FESTAS DE S. BENTO entreMARGENS · 2019. 9. 20. · de ouro da música e da arquitetura NOS 50 ANOS...

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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 11 JULHO 2013 | N.º 499 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected]t PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Artur Jorge treina Tirsense DESPORTO // PÁG.S 18-21 Desportivo das Aves quer época tranquila Contra todas as expetativas, não serei candidato a nada” ENTREVISTA // JOAQUIM PEREIRA Agostinho Martins protagoniza candidatura independente Roriz tem um novo candidato à Junta de Freguesia. Agostinho Martins criou uma lista independente que promete lutar pelos “interesses da populações” e apostar na mudança. // PÁG. 9 AUTÁRQUICAS // RORIZ CONCELHO // AMBIENTE Santo Tirso assina contrato com ministra do ambiente Parceria entre Santo Tirso e minis- tério de Assunção Cristas repre- senta um investimento de sete milhões de euros e permitirá asse- gurar 90 por cento de cobertura a nível da rede de esgotos e 95 por cento na rede de água. PÁG. 3 // III FESTIVAL DE POLIFONIA PORTUGUESA Um festival para celebrar momentos de ouro da música e da arquitetura NOS 50 ANOS DO RANCHO FOLCLÓRICO DE SANTA EULÁLIA DE LAMELAS FESTAS DE S. BENTO DESTACÁVEL DE 4 PÁGINAS COM ESTA EDIÇÃO

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 11 JULHO 2013 | N.º 499 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Artur Jorgetreina Tirsense

DESPORTO // PÁG.S 18-21

Desportivo dasAves querépoca tranquila

Contra todas asexpetativas, não sereicandidato a nada”ENTREVISTA // JOAQUIM PEREIRA

“Agostinho MartinsprotagonizacandidaturaindependenteRoriz tem um novo candidato àJunta de Freguesia. AgostinhoMartins criou uma listaindependente que promete lutarpelos “interesses da populações” eapostar na mudança. // PÁG. 9

AUTÁRQUICAS // RORIZ CONCELHO // AMBIENTE

Santo Tirsoassina contratocom ministrado ambienteParceria entre Santo Tirso e minis-tério de Assunção Cristas repre-senta um investimento de setemilhões de euros e permitirá asse-gurar 90 por cento de coberturaa nível da rede de esgotos e 95por cento na rede de água.

PÁG. 3 // III FESTIVAL DEPOLIFONIA PORTUGUESA

Um festival paracelebrar momentosde ouro da músicae da arquitetura

NOS 50 ANOS DO RANCHO FOLCLÓRICO DE SANTA EULÁLIA DE LAMELAS

FESTAS DE S. BENTODESTACÁVEL DE 4 PÁGINAS COM ESTA EDIÇÃO

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GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de julho foi o nosso estimado assinante Américo Ferreira

Araújo, residente na rua de Luvazim, nº 151, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Um contributoà aventuracom 45 anos||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

A ilustração de um trio a atuar ao vivoentre um muro e uma montanha pre-enche a capa deste registo musical.A formação dos americanos TheYoungbloods era composta, em 1969,por apenas três elementos: Jesse ColinYoung (voz e baixo), Joe Bauer (bate-

ria) e Lowell “Banana” Levinger (gui-tarra e piano elétrico). Apesar da exis-tência de um êxito anterior (“GetTogether”) e da presença de “ElephantMountain” no livro “1.001 Discos pa-ra Ouvir Antes de Morrer”, a glóriafoi claramente perdida ao longo dostempos. Ora aqui está um bom moti-vo para a minha presente sugestão.

Viajaram de costa a costa, percor-rendo mais de 4.500 quilómetros.Deixaram Nova Iorque e foram paraa Califórnia, onde iniciaram as gra-vações. Seguiram um interesse jazzís-tico, com subtilezas rítmicas audacio-sas. “Darkness, Darkness”, a faixa deabertura, representa o lado sombriode uma década que fechava um so-

subtileza crescente. “Beautiful” é mui-to apelativa, com um ritmo contagian-te. É interessante verificar pormeno-res sonoros da época e traçar compa-rações. Comigo aparecem logo gran-des nomes da história da música. Omesmo acontece com o início de “Tril-lium”. Encerro os meus destaques coma imperdível “Quicksand”, um mistode metais que nos confunde relati-vamente à duração do tema, dadoque é curto mas bem preenchido.

As férias de alguns já são umarealidade. À eventual aventura turís-tica junte uma auditiva. Os arranjosinstrumentais desta minha recomen-dação serão um bom contributo paraum óptimo relaxamento. ||||||

Dentro de portas - “Elephant Moutain”

ONE (HER)MAN SHOWFamalicão, anfiteatro do Parque daDevesa. Sexta-feira, 12 de julho, às21h30. Entrada livre. Morada: RuaFernando Mesquita - Antas, nº 2685.4760-034 Famalicão.

Para Herman José, os espetáculosao vivo - depois de um longo in-terregno exclusivamente dedicadoà produção televisiva - voltaram aser a sua maior paixão. Não é poracaso, que as únicas críticas queas suas duas horas de duraçãosuscitam, é que “passam a correr”e “sabem sempre a pouco”. Nestaversão do seu show, Herman faz-se acompanhar pelo seu ‘históri-

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

Descobri que o que me faz melhor éapanhar um táxi e ir até ao Tiffany´s.Fico logo mais calma com a sereni-dade e o ar digno que aquilo tem.Não há nada de realmente terrívelque nos possa acontecer ali, comaqueles homens de fatos janotas, e ocheiro fantástico da prata e das car-teiras de crocodilo.

Holly Golightly é uma mulher quefoge de um passado miserável pa-ra uma vida boémia em Nova Ior-que. Frequentadora dos meios ar-tísticos e de elite, esta jovem as-pirante a atriz tem uma vida “imo-ral” com horários pouco ortodo-xos. Casada e descasada commilionários de “24 quilates”, Hollynão passa de uma menina do cam-po, “um cavalo selvagem” aspiran-te a “puro-sangue”. No entanto,ela acaba por desenvolver uma ami-zade profunda e verdadeira como seu vizinho, um escritor amadorque narra toda a sua história.

Muito mais do que uma “Bo-neca de Luxo”, a personagemcentral demonstra ser deslum-brante, fútil, mas extremamentevulnerável e solidária. Truman Ca-pote expõe, nesta novela editadaem 1958, a superficialidade dasrelações humanas na grande ci-dade e a busca incessante doprazer. Este é um romance co-movedor sobre a amizade e cons-titui um clássico da literatura ame-ricana. |||||

nho cultural. A melodia conjuga avoz agridoce de Young com a guitar-ra fantástica de Banana. Com poucaamargura, “Sunlight” é um tema ro-mântico que obriga o vocalista a uma

co’ maestro Pedro Duarte ao pia-no, pelo baterista Sertório Calado,pelo viola baixo Nuno Fernandes,e pelo sax de Elmano Coelho. Oconteúdo do espetáculo baseia-seem mais de trinta anos de carrei-ra, na recuperação de muitas his-tórias hilariantes e verídicas (quepassam pela imitação de muitoscolegas e cantores com quem pri-vou), misturadas com a evocaçãode algumas personagens de su-cesso (José Estebes, Maximiana, Ne-lo, Serafim Saudade, Tony Silva...),e uma dose quanto baste de “standup comedy”, embrulhadas numaforte componente musical.

TEATRO // O MEU PEQUENOPRÍNCIPEFamalicão, Casa das Artes. Dias 11 e13 de julho, às 21h30. Bilhetes a 1euros. M/ 4 anos. Morada: Av. CarlosBacelar. 4760 -103 Famalicão.Telefone: 252 371 297.

Adaptação da obra “O Principe-zinho” de Antoine de Saint-Exu-péry, para a Classe A do Baú dossegredos; Atelier de Teatro leva-do a cabo em Famalicão com oobejtivo de proporcionar aos jo-vens de diferentes estabelecimen-tos escolares do concelho, a opor-tunidade de participarem num pro-jeto comum, na área do teatro.

Fora de portas - Santo Tirso - Famalicão - Guimarães - Vizela

EXPOSIÇÃO // A ARTE QUE ÉGuimarães, Palácio Vila Flor. Até 14 dejulho. Bilhetes a 2 euros. Horário: segun-da a sábado das 9h00 às 13h00 e das14h30 às 19 horas. Domingos eferiados das 14h00 às 19 horas. Morada:Av. D. Afonso Henriques, 701. 4810-431Guimarães. Telf.: 253 424 700

Artista da geração que irrompeuno panorama nacional dos anos80, Pedro Portugal é possuidor deuma obra amplamente reconheci-da tanto criticamente como insti-tucionalmente. No seu trabalho, orecurso ao jogo e ao elemento cómi-co desdobra-se numa alusão cons-tante ao signo e ao símbolo. |||||

“Boneca de Luxo”Truman Capote

COLEÇÃO MIL FOLHAS

POR // BELANITA ABREU

HERMAN JOSÉ ESTA ESTA SEXTA-FEIRA EMFAMALICÃO. ESPETÁCULO DE HUMOR PARAVER NO ANFITEATRO DO PARQUE DA DEVESA,A PARTIR DAS 21H30. ENTRADA LIVRE.

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SEXTA, DIA 12 SÁBADO, DIA 13Céu limpo. Vento fracoMax: 25º / min. 17º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 28º / min. 17º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 32º / min. 19º

DOMINGO, DIA 14

ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013 | 03

MÚSICA // FESTIVAL INTERNACIONAL DE POLIFONIA PORTUGUESA

Pelo S. Tiago pinta o bagoe cada pinga vale um cruzado

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Mais do que um festival de música,dir-se-ia que esta é uma conjugaçãofeliz entre a tradição da polifonia por-tuguesa dos séculos XVI e XVII e aarquitetura. E tudo acontece a norte,com o Mosteiro de São Martinho deTibães (Braga) a servir de cenário estanoite, pelas 21h30, para o primeirodos oito concertos de que se faz oFestival Internacional de Polifonia Por-tuguesa. O mesmo vai já na sua tercei-ra edição e é organizado pela Fun-dação Cupertino de Miranda (Fama-licão). Até 20 de julho, haverá con-certos em Barcelos, no Porto, em Bra-ga, em Amarante e, naturalmente, emFamalicão, na Igreja de Santa Mariade Landim (dia 14, às 21h30). E co-mo denominador comum, a CappellaMusical da Fundação Cupertino deMiranda; agrupamento criado em2009 com o propósito de divulgartodo o reportório da música renascen-tista portuguesa, período em que a mú-

Um festival para celebrarmomentos de ouroda música e daarquitetura portuguesasCOMEÇA HOJE, 11 DE JULHO, A TERCEIRA EDIÇÃO FESTIVAL INTERNACIONAL DEPOLIFONIA PORTUGUESA, ORGANIZADO PELA FUNDAÇÃO CUPERTINO DE MIRANDA.CONCERTOS A NORTE, ATÉ DIA 20 DESTE MÊS, COM DESTAQUE PARA A PRESENÇA DACAPELLA MUSICAL NO PRÓXIMO DOMINGO, NA IGREJA DE LANDIM

sica portuguesa alcançou um momen-to único de criação. “Ao fim de maisde 300 anos, volta-se ouvir a músicaextraordinária de alguns dos nossoscompositores do século XVI e XVII” eisto, diz-nos Pedro Álvares Ribeiro, pre-sidente da Fundação Cupertino deMiranda, “graças ao trabalho de inves-tigação da Cappella Musical”.

Com direção artística de Luís Tos-cano, a Cappella Musical é constituí-da por oito elementos (quatro vozesfemininas e outras tantas masculinas),todos com formação académica es-pecífica e uma larga experiência emprática coral. O reportório a apresentarnos diferentes concertos de que se fazesta terceira edição do FIPP inclui obrasde Pedro de Cristo (c.1550-1618),Duarte Lobo (c.1565-1646), Manu-el Cardoso (1566-1650), Estêvão deBrito (c.1575-1641), e Manoel Ca-breira (c.1590-1645), entre outros.

Nos concertos de dia 12 (na Igre-ja de S. Francisco, no Porto) e 13 dejulho (Igreja de Nossa Senhora do Ter-

ço, em Barcelos), mas também nos de19 (Igreja de São Lourenço, no Por-to) e dia 20 do mesmo mês (na Igrejade São Gonçalo, em Amarante), háconvidados especiais. Nos dois pri-meiros casos, junta-se à Cappella Mu-sical o vihuelista espanhol Juan Car-los Riviera e nos dias 19 e 20 o orga-nista e Mestre do Coro da Abadiade Westminster James O’Donnell; doisnomes de referência da música inter-nacional, convidados agora a inter-pretar obras maiores da nossa polifo-nia e em espaços emblemáticos dobarroco português.

“Com o Festival Internacional dePolifonia Portuguesa nós celebramosum dos momentos de ouro da músi-ca portuguesa, num ambiente verda-deiramente único, que é o Barrocoportuguês, verdadeiramente único anível mundial”, enfatiza Pedro Álva-res Ribeiro. Luís Toscano complementaa ideia: “continuamos a aliar duas dasrealidades mais fantásticas da histó-ria portuguesa deste período, a mú-sica e os ambientes tanto históricacomo acusticamente mais adaptados.É completamente diferentes cantarnuma normal sala de concertos e nes-tes espaços, onde as obras que inter-pretamos fazem mais sentido”.

A importância atribuída à arquite-tura dos espaços acaba, assim, porser uma das componentes mais im-portantes do festival, nomeadamentecom um programa de visitas guiadasaos locais de acolhimento dos con-certos, bem como a edição de um li-vro com textos sobre a polifonia por-tuguesa e com informação sobre osmonumentos em destaque em cadaedição do FIPP. Mas há também, esobretudo, que referir a realização doseminário “O Barroco e a Polifonia emPortugal” que conta com as partici-pações de Paula Cardona, ManuelaPinto da Costa, José Manuel Tedim,José Abreu e Luís Toscano. Com esteseminário, a Fundação Cupertino deMiranda inicia uma parceria com aReitoria da Universidade do Porto, queacolhe a realização do seminário,amanhã, dia 12, a partir das 17 horas.

Todos os concertos, de entradalivre, tem início às 21h30 à exceçãodo primeiro dos dois concertos agen-dados para dia 13 de julho (às 18h00na Igreja Nossa Senhora do Terço,Barcelos) e dos dias 19 (às 19h00, naIgreja de São Lourenço, no Porto) edia 20 (às 22h00, na Igreja de SãoGonçalo, em Amarante). Mais infor-mação em: www.fcm.org.pt/

O VIHUELISTA ESPANHOLJUAN CARLOS RIVIERA E OORGANISTA JAMESO’DONNELL SÃO OSCONVIDADOS DO FESTIVAL

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DESTAQUE04 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

||||| ENTREVISTA: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Há quatro anos, dinamizou o movi-mento independente Unir Para Cres-cer (UPC) e encabeçou uma candi-datura à presidência da Junta de Fre-guesia de Vila das Aves. Não ganhou,mas a votação valeu dois deputadosna assembleia de freguesia ao referi-do movimento, conquistando inclusi-ve mais votos que o Partido Socialista.Agora, e considerando que não esta-vam reunidas as condições para avan-çar, não será candidato.

