fruição artificial, mas dom que requer uma resposta livre”. E completa dizendo a importância de permanecer as relações humanas diretas. Contudo, finaliza convidando os cristãos a usar de forma consciente os meios digitais. “Somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição (cf. Ef 1,10).”

Santa Teresinha em Ação 5

Igreja em Ação Nosso Oratório

Dia Mundial das Comunicações traz reflexão sobre a era digital

Quem não participa da decisão, não participa da execução!O que sozinho decidiu, sozinho terá de executar

A o propormos a muitas crianças, adolescentes e jovens um projeto de vida e é processo que exige muita paciência, pois normal-

mente este é lento e demorado, facilmente somos tentados a fazer nós mesmos, em vez de levar o outro a participar. Parece-nos mais rápido e prático pescar e dar o peixe do que “perder tempo” em ensinar o outro a pescar. Depois que a criança passa a andar com seus próprios pés, poucas vezes será necessário carregá-la no colo. Com o pas-sar do tempo, ela vai necessitar disso cada vez menos. Quando alguém acredita, confia e investe no outro, com o passar do tempo ele tende a deslanchar e a ser mais um que se soma nos serviços. Se carregássemos a criança no colo ou no carrinho à vida toda, ela jamais andaria. Da mesma forma, se nós decidimos tudo so-zinhos, sem incluir a participação dos demais nas decisões, podemos correr o risco de, na hora de executá-las, também estar sozinhos. Quem decide tudo sozinho, também sozinho pode se achar na hora de realizar as tarefas. O que sozinho decidiu, sozinho terá de execu-tá-las. Ao passo que quem se esforça para levar ao máximo a participação dos outros na hora da decisão poderá se surpreender na hora da execução: aparecerão muitos colaboradores.

O mês de Maio foi marcado por muitas atividades aqui no Oratório; houve gincana, Primeira Eucaristia e em dois momentos ofe-recemos a eles almoço. Para quem não conhece o Oratório eles acon-tecem todos os sábados e domingos. Sábado freqüentam os mais jovens e aos domingos as crianças e ao chegarem ao Oratório recebem um lanche. No sábado eles têm um momento formativo e depois momentos de lazer. No domingo após o lanche participam da missa, formação e depois recreação. Para quem desejar conhecer o nosso oratório está convidado a conhecê-lo, nas dependências do Colégio Santa Teresinha.

Alexandro Santana, SDB

Page 6: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

Criar e fomentar a cultura vocacional

D om Pascual Chávez Villanueva, SDB, Reitor-Mor dos Salesia-nos nos recorda que o tema da Estreia 2011 – “Vinde e

Vede” – a necessidade de convocar” constitui o quinto núcleo do percurso feito pela Família Salesiana nos último anos. “Podemos sinteti-zar em cinco palavras os temas das Estreias que nos têm guiado até aqui: vida, família, educação, evangelização e vocação. São as margens por entre as quais fazem fluir a nossa ação para o futuro”.Na Estreia deste ano Dom Pascual nos faz um apelo para a promoção de “uma cultura vocacional que saiba reconhecer e acolher a profunda aspiração do homem que o leva a descobrir que somente Cristo lhe pode dizer toda a verdade sobre sua vida”.Podemos entender vocação como a definição que a pessoa dá à própria existência, perce-

bida como dom e apelo, guiada pela respon-sabilidade, projetada com liberdade. E cultura vocacional pode ser compreendida como um ambiente, no qual mentalidades e atitudes compartilhadas por uma comunidade são co-locadas a serviço, sobretudo dos jovens.Promover uma cultura vocacional requer que nós, como comunidade, ajudemos os jovens a descobrir e valorizar suas qualidades, suas aptidões, a ler na realidade em que vivem uma palavra que os interpele e pede uma adesão pessoal. A vocação não tira nada, mas atrai e convida a construir a própria identidade em resposta a esse chamado; permite olhar para o futuro com responsabilidade, em atitude de acolhida e gratidão.A cultura vocacional numa Paróquia ou numa Escola tem como tarefa primeira elaborar e di-fundir uma visão da existência humana conce-bida como “apelo e resposta”.

A vida é abertura aos outros, vivida como ca-pacidade de relação cotidiana. É também aber-tura á transcendência que revela o ser humano como um mistério que só Deus pode explicar. “O coração humano permanecerá sempre inquieto, enquanto não repousar em Deus”. (Santo Agostinho)Compromisso da cultura vocacional é também ajudar os jovens no discernimento dos valores que escolhem e nas opções que fazem. Nesse processo está o sucesso ou o fracasso de tan-tas vidas! Outro importante compromisso ou responsabilidade da cultura vocacional é descobrir e acolher a vida como dom e missão. Perante o dom, a atitude mais coerente é a da gratidão. Vida como dom supõe que saibamos oferecer uns aos outros um lugar seguro onde possamos afirmar nossa liberdade e celebrar-mos nossas dádivas. Nessa mutualidade de acolhida faremos a experiência de sermos pro-

fundamente compreendidos e amados. Assim, a exemplo do próprio Cristo, que ofereceu a sua vida em favor da humanidade, nós da Família Salesiana, criaremos e fomentaremos a cultura vocacional oferecendo também nossa vida, como dom, sobretudo aos jovens, ajudando-os a descobrirem, cada vez mais que a vida é um mistério e um dom a ser vivido prazerosamente e partilhado solidariamente com os outros.

