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Setembro de 2013 - www.jornalfolhadocentro.com.br - Para anunciar ligue: Tels. 2242-9344 / 3806-6368 1 Ano XIX - Nº 204 - Setembro de 2013 - Distribuição no Grande Centro - www.jornalfolhadocentro.com.br Instituto Estadual do Cérebro inicia cirurgias neurológicas - Pág. 4 Artistas de rua enfeitam muros e paredes da cidade - Pág. 13 Moradores de Santa Teresa lutam para trazer bondes de volta - Pág. 3 Charreteiros de Paquetá travam batalha para manter as charretes - Pág. 10 Antônio da Luz, o Tony Designer. Marcos Alexandre Jambeiro Santa Teresa sem bonde e Paquetá sem charrete Foto montagem Novo corredor expresso liga o Centro ao Estácio - Pág. 21 Vazamento de esgoto no Centro será tema de reunião da Associação de Moradores - Pág. 7

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Jornal mensal, com circulação há 18 anos no Centro do Rio.

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Ano XIX - Nº 204 - Setembro de 2013 - Distribuição no Grande Centro - www.jornalfolhadocentro.com.br

Instituto Estadual do Cérebro inicia cirurgias neurológicas - Pág. 4

Artistas de rua enfeitam muros e paredes da cidade - Pág. 13

Moradores de Santa Teresa lutam para trazer bondes de volta - Pág. 3Charreteiros de Paquetá travam batalha para manter as charretes - Pág. 10

Antônio da Luz, o Tony Designer. Marcos Alexandre Jambeiro

Santa Teresa sem bonde e Paquetá sem charrete

Foto montagem

Novo corredor expresso liga o Centro ao Estácio - Pág. 21

Vazamento de esgoto no Centro será tema de reunião da Associação de Moradores - Pág. 7

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rante Barroso, 54 •Banca do Ro-drigo – Av. Almirante Barroso, 63 •Banca do Filipe – Av. Almirante Barroso, 91 •Banca do Belmiro Sireno – Av. Pres. Vargas, 642 •Banca do Serginho – Av. Rio Branco, 128 •Banca do Gerson – Rua Alexandre Makensie (Em frente a Embratel) •Sonobello – Av. Passos, 71 •Banca do Mário Manarino – Rua São José, 66 •Banca do Giusepo – Rua São José/Rodrigo Silva •Banca de Giovanna Trotta – Rua 7 de Setembro/Quitanda •Banca do Roberto Alô – Rua Uruguaiana, 55 •Banca do Fusca – Rua Uru-guaiana c/Rua do Ouvidor •Ban-ca do André – Rua do Ouvidor c/Rua do Carmo •Banca do Filipe – Av. Chile, 100 (em frente ao BNDES) •Banca Lobanco - Av. 13 de Maio,em frente ao nº 33 •Banca Lobanco - Nilo Peçanha,

em frente ao nº50 •Banca do Rick – Rua Senador Dantas, em frente ao 105 •Banca do Giuseppe – Av. Franklin Roosevelt em frente ao 194 •Banca do Pedro – Av. Chile nº 65 – Em frente a Petrobras •Banco do Antônio – Praça Pio X em frente ao nº. 119 •Fundição Progresso – Rua dos Arcos, 24 – Lapa •Banca do André - Rua São José, 36

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E-mail: [email protected] Site: www.jornalfolhadocentro.com.br Jornalista responsável: Carlos Augus-to Pinto Loureiro / Registro 33238 -MTB – RJ Deptº. administrativo: Sidney JúniorEditor: Marco Antonio CanosaDiagramação e Arte: Djalma Correia Redação: Maurício Collier e Jannayna PereiraColaboradores: Simone Montenegro, Alex Spadetti e Fábio Torres

Tiragem: 20.000 exemplares Periodicidade: Mensal Impressão: Infoglobo: Teefone: (21) 2534 5049 Distribuição: Todo o Grande Centro da Cidade Representante em São Paulo e Brasí-lia: Tábula - Veículos de Comunica-ção: Tel. (011) 5507-5599

"Isabel Cristina Ferreira, moradora do Bairro de Fátima, agora trabalha na banca de jornal que abriu quase em frente ao Cores da Lapa, na Rua do Riachuelo. Isabel gosta da região, mas acredita que há muito a ser feito para que a Lapa e o Bairro de Fátima melhorem, principalmente em relação ao lixo espalhado nas ruas da vizinhança. E pede que as pessoas colaborem com o trabalho dos garis. A banca abriu no dia em que o Papa chegou e Isabel está otimista em relação ao novo trabalho porque, segundo ela, “as pessoas estão cada vez mais querendo ter acesso a jornais e revistas de qualidade

Maurício Collier

Incidência de assaltos tem pre-ocupado moradores de Santa Tere-sa e do Centro do Rio de Janeiro.

Esse foi um dos principais assuntos abordados no Conselho de Segurança Pública realizado dia 29 de agosto, pelo AISP 5 - Centro Histórico Santa Teresa. A reunião foi coordenada pela professora Maria João Bastos Gaio, com a presença do novo comandante do 5º BPM, Tenente Coronel Luís Henrique Camargo, do delegado Eduardo Batista, titular da 7ª DP Santa Teresa, e do Inspetor Ni-valdo, subcomandante da Guarda Municipal.

Segundo os moradores pre-sentes, os assaltos mais freqüentes no Centro têm ocorrido nas ruas Riachuelo, Mem de Sá, na Avenida Passos, no Largo de São Francisco, na Lapa e no entorno da Praça Cruz Vermelha.

Moradora de Santa Teresa há 6 meses Érica, 27 anos já foi assaltada duas vezes no bairro. Na primeira vez, dois rapazes que aparentavam serem menores de idade a abordaram com uma faca,

Moradores reclamam de aumento de assaltos em Santa

Teresa e no Centro do RioJannayna Pereira

Maria João, no centro de vermelho, Presidente da AISP e autoridades Estaduais e Municipais

às 15h, e levaram sua bolsa com to-dos os pertences. Na segunda vez, doi bandidos armados a abordaram na Rua Almirante Alexandrino, próximo ao Largo dos Guimarães. “Eles me abordaram de surpresa já mostrando as armas e falando para eu passar tudo para eu não me machucar”, diz Érica.

O assalto ocorreu no dia 7 de junho quando bandidos armados fizeram um arrastão no Bar do Mineiro, um dos mais tradicionais do bairro. O crime virou exemplo da insegurança no bairro.

Érica ainda disse que não conseguiu registrar o Boletim de Ocorrência (B.O) na 7ª DP Santa Teresa. Na primeira vez, os poli-ciais de plantão teriam informado que poderiam fazer o registro por-que o efetivo da delegacia estava desfalcado e não havia ninguém disponível para o trabalho; na segunda vez, os policiais justi-ficaram dizendo que já tinham muitas ocorrências no dia, devido ao arrastão no Bar do Mineiro, e que não era necessário registrar o ataque dos bandidos a ela.

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Para marcar os dois anos do acidente que matou seis pessoas e tirou de circulação os históricos bondes do bairro de Santa Teresa, os moradores fizeram no dia 24 de agosto um ato público no Largo dos Guimarães, com a participação de blocos de carnaval do bairro, como o Carmelitas, Aconteceu, Céu na Terra e Badalo.

A vice-presidente da Associa-ção de Moradores de Santa Teresa (Amast), Ana Lúcia Magalhães de Barros, disse que é antiga a luta dos moradores pela manutenção dos bondes no bairro. "Na verdade são 30 anos de luta em defesa do bonde, do casario e do bairro, com um trânsito que não seja esse, com ônibus correndo, e permanecer nessa luta com luto e com muita alegria. Nossa política no bairro é de vizinhança, de resistência e de reexistência. Que as crianças voltem a desenhar os seus bondi-nhos, enquanto as outras desenham carros", disse.

No dia 25 de agosto (domin-go) foi celebrada missa na Igreja Anglicana em memória do motor-neiro Nelson e todas as vítimas do acidente. No dia 27 de agosto, data do acidente ocorrido há dois anos, foi realizado o Marco-27, com uma visita à residência do governador Sérgio Cabral, no Leblon. Os manifestantes levaram uma répli-ca do bondinho feita pelo artista Getúlio Damado e a entregaram à

Moradores de Santa Teresa lutam para trazer bondes de volta

família do governador “para seus filhos brincarem", declarou a líder comunitária.

Os moradores do bairro que-rem saber o destino dos bondes históricos, de 115 anos, que estão parados na oficina, o destino dos bondes modernizados em 2009 e que, segundo a Amast, nunca fun-

cionaram direito, e como e quando será reimplantado o sistema de bondes, tradicional meio de trans-porte do bairro. Os moradores que-rem que voltem a circular o bonde tradicional, aberto e popular, sem apelo puramente turístico, visando ao lucro, como foi prometido pelo governador.

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Moradores reividicam com faixas a volta do bonde

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Em apenas duas horas e meia, a equipe de neurocirurgia do Instituto Estadual do Cérebro co-locou um ponto final na espera de nove anos da dona de casa Arari Marotti Mariani, de 49 anos, por uma cirurgia para tratar a doença de Parkinson. O procedimento aconteceu no dia 19 de agosto, em uma das salas inteligentes do IEC, e a paciente já recebeu alta. Agora, Arari, mãe de três filhos e avó de três crianças, só pensa em ter uma vida normal, curtir a família, cursar a faculdade de psicologia e dirigir.

