Faltam incentivos para projetos sustentáveis

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Revista Digital da Acieg Empresa goiana se destaca no desenvolvimento de economia verde Faltam incentivos para projetos sustentáveis Empresário poderá abrir empresa com única via de contrato Acieg realiza curso de ‘Oratória em Práca’ em agosto Cresce o número de mulheres em cargos de confiança no Brasil Link Acieg Julho de 2014 - Edição 12 ww.acieg.com.br

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Edição de julho de 2014 da revista Link. A publicação nº 12 da revista digital da Acieg traz especial sobre a falta de investimentos em projetos que visem o desenvolvimento da economia verde e uma empresa goiana que em ido na contramão do mercado e se destacado no segmento. Veja também: - Setor têxtil e de confecções faz promoções; - Entidades e SIC criam comissão do varejo; - Empresário pode abrir empresa com única via de contrato; - A mulher no mercado de trabalho.

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Revista Digital da Acieg

Empresa goiana se destaca no desenvolvimento de economia verde

Faltam incentivos paraprojetos sustentáveis

Empresário poderá

abrir empresa com

única via de contrato

Acieg realiza curso de

‘Oratória em Prática’

em agosto

Cresce o número de

mulheres em cargos

de confiança no Brasil

LinkAciegJulho de 2014 - Edição 12 ww.acieg.com.br

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EXPEDIENTE

Revista digital Link Acieg é uma publicação da Associação Comercial,

Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg)

MISSÃO DA ACIEG

Atuar na defesa incondicional do setor

produtivo, fomentando e

desenvolvendo ações que viabilizem a

sua integração com a sociedade.

Editor

Leandro Resende (JP-1145)

Reportagem

Ana Helena Borges

Estagiários (a)

Aryclennys Sousa

Iara Nunes

REDAÇÃO

(62) 3237-2616 ou 3237-2642

COMERCIAL (ANÚNCIOS)

(62) 3237-2613 (Marina Anderi)

PresidenteHelenir Queiroz

CONTATOS GESTÃO

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Sugestões de pauta podem ser enviadas para [email protected]

empresa

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A abertura de empresas emGoiás ficou mais simples eacessível depois do último dia14 julho, segunda-feira,quando agora é obrigatória aapresentação de apenas umavia do contrato social. A juntaComercial de Goiás (Juceg)

vai reduzir gastos ao cidadãoe a burocracia na prestação doserviço. Com o novo sistema,o procedimento de registro deatos empresariais vai ficarmais ágil e seguro.

O empresário tinha que re-conhecer firma de três vias do

ato, agora, terá que fazer oprocedimento em cartório emapenas uma via. A via únicapossibilita que, após aprovadopela Juceg, o cliente visualizeo contrato social na internet, oque extingue a taxa de via adi-cional.

Empresário pode abrir empresacom única via de contrato

O usuário também terá acesso ao documento aprovado pela internet

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empresa

Além disso, a autenticidadedo documento poderá ser ver-ificada eletronicamente pormeio do número de protocoloe da chave de acesso ao docu-mento no portal de serviçosda Juceg.

COMO FUNCIONAO prazo médio para análise

e aprovação do documentocontinuará sendo de três diase depois de aprovado, o em-presário terá 60 dias parafazer o download. Para vali-dar o documento bastará en-trar no site na Juceg e ter onúmero de protocolo, que es-tará no termo de autenticaçãoe a chave de segurança, en-

contrados no rodapé do docu-mento.

Entre as vantagens, o novoprocedimento garantirá maiormobilidade ao empresário,que passa a retirar sua viapelo portal da Junta Comer-

cial e com opções de imprimirquantas cópias quiser, sem anecessidade de autenticar emum cartório, além de excluir anecessidade da existência davia adicional. (Por Juceg eRedação)

Curso

Acieg realiza curso de ‘Oratóriaem Prática’

A Acieg realiza, entre os dias11 e 15 de agosto, das 18h30 e22h30, o curso “Oratória emPrática”, com a personal coachLucélia de Carvalho Borges. Otreinamento tem como objetivoauxiliar no desenvolvimento deuma comunicação clara e efetiva,além de ensinar como assumir ocontrole diante de várias circun-stâncias. Os associados da Aciegpossuem desconto.

PALESTRANTELucélia de Carvalho Borges é

administradora com especializa-

ção em Recursos Humanos, con-sultora de RH, personal coachdas áreas de relacionamento, car-reira self e espiritualidade. Prati-tioner em PNL. Acadêmicadas áreas de docência e psi-canálise. Além de facilitadora detreinamentos nas áreas compor-tamentais e recursos humanos.

