Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

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Soluções estratégicas em economia

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Soluções estratégicas em economia

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Perspectivas Macroeconômicas

junho de 2014

Page 3: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

PIB Brasil: cinco anos consecutivos com crescimento

inferior a 3%

Em 2014 e 2015, o Brasil deverá apresentar novamente taxas de crescimento não

muito distantes de 2% ao ano.

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PIBVar.%. Fonte: IBGE. Projeção: LCA.

média 04-08= 4,8%

média 11-15= 2,0%

média 16-20= 3,2%

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PIB perdeu fôlego após segundo trimestre de 2013

PIB 2013: +2,5% (revisado levemente para cima)

PIB 1T14: +1,9%

*O IBGE fará uma grande revisão das Contas Nacionais entre o final de 2014 e início de 2015

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PIB BrasilVar.% YoY. Fonte: IBGE.

PIB (IBGE) IBC-BR (BCB)

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Diversos fatores impedem um crescimento mais forte do PIB no

período 2014-15

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Principais fatores de restrição / incerteza:

Recuperação limitada da economia global

Racionamento de energia

Eleições e manifestações

Política econômica restritiva

Conclusões

Page 6: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

PIB mundial voltará a acelerar, mas de modo moderado

Em 2013 a economia mundial confirmou o pior desempenho desde 2009. A perspectiva

de recuperação moderada a partir de 2014 tem se consolidado.

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PIB MundialVar.%. Fontes: diversas. Elaboração: LCA.

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Recuperação da economia global é limitada pelo desempenho

mais modesto dos emergentes

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PIB dos DesenvolvidosVar.%. Fontes: diversas. Elaboração: LCA.

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média

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PIB dos EmergentesVar.%. Fontes: diversas. Elaboração: LCA.

2012 2013 2014 2015

Emergentes 4,8 4,6 4,6 5,2

AL ex-Brasil 4,0 2,8 2,7 3,5

China 7,7 7,7 7,3 7,2

Outros emergentes 3,9 3,6 3,7 4,6

2012 2013 2014 2015

Desenvolvidos 1,4 1,3 2,1 2,5

EUA 2,8 1,9 2,5 3,1

Zona do Euro -0,7 -0,4 1,2 1,6

Japão 1,4 1,5 1,3 1,3

Outros desenvolvidos 1,5 2,2 2,9 2,9

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Recuperação da economia global é limitada pelo desempenho

mais modesto dos emergentes

EUA (19% do PIB mundial e 10% das

exportações Brasil): normalização gradual

da política monetária. Atividade mais firme e

desemprego em queda.

Zona do Euro (13% do PIB mundial e 17%

das exportações Brasil): se recuperando em

2014 após dois anos consecutivos de queda.

Risco geopolítico (Rússia e Ucrânia), saúde

dos bancos e o risco de deflação ainda

preocupam.

Japão (5% do PIB mundial e 3% das

exportações Brasil): Parecia reagir bem à

injeção gigante de liquidez, mas aumento do

imposto de consumo suscitou esfriamento

América Latina (6% do PIB mundial e 22%

das exportações Brasil): desempenho

fraco. Argentina é principal fator de incerteza.

China (15% do PIB mundial e 19% das

exportações Brasil): Reformas na economia

tornarão o crescimento mais irregular nos

próximos anos. Shadow banking é um dos

principais problemas a serem enfrentados.

8

2012 2013 2014 2015

Emergentes 4,8 4,6 4,6 5,2

AL ex-Brasil 4,0 2,8 2,7 3,5

China 7,7 7,7 7,3 7,2

Outros emergentes 3,9 3,6 3,7 4,6

2012 2013 2014 2015

Desenvolvidos 1,4 1,3 2,1 2,5

EUA 2,8 1,9 2,5 3,1

Zona do Euro -0,7 -0,4 1,2 1,6

Japão 1,4 1,5 1,3 1,3

Outros desenvolvidos 1,5 2,2 2,9 2,9

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Como fator positivo, probabilidade de recessão global

é considerada baixa

Em outubro de 2013 o FMI estimava que a probabilidade de uma recessão global em

2014 era de 6%. Em abril de 2014, a probabilidade foi estimada em 0,1% para 2014 e

em 2,9% para 2015.