Indo diretamente ao assunto, naseleições autárquicas deste ano vaiser candidato a alguma coisa?Não, nestas eleições não vou ser can-didato a nada. Há quatro anos arris-

“Contra todasas expetativas,não sereicandidato a nada”

HÁ OS QUE SÃO NOTÍCIA PORQUE SÃO CANDIDATOS, MAS TAMBÉMHÁ QUEM O SEJA PELO CONTRÁRIO. É O CASO DE JOAQUIMPEREIRA, EMPRESÁRIO E DIRIGENTE DESPORTIVO AVENSE MUITOFALADO NOS ÚLTIMOS TEMPOS PORQUE APONTADO COMO CAN-DIDATO À JUNTA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES. FOI-O HÁQUATRO ANOS, MAS DESTA VEZ NÃO SERÁ ‘CANDIDATO A NADA’.

quei apresentar-me como candidatopelo Unir Para Crescer (UPC) porqueacreditei que conseguia um bom re-sultado, mas também para fazer frenteao senhor Alírio Canceles, presiden-te do PSD de Santo Tirso que, numa‘Carta Aberta aos Avenses’ publicadapelo Entre Margens [ver edição 411de 11 de março de 2009] disse queeu ia ser candidato, questionando noentanto a minha legitimidade para ofazer e os propósitos do movimento.Nessa altura estranhei a postura dosenhor Alírio Canceles que, sendoeu militante há anos do PSD, masnunca comigo ter falado, vir dizer oque disse. Arrisquei por isso uma can-didatura, acreditando num bom re-sultado e para me preparar para asactuais eleições. Dentro dos meus cál-culos, acabando o mandato do se-nhor Carlos Valente, eu estaria devi-damente posicionado para ganhar aJunta de Freguesia. E mais ainda, quan-do o meu resultado foi surpreenden-te; por cinco votos o UPC não meteuum terceiro deputado na Assembleiade Freguesia. Tudo se encaminhavapara que nestas eleições este fosseum projecto vencedor.

Mas então, o que o fez recuar?Nesta caminhada, há uma coisa queme magoou muito. A determinadaaltura, numa Assembleia de Fregue-

começando a pesar na minha cabe-ça. E depois, não posso esquecer queacima de tudo eu sou um comerci-ante, um empresário e a conjunturanão está fácil.

Mas para estas eleições muito se es-peculou sobre as diferentes candi-daturas e o nome do senhor Joa-quim Pereira aparecia, quase sem-pre, como hipótese. Foi sondadopelos diferentes partidos?O que lhe posso dizer é que fui son-dado por algumas forças políticas. Éum facto. Mas a minha posição foisempre a mesma: a ser candidato,seria como independente.

No Unir Para Crescer, portanto?Exatamente. Mesmo não estando mo-tivado, se visse que estavam reunidasas condições para avançar, na pers-petiva de ser uma mais valia para aVila das Aves, então avançava. O mo-vimento reuniu com esse propósito,mas nessa reunião não fiquei conven-cido. E na ocasião, em frente a todosos colegas do movimento com os quaisme orgulho de ter trabalhado, colo-quei um ponto final nesse processo.

Quer dizer que o UPC não vai apre-sentar qualquer candidato?Penso que não. Até ao momento nãovi ninguém a avançar nesse sentidopelo que penso que não haverá can-didatura do UPC. O movimento con-tinuar civicamente é uma coisa quevai ser estudada, mas com uma can-didatura, pelo menos para já não.

Mas tem consciência de que havia daparte de muitos avenses a expetativade que seria candidato. As pessoastransmitem-lhe essa ideia?Transmitem-na e é um prazer ouvi-las. E há também quem diga “agoravou votar em si”, desconhecendo quenão sou candidato. De facto, houveuma altura que toda a gente estavaconvencida que seria candidato. Seeu tivesse a convicção de há quatroanos, seria mas as coisas foram evo-luindo noutro sentido, a profissão ea família foram condicionando a mi-nha postura. E como sou uma pes-soa que não gosta do poder pelopoder, quando vou é para trabalhare para dar o meu melhor…

Se se apresentasse como candidatoà Junta de Vila das Aves teria o apoiodo CDS/PP?Isso foi o que o candidato do CDS/PP disse; que teríamos o apoio dopartido, caso avançasse para a Juntade Freguesia.

ENTREVISTA // JOAQUIM PEREIRA sia um deputado que não tinha se-quer o meu currículo, nem os présti-mos a Vila das Aves que eu tenho,por diversas vezes disse: “demita-sesenhor Pereira, demita-se”. E o senhorpresidente da Assembleia de Fregue-sia, que está lá para ser juiz e nãoadvogado da junta de freguesia, nãoteve uma única palavra a dizer. A partirdaí, e os avenses sabem-no, nuncamais falei em sinal de protesto. E sónão fiz logo a cedência do meu lu-gar porque os jovens do UPC queri-am que eu lá estivesse.

Por outro lado, a minha família foi-me levando a pensar de outra ma-neira, principalmente o meu filho maisvelho. Tem agora 22 anos, é umapessoa culta, e foi-me dando a en-tender que gostaria que eu não memetesse mais na política. E isso foi

JOAQUIM PEREIRA

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ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013 | 05

Faço a pergunta porque um dos ru-mores que circulou nos bastidoresfoi o de que poderia ser o candida-to do CDS-PP?Essa questão nunca se colocou. Nun-ca. Fizeram-se muitas especulações,mas eu nunca abdiquei desta ideia,ou seja, a de que a ser candidatoseria pelo UPC. E se na altura da reu-nião do movimento sentisse que esteestava capacitado para ir a eleições epara ganhar, então teria ido em fren-te. Como não cheguei a essa con-clusão, não avancei.

E por que é que não chegou a essaconclusão? Os que estiveram na ori-gem do UPC já não estão com ele?Sabe que um movimento é completa-mente diferente de um partido. Re-conheço que o UPC veio dar maiorestabilidade às Assembleias de Fre-guesia, ninguém tem dúvidas disso.O UPC fez uma participação cívica,séria e de ideias, sem confrontos pes-soais e sem ‘lavar roupa suja’. O UPCapresentou-se nitidamente para tra-tar dos interesses de Vila das Aves efez um excelente trabalho. E tenhopena se acabar, porque toda a equi-pa era boa e com uma série de pes-soas dedicadas e com grande capa-cidade para lutar pelos interesses deVila das Aves.

Quando deixa a Assembleia de Fre-guesia e é substituído por FilipeSampaio, não concorda que o UPCdeu uma má imagem ao conseguirque apenas o 13º elemento da listatomasse posse, acumulando onze re-núncias? Não ficou desiludido?Não, porque repare: uma coisa é tra-balhar-se pelos interesses da terra, ou-tra coisa, completamente diferente, éaparecer publicamente, subir ao umpalanque e falar em nome desses in-teresses. Isso não é para qualquer um.Não o quiseram assumir, fê-lo o se-nhor Filipe Sampaio e fê-lo muito bem.Só foi pena o senhor Filipe Sampaionão ter assumido mais cedo, tendoem conta o seu contributo.

Não é candidato, pelo que terá defazer uma escolha. Já reflectiu so-bre os candidatos à junta local?Todos eles são boas pessoas, conhe-ço-os a todos mas o que lhe possodizer nesta altura é que Deus os aju-de e a mim que não me desampare.É obvio que terei de optar por um,mas para já ainda é cedo.

BOMBEIROSAinda em relação ao assunto ‘candi-daturas’: ponderou alguma candida-

tura à Associação dos Bombeiros Vo-luntários de Vila das Aves?Outra situação. Nunca ponderei. Nuncaestive para ser candidato aos bom-beiros, o que não quer dizer que nofuturo não esteja. Mas, de facto, nuncaequacionei ser candidato. Se calharmuita gente estava a pensar nisso, masnão estava preparado para o cargo.Se um dia sentir que tenho condi-ções para isso…

Como vê a atual situação dos Bom-beiros e da sua direção?Para já está tudo parado, aguardo se-renamente por novidades. Os bom-beiros vão funcionando, pelo menosnão há polémicas, o que é semprebom para uma associação humanitá-ria como os bombeiros. Quanto aoresto, estou fora do processo.

Ficou contente com a condecoraçãode Gerado Garcia?Sem duvida nenhuma. Foi das coisasmais felizes que vivi na minha vida.Pensei que esse homem ia desapare-cer de Vila das Aves sem uma home-nagem. Integrei a Comissão de Hon-ra com todo o prazer e penso que acondecoração e a homenagem feitaao senhor Geraldo Garcia foi de umajustiça exemplar e muita merecida. Egostava que todos os avenses refletis-sem pela positiva e analisassem o queo senhor Geraldo Garcia fez pela ter-ra. Não devemos avaliar as pessoasporque são mais ou menos simpáti-cas, mas pelo trabalho que efeti-vamente deixaram e o senhor Geral-do Garcia enquanto presidente dejunta fez o que fez e numa altura emque não havia fundos comunitários,numa altura em que era preciso ir àluta e ir daqui a Lisboa para se con-seguir obra. Seria bom que os avensenotassem isso, mesmo em termos fu-turos, para que possamos andar paraa frente porque as Aves está um bo-cado parada. Esta terra precisa de umchoque de ideias, independentemen-te das pessoas serem de diferentespartidos ou religiões, precisa dessechoque de ideias mas para traçar umcaminho só. O interesse tem de sersó o de Vila das Aves. Temos de dei-tar as mesquinhices para trás e valo-rizar essa condecoração pode ser umprincípio para a mudança, para queas Aves tenha um futuro melhor.

Para além disso, espero que sai-bam também homenagear outro aven-se, o presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso. Nos últimos anos,Castro Fernandes fez um grande tra-balho por esta terra e, acima de tudo,sempre foi um homem de palavra.

pelo Aves. E nós temos o privilégiode ver que jogadores que atingiramo topo mantenham um carinho mui-to especial pelo Aves e pela terra.

E ao que parece, também o senhorJoaquim Pereira que apesar do afas-tamento da vida política vai manten-do esse vínculo com o clube…Fazendo uma retrospetiva da minhavida e atendo às minhas raízes - nãotive um pai rico, mas um rico pai, umtecelão que emigrou para dar melho-res condições aos filhos – eu própriome surpreendo pela meu empreen-dedorismo e dedicação a Vila dasAves. Ainda hoje é o dia em não háassociação nenhuma desta terra a queeu negue apoios. E para isso nem pre-cisei de chegar a presidente de Junta.

E se fosse presidente da Junta fariacoisas muito diferentes das que fo-ram levadas a cabo nos últimos anos?Fazia. Fazia muitas coisas diferentesembora, e com todo o respeito o digo,o atual presidente da Junta [CarlosValente] poderia ter sido o melhorpresidente de Vila das Aves de todosos tempos. Teve condições para isso.

E porque é que no seu entender nãofoi o melhor presidente de junta deVila das Aves de todos os tempos?Acho que o senhor presidente daJunta de freguesia pensava que Viladas Aves era a cabeça dele. Mas aVila das Aves não é só o que ele pen-sa. Se o senhor presidente da Juntase se abstraísse mais da sua opiniãoe pensasse mais por Vila das Avesteria fei-to melhor. O senhor presi-dente da Junta teve sempre grandepopularidade e o povo de Vila dasAves é que julgará se fez ou não umbom trabalho mas, na minha opinião,ele perdeu a oportunidade – e tevecondições para isso – de ficar na his-tória de Vila das Aves. Não estou adizer que foi um fraco presidente deJunta, mas pensava mais pelo seuumbigo do que pela terra. ||||||

Mas não concorda que até para aprópria imagem de Geraldo Garcia,seria mais vantajoso ter-se retiradono final de 2012, no término doanterior mandato?Eu estou plenamente convencido queo senhor Geraldo Garcia quer sair.Mas compreendo que queira sairquando vir que, de facto, estão reu-nidas as condições para o fazer. Nãose pode empurrar um homem destespela porta fora.

DESPORTIVO DAS AVESContinua como dirigente do Des-portivo do Aves mas agora sem a vi-sibilidade de outros tempos. Comoa analisa a atual situação do clube,em que parece ser cada vez mais di-fícil conseguir-se um presidente as-sim como apoios?Tomar conta do Aves foi sempre umpesadelo, principalmente desde quese entrou no futebol profissional. Ofutebol profissional é de grande exi-gência. E depois repare que o Aves éhoje das maiores empresas que a fre-guesia tem. Ainda assim, a verdadeé que até hoje tem seguido o seucaminho e Deus queira que vá seguin-do. É só isso que eu peço a Deus,que apareça sempre um presidente eo Aves continue nas parangonas dosjornais que as Aves bem precisa.

E continua a creditar que as dificul-dades poderiam ser menores se oAves estivesse na primeira liga?Sem duvida nenhuma, nós estamosa falar em um milhão e 600 mil eu-ros a mais do que na liga de honra.É um milhão e 600 mil euros de di-reitos televisivos, para 200 mil na ligade honra, logo à partida. Na primeiraliga é uma questão de se fazer umaboa gestão. Na liga de Honra temque se fazer autênticos milagres e éo que se tem feito.

Mas entende que o Aves deve lutarsempre pela subida?Sem duvida nenhuma. Não são os or-çamentos que fazem as equipas. Ali-ás, no tempo em que fui presidente doAves, a equipa subiu à I Liga no anoem que o orçamento foi mais curto.

Mas o discurso dos presidentes doclube é quase sempre o da “manu-tenção” e a ideia que fazem passar éa de que “não se está a pensar nasubida de divisão”.Mas isso é uma coisa normalíssimapara não criar pressão nos jogado-res nem uma ambição desmedida nosadeptos. Tudo isso faz sentido.

Fica orgulhoso que um treinadorque ainda há pouco tempo treinavao Aves, esteja hoje no F. C. Porto?Sem duvida. E fico também orgulho-so em relação a muitos jogadores quevão fazendo carreira e que passaram

“Fizeram-se muitas espe-culações, mas eu nuncaabdiquei da ideia de quea ser candidato seriapelo UPC. E se na alturada reunião do movimentosentisse que este estavacapacitado para ir aeleições e para ganhar,então teria ido em frente.

Nunca estive para sercandidato aos bombeiros,o que não quer dizer queno futuro não esteja. Mas,de facto, nuncaequacionei ser candidato.

Integrei a Comissão deHonra com todo o prazere penso que a condecora-ção e a homenagem feitaao senhor Geraldo Garciafoi de uma justiça exem-plar e muita merecida.

Estou plenamente con-vencido que o senhor Ge-raldo Garcia quer sair.Mas compreendo quequeira sair quando virque estão reunidas ascondições para o fazer

Carlos Valente perdeu aoportunidade – e tevecondições para isso – deficar na história de Viladas Aves. Não estou adizer que foi um fracopresidente de Junta, maspensava mais pelo seuumbigo do que pela terra”.

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OPINIAO~06 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

“Ondas do Mar de Vigo...”*

Daqui, das rias da Galiza onde me en-contro “ondinhas vêm e vão”. Confes-so-me surpreendido pelas notícias quedão o nosso país como à beira de umacrise de governação; era previsível vir aacontecer só daqui a um ano na erapostroika mas afinal o todo-poderosoministro Gaspar pediu mesmo a demis-são e numa sucessão de “passos” emfalso e de “portas às avessas”, com avan-ços e recuos táticos, o país e a Europaficaram suspensos da cartada que vaijogar o PP, com ou sem Paulo Portascomo ministro, para garantir “in extre-mis” a coligação que sustenta o atualgoverno, e não dar assim de barato aospartidos de esquerda o que há muitovêm exigindo, ou seja, a demissão dogoverno e a marcação de eleições ante-cipadas. Sobre isto nada mais sei nemvou comentar, aliás nos “media” espa-nhóis a situação do Egito concentramuito mais atenções do que o que sepassa ao lado e falar de crise em Portu-gal a um qualquer cidadão galego ouespanhol não é de modo nenhum rele-vante para quem sente que não há crisemaior do que a que grassa em Espanha.E a verdade é que, neste momento, qual-quer dos mais influentes órgãos da im-prensa escrita reflete bem este ambien-te que sentem os cidadãos em geral; umexemplo só recolhido do Diário dePontevedra de 4 de julho de um artigode opinião sintomático com este título:“España, una habitación sin ventila-

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

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APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 1769).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO

MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

P.E ALEXANDRE SÁ.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 499 - 11 DE JULHO 2013

EDITORIAL

(...) O santo nãoterá resistido àspressões e argu-mentos das almascuja valia foradevidamente re-conhecida na Terrapelos seus pares.

