FENICS vence · Mariela Carneiro Baptista Rosalvo José Caldeira de Barros ... Foi traçado um...

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PÁG 4 • Energia Fotovoltaica do Norte de Minas

PÁG 14 • FENICS vence crise e encerra mais uma edição com sucesso

PÁG 8 • A osteoporose é uma doença silenciosa e sem cura

Outubro 2015Ano VIII - Número 33

Montes Claros/MG

Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros

Fazer parte do movimento associativista nos motiva a querer fazer o melhor para nossa cidade, com a união de pessoas engajadas traçamos metas e as medidas de direção para alcançarmos aquilo que pretendemos. Planejar a 20ª FENICS para ser a melhor edição de todas foi uma tarefa árdua, mas que ganhou força com a ajuda de uma equipe focada, de uma diretoria ativa e de parceiros institucionais. Em meio a uma crise mundial, vendemos todos os estandes e renovamos a esperança de dias melhores na economia regional. O mais importante não foi crescer em números, o tamanho da feira se manteve em 100 mil², 250 estandes e público de 60 mil pessoas. Porém, a qualidade do público se renovou e atendeu às expectativas dos expositores e visitantes. A cada empresário visitado, a vontade de mostrar a força de seu produto e fazer as oportunidades de negócios se multiplicarem. A Feira é a maior mostra de produtos do interior de Minas, o objetivo é mostrar que o Norte de Minas está no páreo do desenvolvimento de Minas. Para tanto a Fiemg Regional Norte abraçou o desafio e nos ajudou a realizar um evento único. Ainda, a Prefeitura de Montes Claros, com o apoio da Câmara de Vereadores, investiu na geração de emprego e renda, através das 150 empresas que participaram da feira. Duas décadas ininterruptas de sucesso só são possíveis pela união de entidades, órgãos de fomento e marcas que pensam com espírito de colaboração e parceria. Registramos nosso agradecimento pela confiança e reiteramos a importância de mantermos os laços firmes para a realização da 21ª FENICS, em 2016, a feira do século.

DIRETORIA EXECUTIVA DA ACI – 2015/2017

Presidente: Edilson Carlos TorquatoVice-presidente: Newton Carlos Amaral FigueiredoVice-Presidente para Assuntos Comerciais: Leandro Correia de OliveiraVice-Presidente para Ass. Industriais: João Paculdino FerreiraVice-Presidente para Ass. Prest. Serviços: Klenilton Francisco Dias PiresVice-Presidente para Ass. Micro Peq. Empresa: José Ildeumar Soares PereiraVice-Presidente para Ass. Econômicos: Aloysio Afonso Rocha VieiraVice-Presidente para Ass. Contábeis e Jurídicos: Gislayne Lopes PinheiroVice-Presidente para Ass. Agronegócios: Ricardo Alencar DiasVice-Presidente para Ass. Comunitários: Mônika SoutoVice-Presidente para Ass. Gestão Ambiental: Paula de Lima Sousa AlcântaraVice-Presidente para Ass. Administrativos: Renato Antônio Silva TupinambáVice-Presidente para Ass. de Infraestrutura: Marcos Fábio Martins de OliveiraDiretor Social: Fernando Ferreira Deusdará1.º Tesoureiro: Leonardo Lima de Vasconcelos2.º Tesoureiro: Adauto Marques BatistaSecretária Geral: Elen Fraporti Mocellin2º Secretário: Sérgio Luiz Martins de Quadros DIRETORIA DE FILANTROPIANúria Machio Souza - DiretoraMaurício Sérgio - Diretor Adjunto CONSELHO DIRETOR Abílio Carnielli FilhoAgnaldo LeiteAntônio Silvério PaculdinoCácio Xavier PereiraCristóvão dos Santos RodriguesDalton Caldeira RochaErnandes Ferreira da SilvaEsmeraldo PizarroFelipe Maia SantosGeraldo Guedes Giovani Alcici PintoJoão Nilton Castro Martins José Eustáquio Salvador de OliveiraJosé Jacinto Costa HenriquesMariela Carneiro BaptistaRosalvo José Caldeira de BarrosRicardo Surerus PintanguySérgio Luiz da SilvaThiago Diniz TolentinoWaldir Senna Batista CONSELHO FISCALEfetivos:Dennison Caldeira RochaRobson Lopes GarciaGeancarlo Silva AlmeidaSuplentes:Anderson Torquato de AraújoAntônio Henrique SaporiJosé Carlos Nogueira Gontijo CONSELHO SUPERIORPresidente: Jamil Habib CuriVice-presidente: Geraldo Eustáquio Andrade DrumondMembros:David Willian Crosland GuimarãesAlberto Celestino FerreiraValdir Veloso FigueiredoJayme Crusoé Loures de Macedo MeiraFernando Ferreira DeusdaráAlexandre Pires RamosAdauto Marques Batista

Gerente executivoKelington Mendes Mota

Conselho EditorialFernando Deusdará, Edilson Torquato, Kelington Mota

Revista Bimestral

Tiragem:1.000 exemplares

Redação e ediçãowww.mosaico.com.brNágila AlmeidaJPMG 4607102 (38) 9128 0404

FotosDione Afonso - Nágila Almeida

Editoria de ArteAnderson Clayton(38) 8410.6262/[email protected]

Produção GráficaDejan Gráfica

Fale conosco:[email protected]

Publicidade: ASCOM - Nágila [email protected](38) 2101.3314(38) 9128.0404

Edilson TorquatoPresidente da ACI

A Revista ACI é uma publicação bimestral da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes ClarosRua Carlos Gomes, 110 - CentroFone: (38) 2101-3300 - Fax: 2101-3309 - www.acimoc.com.br

PALAVRA DOPRESIDENTE

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Revista da ACI

4 | Outubro|2015

Revista da ACI

O Workshop de Energia Fotovoltaica do Norte de Minas, no dia 11 de setembro, abriu a pauta para discutir o tema e suas possibilidades, com o intuito

de fazer com que representantes de instituições trabalhem de frente uns com os outros no interesse que é para o de-senvolvimento do norte de Minas. Em um painel, a apre-sentação foi sobre “Sistema Elétrico”, com a participação do Amílcar Guerreiro - diretor de estudos de energia elétrica da EPE/Ministério Minas e Energia; do Márcio Baumgratz, da superintendência de planejamento, projetos de alta tensão, engenharia e automação da distribuição; Como moderador, o Nelson Leite - presidente da Associação Brasileira de Dis-tribuidores de Energia Elétrica-ABRADEE. O segundo painel tratou sobre “Linhas de Crédito e In-centivos para Empreendimentos Fotovoltaicos”. Participa-ram os representantes bancários Rafael Rodrigues - BNDES; Alexandre Drumond - BDMG, Ananias de Souza - BNB e Ma-ria Helena de Souza Lima, coordenadora de Infraestrutura da SUDENE. Para Nelson Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica “o consumo de energia é tão concentrado quanto à renda”. A economia doméstica é importante, mas agora estamos falando de usar os recursos disponíveis que temos para produzir e buscar o menor cus-to global.

Projeto de Desenvolvimento

Novos dados foram apresentados durante o Workshop de Energia Fotovoltaica do Norte de Minas, evento na Fenics, a partir de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Integra-ção do Norte e Nordeste de Minas Gerais - Sedinor, Agência de De-senvolvimento da Região Norte de Minas Gerais - Adenor, Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros - ACI e Sudene.

Para formar uma base de dados de quem tem interesse em ser investidor ou fornecedor de serviços que possam integrar a Rede de Profissionais, a Adenor abriu cadastro ini-cial, para que a conversa continue, diz Márcia Versiani, supe-rintendente executiva da Agência. “Em breve será lançado o Portal de Energia Fotovoltaica do Norte de Minas, onde será disponibilizado as áreas de toda a região cadastradas para implantação de Usinas de Geração de Energia Fotovoltaicas e serviços como consul-toria e elaboração de projetos, levantamentos topográficos, licenciamento ambiental, requerimento de outorga, forma-lização da conexão ao sistema, certificação do recurso solar e da geração de energia, cadastramento e habilitação de projetos na EPE/MME.” Para o cadastro inicial, é necessário: Razão Social da em-presa; CNPJ; Nome completo do profissional; Profissão; Tele-fone com DDD; E-mail.

