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  • 8/12/2019 Fepiano (VII)

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    Porto SentidoPor ocasio da eleiodo Porto como MelhorDestino Europeu 2014,o Fepiano visitouum dos locais maisemblemticos da cidadee foi descobrir o melhorque esta tem paraoferecer.

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    Esta Casacompreendeo orgulho LGBT

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    First FEP English

    Debate Pgina 5

    Dia Internacionalda Mulher

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    Um Super Filhono dia do SuperPai

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    Guia desobrevivnciaem ERASMUS

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    n 7 maro 2014 distribuio gratuita Periodicidade: mensal www.facebook.com/fepianojornal

    Este mso entrevistado

    s tu...

    LTIMO DIA DE CANDIDATUR www.facebook.com/fepianojornal

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    Aps um perodo simultneo deacalmia nas lides jornalsticas e deagitao perante uma fase de examesque se aparenta, invariavelmente,a um tnel sem fim vista, o teuFepiano regressa para te pr, comosempre, em cima do acontecimentoe contar-te todas as peripcias queforam marcando os ltimos tempos.

    Neste recomeo de novidades,principiaria, ento, por analisaro facto de Portugal ser um pas deconstante permuta de estrelas qua-se como supernovas, que saem decena para que outras as possam subs-tituir. Por ou-tras palavras,poucos diasaps a mor-te de um dosmelhores jo-gadores de fu-tebol de todosos tempos Eusbio, claro, Ronaldo galardoadocom a sua se-

    gunda Bola deOuro. Quaseem sincronia,o abandonar do palco mlico eufe-mismo , por parte de um dos maio-res cones nacionais, fora restabeleci-do pela confirmao peremptria deum substituto altura.

    Tamanha e constante renovaode protagonistas ocorre, tambm,no seio da nossa Faculdade. Peloterceiro ano consecutivo, uma dupladiferente da FEP ngelo Teles e Joo Azevedo conquista o TorneioNacional de Debates Universitrios.Ser igualmente importante no des-curar o facto de, em dezenas de equi-

    pas oriundas de todos os recantos dopas, a FEP ter estado representadapor 3 das 4 duplas que disputaram agrande final. Esta Casa tal comose dita no incio de cada uma dasmoes contemplou, ainda, a che-gada dos prmios de Melhor Oradore de Orador Revelao.

    Incontveis revelaes vocais des-pontaram no j aclamado encontrodas Vozes da FEP, sucedido apsum churrasco em que as bifanasapenas abriram o apetite culturamusical. Esta foi, ento, uma noiteafinada pela alegria e pelo diverti-

    mento que transbordaram para todaa comunidade afecta Faculdadede Economia do Porto, em especialpara os alunos que, tanto do lado daplateia como em cima do palco, en-toaram a tradio por entre paredescom mais de meia centena de anosde histria. Paredes, estas, que sedesdobram no cerne de uma cidadeque foi eleita, este ano e repetindoo feito alcanado em 2012, comoo melhor destino europeu. No anotransacto, o Porto s no o foi, tam-bm, porque no se pde candidatar

    competio, j que a havia vencidono ano anterior com a devida jus-tia, qui fosse este o terceiro anoconsecutivo, a par da FEP, no lugarcimeiro.

    Com uma musicalidade distintadas que j se sentiram noutras po-cas, mas sem descurar, tambm, amemria patente nos seus longosanos de histria(s), a maior parte dosFepianos teve tempo, ainda, de vi-brar ao ritmo dos trs loucos dias daXXX Semana de Economia, ondeo modelo da Concorrncia Perfeita jamais havia sido to adorado por

    quem invadiuo Via Rpidana segundanoite de festa. Apesar de ne-nhum agente,segundo o en-tender destemodelo, terc a p a c i d a d epara influen-ciar os preos,arrisco-me a

    dizer que osdosshotse dasbebidas espi-

    rituosas desceram, por insistncia dealguns agentes, em relao aos valo-res tabelados.

    Por fim, gostaria de te relembrarque a fase de recrutamento do Fepia-no est a, mesmo porta espe-ra de algum que, tal como tu, faanotcia! Estaremos, ansiosamente, espera da tua ficha de candidatura,at ao dia 11 de Maro, para que juntos consigamos um duplo objec-tivo: que tu cresas connosco e que onosso jornal acadmico possa crescercontigo!

    Protagonistas de novas etapas

    SEMAMARRAS

    GONALO SOBRAL MARTINSwww.gsmartins.blogspot.pt

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    Porto Sentido JOO SEQUEIRA

    Por ocasio da eleio do Por-to como Melhor Destino Eu-ropeu 2014, o Fepiano visitouum dos locais mais emblem-ticos da cidade e foi descobrir,nas palavras das suas gentes, omelhor que esta tem para ofere-cer s muitas pessoas que por elapassam.

    Este galardo, atribudo pelaEuropean Consumers Choi-ce, uma organizao sem finslucrativos de consumidores e es-pecialistas, resultado de umavotao online que colocou 20destinos a competirem entre si,incluindo a Madeira que alcan-ou o 6 lugar. A Invicta mo-bilizou os portuenses em tornoda eleio e, contas feitas, con-seguiu obter 14,8% dos votos,numa eleio que bateu todos osrecordes de participao, segun-do dados da organizao.

    Esta foi a segunda vez que oPorto venceu a competio, jun-tando, assim, mais uma distin-o s vrias, anteriormente,recebidas. de realar que, em2013, o Porto havia sido nome-ado o melhor dos 10 destinos defrias de eleio na Europa, pelaLonely Planet.

    No corao do Porto, ergue--se o Mercado do Bolho, cujoatual edifcio data de 1914. Foineste lugar que, entre o colori-do caracterstico dos produtosfrescos e os odores do mar e daterra, estivemos conversa comalguns daqueles que fazem domercado o seu modo de vida.

    Maria da Conceio, vende-dora de peixe, diz-nos que esta a sua cidade e isso basta paraque seja aquela de que gosta.So tambm os turistas gran-

    des apreciadores da Invicta,que, segundo Maria, gostammuito da cidade e do mercadoem particular, ou no andas-sem eles sempre a tirar foto-grafias.

    Quando chega o momentode enumerar os atributos quelevam o Porto a estabelecer-secomo um destino de exceln-cia, Maria Custdia e Ermelin-

    da Monteiro no tm dvidas.O Porto acolhe bem as pesso-as e os portuenses so muitosimpticos e comunicativos. Agastronomia e o patrimnio his-trico e cultural so tambm re-feridos pelas vrias vendedorasque se apresentam como verda-deiras cicerones da cidade. Dis-postas a satisfazer a curiosidadedos visitantes, transformam omercado num stio de acolhi-mento muito bom, como nosrefere Custdia. Ermelinda, co-merciante de fruta h mais de30 anos, completa contandoque quando as pessoas passammurchinhas, as vendedoras me-tem conversa e elas acabam porlevar alguma coisinha, de-monstrando as vantagens doexerccio de um atendimentopersonalizado.

    Noutra banca, onde os pos-ters que assinalam as vitrias doFutebol Clube do Porto ocupam j quase toda a parede de fundo,Cila e Gina Ferreirinha traamum roteiro de lugares imperd-veis. Da Avenida dos Aliados

    Rua de Cedofeita, da Ribeiraao Palcio de Cristal, passan-do pelas igrejas da cidade queso uma maravilha e pela Torredos Clrigos, muito h a desco-brir, capaz de surpreender a cadamomento. Falam-nos, ainda, dovinho do Porto, das suas cavese dos passeios pelo Douro at regio vinhateira.

