A experiência da família Oliveira: Família unida, autonomia garantida!
Família
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Trabalho realizado por:Flávio Fernandes Nº19
Pedro Castro Nº28
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Índice Noção Estrutura Tipos de Família Novos Tipos de Família Agregados Domésticos Funções da Família Família Portuguesa – Alguns Indicadores Demográficos Portugal – Evolução dos principais indicadores demográficos Novos Papéis Familiares Novos Papéis Parentais
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NoçãoÉ um grupo social doméstico baseado em relações de parentesco entre os seus membros (sangue, casamento ou adoção).
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EstruturaA família extensa ou consanguínea estende-se por mais duas gerações, incluindo os pais, os filhos casados ou solteiros, os genros e noras, os netos, os tios e os primos.No entanto, a família é usualmente pensada em termos de um grupo mais fechado, isto é, o pai, a mãe e os filhos. A isto chama-se família conjugal ou nuclear.Em qualquer dos casos, a família partilha uma residência comum e os seus membros cooperam para a satisfação das suas necessidades. Independentemente da sua dimensão, os dois elementos institucionais centrais da família são casamento e paternidade/maternidade.O casamento é o padrão socialmente aprovado para que duas ou mais pessoas estabeleçam uma família, e envolve as regras que governam as relações entre marido e mulher. Essas regras definem como deverá ser estabelecida a relação conjugada e como esta poderá ser dissolvida, os direitos e as obrigações dos cônjuges. O tipo e o processo de casamento varia de sociedade para sociedade, consoante os valores, as práticas sociais e cultura das diferentes sociedades.Para a sociedade ocidental apenas existe um casamento, o monogâmico (um homem para uma mulher). No entanto, a maioria das sociedades no mundo já conheceu a família composta, isto é, a família que se baseia no casamento polígamo, que permite a pluralidade de cônjuges.
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Tipos de família Família Nuclear – É um grupo doméstico formado por pai,
mãe e filhos. Família Monoparental – É uma família formada por pais ou
mães e filhos. É fruto da viuvez, divórcio ou escolha de um dos progenitores.
Família Recomposta – Estas famílias resultam de um novo casamento (ou união) com reunião dos filhos de casamento anteriores.
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Novos Tipos de Família
Coabitação – É uma forma de vida familiar em que o casal mantém uma relação sexual estável, vive em conjunto mas não efetuou um casamento. Em Portugal, este novo tipo de família chama-se de União de Facto.
Família Homossexual – É um novo tipo de família em que o casal é formado por dois indivíduos do mesmo sexo.
A “Geração Canguru” – Outro novo tipo de família que consiste na vida dos filhos em idade adulta em casa dos seus pais.
“Sós” ou Monorresidência – Carateriza-se pelo facto das pessoas viverem sós e abrange transversalmente a sociedade: jovens, indivíduos em idade adulta por opção ou em situação transitória e idosos.
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Agregados Domésticos Agregado Doméstico de famílias simples:
- Inclui as famílias formadas a partir do 1ºcasamento e as famílias recompostas: Casal com filhos;Casal sem filhos.- Famílias monoparentais.
Agregado Doméstico de famílias complexas:- Inclui as famílias simples alargadas e os agregados domésticos de famílias múltiplas.
Agregado Doméstico sem núcleo familiar:- Inclui pessoas a viver sós ou várias pessoas sem laços familiares entre si.
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Funções da família Função Sexual – A família é a principal instituição através da qual a
sociedade regula a satisfação das necessidades sexuais e organiza a procriação.
Socialização – A socialização do género, que reproduz modelos sociais instituídos, é uma das funções que a cultura dominante atribui às famílias. Mas a aprendizagem dos modelos sociais é também exercida no contexto do grupo social de pertença; isto é: viver e crescer numa família é, afinal, uma preparação para uma situação de classe. Os valores, os hábitos de vida, as normas que a criança interioriza contribuem para a sua colocação social.
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Funções da família Função Económica – Nas sociedades ditas tradicionais, a família
constituía a unidade económica fundamental. A satisfação das necessidades exigia que os seus membros trabalhassem em conjunto, partilhando o resultado da produção. Esta situação modificou-se, pois a industrialização deslocou o centro de produção da família para a fábrica. A obtenção de mais-valias era indispensável à sobrevivência das empresas num mundo tão competitivo. Já não era viável que a produção estivesse entregue às famílias; era no interior das fábricas de grande dimensão que este processe teria lugar. De camponesas e artesãs, muitas das famílias passaram, então, a assalariadas, possuindo apenas a força de trabalho que vendiam no mercado em troca de um salário para o seu sustento ou consumo. Por isso, a família, hoje, já não constitui a unidade-base da produção, é apenas a unidade-base consumo. O consumo torna-se, assim, numa das funções das famílias e condição de sustentabilidade das modernas economias industrializadas – as sociedades de consumo.
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Família Portuguesa Desde os anos 60 que as famílias têm sofrido alterações nos seus
padrões de nupcialidade e de conjugalidade. Portugal não tem fugido dessas mudanças.Na área da nupcialidade:- O aumento do casamento civil contra o religioso;- O aumento dos divórcios;- A queda das taxas de nupcialidade;- O aumento do número de filhos fora do casamento;- O aumento da idade média do primeiro casamento para ambos os sexos.Na área das formas de conjugalidade, observa-se:- A existência de outras formas de conjugalidade, como a união de facto como experiência de pré-casamento ou como alternativa ao casamento;- Uma mudança na forma como é vivida a conjugalidade assumindo o afeto, a intimidade, a partilha e a “proteção”, valores estruturantes.
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Portugal – Evolução dos principais indicadores demográficos (1960-2013)
![Page 12: Família](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022070601/5880d1a51a28ab9c3a8b55bb/html5/thumbnails/12.jpg)
Novos Papéis Familiares A entrada da mulher no mercado de trabalho contribuiu para a
alteração dos papéis familiares e para a emergência de um novo modelo de família.
Deste modo, o modelo de segmentação de papéis masculinos e femininos foi substituído por um modelo de paridade entre o casal. Quer isto dizer que os cônjuges passam a ter estatutos semelhantes e a partilhar responsabilidades na gestão da vida familiar, na educação e no cuidado dos filhos.
Nas gerações mais jovens e com níveis de escolaridade mais elevados a partilha do trabalho doméstico é mais visível.
Também se alteraram os quadros valorativos relativamente ao modo de viver o namoro, a sexualidade, a conjugalidade ou até mesmo a procriação.
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Novos Papéis Parentais Novos valores presidem às relações familiares intergeracionais –
entre pais e filhos. Esses valores baseiam-se, agora, numa maior abertura e diálogo e capacidade de negociação.
A criança passa a estar no centro da vida familiar, devido em parte ao controlo da fecundidade, adquire um estatuto e personalidade própria e é considerada como o fruto do amor dos pais, fazendo parte do seu projeto familiar, dependente da sua vontade, em suma, um filho desejado.
No enquadramento das relações familiares verifica-se uma relação mais democrática entre pais e filhos em detrimento do dever de obediência cega dos filhos relativamente ao pai (enquanto chefe de família) e, posteriormente, aos pais (depois do desaparecimento da figura do chefe de família).
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FIM!