Ir.Valentina Augusto – FMA

É cada vez mais comum haver separação nas famílias. Inclusive em nossa própria casa. Os envolvidos percorrem um caminho de sofri-mento, desgaste, sentimentos de frustração e fracasso, até que, muitas vezes, se encontra outra pessoa para partilhar sua vida. Infeliz-mente muitas histórias se repetem. Os dias de hoje nos cobram atitudes rápidas e as-sertividade. Mas como alinhar nosso coração à nossa razão, que sabe que Jesus defende o matrimônio único? Difícil não é mesmo? A resposta para estas inquietações são pes-soais e individuais, mas a Igreja, mais que em qualquer época, se preocupa com isto. Quer ver florescer o projeto de amor de Deus que se chama família. Ensina que o amor nos faz superar todas as dificuldades, alinhando fé, razão e coração. É só seguir a voz do Bom Pastor. No penúltimo fim de semana de maio aconteceu, na região Santana, o Encontro do Bom Pastor para casais em segunda união, quando alinhamos nosso coração à razão e à fé, procurando, assim, dar a estas famílias novo alento religioso e um lugar na nossa

Pastoral Familiar

Família Moderna: Segunda União

Igreja. O sacramento do matrimônio conti-nua sendo indissolúvel e a base do projeto da família criada por Deus, mas a vida, em suas nuances, continua acontecendo e o Bom Pas-tor ama todas as suas ovelhas. Há, sim, um lugar para famílias de segunda união em nossa

comunidade, porque devemos construir uma comunidade de amor. Somos testemunho vivo de Cristo e toda nossa ação e atitude deve ser exemplo. Neste Encontro, um casal deu um testemunho e um fato nos deixou felizes por nossa comunidade. A esposa disse que

seu casamento (de segunda união) estava á beira do fim, quando veio a uma Missa de sétimo dia na paróquia. Missa dos jovens, no sábado. A música, a alegria, a esperança e o amor transmitidos por aqueles jovens fizeram ela se lembrar de seu tempo de grupo de jo-vens e que, a partir destes dons, podia mudar seu caminho. O casal recomeçou sua história de vida e continua, quinze anos depois, viven-do em comum. Vida em Cristo.Para ajudar os jovens a encontrar um ma-trimônio de vida inteira, começamos um pro-jeto de longo prazo com casais de namorados da paróquia: o Encontro de Namorados Firm-es (ENFIR). E assim, trabalhamos em sintonia com nossa Igreja para que ela continue sendo sinal visível e presente de Deus que vive em cada coração e alma.

Ana Filomena e Luiz FernandoCoords. Pastoral Familiar

Page 7: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

Direito

Por: Daya Lima

Sacolinhas plásticas: vilãs ou não do meio ambiente?

Nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil a respeito da decisão do STF

N ós, Bispos do Brasil em Assem-bleia Geral, nos dias 4 a 13 de maio, reunidos na casa da nossa Mãe, Nossa Senhora Apare-

cida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar e esclarecer a respeito da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Saudamos todas as famílias do nosso País e as encorajamos a viver fiel e alegremente a sua missão. Tão grande é a importância da família, que toda a sociedade tem nela a sua base vital. Por isso é possível fazer do mundo uma grande família. A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O ma-trimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua

imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gera-ções e constitui o maior bem das pessoas.As pessoas que sentem atração sexual exclu-siva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Re-pudiamos todo tipo de discriminação e violên-cia que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358). As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fun-damenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procria-ção e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descar-

acteriza a sua identidade e ameaça a estabi-lidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto têm o di-reito de ser valorizada e protegida pelo Estado. É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política. A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de

Sacramento. Assim, motivados pelo Docu-mento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa. Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela in-tercessão da Virgem Maria e de São José, seu esposo, ilumine o povo brasileiro e seus gov-ernantes no compromisso pela promoção e defesa da família.Aparecida (SP), 11 de maio de 2011 Dom Geraldo Lyrio Rocha, Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira, Vice Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa, Secretário Geral da CNBB

No último dia 17 de maio, a Câmara de São Paulo aprovou a proibição da distribuição e venda das sacolinhas plásti-cas, aquelas dos supermer-cados. Se sancionada, a Lei 496/2007 começa a vigorar em 31 de dezembro deste ano e quem descumpri-la po-derá pagar multa que vai de R$ 50 a 50 milhões de reais. O projeto de Lei agora está com o Prefeito Gilberto Kassab.

Entretanto, muita discussão aconteceu não só du-rante a votação do projeto, mas, também no meio da sociedade. É fato que as sacolinhas plásticas são vilãs quando o assunto é preservação do meio ambiente, afinal, o plástico demora mais de 200 anos para se desintegrar, mas, muita gente é con-tra a proibição. Algumas pessoas afirmam que a proibição da sacolinha plástica não fará muita dife-rença na guerra contra o aquecimento global. De acordo com elas, o que mais afeta o meio ambiente são as indústrias, gigantescas em emissão de gases de efeito estufa. Porém, boa parcela da popula-ção diz que o exemplo tem de começar do menor para o maior, pois com a diminuição do plástico, as grandes indústrias serão pressionadas a reverte-rem seus modos de produção e começar a pensar no meio ambiente. Muita gente já não usa mais sacos plásticos, a não ser aqueles comprados es-pecialmente para o lixo orgânico. Usam as famosas ecobags, bolsas feitas de material reciclável, que servem para compras em supermercados, feiras, e outras atribuições. A Paróquia Santa Teresinha, no último Dia das Mães, deu de presente ecobags para as mamães que participaram das missas.

Page 8: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

Destaque

Maria Auxiliadora foi celebrada e adorada na Paróquia; fiéis fizeram uma linda festa para a Mães, inspiradora da Obra Salesiana

O último dia 24 de maio foi marcado pelo santo dia de Nossa Senhora Auxiliado-ra. A Paróquia, que já tinha feito uma Novena em sua homenagem, se enfeitou de alegria para celebrar o dia da Mamãe do Céu. A Novena, que teve temas como “Ensina-me, ó Mãe”, “Maria, servidora de Deus e dos Filhos e Filhas de Deus” e “Maria, cheia da graça do Espírito e expressão da bondade e da encarnação do Amor de Deus”, foi feita com muito fervor e amor pelos paroquianos de Santa Teresinha.Mas, foi no grande dia que ela pode estar no meio de nós, por meio de uma Maria Viva, protagonizada por Rose, que respondeu as perguntas dos fiéis que estavam presentes. Para se ter uma ideia, uma paroquiana per-guntou, à Maria, como ela poderia educar seus filhos nesses dias tão difíceis, onde os filhos estão mais rebeldes e os pais mais ausentes? Maria, com a sabedoria que lhe foi dada, respondeu dizendo que o amor era o termômetro de tudo. Que pedisse à Deus sabedoria e paciência para poder cuidar das suas crias como pedia Jesus Cristo.Outro paroquiano perguntou como poderia ser que nem Maria. Ela, mais uma vez mos-trando grande amor e compaixão à sua Igre-ja, disse que precisava sempre se lembrar dela, rezar, e agir conforme ela agiria, tudo com base no amor e na fraternidade.