Como ela, a unidade especia-lizada em cirurgias no cérebro já operou outras cinco pessoas com Mal de Parkinson. Em vinte dias do centro cirúrgico funcionando, o Instituto Estadual do Cérebro já fez 21 intervenções, sendo dez para retirada de tumores cerebrais, seis esteretaxia de lesão por Mal de Parkinson, quatro aneurismas e uma rizotomia percutânea com balão.

Primeiro operado - A primei-ra cirurgia do Instituto Estadual do Cérebro garantiu qualidade de vida para o aposentado Paulo Roberto Nogueira Quintanilha, de 62 anos. Morador de Cabo Frio e portador

Instituto Estadual do Cérebro dá novas esperanças a pacientes neurológicos

de Mal de Parkinson, Paulo foi submetido a uma talamotomia estereotáxica, cirurgia complexa e inédita no serviço público. O procedimento foi realizado pelo diretor de neurocirurgia da unida-de, Paulo Niemeyer Filho, e dará fim aos tremores no braço direito do aposentado que o assolavam há três anos.

Paulo recebeu alta 24h depois, já livre dos tremores e fez planos. “Eu tinha uma vida normal. Gosta-va de pescar, sair, sempre trabalhei muito, até depois da aposentadoria. Os tremores começaram de leve e foram aumentando gradativamen-te. Isso me fez ficar sem autoes-

tima, fez com que eu parasse de realizar as minhas atividades. Com a cirurgia, espero voltar a pescar, trabalhar, a fazer o que eu gosto sem deixar preocupar ninguém da minha família. O Instituto do Cé-rebro me fez ter esperanças nesses dias melhores e eu agradeço muito aos envolvidos”, disse Paulo.

Longa procura – Até conhecer o Dr. Paulo Niemeyer, diretor de neurocirurgia do Instituto do Cé-rebro, Paulo foi avaliado por seis neurologistas e já estava perdendo as esperanças de acabar com os tremores. Assim que o atendimento ambulatorial começou a ser reali-

zado no Instituto, Paulo, que já es-tava sendo atendido na Unidade de Pronto Atendimento de Cabo Frio, foi chamado para uma consulta na unidade. A esposa dele, a aposen-tada Marise Quintanilha, conta que os remédios que eram receitados pelos médicos surtiam efeito em um espaço muito curto de tempo e que quando Paulo viu a possibili-dade de cirurgia, ficou com medo, mas topou o desafio. “Os tremores aumentavam cada vez mais, dei-xando Paulo ansioso e sem vontade de sair de casa. Com esta cirurgia, estamos esperançosos e gratos pelo atendimento tão humanizado daqui do Instituto”,comemorou Marise.

O Instituto Estadual do Cé-rebro

Pacientes do Estado do Rio de Janeiro já podem contar com a excelência do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC). A unidade, que atende exclusiva-mente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), é o primeiro centro voltado para o tratamento de doenças neurocirúrgicas do país. O projeto integral do Instituto Estadual do Cérebro recebeu quase R$ 80 milhões em investimen-tos em obras e equipamentos de última geração. O complexo que compreende o IEC e o Hospital Estadual Anchieta, no Caju, conta com 44 leitos de UTI e outros 56

de retaguarda (enfermaria) nesta primeira fase. Serão construídos ainda outros 100 novos leitos na segunda fase.A nova unidade do Estado se dedica exclusivamente a casos cirúrgicos e terá técnicas inéditas na rede pública, incluindo a sala híbrida, que possibilita a realização de exame de ressonân-cia magnética durante a cirurgia, com o paciente ainda na mesa de operação. Há também o primeiro Centro de Epilepsia do estado do Rio de Janeiro e UTI exclusiva do protocolo do AVC isquêmico. A previsão é realizar de 8 a 10 cirurgias por dia, garantindo assim uma das maiores produções do país neste tipo de procedimento.

Abertura do ambulatórioDesde 24 de junho, mais de

350 pacientes já foram atendidos no ambulatório da unidade e prepa-rados para as cirurgias que começa-ram no dia 1º. de agosto. A unidade vai concentrar o tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico, como tumores e do-enças vasculares e degenerativas. Serão quatro centros cirúrgicos, dos quais dois terão capacidade de realizar cirurgias neuronavega-cionais, operação menos invasiva feita por computador e espaço de fisioterapia que reproduz uma residência para a readaptação dos pacientes após AVCs.

Médicos, enfeermeiros e paciente no Hospital do Cérebro

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Foram iniciados os prepara-tivos para o Carnaval de Rua de 2014. Uma das grandes novidades foi a criação de uma Comissão Especial de Avaliação dos Blocos de Rua.

Coordenada pela Secretária Municipal de Turismo/Riotur, a Comissão terá a participação de vários órgãos envolvidos na operação do Carnaval e ficará responsável por analisar os pedi-dos de desfiles dos blocos. Para aprovar os pedidos a Comissão deverá considerar critérios como a tradição das agremiações, o local do desfile, a estimativa do público, características do bloco em relação ao carnaval de rua carioca e ao bairro onde pretende desfilar.

As entidades participantes serão a ABCERJ (Associação das Bandas Carnavalescas do Estado do Rio de Janeiro) e a Sebastiana

Criada comissão para avaliação dos blocos

de Rua de 2014

(Associação de Blocos de Rua da Zona Sul, Centro e Santa Teresa), escolhidas por sua representativi-dade histórica. Outras associações podem participar enviando para a Riotur suas sugestões para a me-lhoria do carnaval de rua.

As inscrições de pedidos para desfiles já estão abertas, e vão até o dia 30 de setembro. Os respon-sáveis pelos blocos devem entregar os requerimentos na Diretoria de Operações da Riotur. Praça Pio X, 119/12° andar, Centro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

Quem não aparece nãoé lembrado

Anuncie:Tels. 2242-9344/3806-6368

Nascida e criada no Bairro de Fátima, Carolina Alves, 16

anos, de pequena dizia que seria atriz. A jovem foi crescendo e isso continuou em sua cabeça. “Eu ficava interpretando sozinha em casa. Foi assim que minha mãe per-cebeu que era isso que eu queria”, diz Carolina sobre sua principal incentivadora.

Como muitas artistas hoje consagradas, o início se deu pelo Balé, praticado por 10 anos. Toda a base de sua formação artística foi adquirida em ONGs, como o Projeto Dançarte, onde participou de diversos cursos, como a dança de salão. A dança, aliás, continua parte importante de sua formação. Paralelamente às aulas de teatro, ela faz canto e dança, base de suas atuações em musicais.

Carolina faz parte da Compa-nhia de teatro Capa, do diretor Alex Roger há dois anos e já participou dos musicais infantis “A pequena Sereia” e “As Princesas contra a Bruxa do Mal”. Na TV, está no ar na atual temporada de malhação, fazendo parte do elenco de apoio.

A atriz também ensaia para participação em três peças: “Os melhores do cinema”, musical so-bre as trilhas sonoras mais marcan-tes do cinema; e para duas versões de “Cinderela” - uma clássica, vol-tada para o público infantil, e outra

Atriz Carolina Alves orgulho do Bairro de Fátima

voltada para a comédia, destinada ao público adulto. A primeira, tem previsão de estreia ainda este ano.

À crianças e jovens que, assim como ela, desde pequenos sonham com a carreira artística, Carolina Alves dá uma dica: “Se você quer

ser atriz ou ator tem que acreditar. É difícil, se batalha muito para che-gar aonde a gente quer, mas sempre estudando, nunca deixando os estudos de lado, fazendo cursos, se aperfeiçoando, jamais desistindo”.

Carolina Alves

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O espetáculo FAVELA, já é um grande sucesso, tendo levado ao teatro cerca de 15 mil pessoas em suas curtas temporadas no Tea-tro Fashion Mall, no Teatro Leblon, na Sala Municipal Baden Powell e em sua estreia nacional na Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis- FITA, lotando o teatro de 1500 lugares e sendo premiado

com o Troféu Ítalo Rossi – Prêmio FITA de Teatro, na categoria Prê-mio Especial, para todo elenco do espetáculo, além da indicação a melhor texto.

O espetáculo reestreia no dia 6 de setembro, no Teatro João Ca-

Favela emociona e diverte no Teatro João Caetano

etano, de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 19h. A peça fala de favela de forma engraçada e com muita música, onde o pu-blico de todas as idades se diverte e se emociona com senhora apo-sentada que passa o dia na janela observando a vida alheia; o pastor de uma igreja preocupado que sua

única filha se misture com os outros jovens da favela; o casal que vive brigando e fazendo as pazes; a mãe solteira de vários filhos com nomes de famosos; o malandro mulheren-go que não se entende com a mãe evangélica e, protagonizando a história, dois jovens primos que fazem escolhas opostas na vida..

Com direção de Márcio Vieira e texto de Rômulo Rodrigues, “FAVELA” traz através de suas piadas e cenas cômicas questio-namentos como: “A vida é feita de escolhas?”. O que você quer da vida? Que escolhas você fez ? Onde elas te levaram? Que esco-lhas você fará?

O texto é resultado de dois anos de pesquisa do autor Rômulo Rodrigues e do diretor e idealiza-dor do projeto Márcio Vieira. A

imersão nesse universo popular fez a dupla desmistificar toda uma opinião pré-concebida que tinham sobre a favela e seus moradores e é essa desmistificação que o es-petáculo “FAVELA” leva à cena.

