Farmacêutico - BNmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1977_00560.pdfdo nascimento da criança, alguma...

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JM farmac£utico Conquista f"a «4ana> H Prfemio ABIFARMA 1978 ,* _ MHn Farmacia ¦o»P<tmlw.Cnronrctal,Tteatc*. l»i ifhrti-1 fcto.n i.rwata^. ^ss^&x.stgsasssvft, ) \^DEZEMBRO OE 1978ANO XLVII - 560^, IIParana em Foco æ"Dtsrsrawur; +Eduardo Wal e Dalvo Zandoni Rosa re- exercfcio de 1979 BJ ceberam o Cerfficado de Semtos Relevan- Presidente (reekHo): Dr. AnttaioCarlo, jMSfarsasta Sffiv'W* I—— -»-—•<SbSSS&&;& Realizou-se, no dia 19 dcste mes set d d* t ' t h Iho fr Londrin,l); MaruTaTuf Wbe^Mdtinho S^mSSaLS^^ * **" °8 æsolenidflHA 7 V destc m*> * *te anos de dinlmico trabalho frente^ tc' H eleitos n* a«! Pu^ ZS conseIheirosaoCRF-7, despediu-se doscolcgascommr I de 24 de nrJ^u al Elcitoral»palavras dc agradccimcnto, desejandoISuitCn. 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O Paraatafa do Fernando Gomes Fen^^vt!?.'rcspeito <** ^ administra^io do Dr.••vSSllSSLf"1 0 AcMmiC0 ^ Matoui ¦^idente: I^ MAh^tL ASalvador e deu as boas-vindas ao novoW"'"**"******** ¦Antdnio sJZ'a - Ma"° J®1*®""presidente.vmhrhmdms # »>»ir»dhi ar >#vm mw.A ^ftlariana GeraI: Dra-Mms ie mm mfmimo it rtqmitkoa mmtmis.ANF cominica «at ^B^esoureifo- odrigues(reekita);Para encerrar a solenidade, o atualA iti - ... Bfarmac^uticoa com mLia'dSiiif0- **2 <^Cruz(~iS!r PecegueiroP««id«>te <*° CRF-7 Dr. Ferntndo H eeleito).Gomes Ferreira, agradeceu acothida&, prvfistioH^merrmt Poriental. 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Presidente (reeleito): Dr. Antònio Carlos Mira; Vice-Presidente: Dra. Olga Nahir Noce; Secretária Geral (reeleita) Dra. Mana de Lourdes G. de C. Soares; Tesoureiro (reeleito): Dr. Pedro Rocha. O CRF-9 mantém convênio com a Gazeta da Farmácia que é distribuída a todos os inscritos mensalmente. sete anos de dinâmico trabalho frente ao CRF-7, despediu-se dos colegas com palavras de agradecimento, desejando ao novo presidente bastante sucesso. A lisura, com que o Dr. Salvador conduziu o CRF-7, demonstra seu valor pessoal, e a ordem adminis- trativa, sua competência. Nunca Esquecer Em qmmlqmer mthidmde exerddm mm âmbito /mrmmcékticm, por mmà mmdestm que se/o» oUm dm mtmridmdí dm emm- citmçio técnicm-ckmtffkm mim devo aer esquecido m pmstmlmám ético. A ética comdmt mm eptffeifommtim dms qumüdmdes, e esto» mesmm bem jekma. mm Academia Nacional de Farmácia A ANF realiaou solenidade para te Ç?"e J*ovo Membro Honorário. Almirante aras Itapacl, na Aeadamfc CÜndaa. O Paranlnlio <k> Almirairte foi o Acadêmico Dr. Iflataus O representante do Conselho Federal de Farmácia, Dr. Ângelo José Colombro, teceu alguns comentários a respeito da boa administraçio do Dr. Salvador e deu as boas-vindas ao novo presidente. Para encerrar a solenidade, o atual presidente do CRF-7 Dr. Fernando Gomes Ferreira, agradeceu a acolhida <Je to^os e prometeu cumprir fielmente o seu mandato. Com um farto conquetel encerrou-se o ato solene, que contou com a presen- ça de ilustres farmacêuticos. ridms de mm mtmimo de roqmiskos mmnds. do proftssimnmi, koremte mm bmm dosem- penho profissional. A ética 'digmyicm, mm dbdpMmm o mm costume, dando o virtude ato, m excelência da smtis/mçêo de bem cumprir seu dever. Nunca esquecer, citncia, arte e ética... i 1> * *' k $ T i í ü m

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Page 1: Farmacêutico - BNmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1977_00560.pdfdo nascimento da criança, alguma coisa já foi progra' mada dentro dela para que se torne gorda ou magra. Demonstraram

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farmac£utico Conquista

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Prfemio ABIFARMA

1978 *

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MHn Farmacia

¦o»P<tmlw.Cnronrctal,Tteatc*. l»i ifhrti-1 fcto.n i.rwata^.

^ss^&x.stgsasssvft,

\^DEZEMBRO OE 1978 ANO

XLVII -

N° 560^,

II Parana em Foco

"Dtsrsrawur;Eduardo

Wal e Dalvo Zandoni Rosa re- exercfcio de 1979

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J ceberam o Cerfficado de Semtos Relevan- Presidente (reekHo): Dr. AnttaioCarlo,

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no dia 19 dcste mes set d d* t '

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H eleitos n* a«!

Pu^ ZS

conseIheiros aoCRF-7, despediu-se doscolcgascom mr

I de 24 de nrJ^u

al Elcitoral» palavras dc agradccimcnto, desejando ISuitCn. Ap^Hptviiq

Regional ru c" ^ para 0 Con5cIho ao novo

presidente bastantc sucesso. ^iC3QClD13

RinH !! . parmkia

do Estado do «T

anen-o, CRF-7. A lisura, com que o Dr. Salvador

RvflllPCPr Nctcioiial

Forflm conduziu o CRF-7, demonstra seu UUIldl

Scares Hi?mrY?SSados

*? Dn' P®11*81 valo.r

peisoal, e a ordem adminis- /]p Fi)rni6nia

^¦pu^-« i . Nuno Alvares trativa, sua competencia. Em qoalquer athidade exercida mm "*¦

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¦S; J°*> CiribelH Guimaries, *mbit0 M"mc*tko, par mais modesta

*rven!f de Azevedo Salles e Jos* r* . . „ que

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¦J01 Corrfca.

Na mes ma ocasilo c ?

representante do Conselho citmpdo t*cnico-cient(fko mSo deve ser Poaae ao novo Ifembro Honortrio¦elegeu-se e deu

posse k nova nir«*<w4?' Federal de Farmicia, Dr. Angelo Josfc esquecido o postulmdo Mem. Almlrante Bras dm Itapael, na Academfc

¦K* o exercfcio

de 1979- fWuSl! Cok)mbro, teceu alguns comentArios ***?

co**** •» 4mt Bf*«U*lra da CMndae. O Paraatafa do

Fernando Gomes Fen^^vt!?.' rcspeito

<** ^ administra^io do Dr. •• vSSllSSLf"1 0 AcMmiC0 ^ Matoui

¦^idente: I^ MAh^tL Salvador e deu as boas-vindas ao novo W"'"**" ********

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odrigues(reekita); Para encerrar a solenidade, o atual A iti - ... farmac^uticoa com mLia'dSiiif0-

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<^Cruz(~iS!r Pecegueiro P««id«>te

<*° CRF-7 Dr. Ferntndo

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eeleito). Gomes Ferreira, agradeceu • acothida &,

prvfistioH^merrmt oriental. Malorea lnferma«tea

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c*fim4nia tramcorreu num *

e prometeu cumprir fielmente pe*hopnflataud. Sec^etarU do t>rtko, na Ron doe

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^F'8riarr!1r'f!!?>('Me',''®e,<,ce^toco,n Com um farto conquetel encerrou-se

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05 P^tes. o ato solene, que contou com a presen- „u Jever cmmtpr jorn&frN^i^^^^IL?7?

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¦ ¦ Salvador

Alves Ftreira, ap6s 9a de ilustres farmaceuticos. /v»*cmtsyuctr, citmck, m*epar.operioOo<1.17a

Farmacêutico Conquista

Prêmio ABIFARM A I07i

Rua da Conceição, >1,3.» an

Caixa Postal 828 - ZC-00,30 (

DEZEMBRO DE 1978

ANO XLVII -

N# 560

Paraná em Foco

H£*#®í

A Dra. Olga Nahtr Noce recebe do DrRelevantes.

Antônio Carie» Mira o

(Universidade Estadual de Marínaá)-Débora Baibosa Valentín, Dis. Carlos

Roberto Barbato e Guinter Hoffmann

(Universidade Estadual de Ponta Grosa)

No dia 20 de dezembro foi eleita e em-

possada a Diretoria do CRF-9 para o

exercício de 1979.

Presidente (reeleito): Dr. Antònio Carlos

Mira; Vice-Presidente: Dra. Olga Nahir

Noce; Secretária Geral (reeleita) Dra.

Mana de Lourdes G. de C. Soares;

Tesoureiro (reeleito): Dr. Pedro Rocha. O

CRF-9 mantém convênio com a Gazeta daFarmácia

que é distribuída a todos os

inscritos mensalmente.sete anos de dinâmico trabalho frente

ao CRF-7, despediu-se dos colegas com

palavras de agradecimento, desejando

ao novo presidente bastante sucesso.

A lisura, com que o Dr. Salvador

conduziu o CRF-7, demonstra seu

valor pessoal, e a ordem adminis-

trativa, sua competência.

Nunca

Esquecer

Em qmmlqmer mthidmde exerddm mm

âmbito /mrmmcékticm, por mmà mmdestm

que se/o» oUm dm mtmridmdí dm emm-

citmçio técnicm-ckmtffkm mim devo aer

esquecido m pmstmlmám ético.

A ética comdmt mm eptffeifommtim dms

qumüdmdes, e esto» mesmm bem jekma. mm

Academia

Nacional

de Farmácia

A ANF realiaou solenidade para te

Ç?"e *°

J*ovo Membro Honorário.

Almirante aras d» Itapacl, na Aeadamfc

CÜndaa. O Paranlnlio <k>Almirairte foi o Acadêmico Dr. Iflataus

O representante do Conselho

Federal de Farmácia, Dr. Ângelo José

Colombro, teceu alguns comentários a

respeito da boa administraçio do Dr.

Salvador e deu as boas-vindas ao novo

presidente.

Para encerrar a solenidade, o atual

presidente do CRF-7 Dr. Fernando

Gomes Ferreira, agradeceu a acolhida

<Je to^os e prometeu cumprir fielmente

o seu mandato.

Com um farto conquetel encerrou-se

o ato solene, que contou com a presen-

ça de ilustres farmacêuticos.

ridms de mm mtmimo de roqmiskos mmnds.

do proftssimnmi, koremte mm bmm dosem-

penho profissional.

A ética 'digmyicm,

mm dbdpMmm o mm

costume, dando o virtude dó ato, m

excelência da smtis/mçêo de bem cumprir

seu dever.

Nunca esquecer, citncia, arte e ética...

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Objetivos —

Marketing

|

E Procediinentos e Sc|^||hb|

DqUO Cottu

rança

Há certos vocábulos aplicados

na atividade administrativa de

uma farmácia comercial, como

também em qualquer outra

empresa, que requerem do

profissional farmacêutico mais

afinidade com a sua generaU-dade aplicada, em vista da

profundidade e do alcançe querepresentam

para a direção de

uma farmácia comercial, prin-

cipalmente pela importância no

que tange às observações e

decisões administrativas.

As características progra-

macionais de uma coordenação

administrativa eficiente e se-

gura, para uma gerência ou

direção, exigem do farmacêutico

que dirige sua farmácia comer-

ciai certoe conhecimentos bà-

slcos e fundamentais às suas

decisões e atuações diretivas.

A ausência de qualquer pro-

gramação prévia, seja a longo,

médio, ou mesmo a curto prazo,tem sido fator

preponderante

para o fracasso administrativo

de uma farmácia ou mesmo de

qualquer empresa com objetivos

comerciais.

Ao abordarmos o aspecto dorelacionamento comercial des-

sas ações aplicadas à adminis-

tração de uma farmácia comer-

ciai, temos a aduzir como

esclarecimento que qualquer

delas podem apresentar-se mais

ou menos abrangente ou mesmo,

de certa forma, genérica depen-

dendo, evidentemente, da pró-

pria empresa farmacêutica, do

dimensionamento da ação geren-ciai ou diretiva, bem como do

alcance da atividade comercial

no próprio mercado de atuação.

Os objetivos representam os

pontos básicos de uma atividade

comerciai:

a) a venda de medicamentos,

proporcionando à comunidade

um bem-estar social, visto

manter remédios para atendi-

mentos às necessidades de

saúde:

b> as aplicações de injeções

devem ser feitas, em local

próprio e com higiene.

c) diversificação de sua

principal atividade — vendas de

medicamentos — com artigos

cosméticos — perfumaria, hi-

giene e outros, condizentes com o

ramo da farmácia comercial;

d) manter estoque suficiente e

adequado ao atendimento ao

público;

e) obtenção de um mínimo

viável de lucro, como rentabl-

lida.de, a fim de resguardar a

própria manutenção e expansão.

f) política de preços, capa-

cidade de bom atendimento e

propaganda.

A atividade da farmácia co-

merclal, com o atual desenvol-

vimento pelo qual vem

passandona área do comércio, torna osconhecimento e os desempenhos

do Marketing imprescindíveis natarefa

gerencial, visto que nele

incluem todas as questões re-

laclonadas com o mercado, com

o produto, com as compras e asvendas, com a propaganda,

promoções e relações públicas.

Na política de Mariceting,

salienta-se slnteticamente na

farmácia que a tarefa da

administração envolve, prln-

cipalmente, a pesquisa do mer-

cado, isto é, quais os produtosmais

procurados e vendidos;

planejamento para as compras,

A GAZETA DA FARMACIA

evitando responsabilidades e

compromissos de difícil cum-

primento nos seus vencimentos;

operações de créditos com o

devido cuidado, sem se deixar

resvalar para os abusos; maibr

zelo pelos riscos nas compras de

produtos, evitando aquisições

daqueles produtos de difícil

vendagem; controle dos custos

operacionais, a fim de torná-las

economicamente satisfatórias.

A ação de procedimentos por

parte da atuação gerencial em

uma farmácia comercial, está

condicionada pelas medidas de

decisões tomadas de forma a

conseguir os resultados de ação

específica.

Os procedimentos se carac-

terlzam como guias de ação

calcada nas atitudes deflagra-

das, visando a obtenção dos

objetivos traçados.

Em uma farmácia comercial

os procedimentos da gerênciainferem na relação dos

empregados; nas suas admis-

sões; nas suas férias; nas ro-

tinas administrativas; no bom

atendimento ao público; na

obediência ao horário de tra-

balho; nas exigências fiscais e

legais; na boa aparência da

farmácia; no controle dos

estoques; no atendimento de

encomendas; no processamentode pedidos; no zelo pela boa

ordem, na racionalização do

trabalho etc.

A segurança em uma farmácia

comercial destaca-se na prudên-

cia de manter o seguro dos bens

móveis, imóveis e das merca-

dorias, para garantia em caso de

eventual incêndio, proporclonan-

do com esse procedimento a

cobertura do valor do seu pa-trimônio, e, com isso a garantiados próprios credores, e manter

em dia o seguro de acidentes de

todas os empregados.

Prover a farmácia, da quan-tidade necessária de extintores

de incêndio, colocados em lu-

gares estratégicos e em condi-

ções de utilização de suas cargas

de forma a atender qualquer

eventualidade.

Dezembro Ho

Vidros

Potes

Tampas

Atacado e varejo

Acessórios

para

laboratórios,

farmácias

e indústrias

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O Peso

das Crianças

Mio-Citalgan

tustensfles -

que acabam

na farm&cia.

MERCK

O peso de cada um segundo

uma antropologista ameri-

cana, e afetado pela here-

dítariedade, clima, hormônios

e mesmo pelo sexo.

Praticamente qualquer um

pode perder peso seguindo

uma dieta adequada. O difícil

é conservar o peso. Isto se

torna bem difícil para algumas

pessoas, ao passo que para

outras é coisa bastante fácil.

As possibilidades de uma

criança se tornar gorda são

bem maiores se um ou ambos

os pais sào

gordos. Existem

provas de que, mesmo antes

ANALGÉSICOS

As armas mais potentes da medicina contra a

dor são os opiatos, -substâncias

como a heroina e

a morfina, derivados do ópio. Foi somente nestes

últimos anos que. os cientistas conseguiram

entender como e por que o corpo humano res-

ponde a estas drogas derivadas da papoula.

Três cientistas, ganhadores do Prêmio da

Fundação Mary e Albert Lasker no final deste

mes, descobriram que os nervos do cérebro e da

medula espinhal contêm locais específicos aos

quais os opiatos se ligam a fim de produzir seu

efeito. A morfina e drogas similares preenchem

esta característica de receptores de opiato, damesma forma

que a chave entra na fechadura

certa. Uma vez ligadas, as drogas conseguem

amortecer os sinais de dor emitidos para o cé-

rebro. Perguntaram-se os cientistas

porque ocoipo

produzia receptores para narcóticos

alienígenas, e, assim sendo, porque nSo

poderia

produzir seus próprios opiatos? Foi somente em

1975 que descobriram

e isolaram dois destescompostos retirados do cérebro de

porcosdando-lhes o nome de enquefalinas

(do gregorcienndo-se ao

que está na cabeça).

