Fatboy Slim

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Terça-feira, 3 de janeiro de 2012 caderno B Inclui: Beleza M A I S VA R I E D A D E S Óleos para os cabelos Mais novos aliados na hidratação dos cabelos, os óleos essenciais promovem a saúde dos fios; aprenda como tirar o máximo de proveito deles. PÁG. 8 Coloque em prática planos para vida saudável A maioria das pessoas, ao iniciar um novo ano, se predispõe a cumprir metas para melhorar a qualidade de vida e este é mesmo o momento ideal. PÁG. 5 Conheça os filmes mais aguardados para 2012 A conclusão da trilogia “Batman”, estreia de “Os Vingadores”, a primeira parte de “O Hobbit” estão na lista, na qual também figuram alguns nacionais. PÁG. 3 Festa garantida Um dos nomes mais importantes da música eletrônica mundial, o DJ inglês Fatboy Slim, que estará em Campo Grande dia 27, disse em entrevista exclusiva que está empolgado para tocar na cidade e que trará surpresas DIVULGAÇÃO Fatboy Slim diz que carisma é fundamental na hora de colocar milhares de pessoas para dançar THIAGO ANDRADE Desde a década de 80, quando a música eletrônica ainda era relegada aos clubs undergrounds europeus e norte-americanos, o DJ Nor- man Quentin Cook se aventu- rava pelas pistas. Talvez por esse nome não seja tão fácil reconhecer um dos principais produtores musicais, mas basta chamá-lo por seu co- dinome, Fatboy Slim, para se saber de quem se trata. Em 27 de janeiro, ele se apresenta no Jockey Club de Campo Gran- de como atração principal do Move Music Festival Summer Edition, e os ingressos estão à venda por R$ 50 (pista) e R$ 140 (camarote). Em tempos de efemeri- dade na música pop, Fatboy Slim ainda se mantém como um dos nomes mais impor- tantes da música eletrônica e da cultura rave. Ainda hoje é um artista capaz de reunir mais de 400 mil pessoas em suas apresentações, como aconteceu em 2007, na praia de Copacabana. Quando o show em Campo Grande foi anunciado, em meados de no- vembro, muitos desacredita- ram, mas logo a produção do evento – realizado pelo Move Club – confirmou. Ao telefone, o DJ e produ- tor conversou com exclusivi- dade com o Correio do Estado, diretamente da Inglaterra. Bem-humorado e simpático, arriscando algumas palavras em português como um “obri- gado” ou um “olá”, Norman mostrou como o carisma é fundamental na hora de colo- car milhares de pessoas para dançar ao som das batidas e efeitos eletrônicos. “Costumo preparar surpresas para cada apresentação que faço. Essa é minha primeira vez em Cam- po Grande e não quero desa- pontar o público”, afirma o DJ. A utilização de elementos visuais, segundo ele, será um dos pontos altos da gig. Mesmo sem saber ao certo o que é o Pantanal e conhe- cer muito pouco sobre Mato Grosso do Sul, Norman acre- dita que será uma viagem inesquecível por se tratar de um ponto isolado ao qual ele nunca teve a chance de co- nhecer. “Eu sei que a cidade está fora do grande circuito e isso me deixa ainda mais empolgado”, comenta. Para ele, as apresentações no Bra- sil diferem de outros países pela atmosfera criada pelo público. “O Brasil se mostrou um lugar muito receptivo, tal- vez por isso eu volte tanto. É como visitar um familiar que você não conhecia, mas que te faz sentir à vontade”, comenta. Pelo País, ele já se apresentou em Atlântida, Be- lém, Brasília, Camboriú, Gua- rapari, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, entre outras. “Acho que as pessoas devem gostar bastante do que eu faço por aí, pois sempre me convidam para voltar”, brinca. Um longo caminho “Praise you”, “The rock- feller skank” ou “Weapon of choice” – aquela do videoclip em que o Christopher Walken dança pelo ar – são alguns exemplos da genialidade de Norman “Fatboy Slim” Cook. Um dos protagonistas do es- tilo chamado de Big Beat, no qual também se incluem no- mes importantes da música eletrônica dos anos 90 como Prodygy, The Chemical Bro- thers e The Crystal Method, Fatboy Slim debutou com o álbum “Better living through the chemistry”, de 1996. “Eu vi a música eletrônica sair do underground euro- peu e ganhar o mundo. Ela se tornou inseparável do pop contemporâneo. É um fenô- meno mundial”, descreve o produtor. O último trabalho lançado por Norman foi um disco em parceria com Da- vid Byrne, ex-Talking Heads, chamado “Here lies love”, de 2010, que beira o experimen- tal. Mas o DJ afirma que não pretende continuar lançan- do novos álbuns. “Prefiro singles, o futuro é assim, as pessoas não consomem mais discos”, critica. Hoje, aos 48 anos, Norman não é muito chegado em no- vidades como o dubstep, que se popularizou nos últimos anos a partir dos trabalhos de DJs como Skrillex e o duo Nero – com quem se apresen- ta em junho, no tradicional Big Beach Bootique, em Bri- ghton. “Eu realmente não entendo qual é a desse som, não sei como se dança, mas o pessoal mais jovem parece gostar bastante”, considera. Mas também lembra que tra- balhar com música significa estar atento ao que há de no- vidades. Na apresentação em Cam- po Grande, o músico afirma que trechos de singles famo- sos como “Praise you”, “Funk soul brother” ou “The rockfel- ler skank” devem fazer parte do set. De qualquer forma, se- rá um show imperdível. A in- glesa “Q Magazine”, uma das mais importantes publica- ções sobre música no mundo, colocou Fatboy Slim entre as “50 bandas para ver antes de morrer”. É uma oportunidade única para assistir ao DJ que adora camisetas havaianas, praias e gente animada. Organização Um dos responsá- veis por colocar Cam- po Grande na rota dos grandes eventos de mú- sica eletrônica, o Move Club está apostando al- to na apresentação de Fatboy Slim. Em 2010, foi responsável por trazer o DJ holandês Tiësto para um show na cidade e com isso ganhou credibilidade, assim como também expôs o nome da Capi- tal para todo o País. “Quando soubemos que o Fatboy estaria no Brasil, fizemos o possível para incluir a cidade no roteiro. Deu tudo certo e agora es- tamos nos preparando para este evento que será de grande porte”, afirma Kermson Mar- tins, proprietário do club. Para receber o público esperado, se- rá montada estrutura no Jockey Club. “Os ingressos estão com preços acessíveis se considerarmos que se trata de um dos maio- res nomes da música eletrônica mundial”, reforça. Kermson assegura que sempre houve von- tade de trazer o DJ para uma apresentação na Capital. “Estamos em uma cidade na qual a música eletrônica sem- pre foi expressiva. O público comparecerá em peso”, acredita. O espaço comporta 30 mil pessoas. “O show acontecerá em um es- paço muito grande, estamos preparando a estrutura para receber o máximo de pesso- as”. O line-up da noite contará com os resi- dentes do Move Club, André X vs. Ferrari vs. Márcio Casagrande; o DJ Rodrigo Ferrari, de SP; e Renato Ratier, DJ e proprietário do club D-Edge. (TA) SERVIÇO – Os ingressos para o Move Music Festi- val Summer Edition estão à venda na Subway, Café Mostarda, My Gloss, San- duicheria da Ilha e Ravie- ra Motors. Também será feita venda on-line por www.acesseingressos. com.br/fatboyslim. Ou- tras informações: 3321- 2468.