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out/12(2013)

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abr/13(2014)

out/13(2014)

abr/14(2014)

abr/14(2015)

Probabilidade de recessão global (PIB mundial abaixo de 2%),calculada em diferentes períodos

Fonte: FMI.

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Diversos fatores impedem um crescimento mais forte do PIB no

período 2014-15

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Principais fatores de restrição / incerteza:

Recuperação limitada da economia global

Racionamento de energia

Eleições e manifestações

Política econômica restritiva

Conclusões

Page 11: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Risco de racionamento é relevante, principalmente em 2015

Consultorias do setor de energia: probabilidades de 22% a 46% de déficit de energia

superior a 5% (o que demandaria um racionamento compulsório de cerca de 8%).

CMSE: probabilidade de 3,7% a 6,7% (contra cerca de 25 a 29% na mesma época em

2001) no sistema SE/CO.

Instituições financeiras: probabilidades de 50% e até mesmo de 100%.

Em razão do calendário eleitoral, o governo muito dificilmente anunciará uma contenção

compulsória do consumo (racionamento) em 2014, ampliando o risco de racionamento

em 2015.

Quadro depende muito das condições climáticas. Contudo, simulações feitas pela LCA

indicam que, mesmo com chuvas acima da média, a situação do fornecimento de

energia ainda não será tranquila.

11

Page 12: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Risco de racionamento é relevante, principalmente em 2015

Outras medidas a serem tomadas para reduzir esse risco

Medidas para ampliação da oferta de

energia no curto prazo:

Uso mais intensivo das térmicas (já

em curso)

Leilão de energia fotovoltaica (a

despeito do maior custo) +

flexibilização de conteúdo nacional

por parte do BNDES

Maior enforcement para entrega de

usinas e linhas dentro do prazo (foi

criado no final de março um comitê

para monitorar todas as obras);

Medidas para redução não-compulsória

do consumo:

Campanha para contenção do

consumo e melhoria da eficiência

energética (provavelmente será

anunciada somente depois da Copa).

Racionamento “branco”: redução da

iluminação pública (que responde por

3% do consumo no Brasil); cortes de

carga nos momentos de pico de

consumo (“apaguinhos” e

“apagões”); redução da tensão da

rede; redução do consumo de

grandes indústrias altamente

intensivas em energia

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Racionamento teria impacto significativo sobre a economia

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Corte de 5% Corte de 10% Corte de 15% Corte de 20%

Estimativa de Impacto sobre o PIB de um racionamento de energia elétrica

Em pontos percentuais. Elaboração: LCA.

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14

Racionamento de água em São Paulo

Sistema Cantareira já estava

operando perto de 8% da capacidade

“normal”

Governo paulista ampliou a

abrangência regional do programa de

desconto da tarifa vs economia de

água

Curto prazo: investimento para recuperar parte

do “volume morto” agregou cerca de 20 pontos

percentuais aos reservatórios

Curto/Médio prazo: investimento para integrar

sistema Cantareira à represa Jaguari (bacia do

rio Paraíba do Sul)

Médio/Longo prazo: foi assinado em agosto de

2013 uma PPP de R$ 2,2 bilhões para a

construção do Sistema Produtor de Água São

Lourenço (aumentando em cerca de 10% a

capacidade de produção na RMSP), com

entrada em operação prevista para 2018

Médio/Longo prazo: redução das perdas (?);

aumento dos preços (?)

Page 15: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Diversos fatores impedem um crescimento mais forte do PIB no

período 2014-15

15

Principais fatores de restrição / incerteza:

Recuperação limitada da economia global

Racionamento de energia

Eleições e manifestações

Política econômica restritiva

Conclusões

Page 16: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Dado que praticamente todo o eleitorado já conhece a atual presidente, sua intenção

de voto pode estar próxima do teto (a não ser que ela consiga reverter a rejeição). Os

demais candidatos ganharão visibilidade durante a campanha.

Demais candidatos ainda têm espaço para crescer

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Dilma Aécio Campos

Avaliação dos eleitores quanto aos candidatosFonte: Ibope (mai/14).

Votaria com certeza ou poderia votar

Não votaria de jeito nenhum

Não conhece o suficiente para opinar

Page 17: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Manifestações podem prejudicar os candidatos à reeleição

As manifestações tendem a se intensificar durante a Copa e conforme se aproximam

as eleições. O apoio popular às manifestações diminui, mas a sensação de

insatisfação tende a prejudicar os candidatos à reeleição (bem como a confiança do

consumidor).