Parece que as enquefalinas estão

presentes em

todos os vertebrados, fazendo parte do sistema

bioquímico de proteçfto do corpo

que luta contra

a dor e o "stress".

do nascimento da criança,

alguma coisa já foi

progra'

mada dentro dela para que se

torne gorda ou magra.

Demonstraram os cientistas

que no caso de gêmeos idên-

ticos, mesmo separados ao

nascerem e criados separa-

damente, eles terão pesos

idênticos ao chegarem à idade

de 25 anos ou mesmo depois,

podendo haver uma diferença

de um ou dois quilos. Já no

caso de gêmeos fraternos essa

diferença no peso poderá

chegar a 4 kgs., e, se os gê-

meos forem um casal, será

maior ainda.

Dissertação

de Mestrado

O prof. Wflson Gomes da Silvs,

do Curso de Farmácla-Bioquímica

da Universidade do Amazonas,

apresentou dissertação pars

obtenção do Grau de Mestre em

Tecnologia Quimico-Farma-

«ótica à Faculdade de Ciêncfas

Farmacêuticas da USP, Depar-

tamento de Tecnologia Bioquí-

mico-Farmacêutica, no último dis

14 de dezembro.

Diuertando sobre matéria-

prima da região amazônica:"Obtenção

de Esteres Etflicos do

Sebo de Ucuuba; o prof. Wlson

Gomes da Silva obteve média

Anal de 9,6 com distinção.

A Comissão Ezamlnadors

estava constituída pelos proles-

•ores doutores Renato Baruffaldi,

Presidente da Comissão e

Orientador do Candidato, Milton

Leoncio Brazzach e Mário

Motídome.

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Qflzembro de 1978

A GAZETA DA FARMAriA

0 antidiarreico jm

global

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VMsmüiv

Dientrin elimina a diarréia porque é bactericida, de-

vido ao mecanismo de seus componentes, trimetoprim

e sulfametoxazol.

É adsorvente e protetor da mucosa intestinal pela

ação e adesividade da atapulgita ativada.

É antiácido, constipante e demulcente pela atividade

do carbonato de cálcio.

mNllfi

ICN Ihafirau

Mensagens

Recebidas

A direção de "A

Gazeta da Farmácia" agradece

sinceramente e retribui as amáveis e cordiaismensagens

que lhe foram dirigidas:

Assist. Marcos e Patentes Ltda; Dr. AntônioMont Alverne Frota; Associação Brasileira dalndustrw Farmacêutica;

Banco Boavista —

Agencia Passos; Dra. Cesartina Regis de Amorim;Unselho Regional de Farmácia do Estado doEspirito Santo -

CRF-18; Conselho Regional derarmacia

do Estado de São Paulo — CRF-8;

onselho Regional do Estado do Paraná — CRF-9-

Darrow Laboratórios S.A.; Desenho & Publici-

a e, Dr. Eduardo A. Moreira; Empresa deCorreios

e Telégrafos-RJ; GUton do Brasil -

Ind.yuim. e Farmacêutica

Ltda; Dr. George W. B.

rnll.ia: . í,eo0l."Ind- * Paslas e Envelopes

ontinental S.A.; Hoechst do Brasil Química e

rmaceutjea S.A.; Funcionários da Homeopatia

Itkrto

Seabra" Lt<ja e Lab. Farmaerva

í' JDP '"d- Farmacêutica S.A.; Prof. José

j n

ra*es* Sindicato do Comércio Atacadista

Clim 8c\ e Medicamentos-RJ;

Laboratório

H™ax

S\A- Laboratório "Gross

S.A.; Lab.

Dennf0/?3c°u

^r' ^othario Americano";

,n P"l Jeb1?s,ià0

Mendes Barros; Sindicato da

da r"3 í r<x*utos Farmacêuticos do Estado

Pani .UAn 55a; .^n*ào Farmacêutica de São

Nordpct

°

c ?uímica Mineração e Quim. do

Narion ca

P^P^nasa-Prod. Petroquímicas

ais S.A. e Laboratórios Lepetit S. A.

FORMATURA

Em Vias

de Normalização

o CRF-6

rpr <. ,».rVenloria Fede'«" no

. ,IV|lnas Gerais)

publicouedital nos

jornais "Minas

Gerais"e no Diário Oficial do Estadorelativo as desistências

apresen-

a as através de requerimentos

de todos os conselheiros em

exercício de mandato na ocasiãoda intervenção

e da totalidade

dos candidatos às eleições con-

vocadas para o dia 25/11/77.

Ao desistirem de reivindicações

todos aqueles farmacêuticos

mineiros possibilitaram a nor-

malização administrativa

do

CRF-6.

As gestões dos interventores

conselheiros federais Drs.

Edimon Sarquis Jereissati,

Lumar Valmor Bértoli e Hijonete

Baptista Gomes foram coroadas

de êxito, estando programou

para o mês de fevereiro a aber-

tura das inscrições e para o mês

de maio as eleições, que cul-

minarão com a posse da diretoria

eleita entre os novos conselheiros,

que serão escolhidos pelos far-

macêuticos mineiros, observados

os prazos e disposições do re-

gulamento eleitoral em vigor.

Farmacêutico Recebe

Prêmio ABIFARMA

Com a presença do Gover-

nador do Estado do Rio de

Janeiro, Faria Lima, realizou-se,

no dia 19 de dezembro deste ano,

no Palácio Guanabara, a entrega

do PRÊMIO ABIFARMA 1978

para Pesquisa em Biociências.

Obteve a primeira classificação

no setor profissional o trabalho

"Atividade antineoplásica de

agentes produtores de radicais

livres", da autoria do farma-

cêutico Fernando Steele da Cruz,

Professor do Instituto de

Microbiologia da UFRJ, e de

Roberto Docampo, Professor

Bioquímico da Faculdade de

Medicina e do Instituto de

Química Biológica de Buenos

Aires.

O Prof. Fernando Steele da

Cruz é Doutor em Ciências,

possui curso de pós-doutoramen-

to na Universidade da Califórnia,

EUA, é pesquisador do Conselho

do Desenvolvimento Científico e

Tecnológico do CNPQ e bolsista

da OMS (Organização Mundial

de Saúde).

O Prof. Roberto Docampo é

Doutor em Ciências da

Microbiologia pela UFRJ,

pes-

quisador do Conselho de Invés-

tigações Científicas e Tecnoló-

gicas da Argentina e bolsista da

OMS.

O trabalho dos Profs. Steele da

Cruz e Roberto Docampo abre

caminho para o desenvolvimento

de estudos complementares em

busca de um conhecimento mais

aprofundado da Bioquímica, da

Fisiologia e da Biologia

Molecular das células cancerosas

e dos parasitos, com a finalidade

de determinar alvos específicos

para a ação de drogas usadas em

seu combate.

Segundo afirma o Prof. Steele

da Cruz torna-se cada vez maior

a importância do estabelecimento

de diferenças marcantes entre a

célula que causa a doença e o

hospedeiro, tendo em vista a

obtenção de alvos específicos

para a ação de drogas.

O laboratório do Instituto de

Microbiologia da UFRJ vem

trabalhando há muitos anos no

estudo do mecanismo de ação de

agentes quimioterápicos indu-

tores de radicais livres — anionte

superóxido e peróxido de hi-

drogênio (água oxigenada) —

pois os compostos que atuam

por

meio desse mecanismo podem

tornar-se de grande interesse

devido a uma possível toxicidade

seletiva ou seja a capacidade de

destruir células invasoras (can-

cerígenas) ou parasitos, sem

causar danos ao conjunto do

organismo.

Recebeu também o Prêmio

ABIFARMA no setor estudantil

o trabalho da acadêmica Célia

Regina R. S. Carlini, da Escola

Paulista de Medicina.

MENÇÕES HONROSAS —

Drs. Eloi de Souza Carcia e Jorge

de Almeida Guimarães, da

Escola Paulista de Medicina; Dr.

Antônio Carlos Martins de

Camargo, da Faculdade de

Medicina de Ribeirão Preto,

USP; Dras. Helena B. Nader e

Anita H. Straus, Drs. Hélio K.

Takahashi e Carl P. von Die-

trich, da Escola Paulista de Me-

dicina,

a solenidade de entrega do

Prêmio ABIFARMA revestiu-se

da mais alta categoria, não só

pela presença de ilustres auto-

ridades e cientistas, como tam-

bém pela importância

que esse

prêmio representa para aqueles

que se dedicam à ciência no

Brasil.

Merece todo o nosso respeito a

Diretoria da Associação Bra-

sileira da Indústria Farmacêutica

por esse acontecimento que se

repete anualmente, incentivando

os cientistas e valorizando os

trabalhos de pesquisas cientí-

ficas.

UFRgs M*?6 ^ FarmAcil1 d*

sidad? r Ü mi"" da Univer-

Sul fu

e. ral do Rio Grande do

majs 2, !da

enf 1896- <°™ou

e Farm

"rma dC 'annacêutÍCOS

^olenidade^oi

seu Dir*t dirigida por

Utnb. T

Sérgio ^ Mcd*

dos. a hi

°mpos,a d® 72 forman-

0 ProfZ™3 tCVe como

P**aninfo

^*heimSSOr ^arco Antonio

*svr ho™^*d°

demais k

0,5 Miguel. Os°nienageados

foram:

Profs. Carlos Felipe Matte,

Elfrides Eva S. Schapoval, Ruth

W. Veloso, Jorge Abdala Seadi e

o funcionário Aldo de Abreu

Goulart. Foi oradora da. turma a

acadêmica Maria Christina de

Azevedo Smith. A Faculdade de

Farmácia forma atualmente três

tipos de profissionais: Farma-

cêutico, Farmacêutico Bioquí-

mico, com as opções de Análises

Clínicas e Tecnologia de Alimen-

tos. e o Farmacêutico Industrial.

Os NOVOS preços d# medicamentos

estio sendo publicados mensalmente no

GUIA FARMACÊUTICO BRASfNDICE

PREÇOS DAS ASSINATURAS:

P*r* mturw «*• • m*»*« (Mi* número*)

k u efíí P1'1 seeineturat de 12 irnan (doze números)

À venda: No Sindicato do Comércio Varejbta da Produtos Farmacéuticoa doRio da Janeiro. Balo Horizonte a SSo Peulo.

Pedido* acompanhado* d* Vala Postal ou cheque

pagável am Sfto Paulo, enviado para:

ORGANIZAÇAO ANDREI

Rua Conedhelro Wéblea, 1071 - Caixa Poetai 4S89

Telefones: 220-730 - 221-2213 -

SAO PAULO

|^0sN0V0Spre^sdernedicamentoe™™11,™™™l™™—™™™^™^™e1

eetio eendo publicados menealmente no I

GUIA FARMACfiUHCO BRASINDICE I

FMQOS DAS ASSINATUIIAS: I

r^cS°«^°

•#f,nBtura# 69 • m—— (ssls nOmoros) I

v . aeel natures de 12 messs (dozs nOmsros) I

A vends: No Sindlceto do ComSrcio Varejlita de Produtos FarmacOuticoa do I

Janeiro. Belo Horlzonte e Sio Paulo. I

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pere: I

ORGANEEAQAO ANDREI I

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- SAO PAULO

I

F

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A GAZETA DA FARMACIA

2ezembrode_i978

EXPEDIENTE

A Gazeta da Farmácia Ltda.

CGC33 3é* 2314001 *4Insc Estadual 193 410 00

Fundado em 1V3^ «dirigidoaté 1955 por Antonio LaooRua da Conceição, 31,3 .• andar — Salas 301 30? e 304

Caixa Postal 321 — ZCOO

20 000 R io de Janeiro — RJ

TELEFONES;

JCDAÇÂODIRETORIA «4 541J

Mní?"""1*

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Diretor Redator Chefe.- Dr. Antônio Nunes Lago.

Publicação Mensal

fm rj~ndl °í0 ** responsab,l,2a

Por conceitos e opiniõesemitidos em artigos assinados.

Composto e ini|)'r«;sso naxilicm.is

da Eduora Mory Lida <Çra*il Herald)

Mim dii Hesrrvji!,1 el 2228308

H*nii: JiHM.iio

N.« avulso - Cr» l 0J0 - N.. atrasa* - Cr» t sjo

ASSINATURAS:

Envie vale postal pagável no Rio (RJ)

e preencha o presente cupâo.

PRESTIGIE o seu Jornal.

Assinatura por 1 ano Pr*

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(Assinale com um "X"

a que deseja)

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Farmácia-

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FARMÁCIA Caixa Postal 52B - 2C-00

20 000 Rio de Janeiro - RJ

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A FARMACIA

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BértoN. t*u«ar daüFS

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'"'ciaçáoà Farmácia Hospitalar!.

Cr»120,00

Cr» 120*00

CrtSS,oo

Cr» 15,00

Cr» 804)0

Cr» 50.00

Cr» l»,00

Cr» 20.00

Cr» *040

Cr» 20040

Cri 150 40

Cr» 10040

CriMO.OO

A

galeria dos

farmacêuticos

brasileiros um

lugar de destaque está

reservado a um dos

profissionais que mais

tem honrado o nome de

sua profissão, durante

nada menos de 58 anos

de contínuas ativi-

dades.

Pode-se afirmar com

segurança ser um le>

gítimo representante da

classe dos boticários, já

praticamente desa-

parecida nos dias atuais

e que deu lugar aos

bioquímicos, analistas,

farmacodinâmicos e

outras categorias que

servem para identificar

o ramo de sui espe-

cialidade, hoje tão

diversificada, face ao

enorme desenvolvimen-

t0.?ue. tem dançado a

Ciência Farmacêutica.

Embora aposentado,

ainda não deixou delado

as fórmulas milagrosas

do seu receituário ou dos

Vademecum, Farmacopéias

e

Chernoviz, companheiros

inseparáveis ao longo de mais

de meio século. Ainda quando

possível, não se nega de re-

comendar a quem o

procura,aquela

pomada para reumatis-

mo* o xarope para a bronquite

crônica, a cápsula amilácea

para a dor de cabeça, o pó

para a coriza e tantos outros

preparados que lhe deram

fama e crédito de um ver-

dadeiro benfeitor da huma-

mdade.

Estamos falando do Dr.

Benjamim Studart Gurgel, de

tradicional e destacada

famíliacearense,

de onde muitos

farmacêuticos saíram e foram

personagens importantes da

história do Ceará.

Nascido no dia 7 de dezem-

bro de 1894, em Fortaleza,

Capital do Ceará, formou-se

em Farmácia pela Faculdade

de Farmacia e Odontologia do

Centenário de

Carlos Chagas

O Instituto Brasileiro de Hts-

toria da Medicina editou, em suad®„ M<"»«ralkU

"r"

vlsrnn ..

°feS#0r ,VOlln° de

cãrln*° ri°#' "0b 0 ««"lo

orasueira , no

qual se contêmestudos sobre a vida e a obra doglorioso sanitarista

patríciodescobridor

da trlp»n<£omü«;

junerlcan».

denonünZa™™

"Doença

£' ~ ,eito científico

que

e a f

consagração mundial

Scl^dta»"*' d° "Prèm,°

Minas Gerais, aos 9 de julho de

ppjr

k'pH|

I, Ml

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I »\ * i ^

^ I

F A;^

•• •

ff

/-X.

*¦ »- A *

*

BENJAMIM

STUDART

GURGEL

Ceará no ano de 1920, na

primeira turma de um cur-

rículo de 3 anos e que, por

estranha coincidência, 39 anos

mais tarde formava também

em Farmácia um de seus

filhos.

Anjes de ingressar na

Faculdade, nosso homena-

geado, já possuía larga

experiência como

prático de

farmacia, sendo muito co-nhecido

dos Mestres que

diariamente se reuniam

paraum bate-papo

informal na

ca çada^ do estabelecimento

farmacêutico onde trabalhava,

em pleno coração da capita!

cearense, na

famosa Praça doFerreira, tanto

que, pelos seus

profundos conhecimentos

recebeu elogiosas

referências

da Banca Examinadora.

Logo depois de formado,

ur. Benjamim Studart Gurgel

procurou o interior „a,„

exercer sua proflssío

'

"'

IfTt'-

inie'"lmené

na cidade de Sobral, u

'

gem esquerda do rio aZZ

naquela época um floresceZ'

centro industrial, mm

corpo de médicos e farT

ceuticos dos mais destacad^"

Nao satisfeito com isto,

mi,sua ,menção era

prestar «

7südan,°H

" p0pula<i" <tesas.mttda, desceu o rio

dmGarças, como é conhecido

naliteratura

alencariana, em

busca de um lugar mais

adequado ao seu ministério e

onde se fizesse sentir a presen -

ça de um farmacêutico de sua

estirpe.

Ao chegar a Acaraú, Dr

Benjamim Studart

Curvei

fundou a Farmácia Conceição,

no dia 10 de outubro de 1921

a qual ainda hoje

prestabenefícios à população, sendo

um patrimônio inviolável

daterra acarauense, tanto assim

que, em reconhecimento aos

serviços prestados, em novem•

ro de 1973, a Câmara

Municipal de Acaraú lhe

outorgou o título de cidadania.

Entre outros serviços

prestados, exerceu as funçõesde Inspetor Sanitarista dos

navios e barcos que ancoravam

no Porto de Acaraú, de

Delegado de Polícia, de

Adjunto de Promotor, de

yiscerotomista do Serviço de

Malária e outros, sem nunca

ter recebido qualquer re-

muneração pecuniária, a não

ser o reconhecimento do povo

acarauense, que o tem ainda

hoje na conta de um grandeamigo e dedicado benfeitor.

