FATO Medicina coisa linda é uma partida de futebol Posso morrer pelo meu time Se ele perder, que...

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FATO Medicina Sessão Gramática Profª.: Glauce Simulado 05 01. No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há liberdades que não podem ser toleradas. Uma vez conheci uma senhora que afirmava não se dever proibir coisa alguma a uma criança, pois deve desenvolver sua natureza de dentro para fora. “E se a sua natureza a levar a engolir alfinetes?” indaguei: lamento dizer que a resposta foi puro vitupério. No entanto, toda criança abandonada a si mesma, mais cedo ou mais tarde, engolirá alfinetes, tomará veneno, cairá de uma janela alta ou doutra forma chegará a mau fim. Um pouquinho mais velhos, os meninos, podendo, não se lavam, comem demais, fumam até enjoar, apanham resfriados por molhar os pés, e assim por diante além do fato de se divertirem importunando anciãos, que nem sempre possuem a capacidade de resposta de Eliseu*. Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e autoridade: a questão é até que ponto, e como deve ser exercido. *RUSSEL, Bertrand. Ensaios céticos. 2. ed. São Paulo. Nacional, 1957. p. 146. *Eliseu foi um profeta bíblico, discípulo de Elias. Um dia, um grupo de rapazes zombava dele. O profeta, então, amaldiçoou- os em nome do Senhor. Imediatamente saíram da floresta dois ursos, que despedaçaram quarenta e dois daqueles rapazes. O episódio é relatado em II Reis, 2, 23-25. Analisando-se o texto, conclui-se que a ideia defendida no texto é de que: a) a liberdade é um valor absoluto. b) a autoridade e a disciplina são valores absolutos. c) a liberdade é um valor que admite gradações. d) a liberdade é sinônimo de fazer o que “der na telha”. e) as pessoas nunca sabem usar a liberdade. 02. Observe os anúncios. Texto I: (Paris Hilton 2010) Disponível em: http://www.webluxo.com.br/menu/personalidades/10/paris-hilton- devassa.jpg Texto II: (Sandy Leah 2011) Disponível em https://publicitariopobre.files.wordpress.com/2011/05/cerveja_devassa.jpg Do grupo Schincariol, a cerveja Devassa é a bebida alcóolica do mercado que possui a “alma brasileira”, conforme editor da marca. Acerca das estratégias discursivas dos anúncios, analise as afirmações a seguir. ( ) Com o nome “Devassa”, a marca de cervejas quer vender a ideia de espirituosidade, descompromisso e sensualidade. ( ) No anúncio de 2010 a empresa lança mão do recurso linguístico da metonímia, uma vez que entre produto e garota- propaganda há estreita relação de imagem. ( ) O slogan do anúncio de 2011 é polissêmico, tendo em vista que tanto a ideia de personalidade devassa quanto a de preferência pela bebida “Devassa” são vendidas ao consumidor. ( ) Em ambos os anúncios a marca de cervejas vende uma mesma imagem de mulher, alternando entre as garotas- propaganda por motivações tão somente estéticas. ( ) A linha de cervejas “Devassa” tem como público alvo apenas as mulheres. Isso justifica a escolha de personalidades do meio, que representam juventude, beleza e independência profissional. a) V,V,V,F,F. b) V,F,V,F,V. c) F,V,F,V,F. d) F,F,V,V,V. e) V,V,V,F,V. 03. Ainda sobre a cerveja “Devassa”, considere o texto abaixo. “DEVASSA é uma cerveja que começa pelo nome: uma cerveja que se autoproclama “Devassa” deve ser, no mínimo, espirituosa. Alguém que vale a pena conhecer. No universo das cervejas, marcado por uma corrida desenfreada pela garota- propaganda mais gostosa, de repente, surge uma pequena marca que tira sarro de tudo isso. DEVASSA é o escracho, uma gostosa maneira de você tirar uma onda. Ela é tudo que as outras cervejas gostariam de ser, mas morrem de vergonha. E, só de curtição. DEVASSA vem nas versões loura, ruiva, negra e índia. Fetiche completo. DEVASSA é um estado de espírito. Aquele astral que atrai coisas boas, pessoas interessantes, papos divertidos. Pedir uma DEVASSA tem também uma certa dose de “segundas intenções”. DEVASSA suscita azaração. Se não fosse para ser assim, o nome poderia ser qualquer um, menos este. Mas não é só isso. Devassa é descompromisso. Quem bebe procura liberdade. Nada de fazer tipo, caras e bocas, fingir ser o que não é. DEVASSA é autêntica. Deboche, escracho, carioquice, e boa dose de semvergonhice. DEVASSA faz a vida ser mais gostosa. É um tesão de cerveja.”. (Disponível em http://www.devassa.com.br.). É incorreto o que se afirma em... a) Uma vez que vende a ideia de “descompromisso”, “liberdade” e “diversão”, o anúncio prega o culto à inconsequência no que tange às questões da saúde do corpo humano. b) Com a ideia de DEVASSA loura, ruiva, negra e índia o anunciante personifica a imagem da mulher na cerveja produto do qual os homens vão usufruir fortuitamente. c) O emprego exagerado de adjetivos como “gostosa”, fetiche”, “interessantes” (pessoas), “senvergonhice” ou “tesão” acentuam o forte apelo sexual do discurso da propaganda. d) É criada uma nova identidade para a figura feminina por meio da publicidade acima: a figura da mulher sexualmente cultuada pelos homens. e) No anúncio acima, há um forte apelo para a virilidade do consumidor, uma vez que culturalmente a bebida alcóolica tem sido associada à posse, ou a conquista, de mulheres luxuosas.

