FCTM Capítulo 5 Bombas, Turbinas e Perda de carga Prof. Dr ... · máquina é uma bomba ou uma...
-
Upload
nguyennhan -
Category
Documents
-
view
217 -
download
0
Transcript of FCTM Capítulo 5 Bombas, Turbinas e Perda de carga Prof. Dr ... · máquina é uma bomba ou uma...
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
1
Equação da Energia e presença de uma
máquina: 2 2
1 21 1 2 2
2 2
v vp g h p g h
2 2
1 1 2 21 2
2 2
p v p vh h
g g
2 2
1 1 2 21 1 2 2
2 2
p v p vH h h H
g g
Se colocarmos uma máquina entre os pontos
(1) e (2), escreveremos a relação como:
1 2MH H H
Se 2 1 0MH H H Motor;
Se 2 1 0MH H H Turbina.
Vazões:
Definimos como:
Vazão em Peso:
esog
PQ
t
Vazão em Massa:
m
mQ
t
Vazão em Volume:
VQ
t
Potência de uma máquina A potência de uma máquina é definida
como:
mt
EP
t
m m esot
eso
E E PP
t P t
m
eso
EH
P
Como: esot
PP H
t
t
m gP H
t
t
V gP H
t
VQ
t
g
tP H Q
Rendimento de uma máquina:
O Rendimento de uma máquina é definido
quanto a sua natureza.
Se a máquina for um motor:
BB
eixoB
P
P
B BeixoB eixoB
B B
P Q HP P
Se a máquina for uma turbina:
TT
fT
P
P
T T fT T T TP P P Q H
Equação da continuidade:
1 2 1 1 2 2m m V V
1 1 1 2 2 2v A v A
Para fluidos incompressíveis:
1 1 2 2v A v A {2}
Equação de Bernoulli: 2 2
1 21 1 2 2
2 2
v vp gy p gy
{3}
1 2H H
2 2
1 1 2 21 2
2 2
v p v pz z
g g
Substituindo {2} em {3}, a velocidade
é dada por:
2
2
2q
H O
pv c
Com:
2 4
1 1
2 2 4 4
1 2 1 2
q
A dc
A A d d
A vazão será:
1 1 2 2Q A v A v
Equação da energia para fluido
real
Nesse item será retirada a hipótese de
fluido ideal; logo, serão considerados os atritos
internos no escoamento do fluido. São
mantidas as hipóteses de regime permanente,
fluido incompressível, propriedades uniformes
na seção e sem trocas de calor induzidas. Esta
última significa que não existe uma troca de
calor provocada propositalmente; no entanto,
ao se considerar os atritos no escoamento do
fluido, deve-se imaginar que haverá uma perda
de calor do fluido para o ambiente causada
pêlos próprios atritos. Como será visto a
seguir, a construção da equação da energia
pode ser realizada sem se falar, explicitamente,
dessa perda de calor.
Da equação de Bernoulli sabe-se que, se
o fluido fosse perfeito. H1 = H2 (Figura 4.8).
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
2
Se, no entanto, houver atritos no transporte do
fluido, entre as seções (l) e (2) haverá uma dissipação
da energia, de forma que H1 > H2.
Querendo restabelecer a igualdade, será
necessário somar no segundo membro a energia dissi-
pada no transporte.
121 2 pH H H
12pH : energia perdida entre (l) e (2) por
unidade de peso do fluido.
Como 12 1 2pH H H e como H1 E H2 são
chamados cargas totais, 12pH é denominado 'perda de
carga'. Se for considerada também a presença de uma
máquina entre (l) e (2), a equação da energia ficará:
121 2M pH H H H
12
2 2
1 1 2 21 2
2 2M p
v p v pz H z H
g g
Da Equação deve-se notar que, no escoamento de
um fluido real entre duas seções onde não existe máquina, a
energia é sempre decrescente no sentido do escoamento,
isto é, a carga total a montante é sempre maior que a de
jusante, desde que não haja máquina entre as duas. A potência dissipada pêlos atritos é facilmente
calculável raciocinando da mesma maneira que para o
cálculo da potência do fluido. A potência dissipada ou
perdida por atrito poderá ser calculada por:
12diss pN QH
Exemplos:
1. Um tubo admite água ( = 1000 kg/m3)
num reservatório cuja vazão é de 20 L/s. No mesmo
reservatório é trazido óleo ( = 800 kg/m3) por outro
tubo com vazão de 10L/s. A mistura homogênea
formada é descarregada por um tubo cuja seção tem
uma área de 30 cm2. Determinar a massa específica
da mistura no tubo de descarga e a velocidade da
mesma.
33
1 20 20 10 mLs s
Q ;
33
2 10 10 10 mLs s
Q
mQ Q
33
1 2 3 3 20 10 30 30 10 mLs s
Q Q Q Q
1 2 3 1 2 3m m m a o mQ Q Q Q Q Q
31000 0,02 800 0,01 0,03 933,33kg
m m m
3933,33kg
m m
3
4
30 1010
30 10
m mm m m m s
QQ Av v v
A
10 mm s
v
2. No tubo da figura, transporta-se ar.
Na área da maior seção do tubo a área vale 25
cm2, a densidade 1,2 kg/m
3 e a velocidade 10
m/s; no ponto de menor seção a área vale 5
cm2, a densidade 0,8 kg/m
3. Determine na
menor seção a velocidade e as vazões em
massa, volume e em peso.
v
(1) (2)
1 2
1 1 11 1 1 2 2 2 2
2 2
m m
AvQ Q Av A v v
A
2 2
1,2 25 1075
0,8 5ms
v v
34
2 2 2 2 25 10 75 0.0375 ms
Q A v Q Q
2 2 2 2 20.8 0.0375 0.03kg
m m m sQ Q Q Q
2 2 2 29.81 0.03 0.29 Ng m g g s
Q gQ Q Q
Equação da energia para fluido
real
Nesse item será retirada a hipótese de
fluido ideal; logo, serão considerados os atritos
internos no escoamento do fluido. São
mantidas as hipóteses de regime permanente,
fluido incompressível, propriedades uniformes
na seção e sem trocas de calor induzidas. Esta
última significa que não existe uma troca de
calor provocada propositalmente; no entanto,
ao se considerar os atritos no escoamento do
fluido, deve-se imaginar que haverá uma perda
de calor do fluido para o ambiente causada
pêlos próprios atritos. Como será visto a
seguir, a construção da equação da energia
pode ser realizada sem se falar, explicitamente,
dessa perda de calor.
Da equação de Bernoulli sabe-se que, se
o fluido fosse perfeito. H1 = H2 .
Se, no entanto, houver atritos no
transporte do fluido, entre as seções (l) e (2)
haverá uma dissipação da energia, de forma
que H1 > H2.
Querendo restabelecer a igualdade, será
necessário somar no segundo membro a
energia dissipada no transporte.
121 2 pH H H
12pH : energia perdida entre (l) e (2) por
unidade de peso do fluido.
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
3
Como 12 1 2pH H H e como H1 E H2 são
chamados cargas totais, 12pH é denominado 'perda
de carga'.
Se for considerada também a presença de uma
máquina entre (l) e (2), a equação da energia ficará:
121 2M pH H H H
12
2 2
1 1 2 21 2
2 2M p
v p v pz H z H
g g
Da Equação deve-se notar que, no escoamento
de um fluido real entre duas seções onde não existe
máquina, a energia é sempre decrescente no sentido
do escoamento, isto é, a carga total a montante é
sempre maior que a de jusante, desde que não haja
máquina entre as duas.
A potência dissipada pêlos atritos é facilmente
calculável raciocinando da mesma maneira que para
o cálculo da potência do fluido. A potência dissipada
ou perdida por atrito poderá ser calculada por:
12diss pN Q H
Equação de Bernoulli: 2 2
1 21 1 2 2
2 2
v vp gh p gh
2 2
1 1 2 21 2 1 2
2 2
p v p vh h H H
g g
h
h2 (2)
H2( p2, 2v
,h2)
M
H1( p1, 1v
,h1)
h1 (1)
121 2M pH H H H
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
4
Exemplos:
l. Na instalação da figura, verificar se a
máquina é uma bomba ou uma turbina e determinar a
sua potência, sabendo que seu rendimento é 75%.