    Contudo o roteiro no se es-gota nos monumentos. Regala-do o olhar, tambm o paladar passvel de ser surpreendidocom iguarias como as Tripas Moda do Porto ou a Francesi-nha. Afinal no Porto come-semuito bem, como afirma Er-melinda.

    A visita fica completa. Sresta acrescentar uma peque-na nota: o Bolho um lugarde paragem obrigatria e muitoembora a recuperao, to de-sejada, tarde em chegar, a suaalma est viva e as gentes quepor l trabalham representam oesprito de um Porto que se dpor completo queles que algumdia por c passam.

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    4 N 7 - maro 2014

    CRISTIANO PEREIRA *

    A Reserva Federal americana(FED) iniciou recentemente a re-duo do seu programa de est-mulos economia quantitativeeasing atravs da diminuio dovolume de compra de ativos. Deacordo com as indicaes recen-tes dadas ao mercado pelo BancoCentral americano, a reduo dosestmulos monetrios maior eco-nomia do mundo dever continu-

    ar, de forma progressiva, nos pr-ximos meses.Esta situao resultou numa su-

    bida das yields dos ativos nan-ceiros transacionados nos EUA,at agora mantidas articialmentebaixas pela procura vinda da FED,tornando, assim, estes ativos mais

    atrativos para os investidores.Por outro lado, ao longo dos l-

    timos anos, e em consequncia daforte procura por ativos de refgiono perodo de grande turbuln-cia nos mercados internacionaisque se seguiu ao nicio da crise de2008, assistiu-se a um forte inves-timento vindo das economias de-senvolvidas nos ativos denomina-dos em USD.

    Mais ainda, o forte ritmo decrescimento das economias emer-gentes tem vindo a desacelerar,tornando os ativos a cotados me-nos atrativos. Contudo, os EUAvericam a tendncia inversa comuma crescente recuperao econ-mica, assim como na EU, em queo pior parece ultrapassado e a re-cuperao comea agora a surgir. Associado a isto, os ativos banc-rios, e os ttulos de xed income,europeus e americanos parecem,agora, bastante menos arriscados,depois do signicativo esforo de

    recapitalizao e melhoramentodos mecanismos de monitorizaoe superviso das instituies nan-ceiras por parte dos bancos cen-trais via stresstests, por exemplo.

    Posto isto, com as economiasemergentes a desacelerarem e ano corresponderem s expecta-tivas dos investidores, com o for-te controlo do risco na Europa e aretoma do crescimento nos EUA,associado a subida das yields, osuxos que, outrora, tinham migra-do para as economias emergentesesto, agora, a retomar aos pasesdesenvolvidos, sobretudo no seg-mento de crdito (xed income).

    Assim sendo, a sada de capitaisest, necessariamente, a provocar adesvalorizao das moedas destespases, sendo a situao agravadaem pases com fortes dces cor-rentes (frica do Sul, por exem-plo) e/ou ritmos de crescimentoanmicos persistentes nos ltimosanos. A Argentina e o Peso argen-

    tino, novamente e sem grande no-vidade, sofreram o maior impacto.Outros pases com crises sociaisinternas graves acentuaram a ten-dncia Turquia, Ucrnia, Tailn-dia ou Venezuela.

    Num esforo de tentar salvar ovalor da sua moeda, os bancos cen-trais destes pases subiram as taxasde juro de referncia, contudo,com pouco efeito. Ainda assim,dados macroeconmicos melhoresdo que o esperado na China aca-baram por acalmar parte dos in-vestidores.

    Neste cenrio, as economias pe-rifricas da UE, a sair de um ajus-tamento mais bem sucedido doque inicialmente esperado e com orisco do pas a cair sustentadamen-te, surgem, agora, como destinosde investimento bastante atrativospara os investidores.

    * ANLISE PELOS ASSOCIADOSDA FEP FINANCE CLUB

    Um TORNADUde argumentos!Nos dias 21, 22 e 23 de Feve-

    reiro de 2014, a cidade de Braga,pelas mos da SdDUM (Socieda-de de Debates da Universidade doMinho) e servindo-se dos espaosda UM, acolheu a maior compe-tio nacional de Debate Univer-sitrio TORNADU. Este grandeevento reuniu mais de uma cente-na de estudantes, oriundos de todoo pas. Na cidade minhota encon-traram-se alunos das Universi-dades do Minho, Porto, Lisboa,Coimbra, Aveiro, Trs-os-Montese Alto Douto, Nova de Lisboa,Catlica do Porto e de Lisboa e doInstituto Politcnico de Lisboa.

    O TORNADU teve este ano asua terceira edio e, pelo terceiroano consecutivo, a FEP sagrou-secampe nacional de Debate Uni-versitrio, pelas vozes da duplacomposta por ngelo Teles e Joo Azevedo.

    A Universidade do Porto do-minou a grande nal da compe-tio. A moo deste derradeiroembate Esta Casa acredita queos jovens portugueses deveriam re-conhecer a existncia de uma lutade geraes e prepararem-se paraa ganhar. ps, frente a frente,quatro equipas da SdDUP (Socie-dade de Debates da Universidadedo Porto), sendo que trs delas soduplas de estudantes da Faculda-

    de de Economia do Porto nge-lo Teles e Joo Azevedo, Francisco Amaral e Francisco Nunes Pereirae Gonalo Sobral Martins e JooParreira.

    De salientar, ainda, que umaoutra dupla da nossa Casa (JosGuilherme Sousa e Ricardo Fer-reira) atingiu as meias-nais dacompetio. Posto isto, a FEP v-

    -se como a instituio de ensinomais prestigiada em termos nacio-nais, no campo do Debate Uni-versitrio, j que de apenas seisduplas Fepianas, em dezenas deequipas em competio, na ediodo TORNADU 2014, quatro de-las atingiram as meias-nais e trsdiscutiram o debate da grande -nal.

    No ser menos importante deevidenciar o facto de terem vindoparar FEP, igualmente, o Pr-mio de Melhor Orador (ngeloTeles), o Prmio de Orador Reve-lao (Joo Azevedo) e, ainda, deno TOP 10 de melhores discur-sadores a Faculdade de Economiado Porto ter inscrito os seis nomesque a representaram na nal.

    O tapering, a estabilidade europeiae a turbulncia nos mercados emergentes

    "As equipas que disputaram a grande nal do TORNADU 2014. 3 delas da FEP."

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    GUILHERME SOUSA

    Tragam o Paulo Portas defesa da moo su-gerida pelo ttulo. Deixem, tambm, que o Fran-cisco Lou se oponha, neste debate, ao secretriogeral do CDS-PP - algo que j vai sendo comum.Eis o confronto entre o conservador e o pro-gressista, marcado pelas cadeiras desconfortveisem que estes se sentam.

    Pareto diria que, se os dois indivduos em causatrocassem as suas posies, garantir-se-ia um au-mento bvio de utilidade/bem estar. Todavia, asociedade sair favorecida com o exerccio que estedebate exige. No m do confronto, acredito que,entre o aperto de mo competitivo mas cordial,haja melhor compreenso do outro lado e, at,rendio viso que, partida, nenhum dos doisdetinha. Foi assim na ltima edio do Campeo-nato Nacional de Debate Universitrio, onde estamoo surgiu, noutros termos, baila.Nas ltimas semanas, em Portugal, tem sidomuito discutida a adoo (responsabilizao poruma criana sem ligao parental) e co-adoo (es-tender o vnculo de parentalidade a um segundoelemento do casal) por casais do mesmo sexo, bemcomo a pertinncia de se perguntar aos portugue-ses, a partir de um referendo, se se deve consagrarconstitucionalmente mais uma vitria do movi-mento LGBT. Ao mesmo tempo, o Uganda de-clara guerra homossexualidade, sendo, a partirde agora, punvel com priso perptua.