Segundo soube de fontes ge-ralmente bem informadas, S.Pedro, detentor das chaves deentrada no Céu, terá sido afas-tado do cargo, alegadamentepor corrupção.

Segundo ainda as mesmasfontes, Jesus terá feito pressãojunto do Pai para que afastas-se o santo que arriscará mes-mo perder este título face aosrepetidos e alegadas atos decorrupção.

Assim, S. Pedro terá cedidoa entrada e, pior, os melhoreslugares do Éden a quem apre-sentasse títulos laicos comodiretores, presidentes, primei-ros-ministros, provedores, co-mendadores, mas também con-des, e princesas, primeiras da-mas e por aí fora. A corrupçãoenglobaria ainda os títulos re-ligiosos sobretudo o de papae de cardeal.

Ao que soube, S. Pedro tam-bém não resistiria a quem lhelevasse uma boa quantidadede missas, ofertas e apresen-tasse uma boa foto da últimamorada.

Ora, estas atitudes contra-riariam todas as instruçõesque Jesus trouxe à Terra e que,em substância se poderiamresumir nesta frase: “Se queresser o primeiro no Céu, sê oúltimo na Terra”. Por outras pa-

Última hora!lavras: os pequeninos na Ter-ra são os grandes no Céu.

S. Pedro saberia perfeita-mente isso mas não terá acei-tado pacificamente esse prin-cípio sobretudo quando apa-nhou o lugar. O poder é da-nado… e perigoso, mesmo noCéu e o santo não terá resis-tido às pressões e argumen-tos das almas cuja valia foradevidamente reconhecida naTerra pelos seus pares.

Entretanto, este afastamen-to terá também a ver com o cres-cente descontentamento dasalmas dos deserdados destemundo que se acham descrimi-nadas e cada vez mais relega-das para zonas do Céu menosconfortáveis e mais restritas.

Por outro lado, entre os pri-vilegiados por S. Pedro aumen-ta o rumor de que Deus terácometido um erro ao afastaro santo das chaves na sequên-cia aliás doutros erros que asditas almas, quando ainda in-corporadas, pensavam Ele tercometido e, por isso, criaramnormas e leis para os corrigir.

Daqui resulta que os temposnão estão pacíficos lá pelo alto,tal como cá por baixo, aliás. |||||

José Machado

ción”(e não estava o seu autor a referir-se à presente onda de calor que afinalassola toda a Península!): “Já ninguémacredita em ninguém e apenas o medoa perder o que ainda se tem evita umaexplosão política e social. O ar faz-secada vez mais irrespirável nesta imensahabitação sem ventilação em que aEspanha se converteu.” É que os casosde corrupção agora mediatizados sãomais que muitos e transversais ao pon-to de o autor deste artigo, Carlos Carni-cero, falar mesmo de uma “teia de ara-nha de que se não encontra o últimofio para desentrançar novelo tão asfi-xiante”. Não quero com estas alusõesao vizinho geográfico desculpar demodo algum os nossos vícios domésti-cos mas, como me dizia um cidadão ga-lego,” pelo menos em Portugal, o ver-niz da hipocrisia estalou, a governaçãotreme e alguma solução mais saudávelhá de transparecer em democracia”.“Por suposto que sim”, direi também.

Claro que noutras vertentes de umavivência muito próxima entre ambos ospaíses e no contexto de uma mesma Re-gião Europeia do Noroeste Peninsulare do chamado Eixo Atlântico que englo-ba o Norte de Portugal e a Galiza, tam-bém notícias muito positivas podiamser aduzidas para nos alegrarmos. Citoduas: a tão propagada notícia da liga-ção ferroviária direta Porto-Vigo, Vigo-Porto com a consequente redução dequatro para duas horas e um quarto doseu tempo efetivo, a que vai seguir-se aeletrificação da via até 2016 por formaque esse mesmo trajeto possa fazer-seem hora e meia; e a constatação indes-mentível da atração que exerce o aero-porto Sá Carneiro no noroeste peninsu-lar, suplantando de longe a capacidadede qualquer dos três aeroportos gale-gos para concorrerem com as vantagens

e ofertas de tráfego e a modernidadede que dispõe o de Pedras Rubras.

E já agora, com algum orgulho de ser-mos tirsenses e de estarmos vivenciandoa festa maior do concelho em homena-gem a S. Bento, padroeiro da Europa,não posso esquecer que foi um filhoseu, São Rosendo, nado e criado emMonte Córdova, que espalhou mostei-ros por estas terras, desbravando e ame-nizando o solo e o temperamento dasgentes do noroeste peninsular. É casoaté para perguntar se, na sequência dasdiligências que estão a ser desenvolvi-das para fazer ascender o Mosteiro deS. Bento a Património Mundial da Unes-co não valeria mais a pena desenvolverem rede com todos os municípios por-tugueses e galegos que fazem parte des-ta gesta civilizadora beneditina, umaação comum em prol da elevação da Rotados Mosteiros do Noroeste Peninsulara Património Universal. E a verdade éque, neste capítulo, o município de San-to Tirso e o de Celanova, bem poderi-am desempenhar uma parceria estraté-gica ímpar e ganhadora não lhes fal-tando razões, argumentos e capacida-de técnica e humana para implementa-rem um projeto desta natureza e destealcance. Pois se S. São Rosendo, sobinspiração beneditina, foi uma estrelaluminosa de primeira grandeza nos fi-nais do 1º milénio, bem poderiam osmosteiros que criou por todo o noro-este peninsular vir a exercer umaatração turística semelhante à que S.Tiago exerce em Compostela. |||||

*“Ondas do mar de Vigo, se vistes o meuamigo, ay Deus y u é?”, são os primeirosversos famosos de uma cantiga de Amigogalaico-portuguesa; trata-se de um espraiarde vistas, numa espécie de um tu-cá, tu-láde um complexo amoroso ainda hoje incertoe mal compreendido.

Luís Américo FernandesO DIRETOR

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ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

Um poeta português nos diz que,quando um povo acorda, é sempre cedo.E, neste junho do nosso descontent-amento, a juventude está nas ruas,para exigir educação no lugar da corrup-ção. Este Brasil, que renasce de tem-pos sombrios, lança o apelo que co-locaste em versos: Vem, retira as alge-mas dos meus braços / Porque a vida só épossível reinventada. E eu espero queo meu país também renasça…

Entre a entrega de flores a polici-ais e o vandalismo de alguns bonsaishumanos, um milhão foi para a ruacom milhares de micromotivos. Eeram muitos os cartazes que recla-mavam melhor educação. Mas…qual educação?

Nas bibliotecas das faculdades depedagogia, nunca encontrei as tuascorajosas “crônicas da educação”.Decorridos oitenta anos, elas semostram atuais, porque nos falamde indignação.

Crê que nunca estiveste sozinhanesse teu afã. Paulo Freire e outroseducadores do teu tempo nos dis-seram que deveremos exercer o domda revolta perante as injustiças do

Carta para Cecília

Os nossos candidatos à Câmara deSanto Tirso conseguiram arranjar umafrase muito bonita. Enquanto uns jo-gam com os lemas dos partidos na cor-rida às autárquicas de 2013, dizendoque merecem a nossa Confiança ou,que a nossa investida neles Vale aPena, outros procuraram um diálogomais direto com, TODOS, os Tirsenses.

Aos dois candidatos que assentama sua campanha no programa partidá-rio nacional, a um posso dizer que aminha Confiança diz-me que o vossopartido parte de uma humildade ad-mirável, mas com pouca capacida-de para o jogo político, e como tal,sem efeito relevante. Ao outro, queme diz que Vale a Pena, avaliandopelo vosso líder, só posso concordar,valeu a pena fazer birra, perder a ver-gonha e qualquer restinho de credi-bilidade para tentar e talvez conse-guir ser o vice com mais responsabi-lidade e poder do que o primeiro-ministro. Desta forma fica arrumadao pedido feito pelos candidatos daCDU e o do CDS-PP.

Ficamos agora com as duas candi-daturas que se desviam do progra-ma nacional dos seus partidos, paraproporem campanhas de caracter maislocal. Sem a Confiança e sem o Valea Pena, ficamos com “A força de TO-DOS por Santo Tirso”.

Primeiro as semelhanças, TODOS.E não é que, quer a candidatura do PSquer a do PSD assentam na ideia deque somos precisos, todos, para que oconcelho funcione. Mas algum dia es-teve em causa que o concelho só existeporque nós TODOS o compomos, nelepagamos impostos, nele habitamos econstruímos vidas. Olhando para o di-nheiro que investem nas suas campa-nhas, quero acreditar que o significa-do de TODOS, não é bem este, e ou-vindo o que os candidatos dizem nassuas apresentações e visitas às popula-ções, parece-me que o que pretendemcom a inclusão de TODOS é que as

candidaturas não são do PS ou PSD,mas sim de TODOS os Tirsenses. A ideiaque não estaremos a eleger JoaquimCouto ou Alírio Canceles mas sim anós, como uma grande equipa a tra-balhar em prol do futuro do nossoconcelho - A Força de/por Santo Tirso!

Agora as diferenças. O candidatoque nos abandonou uma vez volta epede a Força de Todos, a força paraesquecer o passado, a força para ima-ginar um futuro diferente, a força paraolhar a sua campanha em azul, ver-melho e branco e pensar mais no so-nho americano do que no seu parti-do cor-de-rosa. O candidato não re-corrente diz que a coisa só resulta seformos Todos por Santo Tirso, insisteem relembrar o passado do outro can-didato, alegando que é uma antevi-são do que será o futuro com ele, traz-nos uma campanha sem coligação,mas representada por muito azul comum toque laranja.

Porque reconheço que os tirsensesnão são todos iguais, não somos to-dos azuis com apontamentos verme-lhos ou laranja receio que não tenha-mos candidaturas capazes de gerir onosso concelho, porque nem um nemoutro poderá contar com TODOS.

Se acreditam nas vossas capaci-dades, e percebem que serão eleitospara nos representar, sabendo quenão irão agradar TODOS os Tirsensese se consideram merecedores dovoto da população, apresentem asvossas candidaturas e propostas deforma honesta e concreta, “A forçade Joaquim Couto” ou “Alírio Can-celes por Santo Tirso”. É mais difícil,mas lá está, precisamos de políticoscapazes de lidar com dificuldades. …Écrónico... eu sei! |||||

cotidiano. Como fez o Freinet, noscampos de batalha pela liberdadeda Europa, consciente de que os pro-fessores foram tão longamente condici-onados pela velha pedagogia que per-manecem como que enfeitiçados, inca-pazes de se libertarem de práticas de queconhecem, por experiência, os perigos.

Quem não percebe que a Escolareprodutora de iniquidades perdeuo sentido? A construção social Esco-la, que denunciaste, feita de edifíci-os com grades, de salas habitadaspor solidões, de cartesianas segmen-tações, de relações hierárquicas eburocratizadas, desprovida de fun-damentação científica, sobrevive, qualcadáver adiado suportado por en-feites paliativos. Porquê mais progra-mas, mais pactos, mais royalties…?Talvez alguns ainda não saibam queser professor é, permanentemente,viver na idade dos porquês, ousarperguntar: Por que razão há crian-ças que não aprendem? E, depois,ter a coragem de mudar.

Voltei à leitura das tuas crônicas,à mistura com leituras do Darcy, quefazia eco das tuas palavras, ao de-nunciar a “canalha”, gente ruim, sempudor, sem escrúpulos. Foi para evitara perpetuação de uma educação “ca-nalha”, que os jovens ocuparam asruas. Foi essa a razão de decidiresser poeta, que é o mesmo que sereducadora. Pelos teus dezasseis anos,te fizeste professora. Mas, quandote candidataste à cátedra de litera-

tura da Escola Normal, foste preteri-da, porque a tua tese sobre liberda-de individual não agradou… Fostealvo de perseguições, porque expres-saste a tua rebeldia nas páginas dosjornais do Rio da década de 30,quando pugnavas por uma efetivarenovação educacional. Crê, queri-da Cecília, que defendeste as mes-mas causas de jovens do século XXI,jovens que se aperceberam de quesão ensinados por professores doséculo XX, segundo um modelo epis-temológico do século XIX.

Ousaste romper com tabus de umasociedade tão moralmente doentequanto a de hoje. Defendeste naspáginas dos jornais a mesma práticada democracia, que os jovens brasi-leiros de todas as idades hoje reivin-dicam nas redes sociais. Num junhode há mais de oitenta anos, denun-ciavas um regime, que invocava aLiberdade como sua padroeira, en-quanto submetia o povo a velhas si-tuações de rotina, de cativeiro e de atra-so… Pugnavas por uma reforma definalidades, de democratização da es-cola (…) todas essas coisas que a genteprecisa conhecer antes de ser ministroda educação... Porém, depois, veio umdecretozinho provinciano, para agradaralguns...

Bem mereceste os versos que oManuel Bandeira te dedicou: Cecí-lia, és tão forte e tão frágil / Como a ondaao termo da luta / Mas a onda é águaque afoga / Tu és enxuta. |||||

José Pacheco

Fernando Torres

“Confiança naforça de TODOSpor SantoTirso vale a pena”

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ATUALIDADE08 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

CONCELHO // AMBIENTE

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ORIGEM DA PARCERIA

Santo Tirso é um dos oito municípi-os que, a 5 de julho assinou, com aMinistra do Ambiente, Assunção Cris-tas, um contrato de Parceria Públicarelativa ao sistema de Águas da Re-gião do Noroeste. Para além de Cas-tro Fernandes, os representantes dosmunicípios de Amarante, Arouca, Baião,Celorico de Basto, Cinfães, Fafe e Trofamarcaram presença no Ministério daAgricultura, do Mar, do Ambiente edo Ordenamento do Território.

A parceria permitirá “o abasteci-mento de água e o saneamento deáguas residuais urbanas de forma re-gular, contínua e eficiente, garantin-do a construção e/ou renovação dasredes”. Permite a criação de um siste-ma de águas da região do Noroestee tem por objetivo promover a agre-gação territorial dos sistemas muni-cipais de água e saneamento dos oitomunicípios em causa. O acordo alar-ga as funções da Águas do Noroes-te, atribuindo-lhe a exploração e ges-tão dos sistemas em ‘baixa’.

A iniciativa é pioneira no país e aministra adiantou que “nesta maté-ria, estas oito autarquias já vão à fren-te”. Cristas acredita, ainda, que a al-

Santo Tirso assinacontrato pioneiro comministra do ambientePARCERIA ENTRE SANTO TIRSO E O MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO MAR,DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO REPRESENTA UMINVESTIMENTO DE SETE MILHÕES DE EUROS E PERMITIRÁ ASSEGURAR 90POR CENTO DE COBERTURA A NÍVEL DA REDE DE ESGOTOS E 95 POR CENTONA REDE DE ÁGUA.

