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i FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO CEMEIS NA CIDADE DE SORRISO MARCOS MIRESKI SORRISO MT DEZEMBRO DE 2010

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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA

IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO CEMEIS NA CIDADE

DE SORRISO

MARCOS MIRESKI

SORRISO – MT

DEZEMBRO DE 2010

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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA

IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO CEMEIS NA CIDADE

DE SORRISO

MARCOS MIRESKI

Trabalho de Conclusão de Curso,

apresentado ao Curso de Educação Física –

Licenciatura da FACEM – Faculdade Centro

Mato – Grossense, como requisito parcial

para a obtenção do Título de Licenciado em

Educação Física, sob a orientação do(a)

professor Esp. João Carlos M. Chiritt.

SORRISO – MT

DEZEMBRO DE 2010

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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE

CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA

FOLHA DE APROVAÇÃO

IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO CEMEIS NA CIDADE

DE SORRISO

MARCOS MIRESKI

Trabalho de conclusão de curso defendido e aprovado 03 de Dezembro de 2010,

pela banca avaliadora:

_______________________________

Orientador: Prof. Esp. João Carlos M. Chiritt.

FACEM

______________________________

Professor(a), Ms. Mario Mecenas Pagani

FACEM

____________________________

Professor(a) Ms. Sonia Maria Lifante.

FACEM

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todas as pessoas

que estiveram comigo nas hora difíceis e

fáceis, aos meus colegas que sempre me

ajudaram e me incentivaram nos estudos,

a FACEM por ofertar possibilidades de

realizar sonhos. Dedico aos meus pais por

estar sempre ao meu lado e me incentivar

a persistir. Dedico também a minha

namorada que sempre esteve comigo dês

do início do curso e me deu a maior força

para eu realizar esse sonho de ser um

professor.

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AGRADECIMENTO

Meus sinceros agradecimentos a Deus que nunca desistiu de mim;

À minha família que é meu exemplo de dignidade e trabalho;

À turma do 6º semestre de Licenciatura;

Ao meus melhores amigos e colegas que eu nunca me abandonaram quando

eu precisei deles Alex, Tiago e Ronaldo esse que sempre estiveram comigo

nas conquistas de cada ano que nos passamos juntos;

A minha irmã que me incentivou esse três anos mais importantes da minha

vida;

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELA .................................................................................................. vii

LISTA DE SÍMBOLOS ............................................................................................. viii

RESUMO.................................................................................................................... ix

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1

2. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 2

3. OBJETIVOS ............................................................................................................ 3

3.1. GERAL ................................................................................................................. 3

3.2. ESPECÍFICOS ..................................................................................................... 3

4. REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................. 4

4.1. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR .......................................................................... 4

4.2. CONTEÚDOS TRABALHADOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ................. 5

4.3. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL .............................. 6

4.4. EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL .................................................................... 7

4.5. O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL .............................................................. 10

4.6. A BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL ....................................... 12

4.7. O DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO

FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL ........................................................................... 14

4.8. HISTORIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA CIDADE DE SORRISO .................. 16

4.8.1. Breve Relato da Primeira Creche de Sorriso ................................................... 17

4.8.2. Historia do Primeiro CEMEIS de Sorriso Segundo o Projeto Político

Pedagógico Pingo de Amor ....................................................................................... 17

4.8.3. Projeto Político Pedagógico do CEMEIS Pingo de Amor - Proposta

Educacional ............................................................................................................... 18

4.8.4. Projeto Político Pedagógico do CEMEIS Pingo De Amor - Características da

População a ser Atendida ......................................................................................... 20

4.8.5. Histórico da Denominação do Centro Municipal de Educação Pingo de Amor

.................................................................................................................................. 21

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5. METODOLOGIA ................................................................................................... 22

6. ANALISE DE DADOS ........................................................................................... 23

7. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 31

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................... 33

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LISTA DE TABELA

Gráfico 1: Prática de Educação Física antes da Implantação do CEMEIS. .............. 23

Gráfico 2: Desenvolvimento Motor das crianças. ...................................................... 24

Gráfico 3: Melhora da Educação Física. ................................................................... 25

Gráfico 4: Tempo Trabalhado. ................................................................................... 26

Gráfico 5: A Educação Física possibilita as crianças uma diversidade de

experiências motoras e sócio-afetivas. ..................................................................... 27

Gráfico 6: Descobrir os próprios limites e enfrentar desafios, conhecer e valorizar o

próprio corpo. ............................................................................................................ 28

Gráfico 7: Melhorar a Educação Física no CEMEIS. ................................................. 29

Gráfico 8: Atualização do profissional através de cursos de capacitação. ................ 30

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LISTA DE SÍMBOLOS

CEMEIS – Centro Municipal de Educação Infantil.

ECA - Estatuto da Criança e do adolescente.

LDB – Lei de Diretrizes Brasileira.

MEC – Ministério da Educação e Cultura.

PPP. Projeto Político Pedagógico.

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RESUMO

MIRESKI, M. Implementação da Educação Física no CEMEIS na Cidade de Sorriso. Sorriso – MT, 2010. 45p. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – FACEM – Faculdade Centro Mato-Grossense. Os CEMEIS são importantes para o desenvolvimento e a aprendizagem das criança.