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Avaliação do governo Dilma% de ótimo ou bom. Fonte: Datafolha.

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Eleições se transformaram em uma fonte de volatilidade nos

mercados financeiros

Avaliação dos gestores de fundos sobre o impacto da eleição dos principais candidatos

no mercado financeiro

Fonte: Mercer (fev/14)

Discursos sobre a política econômica no próximo governo durante

a campanha terá de levar em conta a desconfiança dos empresários,

do mercado financeiro e das agências de classificação de risco.

Page 19: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Dilma tem como vantagens a força do PT nas classes de renda

mais baixa e o maior tempo de propaganda na televisão

Estimativa de tempo de propaganda dos candidatos à presidência

Fonte: Valor.

1’27”

14’

4’45”

1’50” 51,5” 43” 23,5” 17” 15” 15” 15” 15”

Com o PR (indefinido) 18

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PT PSDB PSB PSC PV PSOL PRTB PSDC PCB PSTU PCO

EM 2014

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7’18”

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EM 2010

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Diversos fatores impedem um crescimento mais forte do PIB no

período 2014-15

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Principais fatores de restrição / incerteza:

Recuperação limitada da economia global

Racionamento de energia

Eleições e manifestações

Política econômica restritiva

Conclusões

Page 21: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Política econômica deverá atuar para recuperar a credibilidade

A percepção de piora da qualidade da política econômica (em especial da política

fiscal) levou a um rebaixamento por parte da S&P em janeiro de 2014.

Na classificação da

Fitch e da Moody’s o

Brasil se encontra

no segundo degrau

de grau de

investimento.

As três agências de

classificação

colocam Brasil em

perspectiva estável.

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Page 22: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Política econômica deverá atuar para conter a inflação

A inflação está caminhando para ficar perto do teto da meta pelo sexto ano consecutivo.

Estouro do teto da meta em 2014 colocaria ainda mais pressão sobre o BC.

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Média

2016-2

020(p

)

IPCAVar.% fim de período. Fonte: IBGE. Projeção: LCA.

Page 23: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Preços administrados são principal fonte de pressão sobre a

inflação em 2014-15

Preços de energia elétrica, transporte público e combustíveis deverão pressionar o

IPCA em 2014 e 2015

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2011 2012 2013 2014(p) 2015(p)

Componentes do IPCAVar.%. Fonte: IBGE. Projeções: LCA.

Monitorados (23%) Livres (77%)

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2011 2012 2013 2014(p) 2015(p)

Componentes do IPCAVar.%. Fonte: IBGE. Projeções: LCA.

Transporte público Combustíveis

Energia elétrica

Page 24: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Preços administrados: energia elétrica

Alta média em 2014 deverá

ficar perto de 17%

(considerando todas as

classes de consumidores);

no IPCA, alta deverá ser

de 10,4% (somente

residenciais);

2015/16:

Impacto de +2 p.p. ao ano entre 2015 e 2018

(repasse R$ 10 bi à CDE em 2013);

Impacto de +6 p.p. ao ano em 2015/16 (empréstimo

R$ 11,2 bi CCEE);

Leilão A-0: energia comprada por R$ 270 MWh,

acima dos R$ 130 da tarifa;

Bandeiras tarifárias: impacto de +4 a + 8 p.p. a partir

de jan/15;

Ciclo de revisão tarifária 2015: prioridade à qualidade

(em detrimento da modicidade);

Leilão de 5 mil MW de usinas de Cesp, Copel e

Cemig em meados de 2015: impacto de cerca de -8

p.p. às tarifas (há dúvida sobre timing desse efeito);

Entrada de turbinas adicionais das usinas do Rio

Madeira e de Teles Pires (MT), com preço médio em

torno de R$ 100 MWh (abaixo dos R$ 130 da tarifa).

24

Page 25: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Preços livres mostram descompressão pequena

Preços de serviços mostraram descompressão modesta, a despeito da atividade

econômica fraca

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2011 2012 2013 2014(p) 2015(p)

Componentes do IPCAVar.%. Fonte: IBGE. Projeções: LCA.

Monitorados (23%) Livres (77%)

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2011 2012 2013 2014(p) 2015(p)

Componentes do IPCAVar.%. Fonte: IBGE. Projeções: LCA.

