Faculdade de Tecnologia Senac Rio Plano de … · PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 4...

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Faculdade de Tecnologia Senac Rio

Plano de Desenvolvimento

Institucional

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I. PERFIL INSTITUCIONAL

1. Breve Histórico do Senac Rio

O Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial foi criado pelo Decreto-lei nº 8.621, de 10 de janeiro de 1946, que foi regulamentado pelo Decreto nº 61.843, de 5 de dezembro de 1967. Esses dispositivos legais atribuíram à Confederação Nacional do Comércio o encargo de organizá-lo e administrá-lo, a partir de objetivos, estrutura e funcionamento gerais neles estabelecidos.

O Senac foi organizado nacionalmente com uma Administração Nacional e com Administrações Regionais estaduais autônomas, estrutura que até hoje persiste.

O objetivo primeiro da Instituição era o de promover a aprendizagem comercial metódica para o menor aprendiz, bem como cursos práticos para os empregados adultos do Comércio.

Com a evolução da realidade social, econômica e cultural e com o desenvolvimento organizacional interno, a ação institucional passou a manifestar-se de formas diversas. A ênfase inicial à aprendizagem e ao trabalho com o menor evoluiu para uma atuação de cunho mais escolar, com os Ginásios Comerciais e os Cursos Técnicos Comerciais. Paralelamente, eram realizados cursos para os comerciários adultos, esforço que foi gradualmente se sobrepondo ao atendimento escolar aos menores.

Outras clientelas foram sendo incorporadas à ação da Entidade, que passou a atender, além dos menores aprendizes e dos comerciários adultos, os candidatos a emprego, as pessoas que demandam preparação para o trabalho com geração de renda e os trabalhadores em funções gerenciais, em níveis de exigência cada vez mais altos. Essa incorporação incluiu o atendimento aos comerciantes, prestadores de serviços e suas respectivas empresas, bem como a outras organizações.

Em compasso com essas mudanças, outras atividades educacionais, serviços e produtos, além dos cursos convencionais, foram gradativamente sendo oferecidas, tais como seminários, oficinas, mostras, desfiles, concursos, certificações, programas a distância, assessorias, consultorias, livros e vídeos, como demonstra o Relatório Anual 2003 em anexo (Anexo 2.3).

Em decorrência, os valores e as práticas da organização têm evoluído dos modelos de serviço público, de ensino escolar regular e assistencialista para os de administração privada, de educação permanente e de entidade do terceiro setor.

A Administração Regional do Senac no Estado do Rio de Janeiro tem acompanhado essas transformações e busca hoje um posicionamento de vanguarda, em termos organizacionais e de prestação de serviços.

Com uma trajetória de prestação de serviços tão longa, o Senac Rio é também um ator importante na construção da Educação Profissional no país. Atualmente atende a todos os níveis de Educação Profissional: da qualificação básica ao nível técnico e tecnológico. Em 1999, com a elaboração do Plano Estratégico e a definição de metas para os próximos 10 anos, desenhou-se uma nova estrutura organizacional, composta por uma Diretoria Regional e três Superintendências: Administrativa, de Desenvolvimento e de Operações. Centros Especializados, Centros Regionais e Unidades Operacionais são responsáveis pelo desenvolvimento e pela operação da


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educação profissional, perfazendo um total de sessenta Unidades, distribuídas por todo o Estado do Rio de Janeiro.(Ver Proposta de Trabalho - Anexo 2.4).

Os Centros Especializados atuam no desenvolvimento de áreas específicas do Setor de Comércio e Serviços, mantendo uma ação corporativa que compreende a pesquisa e a abertura de novos mercados e a criação de produtos e serviços, utilizando as mais modernas concepções e tecnologias de educação continuada. Também disponibilizam produtos e serviços educacionais para a rede constituída pelos Centros Regionais e Unidades Operacionais e dão suporte na implementação dos serviços. O Senac Rio conta, hoje, com os seguintes Centros Especializados em operação:

CDE – Centro de Administração e Desenvolvimento Empresarial;

CTL – Centro de Turismo e Hotelaria;

CIT - Centro de Informática e Telecomunicações;

CUC – Centro de Cultura e Comunicação;

CID – Centro de Idiomas;

CTB – Centro de Moda;

CTB – Centro de Tecnologia em Beleza;

CTD – Centro de Tecnologia em Design;

CES – Centro de Educação em Saúde;

CTE – Centro de Tecnologia e Gestão Educacional; e

CET – Centro de Educação para o Trabalho e a Cidadania.

Editora Senac Rio

Os Centros Regionais atuam como modernos ambientes de aprendizagem, procurando diagnosticar e identificar-se com as características da população local e com a vocação econômica da região. Os Centros Regionais têm como função a prestação de serviços e distribuição de produtos na região de influência direta da unidade e de coordenação das Unidades Operacionais a eles subordinadas, que prestam serviços no espaço de sua influência geográfica. Existem atualmente os seguintes Centros Regionais:

SENAC CAPITAL

SENAC GRANDE NITERÓI

SENAC BAIXADA FLUMINENSE

SENAC REGIÃO NORTE

SENAC REGIÃO SERRANA

SENAC MÉDIO PARAÍBA

Como áreas de suporte da estrutura educacional, existem ainda as Gerências Funcionais (Recursos Humanos, Materiais e Serviços, Sistemas e Finanças) e as


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Assessorias (Comunicação e Marketing, Jurídica, Desenvolvimento Educacional, Planejamento e Desenvolvimento Corporativo e Projetos Especiais).

A partir do ano de 2000, o Senac Rio construiu de forma original e participativa a sua Proposta Pedagógica. A Proposta Pedagógica alinha a instituição ao recente movimento de renovação e modernização da Educação Profissional promovida pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Ministério da Educação, e o processo de sua construção foi documentado em livro.

A excelência da Proposta já é reconhecida. Motivou convites para apresentação de seu conteúdo em importantes encontros de Educação Profissional, tais como o Seminário Internacional de Educação Profissional, promovido pelo MEC/ SEMTEC (outubro de 2000) e o II Seminário Catarinense de Educação Profissional, promovido pelo Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina (agosto de 2001). A proposta e a prática de Educação Profissional do Senac Rio também já foram objeto de avaliação externa. Em recente tese de doutorado apresentada ao Departamento de Educação da PUC Rio, a partir de um estudo de campo que comparou as propostas político pedagógicas de três instituições líderes da Educação Profissional no Rio de Janeiro (Senai, Cefet - Química e Senac), a Professora Dra. Sandra Regina da Rocha Dutra conclui: “apenas o Senac-RJ respeitou a construção da pedagogia das competências conforme pretendida pelo MEC e CNE, a ponto inclusive de formular uma proposta de avaliação diferenciada, bem no espírito de pressupostos sobre competência1”.

A partir da construção da Proposta Pedagógica, desencadeou-se um intenso movimento de reformulação de programas, currículos, métodos e procedimentos. Os currículos de 33 (trinta e três) cursos técnico de nível médio foram desenhados, atendendo a onze das áreas previstas na Resolução CNE/ CEB 04/99 (Artes, Comunicação, Design, Gestão, Imagem Pessoal, Informática, Lazer e Desenvolvimento Social, Meio Ambiente, Saúde, Telecomunicações, Gastronomia e Turismo e Hospitalidade). Esses trinta e três cursos já foram autorizados pelo Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro e quase todos implementados em inúmeros Centros Especializados e Centros Regionais do Departamento Regional.

Em 2001, tendo como suporte uma série de pesquisas qualitativas (grupos focais) todos os currículos de qualificação básica foram reformulados. Assim, todos os atuais programas seguem os princípios norteadores da Educação Profissional de nível técnico. Adotam, como princípio, o respeito aos valores estéticos, políticos e éticos previstos no Parecer CNE/ CEB 16/99. Estão voltados para a constituição de competências. Têm uma organização curricular modular.

As competências constituídas nos módulos dos programas de Educação Profissional de formação inicial podem ser aproveitadas no itinerário de cursos técnicos de nível médio. Todos os programas estão orientados para a identidade dos perfis profissionais de conclusão dos cursos. Estão previstas estratégias de atualização permanente dos cursos e currículos, que foram desenhados de acordo com os critérios de flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, compondo “árvores do conhecimento” por áreas ocupacionais. Os planos de curso dos programas de Educação Profissional do Senac Rio, de formação inicial e continuada e técnico de nível médio, foram reunidos 1 Dutra, Sandra R. A Educação Profissional de nível técnico à luz do modelo de competências, uma análise comparativa de três propostas institucionais, Rio de Janeiro, tese de doutorado apresentada ao Departamento de Educação da PUC Rio, Junho de 2002, resumo (mímeo).


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em um CDROM e estão disponíveis para consulta e crítica técnica de todos os educadores interessados.

Da nova Educação Profissional, o Senac Rio se dedica, atualmente, à implementação da Educação Profissional Tecnológica. A iniciativa permitirá atender às já constatadas expectativas de formação superior da atual clientela de nível médio, atender à demanda já manifestada de formação mais complexa de outros interessados e suprir exigências de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Do ponto de vista interno, a implementação da Educação Profissional Tecnológica é facilitada pela construção curricular anterior e adiciona qualidade e sinergia à programação já existente. Em 2002, foi credenciada pelo MEC /SETEC a Faculdade de Tecnologia Senac Rio e autorizado o funcionamento de dois cursos de educação profissional tecnológica, nas áreas de Informática e Telecomunicações. Em 2004, um novo curso foi aprovado, o Tecnólogo em Turismo.

O processo de reconhecimento do curso Tecnólogo Administração de Redes para Internet, operado na Faculdade de Tecnologia Senac Rio - Unidade Santa Luzia, é mais um passo desse novo estágio na desafiante jornada organizacional de contribuição para a reconstrução da Educação Profissional brasileira.

Ampliando a sua oferta de desenvolvimento profissional tecnológico, em 2006, novos cursos de graduação tecnológica foram elaborados e encaminhados pelo sistema Sapiens para autorização, a saber: Tecnólogo em Sistemas para Internet, Tecnólogo em Logística e Tecnólogo em Marketing.

2. Inserção Regional

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio está localizada na cidade do Rio de Janeiro e tem seu limite territorial circunscrito ao município do Rio de Janeiro. A sua instalação tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de pessoas e organizações que atuam nas atividades do setor de Comércio de Bens e Serviços. Dessa forma, espera-se ampliar e tornar mais efetiva a contribuição do Senac Rio ao desenvolvimento sócio-econômico, especialmente em regiões estratégicas do município, privilegiando o desenvolvimento tecnológico, o estímulo ao empreendedorismo e a atenção às demandas sociais.

Para atender às demandas dessas regiões administrativas, a Faculdade de Tecnologia Senac Rio oferecerá, cursos de graduação tecnológica, inicialmente, nas áreas de Informática, Telecomunicações, Turismo e Hospitalidade, Comércio e Gestão bem como cursos e programas de pós-graduação, aperfeiçoamento e extensão, além dos cursos de formação inicial e continuada e técnico de nível médio.

3. Missão

"Propiciar a pessoas e organizações condições para viver e empreender na sociedade do conhecimento, aprimorando as atividades de comércio e serviços".

4. Finalidades

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio tem por finalidades:

- estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;


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- oferecer cursos e programas de formação inicial e continuada; técnico de nível médio, destinado a proporcionar habilitação profissional e de educação profissional tecnológica de graduação, pós-graduação, aperfeiçoamento, extensão e seqüenciais, visando a formação de profissionais e especialistas na área tecnológica , para os diferentes setores da economia;

- propiciar o desenvolvimento de profissionais aptos a atuar na área tecnológica, de forma plena e inovadora, com competências para: aplicação, desenvolvimento (pesquisa aplicada e inovação tecnológica) e difusão de tecnologias; gestão de processos de produção de bens e serviços; empreendedorismo e permanente atualização profissional, em sintonia com o mundo do trabalho;

- oferecer educação continuada, por diferentes mecanismos, visando a atualização, o aperfeiçoamento e a especialização de profissionais na área tecnológica;

- oferecer programas de desenvolvimento inicial e continuado para docentes e especialistas, bem como Programas Especiais de Formação Pedagógica no âmbito da educação científica e tecnológica;

- realizar pesquisa aplicada, estimulando o desenvolvimento de soluções tecnológicas, de forma criativa, e estendendo seus benefícios à comunidade

- estimular o espírito empreendedor dos profissionais da área e promover sua autonomia intelectual para a aprendizagem permanente;

- incentivar e cooperar com o desenvolvimento de estudos e pesquisas na sua área de atuação;

- promover o intercâmbio educacional no âmbito científico e tecnológico entre instituições congêneres, nacionais e internacionais.

- divulgar conhecimentos da sua área de atuação mediante publicações e outras formas de comunicação;

- estender os programas educacionais e a pesquisa à comunidade por meio de serviços especiais, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa geradas na Faculdade de Tecnologia Senac Rio, estabelecendo com ela uma relação de reciprocidade.