Todos os fiéis que acompanhavam o grande momento de Maria dentre a Igreja, se emo-cionaram com sua forte presença. Desde crianças a idosos choravam à medida que ela falava com seus “filhinhos”.Pe. Ademar e Pe. Aramis, os dois no coman-do da celebração da missa solene, também estavam encantados com a imagem de Maria dentro da Igreja e com sua sabedoria.Depois deste momento de muita emoção e aprendizado para todos, as cartinhas foram queimadas e, por sua fumaça, levada aos céus a fim de conquistarem seus pedidos. Os paroquianos, durante toda a Novena, depositaram seus desejos que, no grande dia, viraram cinzas e uma grande fumaça de pedidos tomou conta da assembleia.O momento de coroação marcou o final da missa, onde o paroquiano Márcio, vestido de Dom Bosco, também emocionou a Igreja quando entrou, rodeado de crianças, e co-roou à sua Mãe, Maria Auxiliadora.Mais uma vez, todos os presentes se encan-taram muito com o momento e celebraram, mais uma vez, a Mãe do Mundo.

Bolo para elaComo de costume, sempre após a missa solene no dia dela, uma recepção é ofereci-da aos fieis que participaram do evento. No salão paroquial, centenas de paroquianos fizeram questão de, mais uma vez, celebrar Maria Auxiliadora. Coquetel e um lindo bolo foram oferecidos para os presentes que puderam confraternizar, entre si, o dia tão especial.

Filhinhos, eu estou aquiPadres em momento de comunhão

Dom Bosco vai ao encontro da Auxiliadora para coroá-la

Maria Auxiliadora Viva corta bolo feito em sua homenagem

Queima das cartinhas; fumaça representa ida dos

pedidos para o céu

Page 9: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

Ações que transformamConferências Vicentinas mostram, por meio de medidas eficazes, que é possível promover o Pobre à condição de cidadão independente e produtivo – verdadeiro objetivo do trab-alho vicentino. Segundo o Regulamento da Sociedade de São Vicente de Paulo, a ação da mesma abrange qualquer forma de ajuda, tendo em vista aliviar o sofrimento ou a mi-séria e promover a dignidade e integridade do homem em todas as dimensões. (Origens da Sociedade e do serviço aos Pobres – Página 16). É em busca deste ideal, que vicentinos no mundo inteiro se colocam todos os dias a ser-viço, por meio do contato pessoal com o Po-bre. Mas é preciso discernir se a ajuda levada está sendo promocional ou apenas assisten-cialista. As reuniões das Conferências aval-

mais jovens ao estudo e à busca de uma vida melhor para suas famílias”, declara ele.

Enio Elias, vicentinowww.abrigoozanam.org.br

iam, semanalmente, cada caso em específico, considerando os prós e contras, e avaliando as ações concretas que podem ser adotadas com cada família.

Curso propicia ingresso na Aeronáutica Em São Paulo, no Bairro Santa Teresinha, a Conferência Santa Margarida Maria Alacoque vivenciou um recente caso de promoção, o que, além de elevar o ânimo de todos os membros, serve de inspiração para as demais Conferências do país. A Assistida Teresinha Rodrigues Costa, mãe de três filhos, gastava 25% da precária renda mensal, pagando um curso preparatório para que a filha Vanessa Costa Rosa prestasse os exames para a Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAER), em Guaratingetá/SP. A Conferência, então, avali-ando a melhor forma de ajudar a esta família, decidiu conversar com o dono de um curso local. Na oportunidade, expuseram o trab-

alho da Sociedade de São Vicente de Paulo e a situação da família assistida. Satisfeito com o trabalho vicentino, o Curso Borges doou uma bolsa de estudos para a Vanessa, que, após 2 anos e meio, foi aprovada no concurso. Ela ingressou na Escola de Especialistas no início de 2010 e, ao final do mesmo ano, formou-se Sargento Especialista da Aeronáutica, na es-pecialidade de Controladora de Voo. Hoje, a família mudou-se para uma residência melhor, com o aluguel pago pela Vanessa. Ela também está custeando o curso preparatório para o irmão, Valdir Rodrigues da Costa, de 19 anos, que pretende seguir o mesmo caminho. Para o confrade Enio Manoel Corrêa Elias, 58, membro da Conferência Santa Mar-garida Maria Alacoque, vinculada ao Conselho Particular Santana, área do Conselho Central Norte de São Paulo, a história é um bom exem-plo, não somente para as outras Conferências, mas ainda, para os jovens assistidos. “Acreditamos que conseguiremos motivar

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Salesianidade

Mamãe do CéuC aros amigos, nesse mês de maio,

renovamos a nossa devoção para com a Mamãe do Céu, Nossa Senhora. Dom Bosco ensinou

aos membros da Família Salesiana, a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar, que a in-vocação de Maria, com o título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhe-cida também como a “Virgem de Dom Bosco”. Dos escritos de São João Bosco, retiramos al-gumas passagens para ilustrar o seu amor por Maria Santíssima: “Recomendai constante-mente a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora e a Jesus Sacramentado”. “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”. “Sê devoto de Maria Santíssima e serás certamente feliz”. “Devoção e recurso frequente a Maria Santíssima. Jamais se ouviu

dizer no mundo que alguém tenha recorrido com confiança a essa mãe celeste sem que não tenha sido prontamente atendido”. “Diante de Deus declaro: basta que um jovem entre numa casa salesiana para que a Virgem Santís-sima o tome imediatamente debaixo de sua especial proteção”.