Serviço:De 06 a 29 de setembroTeatro João CaetanoPraça Tiradentes, s/nº, Centro,Telefone 2332-9257Quinta a sábado, 20h e do-

mingo, 19h.Ingresso: R$30,00

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O Centro do Rio tem uma das mais antigas e mal conservadas redes de esgotos do Rio de Janei-ro. Isso é um fato já conhecido de todos e uma das principais razões do mau cheiro e da sujeira vistos na região. Com o crescimento desordenado da região, com a cosntrução de novos condomínios e a constante abertura de novso es-tabelecimentos comerciais houve aumento significativo no despejo de resíduos e deixou ainda mais evidente a incapacidade da rede.

O que se esperava dos governos, tanto Estadual como Municipal, era que se investisse na melhoria do sistema, principalmente porque a Lapa se transformou no principal polo turístico do Rio.

Mas o que temos visto ao longo dos anos é o total desprezo das autoridades aos problemas da região. A cada chuva forte, pri-cipalmente nos meses de janeiro a abril, assitimos às perdas de comerciantes e moradores com as enchentes registradas nas ruas

do bairro. Mas os vazamentos de esgotos que eram pontuais ou se intensificavam no período de chuvas, agora são constantes. Basta dar um passeio pelas ruas do bairro para ver mais de um ponto de vazamento de esgotos, alguns crônicos, como os das ruas 20 de Abril, Senado e Rezende.

Nos últimos dias a dor de ca-beça dos moradores aumentou com as notícias de retorno do esgoto para as redes domicialiares. Vários condomínios da região estão so-frendo com a falta de escoamento

dos resíduos pela incapacidade da rede. Dois dos principais e mais caros condomínios do bairro, o Co-res da Lapa e o Chacára da Cidade estão há dias convivendo com o retorno do esgoto, deixando in-dignados os moradores. Para tentar solucionar o caso e se fazer ouvir pelas autoridades, a Associação de Moradores e Amigos da Cruz Ver-melha e Adjacências (AMACVA) está se mobilizando. A entidade está convocando os moradores e síndicos de prédios da região para uma reunião, às 19h do próximo

Rua Joaquim Silva, esquina com Rua da Lapa Av. Mem de Sá

Rua do Rezende em frente o açougue

Vazamento de esgoto será tema de reunião da associação de moradores

Arcos da Lapa

Fotos: Eles não Amam a Lapa dia 19 (terceira quinta-feira de setembro), no auditório da Cruz Vermelha Brasileira, onde serão discutidas ações para cobrança mais efetiva para a solução do pro-blema do esgoto no Centro. Uma das sugestões será a entrada com ação na Justiça para pagamento das taxas de água e esgoto em juízo. É importante a participçaõa de todos, principalmente dos síndicos dos condomínios que estão sendo pre-judicados pela má conservçaõ dac rede pública de coleta de esgotos.

Av. Gomes Freire

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Pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio mostra que foi o séti-mo mês consecutivo de resultado positivo.

As vendas do comércio lojis-ta do Rio de Janeiro registraram crescimento de 5,8% em julho, em comparação com o mesmo mês de 2012, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estu-dos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que abrange cerca de 750 estabele-cimentos comerciais da Cidade. É o sétimo mês consecutivo de resultado positivo, mantendo o crescimento do comércio.

Em comparação com o mês anterior (junho) o índice foi de mais 6,6% e no acumulado dos sete meses do ano (janeiro/julho) em comparação com o mesmo pe-ríodo de 2012 houve um aumento

Vendas do comércio do Rio cresceram 5,8% em julho

de 5,6%.A pesquisa mostra que os

indicadores do mês de julho fo-ram puxados principalmente pelo crescimento de 6,6% nas vendas do % do Ramo Mole (Confecções e Moda Infantil, Calçados e Te-cidos) e de 5,6% do Ramo Duro (Eletrodomésticos, Joias, Óticas e Móveis). A modalidade de paga-mento mais utilizada pelos clientes foi a venda a prazo com mais 5,8%, seguida da venda à vista com 5,7%.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, apesar

das férias escolares e das manifes-tações de rua, que tem prejudicado sensivelmente o comércio, julho foi um mês sem feriados e isso sempre influi nas vendas. “Este resultado positivo pelo sétimo mês consecutivo foi aquecido pela ação pró-ativa dos lojistas, estimulando os consumidores com liquidações, promoções, planos de pagamento diversificados e crediário mais fácil”, explica Aldo.

Em relação às vendas confor-me a localização dos estabeleci-mentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 11,6%, as do Centro mais 6,5% e as da Zona Note mais 3,7%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Norte faturaram mais 6,6%, as do Centro mais 4,5% e as da Zona Sul mais 2,9%.

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A Secretaria Especial de Proteção e Defesa dos Animais (SEPDA) da

Prefeitura do Rio pretende acabar com as centenárias charretes da Ilha de Paquetá por causa dos maus tratos a que os cavalos estariam sendo submetidos. Em 1913 já ha-via um serviço regular de passeios pela ilha em que charretes puxadas por cavalos eram utilizadas como meio de locomoção. Os proble-mas com as charretes de Paquetá começaram na década de 1970, quando os charreteiros se viram sem um lugar apropriado para alojar e alimentar seus cavalos. Este foi o começo de um jogo de empurra que ainda não terminou, levando charreteiros e cavalos de um lugar a outro, sempre em baias improvisadas.

Quem conta a história é Jor-ge da Silva Rosa, presidente em exercício da Associação dos Char-reteiros de Paquetá (Charretur). De acordo com seu Jorge, em 2003, seguindo uma promessa do então prefeito César Maia, uma empreiteira, da qual ele não lembra o nome, construiu as novas baias em um terreno que fica abaixo do nível da coleta de esgoto. Quando avaliaram a obra, os charreteiros perceberam que as baias eram apertadas demais e também falta-

A decadência de um marco do Rio de Janeiro

vam os cochos —onde são colo-cados os alimentos dos cavalos. A pedido da Charretur, a empreiteira voltou à ilha e alargou as baias, mas a construção dos cochos ficou a cargo dos próprios charreteiros. Este poderia ter sido o final feliz de uma novela que se estendeu por 30 anos.... mas não foi.

Chuvas - As fortes chuvas de abril de 2010 que jogaram abaixo o morro do Bumba em Niterói e atingiram várias outras localidades

Luta de charreteiros de Paquetá para manterem o serviço de passeios é só um capítulo da batalha travada para não deixar o charme de Paquetá virar apenas uma lembrança

do Rio de Janeiro, tiveram enor-me impacto na ilha de Paquetá, mesmo sem vítimas humanas. A baias foram atingidas pelo des-moronamento de um barranco que destruiu metade da construção. Dois cavalos foram salvos no último momento pelo charreteiro Alexandro de Araújo Silva, que arriscou a própria vida para salvar os animais. Vinte e três caminhões de terra e lama foram retirados das baias. Desde então, as 57 baias e os

19 galpões estão semi-destruídos e interditados pela Defesa Civil.

Os charreteiros gastam R$ 700 por mês, em média, com a alimen-tação dos animais. Na ilha existem 19 charretes em funcionamento e 31 cavalos. Muitos moradores são contra a proposta de acabar com as charretes, que dariam lugar a carros elétricos, que já circulam na ilha, mas, de acordo com a legislação, somente podem ser usados como táxi e não estão autorizados a fazer passeios turísticos. Denúncias, po-rém, atestam que passeios ilegais com os carros estão sendo feitos e como o custo de manutenção de um carro elétrico é muito menor que o de uma charrete, os preços cobrados são menores. Mesmo sem o charme das charretes, os carros elétricos acabam atraindo a clien-tela por causa do preço, levando a uma competição desleal e ilegal.

Além da concorrência desleal, os charreteiros ainda enfrentam o terrorismo na rede: circula pela internet um abaixo-assinado pedin-do o fim das charretes. De acordo com o presidente da Charretur, houve uma blitz da SEPDA na ilha e o veterinário da prefeitura apreendeu cinco cavalos que esta-riam sem condições de trabalhar, deixando-os sob observação, em-bora tenha liberado outros 14, que

não apresentavam sinais de maus tratos ou de má alimentação. Os donos chegaram a ser elogiados pelo veterinário. Dos cinco cavalos apreendidos, três foram depois liberados para trabalhar.

Processo de decadênciaA briga entre charreteiros e

Prefeitura é só um capítulo do processo de decadência pelo qual Paquetá vem passando há muito tempo. O parque está às escuras e as ruas esburacadas; faltam empregos; o cais está caindo aos pedaços; e o bebedouro público está desativado. A outrora bucólica ilha também sofre com furtos e agora tem de lidar com o tráfico de drogas, já que traficantes fugidos de várias partes do estado, princi-palmente do Rio, se instalaram ali. E há somente um único posto de saúde para atender uma população de aproximadamente 4 mil habitan-tes, sem contar as 3 mil casas de veranistas. Paquetá está longe dos áureos tempos, quando d. João VI visitava a ilha. O estabelecimento de uma linha regular de barcas ocorreu a partir de 1838. E a ilha de Paquetá ficou nacionalmente conhecida com a publicação do romance A Moreninha, de Joaquim Manoel de Macedo, ambientado na Ilha, em 1844, que se tornou um best-seller na corte portuguesa estabelecida no Rio de Janeiro.

Maurício Collier

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beleza & estéticaSimone Montenegro

[email protected]

Chegar à Terceira Idade com boa aparência e sem graves proble-mas de saúde é uma preocupação de todos. Mas para que esses benefícios sejam garantidos é necessário que alguns cuidados com a alimentação e o tratamento dispensado ao corpo ao longo dos anos.