Sabe-se que a pressão indicada por um manômetro
instalado na seção (2) é 0,16 MPa, a vazão é l0 L/s, a
área da seção dos tubos é l0 cm2 e a perda de carga
entre as seções (l) e (4) é 2 m.
Não é dado o sentido do escoamento,
2
4 310H O N m ; g = 10 m/s2.
Solução
Deve ser notado, inicialmente, que a seção (4)
é o nível do reservatório inferior sem incluir a parte
interna do tubo, já que nesta não se conhece a
pressão.
Sabe-se que o escoamento acontecerá no
sentido das cargas decrescentes, num trecho onde não
existe máquina. Para verificar o sentido, serão
calculadas as cargas nas seções (l) e (2).
2
1 11 1 0 0 24 24
2
v pH z m
g
2
2 22 2
2
v pH z
g
3
2 4
10 1010
10 10
Qv m s
A
2
2 22 2
2
v pH z
g
2 6
2 4
10 0,16 104 25
2 10 10H m
Como H2> H1, conclui-se que o escoamento
terá o sentido de (2) para (1) ou de baixo para coma,
sendo a máquina, portanto, uma bomba.
Aplicando-se a equação da energia entre as
seções (4) e (1), que compreendem a bomba.
Lembrar que a equação deve ser escrita
no sentido do escoamento.
144 1B pH H H H
2
4 44 4
2
v pH z
g
1 24H m
4 0H 14
2pH
141 4 24 0 2 26B pH H H H
4 310 10 10 26
3470 3,470,75B
Bot
B
QHP W kW
2. No escoamento lamelar de um fluido
em condutos circulares, o diagrama de
velocidades é representado pela equação:
2
max 1r
v r vR
onde vmax é a velocidade no eixo do
conduto, R é o raio do conduto e r é um raio
genérico para o qual a velocidade v é genérica.
Sendo vm a velocidade média:
0
12
R
mv v r dA dA r drA
A figura mostra a variação de v(r) com
r.
(a) Encontre a velocidade média:
A
A
v r dA
vdA
(b) Mostre que:
max
1
2
mv
v
3. No escoamento turbulento de um
fluido em condutos circulares, o diagrama de
velocidades é dado pela equação:
1 7
max 1r
v r vR
Mostre que:
max
49
60
mv
v
4. Na instalação da figura, a máquina é
uma bomba e o fluido é água. A bomba tem
uma potência de 5 kW e seu rendimento é 80
%. A água é descarregada à atmosfera com
uma velocidade de 5 m/s pelo tubo cuja área
de seção é 10 cm2 Determinar a perda de carga
do fluido entre (1) e (1) e a potência dissipada
ao longo da tubulação. Dados: H2O=104N/m
3;
g = 10m/s2.
(1)
5m
(2)
B
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
5
Solução:
121 2B pH H H H
2
1 11 1 10 0 5 5
2
v pH z H m
g
2 2
2 22 2
50 0
2 2 10
v pH z
g
2 1.25H m
BB
B
Q HP
B B B BB B
P PH Q v A H
Q v A
3
4 4
0.8 5 10
10 5 10 10BH
80BH m
121 2B pH H H H
12 1 2p BH H H H
125 1.25 80pH
1283.75pH m
1,2diss pP Q H
410 5 10 83.75dissP
4190dissP W
4.19dissP kW
5. A equação de Bernoulli, quando há uma
máquina entre os pontos (1) e (2) e o deslocamento
do fluido se dá de (1) para (2) pode ser reescrita da
forma, considerando que há uma perda de carga Hp12
(Energia perdida por unidade de peso) de 3m :
h
h2 (2)
H2( p2, 2v
,h2)
M
H1( p1, 1v
,h1)
h1 (1)
121 2M pH H H H
Se HM > 0 Bomba
otP
BotP
Potência da Bomba e rendimento:
B
otot B B
ot
PP QH
P
Se HM < 0 turbina
otP
TotP
Potência da Turbina e rendimento:
Tot
ot B T
ot
PP QH
P
Considere que não há perda de carga
(Hp12=0) na figura abaixo:
(1)
(2)
24 m
5 m
Considere o reservatório grande
fornecendo água para o tanque a 10L/s.
Verifique se a máquina instalada é bomba ou
turbina e determine sua potência, se o seu
rendimento é de 75%. Supor fluido ideal.
Dados: Atubos = 10 cm2; g = 10m/s
2;
a=104N/m
3.
6. Na instalação da figura, verificar se a
máquina é uma bomba ou uma turbina e
determinar a sua potência, sabendo que seu
rendimento é 70%. Sabe-se que a pressão
indicada por um manômetro instalado na seção
(2) é 0,17 MPa, a vazão é l2 L/s, a área da
seção dos tubos é l0 cm2 e a perda de carga
entre as seções (l) e (4) é 2 m.
Não é dado o sentido do escoamento:
2
4 310H O N m ; g = 10 m/s2.
M
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
6
Solução: 2
1 11 1 0 0 24 24
2
v pH z m
g
3
2 4
12 1012
10 10
Qv m s
A
2
2 22 2
2
v pH z
g
2 6
2 4
12 0,17 104 27.2
2 10 10H m
Como H2> H1, conclui-se que o escoamento
terá o sentido de (2) para (1) ou de baixo para coma,
sendo a máquina, portanto, uma bomba.
Aplicando-se a equação da energia entre as
seções (4) e (1), que compreendem a bomba.
Lembrar que a equação deve ser escrita
no sentido do escoamento.
144 1B pH H H H
2
4 44 4
2
v pH z
g
1 24H m
4 0H 14
2pH
141 4 24 0 2 26B pH H H H
4 310 12 10 264457.14 4.457
0,70B
Bot
B
QHP W kW
Turbinas Hidráulicas - Tipos
Basicamente existem dois tipos de turbinas
hidráulicas: as de ação e as de reação. No primeiro
caso, de ação, a energia hidráulica disponível é
transformada em energia cinética para, depois de
incidir nas pás do rotor, transformar-se em mecânica:
tudo isto ocorre a pressão atmosférica Na turbina de
reação, o rotor é completamente submergido na água,
com o escoamento da água ocorre uma diminuição de
pressão e de velocidade entre a entrada e a saída do
rotor.
Tradicionalmente o uso de turbinas hidráulicas
tem-se concentrado no tipo Pelton, com um ou mais
jatos, no caso das máquinas de ação; na Francis,
Hélice e Kaplan, no caso do tipo de reação. A escolha
do tipo adequado baseia-se nas condições de vazão,
queda líquida, na altitude do local, na
conformação da rotação da turbina com a do
gerador e na altura de sucção, no caso de
máquinas de reação.
Conhecidos a altura (H) e a vazão (O)
disponíveis no local, levando-se em conta: a
rotação (n) imposta em valores discretos em
função do número de pares de pólos (z), do
gerador elétrico, e altura de sucção,(hs), no
caso da turbina hidráulica ser de reação,
determina-se uma rotação específica nq = 3 n
Q05 / H~1’75 , que definirá o tipo de rotor da
turbina hidráulica, adequado ao
aproveitamento em questão.
Definido o tipo de máquina, a preocupação
passa ser o tipo de carga a ser atendida. Deve-
se procurar adequar a curva de carga com a de
comportamento da turbina. No caso de grandes
variações na carga, divide-se a instalação em
duas ou mais máquinas, de maneira que
através de manobras, a instalação atenderá a
demanda sempre com as máquinas trabalhando
a cargas adequadas. Neste caso, faz-se
necessário a mudança do tipo do rotor, já que a
rotação específica mudou, devido a divisão da
vazão.
Em grandes centrais hidroelétricas as
turbinas somente serão construídas após a
definição de todos os parâmetros topográficas,
hidrológicos e operacionais. Com isto, existe
uma perfeita caracterização da rotação
específica. Neste caso é feito um projeto
exclusivo para as condições impostas. A
preocupação do fabricante é obter um ganho
do rendimento que é resultante de extensos
estudos hidrodinâmicos na máquina. O alto
custo desta exclusividade é diluído, face às
grandes potências geradas e ao considerável
aumento de receita representado por cada
percentual acrescido da turbina.