Em consonância com o modelo pedagógico adotado, cumpre-lhe o papel de sensibilizar o estudante, de forma que ele se reconheça como o principal agente desencadeador da própria aprendizagem. Com isso, espera-se que ele desenvolva qualidades imprescindíveis a todo profissional: curiosidade, organização, capacidade de diagnosticar problemas e de propor soluções, liderança democrática, cooperativismo, perseverança, autoconfiança e motivação para o auto-aperfeiçoamento permanente.

Em síntese, a Faculdade de Tecnologia Senac Rio espera que, o participante ao concluir o curso, seja capaz de constituir as competências específicas do curso realizado e as gerais da área profissional a que este pertence, além de:

- Pautar-se pelo bem comum na persecução de seus próprios interesses.


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- Exercitar permanentemente o senso e a prática da justiça e da solidariedade.

- Compreender que a realização profissional depende do esforço comum.

- Perceber que todos têm direito de expressão e de usufruir, de modo justo, dos frutos do trabalho coletivo.

- Reconhecer que útil é aquilo que tem valor social.

- Zelar pelo uso adequado e pela preservação do meio ambiente.

- Contribuir para o desenvolvimento de idéias que visem à melhoria da qualidade de vida de populações não integradas aos costumes de grandes metrópoles, resguardados seus valores e cultura.

5. Objetivos e Metas

5.1. Objetivos

a) Democratizar o acesso e permanência na Educação Profissional Tecnológica à população da região, independente da condição sócio-econômica.

b) Desenvolver profissionais e especialistas nas diversas áreas de seus cursos e programas, aptos para a inserção no mercado de trabalho e a participar no desenvolvimento da sociedade.

c) Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, segundo a ética e os princípios democráticos que devem reger a vida em sociedade.

d) Incentivar o desenvolvimento de estudos e pesquisas na área de seus cursos, comprometidos com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.

e) Estender as ações educacionais e a pesquisa à comunidade por meio de programas e serviços especiais, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa geradas na Faculdade de Tecnologia Senac Rio, estabelecendo uma relação de reciprocidade.

f) Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e tecnológicos, difundindo o saber através de ações educacionais, publicações e outras formas de comunicação.

g) Incentivar a valorização tecnológica e social das profissões ligadas aos cursos que oferece.

h) Estimular o espírito empreendedor dos profissionais da área e promover sua autonomia intelectual para a aprendizagem permanente.

i) Promover o intercâmbio educacional no âmbito científico e tecnológico entre instituições congêneres, nacionais e estrangeiras.

j) Propiciar meios de valorização do pessoal docente, técnico e administrativo, através de programas de educação continuada e políticas de incentivos.


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5.2. Metas

a) Implementar programas e projetos institucionais de extensão em parcerias com órgãos e instituições públicas e privadas, municipais, estaduais, nacionais e internacionais.

b) Implementar processo de avaliação interna e externa, em consonância com a missão institucional por meio de:

- realização de estudos que subsidiem a adoção de medidas relativas à execução do projeto da Faculdade de Tecnologia Senac Rio;

- aperfeiçoamento do processo de avaliação, criando condições para catalogação e registro de informações, de modo a possibilitar sua socialização e instrumentalizar as políticas institucionais.

c) Implantar política de comunicação e marketing institucional, que dêem visibilidade às ações da Instituição.

d) Criar núcleos de atividades de cunho tecnológico e cultural, para atender a especificidades de seu processo educacional.

e) Implantar Programa de Desenvolvimento de Recursos Humanos e de Desenvolvimento de Docentes, constantes neste PDI, com o objetivo de qualificar docentes e o quadro técnico-administrativo, com oferta de cursos e programas de intercâmbio com outras instituições e atualização tecnológica, compatível com os interesses institucionais.

Para atingir as metas acima definidas foram previstas estratégias e ações, destacando-se a implantação de:

- cursos de graduação tecnológica;

- cursos de pós-graduação lato sensu;

- programas de extensão

- projetos de pesquisa aplicada e de desenvolvimento profissional

- programas de responsabilidade social, que envolvam a comunidade educacional;

- ações que possibilitem manter o percentual necessário de docentes com titulação de doutor e mestre, com possibilidade de gradativa ampliação desse percentual até atingir a meta de 30% de professores com titulação de mestre ou doutor;

- ações que possibilitem garantir um percentual de docentes com dedicação de quarenta horas semanais até o mínimo de 5%;

- estratégias de expansão gradativa da rede física da Faculdade, instalando novos cursos nas regiões administrativas do município do Rio de Janeiro;

- programas de educação corporativa continuada para equipe docente e técnico-administrativa, buscando atender a, no mínimo, 20% das equipes com esses programas;


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- ações que garantem a aquisição de, no mínimo, de cinco exemplares por título indicado na bibliografia básica de cada curso, por turma, e um exemplar para as correspondentes bibliografias complementares;

- sistema integrado de gestão acadêmica e administrativa.

- projeto de comunicação e marketing institucional.

- ações que viabilizem a elaboração de projetos de pesquisa aplicada e de desenvolvimento profissional

- Empresa Junior e Incubadora Tecnológica, para atender a especificidades do processo educacional.

- processo de Avaliação Institucional

5.3. Cronograma de implantação das metas

Metas 2005 2006 2007 2008 2009

Implantação de cursos de graduação tecnológica

Implantação de cursos de pós-graduação

Implantação de cursos de extensão

Desenvolvimento de projetos de pesquisa aplicada e de desenvolvimento profissional

Desenvolvimento e implantação de programas de responsabilidade social, que envolvam a comunidade educacional;

Meta de 30% dos professores de todos os cursos da Faculdade de Tecnologia Senac Rio com, no mínimo, mestrado ou doutorado

Expansão gradativa, da estrutura física da Faculdade, instalando novos cursos em outras regiões administrativas do município do Rio de Janeiro

Desenvolvimento de programas de educação corporativa continuada para, no mínimo, 20% do corpo docente e quadro técnico-administrativo

Acervo com até cinco exemplares por título indicado na bibliografia básica de cada curso, por turma, e um exemplar para as correspondentes bibliografias complementares

Consolidação da implantação de sistema integrado de gestão

Implantação de projeto de comunicação e marketing institucional.

Implantação de Empresa Junior e Incubadora Tecnológica

Implantação do processo de Avaliação Institucional

6. Áreas de Atuação

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio oferecerá cursos de graduação tecnológica, inicialmente, nas áreas de Informática, Telecomunicações, Turismo e Hospitalidade,


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Comércio e Gestão e de pós-graduação, aperfeiçoamento e extensão dessas e de outras áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento social e econômico do município do Rio de Janeiro.

a) Cursos de Graduação Tecnológica autorizados:

- Tecnologia em Redes de Computadores

- Tecnologia em Gestão de Telecomunicações;

- Tecnologia em Gestão de Turismo

b) Cursos de Graduação Tecnológica em processo de autorização (cadastrados no Sapiens em 2006)

- Tecnologia em Sistemas para internet

- Tecnologia em Logística

- Tecnologia em Marketing

Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu

- Docência para Educação Profissional;

- Educação Infantil

- Especialização em Gestão Esportiva

- Especialização em Administração Hoteleira

- Biologia, manejo e medicina da conservação dos animais selvagens

7. Responsabilidade Social

No âmbito da Responsabilidade Social, a Faculdade de Tecnologia Senac Rio desenvolverá projetos relevantes e novas iniciativas, com o objetivo de atender as pessoas que buscam encontrar seu espaço como cidadãos e profissionais em nossa sociedade. Para tanto, definiram-se as seguintes metas:

7.1. Enfatizar a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social das regiões administrativas do município do Rio de Janeiro.

Ações Propostas:

a) Criação de programas de formação inicial e continuada que possibilitem e estimulem o desenvolvimento profissional.

b) Oferta de programas de estímulo e orientação para projetos de empreendedorismo em atividades produtivas que estejam relacionadas com vocações identificadas na comunidade, assim como para parcerias entre agentes econômicos da região.

7.2. Manter relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas

Ações Propostas:


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a) Estabelecimento de parcerias com empresas do entorno das unidades da Faculdade de Tecnologia Senac Rio para o desenvolvimento de serviços produzidos pela Empresa Júnior.

b) Parcerias com empresas relacionadas com as áreas afins dos cursos oferecidos pela instituição, como por exemplo com as empresas produtoras de softwares como Oracle, IBM e Conectiva .

7.3. Acompanhamento de egressos.

Ações Propostas:

a) Criação de um sistema de acompanhamento de egressos, cujo objetivo é manter o relacionamento com os profissionais e avaliar o seu desempenho.

b) Lançamento de um programa de encontros de estudantes da Faculdade de Tecnologia Senac Rio com o mercado, com o objetivo de manter o relacionamento e contribuir para o desenvolvimento profissional .

8. Políticas de Ensino

O Projeto Pedagógico da Faculdade de Tecnologia Senac Rio orienta-se pela perspectiva de educação permanente, flexível e multiforme e tem como princípios:

- Promover a construção do conhecimento e o desenvolvimento de competências em detrimento de abordagens centradas na transmissão de saberes prontos e definitivos.

- Propiciar às organizações a construção de conhecimento e de soluções para o desenvolvimento de seus propósitos e negócios e para a melhoria da sua comunidade, em sinergia com seus colaboradores.

- Possibilitar às pessoas o ingresso e a permanência no mundo do trabalho, participando da construção de uma sociedade mais ética, solidária e democrática.

- Criar condições para o desenvolvimento de profissionais competentes, autônomos, polivalentes, criativos, solidários e éticos, capazes de contribuir para o desenvolvimento do processo produtivo e da sociedade.

- Criar condições para o desenvolvimento de profissionais que sejam capazes de empreender, avaliando e aproveitando oportunidades de mercado.

- Criar e ativar redes de circulação e de construção do conhecimento.

- Construir processos educativos modulares, abrangentes e flexíveis, aproveitando os conhecimentos prévios na constituição de competências utilizáveis ao longo da vida, possibilitando a construção de caminhos singulares de desenvolvimento.

- Utilizar metodologias de construção do conhecimento baseadas na troca e no diálogo, em que a ação, a resolução de problemas e os projetos desenvolvidos em situações reais são os modos essenciais de aprender.


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- Utilizar processos de avaliação que sejam diagnósticos, contínuos, sistemáticos, variados, abrangentes, participativos e focados na análise do desenvolvimento de competências.

- Avaliar sistematicamente os impactos das ações educacionais desenvolvidas.

A partir destes princípios, a atuação da Faculdade será orientada pelas seguintes políticas:

1. Integração das atividades educacionais, fundamentadas em práticas inovadoras na linha do “aprender fazendo” e na incorporação de novas tecnologias, de modo a garantir a qualidade do desenvolvimento profissional dos participantes de cursos de graduação tecnológica e de pós-graduação.

2. Currículos organizados por competências, desenvolvidos por meio de projetos integradores ou articuladores, com um perfil de saída diferenciado, que prevê articula a constituição de competências com uma atuação socialmente responsável.

3. Inovação metodológica, de modo a possibilitar a constituição de competências a partir da prática em situação real de trabalho, como forma de aprofundar a relação com as organizações e como estímulos ao fazer autônomo e ao aprender a aprender dos estudantes.

4. Qualidade na execução dos programas e cursos, atendendo às expectativas dos participantes e ampliando as possibilidades de ingresso e permanência no mundo do trabalho, além de sucesso profissional.

5. Atualização curricular permanente, em constante sintonia com as exigências do mundo do trabalho.

6. Programas e projetos institucionais de extensão e de incremento de parcerias com iniciativas municipais, estaduais, nacionais e internacionais.

7. Aperfeiçoamento do processo de avaliação, criando condições para catalogação e registro de informações, de modo a facilitar a socialização e instrumentalizar as políticas institucionais.

9. Políticas de Extensão e Pesquisa

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio buscará desenvolver programas de extensão e projetos com a efetiva participação da comunidade educacional, que atendam às necessidades da comunidade do entorno, tratando de temas estratégicos para o desenvolvimento local sustentado.

Os projetos de pesquisa aplicada serão desenvolvidos com a participação de estudantes e docentes, através de projetos previstos na organização curricular dos cursos, vinculados ao desenvolvimento do contexto produtivo da área; parcerias com empresas e organizações; demandas de investigação sobre novas tecnologias.


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II. GESTÃO INSTITUCIONAL:

Organização administrativa e estrutura organizacion al, , instâncias de decisão e de apoio e organograma institucional

1. Organização administrativa e estrutura organizacion al

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio configura-se como uma organização em rede, mantendo com suas unidades uma relação sinérgica vinculada à estratégia, à visão e à missão do Senac Rio. Para tanto, as políticas foram assim definidas:

a) Gestão das unidades como centros de resultados quantitativos e qualitativos, com ações e decisões compartilhadas;

b) Gestão dos processos, com identificação de necessidades, possibilitando a adequação das ações, a eliminação de redundâncias e a utilização eficiente e eficaz dos recursos, tendo em vista os resultados esperados.

c) Utilização de análise de fatos e dados como insumos para a gestão e o acompanhamento de desempenho.

d) Constituição de um modelo organizacional com a seguinte estrutura:

- Conselho Superior de Gestão – responsável por articular a formulação de estratégias, táticas, políticas e orientações, que acompanha e apóia as unidades na execução melhoria contínua dos resultados.