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FATO Medicina

Sessão Gramática Profª.: Glauce

Simulado 05

01. No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há liberdades que não podem ser toleradas. Uma vez conheci uma senhora que afirmava não se dever proibir coisa alguma a uma criança, pois deve desenvolver sua natureza de dentro para fora. “E se a sua natureza a levar a engolir alfinetes?” indaguei: lamento dizer que a resposta foi puro vitupério. No entanto, toda criança abandonada a si mesma, mais cedo ou mais tarde, engolirá alfinetes, tomará veneno, cairá de uma janela alta ou doutra forma chegará a mau fim. Um pouquinho mais velhos, os meninos, podendo, não se lavam, comem demais, fumam até enjoar, apanham resfriados por molhar os pés, e assim por diante – além do fato de se divertirem importunando anciãos, que nem sempre possuem a capacidade de resposta de Eliseu*. Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e autoridade: a questão é até que ponto, e como deve ser exercido.

*RUSSEL, Bertrand. Ensaios céticos. 2. ed. São Paulo. Nacional, 1957. p. 146.

*Eliseu foi um profeta bíblico, discípulo de Elias. Um dia, um grupo de rapazes zombava dele. O profeta, então, amaldiçoou-os em nome do Senhor. Imediatamente saíram da floresta dois ursos, que despedaçaram quarenta e dois daqueles rapazes. O episódio é relatado em II Reis, 2, 23-25. Analisando-se o texto, conclui-se que a ideia defendida no texto é de que: a) a liberdade é um valor absoluto. b) a autoridade e a disciplina são valores absolutos. c) a liberdade é um valor que admite gradações. d) a liberdade é sinônimo de fazer o que “der na telha”. e) as pessoas nunca sabem usar a liberdade.

02. Observe os anúncios. Texto I: (Paris Hilton – 2010)

Disponível em: http://www.webluxo.com.br/menu/personalidades/10/paris-hilton-

devassa.jpg

Texto II: (Sandy Leah – 2011)

Disponível em https://publicitariopobre.files.wordpress.com/2011/05/cerveja_devassa.jpg

Do grupo Schincariol, a cerveja Devassa é a bebida alcóolica do mercado que possui a “alma brasileira”, conforme editor da marca. Acerca das estratégias discursivas dos anúncios, analise as afirmações a seguir. ( ) Com o nome “Devassa”, a marca de cervejas quer vender a ideia de espirituosidade, descompromisso e sensualidade. ( ) No anúncio de 2010 a empresa lança mão do recurso linguístico da metonímia, uma vez que entre produto e garota-propaganda há estreita relação de imagem. ( ) O slogan do anúncio de 2011 é polissêmico, tendo em vista que tanto a ideia de personalidade devassa quanto a de preferência pela bebida “Devassa” são vendidas ao consumidor. ( ) Em ambos os anúncios a marca de cervejas vende uma mesma imagem de mulher, alternando entre as garotas-propaganda por motivações tão somente estéticas. ( ) A linha de cervejas “Devassa” tem como público alvo apenas as mulheres. Isso justifica a escolha de personalidades do meio, que representam juventude, beleza e independência profissional.

a) V,V,V,F,F. b) V,F,V,F,V. c) F,V,F,V,F. d) F,F,V,V,V. e) V,V,V,F,V.