Já, em instalações de pequeno porte, mini e
microcentrais hidroelétricas, a preocupação
maior é obter energia elétrica a baixo custo.
Neste caso, o estudo da escolha do tipo e do
número de turbina, feita de maneira análoga às
das grandes instalações, tem como fatores
limitantes a rotação mínima admissível para o
gerador, na ordem de 600 rpm (rotações por
minuto), a necessidade de utilizar-se de
modelos padronizados oferecidos pelo
fabricante. Este as oferece dentro de um
campo de aplicação pré-limitado, dividido em
várias faixas, sendo cada uma atendida por um
modelo padrão da turbina em questão.
Conseqüentemente uma turbina assim
especificada dificilmente irá operar no seu
ponto ótimo de funcionamento. Além do que,
cada máquina deverá atender a uma variação
de carga preestabelecida. Impreterivelmente,
quedas de rendimento da instalação deverão
ocorrer.
No Brasil, os fabricantes nacionais mais
conhecidos se contentam em oferecer modelos
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
7
padronizados dos tipos: Pelton, Francis e Hélice.
Recentemente é que, baseados em projetos
desenvolvidos no exterior, se encorajaram e passaram
a oferecer a Kaplan e suas derivações como: Bulbo,
―S" e Tubular.
Objetivando diminuir os custos e aumentar o seu
campo de aplicação as Francis, além de caixa espiral,
são oferecidas em caixas cilíndricas e abertas. Já as
Pelton são oferecidas com um ou dois injetores.
Normalmente, em se tratando de PCHs, estas
máquinas são instaladas com eixo horizontal.
Algumas empresas atuantes em outros segmentos
do mercado, outras criadas especialmente para a
fabricação de equipamentos hidromecânicos e até
mesmo grandes empresas tradicionais no setor
hidroelétrico voltaram seus interesses ao mercado das
PCHs, procurando desenvolver modelos de turbinas
hidráulicas possíveis de serem fabricadas em série.
Poucas empresas, não tradicionais no mercado,
trabalham exclusivamente com a muito divulgada,
mas quase desconhecida, Michell-Banki, a maioria
concentra suas atividades nas clássicas: Pelton,
Francis e Hélice, deixando os caros rotores Kaplan
para uma fase posterior, quando o mercado assim o
permitir. Em caso das instalações exigirem este
último tipo, os projetos geralmente são importados
das sedes de origem do fornecedor.
Alguns tipos de turbinas que, embora bastante
utilizadas, são consideradas não convencionais. Dos
tipos descritos a seguir, somente a Michell-Banki
encontra-se devidamente divulgada no país, é
construída em pequena escala. Todas elas apresentam
como vantagens comuns: simplicidade construtiva,
adequação à padronização, baixo custo, simplicidade
de operação e manutenção, robustez dos
componentes, bom comportamento em sistemas
isolados. Como desvantagem, conseqüentes das
simplificações impostas, elas apresentam
rendimentos ligeiramente inferiores às turbinas
tradicionais.
Turbinas Convencionais
Turbina Pelton
As Turbinas Pelton são máquinas de ação,
escoamento tangencial. Operam altas quedas e baixas
vazões. Podem ser de um (01) jato, dois (02) jatos,
quatro (04) jatos e seis (06) jatos. C controle da vazão
é realizado na agulha e injetor. A figura 4 mostra uma
turbina Pelton de dois (02) jatos, com suas partes
principais.
Turbina Francis
As Turbinas Francis são máquinas de reação,
escoamento radial (lenta e normal) e escoamento
misto (rápida). Operam médias vazões e médias
quedas. O controle da vazão é realizado no
distribuidor ou sistema de pás móveis.
Turbina Axial: Hélice e Kaplan
As Turbinas axiais são máquinas de reação, de
escoamento axial. Operam grandes vazões e baixas
quedas. O controle de vazão é realizado: turbina
Hélice — pás do distribuidor (simples regulagem) e
turbina Kaplan - pás do distribuidor e pás do rotor.
Turbinas Não
Convencionais
Turbina Michell Banki
Inicialmente patenteada na Inglaterra, em
1903, por A G. Michell, engenheiro
australiano, mais tarde, entre os anos de 1917
e 1919, pesquisada e divulgada pelo professor
húngaro Banki, esta turbina foi
extensivamente comercializada pela empresa
alemã Ossberger Turbinen Fabrik que
associou-se a Michell por volta de 1923.
Nestes últimos 65 anos esta empresa
responsável pela entrega de mais de 7.000
unidades em todo o mundo, especialmente
para em desenvolvimento. Atualmente, o
número de fabricante deste tipo de turbina
supera uma centena. No Brasil, o objeto de
pesquisa do LHPCH-UNIFEI desde 1983, a
turbina Michell-Banki, ou fluxo-cruzado,
como também é conhecido, já foi fabricada
pela empresa Mescli, de Piracicaba-SP, na
década de 60. Nesta mesma época a Fundição
Brasil também a oferecia com o nome de
Duplex. Atualmente, o país conta por volta de
quatro fabricantes deste tipo de turbina.
Devido às suas características específicas,
estas turbinas cobrem o campo das turbinas
tipo Pelton dois jatos até a Francis normal.
Sendo classificada como uma máquina de ação
ela apresenta características de reação na
primeira passagem.
O seu campo de aplicação atende quedas
de 3 a 100 m, vazões de 0,02 a 2,0 (m3/s) e
potências de t a 100 kW Devido à sua
facilidade de padronização pode apresentar
rotações específicas, nqa, entre 40 a 200.
Devido à sua simplicidade construtiva e as
peculiaridades quanto ao seu funcionamento,
esta turbina mostra-se altamente indicada para
ser usada em microcentrais hidroelétricas.
Destaca-se:
- Construção simples, poucas peças móveis,
facilitando a manutenção;
- Fácil instalação, diminuindo os custos de
obras civis;
- Custos iniciais inferiores aos dos outros tipos
de turbinas usadas em centrais de baixa queda;
- Trabalha sob condições ideais de
funcionamento, mesmo se funcionando a
cargas parciais;
- Pode trabalhar em várias situações de queda
e vazão, permitindo a sua padronização,
conseqüentemente diminuindo os custos de
fabricação;
- Componentes, como o disco do rotor, a
tampa e as pás podem ser fabricados a partir
de uma chapa de aço carbono;
- Pás são apenas calandradas;
- Adapta-se a tubos de sucção.
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
8
Turbina de Fluxo Partido
A turbina de Fluxo Partido, mostrada na figura 9,
trata de uma variação da Michell-Banki. Originada
no Nepal onde foi, pela primeira vez, construída e
testada pela empresa N. Y 8., e mais tarde testada
pela Escola Politécnica de Hong Kong, a Turbina de
Fluxo-Partido, SplitFlow, assim denominada, foi
concebida de maneira a estender o campo de
aplicação das turbinas Michel-Banki à rotação
específica, nq inferiores a 40 (de 15 a 40). Com um
campo de aplicação limitado entre queda de 50 a 150
(m) e vazões de 0,01 a 0,13 (m3/s), esta turbina
deverá concorrer com a turbina Pelton de um jato.
O seu funcionamento ocorre da seguinte maneira:
a água oriunda das tubulações, passa por uma peça de
transição, que muda a secção transversal de circular
para retangular, entra no injetor o qual, juntamente
com a pá diretriz, direciona o fluxo d’água para o
rotor primário, que está contido no interior do rotor
secundário, que por sua vez é bi-partido, figura 5. A
água escoa através das pás em formato de arco de
círculo do rotor primário e o jato d’água é partido de
maneira a incidir no interior das pás, também em arco
de círculo, do rotor secundário e daí sair para o canal
de fuga. Ambos os rotores são solidários a um eixo
horizontal. Todo o conjunto é contido no interior de
uma tampa.