- Diretoria - órgão de administração e direção da Faculdade de Tecnologia Senac Rio, composta pelo Diretor, pelo Diretor de Graduação e, quando houver, pelo Diretor de Pós-Graduação e Extensão.;

- Conselho Técnico de Relações Empresariais e Comunitárias, Desenvolvimento, Pesquisa e Extensão - órgão de caráter eminentemente consultivo responsável pela análise e avaliação permanente dos aspectos mercadológicos e educacionais dos produtos e serviços desenvolvidos e implementados pelas unidades Faculdade de Tecnologia Senac Rio.

- Conselho Permanente de Avaliação – órgão com responsabilidade normativa e executiva com relação à avaliação de processos e resultados advindos do trabalho das unidades da Faculdade.

2. Instâncias de Decisão e de apoio

2.1. Entidade Mantenedora

Diretor - Décio Zanirato Junior (CV em anexo)

2.2. Faculdade de Tecnologia Senac Rio

- Diretor - Fábio Coelho (CV em anexo)

- Diretor de Graduação e Pós-graduação – Frederico Bandeira de Melo Novaes (CV em anexo)


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2.3. Órgãos Colegiados: composição e competências

a) Conselho Superior de Gestão

Composição

- Diretor, seu presidente;

- Diretor de Graduação;

- Diretor de Pós-Graduação e Extensão, quando houver;

- Representante da Entidade Mantenedora;

- Representante de cada um dos demais Conselhos;

- Representante dos consultores docentes da Faculdade;

- Representante estudantil.

Competências

- apreciar o Regimento da Faculdade de Tecnologia Senac Rio, bem como suas eventuais alterações;

- apreciar os planos de trabalho das Unidades ;

- homologar as decisões do Conselho Técnico de Relações Empresariais e Comunitárias, de Desenvolvimento, Pesquisa e Extensão relativas à estrutura curricular, atividades de extensão e pesquisa e instituição de cursos de pós-graduação;

- zelar pela qualidade dos procedimentos de aprendizagem, de pesquisa e de difusão dos serviços e produtos da Faculdade;

- acompanhar as políticas de implantação e desenvolvimento da Proposta Pedagógica das Unidades;

- estabelecer diretrizes e acompanhar políticas de desenvolvimento das equipes técnica e docente das Unidades;

- viabilizar espaços para publicação das produções relativas à área, elaboradas por consultores docentes e participantes dos cursos;

- julgar os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica;

- apreciar os relatórios da Diretoria;

- sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo seu Diretor;

- julgar sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

- estabelecer diretrizes e acompanhar a execução e resultados dos critérios de acesso aos cursos e programas da Faculdade;


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- Estabelecer diretrizes e acompanhar a execução e os resultados do sistema de avaliação dos cursos

- propor à Entidade Mantenedora a celebração de acordos e convênios com entidades nacionais e estrangeiras, e homologá-los quando forem por ela propostos;

- solucionar, nos limites de sua competência, os casos omissos no Regimento e as dúvidas que surgirem de sua aplicação;

b) Conselho Técnico de Relações Empresariais e Comu nitárias, de Desenvolvimento, Pesquisa e Extensão

Composição

- Diretor de Graduação,seu presidente;


- Secretário

- Representante de cada um dos demais Conselhos;

- Representante dos consultores docentes da Faculdade;

- Representantes da comunidade empresarial das áreas em que atua a Faculdade

- Representante estudantil.

Competências

- propor e avaliar as atividades relativas à integração e ao intercâmbio da atividades realizadas pela Faculdade com a comunidade e, em particular, com o setor produtivo;

- analisar necessidades e expectativas da comunidade e do setor produtivo, prospectando oportunidades de desenvolvimento de projetos e outras ações que promovam a integração entre o desenvolvimento do conhecimento e as demandas da comunidade;

- prospectar, constituir, manter e otimizar canais de comunicação permanente com a comunidade e o setor produtivo;

- prospectar oportunidades e propor a realização de projetos com a comunidade profissional e empresarial, submetendo as propostas à apreciação e aprovação do Conselho Superior;

- acompanhar e avaliar a implementação de projetos desenvolvidos junto à comunidade;

- negociar as condições de implementação desses projetos;

- subsidiar os demais Conselhos no que concerne às relações empresariais e comunitárias;


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- propor alterações na organização curricular dos cursos, tendo em vista potencializar os resultados educacionais dos projetos desenvolvidos junto à comunidade profissional e empresarial;

- analisar e acompanhar a implementação dos princípios educacionais da proposta pedagógica da Unidade, estimulando a participação de educadores e educandos;

- analisar e acompanhar o desenvolvimento e a implementação de cursos e programas, com a colaboração da comunidade educativa, considerando os aspectos mercadológicos, de desenvolvimento social, e educacionais;

- aprovar o calendário de atividades;

- avaliar a oferta de cursos e programas, o número de vagas e as alterações na organização curricular dos cursos em consonância com a proposta pedagógica, submetendo-as a análise à apreciação e aprovação do Conselho Superior ;

- propor revisão e atualização de componentes curriculares, bem como aprová-las após análise dos respectivos consultores docentes;

- aprovar as diretrizes das ações educacionais desenvolvidas fora das instalações da Unidade ;

- propor ao Conselho Superior e à Entidade Mantenedora a realização de cursos de pós-graduação;

- prospectar e estimular o desenvolvimento de projetos com a comunidade, com outros profissionais, com empresas e com organizações;

- promover a avaliação de eficácia dos programas

c) Conselho Permanente de Avaliação

Composição

- Diretor da Faculdade, que o presidirá;

- Assessor de Educação da mantenedora;

- Diretor de Graduação;


- Representante dos consultores docentes dos cursos oferecidos pelas unidades da Faculdade e indicados pelos seus pares;

- Representante estudantil,

Competências

- contribuir para melhorar a qualidade do processo educacional;

- orientar a expansão da sua oferta;


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- aumentar a eficácia institucional, a sua efetividade acadêmica e social e aprofundar seus compromissos e responsabilidades sociais;

- construir indicadores de desempenho quanto à ação da Unidade e dos profissionais integrantes da equipe docente;

- analisar e emitir pareceres sobre pedidos de promoção, realizando avaliações preliminares dos pedidos de promoção, emitindo parecer quanto ao mérito do pleito;

- propor medidas de melhoria quanto à estrutura e à dinâmica de funcionamento da Unidade;

- fornecer subsídios à Diretoria quanto às atividades desenvolvidas na Unidade, seus processos, resultados e indicadores de qualidade.

2.4. Órgãos de Apoio às Atividades das unidades

a) Coordenadorias de cursos

Compete ao Coordenador de curso o desenvolvimento, o acompanhamento e a avaliação dos respectivos cursos, garantindo a sua qualidade técnica e pedagógica.

b) Secretaria

A Secretaria é responsável pelas informações, registro e controle acadêmico dos participantes dos cursos, preservando e emitindo documentos, bem como mantendo atualizada a escrituração e o arquivo da Faculdade.

c) Biblioteca

A Biblioteca, observadas as diretrizes legais, é organizada de modo a atender aos objetivos da Faculdade e é submetida à fiscalização do correspondente Conselho Regional de Biblioteconomia e Documentação.

d) Coordenadoria de Administração

O Coordenador de Administração será responsável pela coordenação e controles de pessoal, financeiro, material e de manutenção e conservação da Faculdade.

3. Autonomia da Faculdade em Relação ao Senac Rio

Em relação à estrutura organizacional, o Senac Rio, entidade mantenedora da Faculdade de Tecnologia Senac Rio, optou estrategicamente por adotar um modelo de organização descentralizada ficando sob sua responsabilidade a articulação e a formulação de estratégias, táticas, políticas setoriais e orientações funcionais, bem como o acompanhamento e apoio às unidades na melhoria contínua dos resultados.

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio, portanto, tem autonomia para gerir e administrar seu plano de trabalho, explicitado através de um Acordo de Gestão, com definição das metas de desenvolvimento estratégico, educacional e mercadológico para as áreas de conhecimento em que atuam suas unidades.

A autonomia da Faculdade de Tecnologia Senac Rio em relação ao Senac Rio será garantida ainda, por normas contidas em seu Regimento.


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4. Relação e Parcerias com a Comunidade, Instituiçõ es e Empresas

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio estabelecerá parcerias com outras instituições de educação superior, empresas e órgãos públicos e privados, bem como com a sociedade civil, com o objetivo de aprimorar o desenvolvimento profissional dos estudantes e viabilizar sua inserção no mercado de trabalho.

Os projetos e atividades planejadas para cada uma das áreas em que atua, sejam eles de natureza curricular ou construídos de acordo com a demanda social ou de mercado, serão as estratégias prioritárias para o estabelecimento dessas relações.

Esses projetos serão desenvolvidos a partir da coordenação administrativa de uma Empresa Júnior de Consultoria que será organizada, formalizada e operada pelos estudantes e docente dos cursos.

Os negócios mais promissores operados pela Empresa Júnior de Consultoria poderão dar origem aos empreendimentos que serão abrigados na Incubadora, o que permitirá alternativas inúmeras oportunidades de interlocução com o mercado, além de se constituir em fonte permanente para o desenvolvimento da pesquisa e extensão e fomentar projetos inovadores.

Além disso, através de convênios ou termos de cooperação técnica, serão formalizadas as seguintes parcerias:

- empresas da região, para fornecer bens e serviços produzidos pelas empresas Juniores, especialmente dos cursos de graduação tecnológica.

- Empresas como Microsoft, Conectiva, Furukawa, Cisco, Novell, Macromedia, Fábrica Digital,para apoio no desenvolvimento e implantação dos cursos das áreas de Informática, Turismo e Telecomunicações.

- Organismos nacionais e internacionais para viabilizar a implementação de projetos e ações.

III. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL

1. Corpo docente: composição, políticas de qualific ação, plano de carreira e regime de trabalho.

1.1. Composição

O corpo docente da Faculdade de Tecnologia Senac Rio é constituído por profissionais qualificados para o exercício de atividades de ensino, pesquisa, extensão e coordenação de estudos e de cursos, e distribui-se nas seguintes categorias tal como descritos no Plano de Cargos & Salários:

a) Consultor Docente I;

b) Consultor Docente II;

c) Consultor Docente III;

d) Consultor Docente IV.


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A Faculdade pode dispor de docentes visitantes ou colaboradores para complementar, na medida das necessidades, seu quadro de docentes.

1.2. Políticas de Qualificação

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio adotará políticas de qualificação, objetivando valorizar e aperfeiçoar seus quadros de profissionais docentes e não-docentes e terá como princípios fundamentais em sua política de qualificação de docentes:

a) desenvolver relações harmônicas entre os membros da comunidade educacional;

b) estimular a criatividade e a participação de docentes em todas as atividades de instituição, formais e não-formais;

c) estimular e apoiar a pesquisa aplicada e a produção de conhecimento;

d) aprimorar as condições de trabalho com a preocupação constante da atualização de sua equipe docente;

e) buscar elevados padrões éticos no desempenho profissional dos docentes.

Para a execução dessa política, a Faculdade de Tecnologia deverá desenvolver e implantar o Plano de Carreira Docente e o Plano Institucional de Capacitação de Recursos Humanos.

1.3. Plano de Carreira dos Docentes

O Plano de Carreira Docente é o instrumento que regulamenta os procedimentos operacionais e disciplinares da política do pessoal docente das unidades da Faculdade de Tecnologia Senac Rio e tem as seguintes finalidades:

a) Orientar o ingresso, a promoção e o regime de trabalho do corpo docente.

b) Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional dos docentes, de modo a assegurar a sua qualificação.

c) Estimular o docente para o exercício eficaz e eficiente das funções que lhe cabe desempenhar.

d) Promover o crescimento funcional do docente.

e) Possibilitar o recrutamento, no mercado de trabalho, de profissionais com reconhecida competência.

São consideradas atividades próprias do docente:

a) Orientar e mediar os processos de aprendizagem dos educandos;

b) Gerar conhecimentos, através da realização de pesquisas, elaboração de textos para publicação em revistas especializadas ou livros, participação em conselhos editoriais, científicos ou culturais, apresentação de trabalhos em encontros científicos como congressos /seminários e a realização de traduções de reconhecido valor cultural e tecnológico;

c) Realizar atividades de extensão, desde que vinculadas a propiciar o desenvolvimento da aprendizagem e a pesquisa;


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d) Assumir funções administrativas na Faculdade, desempenhando atividades de direção, chefia, coordenação, assessoria, gerenciamento de projetos ou programas, bem como a participação em colegiados, comissões ou similares.

1.4. Regime de Trabalho

O docente da Faculdade de Tecnologia Senac Rio está sujeito a um dos seguintes regimes de trabalho:

a) Tempo integral , com obrigação de prestar quarenta horas semanais de trabalho;

b) Tempo parcial , com obrigação de prestar vinte horas semanais de trabalho;

c) Horista;

A distribuição de número de horas será definida em norma especifica aprovada pela Diretoria.

Os integrantes do quadro docente são remunerados segundo a categoria funcional, nível de referência e o regime de trabalho, conforme os valores expressos na tabela salarial abaixo, aprovada e atualizada periodicamente, de acordo com a legislação, pela direção da Faculdade, ouvida a Mantenedora.