03. Ainda sobre a cerveja “Devassa”, considere o texto abaixo. “DEVASSA é uma cerveja que começa pelo nome: uma cerveja que se autoproclama “Devassa” deve ser, no mínimo, espirituosa. Alguém que vale a pena conhecer. No universo das cervejas, marcado por uma corrida desenfreada pela garota-propaganda mais gostosa, de repente, surge uma pequena marca que tira sarro de tudo isso. DEVASSA é o escracho, uma gostosa maneira de você tirar uma onda. Ela é tudo que as outras cervejas gostariam de ser, mas morrem de vergonha. E, só de curtição. DEVASSA vem nas versões loura, ruiva, negra e índia. Fetiche completo. DEVASSA é um estado de espírito. Aquele astral que atrai coisas boas, pessoas interessantes, papos divertidos. Pedir uma DEVASSA tem também uma certa dose de “segundas intenções”. DEVASSA suscita azaração. Se não fosse para ser assim, o nome poderia ser qualquer um, menos este. Mas não é só isso. Devassa é descompromisso. Quem bebe procura liberdade. Nada de fazer tipo, caras e bocas, fingir ser o que não é. DEVASSA é autêntica. Deboche, escracho, carioquice, e boa dose de semvergonhice. DEVASSA faz a vida ser mais gostosa. É um tesão de cerveja.”.

(Disponível em http://www.devassa.com.br.). É incorreto o que se afirma em... a) Uma vez que vende a ideia de “descompromisso”, “liberdade” e “diversão”, o anúncio prega o culto à inconsequência no que tange às questões da saúde do corpo humano. b) Com a ideia de DEVASSA loura, ruiva, negra e índia o anunciante personifica a imagem da mulher na cerveja – produto do qual os homens vão usufruir fortuitamente. c) O emprego exagerado de adjetivos como “gostosa”, fetiche”, “interessantes” (pessoas), “senvergonhice” ou “tesão” acentuam o forte apelo sexual do discurso da propaganda. d) É criada uma nova identidade para a figura feminina por meio da publicidade acima: a figura da mulher sexualmente cultuada pelos homens. e) No anúncio acima, há um forte apelo para a virilidade do consumidor, uma vez que culturalmente a bebida alcóolica tem sido associada à posse, ou a conquista, de mulheres luxuosas.

04. Atire a primeira pedra quem nunca disse que “namora com alguém”, não é mesmo? Outro exemplo: você diz “eu te amo” ou “amo-te”? A primeira opção é uma preferência nacional, a menos que você seja um linguista fanático por gramatiquices que não suporta variações na modalidade oral. Essas questões nos fazem refletir sobre as variações linguísticas, que são, e devem ser, admitidas na fala. Dizer que alguém fala o português melhor ou pior do que alguém só reforça a combatida ideia do preconceito linguístico, tão presente em nossa cultura. O nível informal, por sua vez representa o estilo

considerado “de menor prestígio”, e isto tem gerado controvérsias entre os estudos da língua, uma vez que para a sociedade, aquela pessoa que fala ou escreve de maneira errônea é considerada “inculta”, tornando-se, dessa forma, um estigma.

http://www.portugues.com.br/redacao/variacoes-linguisticas-preconceito-linguistico.html

O trecho que ilustra o discurso contrário à aceitação das variações linguísticas é a)

Ladrão de carro derrapa no Português e é preso pela polícia por causa de uma placa clonada. Ao fazer a cópia da chapa, o distraído trocou uma letra e gravou “Frorianópolis”.

http://slideplayer.com.br/slide/335319/

b) ♪ ♫ “(...) Eu canto em português errado Acho que o imperfeito não participa do passado Troco as pessoas Troco os pronomes (…)”. ♪ ♫

(Meninos e Meninas – Legião Urbana)

http://www.portugues.com.br/redacao/variacoes-linguisticas-preconceito-linguistico.html

c) “Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio." Carlos Drummond de Andrade

d) “É um verdadeiro acinte aos direitos humanos, por exemplo, o modo como a fala nordestina é retratada nas novelas de televisão...Todo personagem de origem nordestina é, sem exceção, um tipo grotesco, rústico, atrasado, criado para provocar o riso, o escárnio e o deboche dos demais personagens e do espectador. No plano linguístico, atores não-nordestinos expressam-se num arremedo de língua que não é falada em lugar nenhum no Brasil, muito menos no Nordeste. Costumo dizer que aquela deve ser a língua do Nordeste de Marte! Mas nós sabemos muito bem que essa atitude representa uma forma de marginalização e exclusão.” (BAGNO, p. 44)

e) Cinema (do grego: kinema "movimento"), segundo o Aurélio: “é a arte de compor e realizar filmes para serem projetados ou a sala de espetáculos onde se vêem projeções cinematográficas”. O cinema é um artefato cultural criado por determinadas culturas, que refletem as mesmas e, por sua vez, as afetam. É considerado uma fonte de entretenimento popular e um método poderoso para educar os cidadãos. No Brasil predominaram no século XX as chanchadas, as pornochanchadas e o cinema novo.

