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FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO Luciano Bittencourt do Prado Estação Rodoviária de autoatendimento de Passo Fundo/RS Passo Fundo 2016

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FACULDADE MERIDIONAL – IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO

Luciano Bittencourt do Prado

Estação Rodoviária de autoatendimento de Passo Fundo/RS

Passo Fundo 2016

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Luciano Bittencourt do Prado

Estação Rodoviária de autoatendimento de Passo Fundo/RS

Trabalho de conclusão de curso da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Meridional- IMED, como requisito parcial para a obtenção do grau de Arquiteto e Urbanista, sob orientação da Professora Me. Mariane Gampert Spannemberg Casa.

Passo Fundo 2016

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Luciano Bittencourt do Prado

Estação Rodoviária de autoatendimento de Passo Fundo/RS

Banca examinadora:

Profª Me. Mariane Gampert Spannemberg Casa

Profª. Me. Renata Postay

Profª. Esp. Eliká Deboni Ceolin

Passo Fundo 2016

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma Rodoviária de autoatendimento para a

cidade de Passo Fundo - RS, com a finalidade de proporcionar ao município uma estrutura ampla

e funcional, otimizando o tempo de quem utilizar a estação. O foco principal do trabalho é levar a

estrutura da estação rodoviária para um ponto onde a cidade está propícia a desenvolver, dessa

forma desafogando o tráfego de ônibus pelo centro do município. O trabalho foi desenvolvido tendo

por base estudos de caso de edificações internacionais e nacionais, onde foi possível identificar

pontos fortes e relevantes para o desenvolvimento dessa proposta, tais como a localização das

estações nas cidades implantadas, que por sua vez são propostas nas bordas urbanas. Ao final das

análises, foi percebido a deficiência de espaços de recreação, e espaços que otimizem o tempo dos

usuários, dessa forma a presente proposta busca a melhor viabilidade de fluxo interno e externo.

Palavras-chave: Estação Rodoviária. Mobilidade Urbana. Transporte de Passageiros. Equipamento Público.

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ABSTRACT

This study aims to present a self-service bus to the city of Passo Fundo - RS, in order to give the

city a wide and functional structure, optimizing the time of those who use the station. The main focus

of the work is to take the structure of the bus station to a point where the city is conducive to

development, thus relieving the bus traffic by the city center. The work was based on case studies

of national and international buildings, where it was possible to identify strong and relevant for the

development of this proposal, such as the location of stations in established cities, which in turn are

proposed in urban edges. At the end of the analysis, it was realized the recreation areas of disability,

and spaces that optimize the users' time, thus this proposal seeks the best feasibility of internal and

external flow.

Keywords: Bus Station. Urban mobility. Passenger transport. Public equipment.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01 – Localização Cidade Nova – Terreno 12

Figura 02 - Implantação Estação 16

Figura 03 – Espaços abertos x malha urbana 16

Figura 04 – Relação interno x externo na edificação 16

Figura 05 – Fluxograma 17

Figura 06 – Planta de Fluxos 17

Figura 07 – Zoneamento Trujillo 17

Figura 08 – Croqui do Arquiteto 18

Figura 09 – Esquema da forma 18

Figura 10 – Forma e massa 18

Figura 11 – Ritmo 18

Figura 12 – Simplicidade edificação 19

Figura 13 – Acessos 19

Figura 14 – Técnicas de habitabilidade 19

Figura 15 – Tecnologias e materiais 19

Figura 16 – Implantação do Terminal de Kayseri 20

Figura 17 – Espaços abertos x malha urbana 20

Figura 18 – Relação interno x externo na edificação 20

Figura 19 – Zoneamento Kayseri 20

Figura 20 – Fluxograma Kayseri 20

Figura 21 – Planta de Fluxos Kayseri 21

Figura 22 – Planta e esquema FORMA linear 21

Figura 23 – Esquema para criação da forma 21

Figura 24 – Aspectos quanto a forma e massa 22

Figura 25 – Contraste forma x entorno 22

Figura 26 – Marquise x acesso 22

Figura 27 – Acessos 22

Figura 28 – Materiais e modulação 22

Figura 29 – Implantação Nevsehir 23

Figura 30 – Integração interno x externo 23

Figura 31 – Zoneamento terminal de Nevsehir 23

Figura 32 – Planta de fluxos de Nevsehir 23

Figura 33 – Fluxograma terminal de Nevsehir 24

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Figura 34 – Organização Planta baixa 25

Figura 35 – Forma 25

Figura 36 – Membrana x peso composição 25

Figura 37 –Membrana x peso na composição 25

Figura 38 – Focos de Luz 25

Figura 39 – Modulação pilar e materiais 26

Figura 40 – Implantação Terminal de Brasília 27

Figura 41 – Malha urbana e implantação (Brasília) 27

Figura 42 – Interno/Externo (Brasília) 27

Figura 43 – Fluxograma terminal Brasília 27

Figura 44 – Fluxos terminal Brasília 27

Figura 45 – Zoneamento terminal Brasília 27

Figura 46 – Forma Centralizada 28

Figura 47 – Colisão Formal de geometria 28

Figura 48 – Ritmo / textura 28

Figura 49 – Acesso Terminal de Brasília 28

Figura 50 – Forma x implantação 29

Figura 51 – Simetria Brasília 29

Figura 52 – Habitabilidade terminal de Brasília 29

Figura 53 – Cobertura estendida Brasília 30

Figura 54 – Tecnologia terminal de Brasília 30

Figura 55 – Localização Rio Grande do Sul – Passo Fundo – Centro urbano cidade 31

Figura 56 – Mapa Nolli. 31

Figura 57 – Sistema Viário 32

Figura 58 – Largura ruas 32

Figura 59 – Uso e ocupação do solo 33

Figura 60 – Infraestrutura Urbana 34

Figura 61 – Implantação Topografia 35

Figura 62 – Projeções de sombra no terreno de intervenção: Dia 13/06 – 15:52 35

Figura 63 – Projeção de sombra no terreno de intervenção: Dia 13/06 – 13:00 36

Figura 64 – Vistas do terreno 36

Figura 65 – Espaços abertos 38

Figura 66 – Equipamentos urbanos – (Praças) 38

Figura 67 – Relação massas verdes no entorno 38

Figura 68 – Relação eixos ordenadores 38

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Figura 69 – Organograma 1º Pavimento 41

Figura 70 – Organograma 2º Pavimento 41

Figura 71 – Fluxograma 1º Pavimento 41

Figura 72 – Fluxograma 2º Pavimento 42

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Dimensões Trujillo 17

Tabela 02 – Dimensões Kayseri 21

Tabela 03 – Dimensões de Nevsehir 24

Tabela 04 – Índices Urbanísticos 37

Tabela 05 – Diretrizes Urbanas propostas 39

Tabela 06 – Pré-dimensionamento 40

Tabela 07-PropostasdeZoneamento 42

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 12

1.1 Justificativa ........................................................................................................ 13

1.2 Objetivos ............................................................................................................ 13

1.2.1 Objetivo Geral ...................................................................................................... 13

1.2..2 Objetivos Específicos ........................................................................................... 13

1.3 Delimitação Do Tema ......................................................................................... 14

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................................... 15