A Educação Física nos CEMEIS tem como seu principal objetivo o aprendizado da

criança, pois no CEMEIS ela aprende conviver em grupo, desenvolve sua

coordenação motora, tem uma relação sócio-afetiva com outras crianças. Temos

como justificativa em analisar a realidade atual da Educação Física na Educação

Infantil no CEMIS na cidade de Sorriso? E se a mesma esta auxiliando no

desenvolvimento da criança? Se foi de suma importância a sua implementação? Os

objetivos consistem em: analisar se houve mudanças no aprendizado das crianças

após a implementação da Educação Física nos CEMEIS da cidade de Sorriso,

verificar com os professores como era o antes e o depois da implementação da

Educação Física nos CEMEIS. A revisão da literatura abrange conteúdos de

Educação Física Escolar, conteúdos trabalhados na Educação Física Escolar,

Educação Física Escolar na Educação Infantil, Educação Infantil no Brasil, o lúdico

na Educação Infantil, a brincadeira na Educação Física Infantil, o desenvolvimento

motor da criança nas aulas de Educação Física na Educação Infantil, historia da

Educação Infantil na cidade de Sorriso e sobre o Projeto Político Pedagógico do

CEMEIS Pingo de Amor. A metodologia foi desenvolvida com aplicação de um

questionário de cunho qualitativo, direcionado aos profissionais que trabalham nos

CEMEIS Pingo de Amor e São Domingos. Na análise de dados os gráficos estão

mostrando o quando melhorou a Educação Física no CEMEIS após sua

implementação, o quanto ela melhorou o desenvolvimento motor e a aprendizagem

das crianças, e por fim, podemos concluir que através desse trabalho realizado a

Educação Física é muito importante para o aprendizado e desenvolvimento motor,

psicomotor, social, sócio-afetivo cognitivo das crianças.

Palavras Chaves: Educação Física na Educação Infantil, Desenvolvimento motor,

CEMEIS, Criança.

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1. INTRODUÇÃO

Os CEMEIS Centro Municipal de Educação Infantil de Sorriso são importantes

para o desenvolvimento e a aprendizagem das criança. Desde quando foram

implantados os CEMEIS as crianças saem mais preparadas para enfrentar as

dificuldades da escola, nos CEMEIS elas devem ter uma boa base de tudo que é

tipo de experiência corporal, sendo assim, temos em vista que o bom

desenvolvimento motor e sócio afetivo se da por uma boa aprendizagem nos

CEMEIS. A Educação Física tem um papel muito importante nessa fase de

aprendizagem da criança.

A Educação Física nos CEMEIS tem como seu principal objetivo o

aprendizado da criança, pois no CEMEIS ela aprende conviver em grupo,

desenvolve sua coordenação motora, tem uma relação sócio-afetiva com outras

crianças. Nessa fase a criança vai começar sua vida sócia. Nas aulas de Educação

Física do CMEIS o professor deve estimular o aprendizado das crianças com jogos

brincadeira e exploração de objetos, dessa forma onde a criança, segura, agarra,

caminha por cima, deixa cair, toca e vê de ângulos diferentes os objetos, ela

descobre suas características, e começa perceber de que modo suas diferentes

partes funcionam e se ajustam, e qual sua verdadeira essência, em vez de conhecer

apenas a aparência dos objetos.

A partir desse contexto que a Educação Física no CEMEIS respeita o desejo

de explorar das crianças, e compreende que essa é uma das formas mais

importantes das crianças aprenderem. A criança nessa fase passa por processos

extremamente importantes para o seu desenvolvimento, onde estão vinculados a

expressão, o afeto, socialização, linguagem, movimento, fantasia e o imaginário.

Tendo em vista que a aprendizagem deve percorrer um longo processo que

estende-se ao longo da vida, sempre sendo aperfeiçoada. Perpassando por todos os

estágios do desenvolvimento humano. Sendo assim ela precisa ser significativa,

atraente, ir ao encontro das necessidades da criança, que esta começando e

alfabetizando-se na escola, pois já vem com muitos conhecimentos do meio onde

vive e esta na escola para aperfeiçoar e sistematizar estes saberes. (ROJAS 2007).

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2. JUSTIFICATIVA

A importância de termos a Educação Física nos CEMEIS é que ela trabalha o

desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, psicomotor, proporcionando para a

criança a melhora da performance das habilidades básicas, habilidades específicas,

habilidades motoras e partir da prática, compreender, usufruir, criticar e transformar

os elementos da chamada cultura corporal.

A Educação Física na cidade de Sorriso foi implantada juntamente com as

primeiras escolas criadas no município, tendo a tendência de ser mais um

componente curricular das escolas, a Educação Física era só aplicada para os

alunos de 5ª a 8ª série, essa aplicação se dava até a década de 80 em todo o

território brasileiro, após houve uma nova concepção de Educação Física escolar

onde começou a ser direcionada para a pré-escola e para os alunos de 1ª a 4ª série.

O Projeto de Conclusão de curso nos leva a realizar uma investigação,

considerando que a mesma possa colaborar para uma melhora da compreensão da

realidade atual da Educação Física na Educação Infantil no CEMIS na cidade de

Sorriso, e se a mesma esta auxiliando no desenvolvimento da criança. Se foi de

suma importância a sua implementação. Sendo assim, a Educação Física está

inserida como componente curricular para auxiliar as crianças no seu crescimento a

na sua aprendizagem.

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3. OBJETIVOS

3.1. GERAL

Analisar como foi a implementação da Educação Física no aspecto

pedagógico na formação dos alunos do CEMEIS e se a atividade física

esta possibilitando para as crianças uma diversidade de experiências

motoras e sócio-afetivas no seu desenvolvimento e aprendizagem.