Em testes feitos pela Politécnica de Hong Kong,
obteve-se rendimentos na ordem de 58 a 610/o, sendo
que o primário testado sozinho forneceu 46 a 56%.
A vantagem deste tipo de turbina, além de
ampliar o campo de aplicação de Michel-Banki, é a
sua facilidade de fabricação, já que pode usar
processo de fundição para o rotor. A desvantagem
consiste no rendimento sensivelmente inferior a
Michel-Banki de rotações específicas equivalente,
conforme os resultantes obtidos nos testes
desenvolvidos na politécnica de Hong Kong.
Turbina Turgo
A turbina Turgo é fabricada pela Gilkers &
Gordon Ltda, empresa inglesa. Trata-se de uma
máquina de ação e diferencia da Pelton quanto ao
ângulo de incidência do jato d’água. Quando na
Pelton o jato é tangencial, na Turgo é lateral, O jato
d’água incidente no injetor, e no rotor lateralmente,
formando um ângulo ente 100 a 200. A água escoa
pelas pás saindo livremente do outro lado para o
canal de fuga. Com rotações específicas, nq, variando
de 15 a 65, a Turgo atende quedas entre 15 a 100 m e
vazões de 0,01 a 0,100 m3/s, com potências de 100W
a 100 kW.
Devido às suas particularidades, a Turgo compete
com a Pelton multijatos até a Francis Normal. Se com
características semelhantes, a Turgo apresenta as
seguintes vantagens diante da Pelton Multi-jatos:
- Devido a posição do jato, a turbina Turgo pode
assumir diâmetros até a metade da roda Pelton para
as mesmas condições.
- Como a Pelton, a Turgo pode ser dotada de ate
três injetores.
- Devido às maiores vazões admissíveis
nos injetores da roda turgo, ocorre uma
diminuição do número de injetores, e
conseqüentemente, há uma simplificação no
sistema de controle de velocidade.
Com a diminuição do diâmetro há um
aumento na rotação, logo, sob quedas
menores, é possível obter rotações adequadas
ao gerador.
Atualmente, além da Gilkers, existem
propostas de outros modelos de turbinas Turgo
mais simplificados, como a pesquisada pelos
chineses. Estes propõem o uso de pás semi-
esféricas que, equacionadas, permitiram o
dimensionamento e construção de um
protótipo, cujos resultados obtidos em ensaios
foram equivalentes ao fornecido pelas Gilkers.
No Chile, a exemplo das rodas Pelton,
existe uma proposta para construção de
simples rodas Turgo, construídas com pás
semi-esféricas e setias, no lugar de injetores.
Turbina Shiele
A Turbina Schiele produzida somente pela
empresa Water Power Engineering,
Cambridge, Inglaterra, apresenta-se como um
interessante tipo de turbina de reação. De rotor
aberto, com fluxo em paralelo, ela opera
submersa, abaixo do nível de jusante.
O seu campo de aplicação cobre quedas de
1 a 10 m, vazões de 0,095 a 1,7m3/s, gerando
potencias desde 1,7 a 58 kW. Pelos dados
fornecidos pelo seu fabricante a rotação
específica adotada é na ordem de 60. Trata-se
de uma concorrente da Turbina Michell-Banki,
sendo que as vantagens estão no fato de
assumirem diâmetros menores e,
conseqüentemente, maiores rotações que as
turbinas de impulso.
O rotor, que é fabricado em diâmetros
padrões: 200, 300, 400, 600 mm, é instalado
com eixo vertical, dentro de uma caixa espiral
que, por sua vez, é ligada à tomada d’água por
uma tubulação de PVC. A água que vem
escoando pelo rotor é dividida, saindo tanto
pela parte superior e inferior do rotor, para daí
escoar para o canal de fuga através de um
curto tubo de sucção.
Devido ao emprego de polímeros na
fundição do rotor, não se faz necessário a
usinagem pós-fabricação. Com um
acabamento extremamente liso e de alta
integridade, o polímero por ser flexível, dá à
turbina uma alta resistência à erosão dos
detritos que por ventura passem pela grade.
O fabricante da turbina Schiele, ou de
fluxo em paralelo como também é
denominada, fornece-a em forma de pacote.
Empregando materiais leves e resistentes,
como é o caso de fibras de vidro, PVC e
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
9
polímeros, são fornecidos todos os componentes
básicos da microcentral de maneira a minimizar o
emprego da mão-de-obra na construção da
microcentral. A tomada d’água, feita de fibra de
vidro, é dotada de uma comporta desviadora, uma
grade, e um extravasor. A água é conduzida até a
turbina, instalada dentro de um tanque, através de um
conduto de PVC. A água após passar pela turbina
escoa pelo tanque através de um pequeno tubo de
sucção para sair pelo rio. A potência é transmitida
para o gerador, através de um eixo e uma transmissão
por polias, que se faz necessário para adequar a
rotação da turbina ao gerador. A velocidade da
instalação é controlada eletronicamente através de
um banco de resistência, que pode ser usado para
aquecer água dispondo assim a carga não consumida
pela usuário.
Bombas Funcionando como Turbinas
Por fim, destaca-se o caso das bombas
funcionando como turbinas (B.F.T.), que se tratam de
a solução importante no caso de microcentrais. O uso
da bomba funcionando corno turbina, B.F.T., mostra-
se altamente adequado para geração de potências
inferiores a 50 W com a instalação trabalhando a
plena carga. A experiência já adquirida no país,
através de pesquisas desenvolvidas no LHPCH -
UNIFEI, que iniciou os estudos em trabalhos publica-
os pela Worthington e alguns pesquisadores
estrangeiros, demonstra que o uso da B.F.T. pode
tornar-se de imediato uma solução altamente
econômica para as microcentrais.
O funcionamento da instalação se dá pelo
princípio de se operar uma bomba ao reverso, que
motivos econômicos, pode ser de fabricação seriada,
não sofrendo qualquer modificação. Ainda, admite-se
somente o uso de um tubo de sucção cônico e o uso
de uma válvula na entrada da B.F.T. para pequenas
regulagens de carga.
Posta a operar, a B.F.T. tem se comportado
excelentemente. Não ocorrem vibrações, o
rendimento é igual ou, em alguns casos, superior ao
rendimento da bomba quando em operação.
A dificuldade consiste em saber se o rendimento
garantido pelo fabricante é real ou não, se o ponto
ótimo de funcionamento é realmente para as
condições de altura manométrica, vazão e rotação
conforme mostrado em catálogos. As experiências
têm demonstrado que, em se tratando de bombas
fabricadas em série, dificilmente o apresentado
em catálogos é obtido em ensaios no
laboratório.
Devido ao baixo custo, as B.F.T.s
apresentam os inconvenientes de não
admitirem variações de carga. Problema este
que pode facilmente ser solucionado com
regulador eletrônico de carga constante.
Turbina Hidrocinética
Em 1982, J. H. Harwood, um pesquisador
da Universidade do Amazonas, desenvolveu
um tipo de turbina hidrocinética com
tecnologia apropriada à geração de pequenas
potências denominado cata-água. Tal como
mostrado na figura 13. O dispositivo é
constituído por um cata-vento, com um
número menor de pás, imerso na água. O rotor,
através de uma correia, aciona o gerador
instalado estrategicamente sobre flutuadores,
O conjunto é ancorado, através de cabos, de
forma a melhor aproveitar a correnteza do rio.
A turbina de rotor hélice desenvolvida em
Nova Iorque, pois este rotor permite maiores
eficiências, permitindo gerar em ambos os
sentidos, alcançando 25 kW Existe um
exemplar desta turbina em Brasília na UNB. A
figura 14 mostra esta turbina.
Uma outra proposta é a turbina
hidrocinética axial, que foi elaborada pelo
pesquisador do LHPCH-UNIFEI, cujo o
arranjo está mostrado na figura 15. Nesta
proposta o rotor, em forma de polia, aciona
diretamente o gerador posicionado sobre os
flutuadores.
Uma outra proposta é o uso do rotor eólico
Darreus de pás retas como a turbina
hidrocinética, mostrado na figura 16. Este tipo
de turbina tem a vantagem de ter eixo na
posição vertical, facilitando a instalação do
gerador ou de polia multiplicadora de
velocidade, e caracteriza-se, principalmente,
em produzir energia independente da direção
da correnteza.