Serviços Bens Alimentação

Page 26: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Câmbio poderá ser fator de alívio para a inflação e, portanto,

para a política econômica

Frente às incertezas, a perspectiva é que o câmbio volte a se depreciar. Contudo, se o

processo eleitoral resultar num esforço da credibilidade da política econômica, pode-se

vislumbrar um cenário de câmbio mais apreciado (com menor pressão inflacionária, e

menor pressão sobre a política econômica).

26

R$ 2,22 na média de

mai/14

Projeções:

R$2,45/US$ no final

de 2014

R$2,55/US$ no final

de 2015

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)

Variação da taxa média de câmbio (R$/US$)Fonte: BCB. Projeção: LCA.

Page 27: Fernando Camargo_LCA Consultores_CA Energia_Racionamento_SP_24 06 14

Câmbio poderá ser fator de alívio para a inflação e, portanto,

para a política econômica

27

A favor do enfraquecimento do Real A favor do fortalecimento do Real

EUA e UK apertando a política monetária (aos poucos) Zona do Euro e Japão relaxando condições monetárias

Risco de perda de força da recuperação da economia global

(China, Japão, Europa, Argentina)

Menor incerteza quanto à recuperação da atividade global a

partir de 2014

Desconfiança com os emergentes em geralSetor externo nacional apresenta bons fundamentos (reservas

internacionais elevadas e baixo endividamento externo)

Percepção de piora do quadro macroeconômico (possível

intensificação das questões energética, inflacionária e fiscal)

Perspectiva de rating estável pelo menos até o começo de

2015

Processo eleitoral tende a gerar incerteza e volatilidadeMercados podem receber bem o avanço da oposição ou

sinalização da sitação, reduzindo prêmio de risco

-Diferencial de juros Brasil - resto do mundo seguirá bastante

elevado

Banco Central tem atuado nos mercados futuros de câmbio

com cada vez menos intensidade

Postura do Banco Central: BC deve atuar de modo a impedir

uma depreciação muito intensa e/ou muito rápida

Fatores externos

Fatores domésticos

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Diversos fatores impedem um crescimento mais forte do PIB no

período 2014-15

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Principais fatores de restrição / incerteza:

Recuperação limitada da economia global

Racionamento de energia

Eleições e manifestações

Política econômica restritiva

Conclusões

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Comparativo das projeções

LCA vs. outros analistas

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2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015

LCA (03/06/2014) 1,5 2,0 2,0 2,7 -1,0 2,1 7,7 7,5

Focus BCB (Mediana 30/05/14) 1,5 1,9 nd nd 1,2 2,2 nd nd

Média Consensus Forecast (maio/14) 1,7 1,2 2,0 2,0 0,9 2,1 8,5 7,9

BBVA 2,0 1,6 2,3 1,3 na na na na

Capital Economics 2,0 2,5 2,0 2,5 3,0 na na na

Barclays Capital 1,9 2,4 2,0 2,1 -1,2 0,2 na na

Tendencias 1,9 2,0 2,4 2,0 0,2 2,8 na na

Rosenberg Consultoria 1,8 1,8 2,2 2,2 1,2 3,6 na na

Timetric 1,8 2,2 2,2 2,4 2,1 2,7 na na

Banco Votorantim 1,8 2,0 2,1 3,0 1,8 2,0 na na

MCM Consultores 1,8 1,7 2,1 1,5 -0,4 1,7 7,4 7,4

Eaton 1,7 2,2 2,4 2,0 0,1 1,8 na na

HSBC 1,7 1,2 1,8 1,3 0,5 0,5 7,3 6,1

SILCON/ C.R. Contador 1,7 2,0 1,8 2,1 na na 9,0 8,0

BofA - Merrill Lynch 1,6 2,0 1,5 1,4 1,5 2,0 7,0 6,0

Oxford Economics 1,4 1,9 2,1 2,2 na na 8,6 8,5

JP Morgan 1,4 1,8 1,9 1,8 -0,3 2,3 na na

Citigroup 1,3 1,8 1,7 1,9 na na 11,5 11,0

Fontes:BCB, Consensus Forecast (maio/14)

Elaboração: LCA

Rendimento

nominal (PME)Economic ForecastersPIB

Consumo das

Famílias

Produção

industrial

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