“Planos diretores para a criaçãodos Sistemas Multimunicipais deBaixa de Abastecimento de Águae Saneamento do Norte, Centro eSul” é o nome do estudo técnicoque teve início em 2007 e se con-cluiu no ano seguinte. A parceriapressupunha que a gestão do Sis-tema de Águas da Região do No-roeste fosse assegurada pela mes-ma entidade gestora do sistemamultimunicipal de Abastecimen-to de Água e Saneamento do No-roeste, a Águas do Noroeste, e quefosse feito um aumento do capi-tal social da sociedade Águas doNoroeste. Em meados de 2012oito municípios manifestaram asua concordância com o Contra-to de Parceria e obtiveram, tam-bém, o aval do Estado. Os muni-cípios, parceiros obrigam-se a ce-der as infraestruturas municipaismediante “Contratos de Cedênciade Infraestruturas” e prevê-se opagamento de uma após a reali-zação dos contratos de cedênciadas infraestruturas. |||||

A ministra sublinhou a necessi-dade de “reestruturar todo o sistemapara lhe dar solidez e equilíbrio fi-nanceiro” e mostrou-se convicta deque este acordo “possa representaro pontapé de saída para outros abreve trecho”.

O contrato de parceria inclui umplano de investimentos de cerca de150 milhões de euros, a executar pelaÁguas do Noroeste, que privilegiaráa extensão do serviço, com a constru-ção de novas redes municipais dedistribuição de água e de recolha deesgotos domésticos, e a manutençãoadequada das infraestruturas, contri-buindo desta forma para a resolu-ção dos problemas de infraestru-turação, que terá fortes impactos po-sitivos na dinamização da economiae do tecido empresarial regional.

Para Santo Tirso está previsto uminvestimento de sete milhões de eurosque permitirá garantir 90 por centode cobertura a nível da rede de esgo-tos e 95 por cento, na rede de água.O novo sistema abrange cerca de 300mil pessoas e o processo será acom-panhado pela Entidade Reguladorados Serviços de Água e Resíduos. |||||

teração no setor da água e dos es-gotos “é um movimento fundamen-tal para trazer organização, ganho deescala, eficiência, e melhor uso detodos os recursos, incluindo os finan-ceiros, porque permitirá poupar cercade 175 milhões de euros anuaisquando implantada em todo o país”

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ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013 | 09

AUTÁRQUICAS 2013 // RORIZ

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Aos 48 anos, Agostinho Martins é orosto da candidatura independente àJunta de Freguesia de Roriz. A sededo Rancho de Santa Maria de Negre-los foi o local escolhido para a apre-sentação do candidato que afirma:“candidato-me não porque preciso deum qualquer cargo para sobrevivermas sim porque acredito nas minhascapacidades”.

Quer criar riqueza e trabalho, darapoio social, especialmente aos mais

Agostinho Martinsapresentou candidaturaindependente a RorizRORIZ TEM UM NOVO CANDIDATO À JUNTA DE FREGUESIA. AGOSTINHOMARTINS CRIOU UMA LISTA INDEPENDENTE QUE PROMETE LUTAR PELOS“INTERESSES DA POPULAÇÕES” E APOSTAR NA MUDANÇA.

O Plano de Transportes Escolares doConcelho de Santo Tirso para o anoletivo de 2013/2013 já foi aprova-do pela Câmara Municipal. Os trans-portes implicam um encargo de cer-ca de um milhão de euros e permi-tem que três mil alunos do conce-lho possam deslocar-se de casa paraa escola e de lá, novamente, para casa.

Para além do transporte gratuitodos alunos do 2º e 3º Ciclos do En-sino Básico, as despesas com ostransportes incluem ainda os encar-gos com as deslocações dos alunosdo Ensino Secundário, compartici-padas em 50 por cento. Os alunosdo primeiro ciclo e pré-escolar sãotransportados nos miniautocarros dacâmara municipal de acordo com alegislação em vigor. |||||

Câmara asseguratransportea 3000 alunos

entidades para a conclusão das obrasde águas e saneamento básico emtoda a vila, alargamentos de ruas, lim-pezas e pavimentações”.

O apoio à população é outra daspreocupações de Agostinho Martinsque admite criar uma secção na jun-ta de freguesia com o único objetivode tratar, gratuitamente, de assuntosda população, “inclusivamente o pre-enchimento do IRS, assuntos sobrerequisição de águas, obras e diver-sos, aquisição imediata de licenças ecertidões diversificadas”.

Ainda assim, a questão que sus-citou mais aplausos durante o dis-curso foi referente ao cemitério. Istoporque o candidato garante que apósa sua eleição, acaba “imediatamentecom os alugueres no cemitério dan-do a oportunidade de compra aosque tiverem interesse”. O dinheiro dasvendas, garante Agostinho Martins,“será para melhoramentos” no cemi-tério e requalificar “o calvário da par-te antiga do mesmo”.

Assumindo-se como um “defen-sor intransigente dos interesses dapopulação”, Agostinho Martins ga-rante que “está na altura de mudar” eassegura que “quer participar nas deci-sões que moldam o nosso futuro”. |||||

carenciados e aos idosos, fazer a di-ferença a nível cultural e promover odesporto para todos. Agostinho Mar-tins acredita que Roriz precisa de “maisreforço a nível social, cultural, eco-nómico, ambiental e desportivo” e oscompromissos aos quais se associanão se ficam por aqui. O candidatopretende “fundar um local de refei-ções, com abrigo provisório, para osmais necessitados”, “promover a pro-ximidade da saúde aos cidadãosmais carenciados” e até mesmo “in-teragir com maior pressão junto das

“O candidato prometeacabar “imediata-mente com os alu-gueres no cemitériodando a oportunida-de de compra aos quetiverem interesse”.

Na próxima segunda-feira, 15 dejulho, o Grupo Folclórico Infantil eJuvenil da Ermida de Santa Cristinado Couto, celebra o seu 24º ani-versário com uma Noite da Bifanada.O programa começa por volta das19 horas com a abertura de portas atodos os amigos da associação parajantar ou petiscar. Uma hora depois,realiza-se um desfile da Capela deSanto André até à sede do agrupa-mento, onde o mesmo atuará a par-tir das 21 horas, cantando-se os pa-rabéns ao Grupo Folclórico e Juve-nil da Ermida meia hora depois coma oferta de bolo. Pelas 21h45, e aencerrar as comemorações, tempoainda para uma aula de Zumba. |||||.

Grupo de folcloreda Ermidacelebra 24 anos

LUTA RENHIDA EM RORIZA candidatura independente de Agostinho Martins à Junta de Freguesiade Roriz, junta-se às candidaturas de Domingos Soutinho (uma dasprimeiras candidaturas avançadas pelo PSD) e de Moisés Andrade (ocandidato escolhido pelo PS). Advinha-se uma luta renhida pelo poder,mais ainda com a saída, por força da lei, de Jorge Leal.

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ATUALIDADE10 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

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A noite era dedicada à saúde e, naJunta de freguesia de Guimarei dis-cutiam-se os “novos paradigmas paraSanto Tirso”. Organizada pela Can-didatura “A Força de Todos”, a con-ferência trouxe ao concelho váriosespecialistas na matéria e JoaquimCouto aproveitou para tornar públi-ca a intenção de criar um PlanoMunicipal de Saúde.

O objetivo é aumentar respostas

“A Câmara Municipal deve refor-çar o apoio às instituições huma-nitárias, no sentido de criar umconcelho com mais e melhor qua-lidade de vida”, adiantou Joa-quim Couto esta terça-feira du-rante a visita ao Centro Infantilde Santo Tirso gerido, desde ja-neiro, pela Cruz Vermelha

Durante a visita, o candidatodo PS alertou para o facto dosetor social ser, ainda, “muito de-sequilibrado” e de áreas como asegurança social, a saúde, a edu-cação e o emprego ainda teremmuito para concretizar. Coutoacredita que projetos educativoscomo o do Centro Infantil “de-vem ser apoiados pela autarquia,quer pelo impacto que assumejunto das famílias, em prol dobem público, quer pela impor-tância que adquire na inclusãodas crianças na sociedade”.

O candidato socialista acredi-ta que é necessário criar condi-ções para “o aumento do númerode vagas e, em simultâneo, peladiminuição das listas de espera”.Joaquim Couto defende que é pre-ciso relembrar que o acesso às cre-ches é um direito das famílias.

O Centro Infantil de SantoTirso acolhe 60 crianças no pré-escolar e 44 na creche e a diretoraFátima Maia alertou para a inca-pacidade de dar resposta às 12crianças em lista de espera.

Aludindo à necessidade de re-alização de obras no edifício ce-dido pela Segurança Social, HugoAssoreira, presidente da direçãoda Delegação da Cruz Vermelhaconcelhia, relembrou que na fre-guesia de Santo Tirso existemapenas duas creches públicas quenão conseguem dar resposta atodas as crianças. |||||

Joaquim Couto querPlano Municipal de Saúde

AUTÁRQUICAS 2013 // PS

O OBJETIVO É AUMENTAR RESPOSTAS EM ÁREAS POUCO ABRANGIDAS PELO SERVIÇONACIONAL DE SAÚDE, NOMEADAMENTE REFERENTES À SAÚDE ORAL, VISÃO, EDUCAÇÃOALIMENTAR, PREVENÇÃO DE ACIDENTES E SEGURANÇA.

VISITA AO CENTROINFANTIL DE S. TIRSO

em áreas pouco abrangidas pelo Ser-viço Nacional de Saúde, nomeada-mente referentes à saúde oral, visão,educação alimentar, prevenção de aci-dentes e segurança. Para isso, o can-didato socialista à câmara de SantoTirso aproveitou a conferência orga-nizada pela sua candidatura paragarantir que, caso seja eleito, irá criarum Plano Municipal de Saúde. Está,assim, prevista a criação de um pro-

jeto de saúde oral e visual, em parce-ria com instituições do concelho, comvista à promoção de rastreios, con-sultas gratuitas e tratamentos. Coutofala ainda do programa integradopara idosos, onde, garante, “para alémda promoção do apoio pluridisci-plinar, iremos avançar com o apoiono fornecimento de medicação, aqui-sição de próteses e outros artigosbásicos na terceira idade, de acordocom os rendimentos familiares”.

O candidato do PS acredita quenão serão necessários grandes inves-timentos camarários, uma vez que aestratégia “passará sempre por incenti-var as entidades que existem nas maisdiversas áreas a intervir, otimizando re-cursos e dando respostas do pontode vista social, no campo da saúde”.

Gabriela Costa, medica e antigadiretora do Centro de Saúde de San-to Tirso foi uma das convidadas enão deixou de referir que o papel daautarquia na saúde é “de dar a me-lhor qualidade possível de cuidadosao cidadão e dinamizar as entida-des locais para que isso aconteça”.Quem também marcou presença foio médico dentista João Leite Moreira,que chamou à atenção para a impor-tância da saúde oral, “o parente po-bre na saúde em Portugal”.

Fernando Marques, enfermeiro, eantigo presidente da Liga dos Ami-gos do Hospital de Santo Tirso, foioutro dos intervenientes neste deba-te e defendeu a construção de umaunidade hospitalar de raiz em alter-nativa ao Centro Hospitalar do Mé-dio Ave. “A concentração dos servi-ços de saúde que sirvam as popula-ções de Santo Tirso, Famalicão e Trofanum novo edifício seria uma grandesolução”, adiantou.

“Saúde: Novos paradigmas paraSanto Tirso” foi a terceira conferênciaorganizada pela candidatura A For-ça de Todos. Paralelamente a esta ini-ciativa, voluntários da candidatura or-ganizaram rastreios gratuitos ao coles-terol, tensão arterial e diabetes. |||||

O DEBATE “SAÚDE: NOVOSPARADIGMAS PARASANTO TIRSO” REALIZOU-SE NA JUNTA DE FREGUESIADE GUIMAREI

ORTODONTIA

IMPLANTOLOGIA

RADIOLOGIA DIGITAL

Clínica Médico-dentáriade Vila das AvesDr. José Filipe Seixas | médico dentista

Tel. 252 941 621

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ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013 | 11

‘Velha guarda’ do Rancho de Lamelasajuda a fazer a festa dos 50 anos

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Há 50 anos, um grupo de crianças,trajadas a rigor, deu corpo a um corte-jo de oferendas, percorrendo algumasdas ruas da freguesia de Lamelas des-de a Igreja local até aquele que éhoje o largo fronteiriço à Junta de Fre-guesia. O mesmo percurso foi agorarecordado com idêntico cortejo, coma participação de alguns dos protago-nistas de há 50 anos, mais um grupode crianças, também elas vestidas a ri-gor, mesmo que os 33 graus regista-dos no dia 30 de junho fizessem dis-pensar pelo menos metade dos trajes.

Fundado a 21 de maio de 1963,o Rancho Folclórico de Santa Euláliade Lamelas assinalou, desta forma osseus 50 anos de atividade, juntan-do à festa alguns elementos da cha-mada ‘velha guarda’. É o caso de OlindaAzevedo, Rosa Maria e Luísa Campos.À data da fundação do grupo teriamentre 8 e 10 anos, mas em comum aideia de que “algo de novo” estava aacontecer na freguesia. “Antigamen-

GRUPO DESFILOU PELAS RUAS DA FREGUESIA RECORDANDO O CORTEJO DE OFERENDAS QUE HÁ 50 ANOS ESTEVE NA ORIGEM DESTEAGRUPAMENTO DE FOLCLORE; UM DOS MAIS IMPORTANTES DO MUNICÍPIO DE SANTO TIRSO, FUNDADO EM 1963 POR JOAQUIM BOTICAS

LAMELAS // FOLCLORE

te não havia nada, agora há muitacoisa. Nos só tínhamos isto”, recordam.

Participaram no cortejo e mantive-ram-se no grupo por muitos e longosanos, até que a emigração ou o casa-mento pôs cobro a anos dedicadosao folclore. “Eu saí do rancho por-que o meu marido não gostava defolclore, mas depois até presidentedo grupo foi…”, conta Olinda Azeve-do que, emigrada na Alemanha, fezquestão de participar nas comemo-rações dos 50 anos do Rancho deLamelas, assim como o fez no 25ºaniversário. “Ainda gostava de fazeros 75, nem que fosse agarrada a umabengala”, conclui.

Jaime Martins, hoje com 60 anos,também participou no cortejo de1963. Fala com saudade desses tem-pos e com alegria por ver “o pessoalmotivado”, acreditando que o grupovai celebrar os 75 anos. E, à seme-lhança de tantos outros, não deixade recordar o seu fundador, JoaquimMoreira Dias, mais conhecido porJoaquim Boticas. Não fosse ele, diz

Jaime Martins, e provavelmente nãohaveria o Rancho Folclórico de Lame-las. Joaquim Boticas fundou não ape-nas o grupo local, como ajudou aque muitos outros agrupamentos doconcelho, e mesmo de municípiosvizinhos, dessem os primeiros passos.“Ele fundou o de Monte Córdova, ode S. Julião de Água Longa, o de San-ta Crista do Couto, o da Ermida… fo-ram tantos”, diz a ‘velha guarda’, res-salvando o facto de Joaquim Boticasse manter sempre com o Rancho deLamelas: “o nosso, era de coração”.