Turbina Helicoidal (Gorlov)
A turbina Helicoidal, desenvolvida pelo
pesquisador Alexander M.Gorlov também
baseada na turbina Darreus, concebida na
década de 1930, se difere da primeira pelo
formato das pás. Tal turbina mostrada nas
figuras 17 e 18, elas assumem forma helicoidal
e apresentam um maior rendimento e menores
vibrações, uma vez que sempre haverá uma pá
em posição de receber o fluxo.
Os primeiros testes foram realizados em
1996, no Laboratório de Turbinas Helicoidais
de Massachusetts, Cambridge, USA. A partir
destes testes, verificaram-se que esta é uma
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
10
máquina que ocupa pouco espaço; é leve e fácil de
manusear; apresenta baixo custo de fabricação e
apresenta pequena vibração mecânica.
São turbinas hidráulicas capazes de gerar até 5
kW de potência, operando independentemente da
direção da correnteza. Esta turbina possui rotação
unidirecional mantendo um escoamento livre, com
um rendimento máximo que pode alcançar 35%, é
fabricada em alumínio e revestida com uma camada
de material antiaderente, reduzindo desta forma o
atrito na água e prevenindo contra o acúmulo de
crustáceos e sujeira. Esta pode ser usada na posição
vertical ou horizontal.
A turbina Gorlov também pode ser denominada de
turbina ―ecológica‖ em razão do seu aspecto
construtivo, ou seja, dimensão, ângulo e
distanciamento entre suas pás, que permitem a
passagem fácil de peixes, não contribuindo para
denegrir o meio ambiente.
As turbinas Gorlov têm sido testadas para
diferentes finalidades, a saber: em plataformas
marítimas, onde produzem a eletricidade usada na
eletrólise da água para fornecer hidrogênio e
oxigênio; e na produção de eletricidade para
abastecer pequenas propriedades rurais nas regiões
ribeirinhas de rios, nos EUA, China e Coréia.
Exercício 4.5 – Quais são as vazões
de óleo em massa e em peso do tubo
convergente da figura, para elevar uma coluna
de 20 cm de óleo no ponto (0)?
80 mm 40 mm
20 cm
(0) (1)
Solução: 2 2
0 0 1 10 1
2 2
v p v pz z
g g
0 0.2p
22
0 01
2 2
v pv
g g
2 2
1 0 0.2 20v v
2 2
1 0 4v v
0 0 1 1A v A v
2 2
0 10 1
4 4
D Dv v
2 2
0 1 1 0
80 404
4 4v v v v
2 2
0 0 016 4 0.52m
v v vs
2
0 04
Q D v
20.08 0.524
Q
3
0.0026 2.6m l
Q Qs s
mQ Q
mQ Qg
80000.0026
10mQ
2.1m
kgQ
s
g mQ g Q
21gQ N s
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
11
Exercício 4.7 – Na extremidade de uma
tubulação de diâmetro D, acha-se instalado um bocal
que lança um jato de água na atmosfera com diâmetro
de 2 cm. O manômetro metálico registra uma pressão
de 20 kPa e a água sobe no tubo de Pitot até a altura
de 2.5 m. Nessas condições, determinar:
(a) A vazão em peso do escoamento.
(b) O diâmetro D do tubo admitindo escoamento
permanente e sem atrito. a = 10 N/L
D
(1) (2)
Solução: (a)
2
22 22 7.07
2ms
vh v g h v
g
2
2 24
gQ D v
4 210 0.02 7.074
gQ
22.2g
NQ
s
(b)
2 2
1 1 2 21 2
2 2
v p v pz z
g g
2 2
1 2 1
2 2
v v p
g g
2 2 3
114
7.07 20 103.16
2 2 10 10ms
vv
g
2 2
1 21 2
4 4
D Dv v
21 2
1
vD D
v
1 3D cm
Exercício 4.9 – Um dos métodos para se
produzir vácuo numa câmara é descarregar água por
um tubo convergente-divergente, como é mostrado na
figura. Qual deve ser a vazão em massa de água pelo
convergente-divergente para produzir uma depressão
de 22 cm de mercúrio na câmara da figura? Dados:
desprezar as perdas de carga.
2
4
310H O
N
m ;
5
31.36 10Hg
N
m
210
mg
s
1 72D mm 2 36D mm
Câmara
patm
(1) (2)
Solução: 5
2 2 1.36 10 0.22Hgp h p
2 29920p Pa
2 2
1 1 2 21 2
2 2
v p v pz z
g g
2 2 22 1 2
pv v g
2 2
2 1 4
2992020
10v v
2 2
2 1 59.84v v
1 1 2 2A v A v
2 2
1 21 2
4 4
D Dv v
2 14v v
1 2 ms
v
mQ Qg
1 1mQ A vg
2
11
4m
DQ v
g
4 210 0.0722
10 4mQ
8.14kg
m sQ
Exercício 4.11 – Desprezando os
atritos do pistão da figura, determinar:
(a) a potência da bomba em kW se seu
rendimento for 80%.
(b) a força que o pistão pode equilibrar a
haste.
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
12
H2O
Dados: A2 = A3 = A4 = A5 = A6 = 10 cm2
AG = 8 cm2; Ap = 20 cm
2; AH = 10 cm
2
Hp1,2 = Hp1,4 = 0.5 m; Hp4,5 = 0.
Solução: (a)
1,6
22
6 61 11 6
2 2B p
v pv pz H z H
g g
1,6
2
61
2B p
vz H H
g
1,6
2
61
2B p
vH H z
g
2102 4
20BH
3BH m
6 6Q A v
410 10 10Q
3
0.01m
Qs
BB
B
Q HP
410 0.01 3
0.80BP
375BP W
(b)
4 p G p Hp A p A A F
4 p G p HF p A p A A
4,6
22
6 64 44 6
2 2p
v pv pz z H
g g
4,6 4,6
44p p
pH p H
4 4
4 410 1 10p p Pa
22
4 44
2 2
G GG
v pv pz z
g g
2 2
44
2
G Gp v vp
g
G G G
G
QQ A v v
A
4
0.01
8 10Gv
12.5G
mv
s
2 2
44
2
G Gp v vp
g
4 2 2
4 4
10 10 12.5
10 10 20
Gp
41.81 10Gp Pa
4 p G p HF p A p A A
4 4 4 4 410 20 10 1.81 10 20 10 10 10F
38.1F N
Exemplo 4.13 – Sabendo que a
potência da bomba é 3 kW, seu rendimento é
75 % e que o escoamento é de (1) para (2),
determinar:
(a) a vazão.
(b) a carga manométrica da bomba.
(c) a pressão do gás.
Dados:
3A5 = A4 = 100 cm2
Hp1,2 = Hp5,6 = 1.5 m; Hp1,4 = 0.7m.