2.1 Estação Rodoviária de Autoatendimento de Passo Fundo/RS...................... 15

2.2 Estudos de Casos .............................................................................................. 16

2.2.1 Estação de ônibus de Trujillo ............................................................................... 16

2.2.2 Implantação ......................................................................................................... 16

2.2.3 Função ................................................................................................................. 17

2.2.4 Dimensão dos espaços ........................................................................................ 17

2.2.5 Forma ................................................................................................................... 17

2.2.6 Habitabiliade......................................................................................................... 19

2.2.7 Tecnologia ............................................................................................................ 19

2.2.8 Terminal de Oeste de Kayseri .............................................................................. 19

2.2.9 Implantação .......................................................................................................... 19

2.2.10 Função ................................................................................................................. 20

2.2.11 Dimensão dos espaços ........................................................................................ 21

2.2.12 Forma ................................................................................................................... 21

2.2.13 Tecnologia ............................................................................................................ 22

2.2.14 Terminal de Ônibus Nevsehir ............................................................................... 23

2.2.15 Implantação .......................................................................................................... 23

2.2.16 Função ................................................................................................................. 23

2.2.17 Dimensão dos espaços ........................................................................................ 24

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2.2.18 Forma ................................................................................................................... 24

2.2.19 Habitabiliade......................................................................................................... 25

2.2.20 Tecnologia .............................................................................................................. 6

2.2.21 Terminal Rodoviário em Brasília. ......................................................................... 26

2.2.22 Implantação .......................................................................................................... 26

2.2.23 Função ................................................................................................................. 27

2.2.24 Forma ................................................................................................................... 28

2.2.25 Habitabiliade......................................................................................................... 29

2.2.26 Tecnologia ............................................................................................................ 30

3 DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO .................................................. 30

3.1 Diagnóstico da área de Implantação ................................................................. 30

3.1.1 Contextualização Regional ................................................................................... 30

3.1.2 Mapa Nolli ............................................................................................................ 31

3.1.3 Infraestrutura: Sistema Viário ............................................................................... 31

3.1.4 Uso e Ocupação do Solo ..................................................................................... 32

3.1.5 Mapa de Infraestrutura Urbana ............................................................................ 33

3.1.6 Transporte ............................................................................................................ 34

3.2 Área de Implantação .......................................................................................... 34

3.3 Síntese da Legislação Geral e Específica do Tema ........................................ 36

3.3.1 Plano Diretor ........................................................................................................ 36

3.3.2 Código de Obras .................................................................................................. 37

3.3.3 NBR 9050 (Acessibilidade a Edificação, mobiliário, espaços e equipamentos

urbanos). ........................................................................................................................... 37

3.3.4 NBR 9077 (Saídas de emergência em edifícios).................................................. 37

4 CONCEITO E DIRETRIZES DO PROJETO ........................................................ 38

4.1 Conceito da Proposta ........................................................................................ 38

4.2 Carta de Intenções ............................................................................................. 38

4.3 Diretrizes de Projeto .......................................................................................... 39

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4.4 Diretrizes Urbanas Propostas ........................................................................... 39

5 PARTIDO GERAL ................................................................................................ 40

5.1 Programa De Necessidades e Pré-Dimensionamento .................................... 40

5.2 Organograma ...................................................................................................... 41

5.3 Fluxograma ......................................................................................................... 41

5.4 Partido Geral – Zoneamento.............................................................................. 42

6 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 46

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1 INTRODUÇÃO

Passo Fundo é um polo regional em diversas áreas como: saúde, educação e cultura resultando

em um grande fluxo de pessoas na cidade, que por sua vez aumenta regularmente, assim cada vez

mais é necessária uma instalação digna para a Estação Rodoviária de Passo Fundo. Estrutura essa

que cumpra com o papel designado a desenvolver e ainda se preocupe com a mobilidade que a

envolve, proporcionando um acesso fácil e rápido, afim de desafogar o trânsito no centro da cidade,

reduzindo o tráfego de ônibus interurbanos nas ruas.

Para que sejam cumpridas as metas mencionadas anteriormente, o presente trabalho propõe a

instalação de uma nova estrutura para a estação rodoviária de Passo Fundo, que será proposta em

um terreno localizado no Bairro Cidade Nova, onde coleta a maioria das entradas e saídas da

cidade, contando com o auxílio de uma Rodovia para o acesso até ela (Figura 01).

Figura 01 – Localização Cidade Nova - Terreno

Fonte: Do autor

A estação existente na cidade de Passo Fundo, é notoriamente imprópria para a utilização, pois

não traz segurança e comodidade aos seus usuários. Dessa forma, serão propostos em sua nova

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estrutura espaços que agradem a quem utilizar os serviços da estação, ainda contemplarão locais

de leitura, que sejam adequados e que facilitem a atenção. Serão criados espaços para que as

crianças possam interagir e brincar e também, serão designadas salas a serem utilizadas para

diversos fins comerciais, afim de tornar a nova estrutura atraente. Propõe-se criar espaços amplos,

ventilados e principalmente com segurança, afim de tranquilizar os usuários. A proposta da nova

estrutura tem intuito de facilitar o acesso e a utilização dentro da estação rodoviária, à vista disso

serão instalados quiosques de autoatendimento1 afim de otimizar o tempo dos usuários.

1.1 JUSTIFICATIVA

Nas últimas décadas a cidade de Passo Fundo tem sentido um grande crescimento

estrutural e populacional, dessa forma o município cada vez mais está acolhendo pessoas

de várias cidades da região e do estado e até mesmo do exterior. Porém, comparando com

outros meios de transportes mais rápidos e mais eficientes, o ônibus continua sendo o meio

de transporte mais utilizado na região.

Visando as problemáticas apresentadas anteriormente, o projeto se propõe a trazer

para a cidade e para a região uma estrutura que seja adequada as demandas existentes,

tais como o fluxo de pessoas, e o raio de abrangência que a cidade de Passo Fundo alcança

em seu âmbito educacional e de saúde, bem como viabilizar os fluxos de carros e ônibus

até a rodoviária, apontando as melhorias nessa estrutura de passagem fazendo com que

se torne prazerosa a estada mesmo que por alguns minutos dentro da Estação Rodoviária.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

O projeto tem como objetivo coletar informações, para posteriormente projetar um

espaço que proporcione ao município de Passo Fundo uma estação rodoviária com

estrutura que acomode de forma digna, as pessoas que por ali passam, visando o bem-

estar da população, viabilizando o trânsito e a chegada até ele, tendo em vista a sua

implantação, que será em uma localização que está próxima as principais saídas e entradas

da cidade, bem como acesso fácil ao centro.

1.2.2 Objetivos Específicos

Para chegar ao objetivo principal e final, foram definidos alguns critérios para a

elaboração do projeto da nova Estação Rodoviária, critérios esses que são:

1 Terminais eletrônicos, onde os usuários pesquisam seu destino, seu lugar e inserem seu cartão para que seja efetuado o

pagamento.

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Mobilidade Urbana: Viabilizar a mobilidade do local onde será inserida a estação,

para que possa ter um acesso fácil, rápido e condizente com a estrutura proposta.

Acesso universal: Propor para a nova estrutura, as formas de acesso universal, tais

como: rampas de acesso, lugares planos onde possam circular com facilidade, elevadores

para a circulação vertical, visando a inclusão no município.