    Numa viso soberbamente utilitarista, com-preendo o interesse histrico dos brancos em ex-plorar o brao da raa oprimida - os pretos. Namesma linha, porque nos colocamos, enquantosociedade, como entrave conquista por parte domovimento LGBT de uma existncia semelhante de qualquer outro indivduo? A resposta bvia:No Uganda, esto a precisar de se armar politica-mente. E todos os outros exemplos se guiam por

    uma lgica de atuao em que est patente a apa-rente sensao de ganho de poder e superiorida-de por discriminao e opresso de terceiros.

    Efetivamente, a nossa orientao sexual e a nos-sa identidade por gnero so condies, aparen-temente, inerentes nossa existncia, irreversveise, quanto muito, na diferena, so uma marcade diversidade e de enriquecimento cultural. Noentanto, a compreenso desta diferena tem sidoconseguida apenas nas ltimas dcadas, sobretu-do a partir da dcada de 70, depois da Revolu-o de Stonewall (1969). As sucessivas vitrias domovimento vm trazer fundamento ao orgulhoLGBT, j que, com a conquista de uma maioraceitao por parte da sociedade, o casamento, aadoo, a sua despenalizao e muitos outros di-

    reitos associados ao cidado comum so hojuma realidade ou uma possibilidade.

    Numa sociedade preconceituosa, deve o mo-vimento conformar-se e inibir-se de sair rua,num exerccio de liberdade, e lutar, assim, por essigualdade de direitos? A opresso e o medo recatam as minorias, por isso cabe tambm ao cidadocomum perceber o valor da igualdade, no sentidode dar dimenso a um movimento legtimo, mascom fora insuciente.

    O orgulho por detrs deste movimento notransmite seno um esforo por no recear a suacondio humana e no uma tentativa de superio-rizao aos restantes. Conseguir a aceitao e perder a vergonha de sair do armrio. Eis os seuintentos!

    Os termos Debate aca-dmico ou Debate Uni-versitrio so termos comos quais j tiveste, certa-mente, contacto. No en-tanto, conheces efetiva-mente os conceitos?

    Se imaginas que so umasrie de estudantes senta-dos numa mesa redonda adiscutir temas aleatrios,ento, ests enganado.

    Nestes debates, partici-pam quatro equipas, cons-titudas por dois elemen-tos - duas das quais a favorde uma moo, com asrestantes a oporem-se. Asposies so ditadas porsorteio, antes de ser anun-ciado o tema a discutir emdebate - moes iniciadaspor esta casa.

    Depois do anncio, osdebaters tm 15 minutos

    para reectir e preparar osargumentos que preten-dem utilizar.

    Passado o perodo depreparao, inicia-se o de-bate. Tem a palavra o pri-meiro membro da primei-ra equipa a favor da moo- 1 Governo - com umdiscurso de cerca de seteminutos, como de restotodos os restantesspeakers .Em seguida, tempo paraa interveno do primei-ro membro da primeiraequipa contra a moo -1 oposio - e o esquemaprossegue, intercalando-seos discursos do governo eda oposio.

    Com os sucessivos de-bates expectvel que sin-tas um crescimento expo-nencial na descontraoperante o pblico, uma

    melhoria na coeso e coe-rncia de discurso e mes-mo uma evoluo no teusentido crtico, visto que,por vezes, defendemos eatacamos posies contr-rias s convices pessoais.

    O First FEP EnglishDebate uma iniciativada Sociedade de Debatesda Universidade do Porto,a realizar na FEP, no dia11 de Maro, tera feira,pelas 18h, na sala 118, eno podes perder!

    No supramenciona-do debate em ingls, sur-ge uma alterao no quediz respeito ao anncio damoo pois, para colmataras diculdades que pos-sam surgir pelo facto dodebate ser integralmenteem ingls, o acesso mo-o foi com 6 dias de an-

    tecedncia, para que todosos participantes se possampreparar devidamente.

    De memorizar, tambmo debate regular, que terlugar na FEP no dia 20 deMaro, o qual manter aestrutura normal.

    Estas sero as activi-dades de maior relevn-cia para o ms de Maro.

    Mantenham-se atentos snovidades que surgem nanossa pgina de Facebookou no twitter.

    A moo que vai ser de-batida a seguinte:

    This House Believesthat labor unions havea negative effect on so-ciety

    Esta Casa compreende o orgulho LGBT

    First FEP English Debate

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    6 N 7 - maro 2014

    MARTA TISTA

    O Dia Internacional da Mu-lher, celebrado a 8 de maro, teve

    como origem as manifestaes dasmulheres russas por melhores condi-es de vida e trabalho e contra a en-trada da Rssia czarista na PrimeiraGuerra Mundial.

    Em 1975, foi designado pelaONU como o Ano Internacional daMulher e, em dezembro de 1977,o Dia Internacional da Mulher foi

    adotado pelas Naes Unidas, paralembrar as conquistas sociais, polti-cas e econmicas das mulheres.

    O primeiro Dia Internacional daMulher foi celebrado em 28 de fe-vereiro de 1909 nos Estados Unidos,por iniciativa do Partido Socialistada Amrica, em memria do protes-to contra as ms condies de traba-lho das operrias da indstria do ves-turio de Nova Iorque.

    O feriado rapidamente perdeu avertente poltica e tornar-se-ia umaocasio em que os homens manifes-

    tavam simpatia ou amor pelas mu-lheres - uma mistura das festas oci-dentais do Dia das Mes e do Diados Namorados, com ofertas deprendas e ores, pelos homens smulheres. A ttulo de curiosidade,o dia permanece como feriado o-cial na Rssia, bem como na Bie-lorrssia, Macednia, Moldvia eUcrnia.

    Deixamos-te, agora, com o Top 5das Empresrias mais poderosas doMundo, ranking da revista Fortu-ne, do qual constam 50 mulheres.

    Dia Internacional

    da Mulher

    TOP 5 DAS EMPRESRIAS MAIS PODEROSAS DO MUNDO

    MARY BARRATtulo:CEO (Chief Executive Ofcer)Empresa:General Motors (GM)Idade: 52Pas: EUA

    GINNI ROMETTYTtulo:Chairman, CEO, PresidentEmpresa:IBMIdade: 56Pas: EUA

    INDRA NOOYITtulo:Chairman, CEOEmpresa:PepsiCo

    Idade: 58Pas: EUA

    MARIA DAS GRAASSILVA FOSTERTtulo:CEOEmpresa:PetrobrasIdade: 60Pas: Brasil

    ELLEN KULLMANTtulo: Chairman, CEOEmpresa: DuPontIdade: 58Pas: EUA

    A primeira mulher a liderar uma em-presa da indstria automvela nvelglobal, Barra, supervisiona mais de212 mil funcionrios em 396 insta-laes da GM nos seis continentes.A engenheira elctrica que passoutoda sua carreira na GM (comeou atrabalhar na empresa aos 18 anos,quando ainda estudava), enfrentagrandes desaos nos EUA, onde a

    quota de mercado atingiu uma bai-xa histrica e os lucros tm regis-tado valores sempre inferiores face Ford e, na Europa, onde a marcaOpel da GM perdeu milhares de mi-lhes de euros.No entanto, os lucros esto de voltae a CEO tem a aprovao do conse-lho para investir de modo a tornar aGM prspera novamente.

    Apesar de uma recente quebra dosganhos, que levou Rometty a desis-tir do seu bnus, a IBM permaneceformidvel no cenrio global, comclientes e funcionrios em 170 pa-ses. Ginni tem grandes expectati-

    vas para frica, onde v boas opor-tunidades. Com uma capitalizaode mercado de quase USD200mi-lhares de milhes no mercado, aIBM a empresa mais valiosadomundo gerida por uma mulher.