Todos concordam que JoaquimBoticas “era um homem espetacular”,que “dava a vida pela cultura” e queo folclore do município muito lhe deve.E, para além disso, “era um homemdos sete instrumentos”: tocava, dança-va e cantava, fazia de tudo pelo gru-po. “Ai se o senhor o visse a cantar… ese faltasse uma rapariga, ele mesmocantava em vez dela”. “Eu”, Rosa Ma-ria confidência, “quando casei foi eleque me foi fazer o comer. Não sepode dizer nada dele”, sentencia.

res e por isso os mais jovens nemsempre se interessam pelo folclore.“A maior parte da juventude o queré discoteca e bailarico”, lamenta. A isto,somam-se as dificuldades de tesou-raria. Diz o mesmo responsável que“há cada vez menos festas e romarias”e que as deslocações acontecem commenos frequência pois nem todos es-tão em condições de suportar oscustos, e não é preciso ir-se muitolonge para que os gastos ultrapas-sem os 500/600 euros. O mesmovalor que custa, em determinados ca-sos, um novo traje. “Certos corpostransportam 500 e 600 euros. São,realmente, trajes muito antigos”, refe-re o mesmo responsável referindo-se não só ao rápido desgaste dos mes-mos, mas também dos instrumentos.

Mas o grande problema do fede-rado Rancho de Santa Eulália de La-melas é o mesmo de há 25 anos: afalta de uma sede. O grupo ocupaum dos espaços cedidos pela juntalocal mas, como diz Joaquim Silva, hámuito que necessita de “um cantinhoonde a gente pudesse pôr as nossastralhas, como se costuma dizer na gíriapopular”. Apesar de todas as dificul-dades, Joaquim Silva mantém a espe-rança de o grupo vir a ter uma sedee, à semelhança da ‘velha guarda’celebrar os 75 anos. “É lógico quegostaríamos de chegar aos 75 anos,é a nossa ambição” diz Joaquim Silvaentre lamentos. |||||

Com 42 elementos, o Rancho Fol-clórico de Santa Eulália de Lamelastem atualmente como diretor artísti-co Joaquim Silva. Na tarde de dia 30de junho, revelou-se incansável nacoordenação de todos os elementospara que nada falhasse. No dia-a-dia vai lutando para que o grupo semantenha por muitos e longos anos,mas a tarefa vai sendo cada vez maisdifícil. São muitos os apelos exterio-

FESTIVAL DE FOLCLORE A 3 DE AGOSTOQuem quiser saber com que tradições se faz o Rancho de Santa Eulália deLamelas, saiba que o mesmo marcará presença no desfile etnográficopromovido no âmbito das Festas de S. Bento, no dia 13 de julho, em SantoTirso e, no dia 3 de agosto organiza o seu festival de folclore, o 35º, noqual participam quatro agrupamentos convidados.

Olinda Azevedo que, emi-grada na Alemanha, fezquestão de participar nafesta dos 50 anos doRancho de Lamelas, assimcomo o fez no 25º aniver-sário, partilha o desejo:“ainda gostava de fazeros 75, nem que fosseagarrada a uma bengala”.

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AUTÁRQUICAS 2013// PSD / PPM

12 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

ATUALIDADE

Nome: ............................................................................................................................................................................Morada: ................................................................................................................................................................Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ..........................................................................

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Depois de apresentada a candi-datura agora é a vez de AlírioCanceles inaugurar a sede decampanha da coligação que en-cabeça. Assim sendo, a rua JoséLuís de Andrade (ao lado da Bo-leti), promete ser amanhã, dia12, muito mais movimentada,dada inauguração da sede dacoligação ‘Todos por Santo Tir-so’ marcada para as 21h30.No dia seguinte, às 21 horas, narua Narciso Martins da Costa, emS. Martinho do Campo é a vez deJorge Lima se apresentar formal-mente como candidato à Uniãodas freguesias de S. Martinhodo Campo, S. Salvador do Cam-po e S. Mamede de Negrelos. |||||

Depois de apresentadas as suas idei-as para variadas áreas, desta vez Alí-rio Canceles dedicou um dia aosetor agrícola e fez um conjunto devisitas entre as quais à Escola Pro-fissional Agrícola Conde S. Bento,à Cooperativa dos Agricultores deSanto Tirso e Trofa, à Adega Coope-rativa de Santo Tirso e Trofa, à Ver-coope e à Quinta de Marecos, umaexploração agrícola de um jovemempreendedor que está a investirno agroturismo, no turismo rural ena agricultura.

O objetivo do candidato do PSD/PPM é estimular a agricultura em-presarial e cooperativa, assim comoa agricultura de subsistência. Paraisso, pretende criar um Banco deTerras, onde seriam disponibiliza-das terras aos jovens e às famíliasque as pretendam trabalhar.

“Temos que alavancar o nossocrescimento e reduzir a nossa de-pendência alimentar do exterior,com um regresso ao setor primário,nomeadamente à agricultura, e issopassa necessariamente pela nossacapacidade de atrair os jovens”, re-fere Alírio Canceles que dá o exem-plo do projeto de “excelência” le-vado a cabo pela Escola Agrícola.

“Temos que ajudar os nossosprodutores, nomeadamente as co-operativas, a promover os vinhos no

Alírio Canceles querestimular agriculturaempresarial

exterior” defende Alírio Canceles,que acredita na necessidade de umamaior intervenção da autarquia napromoção dos produtos produzi-dos no concelho, nomeadamentenos vinhos verdes.

O candidato da coligação PSD/PPM quer, ainda, instituir um con-curso anual de ideias, dirigidas aosjovens, que premiará projetos ino-vadores nesta área. |||||

ALÍRIO CANCELESINAUGURA SEDE

No passado domingo decorreu aquarta edição do evento que, maisuma vez, vestiu o centro da cidadecom um colorido diferente.

Rampas e obstáculos um poucopor todo o lado desde a rua SousaTrepa onde estava instalada a parti-da, passando pelo largo Coronel Baptis-ta Coelho, descendo depois e atra-vessado o parque D. Maria II. Nestelocal acontecia o ponto alto do per-curso com o salto sob a cascata deágua diretamente para junto do adrodo Mosteiro de Santo Tirso. É o segun-do que o percurso conta com tal obs-táculo, único no país, pois os atletastêm um desnível entre o ponto dosalto e a rampa de recepção de seis

SANTO TIRSO // DOWN HIIL NA QUARTA EDIÇÃO

Down Hill anima Santo TirsoÀ QUARTA EDIÇÃO, DOWN HILL URBANO DE SANTO TIRSO SOMA CADA VEZMAIS ADEPTOS E PÚBLICO INTERESSADO EM ASSISTIR

metros. Era de resto nesse ponto depercurso quese controu grande partedos espectadores que tinham noentanto tempo de percorrer todo opercurso e virlumbrar todos os obtá-culos criados ao longo do trajeto.

A grande novidade desta ediçãofoi um maior envolvimento da RedBull, marca associada a eventos radi-cais, que patrocinou o evento e trou-xe a grande novidade desta quartaedição. No intervalo da prova, todoo público pôde assistir ao espectácu-lo aéreo de acrobacias no céu de umavião biplano, fazendo recordar umpouco as célebres corridas que estamarca de bebidas energéticas trouxedurante anos ao Porto e ao Douro.

A organização esteve uma vez maisa cargo do AREIAS AVENTURA - As-sociação de Promoção do DesportoAventura do Vale do Ave, da fregue-sia de Areias, que contou com o apoioda Câmara Municipal de Santo Tirso.Além da prova propriamente dita, oenvolvimento que causou conseguiubeneficiar todo o tecido comercial dacidade, bem como ao nível do aloja-mento e da restauração, pois forammuitos os forateiros que vieram à ci-dade. A organização fala, de resto,em “proporcionar aos espetadoresum espetáculo único e divertido, di-namizando assim a vida citadina bemcomo fomentando o gosto pelo des-porto de duas rodas”. |||||

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Associação de Sequeirôhomenageou associados

ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013 | 13

OS ASSOCIADOS HÁ MAIS DE 50 ANOS DA ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E CULTURAL DESEQUEIRO FORAM HOMENAGEADOS NUMA CERIMÓNIA REALIZADA NO INÍCIO DE JUNHO

A Associação Recreativa e Culturalde Sequeirô realizou no passado dia9 de Junho uma festa em homena-gem aos associados com mais de 50anos de sócio.

Do programa das festividades cons-tou uma missa às 9 horas na IgrejaParoquial em memoria dos sócios fale-cidos, seguindo-se a realização de umalmoço de confraternização com ossócios homenageados, familiares e oselementos dos corpos sociais. O mes-mo teve lugar na sede da referida cole-tividade de Sequeirô, e foi abrilhan-tado com um grupo musical / fadista.

Foram homenageados 18 sócioscom uma lembrança alusiva à data deinscrição na coletividade. De segui-da foi recordada a direção fundadora

Fundada em 1951, os primórdiosda Associação Cultural e Recria-tiva de Sequeirô centram-se naconstituição de uma tuna musi-cal, num claro exemplo do dina-mismo instrumental existente nolugar de Gomariz, se bem queexistam dados históricos queremontam a 1936. Este movi-mento terá nascido para animarsessões de teatro para a anga-riação de fundos destinados àconstrução da torre paroquial,inaugurada nesse mesmo ano. |||||

Como fora anunciado em númeroanterior do Entre Margens, reali-zou-se no passado dia 10 de ju-nho o 26º encontro e convívio deantigos colegas de escola primáriaque frequentaram no edifício ondefuncionou a Junta de Freguesia, nolugar da Tojela.

O local escolhido para o efeitofoi o renovado Amieiro Galego, maispropriamente o café bar do mesmonome e o programa previsto de-correu com normalidade e a músi-

da Associação Recreativa de Sequeirôcom a oferta de um quadro com afotografia de três elementos que cons-tituíram a primeira direção o qual foidescerrado pelo associado número1, José Ribeiro, ficando exposto noSalão Nobre da coletividade.

A fechar as festividades e comosurpresa foi homenageado o sócioLuís Andrade Azevedo, na presençados familiares mais próximos. Para oefeito, foi entregue uma placa a agra-decer todo o trabalho que têm feitopor esta associação no sentido dasua sustentabilidade e crescimento.

A direção agradece a presença dossócios, familiares e amigos destacoletividade e muito em especial apresença do padre José Carlos. ||||||

ASSOCIAÇÃO CUL-TURAL E RECRIATIVADE SEQUEIRÔ

SEQUEIRÔ // ASSOCIATIVISMO

Convívio de antigos colegasca tocada por um trio já famoso eos cantares populares cantados pe-los e pelas convivas presentes, de-ram-lhe uma animação particular.

Foram cerca de três dezenas osque compareceram levando algunstambém, os seus familiares maisdiretos. Convidado, o presidente daJunta, Carlos Valente esteve presente,da parte da tarde, no convívio.Os colegas já falecidos não foramesquecidos durante uma visita aocemitério da vila. ||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MACHADOMACHADOMACHADOMACHADOMACHADO

O Programa de mobilidade Leonar-do da Vinci apoia os participantesem ações de formação e aperfeiço-amento, assim como a aquisição eutilização de novos conhecimen-tos, competências e qualificações,facilitando o seu desenvolvimentopessoal, a empregabilidade e a par-ticipação no mercado de trabalhoeuropeu. Os estágios podem serrealizados na Inglaterra, Itália, Espa-nha, Finlândia, Alemanha, Suécia,Estónia, Roménia, Grécia, Repúbli-ca Checa, Irlanda e Bélgica e os

Alunos da Secundária D. Dinisem estágio na Europa

estagiários têm direito a uma bolsade subsistência e de outras com-participações nas despesas. A Es-cola Secundária D. Dinis há muitoque integra este programa e esteano não foi exceção.

Durante o mês de junho, a pro-fessora Madalena Souto, docentede Espanhol da D. Dinis, acompa-nhou três alunas em estágio na ci-dade de Valência. Visitou os locaisde estágio, conheceu os parceirosdeste programa e mostrou às alunasvários monumentos da cidade. |||||

VILA DAS AVES

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ EM GUIMARÃESÀ semelhança de anos anteriores, o Pavilhão Multiusos deGuimarães acolhe mais um Congresso das Testemunhas deJeová. O mesmo realiza-se de 12 a 14 de julho, tendo este anocomo tema “A palavra de Deus é a verdade”.

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CULTURA14 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

Outra vez em Guimarães e outra veza convite da Galeria Gomes Alves.Em 2012, Ana Maria Antunes parti-cipou com duas peças na mostra Te-leférico Dinâmico II, exposição coletivapromovida pela referida galeria, numainiciativa inserida na programação daGuimarães Capital Europeia da Cul-tura. Agora, ou para ser mais preciso,

desde a passada sexta-feira, a artista-plástica apresenta “Better Days”; umasérie de trabalhos de pintura sobretela, inspirados “na luta que todos tra-vamos pela conquista de dias melho-res, num mundo cada vez mais hostile incerto, procurando perceber o quesão dias melhores para não só osprocurar como os reconhecer quan-do os encontrar”.

Com um percurso académico eprofissional realizado em grande par-te na Austrália, de onde é natural(1973), Ana Maria Antunes reside edesenvolve o seu trabalho atualmenteem Vila das Aves. E foi aqui que come-çou por revelar boa parte da sua obra.Depois de ter realizado um estágiona Fundação Castro Alves (em Bair-ro, Famalicão), onde produziu traba-lhos em cerâmica, escultura e pinturaem barro, a artista foi dando a conhe-cer o seu trabalho quer em exposi-ções coletivas quer individuais. Em2002, por exemplo, apresentou-secom “Papel de Parede” no espaço-ga-leria da Associação Avense e, dezanos depois, recorrendo a diferentesmateriais, na sua maioria característi-cos da produção têxtil do Vale do Ave,apresenta-se com “de natureza têxtil”.Exposição promovida pelo Centro Cul-tural de Vila das Aves e que viria a terum importante papel na posterior par-ticipação da artista na Contextile 2012– trienal de arte têxtil contemporânea,organizada pela Ideias Emergentes, einserida também na programação daCapital Europeia da Cultura.

Na Gomes Alves – galeria que so-ma mais de duas décadas de existên-cia dedicadas à arte contemporânea,e que acolheu já exposições de no-mes fundamentais da arte em Portu-gal como Julião Sarmento, Pedro Ca-lapez, José de Guimarães, Sofia Arealou João Cutileiro – Ana Maria An-tunes partilha o espaço com LudgeroAlmeida. “Better Days” fica patente aopúblico até dia 12 de agosto e podeser visitada de terça a sábado (10h30às 13h00 e das 15h30 às 19h00).|||||

EXPOSIÇÃO // “BETTER DAYS”

Dias melhores comAna Maria Antunesem GuimarãesA ARTISTA PLÁSTICA NATURAL DA AUSTRÁLIA, MAS ATRABALHAR EM VILA DAS AVES, VOLTA A MOSTRAO SEU TRABALHO EM GUIMARÃES. ATÉ 12 DE AGOSTO

NA IMAGEM “TOMORROWWILL BE BETTER”, UMADAS OBRAS EM EXPOSIÇÃONA GALERIA GOMESALVES DE ANA MARIA ANTUNES

A partir desta sexta-feira, e até 4de agosto, a praça da Plataformadas Artes e da Criatividade, em Gui-marães, vai ser palco para uma sé-rie de concertos com nomes fun-damentais da música portuguesa,como os Deolinda, António Zam-bujo e Carminho. Porém, é pelo Bra-sil que tudo começa.

O mítico compositor e cantorbrasileiro Tom Zé apresenta-se es-ta sexta-feira (12 de julho) nestaPlataforma da Música, onde apre-sentará o seu mais recente disco,“Tropicália Lixo Lógico” (2012), umtrabalho composto por temas iné-ditos que aborda o tropicalismo,movimento que revolucionou a mú-sica brasileira na década de 1960.Tom Zé é indiscutivelmente um dosmais criativos e geniais composito-res brasileiros, somando já umalonga carreira que soube apostarna experimentação sonora, mistu-rando, de forma irónica e alternati-va, múltiplas referências musicaiscomo o rock, a bossa nova e a mú-sica popular brasileira.