O Workshop de Energia Foto-voltaica do Norte de Minas reuniu empresários, investidores e inte-ressados no tema. O acadêmico do curso de Energias Renováveis, Clésio Robert diz que sempre teve um olhar voltado para a sustentabi-lidade e o ecologicamente correto - desenvolveu seu primeiro trabalho aos 17 anos quando fez um aque-cedor solar e aplaude a iniciativa da Adenor em realizar eventos como este. O engenheiro químico e investi-dor tunetano, Anthony Alkbar, está

no Brasil há um ano e quatro meses e diz ter interesse es-pecialmente em biomassa, mas está de olho em tudo que tenha potencial de desenvolvimento, por isso participou in-tegralmente do workshop. Projetos como este demandam planejamento, parcerias e investidores. Neste sentido, a participação de representan-tes de instituições bancárias no encerramento do Workshop. Alexandre Drumond, do BDMG S/A reforçou sobre a impor-tância de fomentar a atividade produtiva para ser relevante no norte do Estado. “Minas Gerais tem 853 municípios e o BDMG está em 765 - em cada um deles pelo menos uma empresa é financiada. Montes Claros é a 3ª cidade do Estado em tomada de financiamento do BDMG, depois de Uberlân-dia (2ª) e Belo Horizonte (1ª).

Todo investidor ou fornecedor de serviços pode procurar a Agência para envio de seus dados:[email protected]: (38) 2101.3319

ENERGIA FOTOVOLTAICA DO

NORTE DE MINAS

Painel sobre Sistema Elétrico, com Amílcar Guerreiro - EPE e Ministério Minas e Energia

Encontrar o ponto de equilíbrio entre fornecedores e usuários de energia é uma das preocupações da Agên-cia de Desenvolvimento da Região Norte de Minas Gerais - Adenor. Para viabilizar o desenvolvimento de pro-jetos sustentáveis, a Adenor buscou parcerias e reuniu, em Workshop, lideranças e empresários para apre-sentação de projeto e informações de ponta para a energia fotovoltaica.

Novos dados confirmam demanda de geradoras de energia fotovoltaica na região

Para o diretor da Empresa de Pesquisa Energética, Amílcar Guerreiro, “Estamos diante de um desafio; daqui a 30 anos serão mais 20 a 25 milhões de pessoas que precisarão de energia, e por isso a discussão é urgente - envolve a segurança das energias”.

Ao longo de 10 anos, 120 usinas de geração de energia foto-voltaica podem ser implantadas no Norte de Minas, segundo o Projeto de Desenvolvimento Regional da Adenor. O objetivo é melhorar as condições sociais e econômicas da população atra-vés do desenvolvimento da indústria e o comércio locais, ca-pacitação e emprego da mão de obra e valorização do uso da terra. “Daí a iniciativa de mapear as áreas com potencial para o

desenvolvimento do proje-to de energia fotovoltaica. Ressaltando que o trabalho com energias renováveis foi iniciado em 2012, com a realização de um seminá-rio em parceria com a Pre-feitura de Capitão Enéas”, lembra Pávilo Miranda, presidente. De acordo com o diagnóstico elaborado pela Agência, o sistema elétrico no Norte de Minas está esgotado em Montes Claros, Januária,

Janaúba e Manga. O consultor Uilton Rocha destaca que, atualmente, existe perdas elevadas de energia, as linhas de transmissão inexistem na Chapada Norte e carga reprimida em toda a região. “Em meio a uma cri-se hídrica, a solução é a ampliação e expansão em par-ceria com a Cemig. Montes Claros está pronta para re-ceber investimentos no setor energético e é de suma importância mobilizar o poder público, fornecer dados precisos e informar sobre os investimentos no setor”. Foi traçado um plano de ações para o período entre 2015 e 2016, mapeando as áreas que poderão ser ex-ploradas: 93 áreas de 60ha cadastradas até setembro; 120 áreas de 60ha cadastradas até dezembro deste ano; 2 DRO (Despacho de Requerimento de Outorga) publicados e mais 18 DRO até dezembro. 20 estações solarimé-tricas implantadas neste ano e 20 projetos cadastrados e habi-litados na EPE para 2016. O potencial é de mais de 120 usinas fotovoltaicas de 30MW. “A necessidade não é de apenas chegar e investir, tem de haver várias ações que não dependem só de um projeto, exige capaci-tação, todo um arcabouço de ações em prol desta cadeia produ-tiva. O workshop é um dos indicativos da energia solar nos planos que a Sudene fez, em parceria com o Governo do Estado. Trazer à tona a discussão sobre a energia é fundamental, pois está cada vez mais escassa, cara e faz parte da nossa cesta básica de sobre-vivência”, afirma Maria Helena de Castro Lima, coordenadora de Promoção da Infraestrutura e do Meio Ambiente da Sudene. A Adenor lançará em breve o Portal de Energia Fotovoltaica do Norte de Minas, no qual disponibilizará áreas de toda a região cadastradas para implantação de usinas de geração de energia fotovoltaica e serviços como consultoria elaboração de projetos, levantamentos topográficos, licenciamento ambiental, requeri-mento de outorga, formalização da conexão ao sistema, certifi-cação do recurso solar e da geração de energia, cadastramento e habilitação de projetos na EPE-MME etc.

Cadastro

Participação

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Revista da ACI

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de produtos e serviços, com condições diferenciadas as associados. Conheça algu-mas das vantagens em se associar:A ACI dispõe de uma excelente infraestrutura para realização de di-versos tipos de eventos: auditório (150 pessoas) e sala para treinamen-tos (50 pessoas) climati-zadas e equipadas com equipamento multimídia e internet wireless. Manter sua empresa viva no mercado exige investimen-to em publicidade. A Revista ACI é uma publicação bimestral, abordan-do temas de interesse do associado: gestão empresarial, direito do consumi-dor, saúde, marketing, entre outros. As revistas são distribuídas gratuitamente em eventos na entidade e junto ao bo-leto da ACI, formando um público-alvo privilegiado. A capacitação é fundamental para uma boa produtividade. Na ACI, sua empresa pode qualificar a equipe nas áreas: administrativa e comercial. Os cursos são elaborados sob medida para cada perfil. Se for prestar serviço, a par-tir de parceria com a Prefeitura de Mon-tes Claros, através do setor de licitação para compras, ajudamos na capacita-ção para licitações públicas. Temos parceria com o SEBRAE, atra-vés do Programa de Aprimoramento Profissional, para palestras, oficinas e consultorias voltadas especialmente para as demandas e necessidades dos associados e seus colaboradores. Pensando em sua saúde, na ACI es-

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tão os melhores convênios, com pre-ços especialmente elaborados para as empresas contratadas na entidade. O Plano de Saúde São Lucas e o Plano de Saúde Santa Casa oferecem ampla co-bertura e atendimento de alta qualida-de nas diversas especialidades médicas. Na saúde odontológica, temos con-vênio com a Bem Benefícios, uma em-presa regulada pela ANS, especializada em viabilizar planos de saúde e odon-tológicos para grupos de afinidade, as-sim trazendo as melhores produtos do mercado com segurança e com preços menores especialmente para a ACI.