Cuidados com a peleCuidar bem da pele deve ser

uma preocupação constante para se chegar à Terceira Idade com uma boa aparência, é uma das maiores preocupações entre as mulheres. Para prevenir as marcas da idade é necessário primeiramente o uso do protetor solar, que deve se tornar um hábito desde cedo, assim como a ingestão regular de alimentos que forneçam nutrientes e antioxidan-tes para o organismo.

Outra consideração que se deve fazer em relação à hidratação da pele, e que também está ligada à

Beleza na terceira idadealimentação, é a ingestão de água, um aspecto de suma importância para manter a pele bonita e saudá-vel, mas que nem sempre é seguido pelas mulheres .

Também não podemos des-cartar o uso de cremes hidratantes específicos para a faixa etária em que se está. Eles são grandes aliados no combate às marcas de desgaste na pele.

Os produtos direcionados a esse público estão disponíveis em ampla quantidade no mercado, várias marcas oferecem linhas de cosméticos especiais que garantem ótimos resultados para mulheres de terceira idade.

Cuidados com o CabeloAssim como a pele, os cabelos

também necessitam de cuidados especiais quando se atinge a tercei-ra idade. Muitas vezes, eles ficam mais ressecados, porosos, finos e mais propensos a quedas, perdendo

a vitalidade e beleza dos fios.Neste caso é importante aderir

cortes que favoreçam a boa apa-rência dos fios, ou seja, manter as madeixas curtas e garantir o volu-me do cabelo com bobs e mousse.

Em relação à tonalidade do cabelo, nota-se que os fios claros, como loiro escuro e médio ou ainda o castanho claro, ajudam a suavizar a expressão. Já os cabelos grisa-lhos ou brancos, tendem a ficar amarelados e proporcionar uma aparência envelhecida, para evitar isso aos que aderem a naturalidade dos fios, indica-se o uso de xampus específicos, disponibilizados pela maioria das empresas do setor.

Todo cuidado é pouco, já que na terceira idade o ressecamento da pele e falta de pigmentação nos cabelos são comuns, mas com um pouco de dedicação é possível ter uma pele saudável e um cabelo bonito.

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O barulho das tesouras ainda é o mesmo de 70 anos atrás, assim como as cadeiras, a caixa regis-tradora e o aparelho de telefone. O salão de cabeleireiro masculino Nova Era, localizado na Rua da Quitanda, 30, Loja E, no Centro, é um dos mais antigos em fun-cionamento no Rio de Janeiro. Personagens famosos e nem tão famosos assim tiveram seus cabe-

los cortados pelas mãos hábeis de Ary Ribeiro, 90 anos de idade e há 70 fazendo parte da equipe do salão Nova Era.

Brasileiro por opção, como faz questão enfatizar, Ary chegou de Portugal aos treze anos de idade e, aqui no Rio, aprendeu a profissão que o tornaria uma lenda viva da estética carioca. Ele viu o Hotel Avenida, na av. Rio Branco, virar o prédio da Avenida Central. E sempre andou de bonde, que nos bons tempos fazia a volta no tabuleiro da baiana, onde hoje é o Largo da Carioca.

Fundado por Franciso Lemos, o salão Nova Era funcionou nº 7 da rua 7 de setembro até 1969. No antigo endereço, havia 18 cadeiras,

Um salão de cabeleireiro histórico no Centro do Rio

8 manicures e 2 calistas. Quando o salão se transferiu para a Rua da Quitanda, muitos clientes acom-panharam a mudança e viraram amigos. Afinal de contas, um bom cabeleireiro faz muito mais do que cortar o cabelo de uma pes-soa. “Você passa a conviver com as pessoas, vai conhecendo suas particularidades, pois cada uma é

diferente”, ensina Ary.É verdade que os cortes de

cabelo mudaram muito. Se no iní-cio de sua profissão os cortes eram bem curtos, na década de 1970 ele viu surgir a moda dos cabelos compridos. Agora, há muitos cor-tes com máquina, parecidos com o que se via em meados do século XX. As modas vêm e vão, e Ary já viu muitas mudanças estéticas ao longo de sua vida profissional. Cioso da intimidade que manteve com alguns dos mais importantes personagens políticos da República e do cenário cultural carioca, ele insiste em manter no anonimato de quem foram os seus clientes mais famosos. Segredos de profissão de um homem no auge de sua lucidez.

Maurício Collier

Ary Ribeiro, no primeiro plano, 90 anos de idade e há 70 fazendo parte da equipe do salão Nova Era

Divulgação

Foto da fundação do Salão Nova Era. O Sr. Ary é primeiro a direita

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É comum passear pelas ruas do Rio de Janeiro e se deparar com lindas pinturas nas paredes. Mas algum dia você já se perguntou quem são esses artistas que enfei-tam nossa cidade?

Morador e artista de Santa Teresa, Marcos Alexandre Jam-beiro, famoso por seus diversos painéis espalhados pelas paredes do bairro, em especial pelo painel “Bonde da Copa”, refeita todos os anos de Copa do Mundo. O artista sempre espera a escalação oficial da seleção brasileira para retratar os jogadores em sua obra, que fica em exposição permanente no bairro.

O mais recente painel de Jambeiro pode ser visto na Praça Odylo Costa Neto, inaugurada recentemente pela prefeitura, em Santa Teresa. Nele o artista retrata o bem mais precioso da região, o bondinho de Santa Teresa.

Durante três anos o artista

trabalhou como pintor de arte da TV Record. Além de trabalhar com pintura, faz instalação, mosaico e escultura em argila. O talento de

Artistas de rua deixam a cidade ainda mais maravilhosa

Jambeiro também pode ser visto na Casa de Saúde São José, no Humaitá, onde ele ganhou o direito de expor seu trabalho por 10 anos.

Outro artista com obras co-nhecidas no Centro é Antônio

Carlos da Luz, de 64 anos, o Tony Designer.

Tony começou na vida artís-tica há cerca de 40 anos, como

letrista, fazendo cartazes para su-permercados. A partir daí começou a pintar; primeiro em painéis pelas paredes do Centro, e, posterior-mente, quadros. Suas obras podem ser vistas em diversas lojas e bares do Centro do Rio.

Tony Designer terá suas obras expostas na Lapa. A expo-sição chama-se Atelier das Artes e, acontece na Rua do Lavradio 40, Centro, todo primeiro sábado do mês. Além de Tony Designer, outros artistas terão trabalhos ex-postos no local.

Jannayna Perreira

Marcos Alexandre Jambeiro

Jannayna Perreira

Antônio Carlos da Luz, de 64 anos, o Tony Designer.

O Teatro Glauce Rocha apre-senta o espetáculo infantil “Contos Fadados”, do grupo Milongas. Com texto e direção de Breno Sanches, o espetáculo é inspirado em jogos de mesa tipo Detetive, em que os atores são as peças do tabu-leiro e os jogadores são os próprios espectadores, com um final sempre surpreendente.

A apresentação começa em clima de suspense, com o mistério “Quem roubou o livro do autor no mundo dos contos e está des-truindo as histórias tradicionais?” Os suspeitos são os personagens excluídos destes contos: o quarto

Grupo Milongas apresenta “Contos Fadados” no Teatro Glauce Rocha

Divulgação

Atores da Peça Contos Fadados no Teatro Glauce Rocha

porquinho; o oitavo anão; e a irmã da Chapeuzinho Vermelho.

Antes de estrear nos palcos, “Contos Fadados” conquistou a ad-miração de um público especial: os pacientes de hospitais públicos do Rio de Janeiro, onde era encenado desde o começo do ano, integrando o projeto “Platéias Hospitalares,” dos Doutores da Alegria.

A temporada no Teatro Glauce Rocha (Av.Rio Branco 179, Cen-tro), vai de 7 a 29 de setembro, aos sábados e domingos, às 16h. Ingressos: R$10 (inteira) R$ 5 (meia). Informações: 2220-0259.

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O bairro de São Cristóvão, sede de mais de 300 empresas da cadeia produtiva da moda, recebe-rá, nos dias 4, 5 e 6 de outubro, a segunda edição do Circuito Moda Carioca.

A primeira edição movi-mentou R$ 700 mil e levou 9 mil pessoas às ruas do bairro. Para 2013, a expectativa dos organiza-dores é reunir até 15 mil pessoas e movimentar R$ 1,5 milhão em negócios.

O público que for ao evento poderá não só comprar produtos de grandes grifes ou de marcas iniciantes a preços de fábrica como curtir apresentações culturais e gastronômicas. Uma parceria com a rádio MPB FM vai garantir a pro-gramação musical do evento com shows das cantoras Julia Bosco e Ana Ratto. Haverá espaço também para as crianças, com brinquedos e programação especial.

“Queremos atrair o público que deseja preços diferenciados, mas também está a fim de fazer novos programas de lazer na ci-dade. A ideia é que a pessoa vá ao evento, tenha contato direto com as marcas, com estilistas e donos de empresas, e ainda possa assis-tir a shows e a workshops sobre moda, além de saborear a gastro-nomia local”, explicam Ana Paula

Circuito Moda Carioca movimenta o bairro de São Cristovão

Gomes e Adriana Jordan, sócias da AAposta, organizadora do evento.

Uma parte do evento será destinada a workshops com pro-fissionais que são referências da moda no Brasil. Entre os nomes confirmados estão os consultores Evelyn Bonorino, Pedro Scripilliti, Rachel Jordan, Carol Fernandes, do SENAI Moda Design. Baseada em Londres e recém chegada ao Brasil, a consultoria Cool Weaving

orientará estilistas e lojistas sobre o que há de mais novo nesse seg-mento. A programação completa das palestras pode ser vista no site: www.circuitomodacarioca.com.br.