Assim focalizamos a vida de

um farmacêutico

que sempre

amou sua profissão, e tudo faz

para engrandecê-la com

trabalho dinâmico e honesto.

O Dr. Benjamim Studart

Gurgel, competente profis-

sional, é um exemplo que deve

ser imitado por aqueles que

pretendem exercer a Far¦

mácia.

.OVO...C.

BRAS,L£I«AS - V*.

DAS "-OMS -

ç0#* ,Ed|Ç-600txampi:) Crf 200,0u

00 BRASIL -Vot.I

O^C* CAXIAS &»

WW

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^ ^•tr0no do Cxarcho. ^

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¦—» 11.11 1,1

nfizembro de 1978

A GAZETA DA FARMÁCIA

Remedio da lucratividade

em

pequenas doses

As empresas do setor farmacêutico

não se apresentam como as de maior

lucratividade entre as grandes so-

ciedades anônimas brasileiras. O total

de lucros auferidos por 59 empresas

pesquisadas, em 77/78, e que repre-

sentam um total de 70,75% das vendas

de medicamentos no Brasil, foi de

cerca de Cr$ 291 milhões em 1976,

contra Cr$ 136 milhões em 1974, em

termos nominais. Em termos reais

(descontada a desvalorização da

moeda), 1976 registrou lucros de Cr$

427 milhões, contra Cr$ 379 milhões

em 1974. Apesar da expansão, a

lucratividade, quando medida em re-

lação ao valor das vendas, apresenta

taxas inferiores às que prevalecem para

outras organizações de grande porte.

Sobre as vendas, a lucratividade no

triênio 74/76 acusa os seguintes í*n-

dices:

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Lucratividade s/vendas

(74/76)

PERfOOO ****

m£dia

W4 2M*

1975 4.40%

<«• 3,02%

Fontr Pasquin IDEG/ABIFARMA

No estudo que a Fundação Getúlio

Vargas realiza a respeito dos resultados

anuais das 5.000 maiores sociedades

anônimas, a lucratividade média, em

1975, atingiu 8,48% sobre as vendas,

sendo observados, a nível setorial, os

valores do quadro abaixo.

LUCRATIVIDADE DE OUTROS SETORES

at ' -»¦

attorw j.:

Luero/VwtdM

Min«rai« n<o mctiliooa 11S2%

Tlxta, VMtairio • CMfattgt

(ktfmko, FamwoSutico

* VSw«rinirio 7.43%

Alinnnur, Fwno i MMdn ajm

"wial dt Tramportt

Pont»: Conjuntura Econômica. jan./77, FGV

Em trabalho mais recente sobre o

mesmo assunto, a Gaieta Mercantil de

30 Pa"lo revela que, em 1976, as

maiores sociedades anônimas tiveram

Um 'ucr° de 5% sobre as vendas.

Ambos relatórios (Conjuntura Eco-

nômica e Gazeta Mercantil) confirmam

posição singular do setor farma*

ceutico, cuja lucratividade é condido-

nada à política de preços, forte parti-

arande

de ,erceiros

•grande concorrência

em algunssegmentos

do mercado.

Resultados semelhantes

são obser-05

«"ando a lucratividade passa a

ser relacionada com o capital social. A

industria farmacêutica

registra os se

guintes percentuais no triênio: 1974 -

11,6%; 1975 - 18,7%; 1976 -

12,5%.

Embora tenha sido normal o abastecimento

de matérias-primas, material

de embalagem e mêo-de-obra,

um

grande numero de indústrias .farma-

ceuticas demonstrou em 1977 dificul-

dades de expansão. Pesquisa da Fun-dação Getúlio Vargas revela

que sómetade das indústrias farmacêuticas

que programaram investimentos em

1976 conseguiu realizá-los plenamente,

enquanto a outra metade concluiu

1976 dividida em situações opostas:

24% superaram os planos e 26% redu-

ziram seus projetos.

Segundo a 46? Sondagem Conjun-

tural da Fundação Getúlio Vargas

(janeiro de 781, 20% das indústrias

farmacêuticas consultadas trabalhavam

a plena carga, sintoma de que não

estavam expandindo a capacidade

industrial. A Sondagem abrangeu um

universo bastante representativo, pois

foram pesquisadas 53 empresas, cujas

vendas atingiram em 1976 a Cr$

1 1 067 328 000,00 representando

64,33% das vendas de todo o setor

naquele ano.

Oito por cento dos informantes

alegaram que não

podiam se expandir

por falta de capital de giro e 74%, porinsuficiência de procura.

Analistas da indústria farmacêutica

atribuem esses primeiros sintomas de

dificuldade à baixa rentabilidade que o

setor vem apresentando e face ao

rigoroso controle, por parte do CIP, de

seus preços nos últimos anos.

As empresas pesquisadas pela Fun-

dação Getúlio Vargas têm faturamento

acima de 150 mil ORTN's, compondo

a faixa para as quais o CIP concede

aumentos de preços em menores per-

centuais.

Em 1975, houve dois reajustes

parciais: um em abril (15%, incluindo

5% relativos ao dissídio trabalhista) e

em dezembro (13% ponderados, com

limite de 20%, no Rio, e 15% também

ponderados, com limite de 20%, em

São Paulo).

Em 1976, o CIP foi mais drástico:

limitou o aumento em 21% lineares,

em outubro, depois de Conceder, em

março, 2% para o Rio e 1% para São

Paulo, em decorrência do depósito

prévio sobre Importações ao qualestava submetida, na época, a indústria

farmacêutica.

Em 1977, as empresas com vendas

anuais até 150.000 ORTN's foram

permitidas aumentar seus preços em

22,4% (março) e 17% (agosto), apli-

cados linearmente. As empresas com

vendas^ anuais acima de 150.000

ORTN's, tiveram aumento de 15%

(abril), 5% (setembro) e 5% (no-

vembro), todos lineares.

O setor farmacêutico tem recla-

mado da atuação do Conselho Intermi-

nisterial de Preços (CIP) e sua principalreivindicação

é no sentido de que os

aumentos de preços sejam examinados

com base em estudos econômicos.

Esses estudos demonstram as neces-

sidades reais do setor mas, por motivos

políticos, o CIP vem dando um trata-

mento diferenciado à indústria farma-

cêutica, cujos aumentos têm sido siste-

maticamente inferiores aos demons-

trados como necessários.

A partir de maio do ano passado,

contudo, pareceu que esta linha de

comportamento do órgão controlador

iria mudar. Naquela época, o CIP

deterrrinou a 33 empresas o forneci-

mento de numerosos dados, visando à

realização de um Estudo Consolidado

de Rentabilidade, capaz de orientar os

aumentos futuros. Realizou-se a pes-

quisa e, outra vez, os aumentos foram

baseados em dados subjetivos.

Apesar disso, a indústria continua

insistindo na realização de estudos

econômicos para a determinação de

aumento. Não se pode negar que tem

sido amplo o diálogo dos especialistas

do setor com os do CIP e há a

expectativa de que, a partir deste ano,

os percentuais de aumento sejam

fixados em base real (estudo econô-

mico) e não meramente político.

A atual administração do CIP, con-

trastando com outras do passado,

encara o farmacêutico como um setor

perfeitamente enquadrado na conjun-

tura econômica do País. Essa posição,

finalmente, conduziu è realização de

um exaustivo estudo econômico que

teve a colaboração efetiva dos técnicos

governamentais e da indústria, que se

utilizaram de uma organização inde-

pendente de auditoria.

No momento, o CIP examina a

situação da indústria, baseado neste

painel, apurado e depurado durante

meses, a fim de que a reivindicação de

aumentos presentes e futuros seja

baseada em análises meramente econô-

micas.

Alteração da Personalidade

Lisosomoterapia

Sob o termo lisosomoterapia se dissimula

um conceito terapêutico muito simples que

repousa sobre uma descoberta fundamental

da biologia moderna. Os lisosomas são emessência

pequenos estômagos encontrados

em todas as células sendo uma de suasfunções

principais a digestão dos elementos

que uma célula "come".

As células podem

ser^ gulosas ou frugais e têm as suas

pre-ferencias. O objetivo da terapia lisoso-motropica consiste em eliminar deter-minadas células de maneira seletivaenvenenando seus alimentos

preferidos!Para fazer isto, o veneno é acoplado a umamolécula

portadora, de tal forma que este

seja liberado assim que atinja o lisosoma.

isto e, o "estômago"

das células que se

alimentam dos alimentos envenenados.

As primeiras experiências foram feitos

com o tnpanosoma , um

parasita que

provoca sérias doenças tropicais como a

doença do sono e a de Chagas, sendo que

neste caso o tecido do coração é destruído.

Outras experiências de tratamento por

meio de moléculas portadoras, uma espécie*

de cavalo de Tróia que permite atingir um

local patológico, foram feitas a fim de

tentar parar a reprodução de células can-

cerosas dos leucêmicos. Neste caso, o vetor

qUeAÇ?rmÍtf *° veneno Penetrar na célula é

o ADN (ácido nucleico encontrado no

centro de cada célula). O veneno é umagente antimitótico

que impede a divisão

celular.

Esta técnica que poderia ser utilizada em

casos bem diversos uns dos outros, permite

evitar, por um lado, a destruição de um

composto destinado a penetrar em uma

célula antes que alcance seu destino, e por

outro, assegurar que o composto tóxico seja

liberado somente no local preciso.

Existe ainda uma outra maneira que é n

de criar liposomas artificiais, formados de

camadas superpostas de membranas

graxas^ e de água. Mesmo assim faz-se

necessário ter a certeza de que a célula

portadora artificial não seja destruída

quando de sua passagem pela circulação

sangüínea, e que seja seletivamente di-

gerida pela célula a ser atacada.

j Ê isto que está sendo tentado no

Instituto de Tecnologia da Califórnia, onde

estão sendo fabricados esferas microscó-

picas em látex, com anticorpos que fazem

com que se dirijam às células doentes. Tais

mísseis teleguiados poderiam conter subs-

tancias tóxicas ou elementos radioativos

que se fixariam nas células indesejáveis ou

então para transportar substâncias

quefaltam às células de um órgão.

Ê uma esperança que provavelmente se

tornará realidade.

804 podo

ade de uma pes-

ocorra umal

ar'8C deP°is Que

Dpm rarne» ainda

que

eiCrr Eata

mais iHn

p ecer em indivíduos

«iCcÍT8; de

cérebro ri

° das art*rias do

Parte dó pape"dendo

também da

afetada ebr°

que tenha sido

rnal» lf»n*S

reaǮes se tornam

frente *

pe88t>a flca

È

e,T>ocio^iUlí, a lnstabilidade

fc* a memória pode

Em todos nos essas anomalias

podem ocorrer. Contudo, em

algumas pessoas acontecem

mais cedo do que em outras.

Há pessoas que se tornam

paranóicas, representando sério

perigo para os que estão ao seu

redor.

Para este tipo de enfermidade,

o tratamento administrado é de

sedativos, acompanhados de

uma dieta conveniente, não

sendo porém, o ideal, pois os

resultados favoráveis são rarís-

simos.

piorar a ponto de a pessoa des-

conhecer a própria casa. A

leitura, muitas vezes, toma-se

difícil devido á impossibilidade

de manter o pensamento fixo no

que se está lendo.

Aqueles de idade mais avan-

çada estão sujeitos a derrames

denominados "silenciosos",

que

danificam áreas menores do

cérebro e ocorrem repetidamen-

te, produzindo alterações que só

depois de alguns meses ou anos

são notadas.

PRIVILÉGIO DE INVENÇÃO

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ASSISTÊNCIA JURÍDICA E TÉCNICA

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FUNDADOR: AL VARO VARÕES

/A™^l£íí££NTE BARROSO 72 - Salas 1011-13

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A GAZETA DA FARMÁCIA

6

Dezembro de

Homeopatia, Uma Opção

Gilberto Luiz 1'ozetli

O homem, na luta milenar em busca de

meios para preservar a sua saúde ou vencer

os males que o atormentam e afligem,

encontrou na natureza substâncias das

mais variadas origens, as quais foram

sendo usadas por ele

"in natura" ou pas-

saram por processos extrativos e sofreram

transformações, foram modificadas em sua

estrutura ou mesmo, nos dias atuais, foram

obtidas nos laboratórios de pesquisa por via

sintética. A ansia de viver, de viver bem, e

cada vez melhor, fez com que milhares de

substâncias fossem encontradas ou des-

cobertas pelo homem e paulatinamente

introduzidas no arsenal terapêutico.

Através dessa intensa e incessante busca

que se prende aos primórdios da civilização

realizada ao longo dos dias, dos anos e dosséculos, o ser humano foi encontrando

inúmeras maneiras de manter ou recuperar

a sua saúde, criando assim os diversos tipos

ou modalidades de terapêutica. Entre asmodalidades de terapêutica destacam-se aAlopatia e a Homeopatia.

A Alopatia, ou Medicina Clássica, vale-

se hoje do arsenal terapêutico formado por

cerca de 4.000 compostos diferentes, entre

outros tantos milhares de substâncias

químicas de uso correntes extraídas danatureza ou obtidas no silêncio dos la-boratórios. Esse

progresso científico se deve

muito à evolução do próprio homem, dasciências, de um modo

geral, e das ciências

farmacêuticas, em particular. Mas, ao

mesmo tempo em que foram sendo des-

cobertas as novas substâncias com ativi-dade farmacológica, ou seja, capazes dealterarem a atividade de um dado órgão,aparelho ou sistema (os chamados fár-maços ou drogas), foi se evidenciando

queas mesmas substâncias

que curaram eramcapazes de matar também ou eram capazes

de causar danos aos organismos vivos e suaatividade sobre tais organismos

poderiavanar de acordo com a via de Introdução ede acordo com a dose (ponderável ouimponderável).

Mesmo substâncias con-sideradas como medicamentos básicos ouessenciais, sabe-se hoje,

que, em doses

ponderáveis, nào estão isentas tie efeitosadversos e/ou secundários, nào estãoisentas de efeitos colaterais indesejáveis, ésabido nos meios científicos farmacêuticos

e médicos, principalmente, que todos os

fár maços administrados em doses pon-deráveis

podem causar efeitos adversos uns

mais que outros, sendo alguns desses

efeitos extremamente danoso à saúde do

indvíduo. podendo mesmo levá-lo à morte.

A Homeopatia vale-se. até o momento,

de número menor de drogas e que. diferen-

temente dos chamados medicamentos

alopáticos. não apresentam aqueles efeitos

secundários ou adversos, tão indesejáveis,

pois são empregados em doses infínitesi-

mais. imponderáveis. O modo de ação dosmedicamentos homeopáticos é comple-

tamente diferente dos alopáticos; enquanto

estes últimos visam a doença (por exemplo,

para a febre o antitérmico. para dores os

analgésicos, para as inflamações, os

antinflamatórios, etc.), os primeiros visam

o doente, procurando estimular no mesmo

os seus mecanismos naturais de defesa.

Enquanto os medicamentos alopáticos sãoempregados em doses maciças, os ho-meopaticos o são em doses infinitesimais,

aproveitando dos mesmos a eneigia contida

em suas moléculas, a qual é liberada eativada

pelo processo farmacêutico de

preparação dos citados medicamentos (pela

sucção ou pela trituração, isto é, peladinamizaçào).

Segundo Duprat, a "Homeopatia

ajuda oesforço natural de defesa do organismo

doente, educa esse esforço, dirige-o, con-serva-o dentro dos limites de sua disciplina

mais eficaz, corrigindo tanto os excessos ouinsuficiências, como imperícias". O métodohomeopático realiza,

pois, através dosmedicamentos

empregados, uma terá-

peutica completa, DUPRAT afirma ainda

que a "Homeopatia,

além de realizar umaterapêutica completa, universal, apresenta

mais duas vantagens, a saber:

1. Pode combater enfermidades de causadesconhecida, visto

que para ela bastasaber

quais são as substâncias medicamen-tosos capazes de produzir um estado aodistúrbio

que deseja curar.

2. a Homeopatia pode conseguir efeitos

curativos onde a Alopatia falha; eviden-temente

que nos casos ainda curáveis, isto é

quando o organismo tem condições dereagir ao estímulo

propiciado pela eneigiaao medicamento homeopático.

E isso

porque é sempre possível determinar o

semelhante de um estado mórbido".

Portanto, o mínimo que se pode dizer a

respeito da terapêutica homeopática é que,em toda parte onde ela é viável, constitui-se

numa modalidade completa de tratamento

que respeita, antes de tudo, o organismo do

ser vivo, agindo no mesmo sentido da

natureza. Trocando em miúdos, nào

encontramos na Homeopatia, uma vez

determinando ou escolhido corretamente o

semelhante, aquelas contra-indicações e

efeitos colaterais ou efeitos indesejáveis e

danosos ao organismo, os quais são tão

comuns em relação aos medicamentos

alopáticos, como ocorre, por exemplo, com

os analgésicos e antitérmicos, com os

antinflamatórios, com as sulfas, com os

antibióticos, com os hormônios, citando

apenas alguns dos grupos de medicamentos

mais usados nos dias de hoje.

A Homeopatia, que estimula no indi-

viduo as forças próprias da natureza, vai

bu$car nesta as substâncias ou compostos aserem transformados em medicamentos

homeopáticos. Assim, há medicamentos

oriundos dos três reinos: Reino Animal,

Reino Vegetal e Reino Mineral, sendo esteúltimo a maior fonte de tais medicamentos.

Uma vez encontrada a droga e deter-minada a sua

patogenesia, o Farmacêutico

da as mesmas a forma mais adequada aoseu emprego

pelo paciente; dá às mesmas o

que chamamos de forma farmacêutica, as

quais serão administradas ao indivíduo emdiferentes dinamizações

(decimais oucentesimais), de acordo com o quadrolevantado

pelo médico.