Ainda este fim de semana, e de-pois de Tom Zé, os Deolinda, nanoite de 13 de julho. Após quatroanos em que dominaram os topsde vendas com os multiplatinados“Canção ao Lado” (2008) e “DoisSelos e um Carimbo” (2010), acu-mulando distinções como dois Glo-

bos de Ouro, um prémio AmáliaRodrigues e um Songlines MusicAward, os Deolinda regressam àestrada para apresentar “MundoPequenino” (2013), o terceiro dis-co de originais da banda.

No fim de semana seguinte, asnoites de fado dominam a Platafor-ma da Música. Na sexta-feira, dia19, António Zambujo apresenta oseu “Quinto” - obra lançada no últi-mo ano e elogiada nos quatro can-tos do globo - e no dia 20, é Carmi-nho traz-nos o seu “Fado” e “Alma”.No final destes dois concertos, ha-verá ainda fado vadio e um conjun-to de tascas típicas portuguesas vãotomar conta da praça da Plataformadas Artes.

No dia 27 de julho, Diego elCigala, um dos nomes maiores doflamenco mundial regressa a Portu-gal para apresentar o seu mais re-cente trabalho discográfico, “Roman-ce de la luna tucumana”. Já os TheGift, os Azeitonas e a banda vima-ranense Fragmentos encerram aedição de 2013 da Plataforma daMúsica, nas noites de 2, 3 e 4 deagosto, respetivamente, com 3 con-certos de entrada livre.

Todos os concertos têm iníciomarcado para as 22h00 e os bi-lhetes já se encontram à venda nolocais habituais. Mais informaçãoem: www.ccvf.pt |||||

Tom Zé abre ciclode concertosem Guimarães

MÚSICA // PLATAFORMA DAS ARTES

O MÍTICO COMPOSITOR E CANTOR BRASILEIRO ATUAESTA SEXTA-FEIRA NA PLATAFORMA DAS ARTES

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ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013 | 15

||||| TEXTO: JORJORJORJORJORGEGEGEGEGE COELHOCOELHOCOELHOCOELHOCOELHO*

Não é nada fácil escrever sobre coi-sas boas. Situações ou acontecimen-tos com muita qualidade. É bom eponto final. Não são necessárias mui-tas mais palavras. Contudo, e para oefeito aqui fica um breve registo doque se passou na noite do passadodia 5 de Julho.

O concerto do grupo vocal Jogode Damas, no Centro Cultural de Viladas Aves foi isso mesmo, muito bom.Mesmo antes de acontecer, já se sa-bia ou previa que Barbara Francke,

pos soava estranha, mas que teve econtinua a ter alguma popularidade,foi naquela noite mais um motivo desatisfação.

Em “The Boy From New York City”dos Manhattan Transfer, o público foiconvidado a participar e participoucom agrado. O espectáculo haviachegado ao fim, com a certeza de quepoderia ter continuado noite dentro.

Acompanhadas por Paulo Gomes(piano), Miguel Ângelo (contrabaixo)e Leandro Leonet (bateria), excelen-tes músicos refira-se, aproveitaram pa-ra apresentar o primeiro trabalho dis-cográfico deste projecto, precisamen-te denominado “Jogo de Damas”. Seo comprarem, fazem uma boa compra.

No exterior, e já depois do con-certo ter terminado o calor continua-va a fazer sentir-se. A tal cerveja veiomesmo. E veio a calhar. Momentosdepois, três delas passam junto àesplanada a conversar, olham de re-lance e seguem com ar de satisfação.Um amigo, por sinal músico, pergun-ta…“Foram estas?”, tendo obtido aseguinte resposta; “Sim, são elas…faltauma. Nem sabes o que perdeste! Elasdominam…e dominam mesmo!”. |||||*Jorge Coelho escreve em desacordo orto-gráfico por vontade própria.

ESPETÁCULOS // JOGO DE DAMASCENTRO CULTURAL DEVILA DAS AVES, 5 JULHO 2013

CONCERTO DO GRUPO VOCAL JOGO DE DAMASINTEGRADO NO VI CICLO DE JAZZ DE SANTO TIRSO

Elas dominam...mesmo

NA IMAGEM (DA ESQ. P/DIREITA), FÁTIMA SERRO,SAMEIRO SEQUEIRA,RITA MARQUES EBÁRBARA FRANCKE

Fátima Serro, Rita Marques e SameiroSequeira muito provavelmente nãoiriam defraudar as expectativas. Paraisso, bastaria ler as breves apresenta-ções que cada uma mereceu na pu-blicidade ou promoção institucionalque antecedeu o evento. A organi-zação do Ciclo de Jazz de Santo Tirso,que vai já na 6ª edição, não enga-nou ninguém. Aliás, tem proporcio-nado excelentes espectáculos.

Este concerto foi como uma cer-veja gelada num Verão de intensocalor. Foi como o calor de uma larei-ra acesa em noites de Inverno. Soubebem, soube muito bem.

Uma vestida de cor cinza, duas depreto e uma de branco. Muito elegan-tes, muito simpáticas. Quatro mulhe-res, quatro vozes fantásticas que deli-ciaram o muito público presente. O au-ditório do Ccva esteve praticamente es-gotado e os presentes brindaram quemestava em palco com muitos aplausos,inclusivamente de pé, já perto do finaldo espectáculo. O público, pela insis-tência, teve direito a um encore.

Os temas foram vários e diferen-tes. Desde “Mood Indigo” de DukeEllington a “Tema de amor de Gabrie-la” de Tom Jobim. Mas aqui, a enu-meração dos temas é quase irrelevan-te, face a tanta qualidade no domí-nio da voz. E por interpretarem temasa capella, deixaram o público extasiado.

Uma boa surpresa foi a versão de“Zuvi Zeva Novi” dos portuguesesMler Ife Dada. Com arranjos de Bar-bara Francke, esta música que em tem-

Um olhar sobre o património religiosodo município de Santo Tirso, com des-taque para a Igreja de Roriz, Mosteirode Santo Tirso e Santuário de NossaSenhora da Assunção. É este o princi-pal propósito da exposição “Patrimó-nio Religioso, Visões Fotográficas”, inau-gurada no dia 5 de julho no CentroCultural de Vila das Aves.

Organizada pela OFICINA – Escolaprofissional do Instituto Nun’Alvres, aexposição inclui trabalhos dos alunosdo 2.º ano do Curso de Operador deFotografia, nomeadamente de DiogoMoreira, Vítor Bento e Bruno Silva alu-sivos aos referidos edifícios. Paralela-mente é apresentado um trabalho so-bre o Licor de Singeverga e, em parti-cular, um projeto gráfico de renovaçãoda imagem do mesmo, desenvolvidopelo 3.º ano do Curso de Comunica-ção / Marketing, Publicidade e Rela-ções Públicas da OFICINA. Ainda apropósito do célebre licor do mosteirode Roriz, nesta exposição são tambémmostrados os ingredientes com que omesmo se faz licor.

Patente ao público até dia 14 de se-tembro, a exposição pode ser visitadano horário de funcionamento do Cen-tro Cultural, de segunda a sexta-feiradas 9h00 às 13h00 e das 14h00 às17 horas. A entrada é livre. |||||

VILA DAS AVES

OFICINA comexposição defotografia noCentro Cultural

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VALE DO AVE16 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

TROFA // LIVROS PARA A MISSÃO DULOMBI

Uma tonelada de livrospara Guiné-Bissau

Durante o mês de julho, os visi-tantes do Parque da Devesa terãoa oportunidade de participar nosateliês de olaria e pintura em ce-râmica promovidos pela Escola/Oficina do Museu de Cerâmicada Fundação Castro Alves.

Esta iniciativa, que irá decor-rer todos os sábados deste mês,tem como objetivo despertar o in-teresse pela arte da cerâmica, ofe-recer momentos de lazer e criativi-dade, experimentando o contac-to livre e direto com o barro e apintura. Os ateliês de olaria e pin-tura em cerâmica decorrem, as-sim, nos dias 13, 20 e 27 dejulho, das 10h00 às 12h00. ||||||

FundaçãoCastro Alvespromove ateliês

FAMALICÃO // PARQUEDA DEVESA

FAMALICÃO // DELÃES

Até 9 de agosto, decorre em De-lães o programa de Férias de Ve-rão 2013 promovido pela Bem-me-quer. Entre atividades despor-tivas - como o karaté e a natação- e culturais - como as visitas aSerralves e à Casa de Camilo -,destaque para as Oficinas de Sim-bologia, a funcionar em parceriacom a Plataforma de Animado-res Socioeducativos e Culturais,no Pavilhão Gimno-desportivo deDelães. As férias incluem aindaduas semanas de Colónia de Praiade 15 a 26 de julho em Aver-o-mar. As inscrições continuamabertas. Mais informação e ins-crições através do telefone 252931 524. ||||||

Atividades de verãoaté 9 de agosto

VIZELA // EMPREGO

Com o objetivo de reforçar o de-senvolvimento local de apoio aosjovens, ao empreendedorismo ecriação de emprego, o municípiode Vizela assinou no final de ju-nho, na Plataforma das Artes e daCriatividade (em Guimarães), a de-claração de “Compromisso para oEmpreendedorismo no Ave”, umaação que decorre da implementaçãoda Rede Regional de Apoio aoEmpreendedorismo no Ave.

Para além dos municípios, inte-gram a Rede INAVE, escolas, uni-versidades, Instituto de FormaçãoProfissional e outras entidades de

A Câmara da Trofa assinalou a 1de julho o Dia Mundial das Biblio-tecas com a doação de um acervode livros, de aproximadamente umatonelada à Missão Dulombi.

Este acervo de livros doados éfruto da recolha de manuais esco-lares e livros que decorreu no con-celho da Trofa, no âmbito do pro-jeto da Câmara Municipal da TrofaMuito +, através do qual a autarquialançou um desafio às crianças, jo-vens e famílias locais para entrega-rem os materiais escolares em bomestado, para serem depois reutiliza-dos por outros alunos.

Este banco de livros foi criadocom o propósito de maximizar a re-cuperação de manuais escolares

formação profissional. No caso dode Vizela, para além da CâmaraMunicipal, são parceiros os agru-pamentos de escolas e a Associa-ção Comercial e Industrial de Vizela.

O objetivo central da Rede é adinamização do ecossistema empre-endedor do Ave, favorecendo e cri-ando sinergias no apoio ao empre-endedorismo de base local, que apartir de uma lógica de proximida-de e de articulação à escala supra-municipal, contribua para fomentara cultura empreendedora e parafacilitar o processo de empreenderno Ave (www.inave.pt). ||||||

Vizela reforça ações deapoio ao emprego

usados, disponibilizando-os gratui-tamente a quem deles necessita, in-centivando alunos e encarregadosde educação ao bom uso dos li-vros, enquanto potencia boas prá-ticas de responsabilidade social eambiental. No entanto, desta reco-lha resultou um acervo substanci-al, que não pode ser utilizado pe-los alunos do concelho, por nãose encontrar em concordância comas normas em vigor no sistemaeducativo português. Nesse senti-do, o executivo municipal decidiudoar este acervo à Missão Dulombique se encarregará de levar esteslivros para a Guiné-Bissau, ondedecorre a ação humanitária prota-gonizada por esta associação. |||||

Famalicão celebrou esta terça-feira, 9de Julho, 28 anos de elevação a ci-dade e para assinalar a data proce-deu à inauguração do novo ArquivoHistórico Municipal que vai adotouo nome do historiador Alberto Sam-paio. “A melhor forma de celebrar-mos o presente e o futuro da nossaterra é honrar o seu passado, nestecaso, criando condições dignas paraa sua valorização e divulgação”, sali-enta o presidente da Câmara Munici-pal, Armindo Costa, considerando aconstrução do novo arquivo como“uma das obras mais importantes des-te mandato em prol da cultura”.

A nova casa forte da história deVila Nova de Famalicão está localiza-da na antiga Casa Malheiro, na RuaAdriano Pinto Basto, bem no centroda cidade. Com esta mudança deinstalações, o Arquivo Municipal “ga-nha uma nova dimensão e dignida-de, fazendo justiça ao nome de Alber-to Sampaio que o apelida”, refere Ar-

FAMALICÃO // ARQUIVO MUNICIPAL

Arquivo Municipalcom casa nova

mindo Costa, acrescentando que “aomudar-se para o centro da cidade, oarquivo conquista um lugar de des-taque na cultura famalicense”.

Reunindo um valioso espólio, comdocumentos que relatam os mais de800 anos de vida do município, de-vidamente catalogados, o ArquivoMunicipal estava até agora instaladona cave do edifício dos Paços doConcelho e em outros espaços domunicípio, mas sem as devidas con-dições de segurança e conservaçãodos documentos. O investimento to-tal do Arquivo incluindo as obras deadaptação e reabilitação do edifícioe ainda a aquisição de mobiliário einformatização ultrapassam o milhãode euros, tendo contado com umacomparticipação na ordem dos 85por cento, no âmbito de uma candi-datura apresentada pela autarquia aoPrograma Regional ON.2 – o NovoNorte, através do Fundo Europeu deDesenvolvimento Regional (FEDER). ||||||

ARQUIVO ESTAVA INSTALADO NA CAVE DO EDIFÍCIO DOS PA-ÇOS DO CONCELHO E NOUTROS ESPAÇOS DE FAMALICÃO

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O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

INQUERITO“A imprensa local eregional nemsempre faz a justadivulgação do karaté”

Natural da freguesia de Faria (Barce-los), Joaquim Fernandes, 52 anos, tra-balha desde os 14 anos, primeiro emVila do Conde e depois na Póvoa deVarzim. Em 1982 vem para Vila dasAves onde geriu o Café do Cinema,abrindo em 1990 o Restaurante Es-peto. Foram 25 anos a trabalhar narestauração.

Inicia em 1979 a prática do karatena Póvoa de Varzim e em 1987 come-ça a ensinar karaté em Vila das Aves,com a obtenção consecutiva de mui-tas vitórias. Em 1993 inicia-se na ar-bitragem da modalidade, tendo sidocinco anos depois eleito como vogaldo Conselho de Arbitragem. Presi-dente do Conselho de Arbitragemhá sete anos, árbitro mundial (únicoem Portugal) e árbitro europeu, Joa-quim Fernandes é ainda formador eexaminador nacional e internacionalde árbitros e treinadores.

Fundador em 2006, no CentroCultural de Vila das Aves, da classede ginástica e defesa pessoal parapessoas com mais de 50 anos, Joa-quim Fernandes é ainda instrutor daPolicia Municipal, personal trainer emestre de karaté em ginásios, infan-

INQUÉRITO A JOAQUIM FERNANDES, MESTRE E ÁRBITRODE KARATÉ E UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PELAPRÁTICA DA MODALIDADE NO CONCELHO DE SANTO TIRSO

tários e no Karate Shotokan Vila dasAves, que fundou com grande êxito.

“Santo Tirso conVida”… ou nem porisso?Sim, com a nossa organização anualdo torneio internacional de karaté nopavilhão municipal, tem proporciona-do a visita de milhares de pessoas dopaís e do estrangeiro, a grande mai-oria gosta de Santo Tirso, queremvoltar e usufruir da qualidade de vidaque a cidade proporciona em váriasvertentes. O mesmo se tem passadocom os vários eventos organizadospor nós, no Centro Cultural de Viladas Aves e na Junta de Freguesia.