Cerca de 50 expositores di-vidirão os 2.500m² dos salões do Museu Militar Conde de Linhares, Av.Pedro II, 383, São Cristó-vão, RJ. (Próximo aos Portões da Quinta da Boa Vista). A entrada é gratuita e acontecerá de 12h as 20h.

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Adriana Jordan e Ana Paula Gomes ,da esquerda para a direita

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Alex Spadetti, veterinário

Jorginho do Império é a atra-ção de abertura da 5ª Edição do projeto “Botequim da Rua Larga”, que terá início no dia 20 de setem-bro, no Centro Cultural Light. O show será aberto ao público e é uma ótima opção para começar a ‘esquentar’ a sexta-feira. Quem gosta de samba não pode perder!

Projeto “Botequim da Rua Larga” traz Jorginho do Império ao Centro Cultural Light

Para este show, que é grátis e começa às 18h30, Jorginho do Im-pério traz em seu repertório sam-bas-enredos e alguns dos sucessos de sua carreira, como “Tá delicia...tá gostoso?”, "O Imperador", "Na beira do mar", "Água no feijão" e "Folha desbada". A música "Apo-teose ao Rio”, composta por Mano

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Jorginho do Império traz em seu repertório sambas-enredos

Olá amigos da Veterinária Spadetti vamos estar todos os meses escrevendo sobre assuntos de interesse de todos e tirando as duvidas. Este mês vamos falar sobre um assunto muito delicado para algumas pessoas, mas muito importante para a saúde de seu animal. Por que devemos castrar nossos animais de estimação?!?!? Para os donos de animais que não querem seus animais se reprodu-zam, a castração é a melhor alter-nativa para prevenir o nascimento de filhotes não desejados e evitar desde a juventude o aparecimento de doenças na terceira idade, origi-nários dos hormônios sexuais. Até a alguns anos, acreditava-se que a castração precoce poderia interferir no crescimento e desenvolvimento dos animais, atualmente já se sabe que a castração não interfere no desenvolvimento e a cirurgia é mais simples e segura nos jovens, por terem um trauma cirúrgico menor e uma recuperação mais rápida. Além disso, a castração precoce impede o aparecimento de comportamentos característicos de machos e fêmeas:

Ponto de vista Comportamen-tal para Machos:

# Menor agressividade: cães e gatos mais dóceis, correndo menos riscos de se machucarem em brigas com outros animais e a ataques a pessoas.

# Não fazem marcação de território.

# Não sentem necessidade de sair de casa, evitando assim brigas por fêmeas no cio e evitando atro-pelamentos.

Ponto de vista Clínico para

Por que devemos castrar nossos animais de estimação?

Machos:# Evita aparecimento de alte-

rações de próstata.# Evita o aparecimento de

tumores hormônios dependentes.# Permite um prolongamento

na qualidade de vida.Ponto de vista Comportamen-

tal para Fêmeas:# Ausência de cio.# Redução de agressividade.# Evita o aparecimento de

gravidez psicológica.Ponto de vista Clínico para

Fêmea:# Prevenção de gravidez de

risco na terceira idade.# Abole o risco de inflamação

de útero, doenças ovarianas e tumores hormônio dependentes (tumores mamários).

# Prolongamento da qualidade de vida.

Mas você já deve ter ouvido falar que todo animal castrado engorda muito né ?! ?! Mas isto é facilmente controlável com o uso de alimentação (ração) adequada e exercícios físicos. Nos faça uma visita e tire suas duvidas conosco, a Veterinária Spadetti funciona de 2º a 6º de 9 as 18h e sábado de 9 as 15h.

Décio e Jorginho Pessanha há 40 anos, também está no repertório e faz parte de seu novo CD, "O Filho do Imperador", que é uma homenagem ao seu pai.

O projeto “Botequim da Rua Larga” é uma iniciativa do produ-tor Paulo Roberto Direito. O Cen-tro Cultural Light fica na Avenida Marechal Floriano, 168, Centro.

SERVIÇO:Data: 20 de setembro, sexta-

-feira, às 18h30Local: Centro Cultural Light

– Avenida Marechal Floriano, 168, Centro – Telefone: 2211-7295

Entrada franca – Doação vo-luntária de R$ 5,00 (verba revertida para as instituições Casa Maria de Magdala e Apael)

Classificação etária: 18 anos

VETERINÁRIA AO SEU ALCANCE

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Walter Firmo: um olhar sobre Bispo do Rosário reúne a obra de dois importantes nomes da arte brasileira, na CAIXA Cultural Rio de Janeiro; um por trás da câmera, o outro em foco. Composta por 28 fotografias produzidas em 1985, a exposição revela o olhar de Firmo, um dos maiores nomes da foto-grafia brasileira, sobre Bispo do Rosário, a exposição nos mostra a visão de Walter Firmo sobre Bispo do Rosário, ao mesmo tempo em que oferece, ao nosso olhar, a pro-dução artística de Bispo.

Ambientado na antiga Colônia Juliano Moreira, local onde Bispo do Rosário viveu e criou durante cerca de 25 anos ininterruptos, o ensaio completo será apresentado pela primeira vez ao público.

Além das fotografias, será exibido um vídeo onde Firmo e o jornalista José Castello relatam a experiência vivida durante os três dias em que estiveram com Bispo do Rosário.

Dois eventos paralelos tam-bém serão oferecidos ao público: uma palestra sobre a vida e a obra de Bispo do Rosário, ministrada pela curadora Flavia Corpas, e um debate sobre as relações entre fotojornalismo e arte e a produção de Walter Firmo.

Livro - No dia 14/9, na aber-tura da exposição, será lançado o livro Walter Firmo: um olhar sobre Bispo do Rosário (Nau Editora/Livre Galeria), patrocinado pelo edital Pró-Artes Visuais 2012, da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro. O livro traz na íntegra o ensaio fotográfico de Firmo sobre Bispo, além da transcrição da entrevista com o fotógrafo e com o jornalista e um texto da curadora.

A exposição:Abertura: 14 de setembro de

2013, de 18h às 21h.Visitação: de 15 de setembro

a 10 de novembro de 2013Local: CAIXA Cultural Rio

de JaneiroEndereço: Avenida Almirante

Barroso, 25 - Centro - Rio de Janeiro

Telefone: 21 3980-3815Horário de funcionamento:

de terça-feira a domingo, das 10h às 21h

Exposição junta dois mestres na CAIXA Cultural

Andreas Valentim - Fotógrafo, curador e pesquisador. Doutor em História Social pela UFRJ.

Simone Rodrigues - Fotógra-fa e pesquisadora da História da Fotografia. Mestre em História da Cultura pela PUC-Rio.

Walter Firmo: fotógrafo, jor-nalista e professor de fotografia

Atividades paralelas: Dia 28/09/2013 às 17h - Pa-

lestra - As coisas do mundo: a vida e a obra de Bispo do Rosário

Flavia Corpas - Psicanalista e curadora de artes visuais. Douto-randa em Psicanálise pela PUC/RJ.

Dia: 05/10/2013 às 17h - De-bate: Em torno do real: fotojorna-lismo e arte.

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Ingredientes• 1/2 kg de frango• 1 kg de polvo• 1 kg de lula• 2 kg de mexilhão• 1/2 kg de camarão médio• 1/2 kg de arroz parbori-

zado• 2 unidades de cabeça de

alho grande• 3 unidades de tomate

para molho• 1 unidade de pimentão

amarelo• Açafrão e sal a gostoMODO DE PREPARAÇÃOParte 1 – 15 minutos:1. Coloque a metade dos

alhos para dourar no azeite2. Acrescente os frangos

temperados3. Cozinhe até dourar4. Reserve o frango5. Em uma panela a parte

cozinhar o mexilhão com casca e o camarão grande

Parte 2 – 20 a 30 minutos:1. Coloque a metade dos

alhos para dourar no azeite2. Acrescente as lulas3. Cozinhe até dourarParte 3 – 40 a 50 minutos:1. Acrescentar o polvo,

GASTRONOMIAPaella à valenciana

frango e o mexilhão2. Acrescentar água do

camarão até cobrir os ingredientes3. Acrescentar o tomate e

pimentão picados4. Deixar ferver até pegar

gosto e ficar suculentoParte 4 – 20 a 30 minutos:1. Colocar água fria (3 de

água para 1 de arroz) e açafrão2. Colocar o arroz3. Espelhar o camarão mé-

dio4. Enfeitar a gosto5. Cobrir com papel alumí-

nioDecoração: Parte 5 – 20 mi-

nutos:

Ingredientes• 6 unidades de camarão

grande/lagostim• 6 unidades de mexilhão

com casca• 1 unidade de pimentão

vermelho• 1 unidade de tomate1. Ferver água com sal2. Cozinhar os camarões

grandes inteiros ou lagostim até ficarem avermelhados

3. Cozinhar o mexilhão com casca

Obs: Lembrar de acrescentar sal e temperos a gosto

http://www.ideiasereceitas.com/

Reprodução da internet

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Fábio Torres - Professor e Guia de Turismo

[email protected] / www.turismobile.blogspot.com

A cidade do Rio de Janeiro é compreendida entre o mar e as montanhas, possuindo inúmeros mirantes como pontos turísticos. O Pão de Açúcar, localizado no bair-ro da Urca, é um ícone do turismo carioca e desde 1912, atrai pessoas de todas as partes do mundo.