http://ocinemabrasil.blogspot.com.br/

05. Analise o anúncio publicitário a seguir.

Sobre o texto acima, são feitas as considerações a seguir. I. “O caminho para uma indústria mais competitiva passa por aqui” sugere que o mapeamento é um pré-requisito para o aumento da competitividade da produção industrial na região mencionada. II. A imagem reforça o sentido das expressões “mapeamento logístico” e “caminho”, em uma relação metonímica. III. A localização das nervuras na superfície da folha produz uma imagem bastante simular àquela que é gerada pela representação das vias de circulação em um mapa.

Considerando as relações de sentido estabelecidas no texto acima, é coerente o que se afirma em: a) apenas II. b) apenas I e II c) apenas I e III d) apenas II e III e) I, II e III.

06. Leia os textos a seguir para responder à questão. Texto I

É Uma Partida De Futebol

Skank Bola na trave não altera o placar Bola na área sem ninguém pra cabecear Bola na rede pra fazer o gol Quem não sonhou em ser um jogador de futebol? A bandeira no estádio é um estandarte A flâmula pendurada na parede do quarto O distintivo na camisa do uniforme Que coisa linda é uma partida de futebol Posso morrer pelo meu time Se ele perder, que dor, imenso crime Posso chorar, se ele não ganhar Mas se ele ganha, não adianta Não há garganta que não pare de berrar A chuteira veste o pé descalço O tapete da realeza é verde Olhando para bola eu vejo o sol Está rolando agora, é uma partida de futebol (...) Que emocionante, é uma partida de futebol (...) Mas que beleza é uma partida de futebol (...)

Texto II

Jornal O POVO 31.08.2013 – 09h05

VIOLÊNCIA LIGADA AO FUTEBOL JÁ MATOU 13 PESSOAS EM 2013. NORDESTE É O MAIOR POLO.

(...)

Até agora, foram 13 mortes ligadas ao futebol, sendo que os estados Norte e Nordeste são os que mais sofreram com intolerância entre torcedores, principalmente, daqueles que pertencem a facções uniformizadas. (...) Vale lembrar ainda que esse número de 13 mortes ligadas ao futebol poderia ser bem maior, já que houve inúmeros casos de intolerância entre torcedores, em diversas cidades do Brasil. Polícia Militar e uma dose de sorte evitaram o aumento. http://www.lancenet.com.br/minuto/Violencia-futebol_brasileiro-

torcidas_organizadas_0_983901819.html Texto III

Violência nos estádios

Pe. Brendan Coleman - Assessor da CNBB

(...) Psicólogos e psiquiatras, fazendo uma análise psicosociológica da violência no futebol, acreditam que no momento que uma pessoa participa de uma torcida organizada, ela está sendo constituída de situações de expansão de várias emoções, muitas vezes reprimidas pelo meio social do cotidiano.

Desta forma, é diante da torcida que essa pessoa demonstra sua identidade e começa a se manifestar, agindo de uma maneira que não faria isoladamente. No caso específico das torcidas organizadas, as ações que culminam em agressões e outras práticas violentas estão ligadas à rivalidade entre esses grupos. Muitos torcedores encontram na torcida organizada uma forma de compensar a falta de realmente pertencer a grupos sociais específicos, como a família, o colégio, a profissão e a Igreja etc. Estes grupos funcionam como um tipo de âncora que traz segurança à pessoa.

A violência nos estádios passou a ser considerada um problema social.

(...) Precisamos, na verdade, de uma mudança de comportamento.

http://www.oestadoce.com.br/noticia/violencia-nos-estadios

Fazendo-se uma análise dos textos apresentados, considera-se correto o que se afirma em: a) o texto I, apesar de refletir do senso comum, discute o futebol na condição de “ópio do povo”, dando-lhe uma dignidade filosófica ou intelectual. b) a leitura do texto III nos permite concluir que todo ser humano é violento em grupo, já que, nele, agiria de uma maneira que não faria isoladamente. c) os textos I, II e III, embora no aspecto formal sejam diferentes, pertencem ao mesmo gênero, pois compreendem as mesmas modalidades discursivas e têm mesm as estruturas e as funções sociais utilizadas como formas de organizar a linguagem. d) não se pode afirmar que os trechos “Até agora, foram 13 mortes ligadas ao futebol, sendo que os estados Norte e Nordeste são os que mais sofreram com intolerância entre torcedores”(texto II) e “A violência nos estádios passou a ser considerada um problema social.” (texto III) sejam compatíveis com o objetivo da abordagem do autor do texto I em “Posso morrer pelo meu time/ Se ele perder, que dor, imenso crime”. e) a semelhança entre os textos I, II e III está na abordagem do tema futebol, ou seja, no fato de que dois aspectos diferenciam o futebol de todas as demais modalidades esportivas: o lúdico e o democrático.