Dom Bosco confiou à Família Salesiana, a propagação dessa devoção, que é, ao mesmo tempo, devoção à Mãe de Deus, à Igreja e ao Papa. Com grande alegria também, lembra-mos da figura do Papa João Paulo II, be-atificado no dia 1º de maio, no Vaticano.

Foi um papa missionário. Numerosas viagens apostólicas marcaram seu pontificado e in-centivaram, na Igreja, o ardor missionário e o diálogo com as culturas. No Grande Jubileu, conclamou e encorajou a Igreja a entrar no terceiro milênio cristão, “lançando as redes em águas mais profundas”. Afirmou e promoveu a dignidade da mulher; ampliou o ensino social da Igreja e confirmou que a promoção humana é parte integrante da evangelização. Valorizou os meios de comuni-cação social a serviço do Evangelho. A todos cativou com o seu afeto e sensibilidade hu-mana; crianças, jovens, pobres, doentes, en-carcerados e trabalhadores foram seus prefe-ridos. Ele tinha uma grande devoção a Nossa Senhora, o lema do seu papado foi: “Totus Tuus ego sum” (Sou todo seu ) Em nome da Santíssima Trindade. Amém. “Vigiai, porque não sabeis em que dia o Sen-hor virá” (cf. Mt 24, 42). Estas palavras recor-dam-me a última chamada, que acontecerá no

momento em que o Senhor vier. Desejo segui-Lo e desejo que tudo o que faz parte da minha vida terrena me prepare para este momento. Não sei quando ele virá, mas como tudo, tam-bém deponho esse momento nas mãos da Mãe do meu Mestre: Totus Tuus. A grande devoção e o respeito, que Dom Bos-co tinha para com o Papa visava aumentar cada vez mais a certeza, de que o representante de Cristo na terra fosse sempre amado e valoriza-do nos seus pronunciamentos e escritos, que são orientações para cada um de nós, cristãos e para as nossas comunidades. Por isso lembrar e rezar para Dom Bosco e para o Papa é alcan-çar, diante de Deus bênçãos na nossa caminha- da para o céu.

Page 10: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Não acredito em “coincidência!Prefiro acreditar em providênciaMe perguntam por quê...É tão simples como a brisa do mar...É a presença de Deus em todas as coisas, em todo lugar.Ele nos fala a todo instante,Nos guia a todo momento,direciona os nossos caminhos ,torna suave as curvas desse caminho.Faz encontrar-mo-nos nas esquinas do tempoNos atalhos da vida...Permite-nos falar D’EleDe Sua Palavra...Da missão que destinou a cada um de nós.Da experiência pessoal de cada umDo viver N’elePor ele e com Ele.Coincidência?!Prefiro acreditar ser providência...

Santa Teresinha em Ação 11

Folclore

A visão que os meios de comunicação trans-mitem das manifestações folclóricas é a de um espetáculo exótico, pois eles descontextual-izam uma prática enraizada da cultura popu-lar, transformando-a em mais um produto da indústria cultural. Ao descontextualizá-las, os meios de comunicação transformam essa cultura em um produto para efeito de con-sumo imediato de seu público. Interessará, portanto, aos meios de comu-nicação as belas imagens com potencial de audiência e, conseqüentemente, de lucro. Nesse sentido eles tratam a cultura popular nos termos da “beleza do morto”, usando a expressão do historiador Michel de Certeau. A cultura popular, no entanto, é viva. Deve ser vista como um processo em que seus atores lutam no dia-a-dia pela sobrevivência. É preciso observá-la com os todos os senti-dos e razão, acompanhando os atores em suas manifestações e partilhando dos rituais para entendê-los. Dessa forma, ao contrário do que normalmente fazem os meios de comu-nicação que apenas buscam as belas imagens, estaremos dando voz aos inúmeros atores so-ciais anônimos que fazem a cultura popular.

Fernando Oliveira de Moraes é autor do livro “A Festa do Divino em Mogi das Cruzes: fol-clore e massificação na sociedade contem-porânea”. É mestre em Ciências da Comunica-ção pela ECA-USP e professor de Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie e na Universidade de Santo Amaro.

Beleza do mortoE mbora tenha melhorado eco-nomicamente de forma signifi-cativa nos últimos anos, a socie-dade brasileira ainda é marcada

pela diversidade e por contradições. Como, então, considerá-la única e coesa do ponto de vista cultural? Da mesma forma que sabemos da existência de várias formas de cultura, a popular, a de massa, a erudita e a científica, reconhecemos também uma convivência es-treita entre elas. Sabemos, porém, tratar-se de uma convivência desigual. Considerando-se que a sociedade é estrati-ficada, as manifestações da cultura popular espelham em seus rituais a estrutura da socie-dade da qual são partes integrantes. Os rituais folclórico-religiosos, por exemplo, são uma dramatização, um espetáculo em que seus atores saem da rotina para exibirem-se para si próprios e para os outros. Nessa dramatiza-ção estão reproduzidas simbolicamente rela-ções de classe e posições sociais são legitima-das. Estão presentes valores como tradição, reprodução da ordem vigente, respeito às normas expressas nos rituais, aceitação da hi-erarquia da festa, “educando” o cidadão para a sociedade. Outro aspecto da cultura popular é que ela carrega consigo uma ambigüidade. Para alguns, que a observam de fora, pode tratar de uma expressão excessivamente presa ao empírico, às condições de subsistência do dia-a-dia e, portanto, limitada esteticamente. Quando muito nesse caso, visto como uma das manifestações da cultura popular, o fol-clore poderia ser considerado uma expressão exótica, passível de exibição nos telejornais da noite em datas comemorativas.