3.2. ESPECÍFICOS

Detectar se houve mudanças no aprendizado das crianças após a

implementação da Educação Física nos CEMEIS da cidade de Sorriso;

Identificar com os professores como era o antes e o depois da

implementação da Educação Física nos CEMEIS;

Verificar se há ainda possibilidades de melhora a Educação Física no

CEMEIS da cidade de Sorriso;

Conhecer as estruturas para a pratica da Educação Física nos CEMEIS

da cidade de Sorriso através de observações nos locais escolhidos

para o desenvolvimento do Trabalho;

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4. REVISÃO DA LITERATURA

4.1. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

A Educação Física Escolar tem como objetivo fundamental de despertar nas

crianças as relações sociais. A sua prática esta voltada para o desenvolvimento de

praticas pedagógicas e experiência de vivencia onde a individualização,

socialização, vontades próprias e relacionamentos por meio de fazer novas

amizades levando em consideração fatores de interesses e sociabilidade. A

educação física escolar tem como seu intuito de introduzir e agregar o aluno na

cultura corporal de movimento, levando ao seu desenvolvimento motor, sócio-

afetivo, cognitivo, formação de seu caráter, e a integração da sua personalidade.

A Educação Física também propicia, como os outros componentes curriculares, um certo tipo de conhecimento aos alunos. Mas não é um conhecimento que se possa incorporar dissociado de uma vivência concreta. A Educação Física não pode transformar-se num discurso sobre a cultura corporal de movimento, sob pena de perder a riqueza de sua especificidade, mas deve constituir-se como uma ação pedagógica com aquela cultura. Essa ação pedagógica a que se propõe a Educação Física será sempre uma vivência impregnada da corporeidade do sentir e do relacionar-se. A dimensão cognitiva far-se-á sempre sobre esse substrato corporal. (BETTI,1994)

É possível na Educação Física Escolar ofertar um espaço onde ocorrerá uma

mudança significativa na maneira de se implementar o processo de

ensino/aprendizagem, tendo em vista as diversas situações em que as informações

do cotidiano associados à cultura de movimentos podem ser utilizados como objetos

para reflexão. Segundo RUBINHO (2009) os princípios e valores que devem

fundamentar a Educação Física Escolar são: universalização, inclusão, diversidade,

individualidade e cidadania. O compromisso com o associativismo, a solidariedade,

a tolerância e o respeito pelo outro são aspectos valorizados na formação dos

estudantes e devem ser repassados, por meio de uma Educação Física bem

orientada, alicerçada na qualidade técnica, na ética e no compromisso social dos

docentes, assim como no envolvimento da comunidade escolar. A Educação Física

Escolar pode contribuir na formação geral dos estudantes, através do

desenvolvimento de cultura das capacidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais,

visando à aquisição do hábito da prática regular de atividades físicas como

componente fundamental da educação para uma vida saudável.

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"Seus objetivos (educação física escolar) na escola não estarão mais focalizados no desenvolvimento de habilidades e capacidades físicas ou de condutas motoras tidas como universais ou, ainda na busca do rendimento esportivo. A organização do conhecimento estará centrada no estudo de diferentes temas da cultura corporal, objetivando aprofundar o entendimento de que a configuração dos gestos humanos é histórica e que cada sociedade cria suas técnicas corporais" (AYOUB, 2003, p.113).

4.2. CONTEÚDOS TRABALHADOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Exercícios físicos, atividades rítmicas e expressivas, ginástica, atividades

esportivas, jogos, danças e lutas, compõem os conteúdos da Educação Física

Escolar. Cada um desses conteúdos de natureza teórico e prática podem e devem

ser combinado em ações motoras diversas como: andar, correr, girar, saltar,

arremessar, cair, se elevar, gatinhar e rolar, que deve ser trabalhado em diferentes

intensidades, direções, ritmos, velocidades e significados, onde a aprendizagem

desses conteúdos acontece de forma progressiva, atingindo os diferentes níveis de

escolaridade e as expectativas dos alunos.

A Educação Física tem como objeto de estudo o conhecimento das manifestações que compõem a cultura corporal, ou seja, as formas de representação do mundo através do corpo, como os jogos, os esportes, as danças, a ginástica, as lutas e outras práticas corporais.( NASCIMENTO 1998:51)

No caso particular da Educação Física, o contexto de desenvolvimento dos

conteúdos é diferenciado das demais disciplinas, sendo um dos grandes desafios

dos professores de Educação Física Escolar sistematizar uma proposta de ensino-

aprendizagem contribuindo para uma prática pedagógica adequada em que o

referencial norteador não seja apenas a aptidão física ou a aprendizagem e

desenvolvimento de habilidades essenciais para realização dos jogos e esportes.

(ULASOWICZ & PEIXOTO, 2004).

ZABALLA (1999) também descreve que á conteúdo que é necessário "saber"

(conteúdos conceituais), "saber fazer" (conteúdos procedimentais) e conteúdos que

admitem "ser" (conteúdos atitudinais).

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4.3. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A Educação Física tem um papel fundamental na educação infantil, onde a

criança tem uma grande variedade de experiência através de situações nas quais

elas possam criar, inventar, descobrir movimentos novos, reelaborar conceitos e

idéias sobre o movimento e suas ações. As aulas proporcionam um espaço para que

ela aprenda através de situações experimentais com o seu próprio corpo e com

materiais de interação social, é assim com essa vivencia de movimento que a

crianças descobre os próprios limites, enfrenta desafios, conhece e valoriza o

próprio corpo, relaciona-se com os outros de forma afetiva, percebe a origem do

movimento através da linguagem corporal, aprende a localizar-se no espaço e tem o

aumento de sua capacidade afetiva e intelectual. (ROLIM, 2004).