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rica em cálcio com queijos, iogurtes e derivados do leite ; prática regular de exercícios físicos para fortalecimento muscular e ó sseo com preservação e até mesmo ganho de massa óssea. A realização de exames para o diag-nóstico precoce da doença visando o tratamento é fundamental . A densi-tometria é o método mais eficaz para a detecção precoce da osteoporose e é simples de ser executado, sem risco algum para o paciente. “É um exame rápido e indolor que mede a massa óssea na coluna e no fêmur, permi-tindo avaliar o estágio da doença e servindo como método de acompa-nhamento do tratamento. Devido à sua importância na prevenção e tra-tamento da osteoporose, a procura pela Densitometria Óssea nos últimos anos aumentou bastante, mas ainda há grande parte da população que não o realiza rotineiramente, sendo importante maior conscientização”, pontua Dra. Juliana Abreu, especia-lista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Apesar de não ter cura é possível controlar a doença. “O objetivo do tra-tamento é melhorar a qualidade do osso, evitar a progressão da doença e, com isso, reduzir o risco de fraturas e suas graves consequência”, completa Dra. Juliana. Terezinha Alves tem 68 anos e se previne contra a osteopo-rose de todas as formas. “Mantenho uma alimentação rica em cálcio, pra-tico ioga, musculação e dança em grupos de Terceira Idade, no Sesc. Mesmo assim, o exame de Densito-metria Óssea mostrou que houve per-da de massa óssea devido à idade. O que me incentiva a não descuidar da prevenção”, revela.

A Osteoporose é uma doença em geral assintomática, o diagnósti-co é feito numa fase de doença

já instalada. Chamada silenciosa por esse fato. Ela pode atingir todos os ossos do corpo, fazendo com que fiquem fracos e com possibilidade de quebrarem aos mínimos esforços. Por não apresentar sintomas, a maioria dos portadores não sabe que está doente e não procura au-xílio médico. Para se ter uma ideia da gravidade do problema, estudos mostram que 85% dos homens e 70% das mulheres com os-teoporose só descobrem a doença quan-do sofrem alguma fratura. Mas alguns há-bitos e exames podem ajudar a combater a doença, cujo dia mundial é lembrado nesta terça-feira, 20 de outubro. Menopausa, idade avançada, histórico familiar, constituição física magra, baixa ingestão de cálcio, diabetes, falta de ex-posição à luz solar, sedentarismo, fumo e consumo excessivo de álcool e café são algu ns fatores de risco para a osteoporo-se. O custo de uma fratura é muito supe-rior ao do tratamento da doença, por isso, a Sociedade de Reumatologia trabalha na divulgação da necessidade de prevenção e diagnóstico precoce da patologia. “Internações e cirurgias em caso de fratura de fêmur implicam em redução da qualidade de vida do indivíduo aco-metido e de seus familiares e/ou cuida-dores; sem falarmos nos custos e com-prometimento da expectativa de vida”, afirma a reumatologista Dra. Isabella Fer-reira Costa. A prevenção desta doença deve começar desde cedo. Segundo Dra. Isabella, “manter um estilo de vida sau-dável é a chave para evitar e combater a osteoporose, sendo as principais reco-mendações a ingestão de uma dieta ba-lanceada, com vegetais verdes folhosos,

� A osteoporose é caracterizada pela redução de massa óssea e prejuízo da microarquitetura do tecido ósseo, com um consequente aumento da fragilidade óssea e susceptibilidade à fratura.

A OSTEOPOROSE É UMA DOENÇA SILENCIOSA E SEM CURA

Por não apresentar sintomas, a maioria dos portadores não sabe que está doente e não procura auxílio médico

SAÚDE

A prevenção e tratamento da osteoporose pelo exame de Densitometria Óssea aumentou bastante nos últimos anos

NORMAL

OSTEOPOROSE

Dra. Isabella Costa, reumatologista

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Jamil Curi, presidente da ACI, durante a instalação da agência em 2004, esta-va presente na solenidade que acon-

teceu durante a 20ª Fenics. “A criação da primeira cooperativa de crédito multisse-torial do Norte de Minas foi fácil, à medida que contou com a iniciativa de Alexandre Pires Ramos, Henrique Veloso e Geraldo

Guedes e de 40 associados fundadores”. Para Edilson Torquato, “o associativismo é uma das soluções para a economia, pois sua receita é reinvestida em nossa cidade, com mais benefícios para os cooperados”. O cenário econômico do país reco-menda cautela, mas oferece oportunida-des que precisam ser aproveitadas pelas

cooperativas de crédito, com suas taxas mais acessíveis, produtos competitivos, com a grande vantagem dos resultados reverterem em benefício de Montes Cla-ros. “Em 2016, vamos nos manter unidos no processo de sucessão da nossa Coo-perativa; após 12 anos de sua constituição

A capitalização é o ponto chave da cooperativa, pois é realmente através dela que conseguimos obter a nossa independência financeira. A integralização de capital é um excelente negócio, pois é uma forma es-tatutária de aumentar as suas cotas dentro do SICOOB, além de poder participar da integralização voluntária entre outras. A cada R$ 50,00 capitalizados voluntariamente lhe dá direito a um cupom para concorrer a vários prê-mios. Quanto mais cupons, maiores são as chances de ganhar. O próximo sorteio será na segunda quinzena de novembro, deste ano. Vários cooperados já foram sorteados e muitos prêmios entregues. O próximo pode ser você. Se você ainda não participa, não perca tempo e entre em con-tato conosco e faça sua capitalização. O último sorteio aconteceu no Sicoob Credinosso, no dia 18 de agosto, com café da manhã para os sorteados.

Premiação

� 01 Console Xbox 360 Microsoft

� 02 Smartphone Sansung Galaxy Dual Chip

� 01 Notebook � 03 Tablets

Sorteio e Ganhadores

� 1º sorteio - 01 tablet - Kelington Mendes Mota

� 2º sorteio - 01 smartphone - Sebastião Pereira Lima

� 3º sorteio - 01 tablet - Reginaldo Castelo Branco Ramos

� 4ºorteio - 01 notebook - Sidney de Jesus de Paula SOuza

� 5º sorteio- 01 smartphone - Padaria Novo Sabor

� 6º sorteio - 01 tablete - Gilvan Contábil Ltda

� 7º sorteio - 01 Xbox 360 Microsoft - Jessyca de Fatima Macedo Sobrinho

SICOOB CREDINOSSO CRIA AGÊNCIA NA AV. DEPUTADO

PLÍNIO RIBEIROA Cooperativa de Crédito Sicoob Credinosso vai ampliar o alcance para os empresários de Montes Claros e oferecer aos seus cooperados mais

uma opção de agência, na Av. Dep. Plínio Ribeiro, a partir de novembro. Criada há 11 anos, a cooperativa de crédito fechou 2014 com lucro de

650 mil reais, com cerca de 2.600 associados.

CREDINOSSO FENICS A facilidade de acesso será

importante para os cooperados da

zona norte da cidade, onde os serviços das

instituições financeiras são insuficientes.

Alexandre Pires Ramos, Presidente do Conselho de Administração do

Sicoob Credinosso

como a primeira Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores de Minas Gerais apro-vada pelo Banco Central do Brasil. O projeto renovador de nossos conselheiros, diretores e colaboradores é de atender todos os portes de empresários fortalecendo nossa missão em benefício dos nossos cooperados e comunida-de de Montes Claros”, pontua Alexandre Pires.