Integração do interno x externo: Utilizar bastante vidro, visando a integração entre

os ambientes (interno e externo), trazendo iluminação natural para o projeto.

Facilidade na utilização: Trabalhar com o autoatendimento, dessa forma as

pessoas que optarem por ela, terão à sua disposição totens espalhados pela estação para

melhor aproveitar o seu tempo.

Momentos de distração: Proporcionar a nova estrutura, lojas, postos de leitura,

acesso fácil e rápido à internet.

1.3 DELIMITAÇÃO DO TEMA

O presente trabalho propõe criar uma nova estação rodoviária para a cidade de

Passo Fundo, o qual será instalada em uma via de acesso mais rápido, ou seja, BR 285, e

em um terreno onde possa atender todas as necessidades em relação a estrutura de uma

Rodoviária.

A presente proposta da Estação Rodoviária para Passo Fundo, visa também

solucionar os problemas mencionados anteriormente, bem como proporcionar mais

facilidade e rapidez no atendimento da comunidade que faz o uso do mesmo, trazendo para

dentro da estação as mais diversas formas de tecnologias, que propicia uma maior

comodidade aos seus usuários.

O sítio onde será implantado, foi escolhido seguindo os critérios de mobilidade

urbana, bem como a localização na cidade, para atender as deficiências de acesso, e dessa

forma tornar o projeto não apenas de abrangência municipal, mas sim regional.

A Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana e define mobilidade urbana como “condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano”. O objetivo da Lei é contribuir para o acesso universal à cidade. Dessa forma, institui infraestruturas de mobilidade urbana, dentre elas, terminais, estações e demais conexões. (SANTOS, 2015, p. 14)

Juntamente com a estrutura da estação rodoviária, será proposto uma área de uso

comum, onde os usuários possam desfrutar durante o tempo em que se encontrarem dentro

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da rodoviária. Desta forma a estação será composta por uma área de apoio que será

baseada em galerias comerciais.

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16

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 ESTAÇÃO RODOVIÁRIA DE AUTOATENDIMENTO DE PASSO FUNDO/RS

Só no Rio Grande do Sul existem 322 Estações Rodoviárias segundo o DAER (Departamento

Autônomo de estradas e Rodagem) (DAER, acesso 24/03/2016).

Durante o passar dos anos, a evolução das estruturas de embarque de passageiros veio

aumentando suas proporções de tamanho e de funcionalidade, dessa forma até chegar aos

terminais rodoviários dos dias atuais, que se distinguem dessas estruturas no início de sua criação,

por se tratarem de locais de estadia mesmo que por muitas vezes breve.

Para Gouveia (1980), por exemplo, os terminais de passageiros ou estações rodoviárias podem ser caracterizados como sendo um elemento de apoio ao sistema de transporte através do qual se processa a interação entre o indivíduo e o sistema de transporte. Tal elemento constitui-se num ponto final de uma viagem ou ainda num ponto intermediário para transferência a outro modal de transporte (aéreo, ferroviário, lacustre; marítimo etc.). Assim, um terminal rodoviário pode ser visto como um ponto destinado ao embarque ou desembarque de passageiros no sistema de transporte. (GONÇALVES, BALBINOTO NETO, 2008 apud GOUVEIA, 1980, p.2).

Baseando-se na questão mencionada anteriormente, podemos notar que um terminal ou uma

estação podem comportar diferentes “modais” dentro de sua estrutura, bem como aéreo, férreo,

marítimo etc., porém para a inserção destes e de outros modais se deve analisar a estrutura da

cidade, vendo o que realmente comporta ser instalado.

Um terminal em uma cidade crescente como Passo Fundo, é muito importante, pois se trata de

uma estrutura que recebe pessoas de diferentes lugares, e com diferentes culturas. Dessa forma a

estação rodoviária deve atender a pessoas que optem por se deslocar entre cidades, estados e até

mesmo para o exterior, usando o ônibus como meio de transporte, sem distinção de idade,

escolaridade, etnia e situação física podendo assim usufruir dos serviços que são oferecidos pela

estação.

Uma estação bem como um terminal rodoviário tem de seguir alguns critérios para a escolha

da sua implantação, para isso deve-se primeiramente analisar os acessos que a cidade possui, bem

como as cidades com as quais o município ou cidade faz divisa, para que então seja escolhido um

lugar propício a ser instalada a estação rodoviária, dessa forma, deve-se atender todas ou a maioria

das vias de acesso para a cidade, bem como analisar o fluxo de ônibus urbano e interurbano dentro

da cidade.

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17

2.2 ESTUDOS DE CASOS

2.2.1 Estação de ônibus de Trujillo

Projetada pelo escritório Ismo Arquitectura, localizada em Trujillo, Cáceres, Espanha, apresenta

uma área total de 2643.0 m², e seu ano de construção é 2015

2.2.2 Implantação

A implantação está inserida na divisa entre o campo e a cidade, em um entroncamento (Figura

02), dispões de áreas abertas onde nota-se a carência de um tratamento paisagístico, bem como

áreas verdes onde poderiam ser inseridos espaços que se integrassem com a malha urbana,

mesmo que tendo divisa com o campo (Figura 03). Possuindo ainda grandes aberturar e o constante

uso de vidro o que proporciona uma grande relação interna x externa (Figura 04).

Figura 02 - Implantação Estação

Fonte: Archdaily com intervenção do auto

Figura 03 – Espaços abertos x malha urbana. Figura 04 – Relação interno x externo na edificação.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor. Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

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2.2.3 Função

Figura 05 – Fluxograma

Fonte: Do autor.

Figura 06 – Planta de Fluxos Figura 07 – Zoneamento Trujillo

Fonte: Archdaily com intervenção do autor. Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

2.2.4 Dimensão dos espaços

Tabela 01 – Dimensões Trujillo

Setor Nome do

compartimento Dimensões em

metros

Área útil em m²

Mobiliário existente

ADM ADM - 357,28 m² Mesa de reuniões e mesa de secretária

Social Circulação - 522,80 m² -

Serviço Restaurante - 471,08 m² -

Serviço Plataforma - 1248,84 -

Serviço Guichês - 40 m² -

Área Total 2640 m²

OBS: áreas calculadas aproximadamente.

Fonte: Do Autor

2.2.5 Forma

A estação de ônibus de Trujillo apresenta sua forma linear, segundo um croqui feito pelo

idealizador do projeto (Figura 08).

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19

Figura 08 – Croqui do Arquiteto.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

Podemos notar as formas geométricas que compõe o projeto, em sua implantação nota-se que

a plataforma de embarque configura uma forma geométrica “aglomerada” a estrutura da estação

(Figura 09), apresentando uma composição brutalista, com o uso do concreto tornando uma massa

“pesada”, entretanto o arquiteto pensou em uma forma diferenciada para a plataforma de embarque,

o que deixa o projeto com um design diferente mesmo que sem fugir de formas quadradas e

pontiagudas (Figura 10), juntamente com o brutalismo da edificação obteve-se o ritmo que se deu

entre os vãos por onde o ônibus encosta na estação (Figura 11).

Figura 09 – Esquema da forma. Figura 10 – Forma e massa.