A cultura popular sobrevive

Este espaço foi especialmente pensado para você, paroquiano de Santa Teresinha, mostrar seus talentos. Se você escreve poemas, contos, histórias, entre no site da paróquia, vá em Nossos Talentos www.paroquiasantateresinha.com.br/nossostalentos e publique. Sua obra vai estar no site e poderá ser publicada aqui no Jornal também.

SC Maria Graça M. Cardoso

Coincidência ou Providência

Page 11: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Santa Teresinha em Ação 12

Juventude Salesiana

Pastorais da Juventudese preparam para a Jornada Mundial da Juventude em

Cabeças duras

Felipe Minozzi, editor do site e redator da revista Tribo Skate

Madri

Neste ano o papa Bento XVI con-vida toda a juventude católica do mundo a estar “enraizada e edi-ficada em Cristo” e a ser “firme

na fé”, por meio da Jornada Mundial da Juven-tude de 2011 (JMJ-2011), que acontecerá nas belas e acolhedoras terras de Madri, capital da Espanha.Movidos pelo desejo de celebrar o seguimento de Jesus e de estar sempre enraizados e edi-ficados em Cristo milhares de jovens de todo o mundo se encontrarão com o papa no mês de agosto em Madri, para uma experiência que deseja marcar a vida de todos os jovens do mundo que fazem a opção de seguir Jesus.A CNBB, através do Setor Juventude, está organizando a Delegação Oficial do Brasil para a JMJ 2011 que levará à Madri mais de 600 jovens, assessores, religiosos, padres e bispos para Madri. As Pastorais da Juventude do Brasil estão inseridas nesse processo e têm a felicidade de participar da delegação oficial com um grande número de delegados de to-dos os cantos do Brasil. Sem contar todos os jovens, assessores e amantes da juventude que participam por iniciativa própria da JMJ, com

Juventude de Santa Teresinha participa da Tarde com Maria

o intuito de vivenciar este importante e mar-cante acontecimento da vida Igreja, em favor da juventude discípula de Jesus Cristo.Para a delegada da diocese de Caxias do Sul (RS) e participante da Coordenação Nacional da PJ a jovem Paula Grassi, participar da JMJ “é uma grande oportunidade para partilhar ex-periências com jovens de todos os continentes e vivenciar a solidariedade e a perseverança que brota nos diversos rostos presentes”.O delegado da diocese de Olinda e Recife (PE) e membro da equipe da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), jovem Neyl Santos, acredita que a JMJ pretende ser um momento de aprofundamento da fé juvenil, fé que, aliás, é uma característica da juventude.Para ajudar na preparação e na vivência da JMJ 2011, a Coordenação Nacional da PJ está preparando textos e roteiros, que serão divul-gados e disponibilizados, para aqueles que irão ou não para a JMJ. O desejo é que todos os grupos de jovens do país possam viver um pouco da JMJ mesmo não estando em Madri.

Fonte: www.madri11.com/pt

James “Logan” Howlett, o Wol-verine, teve seus ossos envoltos cirurgicamente por Adamantium, um metal inque-brável. Infelizmente, Logan e o Adamantium não existem no mun-do real, e você não pode ir até o SUS fazer o procedimento. Para nós, skatistas, isso seria uma ajuda e tanto, já que o cimento, o már-more, o ferro, o asfalto e o granilite parecem ser mais duros que os nos-sos ossos. Durante a evolução da raça humana, o corpo não se prep-arou pra andar sobre uma tábua com quatro rodas, seja qual for a velocidade; talvez se os homens da caverna tivessem inventado algo parecido com o skate, hoje nós estaríamos mais resistentes. Mas não estamos. Para contornar esse problema, criamos os equipamen-

tos de segurança, que protegem o que é possível proteger, chegando ao extremo das “bundeiras”. Hoje, os equipamentos de segurança são uma boa fatia do mercado de skate, com bons e péssimos produ-tos. Há capacetes específicos para vertical, speed, street e tudo mais. No mercado nacional, contam-se nos dedos os equipamentos de boa qualidade, que realmente prote-gem. Mas eu não quero discutir o mercado. Como todo e qualquer assunto no meio do skate, os eq-uipamentos de segurança dividem opiniões (esqueça os casos indis-cutíveis, como speed, Mega, etc.): há os defensores fervorosos, e há os que são contra e não abrem mão. Os defensores afirmam que a diversão não diminui e o rolê não fica comprometido com o uso dos equipamentos; é item obrigatório e pode ser a diferença ... (leia o res-tante em http://bit.ly/cabecasduras)

Objetivo foi de interagir e fazer um dia diferente com os jovens da paróquia O domingo do dia 15 de maio foi diferente para a moçada do Crisma. Como todos sabem, eles se reúnem às 9h para reunião e depois, às 11h, participam da missa. Entretanto, des- ta vez, deram uma esticadinha por um bom motivo. Uma tarde diferente foi proposta para os jovens, com uma programação inti-tulada “Uma Tarde com Maria”. Para se ter uma ideia, a juventude da paróquia se reuniu no salão paroquial da igreja e almoçaram.

Claro, ninguém é de ferro. De acordo com os participantes, uma “briga” pelos chocolates e sorvetes foi travada, porém, todos saíram vito-riosos. Em seguida, Rose Facuri deu uma pa-lestra para os presentes sobre a tilma de Juan Diego, ou seja, a história de aparição da Nossa Senhora de Guadalupe. Após a reflexão, ainda sobrou tempo para os jovens jogarem cartas, vídeo-game, se aventurar no karaokê, dar algumas raquetadas no ping-pong e tantas outras atividades que serviram para interagir e descontrair. Dentre elas, uma de adivinhação: quem será que estava atrás dos girassóis? (vide a foto em http://bit.ly/girassois)

Page 12: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Santa Teresinha em Ação 13