Tem esperanças que o karaté se tor-ne numa modalidade olímpica?Vai ser difícil por causa de muitoslóbis, mas ainda acredito.

De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?De fazer férias fora da nossa região.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Falta um Hospital com mais autono-

Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes na presidência daCâmara Municipal de Santo Tirso e aCarlos Valente na presidência daJunta de Freguesia de Vila das Aves?Dr. Joaquim Couto e António Costa.

A visibilidade e os apoios ao karatésão proporcionais ao palmarés con-quistado pelos atletas locais?Não, a imprensa local e regional nemsempre faz a merecida e justa divulga-ção. Os apoios tem sido os possíveis,mas com o empenho e dedicação dosmeus alunos de uma forma contínua econstante, mereciam mais. É importan-te salientar que o nosso clube é o quetem mais títulos nacionais e medalhasinternacionais em todo concelho.

O karaté de Vila das Aves ainda temespaço de manobra para crescer?Sim, queremos manter e se possívelaumentar o prestigio granjeado nosúltimos anos. Com o espaço próprioque em breve teremos, cedido pelaCâmara Municipal, as condições paratreino serão melhores, e é um fatormuito importante.

Quem levava a banhos nas Termasdas Caldas da Saúde e no Rio Ave?O nosso primeiro-ministro.

Vinte e cinco anos depois de inicia-da a prática da modalidade em Viladas Aves, ainda há quem encare okaraté como um desporto violento?Apenas residualmente. Os primeirosanos foram difíceis, mas com a pos-tura adotada por todos karatecas noseio da sociedade e com as imensasconquistas, esse estigma foi desapa-recendo. Hoje o karaté é respeitado eadmirado por toda população e clas-ses sociais.

A quem oferecia uma medalha demérito desportivo?A título póstumo, ao presidente daFederação de Karaté João Salgadorecentemente falecido. |||||

mia e valências, assim como um ho-tel de grande dimensão.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Com a conjuntura que Portugal atra-vessa, vai demorar anos.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…Em Vila das Aves não tinha grandesedifícios e praticamente sem água esaneamento.

Eu faria um abaixo-assinado para...... acabar com a fome no Mundo.

JOAQUIM FERNANDES

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FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Os futebolistas Luís Sousa (ex-Paçosde Ferreira) e João Paulo (ex-Estoril-Praia) foram no sábado, dia 29 dejunho, as principais novidades daapresentação da nova equipa quecontou com uma forte presença eovação da Força Avense e de váriossócios quando os atletas subiram aorelvado, juntamente com os dirigen-

Aves quer época tranquilaAO CONTRÁRIO DO QUE SUCEDEU NA TEMPORADA ANTERIOR EM QUE PRATICAMENTE TODO O PLANTEL FOI RENOVA-DO, O AVES VERSÃO 2013/2014 MANTÉM UMA PARTE CONSIDERÁVEL DE JOGADORES QUE TRANSITAM DA ÉPOCA PASSADA.DO PLANTEL CONSTAM, PORÉM, SETE REFORÇOS, MAS AS CONTRATAÇÕES NÃO ESTÃO FECHADAS

tes e nova equipa técnica, lideradapor Fernando Valente.

A ideia do técnico que se estreiaa orientar uma equipa de futebol pro-fissional (esteve na última época atreinar o Espinho) é fazer um campe-onato “tranquilo”, alcançando a ma-nutenção na II Liga, “o mais cedo pos-sível” reforçaria o presidente, Arman-do Silva. O líder do clube diz que “osobjetivos são os normais de todas asépocas: tentar fazer um campeonato

tranquilo e sem loucuras. Para isso,voltámos a apostar num treinador que,pela primeira vez, chegou aos cam-peonatos profissionais, mas que, acre-ditamos, pode valorizar o clube e osnossos ativos” evidenciou.

Armando Silva e o treinador Fer-nando Valente não escondem as van-tagens de potenciar os jogadores queorientam de modo a valorizá-los e avendê-los se a oportunidade surgir.Foi o que aconteceu com Rabiola, ven-

dido ao Braga, e recentemente, comMamadu que saiu para o Videoton,da Hungria.

Além do defesa Luís Sousa e doavançado João Paulo, o Aves deu aconhecer outros cinco reforços: osdefesas Luisinho (ex-Ponte Preta) eMiguel Vieira (ex-Sporting de Espinho)e os médios Andrew (ex-Ribeirão),Ruben (ex-Cinfães) e Diogo Pires (ex-1.º Dezembro). Transitaram da últimaépoca os guarda-redes Ricardo e RuiFaria, os defesas Leandro, Adilson,Filipe, João Paulo e Romaric, os médi-os Grosso, Tito, Vasco Rocha, Jorginhoe Binaia, além dos avançados PedroPereira, Vasco Matos e Renato Reis.

O plantel não está fechado, atéporque o mercado só fecha no fimde Agosto, mas a entrar serão maistrês jogadores de modo a fazer umplantel com cerca de 25 atletas. |||||

“Os objetivos são osnormais de todas asépocas: tentar fazer umcampeonato tranquiloe sem loucuras”.ARMANDO SILVA, CD AVES

AVES // APRESENTAÇÃO PLANTEL 2013/14

DESPORTO18 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

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Aves recebeUnião

CHAVES VENCE AVESDebaixo de um calor intenso disputou-se no passado sábado oprimeiro jogo do Aves 2013/2013 com a receção ao recém-promovido Chaves. Apesar do maior historial e de jogar em casa,os flavienses foram a melhor equipa em campo vencendo por 2-0.

Desportivo das Avesrevoltado com a Liga

Fernando Valente, nas suas pri-meiras palavras públicas comotécnico avense, disse sentir um“extremo orgulho” por ter sidoescolhido para orientar o Aves,um clube com “uma envolvênciagrande à volta do grupo de tra-balho”. Disse estar “prepara-do”para se adaptar à filosofia eao modelo de gestão deste his-tórico clube da II Liga.“As perspetivas são fantásticas,estamos muito contentes comaquilo que temos aqui e estãogarantidas as condições para fa-zermos um bom campeonato”,afirmou Valente, que pretendedeixar no clube a sua marca, as-sente numa ideia que privilegiao jogo e os jogadores. |||||

Apesar de ter durado nem uma sema-na, o Aves e outros clubes estiveramimpedidos de registar contratos a jo-gadores. Em causa está a apresenta-ção das certidões emitidas pela Segu-rança Social e pela AdministraçãoFiscal de não existência de dívidas.O facto de ter sido tornado publicoesse impedimento no sábado, dia daapresentação do plantel motivou a re-volta do presidente Armando Silva.

Os impedimentos afetavam inici-almente dez clubes que criaram re-centemente novas sociedades des-portivas e que, apesar de não teremdívidas ao Fisco e à Segurança Soci-al, ainda não tinham as respetivas cer-tidões de regularização, pois, no casodo Aves, as Finanças demoraram aemitir a respetiva certidão.

A Liga deveria estar consciente deque a ausência de certidões devia-se a motivos alheios aos clubes epodia ter evitado a emissão do co-municado de sábado, entende o pre-sidente avense. “O Aves está revol-tado e indignado com esta precipita-ção”, afirmou Armando Silva, à mar-gem do arranque dos trabalhos depré-época da equipa. “Se as Socieda-des Unipessoais por Quotas (SDUQ),

entre as quais figura a do Aves sópoderiam, por decisão do Governo,iniciar atividade em 1 de julho, comoé que antes de a iniciar, poderiam terdívidas?”, questionou e ironizou oresponsável avense. |||||

TÉCNICO ORGULHO-SO EM SERVIR O AVES

O campeonato da II Liga arrancaem casa para o Aves, com a re-ceção ao União da Madeira, a 11de agosto. Curiosamente é exa-tamente o mesmo adversário doarranque da temporada passada,só que a diferença é que na pri-meira jornada em vez de receber,o Aves deslocou-se à Madeira.

O sorteio realizado a semanapassada ditou como primeira saí-da, a deslocação a Oliveira de Aze-méis, a 18 de agosto. O Aves jogacontra os chamados grandes pra-ticamente de forma seguida. Re-cebe o Porto B na jornada 5 e nasétima recebe o Benfica B para najornada seguinte ir até Alvalade.

Na primeira volta tem dois jo-gos seguidos em casa a 3 e 11 denovembro, recebendo, respetiva-mente, Leixões e Braga B. O Avescumpre a derradeira jornada, a42, também em casa com a re-ceção do recém promovido Aca-démico de Viseu.

Apesar de o campeonato sócomeçar a 11 de agosto, o Avesinicia as competições ainda nes-te mês de julho com a primeirajornada da Taça da Liga a ser dis-putada a 27 de julho, com a des-locação a Tondela. O Aves ficouno grupo B, juntamente com o San-ta Clara, o Farense, além do Ton-dela. Ainda em julho, a 31, o Avestem novo jogo fora, desta vez emcasa do Farense, no Algarve. Ter-mina a fase de grupos a 4 de agostocom a receção ao Santa Clara. |||||

CALENDÁRIO II LIGA

CALENDÁRIOJORNADA 01 // 11/08/2013 // AVES X UNIÃO MADEIRAJORNADA 02 // 18/08/2013 // OLIVEIRENSE X AVESJORNADA 03 // 21/08/2013 // AVES X FEIRENSEJORNADA 04 // 25/08/2013 // FARENSE X AVESJORNADA 05 // 01/09/2013 // AVES X PORTO BJORNADA 06 // 15/09/2013 // ATLÉTICO X AVESJORNADA 07 // 18/09/2013 // AVES X BENFICA BJORNADA 08 // 29/09/2013 // SPORTING B X AVESJORNADA 09 // 02/10/2013 // AVES X TROFENSEJORNADA 10 // 08/10/2013 // BEIRA MAR X AVESJORNADA 11 // 23/10/2013 // AVES X PENAFIELJORNADA 12 // 27/10/2013 // PORTIMONENSE X AVESJORNADA 13 // 03/11/2013 // AVES X LEIXÕESJORNADA 14 // 06/11/2013 // AVES X BRAGA BJORNADA 15 // 10/11/2013 // SANTA CLARA X AVESJORNADA 16 // 24/11/2013 // AVES X MARÍTIMO BJORNADA 17 // 27/11/2013 // MOREIRENSE X AVESJORNADA 18 // 01/12/2013 // AVES X CHAVESJORNADA 19 // 08/12/2013 // COVILHÃ X AVESJORNADA 20 // 11/12/2013 // AVES X TONDELAJORNADA 21 // 15/12/2013 // AC. VISEU X AVESJORNADA 22 // 22/12/2013 // UNIÃO MADEIRA X AVESJORNADA 23 // 28/12/2013 // AVES X OLIVEIRENSEJORNADA 24 // 12/01/2014 // FEIRENSE X AVESJORNADA 25 // 19/01/2014 // AVES X FARENSEJORNADA 26 // 22/01/2014 /// PORTO B X AVESJORNADA 27 // 29/01/2014 // AVES X ATLÉTICOJORNADA 28 // 02/02/2014 // BENFICA B X AVESJORNADA 29 // 09/02/2014 // AVES X SPORTING BJORNADA 30 // 16/02/2014 // TROFENSE X AVESJORNADA 31 // 22/02/2014 // AVES X BEIRA MARJORNADA 32 // 02/03/2014 // PENAFIEL X AVESJORNADA 33 // 09/03/2014 // AVES X PORTIMONENSEJORNADA 34 // 16/03/2014 // LEIXÕES X AVESJORNADA 35 // 23/03/2014 // BRAGA B X AVESJORNADA 36 // 30/03/2014 // AVES X SANTA CLARAJORNADA 37 // 06/04/2014 // MARÍTIMO B X AVESJORNADA 38 // 13/04/2014 // AVES X MOREIRENSEJORNADA 39 // 19/04/2014 // CHAVES X AVESJORNADA 40 // 27/04/2014 // AVES X COVILHÃJORNADA 41 // 04/05/2014 // TONDELA X AVESJORNADA 42 // 11/05/2014 // AVES X AC. VISEU

ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013 | 19

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Estrelado Monte

DESPORTOArtur Jorgetreina o TirsenseDepois de resolvido recentemente oimpasse diretivo no Futebol ClubeTirsense, já há treinador para a pró-xima época. Ricardo Rossi aposta emArtur Jorge, antigo jogador e capitãodo Sporting de Braga.

Depois de a 28 de maio, RicardoRossi ter comunicado, em AssembleiaGeral, aos sócios a grave situaçãodo clube e que, nessa perspetiva, afir-mou não ter condições e apoios paracontinuar, agora volta a trás.

O presidente foi convidado a con-tinuar e “face à ausência de soluções”aceitou continuar. Rossi apelida o clu-be de “coisa sagrada” e que “eternoserá”, pelo que mesmo sem garantiasfinanceiras avança para uma nova épocadesportiva. ”São 75 anos de históriae vitórias, mesmo com inúmeras difi-culdades, aí vamos, sem prometer océu e cientes das dificuldades”, es-creveu na página do clube no Face-book, convicto de que “amanhã arran-caremos, com a certeza que a união eajuda de todos os associados, fare-mos um Tirsense cada vez maior”.

Nesta perspetiva uma das primei-ras ações dos dirigentes foi a esco-

TIRSENSE // RICARDO ROSSI MANTÉM-SE ÀFRENTE DO CLUBE

lha de treinador após a saída de Car-los Pinto para o Freamunde. A apos-ta passa por Artur Jorge, ex-treinadordo Sp. Braga B, que aceitou o desafiode orientar a equipa de Santo Tirso.

Como jogador, Artur Jorge pas-sou quase toda a sua carreira emBraga, pendurando as chuteiras em2005, com a camisola do Penafiel.Escolhido o técnico, o Tirsense deve-rá avançar com o reforço do plantel,esperando-se novidades nos próxi-mos tempos.

Entretanto, além de Carlos Pinto,saíram atletas que têm sido prepon-derantes na equipa nos últimos anos,casos de Paulo Queirós que se juntaa Vilaça no FC Famalicão. TambémRafinha, emprestado pelo Paços deFerreira, assinou por dois anos peloTrofense. |||||

Enquanto jogador, ArturJorge passou quase toda asua carreira em Braga,pendurando as chuteirasem 2005, com a camisolado Penafiel. O Ginásio Clube de Santo Tirso

(GCST) terminou, no passado sába-do de 29 de junho, a sua tempora-da com o habitual sarau de encerra-mento das atividades desportivas doclube. Este ano o espetáculo foi cons-truído à volta dos quatro elementos:água, ar, fogo e terra, integrando emvários momentos as diversas modali-dades do GCST, tanto competitivascomo de lazer. Além da beleza dasvárias atuações, este sarau permitiujuntar novamente toda a família gi-

Ginásio de SantoTirso comépoca de sonho

GCST // ENCERRAMENTO TEMPORADA

nasta, nomeadamente os seus atle-tas, mostrando ao numeroso públicopresente a grandeza do clube, pelonúmero de modalidades, atletas econquistas desportivas alcançadas.

A noite terminou com um vídeoresumo dos principais acontecimen-tos da época 2012/2013 e com aexibição pelos respetivos capitães deequipa das três taças dos títulos na-cionais conquistados, nomeadamen-te, Campeões Nacionais 2ª DivisãoJuniores em Andebol e em Voleibol

O Karate Shotokan Vila dasAves em parceria com o Giná-sio Clube do Rio, vão organi-zar uma mega aula de ginásti-ca e de karaté e de defesapessoal. Esta iniciativa vai de-correr na Praceta das Fontai-nhas, em Vila das Aves, estasexta-feira, dia 12 de julho apartir das 19.45 e até às 21horas, com orientação técnicado mestre Joaquim Fernandes.A aula é gratuita e destina-sea pessos de todas as idades.Os interessados, apenas temque aparecer no local com rou-pa confortável e desportiva.