Fonte: Do autor. Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

Figura 11 – Ritmo.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

Trata-se de uma edificação simples, o que por muitas vezes pode se confundir com os antigos silos de estocagem que existem no terreno de implantação (Figura 12). A marcação de acesso de pedestre se dá pelo acesso da parte da cidade, onde possui um “rasgo” na massa. O acesso de veículos (ônibus) acontece por um portão lateral (Figura 13).

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20

Figura 12 – Simplicidade edificação. Figura 13 - Acessos

Fonte: Archdaily com intervenção do autor. Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

2.2.6 Habitabilidade

Foi utilizado vidro para possibilitar a entrada de luz natural, que é permitida penetrar através dos grandes rasgos na “rocha” (Figura 14). Figura 14 – Técnicas de habitabilidade. Figura 15 – Tecnologias e materiais.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

2.2.7 Tecnologia

Construção em concreto o que deixa a edificação brutalista e remete peso, tendo em

contraponto o uso do vidro o que remete a leveza e proporciona iluminação natural para dentro da

edificação e a modulação é resultada em planta livre (Figura 15).

2.2.8 Terminal de Oeste de Kayseri

Projetado pelo escritório Bahadir Kul Architects, localizado em Kayseri. Kayseri Province,

Turquia, apresenta uma área total de 1500 m², e seu ano de construção é 2006

2.2.9 Implantação

Está inserida em uma estrada local, a 8km da cidade, os motivos da escolha foram as linhas

intermunicipais e a linha férrea. (Figura 16), o projeto está inserido em um ponto turístico da cidade,

portanto possui espaços abertos do projeto contempla jardins, estacionamento e caminhos que

servem como passagem na malha urbana. (Figura 17). A edificação possui duas faces que se

repetem, uma das faces é apenas alvenaria com alguns rasgos em sua massa para a iluminação

natural, outra face configura uma pele de vidro com elementos de contravento (Figura 18).

Page 22: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

21

Figura 16 – Implantação do Terminal de Kayseri Figura 17 – Espaços abertos x malha urbana.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

Figura 18 – Relação interno x externo na edificação.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

2.2.10 Função

Figura 19 – Zoneamento Kayseri

Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

Figura 20 – Fluxograma Kayseri

Fonte: Do autor.

Page 23: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

22

Figura 21 – Planta de Fluxos Kayseri

Fonte: Do autor.

2.2.11 Dimensão dos espaços

Tabela 02 – Dimensões Kayseri

Setor Nome do

compartimento Dimensões em

metros

Área útil em m²

Mobiliário existente

ADM ADM - 67,98 m² -

Social Circulação - 522,80 m² -

Serviços Banheiros - 81,93 -

Serviço Guichês - 800,29 m² -

Área Total 1473 m²

OBS: áreas calculadas aproximadamente.

Fonte: Do autor.

2.2.12 Forma

A edificação apresenta uma forma linear, partindo de um cubo que se divide em dois ambientes,

configurando dois terminais, um interestadual e um interno da cidade (Figura 22). Ao projetar a obra,

o arquiteto propôs uma metodologia na criação da forma do projeto, sendo que a partir de um

retângulo ele o dividiu em dois surgindo a forma original (Figura 23).

Figura 22 – Planta e esquema FORMA linear. Figura 23 – Esquema para criação da forma.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor. Fonte: Archdaily.

O uso do vidro deu ao projeto boa iluminação natural, mesmo apresentando alguns traços

brutalistas pelas grandes paredes de concreto, o arquiteto conseguiu trazer uma boa estética para

Page 24: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

23

as fachadas, com formas pontiagudas e pilares em metal (Figura 24). A construção possui uma

forma simples, tem um aspecto grandioso pelo tamanho das paredes, é uma forma moderna em

meio a uma parte antiga da cidade, o que nos aponta um contraste entre a forma que ela apresenta

e o que é encontrado em seu redor (Figura 25).

Figura 24 – Aspectos quanto a forma e massa. Figura 25 – Contraste forma x entorno.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor. Fonte: Archdaily/Google maps com intervenção do autor.

A edificação possui balanços com grandes marquises em seus acessos, o que pode vir a marcar o acesso, e trazer peso para a composição (Figura 26). A marcação de acesso na edificação acontece em três ângulos diferentes, dois deles acontecem pela fachada dos fundos, através de rasgos na pele de vidro e na massa de alvenaria, a outra se dá pela fachada principal, também por um rasgo na pele de vidro (Figura 27).

Figura 26 – Marquise x acesso. Figura 27 - Acessos

Fonte: Archdaily com intervenção do autor. Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

2.2.13 Tecnologia

O arquiteto utilizou o “peso” das marquises e a iluminação do vidro na construção, usando

também pilares em metal, grandes massas em concreto e a modulação resultante foi de planta livre.

(Figura 28).

Figura 28 – Materiais e modulação.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

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24

2.2.14 Terminal de Ônibus Nevsehir

O terminal Nevsehir foi projetado pelo escritório Bahadir Kul Architects, localizado em Nevsehir,

Nevsehir Merkez, Turquia, apresenta uma área total de 8000 m², e seu projeto é de 2010.

2.2.15 Implantação

O projeto está inserido a 5km do centro da cidade, devido ao terminal já existente não conseguir

dar conta da demanda da cidade, dessa forma a razão pela escolha da implantação foi vincular a

via local com o centro da cidade. A implantação do projeto, por estar fora da malha urbana, não se

limita a condicionantes impostos pela cidade, ou seja, propôs caminhos estacionamentos e

canteiros (Figura 29). Todas as fachadas do projeto possuem rasgos em sua massa, o que

possibilita a entrada de luz natural e também a integração do interno com o externo (Figura 30), na

figura vemos ainda que o arquiteto propôs uma varanda em toda a circunferência da edificação.

Figura 29 – Implantação Nevsehir Figura 30 – Integração interno x externo

Fonte: Archdaily com intervenção do autor Fonte: Archdaily com intervenção do autor

2.2.16 Função

Figura 31 – Zoneamento terminal de Nevsehir. Figura 32 – Planta de fluxos de Nevsehir.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

Page 26: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

25

Figura 33 – Fluxograma terminal de Nevsehir.

1º pav.

2º pav.

Fonte: Do autor.

2.2.17 Dimensão dos espaços

Tabela 03 – Dimensões de Nevsehir

Setor Nome do

compartimento

Dimensões em

metros

Área útil em m²

Mobiliário existente

ADM ADM - 1341,01 m² -

Social Circulação - 7092,74 m² -

Serviço Banheiros - 260,74 m² -

Serviço Geral - 2412,55 m²

Serviço Guichês - 290,74 m² -

Serviço Restaurante - 578,82 m² -

Área Total 11.976,60 m²

OBS: áreas calculadas aproximadamente.

Fonte: Do autor.