E u tenho Pai. E é pra sempre. E ele conhece tudo sobre mim. Ele me fez com o requinte de um escul-tor, com a arte de um poeta, com a

paixão de um ator, com o amor de Pai. Ele quis que os meus olhos fossem castanhos, ele quis que eu tivesse o cabelo liso e que eu fosse sen-sível e doce e boba, às vezes. Ele suscitou em mim a busca pelas coisas belas e delicadas e, mais delicado ainda, ele colocou pessoas espe-ciais no meu caminho, as que me ensinariam coisas belas e as que, por algum motivo, pre-cisariam de mim. Eu creio em um Deus que é Pai e que jamais abandona os seus filhos. Creio neste Deus bondoso ao extremo e ri-goroso ao educar, o Deus que não vai poupar seus filhos de crescerem e se desenvolverem - ah, e de mudarem o seu olhar sobre o mundo, com o passar do tempo. Creio no Deus que fez o sol nascer com a mesma beleza que ele se põe. Neste Deus que faz brotar as flores e caírem sobre elas gotas finas e cristalinas de orvalho, e creio no Deus que põe alegria nos olhos de pessoas que acham pétalas de flores molhadas de orvalho a coisa mais linda que existe no mundo. Creio no Deus dos mila-gres, que refaz, que recoloca, que reconstrói, que redimensiona e que reluz. Eu acredito no Deus que transforma uma lagarta em borbo-leta, que faz nascer de uma ostra a pérola e de

olhos opacos, brilho e felicidade. Acredito no Deus que acredita na gente, neste Deus pa-ciente, neste Deus pacífico e doce, neste Pai, neste Senhor, neste Criador, é N´Ele que eu acredito e são os seus preceitos que eu sigo. Se eu tenho luz, esta luz é D´Ele. Se eu tenho brilho nos olhos, este brilho vem D´Ele. Se eu consigo sorrir depois de um dia cansativo, é porque existe um Deus que me dá força, ainda que eu não tenha forças pra fazer uma oração decente antes de dormir, ainda que eu só diga “Oi, Pai”. Se eu consigo fazer brotar semen-tes, pequenas, miúdas, mas sementes, em corações férteis, com cada uma das palavras que eu escrevo, é porque Deus me capacita e enche o meu coração de inspiração. Pudera, existe uma vida que ainda é linda, mesmo que às vezes doa, mesmo que seja difícil, mesmo que esteja nublado ou frio ou escuro. Quem é filho de Deus e se coloca sobre a proteção do Altíssimo, sempre tem beleza nos olhos, sem-pre tem paz e sossego no coração. Eu acredito em um Deus que transforma as pessoas, e que acredita nelas e que acredita, sobretudo, que estas pessoas (seus filhos, seus servos) são capazes de transformar o mundo em um lugar muito mais bonito. E este mundo, este grande mundo que está aí dentro do seu coração.

Mel Sliominas - @melissabrienda

Tá Ligado?

Profissão de Fé

Papo de Criança

Quem quer ser a noiva?

Já reparou que todas querem ser a noi-va? Provavelmente porque acham que a noiva é a pessoa mais importante. Bem, em um casamento sim , mas na festa

junina, a noiva é a pessoa que representa e que comanda a quadrilha.Mas não são só as crian-ças que estão interessadas em ser a noiva não; tem muitos pais que são capazes de brigar com a escola e com os pais de outros alunos só para ver sua(seu) filha(o) vestida(o) de noiva(o) e meninas que discutem e desfazem amizade ape- nas para ver quem vai ser a noiva que vai dançar com aquele ”gato” da escola que vai ser o noi-vo, mas será que essa luta toda dos alunos e dos pais é para ajudar a seguir a tradição ou ape- nas para aparecer? Provavelmente para apa-recer, hoje em dia poucas pessoas ligam para tradições e comemorações, acham que devem ser populares e invejadas para que sejam espe-ciais. Mas muitos se esquecem do objetivo da

festa junina, que é fazer com que as pessoas se divirtam e comemorem, através de danças, de fogueiras, musicas e comidas tipicas e etc.A noiva tem sim importância, mas não o sufici-ente para que hajam brigas, desentendimentos e confusões. Por isso aproveitem essa festa junina em paz, com muita alegria, harmonia e que todos colaborem e participem de uma linda festa junina.E não se esqueçam, não importa se você vai pagar mico ou se não vai ser a noiva, o impor-tante é você dançar, comemorar e se divertir com sua família, seus amigos e todos que você ama, não se importe com a aparência ou com que os outros vão pensar de você, o impor-tante é que você saiba quem você é, e aí nada mais importa.

Júlia Nascimento tem 12 anos

Page 13: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet Saúde

Filhotinhos Responsabilize-se pela sua saúde: faça mamografia

Conforme combinado vamos falar dos filhotes. Logo após o nasci-mento, temos duas preocupa-ções principais: temperatura e

mamada. Os filhotes devem ser secos, as boas fêmeas fazem isso, mas podemos ajudá-las com panos secos e limpos massageando prin-cipalmente a região do tórax; essa massagem também serve para estimular a respiração e circulação do filhotinho e quanto mais rápido ficarem secos com a temperatura normaliza-da, mais rápido vão mamar. É importante verificar se a fêmea tem leite suficiente para toda a ninhada e se ela aceita todos os filhotes; havendo algum problema de falta de leite (agalactia) ou rejeição de algum filhote deve-se optar pelo aleitamento artifi-cial. Hoje existe leite em pó específico para cada espécie e mamadeiras especiais, porém siga corretamente as instruções do rótulo e do veterinário, pois o uso inadequado desses leites pode causar diarréias e cólicas. Filhotes de cães e gatos nascem com os olhos e ouvidos fechados e por isso não enxergam e

escutam muito pouco e passam a maior parte do tempo dormindo durante os primeiros 15 dias de vida. Filhotes que choram e se isolam devem ser observados, mas, na maioria dos casos ou é frio ou é fome. Após 15 dias os fil-hotes estão espertos, se movimentando, com os olhos e ouvidos abertos e normalmente du-plicam o seu peso. Com 30 dias os dentinhos estão nascendo e podemos oferecer rações de filhotes amoleci-das com leite ou papinhas próprias, que são substituídas de acordo com a idade. Os filho-tes precisam ser vacinados e vermifugados, cães e gatos com 2, 3 e 4 meses com vacinas múltiplas específicas (cães V8 e V10) e a partir dos 4 meses a vacina contra raiva. A vermifugação deve ser iniciada com 2 me-ses. Lembrando que as vacinações devem ser repetidas anualmente. Para um adequado pro-grama de vermifugação e vacinação consulte o seu veterinário.