A Educação Física na Educação Infantil precisa objetivar o desenvolvimento

global, em que o movimento dê margem à criança, através de suas descobertas, de

sua criatividade, expressar-se, conhecer, analisar e transformar sua realidade.

Desde o primeiro contato com o mundo, segundo KUNZ (2001), o inicial e mais

importante diálogo com o mundo se realiza por intermédio do movimento, e “na

seqüência de nosso desenvolvimento, ainda é com movimentos e gestos que melhor

conseguimos nos situar e entender o mundo e os outros ao nosso redor” (p.28).

Através do movimento, da expressão do corpo e na relação com nossos sentidos

temos experiência do mundo e nos comunicamos com ele e com outras pessoas,

instituindo bases para a construção de nosso conhecimento sobre as coisas.

As aulas de Educação Física na Educação Infantil precisam propiciar um

ambiente que estimule a criatividade e a investigação, através da brincadeira,

favorecendo ao surgimento de atividades em que prevaleça a solidariedade, a

responsabilidade e o respeito aos direitos humanos. Parte-se, também, do respeito à

diversidade cultural e da compreensão dos valores morais presentes em todas as

ações humanas, considerando-os como princípios da ação educativa, passíveis,

inclusive, de serem transformados em temas educacionais.

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4.4. EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL

No Brasil Escravista, a criança escrava entre 6 e 12 anos já começava a fazer

pequenas atividades. A partir dos 12 anos eram vistos como adultos para o trabalho.

A criança branca, aos 6 anos, era iniciada nos primeiros estudos de língua,

gramática, matemática e boas maneiras. Vestia os mesmos trajes dos adultos. As

primeiras iniciativas voltadas para a criança tiveram um caráter assistencialista, com

um trabalho realizado por médicos e damas beneficentes, e se dirigiam contra o alto

índice de mortalidade infantil, que era atribuído aos nascimentos ilegítimos da união

entre escravas e senhores.

Com a abolição e a Proclamação da República, a sociedade abre as portas

para uma nova sociedade, impregnada com idéias capitalista e urbano industrial.

No Brasil, o surgimento das creches foi um pouco diferente do restante do

mundo. No Brasil, as creches populares atendiam não somente os filhos das mães

que trabalhavam na indústria, mas também os filhos das mães empregadas

domésticas. As creches populares atendiam somente o que se referia à alimentação,

higiene e segurança física.

Em 1919 foi criado o departamento da criança no Brasil, cujas doações que

possuíam eram para diferentes tarefas: realizar histórico sobre a situação da

proteção à infância no Brasil; fomentar iniciativas de ampara à criança e à mulher

grávida pobre; publicar boletins, divulgar conhecimentos; promover congressos,

concorrer para a aplicação das leis de ampara à criança, uniformizar as estatísticas

brasileiras sobre a mortalidade infantil.

A partir dos anos 30, com o estado de bem estar social e aceleração dos

processos de industrialização e urbanização, manifestam-se elevados graus de

nacionalização das políticas sociais assim como a centralização do poder.

Neste momento a criança passa a ser valorizada como um adulto em potencial,

matriz do homem, não tendo vida social ativa. A partir dessa concepção, surgiram

vários órgãos de amparo assistencial e jurídico para a infância como a UNICEF em

1946 e o Comitê Brasil da Organização Mundial de Educação Pré Escolar em 1953.

A teoria foi muito bem trabalhada, mas pouco colocada em prática, neste sentido, as

políticas sociais reproduzem o sistema de desigualdades existente na sociedade.

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Na década de 60 e meados de 70, tem-se um período de inovação de

políticas sociais nas áreas de educação, saúde, assistência social, previdência, etc.

Na educação, o nível básico é obrigatório e gratuito há a extensão obrigatória de oito

anos para esse nível em 1971.

Neste mesmo ano, a lei 5692/71 traz o princípio de municipalização do ensino

fundamental.

Em 1970 existe uma crescente evasão escolar e repetência das crianças das

classes pobres no primeiro grau. Devido a isso foi instituída a Educação Pré-escolar

para crianças de quatro a seis anos para suprir as carências culturais existentes na

educação familiar da classe baixa. Contudo, as pré-escolas não possuíam um

caráter formal, não havia contratação e remuneração digna para a construção de um

trabalho pedagógico sério. As pessoas que trabalhavam eram muitas vezes

voluntárias.

Nesse período surgiram muitas creches particulares devido a privatização e à

transferência de recursos públicos para setores-privados. A educação nas creches

particulares eram voltadas para aspectos cognitivos emocionais e sociais.

A ausência de uma política global e integrada; a falta de coordenação entre

programas educacionais e de saúde; predominância do enfoque preparatório para o

primeiro grau; falta de docentes qualificados; escassez de programas inovadores e a

falta de participação familiar; foram os principais problemas educacionais que

marcaram a pré-escola nos anos 80.

Através da constituição de 1988 a educação pré-escolar passou a ser vista

como necessária e de direito de todos, além de ser dever do estado, devendo ser

integrada ao sistema de ensino. A partir da lei, tanto creches, quanto pré-escolas

são incluídas na política educacional, seguindo uma concepção pedagógica,

complementando a ação familiar e não mais assistencialista.