2.2.18 Forma

A planta baixa do projeto segue duas regras de organização, linear e aglomerada, que se unem

e juntas formam o layout (Figura 34), Segundo Ching, uma forma linear pode ser manipulada a fim

de circular uma porção de espaço

Uma organização aglomerada pode também constituir em formas que são geralmente equivalentes em tamanho formato e função. Essas formas são visualmente dispostas em uma organização não-hierárquica e coerente não somente pela estreita proximidade umas às outras, como também pela semelhança de suas propriedades visuais. (CHING, F.D.K, 1998, p.66)

A forma que a edificação apresenta configura uma forma geométrica primária o quadrado (Figura

35), toda a obra é rodeada por uma espécie de membrana de concreto e as paredes internas de

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26

vidro, o que dá uma relação de equilíbrio entre as texturas (Figura 36). O projeto apresenta uma

forma simples, primária, o que não contrasta com o entorno, por se tratar de um lugar afastado da

cidade, a forma simples da edificação torna ela uma forma simétrica, e o uso de concreto na

“membrana” externa traz ao projeto um peso na composição. (Figura 37).

Figura 34 – Organização Planta baixa

Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

Figura 35 – Forma Figura 36 – Membrana x peso composição.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor. Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

O projeto apresenta uma circulação externa que configura uma varanda, essa por sua vez está

afastada do corpo da edificação, proporcionando um refúgio para os passageiros do terminal, nessa

membrana externa, ficou bem marcado o acesso ao prédio, que por um rasgo na massa de concreto

pela parte frontal da edificação nos dá o acesso principal à obra (Figura 37).

Figura 37 –Membrana x peso na composição Figura 38 – Focos de Luz.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor. Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

2.2.19 Habitabilidade

O projeto do terminal foi pensado para agradar quem utiliza seus serviços, dessa forma foram

criados focos de luz, que proporciona a iluminação natural dentro da edificação, a membrana criada

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27

ao redor do prédio, serve também como brise, por se tratar de uma edificação totalmente com pele

de vidro (Figura 38).

2.2.20 Tecnologia

Os materiais usados pelos arquitetos são o concreto, que traz para o projeto um aspecto de

pedra, o vidro que dá o contraste com a membrana sólida, o que resulta em uma modulação de

planta livre, que por sua vez, possui alguns pilares de sustentação (Figura 39).

Figura 39 – Modulação pilar e materiais.

Fonte: Archdaily com intervenção do autor.

2.2.21 Terminal Rodoviário em Brasília.

Projetado pelo escritório Reis Arquitetura, o terminal está localizado em Brasília DF, Brasil, com

uma área total de 19.800 m² e seu ano de construção foi de 2008 a 2010.

2.2.22 Implantação

O projeto está inserido em um lugar plano, dessa forma a edificação se configura de um

pavimento, dessa forma a implantação localiza-se a poucos metros do aeroporto e no eixo da antiga

estação rodoferroviária, o que evitou alterações no tráfego, situa-se também nas imediações da

estação shopping do metrô (Figura 40). A Implantação está inserida em um terreno de 90.200 m²,

o que possibilitou grandes canteiros verdes, e um grande estacionamento, bem como caminhos pé

atonais, e uma rua que passa no terreno onde está a implantação (Figura 41). O Projeto contempla

de grandes espaços externos, possibilitando a ligação entre interior e exterior da edificação, da

mesma forma que a obra usa bastante vidro, trazendo iluminação natural e integração entre áreas

do projeto (Figura 42).

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28

Figura 40 – Implantação Terminal de Brasília

Fonte: Arcoweb/Google Maps com intervenção do autor.

Figura 41 – Malha urbana e implantação (Brasília) Figura 42 – Interno/Externo (Brasília)

Fonte: Arcoweb com intervenção do autor Fonte: Arcoweb com intervenção do autor

2.2.23 Função

Figura 43 – Fluxograma terminal Brasília.

Fonte: Do autor.

Figura 44 – Fluxos terminal Brasília Figura 45 – Zoneamento terminal Brasília

Fonte: Arcoweb intervenção do autor. Fonte: Arcoweb com intervenção do autor.

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29

2.2.24 Forma

A planta baixa apresentada no projeto configura uma composição centralizada, o que configura

um número de formas secundárias ao redor de uma matriz central. (Figura 46). Já na forma pode-

se notar uma colisão formal, ou seja, duas formas geométricas que se unem e juntas formam uma

nova forma (Figura 47). As bases geométricas do projeto estão presentes na textura, que configura

as treliças espaciais, e um vidro curvo perto dos espelhos d’água, bem como a aparência das

estruturas metálicas, o ritmo da edificação fica ofuscado pela presença da cobertura que resulta em

uma varanda nas laterais/frontais, ele está presente nos pilares da plataforma de embarque. (Figura

48). Devido a forma da edificação, a hierarquia se ofuscada pela relação entre acessos, ou seja, o

acesso do estacionamento está mais em evidência em relação ao acesso de pedestres, porem o

de pedestres possui uma passarela que liga a via de acesso até a edificação (Figura 48).

Figura 46 – Forma Centralizada Figura 47 – Colisão Formal de geometria

Fonte – Francis D.K. Ching Fonte: Arcoweb com intervenção do autor

Figura 48 – Ritmo / textura

Fonte: Arcoweb com intervenção do autor.

Figura 49 – Acesso Terminal de Brasília

Fonte: Arcoweb/Google imagens com intervenção do autor.

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30

O projeto possui uma forma complexa, onde sendo constituída por duas formas geométricas

diferentes, se torna contrastante entre si, a relação entre a cobertura e a edificação, nos dá a

impressão de que a edificação esteja enterrada na implantação (Figura 50). A planta baixa e a forma

vistas de cima, remetem a uma simetria, a cobertura prolongada e diferenciada deu ao projeto um

peso em sua composição (Figura 51). Como mencionado anteriormente, o acesso a partir do

estacionamento está marcado pela grande cobertura que se estende, porem no acesso de

pedestres, ele se diferencia pela configuração da cobertura, mas sem deixar de marcar o acesso

(Figura 49).

Figura 50 – Forma x implantação. Figura 51 – Simetria Brasília

Fonte: Arcoweb intervenção do autor. Fonte: Arcoweb com intervenção

do autor.

2.2.25 Habitabilidade

O projeto está localizado em Brasília, por se tratar de uma área onde o clima é bastante seco,

o arquiteto propôs para a obra alguns meios de tornar a edificação mais habitável, uma dessas

formas de habitabilidade, foi criar espelhos d’água juntamente com a malha de vidro, onde possui

uma ventilação cruzada, o que possibilita que o vapor fresco da água seja levado pelo vento para

dentro da edificação, tornando mais agradável o clima internamente (Figura 52), por se tratar de

uma obra rodeada por vidro, a cobertura que se estende ajudou a edificação a proteger da

incidência do sol nas faces a norte (Figura 53).

Figura 52 – Habitabilidade terminal de Brasília.

Fonte: Arcoweb com intervenção do autor.

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31

Figura 53 – Cobertura estendida Brasília. Figura 54 – Tecnologia terminal de Brasília.

Fonte: Arcoweb com intervenção do autor Fonte: Arcoweb com intervenção do autor.

2.2.26 Tecnologia

O projeto apresenta materiais que se complementam, sendo eles o vidro e a estrutura metálica,

juntamente com a estrutura de aço, que possibilita uma configuração com uma modulação de planta

livre (Figura 54).

Page 33: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

32

3 DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

3.1 DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

3.1.1 Contextualização Regional

Como disse Marilda Kirst em sua obra, Passo Fundo sua história e evolução, aA cidade de

Passo Fundo foi emancipada em 1857, e já estendia seus horizontes através da sua linha ferroviária

para Santa Maria, desde então o município já era referência na economia do estado, servindo

também de passagem para os tropeiros de mula rumo a Sorocaba, sendo a segunda rota comercial

do estado.