Essas formas, de uso interno ou externoserão administradas

por diferentes vias

(ditas vias de administração), aproveitan-

do as vias naturais de absorção, sendo a viasublingual uma das mais importantes.

Os medicamentos homeopáticos,

apresentados sob diversas formas far-maceuticas,

podem ser simples (Allium-

sativum, Bel ladona, Apis Mellifica,ntharis, Argentum nitricum Bromum

etc.), ou compostos, isto é, formados por

duas ou mais substâncias diferentes, sendoconhecidos com o nome

genérico deespecifico»,

porque se destinam ao tra-tamento de uma determinada doença. São

HEMORRÓIDAS

Prisã^-de-vemtre

® mu tratam iio Mb «Ocas

ut k"n.uI*Ç«o ts virtude» incomu» <b

222ÍÍÍÍ2 «T*-1 hemorrhoid*le) ~

contribuição

-SS.Ü.ÍJ0"

-.*!*»—«Prindpio» terapíutk™*

Sn/A c as PfLULASDEB*VA-DE-B1CH0

COMPOSTAS IMESCARD te destacam

altamente efkaat na tju»

reconhecidos ou comercializados a trave, h

números que os identificam

ou através Inomes de fantasia

que geralmente fazemlembrar a sua indicação.

A validade hespecíficos é discutida,

dando origtm

'

duas correntes, uma favorável ao s«!

emprego e outra contrária. Os homeopat!

ortodoxos, mais radicais, sào contrários 1

seu emprego. Entendemos, no entanto

»«o uso dos específicos é valido em ocail!em que nào se possa dispor de medicamen-

tos simples ou em localidades desprovidas

de medico, farmacêutico e estabelecimento

farmacêutico especializados e somente eir

casos de doenças menos grave ou que

possam ser consideradas benignas oubanais.

Nas localidades em que houver médico

homeopata, o paciente deve valer-se desse

profissional consultando-o para que possa

receber indicação terapêutica correta. Mas

para que o médico possa chegar ao me-

dicamento mais apropriado para aquela

pessoa tem que contar com a colaboração

do cliente que deverá lhe fornecer o maior

número possível de dados

pessoais per-mitindo, assim, a sua identificação com omedicamento análogo ou semelhante.

Efetivamente, o médico necessita contar

com a colaboração do doente, ao qual,além de perguntar, precisa também, saber

ver, ouvir, perceber e hierarquizar seus

sintomas e sinais, para poder bem indi-

vidualizar o caso e, consequentemente,

proceder à escolha do medicamento mais

adequado, que será mais adequado

paraaquele indivíduo,

pois a Homeopatia é

modalidade de terapêutica que se carac-

teriza por ser individualizada,

persona*lizada.

Pira que seja

possível o diagnós-

tico correto, o cliente deve fornecer ao cK-nico

^ homeopata dados

que para a A-

poderiam não ter valor algum,

sendo na maioria das vezes desconsidera-

dfs pelo alopata. Toda e qualquer informa-

ção deve ser transmitida ao médico, mesmo

aquelas que possam parecer absurdas.

Assim, por exemplo, o paciente de-

ve relatar todas as suas preferências

(conclui napág. 12)

Medicamento

"Similar"

Assembléia

àê prisio-òe-ventre

I m> tratanento dat

HeNo» mHwia •

aOSGÃHD

A Câmara Técnica de

Medicamentos do Conselho

Nacional de Saúde acaba de

definir o que entende

pormedicamento "Similar".

Resumidamente, apresen-

tamos, a seguir, esse enten-

dimento:

1- O medicamento que

possua a mesma substância

tecnicamente ativa de outro já

existente é considerado "si-

milar".

2- Para registro de me-

dicamento "similar"

é des-

necessária nova apresentação

de documentação científica, a

qual é substituída pela

Resolução Normativa da

Câmara Técnica de Medi-

camentos que aprovou as

características da substância.

3- No caso do medicamento"similar"

diferir do original,

em suas características

essenciais, torna-se indispen-

sável apresentação de do-

chmentação científica compro-

batória.

4- A documentação cien-

«fica referida no item ante-

nor, após apreciação da

Camara Técnica de Medi-

camentos, dará margem aResolução

Normativa com-

plementar aplicável a casossemelhantes

posteriores.

5- ^ alteração de registro

ae medicamento "similar"

jáconcedido

está subordinada às

ewgíncias do item 3. relativas

*s diferenças entre

"similar0

eoriginal.

A União Farmacêutica de São

PmIo realista, no «te S0 de

•wwnbn* ann Assembléia Geral

Ordinária, durante a qual¦sugM «;se, nn galeria dos w-

¦ÉÉto* • retrato do Pró.

Na

Ia

fsi feito o Balanço¦¦¦o

Relatório

I - tot op»do» ccdffMi pronto I

"PPOorocoo t focihto I

|_ * - j cotmo i>bii hiii com • I

P

tot ogodo» cod** pronto I

"PPOOrOCOO • focilrto I

1 «o . a totw wbiniu co* • I

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Page 7: Farmacêutico - BNmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1977_00560.pdfdo nascimento da criança, alguma coisa já foi progra' mada dentro dela para que se torne gorda ou magra. Demonstraram

nazembro de 1978

_A GAZETA DA FARMÁPIA

O Abandono do Uso das Plantas

Medicinais Brasileiras

Osutaldo de A. Costa

(Professor Emérito da Faculdade de Farmácia —

UFRJ)

Observa-se entre nós uma estranha e

incompreensível aversão, por parte de

algumas .pessoas tidas por doutas,

relativamente ao estudo e emprego das

plantas medicinais brasileiras, chegan-

do tal atitude, por vezes, até a into-

lerância.

O mais lamentável, é que, tais

personagens desempenhando em certas

ocasiões, funções de algum relevo, têm

criado sérios empecilhos ao desenvol-

vimento das pesquisas fitoquímicas e

ao progresso da fitoterapia científica

em nosso país.

Os diretores dos Serviços de Fisca-

lizaçào de Medicina e Farmácia, e os

próprios médicos, de uma maneira

geral, velada ou ostensivamente,

tombatem a fitoterapia, patenteando

assim, um limitado discortínio cien-

tífico e uma intolerância, inadmissíveis

na época atual.

Existiu outrora no currículo das

Faculdades de Medicina uma cadeira

de "Matéria

Médica e Terapêutica,

especialmente a brasileira" na qual se

ensinava aos futuros médicos o

emprego das plantas medicinais.

Nessa época, numerosas teses foram

feitas sobre plantas medicinais de

nossa flora. Hoje, os professores de

Farmacologia, com honrosas excep-

ções, sào os mais acerbos inimigos do

emprego das plantas medicinais,

especialmente as brasileiras.

Deixando de parte o lado econômico

da questão, que nào é para ser des-

prezado num país possuidor, de uma

flora tào rica como é a nossa,' só

queremos lamentar o desinteresse

demonstrado por esse aspecto do

Falência de

Farmácias

. Ln? e#tado do Departamento

,ní)mU d» Associação

de ®*° Paulo revelade janeiro a setembro deste

«no aumentou em 70%, em re-

1 'Pa* período do ano

5£U?r,i níroepo d® Podidos de

paSfcí

*rmácl*» na Capital

a,,mD!P^rtament° *tr«>ul esse

^ttÇÕe» de crédito

«o custo«• «Inhelro,

i», também to

s

controle do Governo sobre

medicamentos,

^'nente aqueles

quereceit»

médica"

assunto e também pelo lado huma-

nitário da questão.

O diabetes melito, que pelas mais

otimistas estatísticas afeta a cerca de

dez milhões de brasileiros, pode bem

elucidar a importância do fato.

Enquanto a produção da insulina no

Brasil é deficiente para o tratamento

dos diabéticos das cidades e das lo-

calidades delas mais próximas, e é

completamente insuficiente,

para

atender aos doentes do interior do

país, paradoxalmente, as plantas

antidiabéticas, de ação hipogliòemian-

te, cientificamente comprovada, que

são numerosas em nosso país, e fácil-

mente encontradas, como o Cajueiro, a

Pedra hume caá, a Pata de vaca, o

Bajurú, o jamelão e muitas outras, nào

sào devidamente utilizadas.

A Espinheira santa é outra planta

muito usada na medicina popular, que

pelas suas propriedades, antiflama-

tórias e cicatrizante demonstradas

experimentalmente pelo Prof. Richard

Wasicky e de efeitos terapêuticos

surpreendentes no tratamento de

afecções do aparelho gastro intestinal,

especialmente da úlcera do estômago,

conforme observou o Prof. Annes Dias,

permanece ainda praticamente des-

conhecida pela maioria dos médicos

brasileiros e até mesmo da indústria

farmacêutica.

O completo desconhecimento do que

se faz em outros países mais adian-

tados, no terreno das investigações

fitoquímicas, e do grande movimento

que se processa em todo mundo para a

volta a fitoterapia, é certamente, a

causa de tão errônea orientação da

classe médica brasileira.

A respeito do estudo das plantas

medicinais e seu emprego terapêutico,

criou-se no Brasil uma situação ver-

dadeiramente paradoxal e esdrúxula;

país —

possuidor da mais rica flora do

mundo é dos poucos que ainda não

possuem um "Instituto"

especializado

para investigações fitoquímicas, far-

macológicas e fitoterápicas de suas

plantas.

Representa este estado de cousas um

verdadeiro retrocesso, porque, em

tempos passados, é bem verdade

que,

por iniciativa pessoal, Peckolt

(Theodoro e Gustavo) Martins Costa,

Eduardo Guimarães e Lacerda ini-

ciaram de maneira promissora tais

investigações.

Os grandes laboratórios industriais

farmacêuticos, com sua

poderosa

propaganda, organizada e avassala-

dora, desorientaram a mentalidade

médica mundial, criando, como muito

bem disse Luiz Oswaldo de Carvalho, o

reinado da "Buloterapia".

Uma pequena fração das fabulosas

somas gastas com as

pesquisas e na

propaganda dos modernos medica-

merttos sintéticos, se fosse invertida em

investigações fitoquímicas e fitote-

rápicas, que de preciosos e eficazes

remédios nào teriam sido descobertos

para combater as doenças que afligem

a humanidade!

Aos grandes Laboratórios farma-

cêuticos, em sua maioria estrangeiros,

não interessa a pesquisa de nossas

plantas; a eles convém mais, o

aproveitamento dos subprodutos da

indústria química estrangeira.

As plantas medicinais de seus

países

de origem já se acham bem estudadas

e exploradas, entrando nas fórmulas

de numerosas especialidades farma-

ci uticas.

Os médicos que receitam tais

produtos se esquecem que a beladona,

o aconito, a digitalis, a cascara sa-

grada o hidrastis e quejandos vegetais

já estudados e usados há séculos são da

mesma natureza que as nossas

plantas

medicinais, que continuam aguardan-

do a iniciativa do governo, dos pes-

quisadores e dos industriais, para

serem seriamente estudadas.

Seria uma insensatez condenar a

moderna indústria químjco-farma-

cêutica, mas defender sua coexistência

com a antiga Farmácia magistral é um

dever que se impõe.

Esquecem-se os médicos que, os

maravilhosos antibióticos são pro-

dutos, originariamente, retirados de

vegetais inferiores, e até de algumas

plantas superiores, que também os

encerram. A síntese química, total ou

parcial tem conseguido preparar

alguns desses antibióticos, nem sempre

em condições vantajosas, sob o ponto

de vista econômico.

Todas as considerações que acabam

de ser aqui feitas foram inspiradas no

magnífico artigo sobre "Diabete

Melitus" publicado no n° 556 de

agosto de 1978 da "Gazeta

da Far-

mácia", cujo o autor está de parabéns,

o jornal que o publicou, torna-se mais

uma vez merecedor de todo louvor, não

só pelo valor científico do trabalho,

como também, pela oportunidade do

mesmo.

HOMENAGEM

Foi concedido pela Assembléia

Legislativa do Rio de Janeiro o

Diploma de "Cidadão

do Estado

do Rio de Janeiro"ao Dr. Mateus

Vasconcelos, Diretor dos

Laboratórios SARSA. A ceri-

mônia de entrega teve lugar no

auditório do Sindicato da

Indústria de Produtos Farma-

cêuticos do Estado do Rio de

Janeiro, no dia 6 de novembro

último.

Compareceram ao ato solene,

entre outras personalidades, o

Diretor do Sindicato, Sr. Benedito

de Almeida Gomes; o Deputado

Frederico Trotta, autor da

proposta pela qual a Assembléia

Legislativa concedeu o título ao

Dr. Mateus Vasconcelos, e que na

ocasião traçou um peifil da

personalidade do homenageado; o

Prof. Evaldo de Oliveira, Pre-

sidente da Academia Nacional de

Farmácia; Contra-Almte. Dr.

Celso Ferreira Ramos, da

Sociedade de Medicina e Cirurgia

do Rio de Janeiro; Prof. André

Petrarca de Mesquita. Presidente

da Regional do Rio de Janeiro da

Sociedade Brasileira de Escritores

Médicos; Dr. Caio Romero

Cavalcanti, Presidente do

Sindicato dos Farmacêuticos do

Rio de Janeiro; o Dr. Luiz Carlos

Moreira de Souza, Secretário

Nacional de Vigilância Sanitária;

Dr. Mário Guarino, Presidente

dos Laboratórios SARSA; Dr.

Emílio Zola, Representante da

Abifarma.

O Diploma foi entregue ao Dr.

Mateus Vasconcelos por sua

esposa, D. Noemia de Lima

Vasconcelos.

O homenageado pronunciou a

oração de agradecimento, com

palavras repassadas de emoção,

defendendo o diálogo com os

moços, cabendo aos mais velhos a

iniciativa do diálogo e das so-

luçÕes.

LABORATÓRIOS

BIORGAN

desejam a seus amigos e

clientes

que o ano de 1979

lhes proporcione muitas

alegrias, e

que estas

sejam compartilhadas

com todos os seus

familiares.I

BI

H

Page 8: Farmacêutico - BNmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1977_00560.pdfdo nascimento da criança, alguma coisa já foi progra' mada dentro dela para que se torne gorda ou magra. Demonstraram

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r Plendrios

e nova diretoria I

I Preaidentereekito Vice-Presume tcSSSSSSf^Si*

I ple^t Fo^^^8l^cio

Antonio da

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^arto^C^4"'' 57""^'

I

Dr'l2omil

de Lta« Correi. pr^Jnde,

I

Homenagem Postuma ^x5;

Autarquia,^or

dois anos, na A ^ndusfr^

o

/ ie atividade.

No laboratdrio fnler^r*0^^)'

**c^*™bf°°' lrt£™Mti€a S°S ^rob^^dTp^/Ldo

VdriOS

iljr ^^¦1 descrjsecn

I tanto em altos car go a 'de

tnuUa ^ Med*i™ e Farmdcia, avube

detm^Vaudosa.0 j°°nj*eceram- 4Ws fLaJR

er^eomoem seu marc* ed^tJef^Zpb^^Sia^ fotS^lTd

y

rccolh^ anti

MF l HDH ORIGINAI ! NCONIf

"¦wviaHBBHHSH^^KaHratBa

Plenários e nova diretoria

Secretário Geral reeleito

Presidente reeleitoVice-Presidente

Tesoureiro reeleito

Os Conselheiros reuniram-se em

LXXXI Plenária, na Secretaria

Auxiliar do Conselho Federal de

Farmácia, em Sào Paulo, no dia 18 de

dezertbro, para mais uma sessão de

trabalho, desenvolvendo intensa

atividade de acordo com a pauta

previamente estabelecida.

Itens administrativos foram abor-

dados e foi aprovada a proposta or-

çamentária do CFF para o exercício de

1979, bem como a previsão de receita e

fixação de despesas dos Conselhos

Regionais para o exercício vigente.

Processos em grau de recurso re-

gimento interno (CRF-7) e deliberações

de regionais, bem como prestação de

contas do CRF-22 (AM) foram tam-

bém apreciadas.

No dia seguinte, nova plenária teve

lugar para a posse dos Conselheiros

efetivos e suplentes recém-eleitos e

Alves Igue

curso Kte

turmaM

0 Imíi

FonsecSSilv

Consefldera

o paraJ da

tunidaMudo

macêutB coi

palavra!

o

Vi«; Poente: Dr: Antonio

Benedito de Oliveira

Cotombò^'0"06™1'

Dr" An8el° ,0Sé

Iesoureiro: Dr. Mauro Ferreira Leal

A Comissão de Tomada de Contas éa seguinte:

Dr. Hdimon Sarquis Jereissati

L>r: Carlos Cecy

Dr. Izomil de Lima Correia

Homenagem Póstuma

traram apoio e entusiasmo. Sua

modéstia encobria um lutador

com muitas vitórias e uma

dedicação fora do comum.

A indústria farmacêutica,

onde o seu labor diuturno eincansável também se desen•

volvia, muito ficou a dever asua atividade. No laboratório

onde trabalhava a longos anos,

no Sindicato da Indústria

Farmacêutica de S. Paulo, noantigo serviço de Fiscalização

da Medicina e Farmácia, soube

ser admirado e estimado mercê

a sua dinâmica capacidade deação, com uma feição de li-derança natural, aliada àmaneira cativante e prestativade a todos atender sempre

Page 9: Farmacêutico - BNmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1977_00560.pdfdo nascimento da criança, alguma coisa já foi progra' mada dentro dela para que se torne gorda ou magra. Demonstraram

_ _ 4P

ide de Farmácia da PROF* GENISA DE ra ctdA

W?»'* *«¦¦- BULHÕES, VOLTAR

A MINHA, a 13 de dezembro, QUERIDA

ESCOLA PaS^formatura de cerca CIPANDO

DESTA

'

«nicJ?'