Capitalização Sicoobcap

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Revista da ACI

12 | Outubro|2015

Revista da ACI

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A Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros se renova para criar novos projetos

e manter a tradição da entidade. E esta renovação acontece a partir da própria so-ciedade, que reconhece a importância do associativismo. ACI Jovem reuniu jovens empresários e acadêmicos para engajá-los no associativismo empresarial montes-cla-rense, no dia 22 de setembro, no Auditório da ACI. Na abertura, Edilson Torquato, presiden-te da ACI, lembra que desde 2011, quan-do assumiu a gestão da entidade, uma de suas bandeiras é aproximar todas as entidades afins e sensibilizar a população para as ações em defesa do envolvimento. “Queremos uma sociedade ativa, plena de projetos para melhorar a qualidade de vida de todos. A ACI sempre atuante, participou da criação de entidades como a CDL, Ade-nor e recentemente, o Codemc, talvez um dos maiores legados para a cidade. O en-volvimento da juventude nos injeta ânimo, renova as ideias e aumenta a responsabi-lidade pelo desenvolvimento socioeconô-mico regional. A ACI é o lugar de encontro de pessoas prontas para contribuir por um futuro melhor”, pontua. Bruno Guimarães, presidente da ACI Jovem, destaca que “empreendedor jo-vem não precisa ser um empresário de fato, mas aquela pessoa que tem ideias e as coloca em prática, sempre aberto ao aprendizado. Nossa meta será fomentar o empreendedorismo, ajudando quem está no mercado e quem quer investir na cida-de, fomentando novos negócios”. O grupo conta com 30 pessoas e se reúne semanalmente para discutir assun-tos referentes à cidade. Ele é composto por diretoria e membros atuantes, sendo

A feira serviu de laboratório para ini-ciar o projeto destinado a colher cerca de 2 milhões de assinaturas

para embasar a proposta de simplificação tributária, a ser levada à bancada mineira no Congresso Nacional. No estande coordenado pelo Setor Comercial da ACI, alguns produtos mos-travam a alta taxa de impostos vigente no país: cachaça: 82,7%, ferro de passar roupas: 45,2%, água mineral: 44,5%, leite longa vida: 18,6%. A ACI deve recolher mais de 10 mil assinaturas na cidade. O gerente comercial da Federaminas, Haenderson Sena, diz que desde 2014, a Federaminas desenvolveu uma série de ações neste sentido, como o Painel Tributa-

rista, que culminaram com o Dia SIM. “Uma comissão de especialistas identificou a ne-cessidade de se buscar a simplificação tri-butária, pois a reforma pode demorar mais que o desejado, e a burocracia é um gran-de incomodo. São editadas 1,29 normas a cada hora no país, mais de 31 normas por dia, o que inviabiliza o processo. O empre-sário precisa buscar alternativas para sobre-viver, uma microempresa está sujeita 3.500 normas tributárias diferentes”, salienta. O presidente da Federaminas, Emílio Parolini afirmou que o momento de os empresários mineiros serem ouvidos final-mente chegou. “Depende de nos unirmos e sair a campo disseminando a ideia e mo-bilizando forças”, sustentou ele.

JOVENS SE UNEM EM PROL DO ASSOCIATIVISMO

DIA SIM - DÁ PARA SIMPLIFICAR

ACI Jovem mobiliza novos empreendedores pelo desenvolvimento da cidade

CREDINOSSO FENICS DIA SIM

eles Bruno Pimenta Guimarães, Fernan-do Henrique Toledo Rodrigues, William Barbosa da Rocha Jair Amintas Pereira Neto, Leonardo Gonçalves, Adauto Marques Ba-tista Filho e José Carlos Santos Gontijo. “A fim de fortalecer ainda mais a iniciati-va, temos como parceiros a CDL Jovem, OAB Jovem, CREA Minas Júnior e SENGE Jovem. Unidos seremos mais proativos nas ações que tenham fins em comum”, explica Bruno. O primeiro projeto da ACI Jovem é uma Campanha de valorização do mer-cado local, #eucomproemmontesclaros – Faço a diferença! Para o mercado con-sumidor valorizar as empresas de Montes Claros em vez de procurar o mesmo pro-duto em outras praças. Também haverá

um projeto de responsabilidade social, com a adoção de uma entidade filantró-pica. Após a apresentação, aconteceu o 1º Ciclo de debates, com palestra de Geral-do Drumond. O tema “Tempos de crise e como superá-la”, mostrou que a inovação de processos é essencial para uma gera-ção dinâmica, que trabalha pelo prazer da profissão, mas sem deixar de ser am-biciosa. Ao final, os participantes fizeram network durante o coffee break. A ACI Jovem realizará o 2º Ciclo de debates em novembro.

Bruno Guimarães, presidente da ACI Jovem, quer fomentar o empreendedorismo na juventude

Haenderson Sena, gerente da Federaminas

Durante a 20ª Fenics, a Federação das Associações Comerciais de Minas Gerais - Federaminas - lançou o projeto Dia SIM - Dá para SIMplificar.

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Revista da ACI

Expositores comparecem

para mostrar o que o Norte de Minas tem de

melhor

“Os visitantes que aproveitaram o fim de semana para ir à Fenics são exatamente o público-alvo de nossos expositores, daí o sucesso do evento.”

Kelington Mendes, gerente executivo da ACI.

FENICS VENCE CRISE E ENCERRA MAISUMA EDIÇÃOCOM SUCESSO

A 20ª Feira Nacional da Indústria, Comércio e Serviços de Montes Claros - FENICS -, encerrou com uma única certeza: a crise não passou por lá. Foram 150 expositores de diversos segmentos mostrando seus produtos e serviços em quatro dias de evento, no Parque de Exposições João Alencar Athayde. O clima de feira, com estandes bem montados e empresas preparadas para interagir de forma especial é dos um diferenciais da Fenics.

20ª FENICS

“A cada edição trabalhamos para supe1rar as expectativas dos expo-sitores e público, mas desta vez fo-

ram eles que nos surpreenderam. Com um clima de positividade, chegaram na feira e mostraram que para vencer a crise é preciso levantar a cabeça e voar mais alto no mercado”, diz Edilson Torquato, presidente da Associação Comercial In-dustrial e de Serviços de Montes Claros - ACI, realizadora do evento.

“A feira também se especializa e sai do âmbito dos estandes para fomentar negócios a médio e longo prazo. Inves-timentos na ordem dos 100 milhões de reais e centenas de empregos gerados para fazer o evento acontecer. Palestras e workshops reuniram investidores de todo o país para uma questão essencial neste momento: a crise energética e a potencialidade da região para a energia fotovoltaica”, pontua.

Com um público de 80 mil pessoas, nos quatro dias, os shows regionais foram um charme a mais no espaço gourmet. “Os visitantes que aproveitaram o fim de semana para ir à Fenics são exatamente o público-alvo de nossos expositores, daí o sucesso do evento”, revela Kelington Men-des, gerente executivo da ACI. O Espaço Out Let Premium By Lê Tu-rano levou 40 expositores para a área do Centro de Eventos, totalmente climatiza-do. Igor Alves, da Casa Alves, tem 75 anos de tradição na marca, mas há dois anos investiu numa nova loja e a Fenics foi o evento ideal para este lançamento. “Fica-mos muito satisfeitos, as pessoas entram e perguntam, se identificam com a mar-ca”. Bárbara Oliveira, do setor de lingerie, conta que em 2014 arriscou participar e acertou em cheio. “Ninguém conhecia minha loja. Este ano voltamos com a cer-teza de que o investimento vale a pena, a divulgação é excelente”. Expositores de outras cidades também querem ampliar mercado, a partir da feira. Breno Teixeira, trouxe as Dornas Havana, de Taiobeiras. “Ficamos impressionados

com o público. Fechamos alguns negó-cios e já temos a certeza de voltar com estande maior em 2016”. O empresário Amoaci Alves da Cruz, da Moldhart, estreou na Fenics no setor de construção civil. “Participamos da pa-lestra de Alvenaria e da feira, uma oportu-nidade ímpar de estreitar relacionamento com um cliente diferenciado que é o da Fenics, formado por pessoas jurídicas de diversos segmentos num só lugar”. A ACI disponibilizou ingressos para os expositores direcionarem para seus clien-tes e mais 4 mil ingressos gratuitos pelo site da entidade, todos esgotaram em dois dias de divulgação. “Este sucesso é graças a parceiros, se todos nos unirmos, força política e sociedade organizada, as coisas fluem melhor. Ter o apoio dos par-ceiros é fundamental, entre eles Prefeitura de Montes Claros, Sociedade Rural, Pe-trobrás, Banco do Brasil, Fiemg Regional Norte, Banco do Nordeste, Caixa, Lafarge, A&C, Sicoob Credinosso, Hipolabor, Al-pargatas, AMAMS, Câmara Municipal de Montes Claros, Carpathian Gold, Idene, Quality Vigillar, Rádio Transamérica, Se-

brae, Laboratório Santa Clara, BDMG e Copasa”. Edilson Torquato já está com o planejamento da Fenics 2016 na pon-ta do lápis. “Em 2016, teremos a 21ª Fenics. Queremos que seja a feira do século XXI, mar-cada pelo sucesso e a diversificação de pro-dutos e serviços, e na atração de indústrias, ponto forte de Montes Claros e de todo o Nor-te de Minas”.