A partir de então a cidade começou a se desenvolver, e cada vez mais via o fluxo de pessoas

que chegavam e saiam, foi assim que passou abrigar uma estrutura rodoviária na cidade, o que

contribuía com o desenvolvimento, pois não só mercadorias passavam pela cidade, mas pessoas

estavam começando a explorar as terras.

Localizada a 293 km da capital Porto Alegre, a cidade de Passo Fundo é conhecida como a

capital do planalto médio, considerada cidade referência em educação e saúde na região Norte do

estado. Com aproximadamente 183 mil habitantes e uma extensão territorial de 750,40 Km², o

município tem sua economia baseada no desenvolvimento agropecuário, segundo dados da PMPF

(Prefeitura Municipal de Passo Fundo) (2016).

O sítio escolhido para a implantação do projeto está situado as margens da BR 285 na cidade

de Passo Fundo (Figura 55). Localizado na borda da malha urbana, o Bairro Cidade Nova é

caracterizado por ser um bairro novo, possuindo alguns comércios com abrangência local. O terreno

escolhido explora as faces voltadas para a BR 285, uma das rodovias primordiais e de extrema

importância para a cidade pois serve de ligação entre as cidades vizinhas (Figura 01)

Figura 55 – Localização Rio Grande do Sul – Passo Fundo – Centro urbano cidade.

Fonte: Google Imagens/ Prefeitura municipal de Passo Fundo com intervenção do autor.

3.1.2 Mapa Nolli

Considerando um raio de abrangência de 500 metros, consegue-se chegar a uma análise do

local de implantação do projeto, onde foram retiradas algumas informações quanto ao: Uso e

Page 34: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

33

ocupação do solo e volumetria das edificações, bem como através do mapa Nolli (Figura 56),

conseguimos ter uma noção de cheios e vazios dentro da malha urbana da cidade.

Figura 56 – Mapa Nolli.

Fonte: Prefeitura Municipal de Passo Fundo com intervenção do autor

3.1.3 Infraestrutura: Sistema Viário

Na fachada principal (Norte) do terreno tem como divisa a BR 285, que por sua vez conecta as

cidades vizinhas, e possui mão dupla, porém ainda em sua face norte existe uma rua de acesso

secundária Rua Tranquilo Grazziotin, a face traseira (Sul) do terreno faz divisa com a Avenida Dr.

Admar Petraco e também possui mão dupla, na única face lateral livre do terreno (Leste), temos

divisa com a Avenida Dr. Álvaro Severo, e mão dupla também, já na fachada oeste, faz divisa com

uma fábrica (Figura 57).

Figura 57 – Sistema Viário.

Fonte: Prefeitura Municipal de Passo Fundo com intervenção do autor

Page 35: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

34

As ruas que circundam o terreno em estudo, possuem dimensões de vias entre, 18.00m

29,00me 15,00m, como mostra na figura 58, possuem ainda pavimentação asfáltica e acostamento

respeitando legislação vigente.

Figura 58 – Largura ruas

BR 285

Avenida Dr. Álvaro Severo

Avenida Dr. Admar Petraco

Fonte: Do autor.

3.1.4 Uso e Ocupação do Solo

Ao analisar o entorno do terreno em um raio de 500m, nota-se que existem espaços com grande

possibilidade de desenvolvimento. Por se tratar de um bairro novo, também através da análise, foi

constatado que o bairro possui uma pequena diversidade de uso (Figura 59), como edificações

residenciais, e algumas de serviço, bem como uma Fábrica que se localiza na divisa Oeste do

terreno. Dessa forma o entorno onde será implantada a estação rodoviária vai trazer ao bairro um

equipamento urbano para explorar os potenciais que o bairro dispõe. Analisando o gráfico 01, temos

a porcentagem do uso do solo no raio de análise do terreno em questão.

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35

Figura 59 – Uso e ocupação do solo.

Fonte: Prefeitura Municipal de Passo Fundo com intervenção do autor

Gráfico 01 – Porcentagem uso do solo.

Fonte: Do autor.

3.1.5 Mapa de Infraestrutura Urbana

Devido ao terreno estar inserido na malha urbana, e muito próximo ao centro da cidade, os

arredores do sítio estão bem servidos de uma infraestrutura básica de água e luz (Figura 60),

conforme analisado somente no trecho da Av. Brasil possui drenagem pluvial e em nenhuma via há

o esgoto cloacal, o tratamento é feito no sistema convencional: fossa-filtro-sumidouro.

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36

Figura 60 – Infraestrutura Urbana.

Fonte: Prefeitura Municipal de Passo Fundo

3.1.6 Transporte

Os arredores do local de implantação estudado não possuem paradas de ônibus, por se tratar

de um bairro novo e por estar situado em uma das bordas da cidade. Dessa forma, seria

interessante criar, junto às empresas de ônibus coletivos urbanos, algumas linhas que integrassem

o terreno e o bairro com o centro da cidade.

3.2 ÁREA DE IMPLANTAÇÃO

O terreno escolhido para a implantação do projeto da estação rodoviária, é caracterizado por

uma forma irregular, com as seguintes dimensões: 233.92m na face que faz divisa com BR 285 e

com a Rua Tranquilo Grazziotin (Norte), 142.75m na face que faz divisa com o lote lindeiro (Oeste),

128.43m na face que faz divisa com a Avenida Álvaro Severo e 208.15m na face que faz divisa com

a Avenida Dr Admar Petraco. A topografia do lote é de 11m de desnível de frente a fundo, onde, a

menor cota fica voltada para a Rua Tranquilo Grazziotin e a maior voltada para a Avenida Admar

Petraco (Figura 61).

Page 38: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

37

Figura 61 – Implantação Topografia.

Fonte: Do autor.

Por se tratar de um terreno que ocupa quase uma quadra inteira, as projeções de sombra

apenas confirmam que o terreno tem a incidência direta e constante do sol (Figura 62 e 63).

Figura 62 – Projeções de sombra no terreno de intervenção: Dia 13/06 – 15:52

Fonte: Do autor.

Page 39: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

38

Figura 63 – Projeção de sombra no terreno de intervenção: Dia 13/06 – 13:00

Fonte: Do autor.

Figura 64 – Vistas do terreno. Vista a partir do Terreno.

Vista para o terreno.

Fonte: Google street view (2011)

3.3 SÍNTESE DA LEGISLAÇÃO GERAL E ESPECÍFICA DO TEMA

Para o desenvolvimento do projeto foram analisadas algumas legislações municipais: Plano

Diretor da cidade de Passo Fundo e Código de Obras, bem como foram levadas em conta as

seguintes normativas: NBR 9050 e NBR 9077. Também foram consultadas algumas normas do

DENIT e o DAER.

3.3.1 Plano Diretor (Lei complementar nº 170 de 09 de outubro de 2006)

Analisando o Plano Diretor de Passo Fundo, o terreno localiza-se na Zona de Produção

Urbana (ZPU), dessa forma deve obedecer aos seguintes limites máximos estabelecidos

(Tabela 01) (PDDI, 2006).