    Nooyi mais do que duplicou as ven-das fora dos EUA, nos seus seteanos de presidncia da PepsiCo. Osmercados internacionais represen-tam, agora, cerca de metade da re-ceita da empresa (65.500 milhes

    dlares). Nascida na ndia,Nooyiassegurou que a linha de produtosreecte a sua base de consumido-res: desde 2012, vrios centrosde inovao surgiram em Xangai,Hamburgo e Monterrey, no Mxico.

    a primeira e nica falante de por-tugus do ranking.Graa Foster , desde 2012, a pre-sidente da Petrobras, a poderosa (ecada vez mais prspera) petrolferaestatal brasileira. Em consequn-cia, pode dizer-se que a mulher denegcios mais poderosa do mundo

    fora dos Estados Unidos.De forma a reforar o balano pa-trimonial da empresa de energia,tem vendido activos da empresa, aomesmo tempo que planeia gastar237 milhares de milhes de dlaresem projectos de produo e explo-rao.

    A reinveno da DuPont, por par-te deKullman, foi alicerada nosmercados internacionais: a aqui-sio da fabricante dinamarquesade enzimas alimentares Danisco,em 2011, foi a chave para em-purrar a empresa nas reas da

    agricultura e nutrio (junto combiotecnologia e materiais avan-ados). Um tero das vendas daempresa, 15.500 milhes de d-lares, nos ltimos seis meses, proveniente de mercados em de-senvolvimento.

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    7N 7 - maro 2014

    ALICE MOREIRA

    Um pai mais do que um

    amigo, um heri, ele nosso men-tor, metaforicamente falando, o piloto de nossa vida, o coman-dante que nos coloca no cami-nho e nos d a oportunidade deseguirmos adiante, passo a passo,mas sempre debaixo de sua asa

    protetora. Luis Alves

    O Dia do Pai est j a chegar ecom este vm de novo as dvidase os problemas sobre o que ofere-cer ao nosso pai. Comprar prendaspara homens um desao, por issodeixamos-te aqui algumas alternati-vas ao habituais presentes.

    Marca a diferena neste dia indoalm dos presentes. Atreve-te a fa-zer algo diferente, que deixe o teupai com a certeza de que especialpara ti e que merece, portanto, umdia inesquecvel.

    Leva-o a um Concerto; Vo a um Museu; Encaminha-o at uma espla-

    nada, para terem um momen-to vosso em que possam falar eestar vontade;

    Convida-o a fazer uma via-gem; Vo at um spa; Leva-o a ver um jogo de fute-

    bol / participar num jogo defutebol;

    Vai ao cinema, ver aquele l-me que ele tanto queria;

    Almocem no restaurante pre-ferido dele;

    Faam um desporto radical;

    Tu conheces o teu pai melhor doque ningum e sabes bem comotornar este dia especial. Torna estedia inesquecvel!

    Um Super Filho no dia do Super Pai

    SABIAS QUE:O Dia do Pai, 19 de maro (em Portugal),teve origem na Babilnia, onde, h mais de 4 mil anos,um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeirocarto onde desejava sorte, sade e longa vida a seu pai.No entanto, a institucionalizao dessa data bem maisrecente. Apenas em 1972, o presidente americano RichardNixon ocializou este dia e desde ento este celebrado

    um pouco por todo o mundo.

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  • 8/12/2019 Fepiano (VII)

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    8 N 7 - maro 2014

    CAROLINA SILVAINS VASCONCELOS

    Quando partimos numa aven-tura, conscientes de que vamossair da nossa rea de conforto,longe da famlia e daquilo que conhecido, tentamos encontraras solues ideais para suavizaresta transio.

    Aps a divulgao das coloca-es, comea a fase de prepara-o. Se caste num pas em queno conheces a lngua nativa, importante que tenhas boas basesde ingls para conseguires usara capacidade do desenrasque,coisa que, em ERASMUS, es-sencial. Tens, assim, duas opes:tirar um curso lingustico em

    Portugal ou ir mais cedo para oteu destino, tirando o curso porl, sendo a segunda hiptese maisinteressante, pois ters, a, a pos-sibilidade de comear a conhecera tua nova zona habitacional paraesse semestre.

    Uma parte muito importante a habitao. Se tiveres oportu-nidade de ficar no campus da fa-culdade, esta uma boa opo;caso contrrio, podes procurar

    nas imediaes da faculdade.Porm, nesses locais, os preosso tendencialmente bastanteinflacionados, sendo uma alter-nativa procurar no centro da ci-dade, perto da animao. Casovs com algum conhecido, po-des procurar casa em conjunto,

    pois, para alm de ficar mais ba-rato, tens sempre uma pessoaque j te conhece e que, certa-mente, tolera os teus hbitos eas tuas manias. sempre bomarranjares uma casa com wi-fi, jque lhe vais dar muito uso, e ou-tro factor a no descurar teresum supermercado perto. Ters,no mnimo, de ir uma vez porsemana s compras. Lembra-te:quanto mais perto, melhor!

    Se no tens conta Skype, WhatsApp ou Viber, est nahora de criares uma! 5 mesesfora de casa uma batalha e sempre bom ter o amor da fa-mlia, nem que seja por umachamada de 10 minutos por dia que, nestes casos, se poder re-velar gratuita.

    Relativamente roupa, vais

    precisar de ir com uma malabem cheia. Leva todos os pro-dutos de que gostas e precisas, juntamente com as tuas roupas,dado que a probabilidade de iress compras por l reduzida, jque, muito provavelmente, vaispoupar todo o dinheiro para sair

    com os teus amigos e viajar. Pre-ocupa-te em conhecer o climado pas, para saber quando e oque que precisars em termosde roupa.

    Algo muito importante sa-beres como te vais deslocar nacidade e, para alm disso, a se-gurana. Procura saber como tepodes deslocar sem problemas equais os transportes mais bara-tos que assentem nas tuas neces-sidades.

    Planeia viagens e encontra-tecom os teus amigos em pases

    diferentes. ERASMUS umaexperincia para conheceres no-vas culturas, por isso, nada teimpede de passeares de um ladopara o outro e, tendo colegas emdiferentes locais, o alojamentono ser problema.

    De todos os conselhos que tepodemos dar, o melhor que po-des conservar o de ires com oesprito aberto, pronto a aceitarnovos desafios e a explorar osteus limites. Ser a melhor expe-rincia da tua vida e, se no for,no a viveste bem.

    Guia de sobrevivnciaem ERASMUS

    Se caste numpas em que

    no conheces alngua nativa, importante quetenhas boas basesde ingls paraconseguires usara capacidade dodesenrasque.

    ERASMUS uma experincia paraconheceres novas culturas, por isso,nada te impede de passeares de umlado para o outro e, tendo colegas emdiferentes locais, o alojamento no serproblema.

  • 8/12/2019 Fepiano (VII)

    9/16

    9N 7 - maro 2014

    MATILDE ROSA CARDOSO

    No mbito do Ciclo de Con-ferncias Corrupo e Integri-dade: duas faces da mesma mo-eda, a FEP recebeu, no dia 19de fevereiro, Maria Jos Morga-do, diretora do DIAP (Depar-tamento de Investigao e AoPenal) de Lisboa, e GuilhermedOliveira Martins, Presidentedo Tribunal de Contas e Presi-dente do Conselho de Preven-o da Corrupo, que debate-ram A Sociedade e o Estigmada Corrupo, analisando-a nosector pblico e apresentandopolticas anticorrupo. O de-bate foi organizado com a Facul-dade de Direito do Porto e coma Academia de Poltica Aparti-dria, tendo sido moderado por Joo Proena, Diretor da FEP.