Amoaci Alves fez muitos negócios com a Moldhart

Fernando Deusdará, ex-presidente da ACI, foi homenageado pelo pioneirismo ao lançar a 1ª FENICS em 1996

Edilson Torquato confiante no sucesso da feira

Autoridades prestigiaram o evento de lançamento

A banda da Polícia Militar tocou o Hino Nacional na abertura

Breno Teixeira satisfeito com a divulgação das dornas Havana

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Revista da ACI

Karine Lessa mostra tecnologia em impressãona FenicsTecnologia de ponta para inovar sempre!

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20ª Fenics com a mais completa fábrica de uniformes e camisas para eventos da região, com estamparia em Sublimação Digital , Silk-Screen e Bordados Computadorizados . Tecnologia de ponta para inovar sempre!

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Revista da ACI

18 | Outubro|2015

Revista da ACI

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especial no Centro de Convenções. Cerca de 30 marcas de boutiques e empresas de beleza numa área de 1000m² de ofertas e lançamentos

da moda. O espaço teve performances de desfiles, melhor caracterização de cada marca e o

principal, conforto para o público, num ambiente climatizado. No

local, o Restaurante Favoritto com uma área gourmet, serviu à la carte. A Secretaria de Estado de Desen-

volvimento e Integração do Nor-te e Nordeste de Minas Gerais

(Sedinor) e sua autarquia, o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene) participaram da 20ª Fenics para somar esforços junto com a ACI. O estande foi uma verdadeira vitri-ne para artesãos e associações de toda a região, apresentando nossas riquezas e potencialidades. Outro destaque, foi a apresentação das tecnologias emprega-das no Programa Água para Todos, ação imprescindível para as comunidades do semiárido mineiro. Além dos modelos de cisternas para a captação e armaze-namento de água das chuvas, o público

também conheceu a estrutura de um poço artesiano, que compõe o Sistema Coletivo de Abastecimento de Água. Para o funcionamento da tecnologia, foi insta-

lado um sistema de energia fotovoltaica, fonte inovadora de geração de energia por meio da alimentação de placas de captação de raios solares. O tema das energias renováveis foi discutido durante a Fenics com a realiza-ção do Seminário Energia Fotovoltaica no Norte de Minas Gerais, por meio de uma parceria entre a Sedinor e a Agência de Desenvolvimento do Norte de Minas Gerais - Adenor. O assunto foi proposto a partir das informações apresentadas no Plano Estratégico de Integração do Nor-te e Nordeste de Minas Gerais - PESI, um diagnóstico socioeconômico realizado com o apoio da Superintendência de De-senvolvimento do Nordeste - Sudene.

SEDINOR AMPLIA PARCERIA COM ACI E FORTALECE AÇÕES NO NORTE DE MINAS

IDENE

O sistema Sedinor/Idene, a Associação Comercial e a Adenor somam esforços para o desenvolvimento do Norte de Minas

Mais de 200 empregos diretos e

indiretos são gerados com a realização da

FENICS

A Fenics, pelo caráter multissetorial, atrai empresas e público de todo o Norte de Minas e sul da Bahia. São expositores dos segmentos da indústria, transporte, veículos, vestuário, arquitetura e decoração, educação, alimentos, panificação, saúde, beleza, moda, lazer, construção civil e tecnologia entre outros setores relevantes para o desenvolvimento. Mais de 200 empregos diretos e indiretos são gerados com a realização da FENICS, desde a montagem da estrutura física até a indústria de gráfica e recursos humanos para atar durante o evento. A ACI disponibilizou 4 mil ingressos gratuitos pelo site www.acimoc.com.br , para quem fizesse o cadastro e respondesse a uma pesquisa sobre o evento e mais 4 mil ingressos para escolas do município.

20ª FENICS

“Havia uma certa expectativa em torno desta edição por causa da crise que passa o país. Porém, a diretoria da ACI atuou com planejamento e união, aliados ao conhecimento sobre duas décadas de realização da feira de negócios, e fizemos uma edição histórica”, revela Dr. Newton Figueiredo, vice-presidente da ACI.

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Revista da ACI

20 | Outubro|2015

Revista da ACI

FIEMG É CO-PROMOTORA DA MAIOR FEIRA INDUSTRIAL DO

INTERIOR DE MINAS GERAISA Fiemg foi promotora, ao lado da Associação Comercial

Industrial e de Serviços de Montes Claros (ACI) da 20ª edição da Feira Nacional da Indústria Comércio e Serviços de Montes

Claros – FENICS. O evento abrigou 250 estandes de cerca de 150 expositores das mais diversas áreas, reunindo toda a

cadeia produtiva num mesmo local.

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FIEMG Com estande de 250 m², a Fiemg apresentou as ações voltadas para o atendimento à indústria

do Senai, Escola Móvel, Sesi Segurança e Saúde do Trabalho, Sesi Indústria Sau-dável, Correspondente Bancário BNDES/BDMG e Regional Norte, além do ca-minhão do Cozinha Brasil e da van do Odontovida. O presidente das Fiemg Regional Norte, Adauto Marques Batista, avalia que a Fenics, pelo caráter multisetorial, atrai empresas e público de todo o Nor-te de Minas e Sul da Bahia. Expositores

dos segmentos da indústria, transporte, veículos, vestuário, arquitetura e decora-ção, educação, alimentos, panificação, saúde, beleza, moda, lazer, construção civil e tecnologia entre outros setores relevantes para o desenvolvimento do país. Para Adauto Batista, chegar aos 20 anos de realização não é para qualquer evento. “Apenas com muito trabalho e reconhecimento da sociedade, além do apoio político, que é responsável pelas decisões que direcionam o desenvolvi-mento, poderemos alavancar o cresci-

mento regional e fortalecer a indústria. Por isso a Fiemg investe na Fenics que tem rele-vante papel no desenvolvimento da indús-tria, do comércio e do serviço desta região”.

Edilson Torquato, presidente da ACI, Reinaldo Landulfo, Secretário de Desenv. Econômico e Adauto Marques, presidente da Fiemg, recebem

autoridades no estande da entidade

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Revista da ACI

Na programação musical, artistas regionais

levaram muita MPB: o cantor André Águia; Robinho e

Banda; Léo Lopes; Lucas Tiri, Edu Lemos e Matulão; e no encerramento, Sholmes e

Jukita Queiroz.

20ª FENICS

O prefeito Ruy Muniz, o presidente da Câmara de Vereadores e os diretores da ACI durante a assinatura do termo de doação do terreno para a construção de sua nova sede da entidade, no Bairro Ibituruna.

A Rede Voluntariado foi um sucesso na 20ª FENICS com o Projeto ISAC, APAE, Paula Elizabete, Projeto Presente e Divina Providência, apresentando seus trabalhos e fazendo parcerias. A franquia Rommanel de semijóias fez uma doação de 50 cestas básicas a Rede Voluntariado na estreia da Fenics, no dia 10 de setembro. As instituições beneficiados foram o Esquadrão da Vida e Leão de Judá. Para a Associação Paula Elizabeth, o evento respondeu as expectativas reunindo um grande público. “Tivemos a oportunidade, através da Rede Voluntariado, de divulgar o trabalho que é realizado diariamente com crianças e adolescente dentro da entidade e com a comunidade no entorno da Associação”.