O trajeto do bondinho inicia--se na Praia Vermelha, partindo para o morro da Urca, onde há uma estação anexa que levará o passageiro em um outro bonde ao morro do Pão de Açúcar. Porém, para quem prefere o contato direto com a natureza, conquistas, e ver a cidade por um ângulo diferente, é possível chegar aos morros, via caminhada ou escalada.

A pista Cláudio Coutinho, fica no recanto da Praia Vermelha, e pela sua metade encontra - se a entrada da trilha que nos leva ao morro da Urca, e os seus 230 m de altitude. O percurso é leve, seguro e dura em média 40 minutos em um ritmo bem moderado. Nela é possível curtir a fauna, destaque para os micos e a flora da Mata Atlântica.

Conforme o trecho é percor-

Pela Trilha do Morro da Urca

rido aumenta a expectativa do vi-sitante pela visual, que após alguns minutos de subida já tem a Baía de Guanabara, como plano de fundo. Chegando à estação do bondinho, só resta sentir as emoções reserva-das pelos encantos de uma cidade maravilhosa.

Dicas importantes:Use roupas leves e confor-

táveis;Tenha um calçado adequado

para caminhada;Cuide de sua hidratação;Prefira os alimentos leves,

energéticos, industrializados e frutas;

Passe protetor solar;Tenha repelente;Leve uma sacola para colocar

o seu lixo;Cuidado com os atalhos;Evite se distanciar do grupo;Respeite o seu limite e caso

sinta algo de estranho fale com o Guia de Turismo;

Não leve animal de estimação;Faça o mínimo de barulho

na trilha;Curta o meio ambiente, pre-

servando – o;

Segundo a Sub-prefeitura do Centro do Rio, o Prefeito Eduardo Paes assinou a autorização para obra de reforma do Cine Santa e da Região Administrativa de Santa Teresa. Atendendo a uma reivin-dicação dos moradores do bairro, o processo segue nos trâmites administrativos para, em breve, ter início as obras.

O Cine Santa abriu as portas em 2003, quando Calos Augusto da Cidade, ainda subprefeito da região autorizou o projeto, de iniciativa do casal Adil Tiscatti e Fernanda Oliveira. Com mais de seis anos de funcionamento o cinema ocupou, por mais de dois anos, todos os domingos, a Igreja Anglicana do bairro. Exibia filmes de arte para os cinéfilos e revertia parte da renda obtida com a venda de ingressos para as obras sociais. Quando então o projeto foi convidado a ocupar uma das salas do prédio da XXlll RA, e passou a funcionar todos os dias, como clamavam os moradores.

Com o trabalho sério realizado neste período, se firmou como op-ção cultural, social e educacional disponibilizando sua tela e seu programa para várias comunida-des, ONGs, escolas e instituições que atuam em Santa Teresa. Foram centenas de exibições gratuitas e públicas nos mais variados espaços e horários.

Prédio da Região Administrativa de Santa Teresa e Cine Santa

serão reformados

Com o slogan Cultura e Cida-dania através do Cinema, o Cine Santa conquistou por quatro anos consecutivos, de 2008 a 2011, o prêmio de "Maior Exibidor de Cinema Brasileiro do País" dado pela ANCINE (Agência Nacional de Cinema), órgão federal de regu-lação do mercado cinematográfico, por ter exibido mais títulos que qualquer outro cinema do Brasil. Esta vitória coloca Santa Teresa como os maiores apreciadores das obras dos diretores, atores e técnicos brasileiros.

Cine Santa lançou a mais nova distribuidora de Filmes Nacionais e Internacionais do mercado, o Cine Santa Filmes. Que promete marcar a comemoração de 10 anos do Cinema. Na inauguração foi lançado o documentário “A Bata-lha do Passinho” em DVD.

A Região Administrativa fica localizada no Largo do Guimarães, 136, no Bairro de Santa Teresa, onde está instalado o Cine Santa.

Jannayna Pereira

Região Administrativa de S.Teresa

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O descontrole financeiro foi a principal causa da inadimplência no comércio do Rio de Janeiro no segundo trimestre, seguida pelo desemprego e diminuição da renda, e empréstimo em nome de terceiros.

É o que mostra a pesquisa "Perfil do Inadimplente" feita pelo Centro de Estudos do Clube de Di-retores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que ouviu os consumidores que procuraram seus postos de atendi-mento durante o segundo trimestre desse ano.

Dos entrevistados 51,5% são homens e 48,5% são mulheres, 28,8% tem de 31 a 40 anos e 28,8% têm entre 21 e 30 anos, 12,1% têm renda familiar até sete salários mínimos e 11,4% entre três a qua-tro salários mínimos entre outras,

Descontrole leva cariocas à lista de devedores do comércio29,5% são casados e 57,6% têm o ensino médio completo/superior incompleto e 18,2% tem curso superior completo.

Em comparação com a pesqui-sa do ano passado os entrevistados tiveram o perfil modificado quanto o grau de instrução e também uma acentuada mudança na faixa etária dos inadimplentes. Diminuiu o nú-mero de consumidores com restri-ção a partir de 21 anos e aumentou os da faixa etária de 31 a 40 anos.

Eles foram incluídos no ca-dastro por dívida contraída junto a empresas de cartão de crédito (38,6%), cartão de loja (25,8%), empréstimo pessoal (19,7%), cheque especial e cheque (16,7%) entre outros. Desses 28% declara-ram que as dívidas são referentes a compras de roupas e calçados, 25% eletroeletrônicos, 23,5% eletrodo-mésticos, 21,2% telefone celular e

19,7% alimentação.A pesquisa mostra que 19,7%

têm prestações atrasadas no valor de até R$ 3.000,00, 18% de R$ 2.000,00, 18,2% de R$ 500,00 e 17,4% até R$ 1.000,00, além de outras faixas de endividamento. Dos entrevistados 66,7% preten-dem quitar o débito com salário/recursos próprios, 15,9% com recursos de férias, 15,2% com par-cela do 13° salário entre outras fór-mulas. Quando tiveram seus nomes negativados 65,9% trabalhavam na iniciativa privada, 12,1% em empresa pública, e os demais eram empresários, microempresários e aposentados.

Dos consumidores ouvidos, 42,4% disseram que a sua situação financeira melhorou em relação ao ano passado, 34% afirmaram que está igual e 15,2% responderam que piorou.

Foram manifestações bem diferentes dos tumultuados eventos que os cariocas se acostumaram a ver percorrendo as ruas do Rio nos últimos meses. No lugar de garotos com capuzes pretos e más-caras no rosto, o que se via eram circunspectos advogados de paletó e gravata e elegantes advogadas trajando tailleurs e terninhos bem ajustados que tomaram a Rua do Lavradio, na Lapa, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), para protestar contra a tentativa da presidência do TRT de transferir 23 varas trabalhistas para o Recreio dos Bandeirantes e 17 para a Zona Norte.

O Sindicato dos Advogados Trabalhistas, a Ordem dos Advo-gados do Brasil (OAB) e a As-sociação Carioca dos Advogados Trabalhistas (ACAT) organizaram os protestos contra a descentrali-zação das varas porque a medida não atenderia a nenhuma das partes envolvidas, segundo Álvaro Quintão, presidente do sindicato dos advogados. E os principais prejudicados seriam os próprios trabalhadores. Como, em sua

Advogados protestam contra retirada de varas trabalhistas do Centro

grande maioria, os escritórios do direito trabalhista estão localizados no Centro, os advogados teriam de percorrer longos trajetos para estarem presentes nas audiências, dificultando o atendimento a seus clientes.

A transferência também não se justifica, segundo os advogados, porque o atual prédio do TRT é relativamente novo e tem espaço e estrutura suficientes para acolher as varas trabalhistas com conforto e eficiência. Além disso, a transfe-rência de 23 varas para o Recreio

dos Bandeirantes implicaria a construção de um prédio, e um alto custo de implantação em um mo-mento econômico e político pouco propícios. “Há problemas muito mais sérios a serem resolvidos”, continua Quintão, “como a questão do Processo Judicial Eletrônico, que não funciona”. O presidente do sindicato se refere à tentativa do TRT de implantar a gestão dos processos pela internet, que não tem funcionado a contento.

No dia 22 de agosto, após outra manifestação dos advogados trabalhistas, a administração do Tribunal Regional do Trabalho retirou da pauta a discussão do Pleno do TRT-RJ a proposta de descentralização das varas. De acordo com Álvaro Quintão, foi uma vitória das entidades de classe e da população. Mas, segundo ele, é preciso que a OAB, a ACAT e o sindicato estejam atentos, pois a proposta pode voltar a ser coloca-da em pauta para votação. Acima de tudo, os advogados deram um exemplo de resistência civil, pois não precisaram quebrar vidraças ou destruir o patrimônio público para alcançar seus objetivos.

Reprodução da internet

Tribunal Regional do Trabalho na Rua do Lavradio

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A Era Pra Ser Companhia tea-tral leva ao Teatro de Bolso Sérgio Brito (Rua da Constituição, 34) o espetáculo “O Santo Inquérito”, de Dias Gomes, todas as sextas-feiras e sábados de setembro e outubro.

A E r a Pra Ser C o m -p a n h i a Teat ra l s u r g i u da união p ro f i s -s i o n a l de seis ex-alu-nos ato-r e s d o C u r s o de Pre-paração e D e -senvol-vimento do Ator - Projeto A t o r e s Criado-res e Empreendedores em Mul-timídia da Oficina Escola Nossa Senhora do Teatro.