Essa perspectiva pedagógica vê a criança como um ser social, histórico,

pertencente a uma determinada classe social e cultural, desmascarando a educação

compensatória.

Com a constituição de 88 tem-se a construção de um regime de cooperação

entre estados e municípios nos serviços de saúde e educação de primeiro grau. Há

uma reafirmação da Educação Infantil de 0 a 6 anos como parte do sistema de

ensino básico.

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Com a criação do Estatuto da Criança e do adolescente (ECA), lei 8069/90,

os municípios passam a ser responsáveis pelas áreas da infância e adolescência,

criando as diretrizes municipais de atendimento aos direitos da criança e doa

adolescente.

Nos anos 90, o estado brasileiro vê na privatização das empresas estatais, o

caminho para resolver seu problema de déficit púbico, não tentando resolver com

projeto mais amplo de ampliação industrial. Com isso, a educação volta novamente

sua face ao caráter compensatório, dirigido para as classes carentes.

A necessidade por pré-escola apareceu historicamente, como reflexo direto

das grandes transformações sociais, econômicas e políticas que ocorreram na

Europa, a partir do século XVIII. As creches surgiram visando afastar as crianças

pobres do trabalho servil que o sistema capitalista em expansão, os obrigava e

também para cuidar dos filhos das mães que trabalhavam. Essas primeiras creches

tinham função totalmente assistencialista.

No século XIX, uma nova função passa a ser atribuída a pré-escola mais

relacionada a idéia de “educação” do que assistência.

A função dessa pré-escola era a de compensar as deficiências das crianças,

sua miséria, sua pobreza, a negligência de suas famílias.

A elaboração da abordagem da privação cultural veio fundamentar e

fortalecer a crença na pré-escola como instância capaz de suprir as “carências”

culturais, lingüísticas e afetivas das crianças das classes populares. Vista dessa

forma, a pré-escola com função preparatória, resolveria o problema do fracasso

escolar.

É importante ressaltar que a idéia da “preparação” se vinculava diretamente à

compensação das carências das crianças.

Essa foi à concepção de pré-escola que chegou ao nosso país na década de

70. O discurso oficial brasileiro proclamou a educação compensatória como solução

de todos os problemas educacionais. A coordenação de Educação Pré-escolar do

MEC, sugeria naquela ocasião a opção por programas Pré-escolares do tipo

compensatório.

Nos últimos anos portanto se ampliou o questionamento sobre a pré-escola e

que trouxe um avanço no sentido de uma maior democratização à pré-escola. Hoje

nem depósito, nem corretora de carências, a pré-escola tem outra função; a função

pedagógica.

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Revela-se como objetivo fundamental na pré-escola o incentivo à criatividade

e as descobertas das crianças, ao jogo e a espontaneidade, assim como também a

formação de hábitos e atitudes saudáveis.

Numa visão apressada, esses dois objetivos poderiam nos parecer

contraditórios, a final, formar hábitos significa treinar, condicionar às regras e

padrões estabelecidos, enquanto que, propiciar o jogo criativo, num clima

“espontâneo” requer flexibilidade de invenção. Mas numa análise mais cautelosa,

podemos receber que essas duas finalidades não se baseiam na mesma concepção

abstrata e genérica da criança numa formação política social.

Quando dizemos que a pré-escola tem função pedagógica, estamos nos

referindo, portanto, a um trabalho que toma a realidade e os conhecimentos infantis,

como ponto de partida e os amplia, através de atividades que tenham significado

concreto para a vida das crianças e que, simultaneamente, asseguram a aquisição

de novos conhecimentos.

Uma programação pedagógica deve ser pensada a partir do conhecimento

dos alunos em suas múltiplas dimensões e das necessidades sociais de

aprendizagem que lhes são propostas.

4.5. O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que quer dizer “jogos /

brincar”. A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja

presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e

se expressar através das atividades lúdicas.

Consideram-se como lúdicas: as brincadeiras, os jogos, a música, a

expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das

crianças.

“As brincadeiras são linguagens não verbais, nas quais a criança se expressa mostrando como ela interpreta e enxerga o mundo”. Brincar é um direito de todas as crianças do mundo, garantido no Princípio VII da Declaração Universal dos direitos da Criança da UNICEF. É uma atividade de grande importância para a criança, pois a torna ativa, criativa, e lhe dá oportunidade de relacionar-se com os outros. As brincadeiras e os jogos fazem com que as crianças se sintam mais felizes e, por isso mais propensa a ser bondosa, amorosa e solidária. (FERREIRA 2008).

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Segundo ALMEIDA (2004) sabe-se de toda trajetória histórica que a “infância”

percorreu para chegar ao ponto de a criança ser reconhecida um ser com

características próprias, um ser pensante e social e não mais um adulto em

miniatura como anteriormente.

Para FERREIRA (2008) foi preciso que houvesse uma profunda mudança da

imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a

suas atividades espontâneas, surgindo como decorrência a valorização dos jogos e

brinquedos.O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator do desenvolvimento

infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas e hoje é questão de

consenso a importância do lúdico.