A hora atividade comporta a total dedicação do docente nas atividades que lhe forem atribuídas pela Coordenação de Curso.

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio considera fundamental administrar adequadamente as funções de captação, fixação e desenvolvimento de seu corpo docente com a finalidade de valorizar o profissional, comprometê-lo e capacitá-lo para, com autonomia e responsabilidade, atingir os objetivos e metas da instituição.

Os docentes serão recrutados e selecionados dentre os profissionais de reconhecida competência nas organizações e nos meios profissionais onde atuam, sempre com a titulação adequada e exigida e que reúnam, a um só tempo, tanto os conhecimentos de sua área, quanto a capacidade de mediação e de organização de situações de aprendizagem que estimulem os participantes a criar, desenvolver, usar e administrar o conhecimento para o exercício profissional competente.

As diretrizes complementares estarão expressas em documento próprio apreciado pelo Conselho Superior da Faculdade e pela Mantenedora.

2. Equipe Técnico-Administrativa

Estruturação, Políticas de Qualificação, Plano de C arreira e / ou Cargos e Salários

2.1. Estrutura

A estrutura técnico-administrativa é constituída por:

a) Diretoria

b) Coordenadorias

c) Secretaria Acadêmica


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d) Biblioteca

e) Laboratórios

f) Administração de Pessoal, Financeira e Material

A Diretoria é o órgão de administração da Faculdade, composta pelo Diretor e pelo Diretor de Graduação e de Pós-graduação, que são designados pelo Presidente da Mantenedora, com mandato por tempo indeterminado. O Diretor de Graduação e de Pós-graduação exerce as atribuições que lhe forem delegadas pelo Diretor e o substitui em seus impedimentos.

2.2. Políticas de Qualificação

Os programas de desenvolvimento serão previamente aprovados pela Diretoria, na forma regimental, e serão implantados, executados e gerenciados pelas unidades da Faculdade, em articulação com a Gerência de Recursos Humanos do Senac Rio. Caberá ao coordenador de curso das Unidades, em articulação com a Gerência de Recursos Humanos:

a) Gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos cursos e aos seus participantes;

b) Elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento dos programas;

c) Submeter à Diretoria da Faculdade as propostas de recrutamento, seleção, admissão e dispensa de pessoal para os programas, e também de alocação dos recursos necessários a cada curso ou atividade;

d) Propor e selecionar os candidatos para os programas, segundo os critérios estabelecidos pelo Diretor de Graduação e Pós-graduação;

e) Submeter à Diretoria os assuntos omissos.

O Conselho Superior da Faculdade aprovará anualmente as ações e metas de desenvolvimento.

2.3. Plano de carreira e/ ou cargos e salários

O Senac Rio tem como política a valorização profissional das equipes que atuam em suas unidades. Todos os colaboradores contratados são submetidos a programas especiais de ambientação à cultura da instituição e de desenvolvimento profissional. Tanto os gestores podem indicar os cursos e programas de desenvolvimento ao qual os integrantes de sua equipe deve participar, quanto os próprios interessados podem solicitar vagas em programas que contribuam para o seu aperfeiçoamento, segundo seu itinerário profissional.

O plano de carreira, envolvendo cargos e salários, encontra-se em processo de construção.

3. Políticas de atendimento aos estudantes

3.1. Formas de acesso

Os cursos de graduação tecnológica da Faculdade de Tecnologia Senac Rio são abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou realizado estudos


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equivalentes. Foram definidas três formas complementares de acesso. A primeira utilizará os resultados do ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio), executados anualmente pelo INEP /MEC.

A segunda é subsidiária e utilizará os resultados de um processo seletivo previamente divulgado em edital específico. A terceira forma complementa as anteriores. Na hipótese de restarem vagas ainda não preenchidas, a Faculdade poderá realizar novo processo seletivo ou preenchê-las com participantes transferidos de outro curso ou instituição, ou ainda com portadores de diploma de graduação, de acordo com normas previamente divulgadas.

Os cursos de pós-graduação, de aperfeiçoamento e outros, estarão abertos a candidatos que atendam às exigências definidas para cada curso.

3.2. Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro

A instituição manterá programas de incentivo para facilitar o ingresso e permanência nos cursos da Faculdade da população de menor poder aquisitivo.

Para tanto, a Faculdade, está elaborando sua política de bolsas que incluirá como uma das alternativas a instituição de monitoria. A monitoria não implica vínculo empregatício com a Faculdade e será sempre exercida sob orientação de um docente. No entanto, o monitor poderá fazer jus à bolsa parcial de estudos, calculada proporcionalmente à sua dedicação, entre 20% e 50%, da mensalidade, por todo o período de exercício da monitoria, de acordo com regras definidas na política.

3.3. Estímulos à Permanência

a) Programas de apoio ao desenvolvimento profission al

A Faculdade desenvolverá e oferecerá aos estudantes programas que incentivem a sua permanência, a saber:

- oficinas de leitura e interpretação de textos, dinâmicas para desenvolvimento da expressão oral, que contribuam com a melhoria de sua capacidade de expressão e comunicação, verbal e não-verbal,

- programa de desenvolvimento profissional (PDP), visando o aproveitamento de competências e experiências anteriores de estudo e trabalho,

Serão desenvolvidas, também, ações de Orientação e Desenvolvimento Profissional, com o objetivo de orientar os participantes quanto a sua carreira e seu futuro profissional.

3.4. Organização Estudantil

Os participantes dos cursos da Faculdade de Tecnologia Senac Rio terão seu próprio órgão de representação. Para isso estão sendo criadas as condições exigidas, já estando reservada área adequada à instalação do diretório acadêmico e das empresas Júnior.

O órgão constituído terá regimento próprio por ele elaborado e aprovado na forma da legislação educacional vigente.

3.5. Acompanhamento do Desempenho Profissional


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O programa de acompanhamento do desempenho profissional dos profissionais desenvolvidos pelas unidades da Faculdade será criado, com apoio dos docentes e participantes dos cursos da área da Informática, através de um sistema eletrônico de acompanhamento.

IV. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

1. Organização Didático-Pedagógica

O currículo é preferencialmente organizado em etapas, integradas em itinerários profissionais mais amplos, articuladas por projetos que respondem aos desafios decorrentes dos problemas, dos desafios e das situações reais de trabalho. De modo geral, o currículo de cada curso estabelece inter-relações entre áreas, graças à sua organização modular, e possibilita a construção de caminhos de profissionalização, singulares e variados, viabilizando o aproveitamento efetivo das competências já desenvolvidas pelos participantes em instituições educacionais, no trabalho ou na vida.

O currículo foi desenhado tendo em vista a constituição de competências. Na seleção dessas competências as competências de gestão foram incluídas para favorecer o empreendedorismo, o desenvolvimento da capacidade de análise para gerir o inusitado, a variabilidade e os imprevistos. Elegeu-se o trabalho em equipe, a autonomia, a crítica, a criatividade, a ética, a consciência ecológica, o exercício da cidadania e da responsabilidade social e a participação ativa na sociedade, como elementos fundamentais para aprender a viver e trabalhar em um mundo em constante transformação.

Os currículos serão atualizados com base na evolução das áreas profissionais de atuação e suas interações. Isso implica maior responsabilidade na contextualização e na adequação efetiva da oferta. Para tanto, serão implementados processos sistemáticos de desenvolvimento de serviços e produtos educacionais, envolvendo um conjunto de etapas:

- identificação de necessidades: análise efetiva das demandas e tendências do mercado de trabalho local, regional e mesmo nacional, identificando áreas, ocupações, perfis profissionais e competências requeridas, com base em levantamentos e pesquisas qualitativas e quantitativas.

- triagem: consideração do potencial dos cursos, conforme as tendências e cenários do mercado e das comunidades locais, analisando os possíveis impactos no mercado de trabalho e os previsíveis impactos sociais do novo serviço educacional a ser oferecido na região.

- análise de viabilidade: avaliação das necessidades de investimento, do potencial de retorno, das previsões de demanda, da concorrência, do perfil dos clientes e dos requisitos de ingresso.

- desenvolvimento do projeto de curso: formatação do projeto pedagógico do curso, considerado em caráter de permanente experimentação, com indicações de eventuais mudanças para o seu continuo aperfeiçoamento.

Os critérios utilizados para o planejamento e organização dos cursos foram :


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- Atendimento às demandas dos cidadãos, do mercado de trabalho e da sociedade identificadas com a vocação da instituição de ensino e suas reais condições de viabilização.

- Identificação de perfis profissionais de conclusão dos egressos de cada curso, em função das demandas e em sintonia com as políticas de promoção do desenvolvimento sustentável do País.

- Desenvolvimento da expressão e da comunicação compatíveis com a ocupação a ser exercida no mundo do trabalho, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais.

- Desenvolvimento do raciocínio lógico, crítico e analítico para operar nas relações formais e causais entre fenômenos educacionais, produtivos e administrativos, expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais.

- Desenvolvimento da capacidade de iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional.

- Desenvolvimento da capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas no seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se adaptável, além de elaborar, implementar e consolidar projetos.

2. Perfil do egresso

O perfil profissional de conclusão dos cursos é definido a partir de análises e levantamentos junto ao mercado de trabalho, local e regional, bem como atribuições definidas em regulamentos específicos, referentes às profissões regulamentadas e, ainda, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo CNE.

3. Seleção de conteúdos ou bases tecnológicas

As bases tecnológicas foram definidas a partir das competências profissionais de cada curso e habilitação, tendo por base a análise efetiva das demandas e das tendências do mercado de trabalho local e regional, identificando áreas, ocupações, perfis profissionais de conclusão e competências requeridas, com base em levantamentos quantitativos e qualitativos.

4. Princípios Metodológicos

a) Promover um ensino baseado nos preceitos da ética e da integridade humana, estimulando o desenvolvimento do senso crítico, da cooperação, da iniciativa e da liderança.

b) Desenvolver a consciência das possibilidades emancipatórias da humanidade que estão implícitas nas transformações tecnológicas em curso.

c) Desenvolver uma prática pedagógica emancipadora, democrática, participativa e construtiva a partir da atuação ativa do aluno.


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d) Adotar a flexibilidade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus currículos.

e) Enfatizar a postura, os valores e princípios éticos face à evolução científico-tecnológica, bem como os conhecimentos e habilidades inerentes ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia.

f) Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação.

g) Estimular o espírito empreendedor dos participantes de maneira a promover sua autonomia intelectual para a aprendizagem permanente e compreensão do processo tecnológico em suas causas e efeitos.

h) Incentivar estudos e pesquisas aplicadas na área de seus cursos, bem como desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços.

i) Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias.

j) Analisar as transformações tecnológicas e organizacionais da produção, que perpassam as relações dos homens entre si e destes com a natureza, visando a um amplo processo de transformação social.

k) Analisar os impactos das transformações do trabalho no mundo atual e suas conseqüências na vida do trabalhador, no sistema de relações sociais e no mundo do conhecimento.

5. Processo de avaliação

O processo de avaliação da Faculdade de Tecnologia Senac Rio é abrangente e compreende os efeitos da aprendizagem, o impacto no mercado de trabalho e o impacto social do curso proposto, nas seguintes variáveis:

- inovação – entendida como a efetivação de propostas programáticas diferenciadas pela sua pertinência, abrangência, proposta pedagógica, metodologias, excelência dos recursos e pessoas envolvidas nos processos, utilização das tecnologias de ponta, diversidade de formatos, rápida associação de métodos, processos, tecnologias e estruturas curriculares à dinâmica do mundo do trabalho e às demandas da sociedade.

- eqüidade – entendida como a disposição permanente para encontrar mecanismos de inclusão social que ampliem o acesso à educação superior de pessoas sem recursos para pagamento das taxas atualmente cobradas pela instituições.

- aprendizagem – com ênfase na prática, entendida como a incorporação às atividades de educação superior das metodologias que se apóiam no “aprender fazendo”, utilizando o teórico e o prático, mas valorizando sempre o saber fazer, a experimentação, a aplicação prática do conhecimento, adotando, preferencialmente, o modelo pedagógico centrado no desenvolvimento de competências. Nessa perspectiva, a coordenação dos cursos organizará, com os


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respectivos docentes e estudantes, programas e ações de aplicação, de forma a garantir a dimensão da prática em contato estreito com a realidade.

- pertinência – entendida como a adequação dos diferentes programas oferecidos às necessidades dos estudantes, das empresas e da sociedade, dimensionando a oferta com base em pesquisas e estudos de viabilidade que justifiquem as características de cada programa.

- flexibilidade – na construção de currículos, entendida como a busca permanente de desburocratização curricular e de estruturas curriculares mais abertas: programas com múltiplas entradas, percursos alternativos de formação, aproveitamento de competências já adquiridas, combinação de modalidades de aprendizagem (presencial, semi-presencial, à distância, períodos intercalados de trabalho e estudo).

- sustentabilidade financeira – entendida como a capacidade de obter retorno financeiro suficiente para cobrir todos os custos operacionais, a médio prazo, e os custos de investimento, a longo prazo, de forma a possibilitar a expansão diversificada da oferta de programas.