    Guilherme dOliveira Mar-tins considerou que no nospodemos referir corrupo deforma demaggica e ligeira,nem to-pouco legislar de modocomplexo, mas antes adoptandoleis simples e ecazes. Ao lem-brar que no existe um mtodomatemtico concreto para medira corrupo e que, por isso, serecorre percepo que dela setem, alertou para a necessidadede ensinar, educar e consciencia-lizar o cidado comum, transmi-tindo que no h imunidade, se

    todos colaborarmos na denn-cia. No seu ponto de vista, acorrupo comea num favor eacaba num crime, sendo esse fa-vor aceite pela sociedade.

    Por outro lado, armou quea economia no registada umterreno mais sensvel corrup-o, que j no depende da per-cepo. De facto, a economiano registada corresponde a cer-ca de 26% do PIB, o que consi-dera ser muito alto. Quando,num pas, falha o combate cor-rupo, acontece um fenmenoaparentemente contraditrio:Portugal no requisitou notasde 500 euros ao Banco CentralEuropeu e nunca, como hoje,circularam tantas notas de qui-nhentos euros no pas. um si-nal de que a economia no re-gistada est a aumentar. Nestesentido, indispensvel melhorinvestigao, nomeadamente con-dies para que haja essa melhorinvestigao., armou.

    Como exemplo de prticasbem sucedidas de sensibiliza-o para um tema to preocu-pante, mencionou os trabalhosrealizados por alunos, nas esco-las bsicas, que, pela sua eleva-da qualidade, foram traduzidose publicados no site da Orga-nizao das Naes Unidas. importante que, desde cedo, seassimile que a fraude e a evaso

    scal afectam o estado social e a justia distributiva.Maria Jos Morgado descre-veu a corrupo como sendoum imposto oculto cujo pre-o muito elevado, uma vezque propicia desigualdade s-cal, pobreza, instabilidade pol-tica, descredibilizao das insti-tuies e da prpria justia. Namesma linha de pensamento deGuilherme dOliveira Martins,no duvida de que urgente quea sociedade se d conta das con-sequncias da corrupo e aban-done a atitude de indiferenarelativamente a esta. No seu en-tender, o que caracteriza a cor-rupo ter o Estado ao serviode interesses privados em vez deinteresses pblicos.

    Um dos pontos abordados quemais impressionou a assistnciafoi o facto do Ministrio P-blico ter apenas um perito in-formtico em todo o pas paraanalisar os casos de corrupo:Eu devo dizer que, em todo oMinistrio Pblico, h um ni-co perito informtico no DIAPde Lisboa para recolha e extraode prova digital, quando h bus-cas.. Hoje em dia, a recolha deprovas j no feita em dossis,estando a informao em forma-to digital em computadores e te-lemveis. Neste sentido, impe-rativo resolver esta questo que

    daria uma capacidade enorme ecompletamente diferente de atu-ao do que estarmos dependen-tes, por exemplo, de uma Polcia Judiciria que, neste momento,tem uma lista de espera de vriosanos para fazer um exame de umcomputador por falta de equipa-mento e por falta de recursos hu-manos, revelou.

    Apesar dos problemas exis-tentes nos ltimos anos nocombate corrupo, a Direto-ra do DIAP de Lisboa afirmouque a situao melhorou nas l-timas duas dcadas. O principalproblema para Maria Jos Mor-gado est, sobretudo, na com-plexidade das leis: Se algumfor encontrado com um saco dedroga, sabe que no tem safa: condenado a 7, 10 ou 15 anosde priso. Se algum for apa-nhado numa prtica corrupto-ra ou anloga, tem sempre ex-pectativas de escapar. E o pior que isso pode acontecer..

    Num pas que viveu quasemeio sculo sob represso, per-siste alguma diculdade em de-nunciar atos ilcitos por receiode represlias. Contudo, urgetransformar mentalidades, es-tando o bem-estar comum dissodependente. o preo do siln-cio, da apatia e da indiferena. At quando estaremos dispostosa pag-lo?

    O preo do silncio

  • 8/12/2019 Fepiano (VII)

    10/16

    10 N 7 - maro 2014

    GUILHERME SOUSA

    A FEP apresenta uma fortetradio no debate universit-rio, olhando para os ltimostrs anos. Qual a relevnciada formao da nossa facul-dade na arte de debater? Oumelhor, atribuis, em parte,responsabilidade ao ensinocom que a FEP nos presen-teia?

    Creio que a formao em econo-mia facilita e incentiva participa-o no debate. Fornece-nos um m-todo, o qual no sendo o nico nemnecessariamente o melhor, revela-setil na avaliao de cenrios mutua-mente exclusivos e tomada de deci-so - a anlise custo benefcio. E, nodebate, dois cenrios opem-se pordenio. Adicionalmente somosincentivados desde cedo a acompa-nhar eventos polticos, econmicose sociais pelo que tendemos a apre-sentar uma melhor compreenso dainterdependncia destes domnios edas implicaes de uma ocorrncianum deles nos demais.

    Recentemente conquistas-te, juntamente com o JooAzevedo, o primeiro lugar naprincipal prova de debate uni-versitrio e, alm disso, fosteconsiderado o melhor debaterdo torneio. Qual o teu percur-so no mundo dos debates equais os esforos que fazestodos os dias para te coloca-res a um nvel to alto?

    Eu debati pela primeira vez nomeu primeiro ano de faculdade,h 2 anos atrs. Desde ento te-nho debatido nas vrias faculdadesda universidade do Porto, nos de-bates organizados pela SdUP. Estaparticipao crucial a 2 nveis: emprimeiro lugar porque me permiteperceber aquilo que est a funcio-nar e aquilo que no ecaz. Dadoo curto espaamento entre debates,estas correces esto ainda muitopresentes no debate seguinte. Emsegundo lugar debater tantas vezespermite-me pensar em assuntos no-

    vos (para mim) e fora-me a assumirperspectivas que, por no serem deacordo com os meus valores e cren-as, doutra forma nunca assumiria esobre as quais no reectiria.

    Creio ainda que a minha parti-cipao em vrios campeonatos in-ternacionais no estrangeiro, nome-

    damente o campeonato europeude debates e campeonato mundialcom diferentes parceiros de debate,me deu a conhecer outras formas depensar e me mostrou o nvel da fas-quia internacional qual aspirar.

    Que pontos consideras maismarcantes na diferena entreo ngelo antes de ingressarno mundo dos debates e oatual? Quais os benefcios doesprito e esforo do debatepara a tua formao?

    A nvel das diferenas e benefciosenfatizaria dois tipos de mudana: a

    de valores pessoais e da estrutura depensamento.Em relao primeira, a qual

    decorre directamente do meu en-volvimento em debates, eu acredi-to que me tornei uma pessoa mui-to mais tolerante, disponvel paraouvir os demais e menos certa daverdade ou bem inequivocvel dedeterminadas posies. Quandosomos forados a defender posi-es s quais nos opomos, e dadoo esprito competitivo, fazemosda melhor forma possvel, chega-mos inevitavelmente concluso

    de que h posies antagnicas nossa as quais so defensveis e ra-zoveis. Passamos inevitavelmentepor vrios debates em que orado-res brilhantes nos fazem questio-nar as certezas com que partimosatravs de exposies lgicas, e eucreio que isto positivo, no mni-

    mo pelo facto de que temos maisinformao com a qual tomarmosuma posio.