“Em todos os tempos os homens acreditaram ser melhores que os seus vizinhos, limitando-se a mudar o tipo de defeito a impu-tar-lhes. Este aviltamento tem dois

O Santo Inquérito, de Dias Gomes, no Teatro Sérgio Brito

aspectos complementares: por um lado considera-se o seu próprio quadro de referência como sendo único, ou pelo menos normal, por outro se constata que os outros,

reportados a este quadro, são inferiores. O retrato do outro é, pois traçado proje-tando nele as nossas fraque-zas; ele é nos ao mesmo tem-po semelhante e inferior. O que lhe é re-futado é antes de mais nada o ser diferente; nem inferior nem (sequer) superior, mas justamente ou-tro.” (Tzvetan Todorov)

ServiçoO SANTO

INQUÉRITO, de Dias GomesTemporada: 6 de Setembro a

26 de Outubro de 2013, sextas e sábados, 19h.

Teatro de bolso Sérgio Britto, rua da constituição, 34, centro - RJ.

Ingresso: R$20 (R$ 10 meia)

Divulgação

A sensação de estar sob a mira da mitológica espada de Dâmo-cles, suspensa por um tênue fio de crina de cavalo, foi tão imperativa durante todo o período de gestação do novo balé do Grupo Corpo que acabou não apenas se impondo como o grande mote para a sua criação, mas servindo, também, de inspiração para o seu nome – Triz, palavra de sonoridade onomato-paica, que tem nos vocábulos gre-gos triks/trikós (pelo, cabelo) sua mais provável origem etimológica, simbolizada pela expressão por um triz (por um fio) .

Com música especialmente composta por Lenine, coreografia de Rodrigo Pederneiras, cenografia e iluminação de Paulo Pederneiras e figurinos de Freusa Zechmeister, Triz, a trigésima quarta criação do Grupo Corpo, cumpre uma agenda nacional atípica. Depois de Belo Horizonte, o espetáculo chega ao Rio, com estréia no dia 7, no Theatro Municipal, seguindo para São Paulo.

Entre as temporadas carioca e paulista do novo espetáculo, o Grupo Corpo voa para o Sudeste Asiático e o Leste Europeu, com programas diferenciados. Em Ban-gkok (6 de outubro) e Singapura (11 e 12 de outubro), apresenta Sem Mim e Onqotô e, em Moscou

Grupo Corpo estreia Triz no Theatro Municipal

(16, 17 e 18 de outubro), Sem Mim e Parabelo.

ServiçoTheatro Municipal do Rio de

Janeiro - Praça Marechal Floriano s/n - centro

Informações (21) 2332.9191 /

Divulgação

2332.9134 / 2332.9005Sábado, 7; segunda, 9 e terça

10 de setembro às 20hDomingo, 8 de setembro às

17hPreço dos ingressos: Galeria

- R$ 50 | Balcão superior - R$ 80 | Plateia e balcão nobre - R$ 100

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O novo BRS ( (Bus Rapid Service), popularmente chamado de corredor expresso, começou a operar no dia 26 de agosto. A via tem extensão de três quilôme-tros, começa na Rua da Carioca, seguindo pela Rua Visconde de Rio Branco, Rua Frei Caneca, Av. Salvador de Sá, Rua Estácio de Sá e Largo do Estácio. A inauguração foi feita pela Prefeitura do Rio, por meio das secretarias munici-pais de Transportes (SMTR) e de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva).

O próximo corredor está pre-visto para ser inaugurado já no mês que vem e fará a conexão do Estácio com a Praça SansPeña, na Tijuca, na Zona Norte da cidade. Ele passará pela Rua João Paulo I e seguirá pela Rua Doutor Sata-mini, Av, Heitor Beltrão e pela Rua Conde de Bonfim até Rua General Roca. Todas as linhas do Largo da Carioca foram agrupadas em pontos específicos com numeração de BRS 1 até BRS 5, além do BRS Intermunicipal. De acordo com a prefeitura, as linhas 444 e 405 funcionarão com horários prede-terminados.

Confira as linhasBRS 1006 Santa Teresa-Castelo

(circular)014 Paula Matos-Castelo

(circular)110 Rodoviária-Jardim de

Alah (via Túnel Rebouças) (cir-cular)

126 Rodoviária-Copacabana (via Túnel Santa Bárbara) (cir-cular)

129 Rodoviária-Praia de Bo-tafogo (via Túnel Santa Bárbara) (circular)

133 Largo do Machado-Ro-doviária Novo Rio (via Estácio)

154 Ipanema-Central158 Central-Gávea (circular)173 Rodoviária-Leblon (via

Túnel Santa Bárbara) (circular)178 São Conrado-Rodoviária

(via Central)201 Santa Alexandrina-Praça

XV (circular)

202 Rio Comprido-Praça XV (circular)

209 Estácio-Caju (via São Cristóvão) (circular)

217 Andaraí-Carioca (cir-cular)

226 Grajaú-Carioca (circular)BRS 2229 Usina-Castelo (circular)409 Saens Peña-Jardim Botâ-

nico (Horto)410 Praça Saens Peña-Gávea420 Vila Isabel-Praia de Bo-

tafogo (via Túnel Santa Bárbara) (circular)

421 Vila Isabel-Prado Júnior (circular)

432 Vila Isabel-Leblon (via Túnel Santa Bárbara) (circular)

433 Vila Isabel-Leblon (via Copacabana) (circular)

444 Maré-Copacabana (via Túnel Santa Bárbara) (circular)

BRS 3405 Ramos-Cosme Velho497 Penha-Cosme VelhoBRS 4238 Água Santa-Praça XV

(circular)239 Água Santa-Castelo (via

24 de Maio) (circular)249 Água Santa-Carioca (cir-

cular)313 Penha (Grotão)-Praça

Tiradentes (via Vila Cruzeiro) (circular)

334 Cordovil-Tiradentes (via Praça das Nações) (circular)

335 Cordovil-Tiradentes (via Brás de Pina) (Rápido) (circular)

342 Jardim América-Castelo355 Madureira-Praça Tira-

dentes372 Pavuna-Passeio (Rápido)373 Pavuna-Passeio (circular)376 Pavuna-Praça XV (via

Rua Mercúrio) (circular)2305 Jardim América-CasteloBRS 5337 Curicica-Praça XV (via

Linha Amarela)340 Curicica-Praça XV (via

Cidade de Deus/Avenida Menezes Cortes)

343 Joatinga-Praça XV (via Linha Amarela)

348 Rio Centro-Castelo (via

Linha Amarela)352 Rio Centro-Castelo (via

Autódromo e Linha Amarela)364 Jardim Bangu-Tiradentes365 Mendanha-Tiradentes

(expresso)366 Campo Grande-Tira-

dentes368 Rio Centro-Castelo369 Bangu-Tiradentes370 Padre Miguel-Carioca371 Praça Seca-Praça da Re-

pública379 Catiri-Tiradentes (pista

seletiva)383 Jardim Novo (Realengo)-

-Tiradentes391 Padre Miguel-Praça da

República392 Bangu-Tiradentes (via

Padre Miguel) (Noturno)394 Vila Kennedy-Tiradentes395 Coqueiros-Tiradentes396 Bairro Jabour-Carioca397 Campo Grande-Carioca398 Campo Grande-Tira-

dentes2303 Cesarão-Carioca2310 Bangú-CariocaBRS Intermunicipal– Alcântara-Passeio– Alcântara-Estácio (via Dr.

March)– Jardim Alcântara-Estácio

(via Dr. March)108C Duque de Caxias-Es-

tácio110D São Gonçalo-Passeio426A São Gonçalo-Estácio

(via Porto Velho)520D Jardim Alcântara-Está-

cio (via Dr. March)535D Alcântara-Estácio (via

Dr. March)540D Santa Isabel-Estácio545D Alcântara-Passeio (via

Dr. March)600C Bairro Wona-Central

(via Penha) (Corujão)709D Charitas-Castelo (via

Icaraí)730D Charitas-Castelo (via

Fonseca)731D Charitas-Castelo (via

Fonseca)749D Alcântara-Estácio

Novo BRS liga o Centro ao Estácio

O Polo Novo Rio Antigo rea-liza, no dia 07 de setembro, mais uma edição da Feira Rio Antigo. O evento acontece das 10h às 19h, na Rua do Lavradio, entre a Avenida Mem de Sá e a Avenida Visconde de Rio Branco. O local, um dos famosos redutos da bo-emia carioca, acorda cedo todo primeiro sábado do mês para um passeio pela memória da cidade, com antiquários, sebos, artesana-tos e gastronomia de qualidade.

Nesta edição, o Grupo Sce-narium Musical prestará uma homenagem à Emilinha Borba, que completaria 90 anos em 31 de agosto. A apresentação acontece às 14h30, na Praça batizada com o nome cantora, na esquina das

Feira do Rio Antigo homenageia

Emilinha Borba

ruas do Lavradio e Senado. Às 16h30, no mesmo local, é a vez da apresentação deMarcos Novato e Banda. A Feira Rio Antigo é um dos eventos gratuitos mais pres-tigiados da cidade, com 20 mil visitantes a cada edição e cerca de 400 expositores.

Servuiço:Feira Rio AntigoData: 07 de setembroLocal: Rua do Lavradio,

entre a Av. Mem de Sá e a Av. Visconde de Rio Branco

Horário: das 10h às 19hAtrações: apresentação

do grupo Scenarium Musical (14h30) e de Marcos Novato e Banda (16h30). Grátis.