, farmacêuticos nas DADE NA CONDIÇÃO í»

ialidades, principal- PARANINFO DA TURm!

bioquímicos como HERMlNIO

FAUSTO BU-

jg de colação de grau PREWlÍêgIO GRANDE

» auditório d. SU- ORIWDO

DO ANTIGO

rrvysí então*0 M jar™

altas autoridades do FARMACTA

DA UNIVERsftduai, como o futuro

DADE DO recife SINTO a&>< Estado, re- NECESSIDADE

DE REMPo Deputado Marco MORAR

A POLÍTICA ESTU

lador elerto e pa- DANTIL DA ÉPOCA EM OUEA

turma, o Conselho MESMA ERA SÕ reiTA PE

Farmácia de Pernam- LOS ACADÊMICOS

rtr cr jç^ssa

iniversitárias, corpo GOVERNAnní nn

cente com as famlliis ESTADo £n£pCD n^°SS0

maior brilhantismo MARCO

'

ANTONIO MACIEL

turma Dr. Anésio TANTO^ZreLOIKE

QUE

!«s pronunciou dis- PREZAD0S

N^sem nome da sua

ijegas, desta tribuna, de

Márcio Antonio da ORADORES^S

M^ELO'ÍM^cfa,

£ » raro db'«?a

da turma e na opor- QUACIÒADE

PRECIOSO"cZ 05 novos.far-

instrumento para buscom as seguintes

car q EQUACIONAMENTO

DOS MAIS VARIADOS PRO.0 E SENSIBILI- BLEMAS

DE INTERESSE

O CONVITE DOS NACIONAL.

E

•LEGAS, COM NUM MUNDO CONTUR.

ILDADE E SATIS- BARDO POR DIVISÕES ENTRFUI ESTOU NESTA INDIVÍDUOS

E POVOS PELAS

-ILVA ^RA

GUERRAS, PELA FOME EarmacSutica

pelas doenças, a comu'CANA. NIDADE

INTELECTUAL SFM

continua sendo

crí?c FAMÍLIA, UMA FONTE DE ESPERANÇA

TOES Ann^DDc' c.wRA

OS QUE BUSCAM COM

vrí»?»? AQUI PRE- SINCERIDADE

A PAZ A IIIS.NTRE OUTROS

A TIÇA E A FRATERNIDADE.

°r£residente

do CpF

em Pemamb

undo Nacional

de Saúde

pcido, pela Portaria

H/12/78, que, de

Ne, todo e qualquer

^ndente de

prestação

ecretaria Nacional

la Sanitária somente

eI° Protocolo do re-

[aPos o

pagamento de

"dente ao serviço a

a taxa será

paga no

["•

través de Guia

|t0'

a ^ual deverá ser

lantecipadamente na

r**> de serviço.

• havia um acúmulo

fretaria Nacional

Sanitária,

pois 0Wa

efetuado

pelo® deferimento

dos^•sionava,

eviden-

^

0nga espera,

até

hs

a(luela exigência

, ;„P°rtant0.

que oantecipado

virá

beneficiar o setor farmacêutico. O

atraso no recolhimento, que

ocorria antes da medida recen-

temente tomada, e que, espera-se,

tenha um fim, era devido à de-

ficiencia de comunicação, haven-

do, em conseqüência, prejuízos

para ambas as partes interessadas.

A Portaria foi publicada no

Diário Oficial de 14/12/78, seu

texto, na integra, é o seguinte:"Fica

a Secretaria Nacional de

Vigilância Sanitária autorizada a

exigir das empresas interessadas,

no ato das respectivas solicitações

dos serviços que ensejam acobran-

ça de preços públicos, nos termos

do artigo 82 da Lei n° 6.360, de 23

de setembro de 1976, e do artigo

163 do Decreto n° 79.094 de 5 de

janeiro de 1977, os comprovantes

de recolhimento das importâncias

devidas ao Fundo Nacional de

Saúde.

a) Paulo de Almeida Machado".

. ^—

I '*>

I?a*1' -JmBMIMI

NUM PAIS DE DIMENSÕES

CONTINENTAIS, COM PRO-

BLEMAS DOS MAIS DIVER-

SOS, AQUELES QUE CON-

SEGUEM PASSAR POR UMA

UNIVERSIDADE TÊM UMA

RESPONSABILIDADE MUITO

GRANDE EM RETRIBUIR.

ASSIM SENDO, PARA QUE

wtk,^ „SEMENTE POSSA GER-

minar, ê NECESSÁRIO que

TODOS NÕS, SEM BARREIRAS

E PRECONCEITOS, PROPI-

CIEMOS CONDIÇÕES E APOIO

A COLETIVIDADE BRASI-

LEIRA.

NESTE MOMENTO, REVIVO

A LEMBRANÇA DAS EMO-

ÇOES QUE, EXATAMENTE HA

16 ANOS, SENTI POR OCASIÃO

DA MINHA FORMATURA.

TENTANDO TRANSMITIR

OS SAGRADOS ANSEIOS DOS

NOSSOS MESTRES TÃO BEM

REPRESENTADOS PELO

PROF. ADHELMAR CAVALr

CANTI RAMOS, DESEJO QUB

CADA UM, SEM A PREOCU?

PAÇÀO COM O ENRIQUE-

CIMENTO MATERIAL, SE

ENTREGUE AINDA MAIS AC

ESTUDO E AO TRABALH<

COM PERSEVERANÇA I

ÉTICA, ELEVANDO EM CAD/

ATO O ESPIRITO MAl!

PRÓXIMO AO QUE ESPER>

NOSSO CRIADOR.

AOS SENHORES PAIS NOS

SSíÊKf"

MBSÍ<

.AOS NOVOS COLEGAS O!

VOTOS DE PLENO ÊXITO NC

DESEMPENHO DA PROFlSSÃC

E QUE DEUS OS GUARDE I

ILUMINE.

CRF-10 Homenageia

is Expoentes da Class

O CRF-10, Rio Grande do Sul,

no dia vinte e sete, aproveitando

as festas de posse da nova di-

retoria.^resolveu homenagear dois

farmacêuticos, num preito de

gratidão aos bons serviços

prestados à classe do país:

Evaldo de Oliveira, antigo di-

rigente do CFF e atual Presidente

da Academia Nacional de

Farmácia, e Márcio Antonio da

Fonseca e Silva, dinâmico

Presidente do CFF e antigo

dirigente do CRF-8 (SP).

A solenidade, realizada no

salào do Everest Hotel, em Porto

Alegre, sob a presidência do

Prof. Bilac Pacheco Leiria, com a

participação do novo dirigente,

Dr. Gustavo Baptista Éboli, de

presidentes e representantes de

Conselhos Regionais de Profis-

sões liberais e de entidades fai^

macêuticas do Rio Grande do

Sul; autoridades e destacadas

personalidades das ciências e

profissão farmacêutica, como o

Prof. Sérgio de Meda Lamb,

diretor da Faculdade de Far-

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Marques^D^aÍ^h 4051 e. «"«tawte. o Dr. Eboli

Conselho Federal de Farmácia

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A GAZETA DA FARMÁCIADezembro Ho

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CONGRESSO

PAN-AMERICANO

SERÁ NO BRASIL EM81

O Dr. Jorge T. Delgado, presidente

da FEPAFARBIO, terá como

Secretário Geral e Tesoureiro da fe-.

deração respectivamente os

Drs.Antonio Carlos de Oliveira,

presidente da Uniào Farmacêutica de

São Paulo e Conselheiro do CRF-8; e

Mauro Ferreira Leal, tesoureiro do

CFF, que providenciarão a denomi-

naçào da entidade com a colaboração

apreciável do Dr. Renato Baruffaldi,

presidente do CRF-8.

Ao Dr. Márcio Antonio da Fonseca

e Silva foi atribuída a presidência da

Comissão Executiva, que organizará o

congresso em 1981, devendo providen-

ciar dentro de seis meses a estrutu-

ração da Comissão Executiva do

Academia Nacional de Farmácia.

A sessão de Farmácia Profissional

será presidida pelos Estados Unidos, a

de Bioquímica Aplicada pelo Uruguai,

a de Indústria Farmacêutica pela

Argentina, a de Ensino pelo Chile e a

de Gremialismo pela Venezuela

por

decisão da FEPAFARBIO:

O dia do Farmacêutico Pan-

Americano é comemorado em 01 de

dezembro e a assembléia homenageou

condignamente a data tendo o pre-sidente da FEPAFARBIO Dr. Jorge T.

Delgado pronunciado palavras elo-

quentes alusivas a essa comemoração

(foto)

Presentes a reunião estiveram as-

seguintes personalidades:

A Federação Pan-americana de

Farmácia e Bioquímica reuniu no Rio

de Janeiro, no Hotel Nacional, em 01

de dezembro, os delegados da

Argentina, Bolívia, Brasil, Guatemala,

Panamá e Uruguay, com representação

de vários outros países para em

assembléia resolverem assuntos

administrativos e dar continuidade a

seu programa de atividades.

Os doze países presentes e seis

membros do conselho diretor da

FEPAFARBIO resolveram por una-

nimidade atribuir ao Brasil a incum-

bência de organizar XI Congresso Pan-

Americano de Farmácia e Bioquímica

a ser realizado em fins do ano de 1981

em nosso país.

Dr. Ângelo José Colombo

Secretário-Geral — CFF —

Brasil

Dr. Antonio Carlos de Oliveira

Presidente da União Farmacêutica de

São Paulo — Brasil

Dr. Antonio Nunes Lago"A

Gazeta da Farmácia" - Rio de

Janeiro

Dr. Carlos Izidore

Presidente de La Confederación

Farmacêutica y Bioquímica Argentina

Dr. Enrique Loedel

Vice-Presidente Asociacón de Química

y Farmacia de Uruguay

Congresso, a qual dentro de um ano

deverá apresentar a planificação do

Congresso Pan-Americano.

O Brasil já realizou em 1954, em

São Paulo, com grande êxito e brilhan-

tismo o III Congresso Pan-Americano,

e certamente todos os farmacêuticos

brasileiros se empenharão em dar a

este certame científico que marcará o

ano de 1981 a melhor contribuição.

apresentando trabalhos científicos e

contribuindo para engrandecer a

farmácia brasileira entre os colegas do

continente.

O Congresso Pan-Americano de

Farmácia e Bioquímica possui várias

sessões, tenho sido escolhido para

presidir a sessão de Ciências Far-

macêuticas e Bioquímicas, o Prof.

Evaldo de Oliveira presidente da

Dr. F. Javier Castellanos

3Ü Vice-Presidente FEPAFARBIO —

Guatemala, C.A.

Dr. Jorge T. Delgado

Presidente FEPAFARBIO — Panamá

Dr. Mareio Antonio da Fonseca e Silva

Presidente do Conselho Federal deFarmácia —

Brasil

Dr. Mauro Ferreira Leal

Diretor-Tesoureiro do Conselho

Federal de Farmácia — Brasil

Dr. Miguel Gabriel

Diretor-Tesoureiro do Conselho

Regíona de Farmácia do Estado deSão Paulo —

Brasil

Dr. Ramon Sierra Sch

Presidente do

^ Colégio de Farina-

ceuticos y Químicos da Guatemala

Dr. Renato Baruffaldi

Presidente do CRF-8 -

Sâo Paulo-

Dr. Salvador Alves Pereira

Presidente do CRF-7 — Rio de Janeiro

Brasil

Dr. Santiago A. Celsi

Presidente de Honra de FEPAFARBIO

Argentina

Dr. Zenón M. Lugones

Presidente de la Sección de Industrias

Farmacêuticas da

FEPAFARBIO — Argentina

Dr. Salim Afcha Maldonado

Presidente do Colégio Químico Far

jnacêutico da Bolívia

Dr. Evaldo de Oliveira

Academia Nacional de Farmácia

Rio de Janeiro-Brasil — Presidente

Dr. Carlos Cabrerizo Rios

Secretário Geral do Colégio Químico

Farmacêutico da Bolívia

I

F 1

Page 11: Farmacêutico - BNmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1977_00560.pdfdo nascimento da criança, alguma coisa já foi progra' mada dentro dela para que se torne gorda ou magra. Demonstraram

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Despedida dos Conselheiros

A NOVA DIRETORIA

Para o ano de 1979, a Diretoria

do CRF-8 ficou assim consti-

tuída:

Presidente: Dr. Renato Baruf-

talai Vice-Presldente: Dr.

Bruno Carlos de Almeida Cunha

Secretário Geral: Dr. Francis-

co Juarez de Sousa

Diretor Tesoureiro: Dr. Miguel

Gabriel

Ensino Farmacêutico

nraoonp a Hn I7.._ í.ai..

O Plenário do CRF-8 passa a

ser integrada pela Diretoria e

pelos Conselheiros: dr. An tonto

Carlos de Oliveira, dra. Cktarina

Takeda Kuroiwa, dr. João

Panphilo Dl Giacomo, dra.

Kristlne Mursyn, dr. Luís ítalo

Niero; át. Luís Marques de Sá,

dr. Marcos Paulo Bluco e dr.

Reynaldo Nacco.

A Comissão de Tomada de

Contas é integrada pelos

Conselheiros: dr. An tonto Carlos

de Oliveira, dr. Luis Marques de

Sá e dr. Reynaldo Nacco, como

Membros Efetivos. Como

Suplentes, estão os dr. Joio

Pamphilo Dl Giacomo, dr.

Marcos Paulo Bicudo e dra.

Kristlne Mursyn.

NOTA — O resumo das ativi-

dades do CRF-8 em 1978 foi

publicado na edição anterior da

Gaseta da Farmácia.

A presença do Farmacêutico

como profissional pioneiro, já éconsagrada. Tanto nos mais

avançados centros de pesquisasem todos os campos do seu

âmbito profissional, como na

assistência farmacêutica que

presta a todas as comunidades,

inclusive as mais longínquas edesasslsttdas, a sua atuação

sempre foi destacada e constan-

te.

O espírito público, a dedicação

ao universo técnico-científico,

aliados ao número crescente de

vocações, são fatores que vêm

mantendo ao longo das geraçõesessa característica da classe

farmacêutica. Outro grandecatalisador dessa presença tem

sido a oportuna criação de umcentro de ensino e pesquisas em

todas as regiões cujo desenvol-

vimento passa a exigir um

estabelecimento dessa natureza.

No que diz respeito á área de

atuação do CRF-8, o estado de

São Paulo, que já possuía três

centros de grande projeção no

ensino das ciências farmacêu-

tlcas, continua desenvolvendo

. esforços para manter essa ca-

racteristica. Gomo exemplo,

podemos citar o trabalho que

vem sendo realizado para o

funcionamento das Faculckdes

de Pindamonhangaba (que até já

possui prédio e boa parteInstalações) e da Baixada

Santista, onde duas fundações

universitárias se encontram

interessadas na manutenção de

uma faculdade de farmácia.

Para o êxito dessas iniciativas,

o CRF-8 vem apoiando os ter-macêuticos do Vale do Paraíba,

. que não estão medindo trabalho

Pâr* Que Pindamonhangaba

tenha a sua Faculdade fixicto-nando. Na Baixada

Associação dos Farmacêuticos

da Baixada Santista tem man-

tido reuniões freqüentes com asautoridades locais e as funda-

ções interessadas, buscando amelhor maneira de Iniciar ainstalação da faculdade. Para

tanto, Diretores e Conselheiros

do CRF-8. ^intamente com di-

retores de outras Entidades daClasse, têm-se movimentado

pa-ra o êxito da iniciativa. E jásão muitas as manifestações

de autoridades do Ensino e daSaúde de apoio ao empreendi-

mento.

Uma Realidade

em Presidente Prudente

A faculdade de Farmácia eBioquímica de Presidente

Prudente já é uma realidade,

tendo realizado o seu primeirovestibular. Mantida

pelaAssociação Prudentina deEducação e Cultura, a Facul-

dade de Presidente Prudente, aodivulgar os candidatos cias si-ficados, confirmou o interesse

que o estudo das Ciências

Farmacêuticas continua desper-

tando entre a juventude dessaregião limite do Estado de SãoPaulo com o Estado de Mato

Grosso do Sul.

A exemplo do que ocorre nosdemais centros de ensino far-macêutico, também em Presi-

dente Prudente o número decandidatos

que escolhem Far-

mácia em primeiro opção é sig-nificativo:

quando não é superior

é pelo menos Igualado tanto no

que se refere ás profissõestradicionais, como também ás

profissões ditas "do

momento".

A Faculdade de Farmácia eBioquímica de Presidente

Prudente, já neste ano letivo,

inicia a formação de futuros

farmacêuticos que, na vida

profissional, estarão identifl-

cados com os problemas sani-tá rios da região onde vivem.

Será o início da formação denovos contigentes

plenamentecapacitados e contribuir

para odesenvolvimento de uma região

cuja importância no quadrobrasileiro

já não é desconhecida

em nenhum Estado.

À classe' farmacêutica con-tinua mantendo

plenamente suas

atividades em todos os setores

para os quais é qualificada peloseu âmbito

profissional. Assimtem sido. Assim continuará

sendo.

Dr. Lauro Navarro, em primeiro plano à direita da foto, não só foihomenageado, coma também presidiu à eleição da nova Diretoria...