- integração à comunidade – entendida como o resultado natural das ações da Faculdade de Tecnologia Senac Rio, na perspectiva da educação para a cidadania, mediante a prestação de serviços à comunidade e o fomento à prática do voluntariado entre os participantes.

- abertura – entendida como a predisposição para o intercâmbio permanente com outras instituições nacionais e internacionais: empresas, universidades, centros de pesquisa, associações profissionais e acadêmicas etc., na perspectiva da criação de práticas consolidadas de cooperação institucional.

6. Práticas Pedagógicas Inovadoras

A concepção pedagógica adotada está pautada em pressupostos filosóficos que consideram o conhecimento como mutável e como construção constante. Nesta perspectiva o homem não lida com o conhecimento como verdade absoluta, mas como saberes relativos, parciais, fragmentados, que requerem uma contínua reconstrução ou integração.”(POZO, 2002)2. Desta forma, define-se por um paradigma pedagógico que desloca a atenção do ensino para o processo de aprendizagem, valorizando a possibilidade de troca, questionamentos, diferentes visões, estimulando a atividade do sujeito. Pauta-se, portanto, nos princípios da aprendizagem com autonomia, propiciada pela “busca sistemática da solução de problemas e construção de novos conhecimentos, que asseguram o saber, o saber fazer e o saber ser e conviver – condições básicas para a autonomia profissional”. (MERCADANTE, 2004, p.56)3

Sendo assim, os Projetos Pedagógicos representam uma concepção pedagógica inovadora viabilizada pela metodologia de projetos, que propicia aos estudantes a participação em situações de aprendizagem ativas que propiciem a constituição de competências profissionais previstas nos perfis de conclusão dos cursos.

2 POZO, J.I. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002. 3 MERCADANTE, M.S. Profissionalidade docente na educação profissional técnica de nível médio. Dissertação de Mestrado, PUC-SP, 2004.


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Os projetos articuladores, além de orientar o desenvolvimento do curso, constituem-se em uma expressão exemplar do trabalho do futuro profissional e estão identificados com a(s) competência(s) a serem desenvolvidas no período. Possuem ainda as seguintes características:

- exige trabalho de pesquisa;

- exige a realização de trabalho em grupo;

- desenvolve o espírito analítico e a capacidade de sintetizar situações complexas;

- exercita a execução do processo decisório de forma lógica e racional;

- exercita a capacidade de expressão oral e escrita.

- Articula as unidades curriculares, favorecendo a integração curricular.

Cada semestre circunscreve um projeto integrador cujo desenvolvimento prevê a mobilização e articulação de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas emergentes do próprio projeto e pertinentes às competências previstas. De forma contextualizada e interdisciplinar, as unidades curriculares definidas por semestre, oferecem os insumos necessários à constituição das competências mais complexas previstas no projeto..

A metodologia de projetos redimensiona o processo de aprendizagem na medida em que considera que “todo conhecimento é construído em estreita relação com os contextos em que são utilizados, sendo, por isso mesmo, impossível separar os aspectos cognitivos, emocionais e sociais presentes nesse processo. O desenvolvimento profissional dos estudantes [é tida como um] processo global e complexo, onde o conhecer e intervir no real não se encontram dissociados.”4

Dessa forma, o plano de trabalho dos docentes deverá prever um conjunto de atividades que considerem os problemas peculiares da área e que contemplem estratégias diversificadas que incentivem o participante a analisar, refletir, opinar, argumentar, tomar decisões e assumir responsabilidades. Para tanto, tal plano deverá pautar-se nos princípios da aprendizagem com autonomia, conferindo, ao participante, condições para o aprender a aprender.

As estratégias planejadas deverão, portanto, prever momentos de atividades dirigidas com objetivos claros, que ocorram num ambiente adequado e que levem em conta os princípios educacionais da proposta.

A pesquisa, elemento essencial na formação do educando, deve ser desenvolvida no âmbito do trabalho dos empreendimentos da área específica do curso, numa atitude cotidiana de busca da compreensão dos fenômenos e dos processos que a envolvem.

O foco principal da pesquisa se dará no próprio processo de formação do aluno e na área em que irá atuar, contribuindo para a autonomia profissional.

4 LEITE, L.H.A. A pedagogia de projetos em questão. Texto produzido a partir da palestra no Curso de Diretores da Rede Municipal de Belo Horizonte, promovido pelo CAPE/SMED em dezembro de 1994.


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A pesquisa possibilita, ainda, que o estudante seja capaz de reconhecer os fatos reais relacionados com sua aprendizagem, considerando as relações existentes nas diferentes situações com que se depara, colaborando para intervir e criar estratégias específicas voltadas para sua formação profissional.

Os projetos,mais do que os estágios supervisionados realizados no curso, contribuem para a aprendizagem ao contextualizar problemas concretos que devem ser resolvidos no cotidiano do processo. São adequados para integrar e articular o currículo e para flexibilizar a ação, tendo como referência básica o projeto pedagógico, proporcionando aos participantes do curso a vivência real de atuação profissional.

Os projetos realizados nos diversos módulos representam a oportunidade de relacionar os estudos das questões educacionais com as práticas pedagógicas percebidas /vividas no decorrer do processo.

A orientação e o apoio aos participantes no desenvolvimento dos projetos serão de responsabilidade dos docentes envolvidos nos diversos módulos para garantir a coerência e a indissociabilidade dos estudos e pesquisas com a prática a eles inerentes.

7. Políticas para Prática Profissional e Atividades Complementares

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio dispõe de política de parceria com o mercado, sendo que a principal delas é a da organização de Empresa Junior. Os projetos articuladores constituem-se como atividade de prática profissional, exercida em situação real de trabalho, assumida pela Faculdade como ato educativo, sendo obrigatório para a integralização curricular, quando prevista no projeto pedagógico do curso, além de representar alternativa para o estágio.

Esses projetos são eixos e focos do desenvolvimento profissional dos participantes, contextualizam problemas concretos que devem ser resolvidos no cotidiano do processo. São adequados para integrar e articular o currículo e para flexibilizar a ação, tendo como referência básica o projeto pedagógico, proporcionando aos participantes do curso a vivência real de atuação profissional.

8. Políticas e Práticas de Educação a Distância

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio pretende atuar na modalidade de educação a distância, especialmente nos cursos de graduação tecnológica e de pós graduação.

9. Políticas de Educação Inclusiva

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio adota uma política inclusiva de educação, desenvolvendo programas que possam atender tanto à população de menor poder aquisitivo quanto aos portadores de necessidades especiais.

Toda a infra-estrutura da Faculdade está voltada para o pleno atendimento dos cidadãos, sem nenhum tipo de preconceito ou barreira (física ou tecnológica). É garantida a acessibilidade plena de todos os participantes em todas as dependências da Faculdade.

10. Oferta de Cursos e Programas

Os dados relativos ao número de vagas, dimensão das turmas, turno de funcionamento e regime de matrícula, bem como a situação atual dos cursos (em


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funcionamento, em fase de autorização ou de futura solicitação), e o cronograma de expansão na vigência do PDI estão detalhados a seguir.

Graduação Tecnológica :

Curso Turmas por semestre Vagas por

semestre

Vagas/

Turma

Regime

Matrícula Situação

Diurno Noturno Total

Tecnólogo em Redes de Computadores

01 01 02 60 30 Semestral Autorizado / em

processo de reconhecimento

Tecnólogo em Gestão de Telecomunicações 01 01 02 60 30

Semestral Autorizado / em processo de

reconhecimento

Tecnólogo em Gestão de Turismo 01 01 02 90 45

Semestral Autorizado / solicitado o

reconhecimento

Tecnólogo em Sistemas para Internet

Semestral Em processo de

autorização

Tecnólogo em Marketing Semestral Em processo de

autorização

Tecnólogo em Logística Semestral Em processo de

autorização

Seqüenciais (formação específica, complementação de estudos);

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio planejará oferta de cursos seqüenciais após o reconhecimento dos respectivos cursos de graduação tecnológica.

Programas Especiais de Formação Pedagógica

Os programas especiais de formação pedagógica serão planejados pela Faculdade de tecnologia Senac Rio, durante os anos de 2005, para eventual implantação a partir de 2006.

Pós-Graduação ( lato sensu)

Curso Turmas

Vagas Vagas/

Turma

Regime

Matrícula

Turmas

Diurno Noturno Total 2005 2006 2007 2008 2009

Pós-Graduação ( stricto sensu);

A oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu , será concretizada a partir da consolidação de linhas de pesquisa, decorrentes das pesquisas desenvolvidas por


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docentes e participantes nos cursos de graduação. Não está descartada, entretanto, a possibilidade do desenvolvimento desses programas em regime de parceria e de intercomplementaridade.

Programas de Extensão;

Os programas de extensão serão desenvolvidos de forma articulada com a comunidade educacional e do entorno, podendo ser instalados a partir de 2007.

Programas de Pesquisa;

O programa de pesquisa aplicada a ser desenvolvido pela Faculdade de Tecnologia Senac Rio envolverá a comunidade educacional, podendo ocorrer a partir 2005, representando uma oportunidade de iniciação científica para os alunos e subsidiando os mesmos na concepção e elaboração de seus projetos de trabalho durante o curso.

V. INFRA-ESTRUTURA

1. Infra-estrutura física

A Infra-estrutura física (ambientes de aprendizagem, biblioteca, laboratórios, instalações administrativas, sala de docentes, coordenações, área de lazer e outros) e os recursos (acervo por área de conhecimento, recursos tecnológicos, áudio visual, rede de computadores, informatização e outros) estão explicitados de forma detalhada nos projetos de reconhecimento e autorização dos cursos.

2. Rede de computadores, informatização

O sistema de informatização da Faculdade de Tecnologia Senac Rio permitirá que todas as atividades curriculares e educacionais (notas, controle de freqüência, histórico escolar etc.) sejam, em médio prazo, acessadas via Internet, por meio de senhas e logins. Nessa direção, a Faculdade está criando seu próprio provedor, usando recursos de banda larga.

A Faculdade contará com duas redes articuladas: gestão educacional e gestão administrativa. A rede de gestão educacional será acessada pelos docentes e estudantes, como suporte às atividades curriculares, a partir de estações de trabalho internas.

A rede de gestão administrativa dará suporte a todas informações e operações da gestão da instituição. Esta rede terá acesso remoto “extranet”, permitindo o acesso ao banco de dados, por meio de senhas. As redes prevêem hardware e software compatíveis com a finalidade e a função a que se destinam.

Além disso, será facultado à comunidade o acesso à rede (Internet), a partir de local previamente destinado para esse fim.

3. Adequação da infra-estrutura para o atendimento aos portadores de necessidades especiais;

Toda a infra-estrutura está adequada ao atendimento dos portadores de necessidades especiais, conforme explicitado no conjunto de plantas arquitetônicas.


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4. Estratégias e meios para comunicação interna e e xterna

O plano de marketing e comunicação atende às perspectivas estratégicas da Faculdade visando a sua expansão.

5. Expansão da infra-estrutura

A infra-estrutura física da Faculdade de Tecnologia Senac Rio será expandida de acordo com as necessidades e demandas sociais e de mercado identificadas a partir de mecanismos institucionalizados de relacionamento com os segmentos produtivos, notadamente na Área de Comércio e Serviços, de forma a contribuir significativamente com o desenvolvimento social e econômico das regiões administrativas do município do Rio de Janeiro.

6. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

A demonstração da sustentabilidade financeira, incluindo a estratégia de gestão econômico-financeira, o plano de investimento e a previsão orçamentária/ cronograma de execução está explicitada no projeto de autorização e de reconhecimento, documento anexo a este PDI.

VII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

O Projeto de Avaliação da Faculdade de Tecnologia Senac Rio fundamenta-se nas diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), ou seja, pauta-se no: “respeito à identidade institucional, mediante um processo de adesão, de globalidade, com ampla participação de toda a comunidade acadêmica vinculada a cada instituição, referenciados também por uma avaliação externa”.

1. Metodologia

A metodologia para auto-avaliação das unidades da Faculdade de Tecnologia Senac Rio orienta-se pela concepção do SINAES, que define auto-avaliação como um “processo contínuo por meio do qual uma instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente os significados de suas realizações, desvenda formas de organização, administração e ação, identifica pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e estabelece estratégias de superação de problemas. A avaliação interna ou auto-avaliação é, portanto, um processo cíclico, criativo e renovador de análise, interpretação e síntese das dimensões que definem a IES” (cf. Roteiro da CONAES).

Nessa perspectiva, para avaliar as 10 dimensões propostas, prevê-se conjugar diferentes fontes de informação e técnicas de coleta e análise de dados, como proposto no Roteiro da CONAES, a saber:

� levantamento e análise de documentação construída ao longo do processo de auto-avaliação;

� pesquisa-ação primária, qualitativa, mediante eventos (oficinas de trabalho, seminários) envolvendo a Comissão Permanente de Avaliação, Colegiados,


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comunidade educacional e especialistas externos, segundo a temática a ser abordada;

� processamento e análise de estatísticas geradas pelo SGA – Sistema de Gestão do Atendimento do Senac Rio, que inclui módulos de informação gerencial e educacional sobre os diferentes cursos, permitindo a construção de outros módulos eventualmente necessários para a auto avaliação;

� pesquisa primária quantitativa, com egressos das duas primeiras turmas (a se graduar em julho e dezembro de 2005), realizada via correio eletrônico. A pesquisa deve indagar da inserção profissional, da utilidade da formação recebida, das perspectivas de desenvolvimento sócio-profissional e da percepção dos egressos sobre os cursos depois de um distanciamento de cerca de 6 meses. Deve servir também como teste para montagem e implementação de um sistema de acompanhamento de egressos da Faculdade.