2
4
310H O
N
m
Gás (6)
4m
(2) (3) (4) (5)
B
2m h = 0.8m
(1)
F =1.2.105N/m3
(H2O)
Solução: (a)
22
5 54 44 5
2 2
v pv pz z
g g
2 2 4 55 4 2
p pv v g
Equação manométrica:
4 5 Fp p h
5 4
4 5 1.2 10 10 0.8p p
4
4 5 8.8 10p p Pa
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
13
42 2
5 4 4
8.8 102 10
10v v
2 2
5 4 176v v
4 4 5 5A v A v
5 4 5 53 A v A v
5 43v v
2 2 2 2
4 4 4 43 176 9 176v v v v
4 4
1764.7
8
mv v
s
4
4 4 4 4 100 10 4.7Q A v Q
3
4 0.047m
Qs
(b)
BB
B
Q HP
B BB
PH
Q
3
4
3 10 0.75
10 0.047BH
4.8BH m
(c)
1,6
22
6 61 11 6
2 2B p
v pv pz H z H
g g
1,6 1,6
6 66 6B p B p
p pH z H H z H
1,6 1,6
6 66 6B p B p
p pH z H H z H
1,66 6B pp H z H
1,6 1,2 3,4 5,6p p p pH H H H
1,6
1.5 1.5 0.7pH
1,6
3.7pH m
4
6 10 4.8 6 3.7p
4
6 4.9 10p Pa
4
6 4.9 10p Pa
6 49p kPa
Exemplo 4.6 - 2 2
1 1 2 21 2
2 2
v p v pz z
g g
2 2
1 2 2 1
2
p p v v
g
1 2 mp p h
4 4
1 2 6 10 1 10 0.2p p
2
1 2 1 10p p Pa
2 2
1 2 2 1
2
p p v v
g
1p h
4
1 3.8 10p Pa
2
1 2 1 10p p Pa
2 20p kPa
3 2
1 20 10 1 10p
1 20100p Pa
1
2 pv
1 1 2 2A v A v
Exemplos resolvidos
1. Determinar a vazão de água no
tubo Venturi, mostrado na figura abaixo,
sabendo-se que a diferença de pressão entre os
pontos A e B é igual a 5.286kgf/m². Resp.: Q = 172 L/s
Solução: 2 2
2 2
A A B BA B
v p v py y
g g
A A B BA v A v
2 2
4 4
A BA Bv v
2
2
BA B
A
v v
2
2
150
300A Bv v
14
4A B B Av v v v
2 2
2 2
A A B BA B
v p v py y
g g
2 2
2
A B B AB A
p p v vy y
g
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
14
2 2
4
45286 100.75
10 2 9.81
A Av v
2 2165.286 0.75
19.62
A Av v
219.62 5.286 19.62 0.75 15 Av
2103.711 14.715 15 Av
2 103.711 14.715 88.996
15 15A Av v
2.436A
mv
s
A AQ A v
2
4
AAQ v
20.32.436
4Q
3
0.1722m
Qs
10000.1722
LQ
s
172.2L
Qs
2. Calcular a pressão relativa no início do
duto de 250mm de diâmetro e a altura ―h‖ de água,
sabendo-se que a vazão é de 105 L/s e descarrega na
atmosfera.
Resp.: p1 = 0,350 kgf/cm2 h = 3,73 m
(A)
(C)
(B)
Solução: 2 2
2 2
A A B BA B
v p v py y
g g
220 0 00 2
2 2
BB
vh v g h
g g
2 2
2 2
C C B BC B
v p v py y
g g
3
105 0.105C C B B
L mA v A v
s s
2 2
4 4
C BC Bv v
2
2
BC B
C
v v
2
2
125
250C Bv v
14
4C B B Cv v v v
2 2
4
4
C C
C C
Q Qv v
2
4 0.1052.139
0.250C C
mv v
s
4 4 2.139 8.556B C B B
mv v v v
s
2 2 0
0 02 2
C C Bv p v
g g
2 2
4
2.139 8.556 00 0
2 9.81 10 2 9.81
Cp
40.233196 3.731148
10
Cp
43.731148 0.233196
10
Cp
34979.53Cp Pa
2 4 2
11 1
9.81 10
N kgfPa
m cm
20.35C
kgfp
cm
2
22
BB
vv g h h
g
28.556
2 9.81h
3.7311h m
3. Sabe-se que, no sistema abaixo, as
pressões relativas nos pontos ―A‖ e ―B‖ são
respectivamente 1,5 e -0,35 kgf/cm2 e a vazão
de água é igual a Q = 0,21 m3/s. Determinar a
potência real da turbina, para rendimento de
60%.
Resp.: PrT = 33,5 cv
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
15
Solução:
2
3 4
39.81 10 10H O
N
m
A B TH H H
2 2
2 2
A A B BA B T
v p v py y H
g g
A A B BA v A v
2 2
0.214 4
A BA BQ v v
2 2300 600
44 4
A B A Bv v v v
4
2 21 9.81 10
kgf N
cm m
2 20.3 0.6
0.214 4
A Bv v
2
4 0.212.97
0.3A A
mv v
s
2.97
0.7434 4
AB B B
v mv v v
s
2 2
2 2
A A B BA B T
v p v py y H
g g
42 4 2
3 3
0.35 9.81 102.97 1.5 9.81 10 0.7431
2 9.81 9.81 10 2 9.81 9.81 10TH
0.44959 15 1 0.028137 3.5 TH
16.44959 3.471863 TH
19.921453TH m
T T TP Q H
30.6 9.81 10 0.21 19.921453TP
24624.11TP W
1 735 1 1.014cv W HP CV
24624.1133.5
735T TP W P cv
4. Calcular a potência real da turbina (ηT =
70%) e as pressões relativas nos pontos 1 e 2, do
sistema mostrado na figura abaixo.
Resp.: PrT = 38 cv p1 = 2,99 kgf/cm2 p2 = 0,481
kgf/cm2
Solução:
2
3 4
39.81 10 10H O
N
m
2 2 3 3Q A v A v
22
322 3
4 4v v
2 2
32 3 22 2
2
1509.15
250v v v
2 3.294m
vs
2 3H H 22
3 32 22 3
2 2
v pv py y
g g
2 2 4
2
3 3
3.294 9.15 0.5 9.81 100 6.1
2 9.81 9.81 10 2 9.81 9.81 10
p
2
30.553029 4.2672 0.5 6.1
9.81 10
p
2
39.8672 0.553029
9.81 10
p
2
39.314171
9.81 10
p
2 91372.02p Pa
2 4 2
191372.02
9.81 10
kgfp
cm
2 20.9314
kgfp
cm
1 2
2 2 1 1 2 1 3.294m
Q A v A v v vs
0 1H H 2 2
0 0 1 10 1
2 2
v p v py y
g g
2 2
1
3
0 0 3.39430.5 0
2 2 9.81 9.81 10
p
g
1
330.5 0.58711
9.81 10
p
3
1 30.5 0.58711 9.81 10p
1 293445.4509p Pa
1 4 2
1293445.4509
9.81 10
kgfp
cm
1 22.99
kgfp
cm
1 2TH H H
2 2
1 1 2 21 2
2 2T
v p v py H y
g g
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
16
2 2
2 2 1 12 1
2 2T
v p v pH y y
g g
2 2
1 1 2 21 2
2 2T
v p v pH y y
g g
1 2T
p pH
3
293445.4509 91372.02
9.81 10TH
20.598TH m
T T TP Q H
3 3Q A v
2
33
4Q v
20.15
9.154
Q
3
0.16169m
Qs
30.7 9.81 10 0.16169 20.598TP
22870.47TP W
1 735 1 1.014cv W HP CV
22870.4731.11
735T TP W P cv
5. Calcular a potência teórica da bomba, no
sistema mostrado na figura abaixo, sabendo-se que as
pressões relativas nos pontos 1, 2 e 3 são
respectivamente: -2.290 kgf/m²; 15.000 kgf/m² e
11.220 kgf/m².
Resp.: PtB = 7,9 cv
Solução:
2 2 1 1 3 3Q A v A v A v
22 2
31 21 2 3
4 4 4v v v
2 2
12 1 2 1 2 12 2
2
3004
150v v v v v v
2 2
13 1 3 1 3 12 2
3
30018.367
70v v v v v v
2 3H H
22
3 32 22 3
2 2
v pv py y
g g
2 2
1 1
3 3
4 18.36715000 9.81 11220 9.81
2 9.81 9.81 10 2 9.81 9.81 10
v v
2 2
1 10.81549 15 17.194 11.22v v
2 2
1 115 11.22 17.194 0.81549v v
2
1 1
3.7816.37853 3.78
16.37853v v
1 0.4804m
vs
2 1 2 24 4 0.4804 1.9216m
v v v vs
3 1 318.367 18.367 0.4804v v v
3 8.8235m
vs
1 2BH H H
2 2
2 2 1 12 1
2 2B
v p v pH y y
g g
2 2
2 1 2 1
2B
v v p pH
g
2 2
3
15000 2290 9.811.9216 0.481675
2 9.81 9.81 10BH
0.17637 17.29BH
17.46637BH m
B BP Q H
2
11
4B BP v H
23 0.3
9.81 10 0.4804 17.466374
BP
5818.446BP W
11
735W cv
5818.446
735BP cv
7.91BP cv
6. Calcular a vazão de água no
sistema abaixo, sabendo-se que a potência
teórica da bomba é de 11,8 cv e a tubulação
tem diâmetro constante.