    Em relao segunda, o debatefora-nos a ser mais estruturados ea ser excelentes na hierarquizaode prioridades. Temos 7 minutospara convencer um ouvinte de co-nhecimentos medianos dos mri-tos ou demritos de uma posioe da sua alternativa. Esta limitaofaz com que a comunicao tenhaque ser o mais ecaz e eciente pos-svel. E tal leva-nos inevitavelmente procura pela estruturao clara dasnossas ideias, para que o raciocnio

    lgico por detrs de um argumen-to seja acompanhado por quem nosouve, porque a sua aceitao comovlido ou verdadeiro disso depende.Posso ilustrar a importncia da hie-rarquizao, dada a restrio tempo-ral, com um exemplo: se eu provarque um determinado acontecimen-to no pode plausivelmente aconte-cer no necessito de explicar porquerazo o seu acontecimento maue deveria ser impedido. Estas duasaprendizagens so perfeitamenteutilizveis em vrios contextos, pro-ssionais ou acadmicos, por exem-

    plo na abordagem de perguntas deresposta aberta num teste.

    Consideras o debate com-petitivo pertinente na forma-o de qualquer estudante e,em particular, do estudantefepiano. Porqu?

    O debate muito importantepara a formao de qualquer cida-do, seja um estudante ou no. Assuas aplicaes so vrias, sendo asmais bvias a nvel prossional (softskills e persuaso) e acadmico (ar-gumentao), mas eu gostaria defrisar as mais esquecidas. Para umindivduo estar verdadeiramente in-tegrado numa sociedade, este temque ter um conhecimento bsico decomo esta opera e das implicaes datomada de deciso colectiva e indivi-dual. E isto que ns aprendemosquando debatemos: quais as impli-caes das nossas decises para ns

    e para os outros. E isto no pode serreduzido economia, poltica ou aqualquer ramo de conhecimento es-pecco. bvio que no se esperaque todo o cidado saiba qual devaser soluo adoptada no conito is-raelo-palestiano, ou sobre o papel daigreja no nanciamento de candida-tos nos EUA, por exemplo. O quese espera sim, que se confrontadoscom estas problemticas os indiv-duos no s consigam reectir deuma forma produtiva sobre elas masque sejam capaz de aceitar a existn-cia de concluses diferentes das suas.

    isto que o debate oferece. O con-texto competitivo tem como vanta-gem acrescida a possibilidade de co-nheceres pessoas de todo o mundoe o de obteres reconhecimento den-tro da comunidade do debate e dasempresas que activamente recrutamneste meio.

    NGELO TELES EM ENTREVISTA

    Referncia no debateuniversitrio

    ngelo Teles (segundo a contar da direita) na dupla vencedora do ltimo Tornadu.

  • 8/12/2019 Fepiano (VII)

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    11N 7 - maro 2014

    GUILHERME SOUSA

    O Prof. Paulo Motatem uma linha no seuCV que o dita comocampeo nacional deginstica. Em quecondies que estefeito se deu?

    Eu fui praticante dealto rendimento de Gi-nstica Artstica Mascu-lina, tendo integrado aSeleo Nacional e parti-cipado em Taas e Cam-peonatos da Europa. FuiCampeo Nacional emtodos os escales, inclu-sive duas vezes em snio-res.

    Como conseguiuconciliar os esfor-os do treino e dacompetio com umcurso relativamenteexigente?

    Durante a minha car-reira, treinava 3 horaspor dia, 6 dias por sema-na. Isto no deixa prati-camente tempo livre e re-quer, de facto, um grandeesforo para manter o n-vel na escola e na Facul-dade. Mas, com algumadisciplina e capacidadede sacrifcio, perfeita-

    mente possvel conciliar.Quais os benefcios

    que a competio nodesporto, individualou colectivo, traz formao de um jo-vem?

    Para alm de mim, te-nho trs colegas da gins-tica que se licenciaramem Economia pela nossafaculdade, o que mostraque o desporto, enten-dido numa determina-da perspectiva, at podeajudar, nomeadamenteao nvel da capacidade desacrifcio, concentrao,organizao do tempo,etc. O desporto um p-timo meio para alcanar

    a excelncia (quanto maisno seja a nvel pessoal) eisso traz vantagens, tam-bm, noutros domnios.

    O professor relati-viza, muitas vezes, aimportncia das softskills e das ativida-des extra-curricula-res. A ginstica era,

    para si, um sonhocomo ser jogador defutebol, ou sempre

    a colocou como sim-ples atividade extra--curricular?

    Sempre dei priorida-de aos estudos, mas umaatividade que ocupa cer-ca de 18 horas por sema-na, no contando com

    as competies, umcoisa j bastante sria. A obteno da exceln-cia atravs do desportono , necessariamente,aquilo que se entendeporsoft skills . Nisso acre-dito, e no tem nada desoft ; fica bem marcadono carter, na persona-lidade e na capacidade.

    Tentei fazer o melhor,eu sou muito competi-tivo, mas nunca tive umsonho do tipo ir aos Jo-gos Olmpicos (o que emginstica difcil) ou tera uma medalha (o queem ginstica, equiva-lente a algum da FEPter o prmio Nobel daEconomia!). No h d-vida de que assoft skills so importantes, mas oconhecimento muitomais importante e mui-to mais difcil de obter portanto, a tnica deveser colocada a. Veja-se,por exemplo, a recentecrise dos mercados fi-nanceiros; para evitar aocorrncia de uma crisedo gnero, precisamosde mais conhecimentosobre como os merca-dos funcionam. A nfasedeve ser sempre colocadano conhecimento.

    A propsito, como vo equilbrio hard skillse soft skills no contex-to FEP? Ou seja, con-sidera que os alunosacabam o curso comum equilbrio entre es-sas duas variveis?

    Acho que existe umcerto equilbrio a esse n-vel na FEP, e no h d-vida de que existem, nanossa faculdade, vriasorganizaes de estu-dantes que permitem de-senvolver as capacidadesque, normalmente, asso-ciamos ssoft skills . Isso, sem dvida, muito po-sitivo e facilita a entradano mercado de trabalho. As atividades extracurri-culares so importantes,mas, de um modo cumu-lativo, e no podem serusadas para justificarou branquear uma m-dia baixa, o que habitu-almente sinaliza falta deesforo, capacidade e co-nhecimento.

    PAULO MOTA, PROFESSOR DA FEP, EM ENTREVISTA

    Campeo Nacionalde ginstica artstica

  • 8/12/2019 Fepiano (VII)

    12/16

    12 N 7 - maro 2014

    AFONSO VIEIRA

    Numa altura em que todos os jogos so calculados em funo doapuramento para a fase nal da FEPLeague, as trs primeiras equipas decada grupo j garantiram o seu lugar

    em tal fase, sendo que os JAS vence-ram o Grupo A e o Atltico Atum j matematicamente vencedor doGrupo B e a nica equipa a perma-necer invencvel nesta fase.

    Relativamente ao Grupo A, con-tinua a luta em aberto entre os Xeri-fes e os Siga Maluco, sendo na pr-xima semana o jogo derradeiro quedecidir tudo, quando estas duas

    equipas se defrontarem. No Gru-po B, uma vitria dos A.R.M.Acatapulta-los-ia para a 4 posio doGrupo, qualicando-se, assim, tam-bm, para a prxima fase.