2. Dimensões

Serão avaliadas as seguintes dimensões:

- Missão e planejamento institucional

- Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão

- Responsabilidade social da instituição

- Comunicação com a sociedade

- Política de gestão e desenvolvimento de pessoal

- Modelo de organização e gestão da instituição

- Infra-estrutura física (instalações, equipamentos, documentação)

- Planejamento e avaliação, incluindo a auto-avaliação institucional

- Políticas de atendimento a estudantes e egressos

- Sustentabilidade financeira e compromisso na oferta da educação superior.

3. Instrumentos

A partir do Roteiro citado anteriormente, serão desenvolvidos e aplicados as seguintes técnicas e instrumentos :

- Pesquisa documental

- Pesquisa primária qualitativa participativa (pesquisa-ação)

- Pesquisa primária quantitativa

- Instrumento de auto-avaliação da equipe docente, dos estudantes e da equipe técnico-administrativa.

Na medida em que se fizer necessário, será empregado ainda o recurso de entrevista com a comunidade interna e externa à Faculdade, além de seminários.


34

4. Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliaçã o –

A Faculdade de Tecnologia Senac Rio dispõe de mecanismos que asseguram a participação da comunidade educacional. Esta participação está particularmente assegurada nos Conselhos, conforme normas regimentais, com vistas à garantia da qualidade de suas ações e dos serviços prestados.

5. Projeto de acompanhamento e avaliação

O projeto de Avaliação Institucional, incluindo as dez dimensões previstas no Roteiro de Auto-avaliação institucional do CONAES, foi elaborado e está implementado.

6. Formas de utilização dos resultados das avaliaçõ es.

Os resultados do projeto de Avaliação Institucional, são subsídios para orientar a análise e discussão sobre os políticas, princípios e objetivos da Faculdade, possibilitando sua atualização e renovação, em consonância com as demandas sociais e de mercado. A análise de currículos, da metodologia e das ações educacionais, também será subsidiada por estes resultados, possibilitando a revisão e readequação dos perfis profissionais dos cursos, de modo a contribuir para o desenvolvimento social, político e econômico da região em que se insere.

VIII. PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS OFERECIDOS

1. Tecnólogo em Redes de Computadores

2. Tecnólogo em Gestão de Telecomunicações

3. Tecnólogo Gestão de Turismo


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ANEXO 1 - CURRÍCULO DO DIRETOR DA ENTIDADE MANTENE DORA

I. Titulação Formação Descrição

Graduação

- Curso de Ciências Jurídicas e Sociais, Faculdade de Direito da Universidade Católica de Campinas, MG,1967;

- Curso de Pedagogia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica de Campinas, SP, 1964.

Aperfeiçoamento

- Curso de Sociologia do Trabalho e de Sociologia do Lazer, Escola Pós-graduada de Ciências Sociais, Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, SP, 1971;

- Program for Executive Development”, IMD – International Institute for Management Development, Lausanne, Suíça, 1977;

- Curso de Geografia para professores de Ensino Secundário, CADES, Campinas, SP, 1967;

- Curso de Teoria e Prática da Escola Média para professores secundários, Instituto Campineiro de Extensão Cultural, Campinas, SP, 1969;C

- Curso de Teatro Aplicado à Educação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP, 1970;

- Curso de Planejamento, Serviço Social do Comércio, São Paulo, SP, 1971; - Curso Intensivo para Pessoal dos Serviços de Documentação (Projeto 144/71), - CENAFOR/CINTERFOR, São Paulo, SP, 1971; - Curso de Comunicação, Serviço Social do Comércio, São Paulo, SP, 1971;

Treinamento em Dinâmica de Grupo, OPE – Orientação, Psicologia e Educação, São Paulo, SP, 1972;

- Curso de Introdução à Supervisão Educacional Moderna, Faculdades Metropolitanas Unidas, São Paulo, SP, 1972;

- Programa Internacional para Desenvolvimento de Executivos de Treinamento (Projeto 166/72), CENAFOR, São Paulo, SP, 1972;

- Programa Intensivo de Desenvolvimento de Executivos de SESC-SENAC (Projeto 236/73), CENAFOR, São Paulo, SP, 1973;

- Programa de Política e Estratégia Empresarial para Altos Executivos, Programa Nacional de Treinamento de Executivos – PNTE, Fundação João Pinheiro/Columbia University, Poços de Caldas, MG, 1975;

- Curso de Estatística Aplicada às Ciências Sociais, Associação dos Sociólogos do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, 1976;

- Programa de Desenvolvimento Gerencial, Escola de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas, Águas de São Pedro, SP, 1977;

- “Management of Vocational Training Facilities Seminar”, JICA – Japan International Cooperation Agency, Tokio, Japão, 1987;

- Programa de Aperfeiçoamento Técnico para Diretores de Formação Profissional, - Diretores de Formação Profissional, Centro Internacional de Formação da OIT, Turim,

Itália, 1992.

Especialização

Mestrado

Doutorado

Pós Doutorado


36

II. Experiênci a Profissional de Ensino

Item Descrição

1 1969 – Magistério em curso preparatório às Faculdades de Ciências Econômicas e Administrativas, Curso Visconde de Mauá, Campinas, SP.

1969 – Professor Secundário concursado, área de Educação, Concurso para o Magistério Secundário e Normal, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, SP.

3 1966: Magistério Secundário, Colégio Estadual e Escola Normal “Prof. Paula Santos”, Salto, SP.

III. Experiência Profissional Relevante na Área Profissi onal do Curso

.

Item Descrição

1

12/02/2001 - até o presente: Diretor Regional do SENAC Rio de Janeiro; 1973 – dez/2000: Assistente da Diretoria Regional, Diretor da Divisão de Orientação Pedagógica, Coordenador da Coordenadoria de Pesquisa e Desenvolvimento, Coordenador da Coordenadoria do Planejamento, Superintendente Técnico, Superintendente de Desenvolvimento, Diretor substituto do Departamento Regional do SENAC de São Paulo (SP).

2 1999: Membro do Conselho Editorial da Editora SENAC São Paulo, São Paulo

3 1995: Participação como Apresentador no Seminário sobre “Gestão da Qualidade na Educação: Em Busca da Excelência”, Centro de Tecnologia e Gestão Educacional do SENAC de São Paulo, SP.

4 1986: Participação como Moderador no Seminário sobre “Formação Profissional: Contribuições para uma Política Nacional e para a Constituinte”, SENAC de São Paulo/Ministério do Trabalho, SP.

5 1980: Participação nos estudos que subsidiaram a elaboração e a avaliação do 3º Plano Nacional de Ação do SENAC – Departamento Nacional do SENAC, Rio de Janeiro, RJ.

6

1979: Integrante do Grupo de Trabalho instituído pelo Sr. Secretário de Estado da Educação, para desenvolver estudos conjuntos entre a Secretaria da Educação, o SENAI e o SENAC, visando à ampliação da oferta de oportunidades de profissionalização no Sistema de Ensino do Estado de São Paulo, Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Resolução nº 62, de 16/07/79).

7 1978: Participação nos estudos que subsidiaram a elaboração e a avaliação do 2º Plano Nacional de Ação do SENAC – Departamento Nacional do SENAC, Rio de Janeiro, RJ

8 1978: Participação como Debatedor no Seminário sobre Informação Profissional, Profissionalização e Emprego, SENAC São Paulo, SP.

9 1977: Participação como Moderador do II Seminário de Atualização de Executivos da Área Educacional, Programa de Desenvolvimento Empresarial – PRODEMP, Bloch Educação, São Paulo, SP.

10

1977 – 1975: Representante da Administração Regional do SENAC no Grupo Técnico Consultivo do Sistema Estadual de Mão-de-Obra/SEMO, Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo/Sistema Nacional de Formação de Mão-de-Obra, São Paulo, SP.

11 1976: Representante do SENAC em Seminário sobre Centros Sociais Urbanos, Conselho Nacional de Política Urbana – Programa Nacional de Centros Sociais Urbanos/Secretaria de


37

Economia e Planejamento do Estado de São Paulo/IBAM, São Paulo, SP.

12 1975: Representante de São Paulo no Grupo de Trabalho que estudou e definiu os Objetivos e Metas Nacionais do SENAC e no Grupo de Trabalho que estabeleceu os fundamentos para sua Estruturação Organizacional, Departamento Nacional do SENAC, Rio de Janeiro, RJ.

13 1975: Participação nos estudos que subsidiaram a elaboração e a avaliação do 1º Plano Nacional de Ação do SENAC – Departamento Nacional do SENAC, Rio de Janeiro, RJ

14 1975: Coordenação da implantação do Sistema de Planejamento do Departamento Regional do SENAC no Estado de São Paulo, SP.

15 1972: Consultoria em Pedagogia ao Projeto de Avaliação dos Resultados de Treinamento de Trabalho em Grupo, Departamento Regional do SESC, São Paulo, SP.

16 1972: Consultoria em Pedagogia ao Projeto Jovem – Profissão /PROJOVEM – para orientação sócio-profissional da juventude, São Paulo, SP.

17 1972: Coordenação do I Congresso de Orientadores Sociais do SESC do Estado de São Paulo, Serra Negra, SP.

18 1970 – 1973: Assistente de Diretor na Divisão de Orientação Social, Orientador Social de Campo na Unidade Móvel de Orientação Social no Serviço Social do Comércio – SESC/ Administração Regional no Estado de São Paulo.

19 1966 – 1967: Estágios em Advocacia e no Ministério Público, Campinas, SP. IV. Publicações

Item Descrição

1 Diversos artigos publicados no Boletim de Documentação e Informação Técnica do Departamento Regional do SENAC, São Paulo, SP, 1980 e1981.

2

Artigo “O SENAC , ontem e hoje”, em colaboração com J. Constantino K. Riemma, em Problemas Brasileiros - Revista mensal de cultura, publicação do Conselho Técnico de Economia, Sociologia e Política da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, SP, nº 194, 1980.

3 Artigo “’Shopping Center’ Pedagógico – Evolução da Educação Profissional”, SENAC Jornal, Departamento Regional do SENAC, São Paulo, nº 33, julho de 1975.

4 Artigo “Pressupostos e Planejamento do Trabalho da Unidade Móvel de Orientação Social”, Boletim de Intercâmbio, Departamento Nacional do SESC, Rio de Janeiro, nº 17, junho de 1973.

5 Artigo “Uma experiência de avaliação dos resultados do Treinamento de Trabalho em Grupo”, Boletim de Intercâmbio, Departamento Nacional do SESC, Rio de Janeiro, nº 15, junho de 1972.

6 Análise critica do livro “A Sociologia da Vida Econômica”, de Neil J. Smelser, novembro de 1971.

7 Análise do Verbete da ‘Encyclopédie Française – Les loisirs dans la vie quotidienne’, de Joffre Dumazedier, junho de 1971.


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ANEXO 2 - CURRÍCULO DO DIRETOR DA FACULDADE

Dados Pessoais

Nome: Fabio Pinto Coelho

End.: Rua Barão do Flamengo, 4 apto. 202

Cidade: Rio de Janeiro UF: RJ CEP: 22221-200

Fone: 21-2538-9223 Fax:

e-Mail: [email protected]

CPF: 028.211.707-50 RG: 116.475 OAB-RJ

Regime de trabalho: 40 horas Data de contratação: 03/03/2005 Titulação

Formação Descrição

Graduação

- Administração de Empresas, Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, julho de 1994.

- Direito, Ciências Sociais Aplicadas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, janeiro de 2002

Mestrado Mestre em Ciências da Administração, Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, janeiro de 2001

Experiênci a Profissional de Ensino Item Descrição

1 Março /1999 – Março / 2000: Professor Auxiliar-Bacharelado em Administração, Teoria Geral da Administração, Fundação Educacional da Serra dos Órgãos, Teresópolis, RJ

2 Março/2000 – Abril/2003: Professor Auxiliar – Pós Graduação em Controladoria, Sistemas de Informações Gerenciais, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ

3 Abril/2003 – Dezembro / 2004- Sub-Reitor, Instituto Politécnico, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ Experiência Profission al Relevante na Área Profissional do Curso

Item Descrição

1 Dezembro, 1993 – Fevereiro, 1995, auxiliar de bolsa, Banco Pacutal S.A, Rio de Janeiro, RJ, responsável pelas atividades de back office dos fundos de investimentos nacionais e estrangeiros do banco

2 Fevereiro, 2005-Dezembro, 2008 – Analista de Investimento Sênior, Ação S.A. Corretora de Valores e Câmbio, Rio de Janeiro, RJ, responsável pela análise de títulos de renda variável nos mercados nacional e internacional para aquisição pelos fundos de investimento da corretora.