Dentre as contribuições mais importantes destes estudos, segundo NEGRINE

(1994, p.41), podemos destacar:

As atividades lúdicas possibilitam fomentar a resiliência, pois permitem a

formação do autoconceito positivo;

As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já

que através dessas atividades, a criança se desenvolve afetivamente, convive

socialmente e opera mentalmente;

O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a

inserção da criança na sociedade;

Brincar é uma necessidade básica, assim como a saúde, a nutrição, o bem

estar;

Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e

social. É através das atividades lúdicas que a criança forma conceitos,

relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e

corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integrasse na

sociedade e constrói seu próprio conhecimento;

NEGRINE (1994), em estudos realizados sobre aprendizagem e

desenvolvimento infantil, afirma que “quando a criança chega à escola, traz consigo

toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas,

através da atividade lúdica”. Segundo esse autor, é fundamental que os professores

tenham conhecimento do saber que a criança construir na interação com o ambiente

familiar e sociocultural, para formular sua proposta pedagógica.

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O professor precisa estar atento à idade e às capacidades de seus alunos

para selecionar materiais adequados. Lembrando sempre da importância de

respeitar e propiciar elementos que favoreçam a criatividade das crianças.

A criação de espaços e tempos pra os jogos e brincadeiras é uma das tarefas

mais importantes do professor, principalmente na Educação Infantil. Cabe a ele

organizar os espaços de modo a permitir as diferentes formas de brincadeiras,

observando e respeitando as diferenças de cada um.

4.6. A BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL

A Educação Física no CEMEIS proporciona para a criança a prática de um

lazer ativo através da brincadeira do lúdico e dos jogos, é com esse três elementos

combinados que fazem desperta na criança a sua capacidade e potencialidade. A

brincadeira tem espaço privilegiado na sala de aula e é com ela que as crianças não

apenas se divertem, mas recriam e interpreta o mundo em que vivem, a brincadeira

é um elemento chave para uma boa pratica pedagógica dentro das salas de aulas, é

na brincadeira que a criança tem a oportunidade não apenas de vivenciar as regras

mas sim de conhecer sua técnicas, segredos valores, comportamento e

conhecimento.

Segundo CAMPOS (2010) é na brincadeira que a criança desenvolve a

linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando-

se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de

um mundo melhor. A brincadeira, nas suas diversas formas, auxilia no processo

ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no

desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de

habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de

decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de

dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que, por sua vez,

acontecem quando brincamos, quando obedecemos a regras, quando vivenciamos

conflitos numa brincadeira.

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A brincadeira não pode ser vista apenas como divertimento ou para desgastar energia, pois ela favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral. Através dela se processa a construção de conhecimento, principalmente nos períodos sensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre os objetos, as crianças, desde pequenas, estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade, chegando à representação e, finalmente, à lógica. As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais. (TEZANI 2004).

A brincadeira e os jogos podem ser usados nas aulas de Educação Física do

CEMEIS como sendo um representante da cultura popular tendo um bom objetivo de

aprendizagem para as crianças, é nessa hora que a criança vai interagir com outras,

e passar ou adquirir conhecimentos ou experiências vividas ou até mesmo trocar

informações diferentes sobre as brincadeiras, sendo chamado como uma troca de

informações culturais, sendo assim é na aula de Educação Física que elas terão

mais liberdade de se expressar corporalmente e culturalmente.

Os jogos e brincadeiras têm grande potencial educativo quando se pensa no sentido da reflexão sobre a cultura. Os jogos da cultura popular representam à preservação de valores sociais de uma classe, e é através dessas vivências que as crianças aprendem o significado das atividades grupais, experimentam diferentes papeis e adquirem experiências sociais que terão significados para a formação da personalidade. (FRIENDMANN, 1996).

A criança quando ela brinca ela tem um objetivo único que é se divertir e por

isso quando falamos de jogos e brincadeiras nos nas aulas de Educação Física do

CEMIS devemos proporcionar uma pratica divertida para criança, mas porem

devemos dar a para ela a iniciativa para a manifestação cultural do movimento.

SOARES (1992) analisa que a Educação Física é então entendida como área

do conhecimento que trata pedagogicamente os conteúdos da cultura corporal de

forma intencional, para que o aluno seja capaz de observar e analisar criticamente

não só o conhecimento, mas também a totalidade de relações que o envolve. E, a

cultura corporal, por sua vez, é entendida como prática social, imprescindível para a

ação transformadora do homem, privilegiando o movimento, a reflexão e a analise

crítica do mesmo.

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4.7. O DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Segundo RODRIGUES (2003) fala do desenvolvimento motor das crianças

refere-se a todos os aspectos: físico, mental e sócio-afetivo. A crianças atingem

esses aspectos em cada momento ou fase de sua vida sendo de forma continua ou

sequencial, segundo GALLAHUE (1982) define o desenvolvimento motor como o

conhecimento das capacidades físicas da criança e sua aplicação na performance

de varias habilidades motoras, de acordo com a idade sexo e classes sociais.

O desenvolvimento motor acontece nas crianças com se fosse uma forma

somatória de experiências vivida desde seus primeiro dia de vida até a sua fase

adulta, essas experiências somatórias são todos e quaisquer movimentos que ela

realiza em sua faze de crescimento, de acordo com LE BOULCH (1987), o

desenvolvimento de uma criança é o resultado da interação de seu corpo com os

objetos de seu meio, com as pessoas com quem convive e com o mundo onde

estabelece ligações afetivas e emocionais. O corpo, portanto, é sua maneira de ser

e é através dele que ela estabelece contato com o ambiente, que se engaja no

mundo, que compreende o outro.

Todo ser humano tem seu mundo construído a partir de suas próprias

experiências corporais, sendo assim, a criança terá maior habilidade para se

diferenciar e para sentir estas diferenças, pois é através dele que ela estabelecerá

contato com o meio, interagindo em nível psicológico, psicomotor, cognitivo e social.