    ANDEBOL MASCULINOEquipas J V E D F M S P

    AEFADEUP 4 4 0 0 0 118 77 12

    AEFEP 4 3 0 1 0 92 70 10

    AEISMAI 4 2 0 2 0 92 91 8

    AECUP 4 2 0 2 0 82 82 8

    AEISCAP 3 1 0 2 0 49 60 5aeISEP 3 1 0 2 0 70 63 5

    Catlica Porto 3 1 0 2 0 59 68 5

    AEICBAS 3 0 0 0 0 50 100 33 - vitria; 1 - empate; 0 - derrota; -1 - falta de comparncia

    BASQUETEBOL FEMININOEquipas J V D M S

    IPP 5 5 0 216 85

    AEFEUP 5 5 0 224 127

    AEFADEUP 6 4 2 209 172

    AEFMUP 6 3 2 179 127

    AEFEP 6 2 3 178 136

    AEFDUP 6 2 4 140 232

    Catlica Porto 6 1 5 88 237

    AEFcup 6 0 6 52 210

    FEP League: classificaes(Grupo A seguido do Grupo B resultados aps a 7 jornada)

    VOLEIBOL MASCULINOEquipas J V D M S

    AEFADEUP 6 5 1 11 2

    AEFEUP 5 4 1 8 5

    IPP 4 3 1 7 2

    AEFEP 5 3 2 7 5

    Catlica Porto 5 2 3 5 6

    AEUFP 5 2 3 5 7

    AEFCUP 6 1 5 2 10

    aeISEP 4 0 4 0 8

    GRUPO BEquipas P J V E D GM GS DG

    Atltico Atum 22 8 7 1 38 11 27 Jocivalter 15 8 5 3 31 14 17IPM 14 8 4 2 2 40 21 19CTT 14 8 4 2 2 33 21 12Team Rocket 12 8 4 4 25 21 4A.R.M.'A 12 7 4 3 19 24 -5Montanelas 5 6 1 2 3 13 27 -14Galasataray 3 7 1 6 14 35 -21Z's 1 8 1 7 17 56 -39

    GRUPO A,Equipas P J V E D GM GS DG

    JAS 21 8 7 1 55 11 44Bleque Mambas 18 7 6 1 32 8 24Prescritos 18 8 6 2 34 17 17Siga Maluco 12 7 4 3 38 20 18Xerifes Utd 10 6 3 1 2 26 19 7

    TAFEP SMMM8 8 2 2 4 20 27 -7

    Pi100P 6 8 1 3 4 21 56 -35Botafogo e Deixa Arder 3 8 1 7 24 32 -8Talhantes 2 8 2 6 11 61 -50

    CENRIOS POSSVEIS PARA O APURAMENTO PARA A FASE FINAL...Xerifes:

    vitria sobre os Siga Maluco;empate ou derrota com os Siga Maluco e vitria sobre os Bleque Mambas.

    Siga Maluco: vitria sobre os Xerifes;empate com os Xerifes e Xerifes no vencem Bleque Mambas.CTT: A.R.M.A no vence Montanelas;

    A.R.M.A: vitria sobre os Montanelas;

  • 8/12/2019 Fepiano (VII)

    13/16

    13N 7 - maro 2014

    BASQUETEBOL MASCULINOEquipas J V D F M S P

    AEFADEUP 4 4 0 0 196 104 8

    AEFEUP 3 3 0 0 109 68 6

    AEFEP 3 2 1 0 122 117 5

    Catlica Porto 4 2 2 1 92 113 4

    AEISMAI 4 1 3 0 142 175 4

    aeIESTSP 3 2 4 0 80 124 4

    AEFLUP 4 1 3 0 162 168 3

    IPP 3 0 3 0 99 142 2

    3 - vitria; 1 - empate; 0 - derrota; -1 - falta de comparncia

    FUTEBOLEquipas J V E D F M S P

    AEFADEUP 4 4 0 0 0 9 1 12

    AEFEUP 4 3 0 1 0 15 2 9

    AEISMAI 4 2 1 1 0 13 2 7

    aeISEP 3 2 0 1 0 6 3 6

    AEISCAP 3 1 0 2 0 4 7 3

    Catlica Porto 4 1 0 3 0 2 14 3

    AEFEP 3 0 1 2 0 1 6 1

    IPP 3 0 0 3 1 0 15 -1

    3 - vitria; 1 - empate; 0 - derrota; -1 - falta de comparncia

    FUTSAL FEMININOEquipas J V E D F M S P

    IPP 4 3 1 0 0 8 3 10

    AEFADEUP 4 3 0 1 0 20 2 9

    AEFCUP 4 2 2 0 0 10 3 8

    AEFEUP 4 2 0 2 0 8 5 6

    aeISEP 4 1 1 2 0 8 8 4

    AEICBAS 4 1 0 3 0 6 16 3

    AEFEP 4 1 0 3 0 4 18 3AEISCAP 4 1 0 3 0 4 13 3

    3 - vitria; 1 - empate; 0 - derrota; -1 - falta de comparncia

    FUTSAL MASCULINOEquipas J V E D F M S P

    AEISMAI 4 4 0 0 0 27 6 12

    AEFEUP 4 3 0 1 0 22 6 9

    AEFEP 4 3 0 1 0 19 16 9

    AEFADEUP 4 2 0 2 0 15 14 6

    AEISCS-N 4 1 0 3 0 13 16 3

    AEISCAP 4 1 0 3 0 15 34 3

    AEFDUP 4 1 0 3 0 17 26 3IPP 4 1 0 3 0 12 22 3

    3 - vitria; 1 - empate; 0 - derrota; -1 - falta de comparncia

    Este ano, os Campeonatos Nacionais Universitrios sero disputados naMaia, cidade que foi designada, este ano, capital europeia do desporto, sucedendo assim Guimares. Neste momento, a fase de qualicao encontra-se sensivelmente a meio, estando as selees masculinas de Andebo

    Basquetebol, Futsal e Voleibol em posio de apuramento.Para os Campeonatos Nacionais Universitrios apuram-se as quatro primeiras equipas de cada modalidade, com exceo para o Basquetebol feminino, em que apenas trs equipas se apuram. Mais uma vez, voltamosa relembrar que o apoio s selees da FEP no tem sido notado, sendomuitos jogos em locais prximos da FEP, como o caso do pavilho doIPP e do campo de futebol da FADEUP.

    Os Campeonatos Nacionais Universitrios vo ser na Maia e, enquantoestudante da nossa faculdade, tens aqui uma janela. Se gostas de desportoe queres ajudar na organizao, a AEFEP vai estar presente e consigo podlevar qualquer Fepiano. Portanto, no deixem escapar esta oportunida-de! Num evento em que vo estar reunidos alunos de inmeras universi-dades do nosso pas e respirar desporto, tens aqui uma oportunidade defazer parte desta organizao.

    Para isso apenas necessitas de passar na pgina do facebook do DESPORTO AEFEP, onde encontrars um documento que ters de preencher.

    CAMPEONATOS NACIONAIS UNIVERSITRIOS

  • 8/12/2019 Fepiano (VII)

    14/16

    14 N 7 - maro 2014

    Agenda Cultural

    Talkfest

    13, 14 e 15 de Maro

    ISEG - 65J

    a 125J

    para os 3 dias(possibilidade de comprapara 1 s dia)

    A terceira edio do Talkfest Frum so-bre o Futuro dos Festivais de Msica emPortugal vai acontecer em Lisboa entreo ISEG (Instituto Superior de Economiae Gesto) e a Reitoria da Universidadede Lisboa (Aula Magna e Salo Nobre),num total de 3 dias, com mais de 53horas a explorar festivais com muita m-sica mistura e, tambm, live perfor-mances de artistas como o DJ Ride e osBrassWireOrchestra.

    Ana Moura e Antnio Zambujo

    21 de Maro, 21h30,Coliseu do Porto - 15J a 40J

    Depois do sucesso que foi a primeira aven-tura em conjunto no CCB, os dois prepa-ram-se para os coliseus. Estes dois artistasda nova escola do fado so dos que vorecolher mais inuncias a todas as reasmusicais, desde o pop ao bossa nova e aoMPB, sendo, por isso, difcil no nos sen-tirmos agradados com a unio destas duasvozes to conhecidas dos portugueses.