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39

Tabela 04 – Índices Urbanísticos.

TO = 60% CID = 60 m²

CA = 0,8 LM = 300 m²

Fonte: Do autor.

3.3.2 Código de Obras (Lei complementar nº 5 de 31 de dezembro de 1996)

Para a elaboração do projeto, segundo o Código de Obras da Cidade de Passo Fundo,

considera-se algumas dimensões mínimas, tais como de banheiros: Os sanitários deverão ter no

mínimo: Pé-direito mínimo de 2,20m, piso e paredes até a altura mínima de 1,80m, vaso sanitário

e lavatório, quando coletivo, um conjunto de incomunicabilidade direta com cozinhas, dimensões

tais que permitam a instalação dos aparelhos garantindo: Acesso aos mesmos, com largura não

inferior a 60cm, afastamento de 15cm entre os mesmos, afastamento de 20cm entre a lateral dos

aparelhos e paredes, para fins de dimensionamento dos sanitários serão consideradas as seguintes

medidas mínimas: Lavatório = 50cm x 40cm Vaso e Bidê = 40cm x 60cm Local para chuveiro =

80cm x 80cm Mictório Tipo Calha = 60cm por unidade. Dessa forma também serão consideradas

dimensões mínimas de portas, janelas, escadas, paredes, fachadas e demais dimensões

relacionadas ao projeto.

3.3.3 NBR 9050 (Acessibilidade a Edificação, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos).

A fim de tornar a edificação acessível a todos os públicos, a norma NRB 9050 que firma

dimensões mínimas e cálculos para acessibilidade universal, será estudada seguindo as medidas

e cálculos para: Escadas, áreas de circulações, acessos de restaurantes, centro de leituras,

vestiários e sanitários, vagas de veículos e demais espaços onde a norma se aplique, afim de

garantir acessibilidade integral ao projeto.

3.3.4 NBR 9077 (Saídas de emergência em edifícios).

Firmam medidas mínimas para saídas de emergência de edifícios. Afim de tornar a edificação

segura, a NRB 9077 estabelece dimensões mínimas para a evacuação com fácil acesso, e de fácil

utilização das rotas de saída de emergência, levando em consideração o cálculo de pessoas chega-

se a uma largura e altura de portas, bem como a quantidade a ser utilizada, sinalizações e demais

dimensões que o projeto possa exigir. A classificação do projeto quanto a sua ocupação o encaixa

ao grupo F – Locais de reunião de público – F4 – Estações rodoferroviárias, aeroportos, estações

de transbordo e outros.

Page 41: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

40

4 CONCEITO E DIRETRIZES DO PROJETO

4.1 CONCEITO DA PROPOSTA

A proposta de implantar uma rodoviária em uma rodovia que se destaca por ser uma rota de

passagem, tem como conceito firmar um marco referencial e visual para quem vem à cidade,

trazendo formas retas, firmes e pontiagudas, e dessa forma proporcionar um resultado formal

moderno, com tecnologias e materiais que possibilitem a captação de luz e ventilação natural, bem

como proporcionar uma facilidade na utilização dentro da estação rodoviária.

4.2 CARTA DE INTENÇÕES

O objetivo principal do projeto, é propor um novo equipamento urbano para a cidade, onde o

mesmo possa servir como âncora para visitantes e para a comunidade. Dessa forma serão

propostos espaços abertos (Figura 65), equipamentos públicos urbanos como praças (Figura 66),

espaços arborizados, que conversem com o entorno de vegetação existente na volta do terreno

(Figura 67), e ainda o termina irá contemplar um andar de galeria, para a otimização do tempo de

espera dos passageiros.

Figura 65 – Espaços abertos. Figura 66 – Equipamentos urbanos – (Praças)

Fonte: Google Imagens - Deichmann square Fonte: Google Imagens – Praça da Ciência em vitória

A estação busca atender um público variado, sem fazer distinção de cor, raça, credo. Servira

um público que escolha viajar de ônibus, e da mesma forma, trazer para dentro do projeto a

comunidade, proporcionando em seu entorno um eixo de ligação entre o novo bairro na sua volta e

o bairro já existente na configuração da cidade.

Figura 67 – Relação massas verdes no entorno. Figura 68 – Relação eixos ordenadores.

Fonte: Google Mapas com intervenção do autor. Fonte: Google Mapas com intervenção do autor.

Page 42: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

41

O terreno escolhido para a implantação da estação rodoviária está inserido na borda da malha

urbana, em um loteamento novo, com diretrizes mais rígidas, faz divisa com um acesso facilitado a

BR 285 que configura um eixo mestre na cidade.

Por ser um dos principais acessos ao município, tem como característica principal uma pequena

porção de massa verde que se encontra no leito do Rio Passo Fundo, em frente ao terreno. Assim

o projeto pretende trazer movimento para a área, buscando valorizar e fomentar a expansão na

região em questão (Figura 69).

4.3 DIRETRIZES DE PROJETO

Equipamento público (áreas externas);

Marco visual ao acesso à cidade;

Abrir o projeto para a comunidade;

Integrar com o entorno;

Buscar formas retas e pontiagudas;

Demarcar o acesso através do trevo;

Executá-lo em estrutura metálica com vidro;

Utilizar da orientação solar para a setorização/implantação;

Fazer uso de energia limpa.

4.4 DIRETRIZES URBANAS PROPOSTAS

Analisando a Tabela 05 a seguir, notamos que o local de implantação apresenta algumas diretrizes urbanas que delimitam o projeto.

Tabela 05 – Diretrizes Urbanas propostas.

Problema

Problema Diretriz Estratégia Imagem

Distância do centro da

cidade

Movimentar a área de

implantação.

Propor lojas, e equipamentos

urbanos possibilitando o

desenvolvimento da área em

questão.

Potencialidade

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42

Potencialidade

Diretriz Estratégia Imagem

Topografia do terreno

Explorar visuais

Explorar a topografia onde o sítio se localiza,

fazendo um mirante na parte

superior de edificação,

explorando os visuais a norte.

Fonte: Do autor.

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43

5 PARTIDO GERAL

5.1 PROGRAMA DE NECESSIDADES E PRÉ-DIMENSIONAMENTO

Segundo análise, o presente estudo aponta algumas compartimentações que devem compor

uma estação rodoviária, para que possa atender a demanda de Passageiros que a cidade requer.