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Entrevista exclusiva para o Correio do Estado, publicada hoje, com o DJ Fatboy Slim que se apresenta na Capital no final de janeiro.

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Terça-feira, 3 de janeiro de 2012 caderno B

Inclui: Beleza

M A I S V A R I E D A D E S

Óleos para os cabelosMais novos aliados na hidratação dos

cabelos, os óleos essenciais promovem

a saúde dos fios; aprenda como tirar

o máximo de proveito deles. PÁG. 8

Coloque em prática planos para vida saudávelA maioria das pessoas, ao iniciar um

novo ano, se predispõe a cumprir metas

para melhorar a qualidade de vida e este

é mesmo o momento ideal. PÁG. 5

Conheça os filmes mais aguardados para 2012A conclusão da trilogia “Batman”, estreia

de “Os Vingadores”, a primeira parte de

“O Hobbit” estão na lista, na qual também

figuram alguns nacionais. PÁG. 3

Festa garantida Um dos nomes mais importantes da música eletrônica mundial, o DJ inglês Fatboy Slim, que estará em Campo Grande dia 27, disse em entrevista

exclusiva que está empolgado para tocar na cidade e que trará surpresasDIVULGAÇÃO

Fatboy Slim diz que carisma é fundamental na hora de colocar milhares de pessoas para dançar

THIAGO ANDRADE

Desde a década de 80, quando a música eletrônica ainda era relegada aos clubs undergrounds europeus e norte-americanos, o DJ Nor-man Quentin Cook se aventu-rava pelas pistas. Talvez por esse nome não seja tão fácil reconhecer um dos principais produtores musicais, mas basta chamá-lo por seu co-dinome, Fatboy Slim, para se saber de quem se trata. Em 27 de janeiro, ele se apresenta no Jockey Club de Campo Gran-de como atração principal do Move Music Festival Summer Edition, e os ingressos estão à venda por R$ 50 (pista) e R$ 140 (camarote).

Em tempos de efemeri-dade na música pop, Fatboy Slim ainda se mantém como um dos nomes mais impor-tantes da música eletrônica e da cultura rave. Ainda hoje é um artista capaz de reunir mais de 400 mil pessoas em suas apresentações, como aconteceu em 2007, na praia de Copacabana. Quando o show em Campo Grande foi anunciado, em meados de no-vembro, muitos desacredita-ram, mas logo a produção do evento – realizado pelo Move Club – confirmou.