    Rui Veloso Trio

    28 de Maro, 21h30,Coliseu do Porto - 15J a 40J

    Uma oportunidade de ouvir o nosso Rui,

    como ns mais gostamos, sem grandes ro-deios e, direto s grandes letras do CarlosT, que, igualmente sem grandes arranjos,tm outro brilho um brilho mais potico,ao serem acompanhadas por uma s gui-tarra. A somar a isto, o espetculo contacom os msicos Alexandre Manaia e o re-cente vencedor do Factor X, Berg! Esto,portanto, reunidos todos os elementos paraum grande espetculo.

    Stomp

    5 e 6 de Abril, Coliseu do Porto - 15J a 35J

    Inspirados no teatro de rua, estes dan-arinos utilizam os sons de todo o tipode objetos em coreograas frenticas. Oespetculo uma mistura de percusso,dana, sapateado e humor. E , certa-mente, distinto de tudo o que se possaimaginar, no sendo por acaso que, em2012, participaram na cerimnia de en-cerramento dos Jogos Olmpicos de Lon-dres!

    EVENTOS A NO PERDER

    ANDR SILVA

    ANDR SILVA

    Sendo esta a primeira ediode 2014, entendi por bem fazeruma pequena anteviso do quese avizinha neste ano. No entan-to, no poderia prosseguir o arti-go sem vos avisar que, tal comotodas as boas antevises, esta

    tem a agradvel caracterstica dese balancear entre a contingen-te anlise tcnica de quem se dpor entendido e a obscura arte depreviso do professor Xibanga.

    Em primeiro lugar, de rega-lar a vista a maior quantidade deeventos de qualidade internacio-

    nal que esto previstos para o nos-so modesto retngulo. Suspeitoque devemos agradecer crise, jque somos agora conhecidos pelomenos, em toda a zona euro. Nopelas melhores razes, certamente,mas h que tirar proveito da fama.

    Se na msica se avizinha umbom ano, com vrios festivais

    a trazer grandes nomes e com acontinuidade de eventos como oTalkfest, o mesmo no se podedizer noutras reas. No cinema,o Fantasporto no se desenrolacom a mesma fora doutros anos,reetindo a crise e a polmica quehouve nas contas do ano passado.

    Apesar de tudo isto, a programa-o no est m e Mario Dor-minsky conseguiu-se aguentar,embora longe do nvel que o fes-tival deveria apresentar.

    Quanto movida da nossa ci-dade, esta tem vindo a aumentara oferta numa tendncia que con-tinuar, certamente, em 2014.

    Podemos, portanto, esperar maisstios com live music e ativida-des culturais diferentes para en-cherem as nossas tardes e noites,sempre pautadas pela possibili-dade de oferecer ao nosso palatopequenos presentes, com o seg-mento gourmet cada vez mais

    presente em todos os lados.No pretendendo estender-me

    a reas em que corro o risco decair, tendencialmente, para do-mnios do professor Xibanga, huma em que, se a oferta j era ne-gra, agora intragvel. , nemmais nem menos, do que a pro-gramao dos canais portugue-

    ses, nomeadamente ao domin-go noite. No usem formatosde programas que j esto gas-tos. No peguem em formatos jexaustos e tentem recicl-los comuma verso kids. Ainda novale tudo. Por favor, iluminem--me os domingos noite!

    Iluminem-me os domingos noite!

  • 8/12/2019 Fepiano (VII)

    15/16

    15N 7 - maro 2014

    A U.DREAM, a pri-meira Empresa JniorSocial do pas, ir fazera sua apresentao oficial sociedade no prximodia 29 de Maro, crian-do um novo conceitode Gala. Engolidos pelaambio, transformamosos usuais focos de aten-o apresentadores eatuaes musicais emduas histrias, recriandoa vida de um estudante ede uma criana com can-cro.

    O nosso espetculo,e no gala, junta de umaforma muito inteligente:o teatro (que vai funcio-nar como fio condutor),as atuaes musicais devrios artistas conheci-dos (ainda a divulgar)e alguns vdeos previa-mente preparados.

    A histria foi pensadapara que ningum con-siga esquecer o que ns,U.DREAM, fazemos/sentimos todos os diasnos braos das dezenasde crianas que j nosreceberam no pequenogrande mundo delas.

    No percas este espe-

    tculo que para alm deser a apresentao oficialda U.DREAM, tem comprincipal objetivo reali-zar 8 sonhos de 8 crian-as diferentes! Acompa-nha o nosso facebookpara saberes todas as sur-presas que temos prepa-radas para ti.

    Dois mundos, duas vi-das, duas conscincias eum s SONHO, VER-SUS!

    Scios: 4J

    No scios: 5J

    Bilhetesdisponveisna AEFEP. Abertura deportas: 19h (com acesso a zonade divertimentopara crianas,espetculosvariados e zonade alimentao)Incio doespetculo: 21h

    StartUp BUZZEste ms, damos-te a conhecer uma organizao sediadana nossa faculdade a StartUp BUZZ.CAROLINA REIS

    Integrada na Academiade Competncias, a Star-tUp BUZZ entrou emfuncionamento em 2012,tendo como misso ins-pirar o mundo acadmicoe trazer at este um ladomais empreendedor.

    A BUZZ tem comoprincipal objetivo ajudaros jovens universitrios nodesenvolvimento das suasideias de negcio, atravsde um acompanhamen-to criativo e empenhado. Alm disso, disponibilizamuitas ferramentas e con-tactos necessrios ao suces-so de qualquer ideia. NasBUZZ Sessions, a equipafaz o acompanhamento,avalia a ideia, elabora umestudo de mercado e ana-lisa a ideia em termos -nanceiros para, no nal, terem mos um plano de ne-gcio e apresentar, assim,a potenciais investidores.Para alm desta atividade, aBUZZ desenvolve muitasoutras como o BUZZ Are-na, o BUZZ Internship e o

    BUZZ Caf. BUZZ Arena: Compe-

    tio de ideias de ne-gcio com o cunho daStartUp BUZZ.

    BUZZ Internship: pro-grama de estgios decurta durao em star-tups para estudantesuniversitrios. J se rea-lizaram 62 estgios nes-te mbito!

    BUZZ Caf: iniciativaque consiste na dinami-zao de conversas in-formais, conversas decaf, que versam sobre

    um tema principal, liga-do ao empreendedoris-mo com a presena deprofessores universit-rios, alunos e empreen-dedores.De salientar que esta

    organizao tem uma pre-ciosa e alargada rede decontactos da qual fazemparte antigos alunos, em-preendedores, prossio-

    nais e outras organizaesacadmicas. E com oapoio de todas estas pes-soas que tu poders con-tar!

    Versusa 29 de marona Exponor

    De 11 a 13 de maro

    33 EMPRESAS

    26STANDS

    Cerimnia de Abertura com o Dr. Manuel Ferreirada Silva (Membro Comisso Executiva BPI)

    13DE MAROpalestra sobreoportunidades

    para ir trabalharpara o

    estrangeiro

    25 APRESENTAES

  • 8/12/2019 Fepiano (VII)

    16/16

    16 N 7 - maro 2014

    Coordenao:Gonalo Sobral Martins e Jos Guilherme SousaRedao:Afonso Vieira, Alice Moreira, Andr Silva, Carolina Reis, Carolina Silva, Ins Vasconcelos, Joo Sequeira, Marta Tista Santose Matilde Rosa CardosoPaginao: Clia Csar - Grupo Editorial Vida Econmica, S.A.Impresso:PapelicpiaMorada:Rua Dr. Roberto Frias, 4200-464 (Porto, Portugal) Contacto: [email protected] Facebook: www.facebook.com/fepianojornal

    TIRAGEM DESTA EDIO:

    70 metros

    APOIOS:

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