D/,tZ?Zi?JemÍra ncebe 0 dUtinti»° da° ™o,<to

MISSÃO CUMPRIDA

A última reunião Plenário do

CRF-8 durante o exercício de

1978 foi marcada por dois acon-

tecimentos de grande signlfi-

caçào: a despedida (te Conse-

lheiros que encerraram o seu

mandato e o ingresso de novos

valores aos quadros diretivos da

classe farmacêutica paulista.

Mostrando as razões de um

simples ato de rotina adquirir

tanto significado para a profis-

são Farmacêutica, o prof.Renato Baruffaldl explica: o

extraordinário trabalho que foi

desenvolvido -junto ás Entidades

de Classe por colegas como o dr.

Gilberto Luiz Poeetti, dr. José

Nagem Ferreira, dr. Lauro

Navarro, dr. Wa Ide mar MartinsFernandes e dr. Walter Alves ostornaram credores de todos osFarmacêuticos.

— Numa época em que inte-resses estranhos á Profissão sefaziam

presentes nas mais va-riadas formas de intromissão,esses

profissionais, que agora se

nSfr"1 dos quadros diretivos do

v/RF-8, souberam agir com

capacidade e segurança na

garantia das prerrogativas

profissionais, concluiu.

Na continuação dessa linha de

pensamento, o dr. MiguelGabriel fez um histórico daslutas

que os Farmacêuticos

brasileiros vem enfrentando hálongos anos para -

garantindo oseu âmbito profissional -

propiciar á Saúde Pública a

qualidade do atendimento que

ela necessita. Nesse processo,destaca o Diretor-Tesoureiro dóCRF-8, o nome desses colegas

ficará gravado como defensores

da nossa profissão, guardiães daSaúde Pública.

Nesse quadro, com grande

pesar, o Plenário prestou uma

homenagem ao dr. Antenor

Landgraf, cujo passamentoocorrera na semana antes. As

qualidades profissionais e a ação

do dr. Antenor Landgraf foram

amplamente destacadas pelos

presentes, estando pormenori-zadas na próxima edição do

Boletim Informativoj)o CRF-R

Um Início Já Com Tradições

de Luta

Dr. Waldemar Martins Fernan-des ao ser cumprimentado

pelodr. Bruno Carlos de AlmeidaCunha

Dr. Walter Alves é homenageado

através do dr. Marcos Pauto

Bicudo...

colegas que maciçamente com-

pareceram para darem o tes-

temunho do seu voto. Foi mais

um exemplo — disse ele a certa

altura — da nossa união em

torno dos ideais da nossa profis-

são. Mantendo essa união, a.

Saúde Pública poder ter a cer-

tesa de continuar recebendo os

benefícios do trabalho de uma

profissão básica para a elevação

dos nossos índices sanltártoa

A seguir, prestaram o com-

promisso de Conselheiros os drs.

Antonlo Carlos de Oliveira, João.

Panphalo Di Giacomo, Luis

Marques de Sá e Reynaldo

Nacco.

fícenL^ .*® OonaeIhelr0«

£eu*7*!,te «feitos e que na-

dr fJÍÍ-,

m tomar Posse, o

Juarez de Sousa

2Í2L/ a<*> vinham

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num ••ífrtto de

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da papoula. Beladona,

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das funções digestivas

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essa fórmula.

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criar a embalagem.

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ASPIRINA

Muittf se tem falado &

escrito sobre a aspirina. Urna

coisa é certa: como qualquer

outro medicamento, deve ser

tomado com cuidado. Toda

aspirina pura tem a mesma

eficácia. As diferenças entre as

marcas sào baseadas no peso

da aspirina incluída em cada

comprimido. Quando um

adulto toma aspirina sem que

tenha sido prescrito por seu

médico. 2 comprimidos sào a

dose geralmente recomendada.

As crianças devem receber a

metade da dose dos adultos e

nunca antes de 4 horas depois

da primeira tomada, a fim de

evitar a superdosagem. O

pediatra saberá prescrever a

dosagem correta.

A aspirina pode realmente

causar alergia, mas isto

acontece muito raramente. No

caso de haver uma reação

alérgica, esta será sentida pelo

asmatico. Quem tem,

porven-

tura, alergia à aspirina deve

evitar o seu emprego, bem

como de qualquer outra droga

que contenha salicilato.

Pessoas que sofrem de úlcera

devem igualmente evitar o uso

de aspirina que poderá

provocar hemorragia no

estômago, da mesma forma

que alimentos condimentados.

No caso de artrite e

osteoartrite, um médico saberá

qual a melhor maneira de

aliviar as dores. Para a artrite

reumatoide os médicos pres-

crevem às vezes dosagens

bastantes elevadas a fim de

que seja coptrolada a infla-

maçào das juntas. Para formas

menos comuns de artrite

existem outros tratamentos,

que somente o médico poderá

dar.

Tanto a aspirina como a

acetaminofena (usada em

produtos que nào contenham

aspirina) sào analgésicos de

igual eficacia no alívio da dorde cabeça e do corpo e naredução da febre. Somente

omedico deverá mudar

demedicamento,

pois a troca por

outro produto poderá ser um

erro perigoso.

Para uma absorção mais

rápida na corrente sangüínea

os tabletes efervescentes sào os

mais recomendados, prin-

cipalmente para os

que, te-

nham que controlar a ingestão

de sódio. O mesmo resultado

pode ser obtido, no entanto,

tomando-se a aspirina com uni

copo cheio de água.

Estudos preliminares feitos

com aspirina demonstraram

que um ou dois comprimidos

de' aspirina tomados diaria-

mente ajudam a diminuir as

chances de um ataque car-

díaco, pois parece que esta age

no sentido de atalhar a ten-

dência do sangue de formar

coágulos.

Como regra geral, deve-se

evitar qualquer tipo de me-

dicamento durante a gravidez,

a nào ser os prescritos pelo

médico.

De um modo geral a

aspirina se conserva fresca

enquanto o invólucro estiver

intacto. Uma vez aberto, a

aspirina começa a perder sua

atividade. Sinais de dete-

rioraçào: aparência sarapin-

tada, cheiro avinagrado,

comprimidos se esfacelando ao

menor toque e desintegração

demorada na água (os com-

primidos perfeitos se desin-

tegram dentro de 1 minuto).

Sempre que isto acontecer,

nem que seja o aparecimento

de um dos sinais, jogue fora os

comprimidos pois nào servem

mais.

***

A Drogaria

Sul Americana

TRADIÇÃO E DINAMISMO

A SERVIÇO DA FARMÁCIA.

PRESTIGIA E APÓIA

A Gazeta Farmácia

ôrgfio d* comunicação

do classe farmacêutica

PROPARIA»*. AMERICANA

°°MotiçAÒrj5í,/8®«waAa

¦MM

e aversões quanto a alimentos e

bebidas, dar as características do

sono, informar se sonha ou não e

em caso positivo qual a natureza e

d freqüencia do sonhoj deve dizer

se observa agravações ou me-

lhorias de seu estado geral peto

frio ou pelo calor, pela ingestão

de líquidos doces ou ácidos, pelo

repouso ou pelo movimento, de

manhã ou à noite, etc. Deve

passar ao médico dados quanto à

lateralidade dos sintomas ou seja,

se

*ei!s transt°mos ou alterações

orgânica são mais evidentes ou

acentuados do lado direito ou doesquerdo. Também outros dados

quanto às suas sensações emvários ambientes, seus medos oufobias, devem ser relatados aohomeopata.

De posse de todo

esses dados e mais aqueles outroslevantados

pela sua própriaobservação.

0 médico traça um

(Conclusão)

perfil do doente procurando

encontrar o medicamento que seja

semelhante a esse perfil ou pelo

menos as notas tônicas do mesmo.

Assim é encontrado o medica-

mento mais apropriado a esse

paciente e que não será o mesmo

de outro doente ainda que.

aparentemente, sofrendo de mai

idêntico. Este ultimo, por certo,

terá outras características que lhe

sào próprias. Desse modo, um

paciente receberá determinado

medicamento em uma dada

dinamizaçào, que lhe será

administrada em certo horário,

com determinada freqüência

enquanto aquele outro que

aparentemente tem a mesma

doença receberá orientação e

medicação diversas.

Embora haja diferenças

individuais que poderão levar à

cura mais ou menos rápida, é

certo que todos

poderão alcançá-

la, desde que o organismo tenha

ainda condições de receber

estímulos, sem que se observe

qualquer efeito adverso ou secun-

dário.

No mundo atual, palco de

tantos tipos de poluição, inclusive

poluição por medicamentos, e em

que há tantas substâncias capazes

de provocar alterações e danos, às

vezes irreversíveis, a sistemas'

biologicos, a aparelhos e órgãos,

consideramos ser a Homeopatia

uma opção para as pessoas

interessadas na preservação de

sua saúde.

* Resumo da palestra proferida

em 25.11.78 em Franca (SP),durante curso de Homeopatia

promovido com a colaboração da

Associação Paulista de

Homeopatia.

Homeopatia, Uma Opção

A GAZETA DA FARMÁCIA

.Afroveron. O único

cowespqwnódko

pesquisadoe

desenvolvido

pela

natureza. 3

A Drogaria I

Sul Americana

I TRADICAO E DINAMISMO

I A SERVICO DA FARMACIA.

PRESTIGIA E AP6IA

AGAZETAUA Eu*MACIA

Orgdo de comunicafao I

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I —

a m*- * * ' •

Dezembro de 1978

A GAZETA DA FARM An A

~———— -13

Novidades

em Antibióticos

Beta-Lactômicos

Andréjus Korolkovas

As penicilinas são os quimiotera-

picos mais usados no Brasil e em vários

países do mundo. Como sucedâneos

destes antibióticos empregam-se tam-

bém, embora com menor freqüência,

as cefalosporinas. Estas duas classes de

antibióticos apresentam estruturas

químicas muito semelhantes e agem

pelo mesmo mecanismo.

Desde que se aperfeiçoaram os

métodos de obtenção semi-sintética de

penicilinas e cefalosporinas, a

partir,

respectivamente, dos ácidos 6-ami-

nopenicilânico e 7-aminocefalospo-

rânico, prepararam-se mais de 20.000

novas penicilinas e vários milhares de

cefalosporinas. Todavia, na tera-

pêutica só se usam algumas dezenas

das primeiras e bem poucas das segun-

das.

Conjuntamente, as penicilinas e

cefalosporinas recebem o nome de

antibióticos beta-lactâmicos. Estes sào

caracterizados por três aspectos

estruturais em comum: (a) estrutura

beta-lactâmica condensada; (b) car-

boxila livre e (c) um ou mais grupos

amínicos convenientemente substi-

tuídos na cadeia lateral.

Entretanto, recentemente isolaram-

se de microrganismos produtores ou

foram sintetizados antibióticos beta-

lactâmicos que não apresentam estas

características, ainda que atuem

pelo™smo mecanismo. Por isso, os

antibióticos beta-lactâmicos

mais

antigos foram chamados de "clássicos"

e, os novos,.cuja estrutura

química ésensivelmente

diferente da destesreceberar.

icme de "Não

clássicos".'

Dentre os não clássicos, há algunsanálogos das

penicilinas e váriosderivados de cefalosporinas.

Estesnovos antibióticos

beta-lactâmicos

pôderao vir a substituir parcialmente

os agora usados, sobretudo nos casosem

que os microrganismos patogênicos

se tornaram resistentes aos clássicos.

o que se refere às cefalosporinas,

sintetizaram-se aquelas em

que oenXj.^e anel diidrotiazínico

foimodificado

(alfa-sulfóxido) ou subs-tituido

por oxigênio ou metileno, namesma

posição 1 ou na posição 2. A

atividade antibacteriana destes aná-

logos nucleares é semelhante a das

cefalosporinas correspondentes.

Isso

comprova que o átomo de enxofre não

e essencial à atividade antibiótica nas

cefalosporinas. Ademais, o

grupocarboxílico foi substituído

pelo te-

trazolílico, que é isóstero do

primeiro:a

.atjy'dade permaneceu e o novo

antibiótico se mostrou resistente à

beta-lactamase, enzima

que inativa a

maioria dos antibióticos beta-lactâ-

micos.

Entre os aparentados às penicilinas,

sobressaem os derivados do núcleo 6-

amidinopenicilânico. Três deles, a

bacmecilinama, a mecilinama e a

piv mecilinama, sào de amplo espectro,

manifestando igualmente atividade

contra certos microrganismos resisten-

SEM EXIGENCIA

DE RECEITA MÉDICA

ms

*> normal.

M

mGBTAOMFiOL

•FUTUlNCIA

•eructaçAo

MFTEORtSMO.

cwipinMMiivvw^oispnna|iMb

tes à ampicilina. A mecilinama já é

comercializada e usada na clínica

medica em alguns países.

importa, ainda, mencionar algunsantibióticos

beta-lactâmicos cuja

estrutura química se afasta bastante da

•estrutura das

penicilinas clássicas,

tntre vários outros, temos os seguin-

tes: nocardicina A, ácido clavulânico

tienamicina e ácido olivânico.

A nocardicina A, isolafa por pes-

quisadores japoneses, em 1975, deNocardia uniformis subespécie tsu-

yamaniasis, é estável frente a diversas

beta-lactamases (com exceção da

extraída do Proteus vulgarís).

Manifesta atividade contra germes

Gram-negativos, mas é pouco ativa

contra os Gram-positivos. Não se

notou reação cruzada entre a nocar-

dicina A e outros antibióticos beta-lac-

tamicos.

O ácido clavulânico inibe a beta-lac-

tamase de maneira específica e irrever-

sivel. Embora a sua atividade anti-

biotica seja fraca, mesmo em doses

baixíssimas atua sinergicamente com

outras penicilinas. Administrado

juntocom

penicilinas sensíveis à beta-lac-

tamase (por exemplo, amoxicilina,

ampicilina), ele impede a inativação

enzimáíica e amplia o espectro de ação

destes antibióticos, tornando-os efi-

cazes contra cepas resistentes de

Staphylococcus, KlebsieDa, Proteus e

E. coli. Já se prepararam vários de-

rivados deste interessante antibiótico.

Medicamentos

Apreendidos

em Aracaju

O Serviço de Fiscalização da

Secretaria de Saúde apreendeu nas'"macias de Aracaju. Sergipe, maisde 15 mil caixas de remédios com oprazo de validade vencido.

Os proprietários das farmácias, emreunião com o Dr. José AlencarCardoso Dantas (diretor do serviço defiscalização), acusaram os labora-tórios de comerciarem remédios com o

prazo já vencido, ou prestes a vencer.Para José Raimundo Santos,

presiden-te do Sindicato dos Proprietários deFarmácia, o Ministério da Saúdedeveria fazer severa fiscalização noslaboratórios

para evitar a comer*cialização destes medicamentos.

O Dr. José Alencar alertou a po-pulaçáo em relação ao problema,solicitando

que não se compre nenhum

medicamento sem verificar a data dovencimento,

que deve obrigatoriamen-

te estar escrita na embalagem.

A tienamicina é antibiótico de amplo

espectro, ativa em concentrações mais

baixas que ampicilina, carbenicilina e

aminoglicosídeos. Parece ser o anti-

biotico beta-lactâmico mais

potente ede espectro mais amplo até agora

conhecido. Por via oral não é absor-vida. Contudo,

por via subcutânea éativa na dose de 0,005 a 0,2 mg/kgcontra bactérias Gram-positivas

e 2 amg/kg contra as Gram-negativos.

O ácido olivânico, aparentado

estruturalmente à tienamicina, tem

_i _ «a íTi&ior que o ácidoclavulanico,

mas menor que a tie-

namicina.

Das relações entre estrutura química

e atividade biológica encontrada nestes

antibióticos beta-lactâmicos não

clássicos e nos analogos das cefalos-

porinas podem ser deduzidas as

seguintes conclusões: (a) a cadeia

lateral amídica pode estar ausente e, a

despeito disso, os antibióticos conser-

vam a mesma potência ou a têm

realçada (como ocorre na tienamicina);

(b) os núcleos dos ácidos penicilânico e

cefalosporânico, até há pouco tidos

como essenciais para a atividade,

podem ser substituídos por outros nú-

cleos hicíclicos (como na tienamicina)

ou até por núcleo monocíclico

(como

na nocardicina A); (c) a única carac-

terística essencial para a atividade

antibacteriana e apenas o sistema

anelar azetidinônico.

Pele: Espelho

da Saúde

A pele é o espelho que reflete o bem-

estar ou a doença do resto do corpo.

Um dos fatores que contribui

paraque a pele não pareça boa é falta dehigiene. Outras fatores como falta desono, dieta

pouco apropriada, feita deexercício e de ar puro, álcool ingeridoem demasia, auto-negligência

e tensãocontribuem muito

para deixar suasmarcas.

A pele dá também ao médico pistas

valiosas para mudanças não reveladas

em outras partes do corpo. Por exem-

pio, placas amarelas nas pálpebrasindicam

quase sempre alto teor decolesterol no sangue. Oulras doençasinternas

graves transparecem na peleatravés de mudanças ou coce irascrônicas: tuberculose, diabete, leu-cernia, câncer,

gota, distúrbios datiróide e do fígado.

Assim, se a pele tenta dizer algumacoisa, e bom prestar atenção e cônsul-tar um médico.

**•

Farmacêuticos Recebem

a Gazeta

envio deste jornal aos farmacêuticos, localizados em uma imensa

área, sem condiçoes de contratação direta, visando cumprir a suamissão de proporcionar informação adequada.