Ao telefone, o DJ e produ-tor conversou com exclusivi-dade com o Correio do Estado, diretamente da Inglaterra. Bem-humorado e simpático, arriscando algumas palavras em português como um “obri-gado” ou um “olá”, Norman mostrou como o carisma é fundamental na hora de colo-car milhares de pessoas para dançar ao som das batidas e efeitos eletrônicos. “Costumo preparar surpresas para cada apresentação que faço. Essa é minha primeira vez em Cam-po Grande e não quero desa-pontar o público”, afirma o DJ. A utilização de elementos visuais, segundo ele, será um dos pontos altos da gig.

Mesmo sem saber ao certo o que é o Pantanal e conhe-cer muito pouco sobre Mato Grosso do Sul, Norman acre-dita que será uma viagem inesquecível por se tratar de um ponto isolado ao qual ele nunca teve a chance de co-nhecer. “Eu sei que a cidade está fora do grande circuito e isso me deixa ainda mais empolgado”, comenta. Para ele, as apresentações no Bra-sil diferem de outros países pela atmosfera criada pelo público.

“O Brasil se mostrou um lugar muito receptivo, tal-vez por isso eu volte tanto. É como visitar um familiar que você não conhecia, mas que te faz sentir à vontade”,

comenta. Pelo País, ele já se apresentou em Atlântida, Be-lém, Brasília, Camboriú, Gua-rapari, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, entre outras. “Acho que as pessoas devem gostar bastante do que eu faço por aí, pois sempre me convidam para voltar”, brinca.

Um longo caminho“Praise you”, “The rock-

feller skank” ou “Weapon of choice” – aquela do videoclip em que o Christopher Walken dança pelo ar – são alguns exemplos da genialidade de Norman “Fatboy Slim” Cook. Um dos protagonistas do es-tilo chamado de Big Beat, no qual também se incluem no-mes importantes da música eletrônica dos anos 90 como Prodygy, The Chemical Bro-thers e The Crystal Method, Fatboy Slim debutou com o álbum “Better living through the chemistry”, de 1996.

“Eu vi a música eletrônica sair do underground euro-peu e ganhar o mundo. Ela se tornou inseparável do pop contemporâneo. É um fenô-meno mundial”, descreve o produtor. O último trabalho lançado por Norman foi um disco em parceria com Da-vid Byrne, ex-Talking Heads, chamado “Here lies love”, de 2010, que beira o experimen-tal. Mas o DJ afirma que não pretende continuar lançan-do novos álbuns. “Prefiro singles, o futuro é assim, as pessoas não consomem mais discos”, critica.

Hoje, aos 48 anos, Norman não é muito chegado em no-vidades como o dubstep, que se popularizou nos últimos anos a partir dos trabalhos de DJs como Skrillex e o duo Nero – com quem se apresen-ta em junho, no tradicional Big Beach Bootique, em Bri-ghton. “Eu realmente não entendo qual é a desse som, não sei como se dança, mas o pessoal mais jovem parece gostar bastante”, considera. Mas também lembra que tra-balhar com música significa estar atento ao que há de no-vidades.

Na apresentação em Cam-po Grande, o músico afirma que trechos de singles famo-sos como “Praise you”, “Funk soul brother” ou “The rockfel-ler skank” devem fazer parte do set. De qualquer forma, se-rá um show imperdível. A in-glesa “Q Magazine”, uma das mais importantes publica-ções sobre música no mundo, colocou Fatboy Slim entre as “50 bandas para ver antes de morrer”. É uma oportunidade única para assistir ao DJ que adora camisetas havaianas, praias e gente animada.

Organização Um dos responsá-

veis por colocar Cam-po Grande na rota dos grandes eventos de mú-sica eletrônica, o Move Club está apostando al-to na apresentação de Fatboy Slim. Em 2010, foi responsável por trazer o DJ holandês Tiësto para um show na cidade e com isso ganhou credibilidade, assim como também expôs o nome da Capi-tal para todo o País.

“Quando soubemos que o Fatboy estaria no Brasil, fizemos o possível para incluir a cidade no roteiro. Deu tudo certo e agora es-tamos nos preparando para este evento que será de grande porte”, afirma Kermson Mar-tins, proprietário do club. Para receber o público esperado, se-rá montada estrutura no Jockey Club. “Os ingressos estão com preços acessíveis se considerarmos que se trata de um dos maio-res nomes da música eletrônica mundial”, reforça.

Kermson assegura que sempre houve von-tade de trazer o DJ para uma apresentação na Capital. “Estamos em uma cidade na qual a música eletrônica sem-pre foi expressiva. O público comparecerá em peso”, acredita.

O espaço comporta 30 mil pessoas. “O show acontecerá em um es-paço muito grande, estamos preparando a estrutura para receber o máximo de pesso-as”. O line-up da noite contará com os resi-dentes do Move Club, André X vs. Ferrari vs. Márcio Casagrande; o DJ Rodrigo Ferrari, de SP; e Renato Ratier, DJ e proprietário do club D-Edge. (TA)

SERVIÇO – Os ingressos para o Move Music Festi-val Summer Edition estão à venda na Subway, Café Mostarda, My Gloss, San-duicheria da Ilha e Ravie-ra Motors. Também será feita venda on-line por www.acesseingressos.com.br/fatboyslim. Ou-tras informações: 3321-2468.