Drª Raquel Fraga RaimondoMédica veterinária

Os filhotes precisam ser vacinados e vermifugados, cães e gatos com 2, 3 e 4 meses com vacinas múltiplas específicas (cães V8 e V10) e a partir dos 4 meses a vacina contra raiva.

E mbora a mamografia seja funda-mental para a redução da mor-talidade pelo câncer de mama, com capacidade instalada para

rastrear 70% da população, apenas 20% das mulheres brasileiras entre 50 e 69 anos que têm acesso à mamografia realizam o exame a cada 2 anos (segundo a Pesquisa Avon/IPSOS – Percepções sobre o câncer de mama). Essa realidade é bastante diferente daquela de países como os Estados Unidos, onde aproximadamente 70% realizam o exame recomendado.A baixíssima aderência da mulher brasileira à mamografia tem razões possíveis de se diagnosticar. Para obter a precisão das imagens é necessário que a mama seja com-primida no mamógrafo gerando incômodo (e as vezes até dor) para as mulheres. Além do medo da dor, há ainda o temor da possí-vel descoberta de um câncer, e é difícil con-vencer mulheres de que justamente a desco-berta de um possível câncer antes de ele se manifestar clinicamente é que garante uma altíssima taxa de cura. Além destas dificul-dades há também o problema de resultados nem sempre precisos. Tais fatores aliam-se a barreiras culturais e religiosas que, muitas vezes, inibem mu-lheres de se despirem na frente de profis-sionais do sexo masculino.Também há um estigma para ser apagado da memória brasileira sobre os temas rela-cionados ao câncer. Ainda hoje se percebe pessoas evitando a simples alusão à pala-vra câncer, como que se a extinguindo do vocabulário fosse possível deixar a doença longe. Embora todo câncer tenha origem em alterações do material genético das cé-lulas das mamas, em alguns casos estas alte-rações são hereditárias (não mais de 15% dos dados). Estas mulheres geralmente têm uma história de outros casos de câncer de mama e/ou de ovário nas famílias.

Para tais mulheres, especialmente antes dos 50 anos, é recomendável que iniciem o rastreamento mais cedo que os 40 anos recomendados à população geral. No outro extremo da idade, embora o Ministério da Saúde recomende parar o rastreamento aos 69 anos, não há absolutamente nenhum motivo médico que determine que, após essa idade, a mamografia não detecta lesões mais cedo, salvando vidas. Assim, uma mul-her que chega aos 69 anos com boa saúde, deve sim preocupar-se em continuar fazen-do rastreamento, já que no Brasil de 2011, uma mulher que chegou aos 70 poderá viver tranquilamente por mais 15 anos. Para que a doença seja detectada a tempo de ser curável, é fundamental que toda mulher assuma sua responsabilidade e encare o ras-treamento como uma forma de preservar a sua saúde. Comece desde já: procure seu ginecologista ou mastologista e faça a ma-mografia. E se você é saudável, não pare de se preocupar com sua saúde aos 70, cuide dela sempre.

Luciana Holtz é presidente do Instituto ONCOGUIA

Page 14: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Lembrança para as mães teve apelo pedido pela CF 2011O Dia das Mães da Paróquia foi comemorado com muito respeito à natureza. Em todas as missas, as mães presentes ganharam uma sacolinha retornável, de muito bom gosto. Além de não deixar de presen-tear as mamães em seu Dia, a Paróquia seguiu, à risca, o pedido da Campanha da Fraternidade deste ano: total atenção com a natureza em relação à re-ciclagem e outras iniciativas ecológicas. É claro que todas as mães adoraram a ideia e, além de usarem as sacolinhas em suas compras, também divulgam a boa ação que é ser uma pessoa ecologicamente cor-reta. Apesar da CF acabar na Páscoa, suas ações de-vem perdurar para sempre, por isso, o presente foi bem escolhido e muito bem aceito por todas.

Santa Teresinha em Ação 15

Aconteceu na Paróquia

Veja essas e outras notíciasno site da Paróquia

• Igreja iniciará processo de beatificação de D. Luciano Mendes

• Igreja prepara comemorações dos 50 anos do Vaticano II

• Cardeal Raymundo Damasceno, novo presidente da CNBB

• Irmã Dulce é beatificada em Salvador

www.paroquiasantateresinha.com.br

Presentepoliticamente correto

Pe. Ademar faz palestra para a ADMA

A Associação de Maria Auxiliadora, fundada pelo próprio Dom Bosco para difundir a devoção a Nossa Senhora sob o título de Auxiliadora dos Cristãos, promoveu, no dia 21 de maio de 2011, nas dependências do Instituto Dom Bosco, no Bom Retiro, um encontro inspetorial da região capital SP. Nesse encontro, Pe. Ademar P. de Souza, SDB, pároco de Santa Teresinha, fez uma palestra sobre essa devoção salesiana. Entre outras coisas, Pe. Ademar lembrou que Dom Bosco construiu a Basílica de Au-xiliadora, em Turim, atendendo a um pedido da própria Nossa Senhora, que, em um de seus sonhos, lhe disse: “Aqui é minha casa e daqui sairá minha glória”, marcando o solo com seu pé, local esse assinalado hoje como sendo o piso da Capela das Relíquias, nessa Basílica.Em seguida, Dinéia C. S. da Silva, Coordenadora Inspe-torial da ADMA, agradeceu nosso pároco e convidou Ir. Antonio Carlos Martins, SDB, Delegado Inspetorial para a Família Salesiana, a dirigir algumas palavras, no sentido de incentivar a estruturação inspetorial dessa Associação de devotos. A Paróquia Santa Teresinha, que tem um grupo de ADMA em formação, compareceu com duas de suas representantes.