Tabela 06 – Pré-dimensionamento. ATIVIDADES AMBIENTES MOBILIÁRIO ÁREA TOTAL EM m²

SETOR

ADMINISTRATIVO

Administrativo

Administrativo

Administrativo

Administrativo

Administrativo

Administrativo

Administrativo

Serviço

Órgão Fiscalizador

Órgão Fiscalizador

Sala câmeras

Recepção

Contabilidade/RH

Direção

Sala Reuniões

Almoxarifado

Cofre

Banheiro

Sala DAER

Sala DENIT

Balcão para câmeras

Mesa, cadeiras e poltronas

Mesa, cadeiras e poltronas

Mesa, cadeiras e poltronas

Mesa, cadeiras

Prateleiras

Prateleiras

Pia, vaso sanitário

Mesa, cadeiras e poltronas

Mesa, cadeiras e poltronas

7,90 m²

15, 00 m²

12,00 m²

12,00 m²

20,00 m²

7,90 m²

10,00 m²

7,90 m²

14,00 m²

14,00 m²

SETOR

FUNCIONÁRIOS

Apoio funcionários

Apoio funcionários

Apoio funcionários

Apoio funcionários

Apoio e manutenção

Apoio e manutenção

Apoio e manutenção

Copa

Estar

Banheiro

Vestiário

Manutenção

Almoxarifado

DML

Bancadas, pia, fogão, geladeiras

Mesas, cadeiras, sofás, televisão

Pia, vaso sanitário

Banco, armários, chuveiros

Prateleiras

Prateleiras

Prateleiras

10,00 m²

25,00 m²

20,00 m²

30,00 m²

27,00 m²

20,00 m²

15,00 m²

SETOR

PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS

Atendimento/vendas

Atendimento/vendas

Armazenamento

Atendimento ao cliente

Serviço

Serviço

Atendimento ao cliente

Atendimento ao cliente

Atendimento ao cliente

Estacionamento

Atendimento ao cliente

Guichês

Postos de autoatendimento

Guarda Volumes

Posto de Informações

Guarita de Segurança

Posto Policial

Encomendas

Terminais Bancários

Telefones Públicos

Estacionamento

Táxi

Cadeiras e balcão

Totens autoatendimento

Prateleira e cadeira

Cadeira, balcão e prateleiras

Cadeira e bancada

Cadeira, mesa e poltronas

Prateleiras, bancada e cadeiras

Caixas eletrônicos

Telefones públicos

Vagas

Vagas

40,00 m²

20,00 m²

35,00 m²

20,00 m²

10,00 m²

25,00 m²

35,00 m²

25,00 m²

25,00 m²

SETOR SOCIAL

Circulação/espera

Alimentação

Alimentação

Comércio

Embarque

Desembarque

Serviço

Espera

Espera

Espera

Diversão

Diversão

Hall (Saguão) (4)

Cafeterias

Restaurante

Salas comerciais (8)

Plataforma de embarque (8)

Plataforma de desembarque (8)

Sanitários

Salas de espera

Espera de empresas

Espaços de Leitura

Espaços recreativos

Espaços abertos

Cadeiras, bancos e poltronas

Mesas e cadeiras, apoio coz.

Mesas e cadeiras, apoio coz.

Vitrine

Vagas

Vagas

Pia, vaso sanitário e chuveiro

Cadeiras, bancos e poltronas

Cadeiras, bancos e poltronas

Estantes, livros, poltronas e

mesas

Brinquedos e bancos

Bancos, árvores, lixeiras.

120,00 m²

200,00 m²

300,00 m²

320,00 m²

Vaga

Vaga

50,00 m²

25,00 m²

25,00 m²

25,00 m²

25,00 m²

ÁREA TOTAL 1.887,70 m²

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44

5.2 ORGANOGRAMA

Conforme a análise do programa de necessidades através da divisão por setores, resultou em

dois organogramas apresentados nos esquemas abaixo. (Figura 69 e 70).

Figura 69 – Organograma 1º Pavimento. Figura 70 – Organograma 2º Pavimento

Fonte: Do autor. Fonte: Do Autor

5.3 FLUXOGRAMA

Analisando o programa de necessidades apresentado no item 1.1, obteve-se um fluxograma

representado pela Figura 71 e 72.

Figura 71 – Fluxograma 1º Pavimento.

Fonte: Do autor.

Page 46: FACULDADE MERIDIONAL IMED ESCOLA DE ARQUITETURA E … Bittencourt do Prado(3).pdf · Figura 56 – Mapa Nolli. 31 Figura 57 – Sistema Viário 32 Figura 58 – Largura ruas 32 Figura

45

Figura 72 – Fluxograma 2º Pavimento.

Fonte: Do autor.

5.4 PARTIDO GERAL – ZONEAMENTO

Tabela 07 – Propostas de Zoneamento

Proposta 01 – Centralizada em um Pátio Central

Legenda:

Azul = SOCIAL Amarelo = Setor dos funcionários Verde = SETOR ADM Vermelho = PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

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Legenda:

Azul = SOCIAL Amarelo = Setor dos funcionários Verde = SETOR ADM Vermelho = PRESTAÇÃO

DE SERVIÇO

Forma

A forma apresenta pátio centralizado, onde possibilita a ventilação e iluminação natural. Onde a forma deriva de 3 eixos principais na volta do terreno, o trevo localizado na BR 285 e duas rotulas na divisa dos fundos do terreno.

Sistema construtivo Estrutura metálica, vidro, madeira e alvenaria.

Proposta 02 – Contraposição de Formas.

Anexo 3 – 1º Pav.

Legenda: Azul = SOCIAL Amarelo = Setor dos funcionários Verde = SETOR ADM Vermelho =

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

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47

Azul = SOCIAL Amarelo = Setor dos funcionários Verde = SETOR ADM Vermelho =

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Forma A forma apresenta uma forma espelhada,

trazendo cheios e vazios para o projeto.

Sistema construtivo Estrutura metálica, vidro, madeira e alvenaria.

Proposta 03 – Formas geométricas interseccionadas.

Azul = SOCIAL Amarelo = Setor dos funcionários Verde = SETOR ADM Vermelho =

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

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48

Fonte: Do autor.

Após as 3 análises de setorização através da implantação, foram aprimoradas as formas de disposição

de espaços no terreno e foi feito uma adaptação das 3 propostas apresentadas anteriormente, dessa forma

resultado na seguinte setorização (Figura 73).

Legenda:

Azul = SOCIAL Amarelo = Setor dos funcionários Verde = SETOR ADM Vermelho =

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Forma

A forma é derivada de 3 eixos principais, o trevo localizado na BR 285, e outras duas rotulas localizadas na parte dos fundos do terreno. Trazendo uma intersecção de formas (retângulo).

Sistema construtivo Estrutura metálica, vidro, madeira e alvenaria.

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6. CONCLUSÕES

O presente estudo apresentou uma proposta de implantação de uma estrutura para uma

Estação Rodoviária para a cidade de Passo Fundo/RS, a fim de ajudar na otimização do tempo de

seus usuários, bem como desafogar o trânsito interno de ônibus.

Para acomodar essas deficiências, foram utilizados estudos de fluxos de acessos de outros

municípios, dessa forma a estrutura apresenta uma forma funcional ampla e de rápido acesso, bem

como uma estrutura organizacional formada por eixos ordenadores existentes no entorno do

projeto.

A escolha do terreno foi baseada primeiramente no fato de ser uma estrutura que tem sua

abrangência não apenas local, mas estadual e nacional. Dessa forma o terreno escolhido para a

implantação localiza-se na borda urbana da cidade e fica às margens da BR 285, no Bairro Cidade

Nova, local esse que contempla a maioria dos acessos à cidade. Assim foi desenvolvido elaborado

o projeto de um Estação de autoatendimento de Passo Fundo/RS.

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Apêndices

Prancha 01 – Conceito e Programa de necessidades.

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Prancha 02 – Implantação

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Prancha 03 – Plantas 1º e 2º Pavimentos e Corte AA.

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Prancha 04 – Planta 3º Pavimento – Plataforma de embarque / desembarque

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Prancha 05 – Perspectivas 3D