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Revista da ACI

24 | Outubro|2015

Revista da ACI

Investimento corresponde ao acréscimo que se faz no esto-que de capital, que proporcio-

na a ampliação da capacidade de produção futura. Na pauta, a perda do grau de investimento do Bra-sil, recentemente anunciando por uma das agências de risco interna-cional, no último mês de setembro. O conhecimento da composi-ção do investimento é uma vari-ável importante para a definição de políticas públicas voltadas a atração de investimentos no país. O crescimento do investimento di-reto afeta as condições do empre-go, consumo, infraestrutura, pois, proporciona melhores condições na oferta de produtos e rendimen-tos para a população. Os principais questionamentos são: o que é o grau de investimento e qual seu significado para um país? Quais as possíveis implicações para o Brasil após a perda do grau de investi-mento?

POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES DA PERDA DO GRAU DE

INVESTIMENTO PARAO BRASIL

O investimento de qualquer região se constitui em um dos principais agregados econômicos para avaliações

macroeconômicas com vistas a se dimensionar a capacidade de produção e de consumo de uma determinada economia, quer

seja: na escala do país, estado, região ou município.

Aloysio Afonso Rocha Vieira e Geraldo Matos Guedes*

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As possíveis implicações para o Brasil da perda do grau de inves-timento

De maneira específica, procura-se apre-sentar o conceito sobre grau investimentos e conhecer o volume dos investimentos estrangeiros no Brasil nos últimos 5 anos; além de elencar possíveis implicações para o Brasil, acerca da diminuição dos investi-mento estrangeiros após a perda do grau de investimento. O grau de investimento também co-nhecido com a expressão inglesa de inves-timent grade, às vezes chamado apenas de

rating, significa uma classificação de risco representada por uma nota concedida a uma empresa ou país para medir o seu risco de crédito e serve para indicar a capa-cidade de uma empresa ou país em pagar ou atrasar suas dívidas. Os investidores internacionais utilizam deste rating para ajudar a balizarem suas decisões na hora de aplicar seus recursos financeiros. Esta nota orienta o investidor onde investir e quanto deve cobrar de ju-ros, tendo em vista o risco do crédito. As principais agências de risco são a Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch Rating. Estas três agencias representam 75% de todo o mer-

ARTIGOcado global de avaliação de risco. O Bra-sil conquistou o seu grau de investimen-to em outubro de 2008 e o perdeu no dia 09 de setembro de 2015, tendo sua nota rebaixada de “BBB-“ para “BB+”, com uma perspectiva negativa, pela agência Standard &Poor’s. Existe um conjunto de fatores que po-dem tornar um país atraente para a en-trada de investimento estrangeiro, dentre eles: a estabilidade macroeconômica, os altos impostos, o mercado consumidor, o custo para se abrir e fechar uma empre-sa, o custo da burocracia, notadamente a empresarial, baixa governança corporati-va, proteção legal adequada, boa disponi-bilidade de infraestrutura e ainda o baixo nível de corrupção existente. Todos estes fatores favorecem o afluxo de investimen-tos estrangeiros diretos ao país. O Brasil vem recebendo, nos últimos cinco anos, investimentos estrangeiros diretos (IED), anuais em bilhões de dóla-res americanos de US$ 48,5 em 2010, de US$ 66,6 em 2011, de US$ 65,3 em 2012, de US$ 63,0 em 2013, de US$ 62 bilhões em 2014. Para o ano de 2015, o merca-do trabalha com uma estimativa de US$ 55,0; isto, antes de o país perder o grau

de investimento. Para comparação, dois anos antes de conseguir o grau de inves-timento (2006) o Brasil recebeu US$ 18,7 bilhões. Como se percebe por esta variá-vel analisada o Brasil vem configurando--se entre os dez maiores países que mais atraem investimentos estrangeiros, neste período. Tomando-se como base o ano de 2011, segundo o Banco Central do Brasil, o país ocupou a quinta posição, perdendo ape-nas para os Estados Unidos da América, Espanha, Bélgica e Reino Unido. O fluxo de IED é considerado como o “investi-mento bom”, vez que esse dinheiro vem do exterior e são alocados na construção de fábricas, infraestrutura, empréstimos internos feitos por multinacionais e ainda para fusões e aquisições de empresas. Com o anúncio da perda do grau de in-vestimento pelo Brasil, isto poderá impli-car em perda de investimentos de alguns fundos de pensões internacionais, que seguem a regra de só poder investir em títulos de países que estão classificados com grau de investimento por agências internacionais. Pode ocorrer uma “fuga” de capitais investidos no país. Com a di-minuição de investimentos pode ocorrer

a diminuição na geração de empregos e com a entrada de menos dólares no país o seu preço pode subir. O aumento de preços de produtos e matérias primas im-portados pode levar a aumento de preços agrícolas, por conta de fertilizantes impor-tados e, não se deve esquecer de que a diminuição no volume de investimentos por parte das empresas implicará numa diminuição de renda e consumo no futu-ro. Há que se lembrar ainda que a eco-nomia da China esteja desacelerando; se constata um colapso nos preços das commodities e existe uma tendência de aumento nas taxas de juros nos Estados Unidos; o que implica que o cenário inter-nacional para o Brasil não é nada alvissa-reiro. Concluindo, pode-se vê que o país já vem enfrentando uma leve queda na en-trada de investimento estrangeiro direto, diminuição na geração de empregos, aumento na inflação anual, o preço do dólar vem crescendo, diminuição do seu produto interno bruto e deterioração de suas contas externas.*Professores do Departamento de Economia da

Unimontes e diretores da ACI

26 | Outubro|2015

Revista da ACI

Proprietários estão optando por ter-ceirizar a área de gestão da empre-sa por três razões básicas: assegurar

a permanência da empresa no mercado, delegar poderes e prevenir pro-blemas técnicos e pessoais. Contudo, o principal motivo é a garantia da sobrevivência do negócio. Es-sas companhias familiares de-vem migrar para o concei-to de família e m p r e s á r i a , ou seja, uma administração profissionalizada. Esse será um cami-nho sem volta. Acredi-to, baseado em pesquisas pessoais, que 80% das empresas familiares que não se profissionalizarem quebrarão logo que passarem o bastão para o herdeiro. Destaco dois aspectos interessantes sobre empresas familiares, um positivo e outro negativo. O que pode dar certo é a interação da família no meio empresarial e, na maioria dos casos, a boa dedicação para que o negócio sobreviva e seja bem--sucedido. Entretanto, situações opostas como desentendimentos e pouca dedica-ção de alguns parentes levam a desaven-ças que podem levar à falência da empre-sa. Isso se deve, principalmente, à falta de vontade, ou incapacidade da pessoa, para transmitir conhecimento e informações aos mais novos, que, pela pouca dedica-ção ao negócio da família, ficam alheios

aos processos pertinentes ao negócio da família. Essa é um das principais razões pelas quais reforço a importância de as empresas familiares se profissionalizarem.

Vemos também situações com-plicadas em relação àquilo

que chamo de os três ativos: família, patri-

mônio e empre-sa. Eles podem comprometer os resultados da empresa, c o l o c a n d o em risco a sua permanência

no mercado. As pessoas

confundem as coisas e a empresa

fica pouco eficiente. Por exemplo, como demi-

tir o sogro, pai ou genro que não trabalha direito? Se não demitir, a empresa pode quebrar ou ficar sempre ineficiente. Se efetivar a demissão, poderá criar um problema de relacionamento que difi-cilmente será solucionado depois. Além disso, algo que também acontece é de os donos misturarem o financeiro da empre-sa com o de casa. Quando eles não têm um planejamento nesta área para ambas, é inevitável que essa mistura aconteça. Esse é um passo bem largo para o fracasso. Outra dificuldade que muitas empre-sas familiares encontram é a questão da sucessão quando isso acontece e elas não conseguem manter o mesmo destaque de antes. O correto seria que, ao identifi-car que os herdeiros não estão aptos para comandarem o negócio, o atual gestor

optasse por uma administração profissio-nal fora do âmbito familiar. Os empresários precisam ter discernimento para definir, organizar e administrar cada um dos ati-vos para que a empresa familiar não se torne um problema enunciado. Se houver essa percepção de que é preciso governar cada um desses ativos de forma diferente, ocorrerá a migração para o conceito de família empresária, com uma administra-ção profissional com maiores chances de sobreviver. Não que eu seja contra empresas fami-liares, o que eu quero deixar claro é que os seus integrantes não devem entender os negócios como uma atividade doméstica, e, sim, estritamente profissional, empresa-rial. E os que estão na linha de sucessão precisam ter competência e visão para ad-ministração. Deverão ser pessoas que en-tendam a herança de uma empresa como uma grande responsabilidade e não como uma fortuna inacabável. Esse é o grande diferencial. Mas também devo pontuar que o índice de sucesso e permanência no mercado entre as empresas domésti-cas que se profissionalizaram é superior a 75%. Concluo, dizendo que o administrador profissionalizado é aquele que sabe tomar decisões, que cria valor e gera riqueza para a empresa. O administrador profissional não usa as emoções em suas decisões. Ele é incapaz de prejudicar a empresa para empregar um parente ou amigo; ele es-colhe pessoas altamente qualificadas para ocupar cada função. O maior benefício é a perpetuidade, a sobrevivência da compa-nhia, que terá o seu fortalecimento como vantagem principal, impactando positiva-mente os seus resultados.

PROFISSIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS FAMILIARES

A profissionalização de empresas familiares se torna cada vez mais constante.

ARTIGO

*José Carlos Abreu, coordenador do MBA em Gestão Empresarial

e Finanças

por José Carlos Abreu*

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28 | Outubro|2015

Revista da ACI

*Especialista em Direito Processual Civil e do Trabalho pela Universidade Estadual

de Montes Claros - UNIMONTES.Advogada graduada pela Universidade

Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.Sócia do Escritório de Advocacia

“Lopes, Aquino & Cambuí Sociedade de Advogados”. Professora nas cadeiras de “Direito Empresarial” e “Relações de

Trabalho” das Faculdades Prisma. E-mail:[email protected]

A Proposta de Emenda Constitu-cional tem ganhado força por constituir um meio hábil de con-

ter o rombo nas contas públicas provo-cado pela má gestão do atual Governo e fechar as contas em 2016. Se aprovada a PEC, novamente o con-tribuinte e em especial os empresários, que já sentem de forma impactante a grave crise econômica que assola o país, é que vão pagar esta conta. Apesar da resistência da sociedade e do próprio Congresso Nacional e mesmo tendo sido descartada no início do ano, a proposta de volta da CPMF ganhou força nos últimos dias e vem sendo debatido nos quatro cantos do país. Segundo noticiou a imprensa, o im-posto ganharia nova nomenclatura – CIS (Contribuição Inter federativa da Saúde), mas independente do destino dos recur-sos arrecadados, é certo que este nasce provocado pela ânsia de arrecadação do Governo Federal. A Confederação Nacional da Indús-tria (CNI) avalia como “absurda” a volta da CPMF porque aumenta custos e tira a competitividade, asseverando que o país precisa na verdade de corte nos gastos públicos para equilibrar as contas públi-cas e não de aumento de impostos.

A premissa que vem norteando as discussões acerca do tema é a de que qualquer insinuação de aumento de impostos demonstra na verdade incom-petência de quem conduz a economia. A retração econômica e queda na arre-cadação, é a prova inconteste de que a crise que se instalou no país por culpa de má gestão do governo atual. Empresários de diversos setores estão se unindo em política de enfrentamento contra a situação e declararam guerra à proposta de criação de uma nova Con-tribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), ou de qualquer outro imposto, como instrumento do governo federal para amenizar a crise econômica, de modo que compete a todos envida-

rem esforços não apenas junto ao Con-gresso Nacional, mas à sociedade como um todo. A FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, já se movimentou neste sentido e lançou a campanha “Não Vou Pagar o Pato”, representada por um imenso patinho de borracha amarelo instalado na sede da Fiesp, pretenden-do reunir assinaturas da população para pressionar o Congresso a não aprovar nenhuma proposta que crie ou aumente tributos. Esta movimentação merece apoio, principalmente para transitar no sentido oposto ao defendido pelos movimentos sociais, que reivindicam reforma tribu-tária, taxação de grandes fortunas e tri-butação de lucros e dividendos. Certo é que o empresariado brasileiro, seja da indústria, do comercio ou de quaisquer outros setores da economia precisam se unir para mostrar a sua força. O Ministro da Fazenda por sua vez, em vários pronunciamentos, aplaca as vozes quase sempre contrárias ao novo impos-to - que podemos chamar de retrocesso em todos os aspectos, em especial por-que o país enfrenta uma crise econômi-ca profunda, que pode ser agravada pela criação de mais um imposto.

CPMFIMPOSTO VOLTA A ASSUSTAR

OS CONTRIBUINTES BRASILEIROS

Nos últimos meses, o brasileiro voltou a se assustar com a possibilidade de novo aumento na já estratosférica carga tributária existente no país, com a proposta do

Governo Federal para a volta da CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, também conhecida como “imposto do cheque”, extinta no já distante ano de

2007, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

por Gislayne Lopes Pinheiro*

ARTIGO

www.acimoc.com.br | 31

Revista da ACI

30 | Outubro|2015

Revista da ACI

No próximo dia 31 de outubro, o empresário Ricardo Alencar re-ceberá o “Prêmio Empresário do

Ano 2015”, indicado pela Associação Co-mercial Industrial e de Serviços de Mon-tes Claros. A Federaminas fará a cerimô-nia de entrega do Mérito Empresarial em Poços de Caldas, no Palace Cassino. A Federaminas promove o evento Mérito Empresarial a fim de divulgar exemplos de dedicação ao trabalho, competência profissional, de audácia realizadora e de empenho em colaborar para o bem comum, valores que impor-ta preservar e promover. Ricardo Alen-car, sócio-fundador do Grupo Center Pão, também é presidente do Sindipan - Sindicato dos Panificadores, Vice-pre-sidente para Assuntos de Agronegócios da ACO, diretor da AMIPÃO, ABIP, FIEMG, membro do Conselho de Segurança Pública e do Conselho de Segurança Ali-mentar de Montes Claros. “Ricardo Alencar foi indicado pelos diretores da ACI em reconhecimento por ser um empreendedor de sucesso, que contribui para o crescimento de Montes Claros, não só através da gera-ção de emprego e renda, mas também pelo papel atuante junto à ACI e outras entidades de fomento”, pontua Edilson Torquato, presidente da ACI. A escolha dos empresários é feita por

meio de votação direta, pelos afiliados locais, cujos requisitos passam pela ge-ração de emprego e renda, tanto em seu município quanto em outros, através de filiais, se tiver; que seja um elemento ati-vo no município, participando de enti-dades assistenciais/filantrópicas, clubes de serviço, enfim, um indivíduo que te-nha sensibilidade para as questões em-presariais e sociais.

O empresário do ano em 2014 foi Ruy Sérgio D’Angelis. Entre os homenagea-dos destacam-se Fátima Turano, Adauto Marques, Jamil Curi, Paulo César San-tiago, Sérgio Quadros, Gilson Caldeira, Marcelo Zuculin Júnior, Ronan de Frei-tas, Július César Denucci, Héber Rego, Gilberto Gualter, Newton Figueiredo, Mariela Baptista, Deusdeth Sá Miranda, Edgar Santos, Heraldo Assis, Florentino Soares Pereira, Stevan Duarte de Assis, Vera Maria Taranto Athayde, Geraldino Gonçalves, José Laércio Rodrigues e Ivan de Souza Guedes.