Resp.: Q = 0,203 m3/s
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
17
Solução:
1 735cv W
11.8 735BP W
8673BP W
B BP Q H
1 2BH H H
2 2
1 1 2 21 2
2 2B
v p v py H y
g g
2 2
2 12 1
2 2B
p pv vH y y
g g
2 12 1B
p pH y y
4
3
1.035 2.1 9.81 1015
9.81 10BH
4.35BH m
B BP Q H
B
B
PQ
H
3
8673
9.81 10 4.35Q
3
0.203m
Qs
7. Calcular a potência teórica da turbina, no
sistema abaixo, sabendo-se que a água sai na
atmosfera no final do tubo de diâmetro 75 mm.
Resp.: PrT = 13.7 cv
Solução:
2
4Q A v v
2 30.0759 0.03976
4
mQ Q
s
0 3TH H H
2 2
0 0 3 30 3
2 2T
v p v py H y
g g
2 20 0 9 0
30 02 2 9.81
THg
30 4.128 25.872T TH H m
T TP Q H
39.81 10 0.03976 25.872TP
10091.088TP W
11
735W cv
10091.088
735TP cv
13.729TP cv
8. No sistema abaixo, a velocidade no
ponto ―C‖ é igual a 3.66 m/s, onde a água sai
na atmosfera. A pressão relativa no ponto ―A‖
é igual a – 0.35 kgf/cm2. A perda de carga
entre os pontos ―A‖ e ―C‖ é igual a Δh =
3.05m. A potência real da bomba é igual a 20
cv, com rendimento de 70%. Até que altura
―H‖ , a bomba poderá elevar água, sabendo-se
que o sistema tem diâmetro constante e igual a
150 mm?
Resp.: H = 7,8 m
Solução:
e
BB
B
Q HP
eB B
B
PH
Q
C CQ A v
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
18
2
4
CCQ v
20.15
3.664
Q
3
0.064677m
Qs
3
20 735 0.7
9.81 10 0.064677BH
16.2179BH m
ACA B C pH H H H
22
2 2 AC
C CA AA B C p
v pv py H y H
g g
2 24
3
0.35 9.81 10 00 16.2179 1.8 3.05
2 9.81 10 2
A Av vH
g g
3.5 16.2179 1.8 3.05H
12.7179 4.85 12.7179 4.85H H
7.8679H m
9. Determinar a potência real da bomba (ηB
= 80%) e as pressões relativas nos pontos 1 e 2 , no
sistema abaixo, sabendo-se que: a vazão de água é de
40 L/s, a perda de carga entre os pontos A e 1 é 3
vezes a carga cinética do ponto 1 e a perda de carga
entre os pontos 2 e B é 20 vezes a carga cinética do
ponto 2.
Resp.: PrB = 66 cv p1 = 0,496 kgf/cm2 p2 = 10,408
kgf/cm2
Solução:
e
BombaB
B
Q HP
,1 13
AP cH E
,1
2
132AP
vH
g
2, 220
BP cH E
2,
2
2202BP
vH
g
3
1 1 2 2 40 0.04L m
Q A v A vs s
2 2 22 2 2
2 2
0.04 0.16 0.16
0.1
4
v v v
2 5.0929m
vs
1 1 12 2 2
1 1
0.04 0.16 0.16
0.15
4
v v v
1 2.2635m
vs
,11 AA pH H H
2 2 2
1 1 11 3
2 2 2
A AA
v p v p vy y
g g g
2 2
1
3
0 0 2.2635 2.26350 6 3
2 2 10 2
p
g g g g
1
30 0.261133 6 0.7833994
9.81 10
p
3
1 4.9554675 9.81 10p
1 48613,1369p Pa
1 4 2
148613,1369
9.81 10
kgfp
cm
1 20.495546
kgfp
cm
2,2 BB pH H H
2 2 2
2 2 22 20
2 2 2
B BB
v p v p vy y
g g g
2 2 2
25.0929 0 0 5.09296 73 20
2 2 2
p
g g g
2
31.289033 6 73 26.43999
9.81 10
p
3
2 98.15095 9.81 10p
2 962860.89p Pa
2 4 2
1962860.89
9.81 10
kgfp
cm
2 29.815
kgfp
cm
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
19
1 2BombaH H H
2 2
1 1 2 21 2
2 2Bomba
v p v py H y
g g
3 3
2.2635 48613,1369 5.0929 962860.896 6
2 9.81 9.81 10 2 9.81 9.81 10BombaH
0.11536697 4.955467 0.2595769 98.150957BombaH
4.8401 98.410534BombaH
93.5704BombaH m
e
BombaB
B
Q HP
39.81 10 0.04 93.5704
0.8eBP
45896.28eBP W
45896.28
735eBP cv
62.44eBP cv
10. Supondo que no sistema do exercício nº
9, os dois reservatórios estejam fechados (pA e pB ≠
0) e sabendo-se que as pressões relativas nos pontos 1
e 2 são respectivamente 0,2 kgf/cm2 e 9,5 kgf/cm
2 .
Calcular as pressões nos pontos ―A‖ e ―B‖ e potência
real da bomba (ηB = 80%), para essa nova situação.
Obs.: utilizar as mesmas perdas de carga do exercício
nº 9.
Resp.: PrB = 63 cv pA = - 0,296 kgf/cm2 pB = -
0,912 kgf/cm2
11. Óleo de viscosidade dinâmica μ = 0,01
kgf.s/m² e peso específico γ = 850 kgf/m³ , escoa em
regime permanente e com vazão Q = 50,0 L/s, através
de 3.000,0 m de comprimento de tubo de Ferro
Fundido (FºFº), com diâmetro φ = 300,0 mm. Pede-se
calcular a perda de carga distribuída através da
fórmula Universal de perda de carga.
Resp.: Δhd ≅ 8,9 m
R X Lh
A
X: Perímetro.
L: comprimento
R: Tensão de atrito em kgf/cm2.
Solução:
R X Lh
A
R dvR
dv dy
dy
vR
y
QQ A v v
A
Q A QR R
y A y
X Lh R
A
Q X Lh
A y A
2
Q X Lh y
A
22
4
Q X Lh y
2 4
16 Q X Lh y
3
2 4
16 0.01 50 10 3000
850 0.3
h y
X
0.35h y
mX
2
2f
L vh f
g
Experiência de Nikuradse:
,Rf f NK
2 2
4
4
Q QQ A v v v
3
2
4 50 100.7074
0.3
mv v
s
Número de Reynolds:
R
vN
gg
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
20
R
vN
g
850 0.7074 0.3
9.81 0.01RN
1838.8RN
Ferro Fundido: K = 2.59.10-4
m
4
0.31158.3
2.59 10K K
A função f deve ser calculada no
ponto:
1838.8, 1158.3Rf f NK
0.0195f 2
2f
L vh f
g
23000 0.70740.0195
0.3 2 9.81fh
4.97fh m
Ou
Como NRe é<2000:
Re
64f
N
640.0348
1838.8f f
2
2f
L vh f
g
23000 0.70740.0348
0.3 2 9.81fh
8.87fh m
12. Calcular a perda de carga
distribuída em uma tubulação de aço revestido
nova, com 900,0 m de comprimento e 100,0
mm de diâmetro, devido ao escoamento de
378.500,0 L/dia de óleo combustível à
temperatura de 20ºC ( γ = 855,0 kgf/m³ , ν =
3,94x10-6 m²/s), em regime permanente.