Praceta dasFontainhasacolhe megaaula de karaté

A União Desportiva de Rorizreúne em sessão extraordiná-ria da Assembleia-geral tendoem vista a eleição dos corpossociais para o próximo triénio.A mesma realiza-se este domin-go, 14 de julho, no horáriocompreendido entre as 9h00e as 11 horas, na sede da ins-tituição, situada na Rua JoséRodrigues de Castro, em Roriz.

Da ordem de trabalho, e de-pois da eleição do órgão exe-cutivo, do órgão fiscal e da me-sa da assembleia geral, e nostermos da alínea b) do artigo27º, tomarão posse os mem-bros dos corpos gerentes elei-tos, pelas 11h30. De referir queas listas devem ser entreguesao presidente da Assembleia-geral até às 19 horas destaquinta-feira, 11 de julho. |||||

UDR elege novoscorpos gerentes

20 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

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O piloto avense Nuno Cardoso par-ticipou pela primeira vez, no últimofim de semana de junho, no Circuitoda Boavista e mesmo sem vencer ne-nhuma das duas corridas do TroféuAbarth 500, conseguiu reforçar a li-derança da competição pois conse-guiu dois pódios.

Com um programa mais reduzidoque o habitual, por falta de treinoslivres, o pelotão dos Abarth 500 ini-ciou as hostilidades logo na sexta-feira com as duas sessões de treinoscronometrados. “Senti que na primei-ra sessão não tinha ainda o ritmoideal mas ainda assim consegui o ter-ceiro melhor tempo. No segundo trei-no cronometrado já estava mais àvontade e alcancei a pole que medeu mais um ponto para o campeo-

ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013 | 21

AUTOMOBILISMO // TROFÉU ABARTH

Nuno Cardosoreforça liderança

ranquei bem e mantive a liderançamas, infelizmente, um problema me-cânico condicionou a minha prova.Fiquei sem quarta velocidade e perdidois lugares. Depois foi talvez a cor-rida mais difícil que me lembro de terfeito. Aguentar o terceiro posto nes-tas condições obrigou-me a arriscaronde supostamente não devia e adefender-me dos ataques dos adver-sários” afirmou.

Foi muito duro mesmo, mas mui-to saboroso também. Aumentei a di-ferença para o meu adversário diretono trofeu de 14 para 26 pontos eisso é muito importante”, concluiu olíder destacado do Trofeo Abarth500 que regressa à competição nosdias 31 de agosto e 1 de setembropara a penúltima prova do ano. |||||

nato”, começou por dizer Nuno Car-doso que, tal como perspetivava, en-frentou duas corridas extremamentedifíceis. “A primeira corrida foi muitodisputada, e com um ritmo bastantealto. Perdi um lugar na primeira voltapara o Joaquim Machado, mas recu-perei o terceiro passando o JorgeAreal. Depois aproveitei uma travagemfalhada do Joaquim Machado no fi-nal da Boavista para regressar ao se-gundo posto. A corrida foi encurta-da e não deu para mais”, explicou opiloto apoiado pela OZ Energia, OMeu Gás, CiberCar e Quinta do Rio.

Na segunda corrida, saindo dapole, o piloto do “escorpião azul”estava confiante num bom resultado,apesar de ter a noção que a corridaseria outra vez muito disputada. “Ar-

os títulos de Campeões Nacionais 3ªDivisão Seniores masculinos e Cam-peões Nacionais Infantis Masculinos.

ANDEBOL: JUNIORES VENCEMEntretanto, em Andebol, as equipasde Infantis, Iniciados e Juniores parti-ciparam no Torneio de Andebol deEstarreja – GarciCup’13. Destaque paraos Juniores que foram os grandes ven-cedores do torneio no seu escalão.

NATAÇÃO: OPEN DE MASTERSJá em Natação, decorreu ao longodo último fim de semana de Junho,nas Piscinas Municipais de Loulé, oXV Campeonato Nacional – Open deVerão de Masters. Esta prova é o pon-to alto da época desportiva dos Mas-ters, tendo contado na edição desteano com 369 nadadores em repre-sentação de 49 Clubes. O GCST fez-se representar por 8 nadadores cujosdesempenhos foram globalmente po-sitivos, destacando-se os 5 lugaresde pódio alcançados por Sandra SantaBárbara, nomeadamente os de vice-campeã nacional aos 50m bruços,100m bruços e 100m livres e aindao terceiro lugar aos 50m e 200mlivres. De realçar também os 29 no-vos recordes pessoais em piscina de50 metros obtidos durante este cam-peonato pelos nadadores do GCST.

TÉNIS: TORNEIO SUB 16/18Em ténis, no mesmo fim de semana odestaque vai para a organização dotorneio oficial do GCST de Sub 16/18,que se revelou um sucesso em termosorganizativos, tendo proporcionadoa todos os espetadores jogos de ex-celente nível técnico e competitivo. Dostenistas tirsenses destaque para Gui-lherme Silva (sub-12, que disputou afinal em S. João Madeira, mas nãovenceU. Já em pares sagrou-se vence-dor do torneio. Em sub 10, no torneioInter-Clubes, a equipa composta porAfonso Costa, Afonso Fraga, Gonça-lo Marques e Gonçalo Sousa venceueste torneio disputado em Braga. |||||

Ao longo do último fim de sema-na, em Famalicão, realizaram-seos Campeonatos Regionais deAbsolutos e Juvenis Piscina Lon-ga, que contaram com a partici-pação de 321 nadadores em re-presentação de 22 Clubes. O Gi-násio Clube de Santo Tirso mar-cou presença com uma equipaconstituída por doze nadadores,tendo alcançado seis lugares depódio, entre os quais o título decampeã Regional 200m bruçosjuvenis, conquistado por Catari-na Isabel Branco que se sagrouainda vice-campeã regional100m bruços juvenis. Destaqueainda para a terceira posiçãoalcançada por David AndréAlmeida nos 100 e 200m mari-posa juvenis A. Na estafeta Mas-culina Juvenis A também o mes-mo terceiro lugar, em 4x100m eem 4x200m livres, foi conquis-tado por David André Almeida,José Pedro Barbosa, PedroFerreira Lopes e Pedro ManuelSilva. Destaque também para os34 novos recordes pessoais, dosquais oito novos recordes abso-lutos do ginásio, num desempe-nho médio de 102,8 por cento.

Pelo sexto ano consecutivo a sec-ção de Natação do Ginásio irá le-var a efeito a iniciativa “12 ho-ras a nadar para uma Instituiçãoajudar”. Desta vez as receitas re-verterão a favor da Liga dos Ami-gos do Hospital de Santo Tirso.O evento terá lugar este sábado,dia 13, das 8h00 às 20h00, nasPiscina do Ginásio Clube de San-to Tirso com diversas atividadesabertas a todo o público. |||||

12 HORAS A NADAR

CATARINA ISABELBRANCO CAMPEÃEM FAMALICÃO

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DIVERSOS22 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

O JORNAL ENTRE MARGENS ENVIA ÀSFAMILIAS ENLUTADAS AS MAIS SENTI-DAS CONDOLÊNCIAS PELA PERDA DOSSEUS QUERIDOS FAMILIARES.

José Miguel Torres

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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro deEmprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade deocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

OFERTAS DE EMPREGO

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Candoso (Santiago) - Guimarães, com 68anos de idade, falecida no Hospital S. João do Porto nodia 27 de Junho de 2013. O funeral realizou-se no dia28 de Junho, na Capela Mortuária da Vila de Lordelo,para a Igreja Paroquial, indo de seguida a inumar nocemitério local. Sua família, renova os sinceros agrade-cimentos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Rosa Lopes da Cunha Fernandes

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

LORDELO AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Bairro - V. N. de Famalicão, com 76 anosde idade, falecido na sua residência no dia 4 de Julhode 2013. O funeral realizou-se no dia 7 de Julho, naCapela Mortuária da Vila das Aves, para a IgrejaMatriz, indo de seguida a inumar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

Abílio de Freitas Gouveia

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de S. Tomé de Negrelos, com 73 anos deidade, falecido no Hospital de S. Tirso no dia 5 deJulho de 2013. O funeral realizou-se no dia 6 deJulho, na Igreja Paroquial da Vila de S. Tomé deNegrelos, indo de seguida a inumar no cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimen-tos pela participação no funeral e missa de 7º. dia.

António Fernando Alves Coelho

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

SÃO TOMÉNEGRELOS

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ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013 | 23

HORÓSCOPO ZODIACOSEGUNDA QUINZENA JULHO 2013 Por: Maria Helena ||||| [email protected]

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 10 de Ouros, que signifi-ca Prosperidade. Amor: tente parar parapensar um pouco na sua relação. Saúde: evi-te andar tenso, relaxe! Dinheiro: poderá sur-gir um crescimento inesperado do seu po-der material. Números da Sorte: 1, 3, 24, 29,33, 36. Pensamento positivo: vivo o presen-te com confiança!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: Rainha de Espadas, quesignifica Melancolia. Amor: andará nas nu-vens, pois só o amor faz milagres. Saúde:Faça um Check-up. Dinheiro: deverá ter maisatenção ao seu mealheiro. Números da Sor-te: 7, 11, 18, 25, 47, 48. Pensamento positi-vo: eu tenho pensamentos positivos e a Luzinvade a minha vida!

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, quesignifica Partida Inesperada. Amor: alguémque lhe é muito chegado pode desapontá-lo, saiba perdoar. Saúde: cuidado com osexcessos alimentares. Dinheiro: pense bemantes de pôr em marcha qualquer tipo deprojeto que implique correr riscos. Núme-ros da Sorte: 4, 6, 7, 18, 19, 33. Pensamentopositivo: procuro ser compreensivo com to-

das as pessoas que me rodeiam.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: A Torre, que significa Con-vicções Erradas. Amor: renove o amor, sur-preenda o seu par. Saúde: cuidado com oconsumo excessivo de doces. Dinheiro: comcalma e prudência conseguirá atingir os seusobjetivos. Números da Sorte: 9, 11, 25, 27,39, 47. Pensamento positivo: o Amor invadeo meu coração.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: Rei de Espadas, que sig-nifica Poder. Amor: seja mais carinhoso coma sua cara-metade. Saúde: cuidado com ascorrentes de ar. Dinheiro: não se deixe in-fluenciar por terceiros. Números da Sorte:10, 20, 36, 39, 44, 47. Pensamento positivo:eu sei que posso mudar a minha vida.

VirgemCarta Dominante: 3 de Espadas, que signifi-ca Amizade. Amor: não sinta inveja daquiloque os outros têm, agradeça o que tem. Saú-de: a sua energia está em plena forma. Di-nheiro: nem sempre podemos ter tudo o quedesejamos, e esta não é uma boa altura paragastos elevados. Números da Sorte: 7, 18,19, 26, 38, 44. Pensamento positivo: sou

otimista, espero que me aconteça o melhor!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 7 de Ouros, que significaTrabalho. Amor: energias positivas avizi-nham-se, aproveite-as devidamente. Saúde:tente descontrair saindo da rotina. Dinhei-ro: procure demonstrar mais interesse peloseu trabalho, e será recompensado por isso.Números da Sorte: 1, 8, 42, 46, 47, 49. Pen-samento positivo: eu tenho força mesmo nosmomentos mais difíceis!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: Rei de Ouros, que signifi-ca alguém Inteligente e Prático. Amor: tenteter uma vida social mais ativa. Saúde: possí-veis dores em todo o corpo. Repouse mais.Dinheiro: cuidado com os grandes investi-mentos. Pensamento positivo: eu acreditoque todos os desgostos são passageiros, etodos os problemas têm solução.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 9 de Copas, que significaVitória. Amor: procure dar um pouco maisde ânimo e vitalidade à sua relação afetiva.Saúde: não faça grandes esforços. Dinheiro:nunca deixe para amanhã aquilo que podefazer hoje, será prejudicial para si. Núme-

ros da Sorte: 1, 2, 8, 16, 22, 39. Pensamentopositivo: o Amor enche de alegria o meu co-ração!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 4 de Copas, que significaDesgosto. Amor: poderá receber a visita deum familiar que já não vê há muito tempo.Saúde: faça mais exercício físico. Dinheiro:o seu rendimento mensal poderá ter um au-mento inesperado. Pensamento positivo:vivo de acordo com a minha consciência.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 5 de Copas, que significaDerrota. Amor: não se deixe influenciar porterceiros. Saúde: possíveis dores de cabeça.Dinheiro: tudo decorrerá dentro da norma-lidade. Pensamento positivo: o meu únicoJuiz é Deus.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: Rei de Paus, que significaCoragem. Amor: sentirá necessidade de es-tar rodeado de amigos. Saúde: dê ânimo àsua vida, pratique uma modalidade de quegoste. Dinheiro: a necessidade de conten-ção toca a todos, modere os seus gastos.Pensamento positivo: esforço-me por dar omeu melhor todos os dias.

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A FECHAR24 | ENTRE MARGENS | 11 JULHO 2013

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 25 de julho.

No último fim de semana, o pavilhãomunicipal de Barcelos acolheu o XºEncontro Nacional de Karaté organi-zado pelo clube local. No dia 6, a inici-ativa inclui a realização de um torneiocom provas de kumite e, no dia 7, umtreino tradicional para os mais velhose um treino lúdico, com exercíciosde karaté, dirigido aos mais novos.

A Negrelense esteve presente notorneio de dia 6 com os karatecas Dio-go Martins (na categoria de pré-in-fantis), Rafael Martins (em infantis),

KARATÉ // Xº ENCONTRO NACIONAL DE KARATEDO CLUBE DE KARATÉ DE BARCELOS

Negrelense e Vilarinhoconquistam opódio em Barcelos

Manuel Peixoto (em cadetes), Stepha-nie Cerqueira (em sénior +61kg), AnaMonteiro (em sénior -61kg) e FilipeRibeiro (em sénior). Das classificações,destaque para o primeiro lugar con-quistado por Ana Monteiro e as se-gundas posições alcançadas por Ma-nuel Peixoto e Stephanie Cerqueira.Com menos sorte esteve Filipe Ribei-ro que partiu o braço pela segundavez consecutiva: da primeira, foi o ossorádio, desta vez o cúbito, pelo que teráde se submeter a mais uma cirurgia.

ASSOCIAÇÃO DE VILARINHONo mesmo encontro esteve tambémrepresentada a Associação de Karatéde Vilarinho, nomedamente com osatletas Tiago Silva (em pré-infantil),Ana Ribeiro (em iniciado), CláudioRibeiro (em iniciado), Bruno Silva (emJuvenil -50kg), Rui Faria (em Júnior)e Ana Monteiro em (sénior -61kg). Aassociação conseguiu alcançar doislugares de pódio, por intermédio deCláudio Ribeiro, que conquistou oterceiro lugar, e Ana Monteiro, o pri-meiro. Destaque para a prestação deCláudio Ribeiro que apesar de não terconseguido alcançar um lugar maisalto, realizou bons combates, sendo,segundo a associação, um dos atletasque mais se esforça e dedica nos trei-nos. A mesma associação sublinhaainda o empenho de Bruno Silva, pe-los “bons combates” realizados. De re-ferir ainda que neste encontro dekaraté realizado em Barcelos, estevetambém presente, mas como árbitro,o treinador José Monteiro. |||||