Nesse sentido, através das experiências de aprendizagem, a criança constrói seu

esquema corporal e amplia seu repertório psicomotor, adquirindo autonomia e

segurança (OLIVEIRA, 1997).

A medida que a criança apresenta melhoria e aperfeiçoamento das habilidades já incorporadas, assim com a capacidade de combiná-las com atividades sociais e intelectuais. O tempo de aperfeiçoamento para qualquer habilidade está condicionado a capacidade do organismo de antecipar respostas, mediantes adequadas compensações posturais. Fazendo que as habilidades posturais servirão de base para o desenvolvimento de outras habilidades mais refinadas. (RODRIGUES 2003).

Para MATTOS (2008) o Professor de Educação Física tem um papel

importante na fase do desenvolvimento motor da criança, porque ele proporciona

através de brincadeiras e jogos diversos tipos de experiência corporal, sendo assim

o educador assume um caráter importante na construção de conhecimento e

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promove reais condições de aprendizado proporcionando uma estruturação de

novos conhecimentos de níveis mais elevados.

A aprendizagem implica a aquisição de novas informações ou novos conhecimentos que ficam retidos na memória. A aprendizagem motora, por sua vez, resulta na aquisição de novas habilidades motoras e em sua retenção na memória de procedimentos. Para tanto, é necessário um período mínimo de práetica de habilidade motora para que ocorram melhoras observáveis no desempenho. (DE ROSE 2009).

A criança é colocada em situações constantes de aprendizado motor, sendo

assim para estimular as habilidades motora dela às vezes se adotar a forma de

repetição de movimento para estimular sua memória armazenada e tornar-se mais

eficiente com o tempo. Para FITTS e POSNER (1967), descrevem três estágios de

desenvolvimento de habilidades motoras sem utilizar a repetição. Esse três estagio

enfocam o estado interno do individuo que são o cognitivo, associativo e o

autônomo. Cada estagio corresponde a um determinado tempo de percepção da

criança, o estagio cognitivo corresponde a uma representação grosseira da

realização da habilidade motora, já o associativo ela começa a dar uma refinada na

realização da habilidade motora e entende como os vários componentes das

habilidades estão relacionados para realizar a execução do movimento, e o

autônomo a execução da habilidade motora torna-se mais automática não

precisando ter muita atenção voltada para sua execução.

Os três estagio são explicados com um modelo de memória equivalente associados a cada um dos estágios. Durante o estagio cognitivo, o aprendiz recebe instruções e informações sobre as habilidades, que é codificado como um conjunto de fatos, caracterizando o conhecimento declarativo sobre a habilidade. Com a pratica, o conhecimento declarativo é gradualmente convertido na forma de procedimentos. Essa transição ocorre durante o processo de complicação do conhecimento no estagio associativo. No estagio autônomo, há um refinamento do conhecimento armazenado,permitindo um aumento gradual na velocidade de realização da habilidade. Esse terceiro estagio envolve o procedimento do conhecimento. (ANDERSON 1982).

DE ROSE (2009) sugere que a aprendizagem da habilidade motora não

necessita do fornecimento do conhecimento explicito sobre os aspectos envolvidos

com a realização das habilidades motoras, mas sim o professor deve fornecer

informações gerais, estruturar o ambiente de pratica e fornecer o feedback positivo

para criança realizar o aprendizado. A aprendizagem motora refere-se à melhora

que ocorre no desempenho motor do aprendiz como resultado da prática.

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4.8. HÍSTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA CIDADE DE SORRISO

Segundo a SECRETARIA DE EDUCAÇÃO (2010) o município de Sorriso foi

emancipado em 1986. Antes disso era distrito do município de Nobres. Sendo assim,

as escolas que tinham no município pertenciam a rede Estadual de Ensino. A

Educação Infantil surgiu no ano de 1979 com extensão da escola estadual Nilo

Povoas do município de nobres. Três anos depois criou-se a Escola Estadual Mário

Spinelli, onde funcionava as turmas de educação pré-escolar.

A primeira escola particular chamava-se Escolinha da Tia Margarida, mas não

chegou a ser regulamentada. No ano de 1985, surge o Centro de Educação Básica

São José, também particular que oferecia 50 vagas para a Educação Infantil em dois

turnos. O município de Sorriso com o intúito de favorecer as mães de vários bairros

que trabalhavam no centro d cidade, em convenio com a União e o Estado construiu

a primeira creche no ano de 1990, mesma oferecia atendimento em período integral

pra crianças de 0 a 6 anos, sendo que na época as vagas oferecidas supriam a

demanda, só no final de 1992 é que as sessenta vagas foram preenchidas.

Pelo crescimento do Bairro Industrial e pela situação econômica das famílias

surgiu a necessidade de se construir uma nova creche. Foi então que no ano de

1992 construiu-se outra creche no Bairro Industrial, atendendo as famílias do Bairro

e Adjacentes.

No ano de 1993 a 1998 não houve nenhuma construção de creches. Com a

explosão do crescimento demográfico partir de 1998 apresentou-se o seguinte

quadro evolutivo.

Quadro: 1 – Implementação de creches na cidade de Sorriso.

Ano Numero de creches Numero de crianças atendidas

1998 03 200

1999 04 260

2000 05 320

2002 06 350

2003 07 545

2004 08 749

Fonte: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SORRISO (20010).