/ i.

a

B

Ei

Page 14: Farmacêutico - BNmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1977_00560.pdfdo nascimento da criança, alguma coisa já foi progra' mada dentro dela para que se torne gorda ou magra. Demonstraram

14 A GAZETA DA FARMÁCIA

Dezembro Ho 19^

Para a Mulher

Farmacêutica

• S. A. Logo

Ê verão e está na hora da

mulher farmacêutica tirar umas

férias da cozinha, sem deixar de

continuar agradando à família.

As receitas abaixo são deliciosas

e nutritivas e quase não dão

trabalho.

BISQUE DE TOMATE

(Para 4 pessoas)

INGREDIENTES: .4 tomates

médios, 1 xícara de leite, 1 vidro

de suco de tomate, 1 colher de

chá de orégano, 1/2 colher de chá

de sal e 1 pitada de pimenta em

pó.

MANEIRA DE FAZER: Uma e

meia hora antes de servir, tire

as peles e as sementes dos to-

mates, picando-os. Reserve 1/4

de xícara para enfeitar.

Em um liqüidificador ponha o

leite, o suco de tomate, o oré-

gano, o sal a pimenta em pó e os

tomates picados e ligue, até que

esteja uniforme. Ponha na ge-ladeira

por uma hora.

Na hora de servir, ponha uma

concha da bisque em cada pratoe enfeite com um pouquinho do

tomate picado que ficou reser-

vado.

MOUSSE DE SALMÃO

(Para 6 pessoas)

INGREDIENTES: 1 envelope

de gelatina em pó, água, azeite, 1

xícara de creme dè leite, 1 lata

de 1/2 kg. de salmão (também

pode ser de atum ou qualqueroutro fruto do mar) desfiado. 1/2

xícara de maionese, 3/4 de co-

lher de chá de endro seco ou 2

colheres de chá de endro fresco

picado, 1/2 colher de chá de sal,

1/2 colher de chá da páprica, 1/2

colher de chá de pimenta pican-te, 1 ramo de rabanetes, 2 grãosde pimenta, 2 limões médios

cortados em rodelas fininhas

para enfeite.

MANEIRA DE FAZER:

Aproximadamente 4 horas an-

tes de servir ou de véspera, se

preferir, dissolva a gelatina em

1/4 de xícara de água fria,

deixando ficar durante 5 minutos

para amolecer. Adicione 1/2

xícara de água bem quente à

mistura de gelatina e mexa até

que esta esteja completamente

dissolvida. Tampe a tigela e leve

ao refrigerador até que a mis-

tura esteja um pouco gelada.Com um pincel unte ligel-

ramente uma forma em feitio de

peixe (pode ser também com

Untex da Zurita).

Bata o creme de leite em uma

tigela com o auxílio de uma

batedeira até que comece a

formar picos. Em outra tigela

maior bata a uma velocidade

média, o salmào (atum ou ou-

tro), a maionese, o endro, o sal,

a páprica, o molho picante e a

mistura de gelatina até que fique

uniforme, raspando as bordas e

os lados com uma espátula de

borracha. Acrescente o creme de

leite batido, misturando com

cuidado. Despeje tudo na forma

e ponha na geladeira durante

pelo menos 3 horas.

Na hora de servir corte os

rabanetes em fatias bem fini-

nhas, cortando cada rodela ao

meio. Desenforme em uma

travessa, enfeite a cabeça do

peixe com os 2 grãos de pimentaà guisa de olhos e vá colocando

com cuidado as rodelas de ra-

banete, alternando-as em cada

carreira para fazer es ca mas.

Enfeita a travessa com as ro-

delas de limão.

ABACATE COM CAMARÃO

(Para 6 pessoas)

INGREDIENTES: 2 envelopes

de gelatina em pó, l lata pe-

quena de molho de tomate, 1colher de sopa de vinagre de

vinho, 1 pitada de pimenta em

pó, l xícara de maionese, suco de

limões, 3 abacates médios, 2

colheres de sopa de leite, 1 co-

lher de chá de sal, 1/2 colher de

chá de açúcar, 1 pacote de 250 de

camarão descascado e cozido

com água, e sal.

MANEIRA DE FAZER: Umas

horas antes de servir desman-

che a gelatina em 1/2 xícara de

água fria, deixando ficar durante

minutos para amolecer. Adi-

cione então 1.1/2 xícaras de água

bem quente e mexa para que a

gelatina fique completamente

dissolvida. Acrescente o molho

de tomate, o vinagre, a pimentaem pó, 1/4 de xícara de maio-

nese, 2 colheres de sopa de azeite

e 4 colheres de sopa de suco delimão, mexendo até que fique

muito bem misturado. Tampe avasilha e leve ao refrigerador

durante pelo menos 2 horas.

Pincele levemente com óleo uma

forma com buraco'no centro.

Com uma faca afiada corte 2abacates no sentido do com-

primento ao meio e corte-os em

cubos. Misture os -cubos deabacate com cuidado na mistura

de gelatina e despeje então naforma. Cubra com

papel laml-

nado e ponha na geladeira du-rante

pelo menos 1 hora.

Cerca de 20 minutos antes de

servir prepare a salada de ca-

marão. Misture em uma tigela o

leite, o sal, o açúcar, o restante

da maionese e 2 colheres de sopa

de suco de limão. Cbrte os

abacates restantes em cubos e

misture-os juntamente com os

camarões na maionese mistu-

rada.

Para servir, desenforme o anel

de abacate em uma travessa

redonda previamente gelada e

no centro, ponha a salada de

camarão.

PRESUNTO TROPICAL

(Para 4 pessoas)

INGREDIENTES: 1/2 xícara

de açúcar mascavo, 1/2 xícara

de coco ralado, 2 colheres de chá

de suco de limão, 2 colheres de

chá de água, 300 grs. de fatias de

presunto cortadas em tirinhas, 4

bananas médias cortadas em

rodelas, l pé de alface paulista,

1/2 xícara de amendoim picado.

MANEIRA DE FAZER: Cerca

de 30 minutos antes de servir,

misture os 4 primeiros ingre-

dientes em uma tigela. Misture

as tirinhas de presunto com

cuidado, juntamente com as

rodelas de banana.

Forre 4 pratos individuais de

salada com folhas de alface,

ponha por cima a mistura de

presunto e por cima espalhe um

pouco do amendoim picado.

SALADA DE SARDINHAS

(Para 4 pessoas)

INGREDIENTES: 1 xícara de

cremé de leite azedo (para

azedar o creme de leite adiciona-

se para cada xícara 1 colher de

sopa de vinagre e deixa-se ficar

durante quinze minutos. Está

pronto o creme de leite azedo),

1/4 de xícara de pickles, 3 co-

Iheres de sopa de suco de limão,

1 colher de sopa de açúcar, 1/2

colher de chá de sal, 2 latas

pequenas de sardinhas em óleo,

escorridas e desfiadas, 250 grs.de batatas cozidas, l maçã de-

liciosa sem miolo e cortada em

cubos, azeite, 1 beterraba grande

cozida com um pouco de vinagre,

sal e açúcar e cortada em ro!

delas (pode ser também 1 vidro

de beterrabas já prontas), 1/4 de

xícara de salsa picada para

enfeite.

MANEIRA DE FAZER: Uma

hora antes de servir, misture os

cinco primeiros ingredientes em

uma tigela. Com uma espátula

de borracha misture as sardi-

nhas, as baetas e a maçã.

Unte ligeiramente uma forma

pequena com azeite. Despeje

dentro a mistura, apertando um

pouco para poder desenformar

depois. Cubra com papel la-

minado e ponha na geladeiradurante l hora pelo menos a fim

de que os sabores se misturem.

Na hora de servir desenforme

a salada em prato gelado,

escorra as beterrabas, arruman-

do as fatias em volta do prato.Enfeite com a salsa picada.

PUNO!

¦ engorda & na medida I

'h

V

y

A

Buclizina e vitaminas do complexo B

estimula o apetite _ _

aumenta o peso RHCDMB

"El

Manual Merck99

fSW-

" ¦*«f«srairais^BBMBK v," 4 ¦ -

Acaba de ser editada por

Merck Sharp & Dohme, nos

EE.UU., em espanhol, a sexta

edição do "El

Manual Merck",

com mais de 2.300 páginas, em

papel bíblia. Obra completa de

diagnóstico e tratamento, abarca

todas as enfermidades mais

correntes, agrupadas em 24

seções, com índice digital, nas

quais os campos específicos da

Medicina são abordados em 296

capítulos principais.

Em relação à edição anterior,

este tratado foi reescrito em sua

maior parte e contém o dobro

das tabelas e ilustrações. Além

da incorporação de novos trans-

tornos, foi atualizada a irifbr-

mação Já publicada e adicto

nadas novas seções completas.

Sua nova seção de farmaco-

logia clínica eqüivale a ummoderno, e completo livro detexto neste campo. Mereceram

especial atenção, quer em

atualização, quer em ampliação,

ss seções dedicadas à Imuno-logia e Transtornos Alérgicos,

Enfermidades C ar dio vasculares,

Pediatria e Genética, Transtor-

nos Neurológicos, Transtornos

Sexualmente Relacionados,

Procedimentos, Exames

Habituais e Guias para Fácil

Referência e Enfermidades

Pulmonares.

Colaboraram neste edição do"El

Manual Merck" mais de 280médicos de diversos

países, emsua maioria

proeminentesmembros de Faculdades de

Medicina. Como autores ou

assessores prestaram valiosa

ajuda com o objetivo principal

de incluir neste texto os mais

(recentes avanços de aplicação

geral na prática médica.

"El Manual Merck" foi pu*

bllcado pela primeira vez, em

inglês, em 1889. Os Laboratórios

de Pesquisa de Merck Sharp &

Dohme editam, também, o '"Hie

Merck Index", enciclopédia de

produtos químicos destinada ao

químico, ao farmacêutico, ao

médico e a todos os que se de-

dicam às disciplinas técnica»,

assim como o "Hie

Merck

Veterlnary Manual", sobre

enfermidades de animais e seu

tratamento.

"El Manual Merck" pode ser

adquirido nas principais livra

rias técnicas ou diretamente

com Merck I Co., Inc., De par-

tamento de Publicações, P.O.

Box 9000, Rahway, New Jersey

•70W - EE.UU.

Nova Diretoria

A Associação Catarinense de Profissionais de Farmácia e

Bioquímica realizou, no dia 23 de dezembro de 1978, solenidade

78/80tOmada

^ P°SSe <la ^retor*â» eleita para o biênio

1

, A^N2^a

piretoria está constituída da seguinte forma: Pitsi-

dente: Dr. José Carlos Jorge; Vice-Presidente: Dr. José SiKano

Pinheiro; 1 Secretário: Dr. Osni Bernardo Vieceü; 2° Secre-

tano: Dra. Anita Nilson Braz; Io Tesoureiro: Dr. José Sidney

Capanema; 2o Tesoureiro: Dr. Carlos Wagner Júnior; Diretor

Cultural: Dr. Luiz Carlos Dutra; Diretor de Relações Públicas:

Ur. Orlando José Fernandes Barbato; Conselho Fiscal (Efetivo):urs. Djalma Lebarbenchon,

Gunter José Ammon e Rui Born da

a; Conselho Fiscal (Suplente): Dra. Regina Stela F. Filter.

I

o IS

Para a Mulher

Farmaceutica

• S. A. Lugo

Page 15: Farmacêutico - BNmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1977_00560.pdfdo nascimento da criança, alguma coisa já foi progra' mada dentro dela para que se torne gorda ou magra. Demonstraram

Dezembro de 1978

A GAZETA DA FARMÀriA15

Conceito do Médico

e do Farmacêutico

0 conceito daqueles que

exerciam as artes médicas não

honrava os seus profissionais.

Ern Roma nào formavam uma

classe nobre, preferiam escravos

e estrangeiros em seu exercício

de curar. Os nomes, como

Hipócrates e outros, que na

Grécia eram considerados, não

desfrutam, em Roma, da mesma

situação.

No Brasil, só veio a figurar

com certa distinção a partir do

século XVIII e teve sua posição

cientifica, com a fundação da

Sociedade Médica e criação da

Faculdade de Medicina do Rio e

da Bahia, em 1832.

Os farmacêuticos só foram

dignificados, realmente, com os

árabes. Os boticários "são

co-

zinheiros dos médicos, cozem e

temperam as receitas que lhe

ordenam.", era um dos ataques

de que eram alvo. Iniciados,

como auxiliares, improvisados,

na confecção dos remédios,

foram aos poucos, ficando com a

manipulação e os médicos com o

diagnóstico e tratamento das

doenças. Mas os boticários

nasceram, também, dos ven-

dedores de drogas, dos comer-

ciantes de plantas, dos aven-

tureiros que negociavam drogas

trazidas de outras regiões e nem

sempre tinham escrúpulo de

lidar unicamente com drogas

íntegras e bem conservadas.

Nicolau Longio, atacando os

boticários, disse que estes não

conheciam perfeitamente a

qualidade dos simples, vendendo

uma droga por outra, um me-

dicamento velho e sem virtudes

como se fosse um remédio novo.

0 Imperador Nero, por isto,

proibiu o uso de medicamentos

que vinham de remotos climas.

0 Boticário, quando fazia as

mezinhas que o físico ordenava,

honrava-se em chamar-se

propriamente de Medicamen-

tarius.

Entretanto, Pedro da Silva,

rebateu as acusações depre-cativas, através de Bluteau,

^ fní° 0 cc lter"Porãneo

HX!,IaS Boas SamPaio

(em Nobiliarchia Portueueza)

onde diz: *"...

entre os mecânicos e osnobres ha uma classe de gente,que não pode chamar-se indadiretamente nobre,

por nãohaver neles a nobreza

política oucivil, nem hereditário, nem podechamar-se rigorosamente

me-canica

por se differenciar dos

que sao: ou pelo tracto da pes-soa, andando a cavalo, e servin-do-se com criados; ou peloprivilégio e estimação da arte,como são os Pinctores, os dii-rurgiões e Boticários,

que pormuitas sentenças dos Senados,

foram em vários tempos escusos

de pagar jugadas, e de outrosencargos, a que os mecânicos

estão sujeitos."

Quando a Peste assolou

Londres, com graves danos, osfísicos fugiram da cidade e os'boticários enfrentaram a epi-demia, fazendo as funções dosfísicos. Deste modo, tornaram-se

respeitados chegando a receber

como tributo: condições deexercerem a arte de curar, le-vando a uma longa luta devido àoposição dos físicos.

O grande Goethe, em 1822,

dizia: "Na

Alemanha, o far-

macêutico desfruta de uma

posição altamente estimada nasociedade. Os farmacêuticos

alemães cultivam a Ciência.

Têm a noção da sua importância

e procuram utilizá-la na far-

mácia prática."

Em nosso país, os grandes

médicos, em época de Meirelles

e Sigaud, reclamavam de uma

melhor formação de boticáriose,

ao fundarem a Sociedade de

Medicina, em 1829, depois

Academia Imperial de Medicina,

incluíram boticários, causando

surpresa, pois a Farmácia

estava mais atrasada que a

PREVIDÊNCIA E TRABALHO

Embora admita a lei a transferência por necessidade do ser•

wÇ°, há esta que ser suficientemente comprovada. Tal nào

ocorrendo, e tudo indicando, inclusive,

que a transferência se

i aPenas a motivos

pessoais, não se caracteriza insubordi-nação ensejadora da demissão

por justa causa se o empregado se'recusa a transferir-se.

(TFR — RO-n. 2053 — RJ.)

• • •

A filiação

previdenciária do segurado é obrigatória e auto-matica a partir do vínculo de emprego,

pouco importando que o

pa rao venha a fazer a inscrição, posteriormente. Diário da

Justiça de 20/10/77.

• • •

O dia de sábado é, para os bancários e, portanto, para osempregados

das financeiras, dia de repouso obrigatório. Na

Jorma do Prejulgado n. 52 e da Súmula n. 55, combinados(¦ont o artigo 224, da CL T, no

pagamento dos sábados devem,

P°is, ser incluídas as horas extraordinárias habituais.

• • •

A. dispensa antecipada no contrato

por obra certa, mesmo queempregado

se encontre em auxílio-enfermidade, impõe ao

;mfre .or os °nus

pela solução do ajuste como o de prazo'"determinado. Diário da Justiça de 24/3/77.

• • •

?a susPensão dos proventos de aposentadoria

havi

na* diante de comunicação de que os aposentados

Con

m P°ster*°rmente obtido aposentadoria previdenciária.

cessão de segurança

para reestabelecimento dos pagamentos

his£rOVfntos% CoifiHMção da sentença de Io grau. Diário da

"WÇ* de 10/8/77.

• • •

dos

*m'° de

produção é salário e, como tal, sofre a incidência

jA,

""" 05 determinados em sentenças normativas, conven-

BHnfjntos coletivos. Diário da Justiça de 21/12/77.

Medicina. E os médicos influi-ram

para que, ao emancipar o

ensin° médico, inaugurassem o

ensino de farmácia, no Brasil.E assim, ccim Ezequiel Cbrrea

dos Santos. Soullié, Duarte, eoutros, iniciaram uma fase his-tórica da farmácia no

país.Durante anos, na AcademiaNacional de Medicina, os far-maceuticos têm significado aFarmacia e as artes médicas epara-medicas. por sua atuaçãobrilhante, realçando atos e fatos,nas pessoas de Janvrot, CésarDiogo, Orlando Rangel, GiffoniIssac Werneck, Júlio Eduardo!Paulo Seabra. Rodolpho Albino.Abel de Oliveira Carlos da SilvaAraújo, Gerado Magella Bijos etantos outros, num rol de per-sonalidades importantes

para acultura, ciência e tecnologia.