SERVIÇO:Data: 11 a 15 de agostoLocal: AciegInscrições: (62) 3237-2600

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pesquisa

Cresce o número de mulheres emcargos de confiança

Há anos a presença femi-nina tem aumentado no meioempresarial. A Fortune divulgouna semana passada que entre as500 maiores empresas listadaseste ano no mundo 24 são presi-didas por mulheres. Esse é omaior índice da história. Há 16anos, segundo dados da revista,apenas uma das corporaçõesque aparecem na pesquisa nãoera comandada por homens.Para o diretor executivo na em-presa Maio- Assessoria em Rela-cionamentos Humanos, DadsonMoraes, esse crescimento é frutoda profissionalização que asmulheres estão buscando. “Elasquerem se manter no mercado,por isso buscam aumentar oconhecimento com graduaçãoou MBAs. Querem se sustentar e

trabalham muito para isso.”Dadson afirma que o maior

nível de escolaridade, aquisiçãode técnicas bem como a própriamaneira de lidar com a áreaprofissional por meio de seucomportamento são fatores queauxiliam no momento deadquirir confiança no mercado.

Quanto ao preconceito emrelação à capacidade dessegrupo de liderar grandes empre-sas, o diretor acredita que aindaexista, mas em menor escala,mas a mulher ainda precisa seposicionar, ganhar confiança emostrar liderança. “Nas empre-sas em que já passei nunca pres-enciei cenas de preconceito”,acrescenta.

Apesar de todo indicativo defragilidade e submissão que asmulheres sofreram ao longo deséculos, boa parte se destacou

em sua área e mostrou ser capazde quebrar paradigmas e deixarsua marca no mundo. No Brasil,mulheres estão à frente degrandes empresas como Petro-bras (Graça Foster), GM Brasil(Grace Lieblein), Magazine Luiza(Luiza Trajano) e GE (AdrianaMachado).

O diretor ressalta a capaci-dade da mulher de se dedicarcom a mesma intensidade tantono trabalho quanto nas tarefasdomésticas, de exercer multitare-fas (executiva, mãe, esposa,cuidar da saúde e do corpo). “Asmulheres conseguem ter maiorsintonia na divisão de tarefas.Talvez apareçam maiores dificul-dades somente quando ela nãoconsegue separar as áreas pes-soal e profissional, há muitas, in-clusive, que em certo momentoda vida deixam o emprego e se

Por Iara Nunes

Além de ter vários compromissos na vida pessoal, a mulher tem ganhadocada vez mais espaço no mundo corporativo

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pesquisa

dedicam à família.”

SALÁRIOAs mulheres contratadas no Brasil

no primeiro semestre recebem saláriosmaiores que os homens, segundodados do Cadastro Geral de Emprega-dos e Desempregados (Caged), divul-gados na última semana peloMinistério do Trabalho e Emprego(MTE).

Entre os trabalhadores contrata-dos, o salário das mulheres foi 2,17%maior no semestre passado em relaçãoao intervalo de janeiro a junho de2013. O salário dos homens cresceu1,81%. Na média geral, o aumento dofoi de 1,84% na comparação dos se-mestres. Os salários médios subiramde R$ 1.152,73, em 2013, para R$1.173,90.

Faltam incentivos para projetos sustentáveis

Empresa goiana vai na contramão do mercado da indústria do bem-estar ese destaca no desenvolvimento de economia verde

sustentabilidade

Por Ana Helena Borges

Os segmentos ligados à indús-tria farmacêutica, ainda que rela-cionados ao bem-estar, estão natriste lista de setor com menorrepresentação nos rankings deempresas mais sustentáveis. Noúltimo Best Global Green Brands2014 (estudo mundial que anal-isa o gap entre as reais práticasambientais das marcas) apenasquatro empresas do setor apare-cem entre as marcas verdes do

mundo. O cenário se repete emnível nacional: nenhuma em-presa relacionada ao segmentofoi contemplada pelo Prêmio Eco2014.

Sem grandes referênciasmundiais, premiações para aspequenas e médias empresas oumesmo rankings estaduais, asustentabilidade para a indústriafarmacêutica continua no Brasilquase que no campo da utopia.O quadro dos motivos é bemgrande: falta, além do reconheci-mento, incentivo, apoio, e até

mesmo conscientização. É o queaponta o empresário EvandroTokarski, que mesmo em umcenário incipiente para uma em-presa do ramo, conseguiu trans-formar a Farmácia Artesanal emuma referência, em Goiás,quando o assunto é economiaverde.

