Feminina Quando o olho arde rio_mar transborda deitam cachoeiras sem dengo, sem mistérios.
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Feminina
Quando o olho arderio_mar transbordadeitam cachoeirassem dengo, sem mistérios.
Quando o peito lavra
poesia em cova rasa
enterra vis batalhas
nos madrigais e flores.
Quando o corte sangraencharca o leito frioa alma lava o diae há sol na meia noite.
Quando a carne nuatrêmula de espantoda cruz carrega o fardofadada ao desencanto.
Quando a dor é prantoe há pedras no sapatoferida marca passomuito mais se lança.
Quando em fases mudafeito lua pratacostura seus retalhose tece madrugadas.
Quando atemporal
ressurge femininarevira-se
pelo avessocom
lágrimas de absinto.
Quando sazonalrepõe seu adereçodo amor inventa a curatermina em recomeço.
HOMENAGEM ÀS MULHERES, MARIAS, MÃES,PROFESSORAS, ESPOSAS, AMIGAS,AGRICULTORAS, BÓIAS FRIAS, MÉDICAS, LAVADEIRAS, MULHERES POETISAS, MULHERES DA LIDA, DA VIDA, DO RISO, MULHERES ATRIZES , PALHAÇAS, ENFERMEIRAS, POLÍCIAS, GUERREIRAS. MULHERES... MULHERES... TEU DIA... TEU GUIA... MULHERES ESTRELAS.
Fátima Mota