3 Abril, 2000 – Março, 2003: gerente administrativo-financeiro, Barrenne Indústria Farmacêutica Ltda., Rio de Janeiro, RJ, responsável pela administração financeira da empresa.

4 Dezembro, 2004 – Março, 2005: Diretor Financeiro, Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ, responsável pela administração financeira da Universidade Estácio de Sá.

Item Descrição

1 Artigo-Caderno Discente Coppead nº 1 -“Gerência do Marketing Mix Internacional de uma Empresa Brasileira: o Caso Embraer”, fevereiro 2000

2 Artigo – “Na prática, a teoria é outra”, Jornal da Estácio nº 2, abril 2004


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ANEXO 3 - ROTEIRO DE ORIENTAÇAO PARA AVALIAÇAO INS TITUCIONAL

1. APRESENTAÇÃO

Os fundamentos estratégicos5 que norteiam as atividades do Senac Rio foram formulados com o objetivo de responder às mudanças ambientais e reposicionar a instituição como organização de conhecimento. Propiciar condições para o desenvolvimento de pessoas e organizações para as atividades do setor de Comércio de Bens e Serviços, utilizando novas tecnologias e uma proposta educacional inovadora6 são a essência da missão e da visão institucionais.

A adoção dessas premissas possibilita ao Senac Rio uma atuação articulada com diferentes setores da sociedade, comunidades de trabalho e outras instituições educacionais, na tarefa de produção, disseminação e aplicação do conhecimento, além de garantir a trajetória de qualidade e sólida reputação construída em quase sessenta anos pelo SENAC, na história da educação profissional brasileira.

Em 2000, foi construída e implementada uma ousada Proposta Pedagógica7, que propõe um inovador modelo de competência profissional. Com esta concepção educacional e a necessária análise de cenários externos, nacionais e internacionais, o Senac Rio redesenhou a sua programação e definiu uma nova organização curricular. São programas modulares, organizados em itinerários profissionais que cobrem toda uma cadeia produtiva ou um segmento econômico, com currículos flexíveis, de modo a propiciar aos “participantes condições para o controle e responsabilidade pela sua aprendizagem, além de possibilitar a construção de formas de trabalhar adequadas à permanente inovação organizacional e tecnológica” 8.

Assim, a educação no Senac Rio está a serviço do desenvolvimento de profissionais competentes, críticos e criativos que atuem como agentes de transformação e modernização das organizações do segmento econômico.

Esse conjunto de características inspirou o desenho de um projeto de avaliação institucional Faculdade de Tecnologia Senac Rio, tendo como referência o “Roteiro da Auto-avaliação Institucional”, a seguir referido como Roteiro, definido pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES, que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - MEC /SINAES, instituído pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004.

A educação superior no Senac Rio é desenvolvida desde 2002, quando foi credenciado o Centro de Educação Tecnológica Senac Rio. Foram autorizados três cursos de graduação tecnológica: Tecnólogo em Administração de Redes para Internet, Tecnólogo em Infra-Estrutura de Redes de Telecomunicações e Tecnólogo em Turismo, além de uma pós-graduação lato sensu em Docência para Educação Profissional. Os dois primeiros estão em operação desde 2003, o primeiro vestibular para o Tecnólogo em Turismo foi realizado em 2005, com início das atividades no mês 5 Ver os Fundamentos Estratégicos do Senac Rio, no Anexo 1.

6 Ver a Proposta Pedagógica do Senac Rio, no Anexo 2 .

7 Idem, ibidem

8 Idem, ibidem


40

de março neste mesmo ano. O programa de pós-graduação lato sensu em Docência para Educação Profissional teve início também em março de 2005, com um grupo de 30 participantes.

Com a publicação do Decreto Nº 5225/2004, que alterou dispositivos do Decreto Nº 3.860/2001, o Centro de Educação Tecnológica passou a denominar-se Faculdade de Tecnologia Senac Rio.

Dada a autonomia gerencial, técnica e financeira que caracteriza as unidades do Senac Rio a Faculdade de Tecnologia, constituiu sua Comissão Própria de Avaliação - CPA, integrada por participantes mobilizados segundo a natureza de suas atividades. A CPA desenvolveu e validou este Roteiro de forma conjunta, de modo a garantir a integração e consistência da Auto-avaliação Institucional nas unidades da Faculdade.

Em atendimento às orientações do Roteiro de Auto-Avaliação do CONAES, o projeto ora apresentado detalha os objetivos e dimensões da auto-avaliação, explicita a metodologia a ser adotada, estabelece um cronograma para sua realização, indica os produtos esperados e propõe alternativas para sua apropriação Faculdade em foco. A proposta incorpora todas as etapas já cumpridas no processo de auto-avaliação institucional, iniciado em setembro de 2004, de acordo com as diretrizes do SINAES, acrescidas de ações a serem desenvolvidas até dezembro de 2006.

Rio de Janeiro, 31 de março de 2005.


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1. OBJETO

As unidades objeto da auto-avaliação integram a Faculdade de Tecnologia Senac Rio, e, atualmente, oferecem os seguintes cursos:

- Tecnólogo em Administração de Redes para Internet - TTW

- Tecnólogo em Infra-Estrutura de Redes de Telecomunicações - TIT

- Tecnólogo em Turismo

- Pós-graduação lato sensu em Docência para a Educação Profissional, em regime presencial (Portaria MEC 907, de 31/3/04).

Os cursos acima mencionados funcionam em unidades localizadas nos seguintes endereços: na Rua Santa Luzia, 735, 3º /5º andar, Centro (TTW e Turismo) e Rua 24 de maio, 543 – Riachuelo (TIT e a Pós-graduação), ambas no município do Rio de Janeiro.

Segundo o modelo de gestão do Senac Rio, a Faculdade tem plena autonomia gerencial, técnica e financeira, devendo implementar seus próprios processos e mecanismos de auto-avaliação, balizados por este projeto.

Os cursos nas áreas de Informática e Telecomunicações, estão em operação desde 2002 e suas primeiras turmas iniciaram no 1º semestre de 2003. O Tecnólogo em Turismo, começou no 1º semestre de 2005.

Os três cursos reúnem cerca de 300 alunos, 20 docentes e 10 funcionários, totalizando uma comunidade acadêmica de 330 pessoas. Com o início do curso de pós-graduação, essa comunidade deve, ainda em 2005, aumentar para 340 integrantes.

Orientados pela proposta pedagógica implementada pelo Senac Rio desde 2000, os cursos em foco são modulares, organizados em itinerários profissionais e visam o desenvolvimento de profissionais que atuarão funções identificadas na cadeia produtiva ou no segmento econômico das áreas. Seus currículos são voltados para a constituição de competências profissionais e articulados por projetos. Esses projetos são preferencialmente desenvolvidos em situação real e objetivam a melhoria organizacional, tecnológica ou da prestação de serviços, a partir de uma constante interlocução com o setor produtivo e a sociedade. Com esse modelo, o Senac Rio trata de atender às expectativas de educação superior de sua clientela de nível médio, responder à demanda de um desenvolvimento profissional mais complexo e suprir exigências de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.

2. OBJETIVOS: para que avaliar?

Na proposta do CONAES, a avaliação das instituições de educação superior tem caráter formativo e visa ao aperfeiçoamento dos agentes da comunidade acadêmica e da instituição como um todo. Para tanto, é fundamental a participação efetiva de toda a comunidade interna e, ainda, a contribuição de atores externos do entorno institucional. Nestes casos, a instituição constrói, aos poucos, uma cultura de avaliação que possibilita uma permanente atitude de tomada de consciência sobre sua missão e finalidades acadêmica e social.


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Nessa perspectiva, a auto-avaliação, como um dos instrumentos do processo de avaliação institucional criado pelo SINAES, e a ser implementado na Faculdade de Tecnologia Senac Rio, visa “contribuir para melhorar a qualidade da educação superior, orientar a expansão da sua oferta, aumentar a eficácia institucional, a sua efetividade acadêmica e social e aprofundar seus compromissos e responsabilidades sociais”9 .

Esse objetivo mais geral se desdobra em objetivos específicos, que são:

- produzir conhecimentos,

- questionar o significado do conjunto de atividades e finalidades da IES,

- identificar problemas e deficiências e suas causas,

- elevar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo,

- fortalecer a cooperação entre os diversos atores institucionais,

- tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade,

- julgar a relevância científica e social de suas atividades e produtos e

- prestar contas à sociedade.

3. DIMENSÕES: o que avaliar?

De acordo com o Roteiro da CONAES, orientado pelo artigo 3º da Lei 10.861/04, foram definidas dez dimensões que deverão ser consideradas no processo de auto-avaliação da Faculdade de Tecnologia Senac Rio. São elas:

1. Missão e planejamento institucional

2. Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão

3. Responsabilidade social da instituição

4. Comunicação com a sociedade

5. Política de gestão e desenvolvimento de pessoal

6. Modelo de organização e gestão da instituição

7. Infra-estrutura física (instalações, equipamentos, documentação)

8. Planejamento e avaliação, incluindo a auto-avaliação institucional

9. Políticas de atendimento a estudantes e egressos

10. Sustentabilidade financeira e compromisso na oferta da educação superior.

Essas dimensões são detalhadas em dois núcleos, de modo a orientar a operacionalização do processo avaliativo:

9 Conforme Roteiro do CONAES


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� Núcleo básico e comum – tópicos que devem integrar os processos de auto-avaliação de todas as instituições de educação superior

� Núcleo de temas optativos – tópicos que podem ser selecionados/ adaptados pelas IES para avaliação, de acordo com as necessidades e especificidades institucionais.

Neste projeto, estão consideradas as 10 dimensões propostas, bem como os respectivos núcleos básicos e optativos, adaptados à realidade das IES em foco, como sugere a CONAES (v. quadro resumo a seguir). A rigor, a auto-avaliação aqui proposta contempla praticamente todos os tópicos indicados no Roteiro da CONAES, salvo aqueles que são pertinentes a cursos de pós-graduação stricto sensu, não ofertados pelo Senac Rio (pesquisa, extensão, conceitos CAPES etc.).

Para cada dimensão/ tópico, a auto-avaliação deve se pautar pelos indicadores sugeridos no Roteiro da CONAES e outros que sejam definidos e negociados pela CPA de cada IES, tomando como referência padrões internacionais e nacionais esperados para cursos/ programas similares (tais como taxas de conclusão /evasão, de inserção profissional de egressos, níveis salariais, custos etc.).


44

AS 10 DIMENSÕES DA AUTO-AVALIAÇÃOINSTITUCIONAL NO SENAC RIO*:

Detalhamento dos núcleos básico e comum e temas optativos a desenvolver

1. Missão: Plano de Desenvolvimento e Projeto Pedag ógico Institucional

Núcleo básico e comum Temas optativos

� finalidades, objetivos e compromissos da IES (cf. documentos oficiais)

� concretização das práticas pedagógicas e administrativas e suas relações com os objetivos centrais da IES, identificando resultados, dificuldades, carências, possibilidades e potencialidades;

� características básicas do PDI suas relações com o contexto social e econômico da IES

� articulação entre o PDI e o PPI (ensino, gestão, avaliação)

� clareza e explicitação dos objetivos e finalidades da instituição

� grau de conhecimento e apropriação do PDI pela comunidade acadêmica

� coerência entre as ações e práticas da IES e os mecanismos que comprovam sua realização, modificação e revisão

� participação dos dirigentes, dos corpos docente e técnico-administrativo e os órgãos colegiados nessas atividades

� formas de articulação entre o PDI e PPI no que diz respeito às políticas de ensino, gestão acadêmica e administrativa e de avaliação institucional

� perfil esperado de ingressantes e egressos

2. Política para o ensino (graduação e pós-graduaçã o) e sua operacionalização


� concepção de currículo e organização didático-pedagógica (métodos, metodologias, planos de ensino e de aprendizagem e avaliação da aprendizagem) de acordo com os fins da IES, diretrizes curriculares e a inovação da área

� práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de informações e a utilização de processos participativos de construção do conhecimento

� pertinência dos currículos (concepção e prática) aos objetivos institucionais, às demandas sociais (científicas, econômicas, culturais etc.) e às necessidades individuais

� práticas institucionais de estímulo à melhoria do ensino, à formação docente, ao apoio ao estudante, à interdisciplinaridade

� inovações didático-pedagógicas e uso das novas tecnologias no ensino

� sistemática, periodicidade, critérios para revisão/atualização de currículos

� currículos e programas de cada curso X perfil dos ingressantes

� mecanismos de discussão de currículos, programas e diretrizes curriculares nacionais

� políticas institucionais para criação, expansão, manutenção e melhoria de qualidade da pós-graduação lato sensu

� integração entre graduação e pós-graduação

� formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério superior


45

3. Responsabilidade social: inclusão social e desen volvimento sustentado


� transferência de conhecimento e importância social das ações universitárias

� impactos das atividades científicas, técnicas e culturais para o desenvolvimento regional e nacional

� relações com os setores público e produtivo, com o mercado de trabalho e com o terceiro setor

� ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da cidadania, de atenção a setores sociais excluídos, política de ações afirmativas etc.