As ações positivas desen-volvidas desde 1992 foram pri-mordiais para que a empresa setornasse líder de mercado e tam-bém figurar entre as marcas maislembradas do Estado por mais

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sustentabilidade

de 18 anos consecutivos. Se-gundo Evandro Tokarski, a re-sponsabilidade ambiental erauma preocupação antes mesmodo termo se tornar uma estraté-gia de marketing. E nestes últi-mos 22 anos, a única grandealteração relacionada à consciên-cia ambiental foi mesmo a in-serção do termo“sustentabilidade” em nosso diaa dia.“Desde o princípio, nosso obje-

tivo era demonstrar que énecessário respeitar as pessoas, oambiente. Nunca tivemos oapoio financeiro de nenhuma in-stituição muito menos do gov-erno, fazemos unicamenteporque esta é uma preocupaçãonossa”, relata o presidente daempresa Evandro Tokarski.

Para Evandro até mesmo apolítica de recolhimento reversodos medicamentos vencidos ouinutilizados é rudimentar e “de-pende quase que exclusivamentedo compromisso das empresascom o tema”. “Mas isto é reflexoda nossa sociedade que aindanão se comprometeu com ascausas ambientais. Vemos barbaridades por todos os lugares,

como pessoas jogando lixo narua, lixo comum em qualquerlugar. Cada um deveria tomarconta do próprio lixo. Isto é sercorreto com a sociedade e comnós mesmos.”

Sem grandes referências mundi-ais, premiações para as pequenase médias empresas ou mesmorankings estaduais, a sustentabil-

idade para a indústria farma-cêutica continua no Brasilquase que no campo da utopia.O quadro dos motivos é bemgrande: falta, além do recon-hecimento, incentivo, apoio, eaté mesmo conscientização. É oque aponta o empresário Evan-dro Tokarski, que mesmo emum cenário incipiente parauma empresa do ramo, con-seguiu transformar a FarmáciaArtesanal em uma referência,em Goiás, quando o assunto éeconomia verde. Veja a entre-vista:

Quando a Farmácia Artesanalcomeçou a desenvolver projetosambientais?Evandro Tokarski – Os projetosna área ambiental surgiram em1992 com ações de conscientiza-ção dos turistas que iam visitar oAraguaia. O objetivo principalde nossas ações é demonstrarque é necessário respeitar as pes-soas, o ambiente.

Como funciona o recolhimentoreverso?Evandro Tokarski – Todas nos-sas farmácias possuem locaispara que os clientes e a popu-lação possam depositar gratuita-mente os medicamentos. Nóscoletamos e recolhemos os ven-cidos e unitilizados depois en-caminhamos para a incineração.

Os clientes não pagam peloserviço?Evandro Tokarski – A FarmáciaArtesanal arca com todos os cus-tos do processo. O lucro é ex-tremamente importante para oempresário, mas ele deve ter emmente que é preciso devolver umpouco em prol de todos.

entrevista

Evandro Tokarski, presidenteda Farmácia Artesanal

Máquina para descartar medicamentos

Foto: Divulgação

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negócios

Durante a 2º reunião da 43ºDiretoria, realizada quinta-feira(26), na Acieg, com a presença dosecretário de Estado de Indústriae Comércio, William Leyser O’D-wyer. No evento, a Diretoria de-screveu as principaisdificuldades enfrentadas noprimeiro semestre do ano pelocomércio.

A presidente da Acieg, He-

lenir Queiroz, destacou a im-portância do comércio,ressaltando que o setor que maisoferece vagas de emprego: “Esta-mos com o sinal amarelo acesso.Nos últimos meses tivemos umaqueda de 30% nas vendas dovarejo. A proposta é sair daquicom um grupo para fazer pro-postas e assim melhorar estesetor da economia.”

O diretor de Expansão eLogística do Fujioka, KatsumeFujioka, afirmou que o varejoestá com dificuldade nos últimosmeses e que as vendas na Copanão conseguiram superar as ex-pectativas. “Nunca passei umano tão difícil. A situação é pre-ocupante, pois o meu cliente estáendividado e não vejo perspec-tiva”, enfatizou.