Por: Juliana Castanheira

Divulgação

Feira do Rio Antigo, vista do alto

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Setembro de 2013 - www.jornalfolhadocentro.com.br - Para anunciar ligue: Tels. 2242-9344 / 3806-636822LIVROS & LIVRARIAS

Dezesseis anos após a publicação do livro original “Baía de Guanabara e Ecossiste-mas periféricos – Ho-mem e Natureza” estão sendo lançados, em dois volumes, em ver-são revisada, ampliada e atualizada os livros: “Bacia da Baía de Gua-nabara: Características Geoambientais, For-mação e Ecossistemas” e “Baía de Guanabara: ocupação histórica e avaliação ambiental”. O lançamento será na Fundição Progresso, no dia 2 de setembro, às 18h.

Memória viva de Elmo Amador, os li-vros são um grande legado deixado pelo ponto de vista geológico-ambiental sobre a sua grande paixão: a Baía de Guanabara. Retomando estudos pioneiros de Hartt (1870), Ba-ckheuser (1918), Ruellan (1944) e Lamego (1948), o autor cons-truiu a obra baseada em pesquisas realizadas desde o final da década de 1960. No início da década de 1970, as praias fósseis da Baía de Guanabara foram objetos de análise por Elmo Amador. No ano de 1975, o autor realizou estudos sobre os sedimentos no fundo da bacia, revelando uma relação nas taxas de assoreamentos com ações antrópicas. Devido a essa descoberta, tornou-se impossível entender o quadro ambiental sem uma pesquisa da ocupação históri-ca. Em 1997 o autor defendeu sua tese de doutorado sobre a Baía de Guanabara na Geografia da UFRJ.

Os livros objetivam a in-tegração, a sistematização e a

Livros revelam paixão de Elmo Amador pela Baía de Guanabara

atualização desses estudos que vêm sendo produzidos na Bacia contribuinte da Baía de Guanabara. Visam retomar a visão holística em um esforço de horizontalização e a tentativa de resgate da abordagem geográfica global. A Baía de Gua-nabara foi escolhida como objeto de estudos por ser emblemática e uma genuína representante dos frágeis e produtivos ecossistemas costeiros tropicais que foram sub-metidos a uma rápida degradação ambiental e social.

Serviço:Editora Interciência Rua Verna Magalhães, 66

Engenho NovoCidade: Rio de Janeiro / RJ -

CEP: 20.710-290Tels. (21) 2581-9378 / 2241-

6916 / 2501-4635Oa livros BAÍA DE GUANA-

BARA , de Elmo Amadorfoi lançado no dia 2 de setem-

bro, às 18h, na Fundição progresso

Divulgação

No dia 20 de agosto a Lei que pune com multas quem for flagrado jogando lixo nas ruas começou e vigir, no Centro. Logo no primeiro dia, 110 pessoas foram multadas, a maioria por dispensar guimbas de cigarro. Uma amiga fumante acabou sendo uma das multadas e acatou bem a punição. “Não fiquei brava com os fiscais ou com a Prefeitura. Fiquei muito p... comigo mesma. Que vergonha, logo eu, que não jogo nem papel de bala no chão”, declarou.

O que aconteceu com minha amiga (jogar a guimba de cigarro no chão) não é exceção entre os fumantes. Não precisa ser fumante para entender que é muito mais difícil guardar uma guimba de cigarro para dispensar em uma lixeira do que um papel de bala ou biscoito. O problema dos fuman-tes com a guimba é antigo e foi ignorado durante todo este tempo. Participando de um mutirão por ocasião dos festejos do Dia Mun-dial da água, em Copacabana, eu e alguns voluntários do Instituto Ati-tude Responsa percebemos que o problema é maior do que a maioria sabe. Entre as pedras que formam o mundialmente famoso mosaico do calçadão de Copacabana, as guimbas de cigarro encontraram o lugar perfeito para se alojarem até que o vento, a chuva ou a ressaca do mar as leve para o oceano, onde irão continuar seu trabalho de contaminação, iniciado com o envenenamento dos pulmões dos fumantes. Ou seja, mesmo depois de o fumante dar o último trago, o seu cigarro continua a matar.

Apesar do tamanho, as guim-bas de cigarro são um ameaça gigantesca à vida nos oceanos e consequentemente a todos aqueles que dele dependem.

Infelizmente, a maioria dos fumantes dispensam as guimbas ainda acesas, o que pode repre-sentar perigo de incêndios, caso sejam jogadas nas lixeiras comuns.

O que fazer com as guimbas de cigarro?

Diante disto, não seria o caso de a Prefeitura começar a pensar em instalar pela cidade algum tipo de lixeira especial para cigarros?

Isso pode ter um custo ab-surdo, me lembrarão, com razão, alguns. Mas, e as empresas que produzem essas bombas? Elas po-deriam fornecer os equipamentos em contrapartida ao mal que fazem com seus produtos à população (fu-mante e não fumante) e ao planeta.

Claro que essas empresas e seus fiéis defensores usarão o argu-mento de que eles já pagam altos impostos, que a contrapartida que dão é a geração de empregos, etc....

Mas isso ainda é muito pouco diante dos males que provocam. Pensem nessas centenas de milha-res de guimbas lançadas mensal-mente nas ruas indo para o mar; pensem nas centenas de doentes

em consequência da fumaça e do vício de fumar e da contaminação provocada pelos elementos quími-cos do cigarro no solo, nos lençóis freáticos, nas fontes e no mar.

Acho que exigir qualquer tipo de reparação dessas empresas é pouco diante de tanto mal por eles provocado.

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COMPETIÇÃO INTERNACIONAL DE CURTAS DE HORROR NO CINE

CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL

O “Animaldiçoados” é o festival in-ternacional anual de animação de horror, terror e suspense destinado exclusiva-mente ao público adulto. A Competição Internacional de curtas reúne filmes de animação, brasileiros e estrangeiros, cheios de suspense, gargalhadas e sustos. O festival acontece de 7 a 15 de setembro, no Centro Cultural Justiça Federal. Ave-nida Rio Branco, 241, Centro). No dia 09 não haverá sessão.

Sessões: 16h10, 18h10 e 20h10. In-gresso: R$ 10 e R$ 5 (meia). Informações: www.animaldicoados.com

“YOU PIX FESTIVAL” REÚNE PROFISSIONAIS E AMADORES

DO UNIVERSO DIGITAL NA ZONA PORTUÁRIA

Voltado para o universo digital e tecnológico, o encontro reúne profissio-nais e amadores para discutir tendências, comportamentos e personagens da inter-net. O evento acontecerá nos dias 18 e 19 de outubro, no Centro Cultural Ação da Cidadania (Av. Barão de Tefé 75), no dia 18 de outubro, das 13h às 23h; e no dia 19, das 10h às 20h. O festival é gratuito e a idade mínima para participar é 15 anos. Para obter o You Pix Card, que garante sua entrada no evento, basta acessar youpix.com.br

OFICINA GRATUITA “O FUTEBOL É MAIS QUE O

CRAQUE!” EM SANTA TERESAA Galera.com em parceria com o

Casarão dos Prazeres e a Copa Zico 10 realiza a série de oficinas gratuitas “O Futebol é mais que o craque!”. Encon-tros com grandes nomes da Arbitragem; técnicos de futebol; preparadores físi-cos; locutores e jornalistas esportivos. De 09 de setembro a 11 de outubro, das 19h às 21h, no Casarão dos Prazeres. Rua Almirante Alexandrino, 3.286 - Morro dos Prazeres. Para maiores de 15 anos e adultos. Tel. 2205-7747 / 9366-0821

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CANDIDATOS À REALEZA DO

CARNAVAL DE 2014

Já estão abertas as inscrições para o concurso que irá eleger a realeza do Carnaval de 2014. Quem pretende se candidatar a Rei Momo, Rainha ou Princesa do Carnaval pode se inscrever gratuitamente de 27 de agosto a 27 de setembro na sede da Riotur: Praça Pio X nº 119/12º andar, Centro, de 10h às 17h.

EM CARTAZ NO ODEON PE-TROBRAS VIDEOINSTALAÇÃO DE JOVENS DA BAIXADA

Quero Ser, que reúne trabalhos de jovens da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu. Os alunos reproduziram obras e técnicas dos artistas, sempre guiados pelos três conceitos articulados na metodologia do curso: palavra, corpo e território, usados como elementos da expressão artística. A videoinstalação fica em cartaz até 15 de setembro. A entrada é gratuita e todos os visitantes poderão contar com monitoria durante todo o pe-ríodo da visitação. Diariamente das 13h as 22h, na Praça Floriano, 7, Cinelândia.

As mutações da música popular brasileira dos anos 1930 aos anos 1970 enfocadas a partir de seis temas separa-dos, porém, interligados entre si: da Era do Rádio à Era da Modernização, dos caipiras aos sertanejos universitários, a Jovem Guarda e a Bossa Nova, memó-ria cultural e esquecimento, saudosismo e futurismo. Professor: Paulo Luna

Informações e inscrições: [email protected]

MÚSICA POPULAR EM MÚLTIPLOS TONS / CURSOAté 23/10, quartas, das 19h às 21h R$

200 e R$ 40 (módulo) . Desconto para gruposSala Multimídia do Centro Cultural

Justiça FederaslAv. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de

Janeiro / RJ. CEP 20040-009Aberto de terça a domingo, das 12 às

19h. Tel. (21) 3261-2550.Visitas orientadas – Tel (21) 3261-2552 .Biblioteca – terça a sexta-feira, das 12 às 17h

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