NOVENA E SOLENIDADE DE PENTECOSTES(SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS)

(01 a 12 de junho de 2011)“Mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas” (Atos 1,8)

Tema Geral: Com Maria Mãe de Jesus, acolhendo o Dom do Espírito.

Programação para todos os dias: Oração! Louvor! Adoração!

06/06 (segunda-feira) – Quarto dia da Novena: Missa às 19h30Destaque: Os Apóstolos Tiago e Felipe.Tema: “Partilha, uma expressão de nossa unidade”.

07/06 (terça-feira) – Quinto dia da Novena: Missa às 19h30Destaque: Os Apóstolos Bartolomeu e ToméTema: “Partindo o Pão na esperança”.

08/06 (quarta-feira) – Sexto dia da Novena: Missa às 19h30Destaque: Apóstolos Tiago e MateusTema: “Efusão do Espírito Santo”.Presença: P. Oswaldo Vieira.

09/06 (quinta-feira) – Sétimo dia da Novena: Celebração Ecumênica às 19h30Na Paróquia de Santana – Na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (Participação de todos do Setor Santana e Região): Levar lanche para a confraternização logo após.

10/06 (sexta-feira) – Oitavo Dia da Novena : Missa às 19h30Destaque: Apóstolos Simão e Tadeu.Tema: “Chamados ao Ministério da Reconciliação”.

11/06 (sábado) –Missa às 16h00 - Liturgia da Solenidade de Pente-costesVigília de Pentecostes – Nono dia da Novena – Missa às 22h00Destaque: Os Apóstolos Matias, Paulo e todos nós.Tema: “Com Maria Mãe de Jesus, acolhendo o Dom do Espírito”.Inicio: 22hs00 (11/06) -(missa – pregação – adoração e louvor).Término: 06hs00 (12/06), com a Santa Missa.

12/06 (domingo) – Solenidade de PentecostesCelebração nas missas do dia.

“Unidos no ensinamento dos Apóstolos, na comunhão fraterna, na fra-ção e nas orações” (Cf Atos 2,42)

Page 15: Festas Populares - Paróquia Santa Teresinhaparoquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/...pág.08 e 09 Pastoral Familiar Casais de segunda união: apesar do casamento ser indissolúvel,

Santa Teresinha em Ação 16

Entrevista

“Jornalistas de Deus para uma comunicação eficiente”Ir. Elide, assessora da Comissão de Comunicação da CNBB fala sobre a importância da Igreja se comunicar com sabedoria Dia 5 de junho será comemorado o Dia Mundial das Comunicações e, por isso, o Santa Teresinha em Ação, não poderia deixar de men-cionar essa data tão importante para o povo de Deus. Aliás, é por conta da comunicação que a Igreja alcança seus fieis, seja lá onde eles estiverem. Para falar um pouco so-bre essa data importante e fazer uma pequena reflexão de como a comunicação da Igreja tem sido fei-ta, convidamos a Ir. Elide Fogolari, Paulina, com 70 anos, assessora da Comissão para Comunicação da Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil. Ela, que é mestre em comunicação e jornalista, tem uma visão muito moderna e otimista do futuro da comunicação nas igrejas. Confira.

STA. De onde surgiu seu interes-se de trabalhar com comunicação?Ir. Elide: Desde os anos 1970, quando es-tava junto de Dom Elder Câmara, em Recife. Lá, mesmo antes de me formar jornalista, já trabalhava com a comunicação da Diocese. É claro que tínhamos poucos recursos, mas, fazíamos muita coisa. A experiência foi tão prazerosa e, assim, descobri minha vocação: queria ser jornalista e comunicar.

STA. Porque, na sua opinião, a comunicação é uma forte ferra-menta para a Igreja?Ir. Elide: Só com ela podemos alcançar a to-dos os povos. Não tem outra forma. É somente com ela que cumprimos nossa missão. Ora, não devemos anunciar o Evangelho a toda criatura? Então, não tem outro jeito. Me apai-xonei por comunicação quando descobri isso.

Apoiaram esta edição:

Bit Company - 2950-4431Le Bichon Pet Shop - 2283-4488Recolast Ambiental - 3437-7450Bolos da Guria - 2978-8581e outros 4 apoiadores

Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

Por Daya Lima

STA. Quando foi que a Igreja, aqui no Brasil, começou a ver a comunicação como ferra-menta da evangelização?Ir. Elide: Creio que a partir de 1990, quando a CNBB lançou a CF com o tema da comuni-cação. Depois disso as paróquias, dioceses, começaram a enxergar esse novo aliado. E daí não parou mais.

STA. Como a senhora vê a co-municação feita hoje, pela Igreja brasileira?Ir. Elide: Muito boa. Viajo muito e vejo que as paróquias estão fazendo um excelente tra-balho, todas dentro das suas possibilidades. Hoje, temos sete emissoras de TV e mais de 200 de rádio. Todas muito capacitadas. Entretan-to, temos paróquias que ainda não têm jor-nais/boletins, mas, têm se comunicado e estão fazendo a diferença da maneira que podem.STA. Uma comunicação eficien-te é feita de que maneira?Ir. Elide: Por meio de profissionais da co-municação (jornalistas, editores, etc), que eu chamo de “jornalistas de Deus”, e com a PAS-COM da paróquia. Não tem outro jeito, téc-nica e conhecimento precisam caminhar juntos

STA. Deixe uma mensagem para os paroquianos.Ir. Elide: Que no próximo dia 5, vocês pos-sam parar e refletir sobre a comunicação que têm feito na sua paróquia. Ela tem sido um instrumento de evangelização? Pensem nisso e sigam em frente. Parabéns pelo jornal e vou rezar para que vocês continuem com este papel maravilhoso, na missão do Senhor.