Entidades e SIC criam Comissão do Varejo

Grupo será responsável para elencar medidas e assim ajudar ocomércio da capital

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negócios

O secretário de Estado deIndústria e Comércio, WilliamLeyser O’Dwyer, disse que estádisposto a ouvir os em-presários, pois é ciente da criseque passa o varejo: “Com essareunião, foi criada uma comis-são, inclusive com membros daSecretária e Indústria e Comér-cio, e acredito que nos próximosdez dias teremos alguns resul-

tados que poderão vir melhoraresse momento tão aflitivo e difí-cil para o comerciante que estáacontecendo desde pequeno egrande empresário”, destacou osecretário.

O encontro dos diretoresfoi marcado pela definição dogrupo que vai compor a comis-são do varejo, responsável paraelencar medidas para ajudar o

setor que vem enfrentandoqueda nas vendas. Fazem parteda comissão os empresários:Euclides Siqueira (vice-presi-dente da Acieg), Danilo Fer-reira Gomes (representante daSIC), José Carlos Palma Ribeiro(presidente do Sindilojas), rep-resentante do Fujioka, e Lean-dro Pereira Martins (diretor daCDL).

Curtas

Feira do Empreendedor

Acontece a 10ª edição em Goiás da Feira do Em-preendedor será realizada em Goiás, no Centrode Convenções de Goiânia.

Data: de 31 de julho a 3 agosto de 2014 das 8 às22h00

Local: Centro de Convenções de GoiâniaInformações:

www.feiradoempreendedorgo.com.br

Acieg realiza mais uma edição daRede de Negócios

A Associação Comercial, Industrial e de Serviçodo Estado de Goiás (Acieg) promove no dia 20de agosto, quarta-feira, mais uma edição daRede de Negócios. O encontro será às 17h nasede da entidade e tem como objetivo promovera socialização e integração das empresas.

Data: 20 de agosto às 17hLocal: Associação Comercial, Industrial e de

Serviço do Estado de Goiás – AciegMais informações: (62) 3237-2600

Inscrições abertas para o Concurso Nacional de Startups

Os interessados em participar do Concurso Na-cional de Startups podem efetuar a inscriçãogratuita de projetos até o dia 31 de julho, pormeio do site www.concursonacionaldestar-tups.com.br. O Concurso está na segundaedição e será realizado por meio de parceriaentre Confederação Nacional dos Jovens Em-presários (Conaje), Anjos do Brasil, ABStartupse Brazil Innovators.

Inscrições: A partir do dia 22 de junhoSite: www.concursonacionaldestartups.com.br

www.conaje.com.br

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Há dois anos, JoãoNogueira, 50 anos, vendeacessórios, roupas masculinas efemininas na região da Rua 44na loja Unimodas em Goiânia ereclama que nunca passou porum período tão difícil nas ven-das. “A copa do mundo foi ummomento difícil para o setortêxtil e de confecção. As vendascaíram bastante e foi sentindopor todos os comerciantes”,pontua o empresário.

O paulista AntônioMeneghello, percussor na in-dústria campineira de con-fecção e proprietário da BulkConfecções, também avalia queas vendas no setor não foramboas. “Cheguei a sentir a quedaum dia antes do jogo Brasil edesde então o setor nunca se re-cuperou”, destaca.

A sensação dos em-

presários, João Nogueira eAntônio Meneghello, estão

representadas na pesquisa real-izada pela Associação Brasileirada Indústria Têxtil e de Con-fecções (Abit) que identificouque a confiança do setor têxtil ede confecção está em baixa. 40%dos gestores de empresas acred-itavam que as vendas estariamem queda no período doMundial.

Para passar o período decrise no setor, muitos em-presários estão sendo obrigadosa realizar promoções. “Tenho aesperança de vender mais pro-dutos abaixando o preço damercadoria, mas ainda nãoposso avaliar se essa foi a mel-hor estratégia”, confessa Anto-nio Meneghello.

Já o maranhense JoãoNogueira ainda não baixou ospreços em sua loja, ele acreditaque o segundo semestre seja

melhor para o setor. “Acreditoque após a Copa do Mundo asvendas devam melhorar, afinalos comerciantes de outrascidades começam a se prepararpara as festividades que aconte-cem no final de ano”, pontua..

O Estudo feito pela Abit foifeito com cerca de 800 em-presários do setor nas áreas defiação, tecelagem, malharia,beneficiamento, fabricas de ves-tuários, meias e acessórios, alémde comerciantes de produtostêxteis e de confecção.

Por Aryclennys Sousa

Confiança do setor têxtil e de confecção está em baixa, diz pesquisa

Setor têxtil e de confecção fazpromoções

comércio

“Tenho a esperança devender mais

produtosabaixando o preço

da mercadoria”