Resp.: Δhd = 4,93 m
Solução: 3 3 3
310375000 375000 4.34 10
24 3600
L m mQ Q
dia s s
3
2
4.34 100.5529
0.1
4
mQ A v v v
s
gg
g
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
21
6 8553.94 10
g
g
3
23.3687 10
N s
m
Número de Reynolds:
R
vN
R
vN
g
3
855 0.5529 0.1
3.3687 10R
gN
g
14032.99RN 2
2f
L vh f
g
Tubulação de aço:
K = 4.6.10-5
m
5
0.12173.9
4.6 10K K
A função f deve ser calculada no ponto:
14032.99, 2173.9Rf f NK
0.03f
2
2f
L vh f
g
2900 0.55290.03
0.1 2 9.81fh
4.2fh m
13. Calcular a perda de carga distribuída em
uma tubulação de aço soldado nova, com 3.200,0 m
de comprimento e 300,0 mm de diâmetro, devido ao
escoamento de 10.6x106
L/dia de gasolina à
temperatura de 25ºC ( γ = 720,0 kgf/m³ , ν = 6,21x10-
6 m²/s), em regime permanente.
Resp.: Δhd ≅ 23,82 m
Solução: 3 3 3
6 6 1010.6 10 10.6 10 0.122685
24 3600
L m mQ Q
dia s s
2
0.1226851.7356
0.3
4
mQ A v v v
s
Aço: L = 3200m
R = 4.6.10-5
m
5
0.36521.7
4.6 10K K
Número de Reynolds:
R
vN
gg
g
R R
v vN N
gg
6
1.7356 0.383845.4
6.21 10R RN N
A função f deve ser calculada no
ponto:
83845.4, 6521.7Rf f NK
Pelo diagrama de Moody-Rouse:
0.019f
2
2f
L vh f
g
23200 1.73560.019
0.3 2 9.81fh
29.47fh m
14. Um óleo combustível à 10ºC (γ =
861.0 kgf/m³ , ν = 5.16x10-6
m²/s) escoando
em regime permanente com vazão Q = 0,2
m³/s, é bombeado para o tanque "C", como
mostra a figura abaixo, através de uma
tubulação de aço rebitado nova, com diâmetro
constante φ = 400,0 mm e comprimento de
recalque L = 2.000,0 m. O reservatório em "C"
está em contato com a pressão atmosférica.
Sabe-se que a pressão relativa do ponto "A" é
igual a 0,14 kgf/cm². Pede-se calcular a
potência real da bomba, para rendimento de
80%.
Resp.: PtB ≅ 282,0 cv
R
Solução: 3
0.2m
Qs
2
0.21.5915
0.4
4
mQ A v v v
s
Aço: L = 3200m
R = 4.6.10-5
m
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
22
5
0.48695.6
4.6 10K K
Número de Reynolds:
R
vN
5
6
1.5915 0.41.2337 10
5.16 10R RN N
A função f deve ser calculada no ponto:
51.2337 10 , 8695.6Rf f NK
Pelo diagrama de Moody-Rouse:
0.03f
2
2f
L vh f
g
22000 1.59150.03
0.4 2 9.81fh
19.36fh m
A Bomba f RH H h H
2 2
2 2
A A R RA Bomba f R
v p v py H h y
g g
21.5915 13734 0 0
100 19.36 1802 9.81 861 9.81 2
BombaHg
0.12909 1.626 100 199.36BombaH
199.36 101.755BombaH
97.605BombaH m
e
BombaB
B
Q HP
861 9.81 0.2 97.605
0.8eBP
206102.962eBP W
206102.962
735eBP cv
280.4eBP cv
15. No sistema mostrado na figura abaixo, a
vazão de água à 20ºC em regime permanente é Q =
22.1 L/s. No trecho 0-1 o comprimento é 60.0 m e o
diâmetro é 200.0 mm. No trecho 2-3 o comprimento
é 260.0 m e o diâmetro é 150.0 mm. A tubulação em
toda sua extensão
é de ferro fundido nova. Pede-se calcular: a) as
pressões relativas nos pontos 1 e 2; b) a potência real
da bomba para rendimento de 60%.
Obs.: -Utilizar a fórmula Universal da perda de carga
e o método do comprimento equivalente.
-No desenho:
a, b = curva 90º R/D = 1 1/2; c, d = cotovelo 90º RM
Resp.: a) p1 ≅ 1.760,0 kgf/m² ; p2 ≅ 1,652
kgf/cm²;
b) PrB ≅ 7,26 cv
Solução: 3
322.1 22.1 10L m
Q Qs s
1 1 1 12 2
01
0.02210.703
0.2
44
Q mQ A v v v
s
2
260.7 10H O
m
s
(viscosidade cinemática da água)
Perda de carga no trecho 0-1:
Aço: L 01 = 60m
R = 2.59.10-4
m
01
4
0.2772
2.59 10K K
Número de Reynolds no trecho 01:
1
1 01R
vN
1 1
5
6
0.703 0.22 10
0.7 10R RN N
A função f deve ser calculada no ponto:
1
5 012 10 , 772Rf f NK
Pelo diagrama de Moody-Rouse:
0.021f
01
2
01 1
01 2f
L vh f
g
01
260 0.7030.021
0.2 2 9.81fh
010.1586fh m
As perdas de carga singulares
ocorrem quando há perturbações bruscas
(válvulas, cotovelos, etc.) no escoamento do
fluido e são calculadas por expressões que
envolvem análise dimensional, dadas por: 2
2s s
vh K
g
2 20.7030.9 0.02267
2 2 9.81aa b s a
vh h K h m
g
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
23
2 20.7030.2 0.005037
2 2 9.81RR s R
vh K h m
g
010 1a b R pH h h h h H
01
2 2
0 0 1 10 1
2 2a b R f
v p v py h h h h y
g g
2 2
10 0 0.7032 0.02267 0.02267 0.005037 0.1586 0
2 2 9.81
p
g
12 0.208977 0.02518p
1 1.7658p
3
1 21.7658 1.7658 9.81 10
Np
m
1 21765.8
kgfp
m
Singularidade Esquema Ks
Alargamento
1
2
1A
A
Caso limite
1
Estreitamento
1
2
A
A
Caso Limite
0.5
Cotovelo a 90°
0.9
Válvula de
gaveta
0.2
Totalmen
te aberta
Válvula tipo
globo
10
Totalmen
te aberta
Válvula de
retenção
0.5
23
4
0.15579.15
2.59 10K K
Cálculo da velocidade no trecho 2-3:
2 2 2 22 2
23
0.02211.2506
0.15
44
Q mQ A v v v
s
Número de Reynolds no trecho 23:
2
2 23R
vN
2 2
5
6
1.2506 0.152.6798 10
0.7 10R RN N
A função f deve ser calculada no ponto:
1
5 232.67 10 , 579.15Rf f NK
Pelo diagrama de Moody-Rouse:
0.0225f
23
2
23 2
23 2f
L vh f
g
01
2260 1.25060.0225
0.15 2 9.81fh
013.108fh m
232 3f vr vga c dH h h h h h H
2 21.25060.9 0.07174
2 2 9.81dc d s c
vh h K h m
g
2 21.2506
0.5 0.039852 2 9.81vrvr s vr
vh K h m
g
2 21.2506
10 0.7972 2 9.81vgvg s vg
vh K h m
g
23
22
3 32 22 3
2 2f vr vga c d
v pv py h h h h h y
g g
2 2
21.2506 0 00 3.108 0.03985 0.797 0.07174 0.07174 12
2 9.81 2
p
g
20.07971 16.08833p
2 16.00862p
3
2 216.00862 16.00862 9.81 10
Np
m
3
2 4 2
116.00862 16.00862 9.81 10
9.81 10
kgfp
cm
2 21.600862
kgfp
cm
1 2BombaH H H
2 2
1 1 2 21 2
2 2Bomba
v p v py H y
g g
FCTM – Capítulo 5 – Bombas, Turbinas e Perda de carga – Exemplos Resolvidos Prof. Dr. Cláudio S. Sartori www.claudio.sartori.nom.br
24
2 2
3 3
0.703 18839.16 1.2506 157044.560 0
2 9.81 9.81 10 2 9.81 9.81 10BombaH
0.02518 1.9204 0.0797 16.0086BombaH
16.0883 1.94588BombaH
14.14272BombaH m
e
BombaB
B
Q HP
3 39.81 10 22.1 10 14.14272
0.6eBP
5110.259eBP W
5110.259
735eBP cv
6.95eBP cv