O Professor Mareei Guillotdizia

que havia ouvido Madame

Çurie elogiar os farmacêuticos,

no Laboratório de Física Geral éde Radioatividade de Sorbonne.

Tinham sido muitos os farma-

cêuticos que haviam trabalhado

ao seu lado, e o resultado obtido

por todos só lhe tinha trazido

satisfação, constituindo umasurpresa verificar

que, em facede fenômeno

que não lhe eramfamiliares, os farmacêuticos,

melhor que quaisquer outros,

sabiam adaptar-se a realizar

observações e trabalhos de

qualidade.

A presença dos farmacêuticos

na química, e demais ciências,

com descobertas notáveis, so-

bressaindo Schelle (1785),

Wenzel (1786), Proust (1792)Parmentier (1798), H. Davy(1810), Vauquelin

(1810) Sertur-ner (1815), Pelletier, Óiventou,Coriot e Magendie

(1804),Robiquet (1805), Souberain (1797-1851) Moisson (1880), D'Obe-reiner (1780-1849), H. Thomas

(1859-1931), Tschirch, RenéFabre e tantos outros

participan-tes do desenvolvimento

das

Evaldo de Oliveira

conquistas humanas.

ntre nós, os Peckolt, Joaquim

Corrêa de Melo, Pedro Baptista

de Andrade e muitos outros de"renomç, mundial.

As opiniões de Laudo Natel, dePaulo de Almeida Machado evários, assegurando a importãn-cia cientifica e profissional dofarmacêutico

atual são lison-

jeiros em que pese a atitude do

Governo, de nem sempre re-conhecer a necessidade de

prestigiar e reconhecer a posiçãodo farmacêutico, no âmbito

profissional e participação nasaúde da comunidade.

Entretanto, os médicos tam-bém, nem sempre são condig-namente conceituados "Para

Platão, os médicos eram tão

prejudiciais aos particulares

quanto à sociedade: os médicos

desfrutam da felicidade de teracertos iluminados

pelo sol eerros escondidos

pela terra

(Niclocles); Medicina é o prin-cipal dos erros (Platinus);Dialus era ontem médico, écoveiro hoje, assim não mudoude profissão (Martial); aMedicina é a arte de atirar

póaos olhos (Erasmo); um médico

se diferencia de um cirurgião

porque mata com veneno, ao

passo que o outro mata com oferro, operando este lentamente,

em relação ao carrasco que li-

quida com rapidez (Uzentius

Maximiliano)

Livros como o "LA

MEDE-

CINE EN DÉSARROI", de

Kopaczewsi, "A EXPRO-

PRIAÇÀO DA SAÜDE", de Ivan

Illich, e tantos outros, criticam

os médicos e a medicina com

acrimônia.

Fatos divulgados, no sensa-

cionalismo dos meios de co-

municação, colocando profis-

sionais, como despreparados,

antiéticos e ignorantes, forçam

o povo a desacreditar na imagem

de caridade, sabedoria e bon-

dade dos praticantes da Medi-

cina. O mercantilismo de muita

assistência médica particular, a

demagogia da assistência for-

necida pelo Estado, a pressãodos laboratórios multinacionais

nas práticas médicas, o mercan-

- tilismo em conseqüência de uma

sociedade de consumo, no

imediatlsmo de alcançar sta-

tus, os cursos inadequados e

abundantes de formação médica,

juntam-se na avaliação negativa

dos médicos perante a opinião

pública. A ausência surpreen-dente da humanização da

Medicina, torna o doente, não

uma pessoa, mas material, sem

as devidas considerações e res-

peito ao semelhante.

Portanto o conceito dos far-

macêuticos também não podeser formulado com acerto pelacomunidade, competindo desen-

volver uma obra unânime de

valorização, partindo de còns-

cientização dentro da própriaclasse, para impor dignidade e

conhecimento da sociedade.

Uma reformulação de atitudes

deve merecer reflexão.

"Não é a medicina

que está em

desordem — escreveu alhures

Helion Povoa — em desmantelo,

mas o mundo. Julgá-la caótica,

quando ela apenas reflete uma

situação subversa do meio, é

acusar com injustiça, exigir

homogeneidade de parte de um

todo heterogêneo."

Assim, deve ser equacionada a

Farmácia, mas isto não indica

deixar acontecer, sem procuraracertar e desviar o rumo das

coisas, procurando, sim, desper-

tar reação de atingir nova.

estrada, destacando a nece*:

sidade de uma melhor formação

profissional e exercício técnico e

científico da profissão, pautandoos atos dentro de um mínimo

ético indispensável à dignidade

humana e ao respeito à própriaFarmácia.

O conceito da profissão de-

corre da capacitação e atitude

ética de cada profissional e,

conseqüentemente, da equili-

brada prestação de serviços.

I

^¦-

i

I j^Odássico

transcende ao tempo, às culturas,

aos estüose às correntes do pensamento humano;

odássicoé universal eimorredouro...";

O • n n

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Inclusive em terapêutica os clássicos são sempre attiaç -

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bio«in+#+ici

Ação escabiáda enérgica e eficaz

Exclusiva atividade antibacteriana

Três apresentações: loçào cremosa pomada sabonete medicinal

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PREVIDENCIA E TRABALHO

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I Laboratorio da Aerondutica

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I

_° ^b<H§|»,

Quimico Farma- R*£ulaatento do LAQFA e da Por-

Geutico da 4jAmatfcutica (LAQFA) .tpwrta qoe lhe concedeu Autonomic I

reallzou, no fl|| f de dezembro, ce- AdWlnistrativa.

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M rlmonia de

|§|l|| im da Dire$ao ao O LAQFA iniciou sum aftVUtades fi^U Dl^l II A ^ I lMI^IVBIB% H

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Oorrea. O jKMlor

Brlgadeiro Dr. trial ds medicamentos na JkrtnAcia %ArBI LtlHIC-K

JJancisco fXphardi, Diretor de d* Poeto Medico da SMfc de m a ¦

^fcil m H

9?u6e- da W^uttca. prestou, Especiallsta da Aeronautic*; Uoje, ft flflNMl |f|#wJ

¦

atraves de ftggio a Oflclal, uma LAQFA nao so atende *s»ecessi- VJ IvIllKl RJCUl ¦nomenagem *0 antigo Diretor, dades do Servipo de Sfl&de da am* _ __m. _ *» m

H S?!?™1 ?/

Ev"dro * OUvelra, na AaroniuUca, mas supre tamMm RfTl HnlTjMMOTflrnft IPHWW A itlAM ¦

qual enalteceu a contrlbuipao deste CEME, colabora com 0 SIHFAER RwKAAJ IWS | | M-MJy||l BaTfl

para a materialise ao do LAQFA. presta assistencia & Subdiretoria deEm discurso de agradecimento, o Dr. Subsistencia da Aeron&utica. OS ..Evandro,

pionelro do LAQFA, re- oficiais farmaceuticos da Aero- ¥013 D0T0U6 V d6V6 incluif p4ncj ilac Ha oal^in«

H feriu-se com gratidao ao apoio das nAutica desenvolveram uma tec- I atnar o1y> -

',

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nCIUIr CdpSUIdS Oe geldtllld

autoridades da Aeronautic a e da nologla propria, e com iste, em 1977 LcHlcr 61TI SGU

pr0gr3IT13 06 HOVOS DTOClutOS HCentral de Medicamentos (CEME); foram distribuidos aos frgaos de UQUIDOS EM cap^iii ac t.OT Hmencionou, tamb6m, sua preocu- saude da Aeronautica e CEME cerca tSTABILIDADE I^H

Pf?ao devida k extln?ao do Quadro de de 50.000 frascos de insulins simples oSL^lt™3 V8Z

^ ?rasil Voc6 A ^omogenetdade e estabiidade do 1^1

Farmaceuticos, que podera preju- 40 U.I. apresentar

0 sen produto em sdugao ou produto sfio 6timas Oleos veoetaR

""Car

0 Servt?o de Saude da Aero- Diante do progresao do LAQFA uiSo '^^euMzadoscomoveSto^que

que podemos avaliar o ^biho a

mas modern,'eox*^

^e

recobnr as parttaias dos ¦

Comemorou-se na ocasiao a pu- reallzado pelo Coronel Evandro de ^

Pefcote que °e I^H

blicagao do Decreto de aprova^ao do Oilveira e sua equlpe. CONVENI^NCIA NO USO contra a oxidaQdo.

As c^psulas de aelatina mole sAo a mais ACUIDADE E DIFERENCIAQAO

I PI Confergncia gSgag»SI

O Sr. Ismtr de Mount, PraUnu '^SSESBL^] I

K CO

ABIFAMMA (AssociafSo BrmriUrm dm rjJ.,,,IL__. ... .

Eg F^tutic.)/bi elej^nuu* M

2 Q.

"X.

C^reneiu * lodo«Q«d«do»niiMii<iio»S2S«^A.l!£i!S! "»i* eonowq Q mm prtrtmo

3 9 Industrie Farmaceutica, rrtlimdm em «»o deseovoMmenio de novS^rod^^lBtealnS

SS2£?2l2 m-hl" ¦("•M'iKJuemciDtulMdi

- Monteviddu,

President* de FffARMA, pnwos,

reasamos, gelatina Lairwr.

com

mandato de dots anos.

mesma ocasiSo, decidiu-m que U-m *, /* Aim

SiSirt,m jesta

a Academia ¦

cSutica, a se remMzar em 1980.

I fjlfi -

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'

dicflto

,

^ Reallsou-se, no dia 15 de deiembro, o Ba^1^•

tradicional Jantar de Oonfraternisa^ao da

U J m Classe, organizado pelo Slndlcato doe

® M 3 Farmaceuticos

no Municipio do Rio de ir^v ^

. f? 0 •>

Janeiro, durante o qual foram prestadas f

* !S S * homenagens a dlversos

profissionals da jC

clMse fvmaceutlca.

^| ct^to

Bra^a' dT'l'nd^trta'^-a^r J

0 £ Z!

* pnaUdoa

4ClmfMA><

>*rVit0*

*« ^ Jj Ap6» saudapao do Dr. Romas* Caval-

O n a ,7 cantl, Presidente do Sindloaia. o Dr :

< h* (1,11 Is mar da Moura tomou a aHavra a - - - w . . ,

111 acrafc^wlt

a homenag«m,«jj|Kl>« Fannida ^.a^ ^L* ^*-froH^** •<«>• da. Imlfoa. aca^H

5 U«l I Mia,., „ JETia Mnbta

.**"?»a mica., a dr. dia Rom^H

O S i oasicas que tem procurado iflir em urt _i_ j—*0**' «e ¦¦¦Icalea, represeniiates

Cavalc&^i im n Jnnme^^l

hi H •* 1—1 nua M awa de mlUtinela aSSatota ^

' -¦>*r*r -

* etartdade. £ Makttrla IT-"!!*'!' ° Jur*r?I.^^W

J; 4 of '»™>ae«uMca: o primetro, t aaSrar V~.~

^™»a da da Trmkalke a 4a Sawatarla JaaeMe ^W pLhaeo^T^^I

O •«

, uU4o. nao .oentre o comirdo** todOa- *

I*0"' de 8aM« da Ealads do «k> «e i!£3L

m§"il S2rrBSZi£

-v. ^

SSefir5e°sW

H 2 JJ jfl CO «S!S2UI!To *

O^h 7e.. oy. .ra^. rtitfci, . ,

i«MtM e facclosas; e#sefundo Ferre?^"*1!!!!!!!10 rilf*J!ro 2£SET°-£S2!ill?M,M# ,wlrtto

3 ^ a^aatar do setor farmaceatieo todos _L**1

(Ureter Mwtel Pacheeo a Salvador do

P aqueles

que visam apenas o lucre, a flm CFtT f!™ °

Jla~asl l»«re«aram no re- ceniclu^ <ta^a2ncfc»

m de elimlnar da Classe pr&ticasdaaonestas Perelrm

c!nto acompaahadoa daa

S Pedals ao povoP bras" JTT^ SSSSS^Jt^2222J? ?CTI^0# ^

H poaaam tambem denegrlr a Imaaem de ___ . ™ Bloquirai- Luis Affoaao Jurueaa da O oreaideote

H

P/rr™1" 0- aeSSltamUn^m.^ SStH" e

trabaJho, exercendo-o com sertedade. Frenkel (Presidente ^a vido

um requlntado eoque^^^lrresidente da Ap6s a saudacao e impo-

queagradooaeaprmate^

H.

Laboratório da Aeronáutica

O Laboraw|i Químico Farma-

Oêutico da '

y >küca (LAQFA)

realizou, no f de dezembro, ce-

rimônia de pgp^j|em da Direção ao

Tenente-CcigM Dr. José Abol

Corrêa. O JtfKfor

Brigadeiro Dr.

Francisco Uluardi, Diretor de

Saúde da jlsi^iiàutlca, prestou,

a^avés de f^gio a Oficial, uma

homenagem m* antigo Diretor,

Coronel Dr. Evandro de Oliveira, na

qual enalteceu á contribuição deste

para a materiatização do LAQFA.

Em discurso de agradecimento, o Dr.

Evandro, pioneiro do LAQFA, re-

feriu-se com gratidão ao apoio

autoridades da Aeronáutica e da

Central de Medicamentos (CEME);

mencionou, também, sua preocu-

pação devida á extinção do Quadro de

Farmacêuticos, que poderá preju-

dicar o Serviço de Saúde da Aero-

náutica.

Comemorou-se na ocasião a pu-blicação do Decreto de aprovação do

R*|ulamento do LAQFA e da Por-

tala qc ie lhe concedeu A^anomia

AdMlnistratlva.

O LAQFA iniciou suas atividades

em 1988, com a produção sfOrt-lndus-

trial de medicamentos na llursnécla

d» Posto Médico da 9»»#* de

Especialista da Aeronáutidft.- Ho)et o

LA(^TA não só atende àii Hecessi-

dades de Serviço de ai||de da

Aeronáutica, mas supre também a

CEME, colabora com o SINFAER e

presta assistência á Subdiretoria de

Subsistência da Aeronáutica. Os

oficiais farmacêuticos da Aero-

náutica desenvolveram uma tec-

nologia própria, e com isto, em 1977,

foram distribuídos aos órgãos de

saúde da Aeronáutica e CEME cerca

de 50.000 frascos de insulina simples

40U.I.

Diante do progresso do LAQFA é

que podemos avaliar o trabalho

realizado pelo Coronel Evandro de

Oliveira e sua equipe.

Conferência

O Sr. lanmr de Mouro, Presidente dm

ABIFA MM A {Associação Anaiév de

Indústria Farmacêutica) foi eleÉ* durante

a X Conferência Latino-AmS^a da

Indústria Farmacêutica, reaUnoda em

Montevidéu, Presidente da F&ARMA,

com mandato de dois anos.

Na mesma ocasião, decidiu-ee que o

Brasil será a sede da XI Catfrrência

Latino-American a da Indústria Farma-

cêutica, a se reaMzar em 1980.

inclusive, sem

iaçfto. Entre < oonoeoo. O seu prfeimo

Em

festa a Academia

Jantar

do Sindicato

Realizou-se, no dia 15 de dezembro, otradicional Jantar de Confraternização daClasse, organizado

pelo Sindicato dosFarmacêuticos no Município do Rio deJaneiro, durante o qual foram

prestadashomenagens a diversos

profissionais daclasse farmacêutica.

Recebeu homenagem especial o Dr.Ismar de Moura, Presidente da Asso-ciaçáo Brasileira da Indústria Farma-cêutica (ABIFARMA), pelos serviços

prestados á Classe.

Após saudação do Dr. Roma*» Cavai-cantl, Presidente do Sindiaata, • Dr.Ismar de

^ Moura tomou a Miavra,

agradecendo a homenagem, e «Advettoúa ocasião

para ressaltar <M* aÉMetlvos

básicos que tem procurado liS2r em

seue 10 anos de mllitáncia n5BEstrla

farmacêutica: o primeiro, é glpSiir aunião, n&o só entre o comércio ? a indús-trla farmacêutica, como também entre aindustria nacional e a multtnadatol,

poissomente assim se pode evitar, tanto a

i 0 ^e^encionlsBio, corno

criticai Insistas e facciosas; ea eeoundoé afastar do setor farmacêatiee todosaqueles

que visam apenas o lucra, a fimde eliminar da Classe práticas desonestas

prejudiciais ao povo brasllefre e quepossam também denegrir a imagem de

profissionais que acreditam em seutrabalho, exercendo-o com seriedade.

A Acede si Ia Nacional de

Farmácia isulhen sessão

eolene. na salte de HesMa,

para Incorporar ae seu

ÇMeilado flana

Jawaa da

Farmáola ctsnülka a profls•lonal

perante numeroso eseleto audltérle. Sob a pre-sldéncla da prsfOssor Evaldo

de Ollvekra a com audiência

4o Comandante Mauro

Ferreira Leal (Diretor

Tesoureiro e representando o

CFF), Nono Alvares Pereta>a

(Presidente da Federação de

Farmacêutlcoe e Bloquínd-

cos); Jayme Crus (represen-

Undo o CRF-7, RJ) Dr. PauloFrenkel (Presidente da

» autoridades do Mnletério

í® • 4a Secretaria

de Saéde do Estado do Elo deJaneiro, teve inicie a sola-nkUde.

Oi novos ncndêmlcos: CUo

Romero Cavalcanti, Janette

Geraldo HalfeM preteria

oração oficial, • n m

««mm ingreeearam ao re-cinto acompaahados

dasacadêmicos Mário Giffoiri,

Luiz Affoneo Juruena doMattos e Geraldo Rosa eSilva.

Após a saudação e Impo-

a