07. Doenças do corpo ou doenças da mente podem levar pessoas à morte. Cada uma de um jeito. Depressão é uma doença que pode matar. Parece mais fácil e aceitável compreender que um jovem venha a falecer vítima de uma doença como o câncer, por exemplo. No entanto, compreender que um jovem, também vítima de uma doença como a depressão, tire a própria vida, num ato de extremo desespero é muito mais difícil, mesmo nos modernos dias de hoje. Ninguém “julga” ou considera “fraco” o jovem que morre vítima de câncer. Mas ainda há os que julgam e consideram um ato de fraqueza os que morrem vítimas de depressão. Sob o aspecto humano, temos ainda muito que evoluir.

Disponível em : http://g1.globo.com/bemestar/blog/doutora-ana-responde/post/suicidio-em-adolescentes-e-adultos-jovens-esta-aumentando-no-

brasil-quais-seriam-razoes.html (Acesso em 18/09/2017)

Na situação específica de comunicação desse texto, publicado no site G1 em 24/04/2017, o autor prioriza a) os elementos estéticos na construção do texto. b) o posicionamento do site em relação ao tema. c) as suas opiniões baseadas em fatos. d) os aspectos objetivos e precisos. e) a identificação do público alvo.

08. Analise a charge abaixo

Disponível em: https://i.ytimg.com/vi/Nw1nH0cJJk8/maxresdefault.jpg Acesso em

18/09/2017

Sobre a compreensão da charge acima, só não é adequado afirmar que a) no texto, explora-se a polissemia do termo “laranja”. b) o entendimento do texto requer do leitor o reconhecimento do intertexto entre a charge e um conto de fábula. c) a tônica do humor da charge se baseia na desproporcionalidade do tamanho do dedo da bruxa. d) há na charge o pressuposto de que Dilma pode ter sido vítima das circunstâncias. e) a bruxa personifica os falsos aliados da ex-presidente.

09. Analise a linguagem utilizada no texto asbaixo.

Ao explorar a emotividade da linguagem do texto acima, o autor faz referência às variantes linguísticas de natureza a) estilística, pois utiliza a escrita para, de certa forma, marcar uma nova época literária. b) regional, pois há regiões em que essa variedade linguística descrita no poema é aceita como padrão oficial. c) de registro, já que as variantes são formadas pelo processo de neologismo, típico em autores modernistas. d) sociocultural, pois revela o conflito social entre as variantes de uma mesma língua. e) temporal, pois marca a variação linguística de diferentes épocas.

10. Relacione os textos abaixo Texto I

http://4.bp.blogspot.com/-1BdHL_4Z2-

c/VPcOo1MdkhI/AAAAAAAAA5s/USltPZd2TKw/s1600/foto%2B1.jpg (Acesso em 19/09/2017)

Texto II

Inútil Ultraje A Rigor

A gente não sabemos escolher presidente A gente não sabemos tomar conta da gente A gente não sabemos nem escovar os dente Tem gringo pensando que nóis é indigente (Refrão)

Inútil A gente somos inútil Inútil A gente somos inútil Inútil A gente somos inútil Inútil A gente somos inútil

A gente faz carro e não sabe guiar A gente faz trilho e não tem trem pra botar A gente faz filho e não consegue criar A gente pede grana e não consegue pagar (Refrão)

A gente faz música e não consegue gravar A gente escreve livro e não consegue publicar A gente escreve peça e não consegue encenar A gente joga bola e não consegue ganhar (Refrão)

Embora os aspectos formais dos textos I e II, enquadrem-nos em gêneros textuais distintos, há neles intertextualidade implícita porque a) em ambos, é possível perceber um posicionamento crítico dos autores no que se refere ao uso social da língua. b) possibilita a identificação do público-alvo a que se destinam os textos. c) tanto em I quanto em II, enfatiza-se que a leitura e a escrita são essenciais para o exercício da cidadania. d) os dois textos demonstram a importância do patrimônio linguístico para a estabilidade do léxico (vocabulário) e) incentivam a desvalorização dos falares das camadas populares.

Gabarito 01 – C / 02 – A / 03 – A / 04 – A / 05 – C / 06 – D / 07 – C / 08 – C / 09 – D / 10 – A.