� políticas, critérios e ações para incluir, ampliar o acesso e assistir grupos sociais discriminados e/ou sub-representados no interior de cada segmento da comunidade acadêmica (professores, estudantes e funcionários), inclusive portadores/as de necessidades especiais

� criação de conhecimentos para o desenvolvimento científico, técnico ou cultural do país

� atividades institucionais em interação com o meio social

� relações e articulações com o setor público, o setor produtivo, mercado de trabalho e terceiro setor

� iniciativas de incubadoras de empresas, empresas juniores, captação de recursos

* Cf. Roteiro da CONAES (os temas optativos detalha m/complementam o núcleo básico)

4. Comunicação com a sociedade


� estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa

� imagem pública da instituição nos meios de comunicação social

� meios, freqüência, canais de comunicação interna e externa na IES

� adequação e efetividade (conteúdo, clareza, atualidade, relevância) da comunicação interna e externa em relação à missão institucional e às demandas dos usuários

� eficácia de mecanismos de comunicação e sistemas de informação para a coordenação dos diferentes cursos/unidades

� estrutura de informação sobre a realidade institucional, as características do meio, os recursos e outros elementos para avaliar o cumprimento das metas e objetivos


46

5. Políticas de pessoal: corpo docente e técnico-a dministrativo

Núcleo básico e comum Temas optativos (detalhamento do núcleo básico)

� planos de carreira para pessoal docente e técnico-administrativo e respectivos critérios de admissão e de progressão

� programas de qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida do pessoal

� clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, satisfação pessoal e profissional

� relação estudantes X pessoal docente e técnico-administrativo (quantidade e adequação)

� clareza e conhecimento de mecanismos de seleção, contratação, aperfeiçoamento de pessoal

� perfil do pessoal docente, técnico e administrativo (experiência e formação) X missão institucional

� mecanismos/resultados da avaliação do grau de satisfação do pessoal em relação a funções, condições de trabalho e clima institucional em geral

� políticas, programas, incentivos e orçamento (verbas) para qualificação, desenvolvimento sócio-profissional e melhoria da qualidade de vida do pessoal

5. Organização e gestão da instituição: representat ividade e participação


� plano de gestão/metas X objetivos, organização e projetos institucionais

� funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados

� gestão e tomadas de decisão institucionais X finalidades educativas

� gestão estratégica X antecipação de problemas

� modos de participação dos atores na gestão

� fluidez da comunicação e circulação da informação

� orientação da gestão para resultados ou processos

� procedimentos para organizar e conduzir a tomada de decisões

� instâncias de apoio, participação e consulta para tomada de decisões

� centralização X descentralização no modelo de gestão

� eficiência de sistemas de arquivo e registro X funções da IES

� existência, conhecimento e adequação de instruções normativas sobre os procedimentos institucionais (estatutos, regimentos, regulamentos internos etc.)

� funcionamento e composição dos órgãos colegiados X participação e a democracia interna

� clareza, conhecimento e funcionamento do organograma institucional (explicitação da hierarquia das funções, dinâmica e funcionamento da IES)

6. Infra-estrutura física para ensino: documentação , informação e comunicação


� PPI X infra-estrutura (salas de aula, biblioteca, laboratórios, equipamentos de informática, rede de

� quantidade, qualidade e padrão de instalações, equipamentos, materiais X necessidades dos cursos X necessidades dos usuários (estudantes, docentes, funcionários – inclusive pessoas com necessidades especiais)


47

informações etc.)

� políticas de conservação, atualização, segurança e de estímulo à utilização dos meios em função dos fins

� utilização da infra-estrutura no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras

� conservação e manutenção de instalações, equipamentos, materiais; adequação de condições iluminação, refrigeração, acústica, ventilação, mobiliário e limpeza das instalações

� quantidade e qualidade do acervo, horários, calendário e forma de funcionamento da biblioteca X necessidades/demandas dos cursos, estudantes e docentes (grau de satisfação)

� disponibilidade de materiais, documentos, bibliografia X demanda de estudantes e docentes

� quantidade e atualização de equipamentos X PPI

8. Planejamento e avaliação: processos, resultados e eficácia da auto-avaliação


� adequação e efetividade do PDI e sua relação com o PPI e com os projetos pedagógicos dos cursos

� procedimentos de avaliação e acompanhamento do PDI e do PPI

� dinâmica e mecanismos de planejamento na IES X relações com auto avaliação

� funcionamento e resultados da avaliação antes do Sinaes

� consensos/acordos construídos sobre os objetivos e metodologia do processo de auto avaliação

� condições e facilidades para efetiva auto-avaliação

� obtenção e sistematização de informações existentes e geração de informações adicionais

� participação obtida na auto-avaliaçãoX comprometimento e a apropriação dos resultados pela comunidade acadêmica da IES

� clareza e pertinência do relatório quanto às conclusões do processo de auto avaliação, juízos críticos gerados pelo processo

� divulgação interna do processo e discussão dos resultados/relatórios com a comunidade

� ações e mudanças imediatas e/ou planejadas como resultado do processo de auto-avaliação

� questões mantidas/mudadas para continuidade do processo de auto-avaliação no âmbito do Sinaes

9. Políticas de atendimento a estudantes e egressos


� políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (critérios, acompanhamento pedagógico, espaço de participação e de convivência) sua relação com políticas públicas e o

� construção, discussão, conhecimento, divulgação de critérios/regulamentos de admissão, desempenho, direitos e deveres dos estudantes

� mecanismos de apoio acadêmico, compensação e orientação para os estudantes com dificuldades acadêmicas e pessoais

� mecanismos para avaliar objetivos dos planos de estudos, indicadores de resultados obtidos pelos estudantes e sua


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contexto social

� políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino (estágios, tutoria), iniciação científica, projetos, avaliação institucional, intercâmbio estudantil

� análise de estatísticas educacionais para melhoria das atividades educativas

� acompanhamento de egressos

� oportunidades de formação continuada

� inserção profissional dos egressos

� participação dos egressos na vida da IES

utilização no planejamento/revisão do ensino-aprendizagem

� incorporação de novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem

� soluções institucionais para questões burocráticas (inscrições, transferências, horários e outros)

� aspectos positivos e negativos das políticas de atendimento ao estudante e propostas de melhoria

� política de bolsas de estudo (tipo, quantidade, beneficiários)

� políticas e programas de participação dos estudantes em projetos com os docentes

� políticas e programas de criação de empresas júnior, incubadoras, estágios, visitas técnicas

� mecanismos para seguimento de egressos, avaliação da formação recebida, incluindo a perspectiva de empregadores

� utilização de resultados desse seguimento no planejamento institucional e curricular

� atividades de atualização e formação continuada para os egressos

� participação dos egressos na vida da instituição (atividades e resultados)

10. Sustentabilidade financeira dos compromissos com a educação superior


� sustentabilidade financeira da IES e políticas de captação e alocação de recursos

� políticas de aplicação de recursos para o ensino

� composição e controle das despesas (correntes e de capital) X receitas

� relação entre PDI X PPI X orçamento da IES

� cursos oferecidos X verbas X recursos disponíveis

� cumprimento de obrigações legais e trabalhistas (tributos, salários, benefícios)

4. METODOLOGIA: como avaliar?

Concepção metodológica

A proposta metodológica para auto-avaliação da Faculdade de Tecnologia Senac Rio orienta-se pela concepção do Sinaes, que define auto-avaliação como um “processo contínuo por meio do qual uma instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente os significados de suas realizações,


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desvenda formas de organização, administração e ação, identifica pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e estabelece estratégias de superação de problemas. A avaliação interna ou auto-avaliação é, portanto, um processo cíclico, criativo e renovador de análise, interpretação e síntese das dimensões que definem a IES” (cf. Roteiro da CONAES).

Técnicas e fontes de informação

Dessa perspectiva, para avaliar as 10 dimensões propostas, cobrindo os tópicos básicos e opcionais indicados no item 3, prevê-se conjugar diferentes fontes de informação e técnicas de coleta e análise de dados nas IES em foco, como proposto no Roteiro da CONAES, a saber (v. quadro resumo a seguir):

� levantamento e análise de documentação oficial disponível na IES e/ou construída ao longo do processo de auto-avaliação(atas, memórias, peças de informação e comunicação etc.);

� pesquisa-ação primária, qualitativa, mediante eventos (oficinas de trabalho, seminários) envolvendo CPA, Colegiados existentes e comunidade acadêmica e convidados externos (especialistas) segundo a temática a ser abordada;

� processamento e análise de estatísticas geradas pelo SGA – Sistema de Gestão do Atendimento do Senac Rio, implantado desde 2002, que inclui módulos de informação gerencial e pedagógica sobre os diferentes cursos, permitindo a construção de outros módulos eventualmente necessários para a auto avaliação;

� pesquisa primária quantitativa, com todos os egressos das duas primeiras turmas (a se graduar em julho e dezembro de 2005), realizada via correio eletrônico (que é utilizado por todos os estudantes). A pesquisa deve indagar da inserção profissional, da utilidade da formação recebida, das perspectivas de desenvolvimento sócio-profissional e da percepção dos egressos sobre os cursos depois de um distanciamento de cerca de 6 meses. Deve servir também como teste para montagem e implementação de um sistema de acompanhamento de egressos no Senac-Rio.

Produtos

A metodologia proposta deve resultar em quatro tipos de produtos, que documentam o processo e resultados da auto avaliação:

� Memórias técnicas dos seminários previstos com os Conselhos e com a CPA, que devem, por sua vez, integrar a documentação a ser analisada para auto avaliação;

� Relatórios parciais da pesquisa com egressos a se realizar em dez/05 e jul/06;

� Relatório final consolidando os resultados da auto avaliação, contendo análises, críticas e sugestões em cada uma das 10 dimensões focalizadas, bem como um registro e balanço crítico de todo processo e indicações para a próxima etapa de avaliação;


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� Sumário executivo destacando fortalezas e debilidades em cada dimensão avaliada, bem como propostas de melhorias nas IES e no processo de auto avaliação.

Auto-avaliação das IES – Senac Rio: técnicas e font es de informação

Técnicas Principais fontes de informação

Pesquisa documental

� PDI e PPI

� Atas e memórias técnicas de reuniões da CPA e dos Conselhos Técnicos

� Regimento interno

� Manuais de alunos

� Editais de cursos

� Plano de cargos e salários

� Orçamento e prestação de contas

� Relatórios gerenciais

� Cadastro do pessoal docente e técnico-administrativo

� Peças de informação, divulgação e comunicação (anúncios na mídia, folders)

� Sítio Web da IES e respectivos cursos

Pesquisa primária qualitativa

participativa

(pesquisa-ação)

� Seminários integrados dos Conselhos* de cada IES, coordenados pela CPA, pautados pelas dimensões e tópicos da auto avaliação, documentados por memórias técnicas.

� Oficinas integradas de trabalho das CPA, além das etapas cumpridas, de preparação, sensibilização e validação da proposta de auto avaliação), para acompanhamento do processo de auto-avaliação e de apropriação de seus resultados, documentados por memórias técnicas

Pesquisa primária quantitativa

� Processamentos especiais do SGA – Sistema de Gestão do Atendimento do Senac Rio, em operação desde 2002**

� Pesquisa via correio eletrônico em dez/05 e jul/06, com o universo de graduados em jul/05 e dez/05 , sobre inserção no mercado de trabalho, utilidade da formação recebida, perspectivas de desenvolvimento profissional e social e percepção sobre o curso.

* A estrutura da Faculdade de Tecnologia Senac Rio inclui, além da Diretoria, três Conselhos, que garantem a representação da respectiva comunidade educacional, do setor produtivo e da sociedade: Conselho Superior, Conselho Técnico de Relações Empresariais e Comunitárias Desenvolvimento, Pesquisa e Extensão, Conselho Permanente de Avaliação. Os seminários propostos se acrescem às reuniões ordinárias dos Conselhos, realizadas separadamente.

** O SGA é um banco de dados distribuído que tem como premissa atingir um nível máximo de disponibilidade e descentralização para as unidades do Senac Rio. Cada unidade pode operar o Sistema mesmo que a sede esteja fora do ar. Durante a noite, um agente do banco de dados entra no ar e faz todo o trabalho de replicação dos


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dados. Cada unidade só pode alterar, incluir ou acessar seus próprios dados, mas o Departamento Regional tem uma visão global do Sistema. O SGA foi desenvolvido segundo a metodologia de prototipação, ou seja, um processo contínuo de levantamento de necessidades, análise, modelagem, implementação e testes. O piloto do Sistema foi testado e aperfeiçoado durante 9 meses, a partir de 2000, e hoje supre todas as necessidades de informação gerencial e técnico-pedagógica do Senac Rio. O SGA inclui módulos que permitem caracterizar e avaliar a gestão administrativo-financeira, corpo docente e técnico-administrativo, estudantes, cursos e outras ações desenvolvidas em cada unidade (inclusive avaliação de reação dos estudantes em cada curso). Há relatórios padrão em cada módulo, com flexibilidade para definição de outros relatórios e mesmo de construção de novos módulos.

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