O presidente da Asso-ciação Co-

mercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros (ACI), Edilson Torquato, foi homenageado pela Assembleia Legisla-tiva de Minas Gerais (ALMG), com a Or-dem do Mérito Le-gislativo, no último dia 28 de setembro. A honraria foi pro-posta pelo deputa-do e secretário estadual Tadeu Martins Leite, em reconhecimento pelo seu tra-balho e dedicação ao desenvolvimento de Montes Claros e região. Engenheiro de Minas, Edilson Tor-quato se destaca pela forte atuação em projetos e ações de fomento ao desenvolvimento sustentável, industrial e econômico regional, foi um dos prin-cipais articuladores da criação do Con-selho Municipal de Desenvolvimento de Montes Claros – CODEMC e defen-sor de pautas históricas para a região como construção do Anel Rodoviário, a implantação do porto seco e o fortaleci-mento da SUDENE. Para Tadeu Martins Leite, esta home-nagem é uma forma de agradecer por todo o empenho, compromisso e dedi-cação ao interesse comum que sempre demonstrou. “Edilson colocou sua expe-riência administrativa, gerencial, técnica

RICARDO ALENCAR, DO GRUPO CENTER PÃO, É

EMPRESÁRIO DO ANO

EDILSON TORQUATO HOMENAGEADO COM A ORDEM DO

MÉRITO LEGISLATIVO NA ALMG

Anualmente, as Associações Comerciais afiliadas à Federaminas - Federação das Associações Comerciais do Estado de Minas Gerais - indicam um de seus associados

para ser homenageado em nível estadual.

Nesta edição, a comenda teve como tema o “Rio São Francisco, rio-mar”

EMPRESÁRIO DO ANO HOMENAGEM

“A ACI se orgulha de Ricardo Alencar fazer parte de nossa diretoria pela honradez e

dedicação no ato de empreender e servir à sociedade”, diz Edilson Torquato.

Engenheiro de Minas, Edilson Torquato se destaca pela forte atuação em projetos e ações de fomento

A honraria foi proposta pelo deputado e secretário estadual Tadeu Martins Leite

Fiquei muito feliz com a homenagem,

o que aumenta a responsabilidade em

vencer os desafios, continuando a

prestar esse serviço que tanto me

engrandece pessoal e profissionalmente”

Ricardo Alencar

e humana a serviço da cidade de Mon-tes Claros, gerando empregos, favore-cendo o desenvol-vimento e alcan-çando resultados muito positivos em favor da coletivida-de”, afirma. T o r q u a t o agradeceu o de-putado e dividiu a homenagem com todos que se dedi-cam ao desenvol-

vimento do Norte de Minas. “Me sinto honrado e espero retribuir com mais dedicação e afinco aos nossos projetos e bandeiras que, certamente, vão trazer mais benefícios e crescimento para nos-sa região”, disse. Em 2015, foram agraciadas 92 per-sonalidades e entidades que, por meio de seu trabalho e dedicação, tenham se destacado e tornado merecedoras do reconhecimento. Além de Torquato, fo-ram homenageados outros montes-cla-renses ilustres, como o médico e delega-do do Conselho Regional de Medicina, Itabajiba de Castro Filho, e o chefe da Polícia Federal de Montes Claros, Marce-lo Eduardo Freitas. “É uma grande honra e satisfação ver tantos representantes do Norte de Minas se destacando pela atuação em defesa dos interesses da nossa região”, comemora Tadeu Martins Leite.

*Sócia da Mentori Soluções em Gestão, consultoria em

planejamento estratégico e marketing, professora de

pós-graduação e Consultora IEL/FIEMG.

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Revista da ACI

32 | Outubro|2015

Revista da ACI

Na expansão, na fartura, o movi-mento natural é a extensão, o crescimento, e nesta evolução,

anexamos atividades, direcionamos es-forços para ações que não é o “core” do nosso negócio. Muito comum, eu diria, quase cíclico. Lembro-me de uma empresa farmacêuti-ca que quase se perdeu administrando a

logística, uma atividade suporte que ocu-pou espaço, tempo e se incorporou ao negócio. Somente na crise, perceberam que estavam desviando de sua essência. E ainda há quem empreenda em outros ramos de negócio que não dominam. E agora? Esta nova crise que estamos atraves-sando, e que para alguns economistas iniciou-se em 2011, é sabido que iremos retomar, mas, não sabemos a que “fundo do poço” chegaremos... Nos fará recolher, repensar, ficar com o essencial. Começa-mos revendo custos, processos, produtos,

posicionamento, mas o ponto de partida e recomeço é: redescobrir a sua compe-tência essencial para sustentar vantagens competitivas. A dificuldade de criar vantagens com-petitivas sustentáveis em dias bons é um desafio. Em tempos de crise é espe-cialmente difícil e se deve ao fato que a maioria dos atributos podem ser copia-

dos, imitados. Há empresas que a estra-tégia de mercado é justamente copiar, conseguem fazer isto com maestria. En-tão, você cria uma vantagem e logo to-dos estão fazendo. Por isto aprecio tanto a descrição abaixo:

“O termo competência essencial (core competence) ganhou importân-cia no cenário administrativo a partir do artigo “The core competence of the corporation”, de Prahalad & Ha-mel, em 1990. De acordo com os au-tores, competências essenciais são re-

cursos intangíveis que (a) em relação aos concorrentes são difíceis de ser imitados, (b) em relação a mercados e clientes são os recursos essenciais para que a empresa possa prover produtos/serviços diferenciados e (c) em relação ao processo de mudança e evolução da própria empresa são o fator fundamental da maior flexibili-dade que permite a exploração de di-ferentes mercados. As competências essenciais não estão estritamente re-lacionadas à tecnologia: elas podem estar localizadas em qualquer fun-ção administrativa. Além disso, para desenvolver competência essencial a longo prazo, a companhia neces-sita de um processo sistemático de aprendizagem e inovação organiza-cional.”(**)

Resgatar, redescobrir, a competên-cia de sua empresa, na sua essência, em seu coração, inovando e aprendendo sistematicamente com todas as partes interessadas, é uma competência espe-cialmente difícil de copiar, porque ela é um conjunto complexo, com alicerces invisíveis, mas extremamente vitais. Enquanto estivermos neste ciclo de crise, ao retrair, o faça para achar a sua es-sência. Boa sorte!

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/vantagem-competitiva-revisitando-as-ideias-de-michael-porter/36860/

No dia 05 de outubro, repre-sentantes da sociedade civil e autoridades participaram da

primeira de uma série de audiências públicas já agendadas para discutir as atualizações do Plano Diretor de Mon-tes Claros. A lei proclama que os planos diretores de cada município devem ser atualizados a cada dez anos. Em Mon-tes Claros, o mais recente data do ano de 2001. Com o crescimento da cida-de, os desafios são muitos, como des-tacou o prefeito Ruy Muniz, ao presidir a solenidade de abertura do evento: “precisamos buscar cotidianamente as soluções e o crescimento com regras claras de uso e ocupação do solo, alterna-tivas para a saúde, educação, saneamento básico, sustentabilidade, segurança públi-ca e humanização do trânsito. A lei maior,

que organiza tudo isso é o plano diretor municipal. O Plano é que vai balizar este crescimento e a participação da socieda-de nesta discussão é imprescindível”. “Gostaríamos que as discussões trou-xessem à tona os problemas vividos. A

nossa expectativa é muito grande e esperamos a participação de setores da sociedade civil e órgãos públicos. O MP estará presente e é o fomentador destas questões. Esperamos contribuir para melhorar a qualidade de vida da população”, declarou a promotora pú-blica de Meio Ambiente, Aluizia Beral-do. O chamamento à população também foi feito pelo presidente do Codemc (Conselho de Desenvolvi-mento de Montes Claros), Edilson Torquato: “é responsabilidade de cada cidadão otimizar ações para que che-

guemos ao desenvolvimento sustentável. No conselho temos oito áreas temáticas e cada uma tem suas atribuições. O Co-demc é o interlocutor entre sociedade civil e governantes”, disse.

CRISE? REDESCUBRA-SE!

QUEM É VOCÊ?

PLANO DIRETOR: PRIMEIRA AUDIÊNCIA UNE ÓRGÃOS PÚBLICOS E SOCIEDADE CIVIL

No mundo dos negócios esta resposta é uma vantagem competitiva

*por Rita Bichara

Texto e Foto: Márcia Vieira

ARTIGO CODEMC