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Observando o crescimento das matriculas no quadro acima é importante

ressaltar, que nos últimos anos a garantia de acesso a essa etapa de Educação

ainda deixa muita desejar, em razão do aumento significativo do numero de mães

trabalhando e da própria população no geral, que necessitam das instruções

publicas para educar e cuidar de seus filhos. Sabemos que aproximadamente 250

crianças estão em lista de espera nos centro de Educação Infantil, tendo maior

procura para crianças em período integral de 2 a 3 anos e meio.

4.8.1. Breve Relato da Primeira Creche de Sorriso

A primeira creche que se iniciou-se em Sorriso não tinha uma estrutura

adequada para trabalhar com crianças, o espaço de trabalho era apenas uma sala

enorme, onde eram atendidas crianças de 2 a 6 anos, todos juntos. Quando

começou a funcionar, tinha somente 5 crianças, mas com a crescimento acelerado

da cidade, logo superlotou, funcionando somente com uma sala, uma monitora todas

as crianças juntas não havia condições para ser desenvolvido um trabalho

pedagógico adequando com essas crianças, na época, a creche funcionava mais

com como um deposito de crianças, e com passar do tempo foi dividida a sala e

colocada mais um funcionária para trabalhar.

Os trabalhos realizados com as crianças era com sucatas, massa de modelar,

revistas velhas para recortar, colagem com cereais.

4.8.2. História do Primeiro CEMEIS de Sorriso Segundo o Projeto

Político Pedagógico Pingo de Amor

O CEMEIS – Centro Municipal de Educação Pingo de Amro, foi criado com a

finalidade de oferecer Educação Infantil para crianças com idade de frequentar a

sala do maternal e do pré I, de 03 e 04 anos de idade, em consonância das normas

vigentes, atendendo a necessidade social da comunidade e a demanda do

município, frente aos aspectos reais do nosso município, em destaque o aumento

crescente da procura por um espaço infantil que atende às necessidades dessa

faixa etária, implementando práticas educativas que possam contribuir para o

desenvolvimento infantil.

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No dia 17 de agosto de 2004, a Coordenadora Pedagógica em exercício,

requereu junto ao conselho Estadual de Educação do Estado de Mato Grosso, a

autorização para Educação Infantil. O CEMEIS Pingo de Amor, situado à Rua Alta

Floresta nº 93, centro, município de Sorriso, foi criado pelo decreto nº023/2004, com

data de 03 de março de 2004.

O referido Centro de educação Infantil atende hoje 104 crianças e possui 02

salas de aula com 02 sanitários internos em cada sala, sendo uma para o maternal

com espaço físico para atender 45 crianças, distribuídas em 03 períodos, (matutino,

vespertino e integral), e a outra para o pré I com 25 alunos por período, uma ampla

área de lazer com parquinho, contendo: balanços, gangorra, trepa-trepa com

escorregador, cavaletes, pneus fixados no chão, quadra de areia, mini-campo de

futebol, mini quadra de vôlei gramada, 01 sala de vídeo e a mesma serve para sala

do soninho, 01 sala da direção, 01 cozinha equipada, 01 banheiro social, 01

dispensa e 01 lavanderia.

4.8.3. Projeto Político Pedagógico do CEMEIS Pingo de Amor -

Proposta Educacional

A Educação Infantil define-se como um período de escolaridade que visa

responder às necessidades do desenvolvimento Infantil das crianças entre 03 a 04

anos de idade. Essa necessidade estão relacionadas aos aspectos físicos, afetivos,

sociais, morais e intelectuais, considerando assim, a criança como ser integrante

deste processo de desenvolvimento. Através de suas ações e interações ao meio, a

criança não somente se constitui como também modifica o mundo a sua volta.

Desse modo, entendemos que tão importantes quanto oferecer um espaço de

recreação e atendimento de afeto, de alimentação e higiene, é permitir que as

crianças vivenciem experiências ricas, capazes de ampliar suas relações e seus

conhecimentos.

De acordo com essas definições nosso principal objetivo é auxiliar o processo

de desenvolvimento e socialização infantil. Neste período as crianças dão os

primeiros passos em direção ao mundo público, e torna-se difícil para elas

compreender regras, limitações e normas, por isso, o período de adaptação do

CEMEIS pingo de Amor costuma ter momentos delicados, que exigem toda atenção

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e dedicação da equipe dos profissionais no sentido de dar segurança e estabelecer

vínculos afetivos com as crianças. Para auxiliar esse processo de socialização,

procuramos desenvolver uma rotina de atividades de interação entre as crianças,

como, conhecer o ambiente, diferentes, brincadeiras, trabalhar os combinados,

estimular a expressão oral como meio de expressar suas necessidades, fazer com

que ela compreenda a importância de organizar e preservar os espaços coletivos.

O CEMEIS também desenvolve com as crianças atitudes de cooperação,

incentivando-as a buscar a interação junto aos colegas, na conquistas de objetivos

comuns. Organizamos espaços comuns de brincadeiras e de recreação,

estimulando as trocas de informações. E assim os poucos cada criança se percebe

como um ser participativo, capaz de contribuir para sua socialização e para seu

desenvolvimento cognitivo, afetivo e social.

Durante o período de socialização, damos especial atenção à conscientização

de regras e limites. Procuramos esclarecer e justificar como necessidade para a

convivência social e para o respeito individual e do grupo, fazendo parte do cotidiano

escolar. Objetivamos também, que a criança exercite a capacidade de diálogo,

entendido como troca de idéias, desejos e necessidades, desenvolvendo assim, sua

oralidade e capacidade de expressão, porém tendo o momento de ouvir e de falar, e

assim poderá contribuir para o seu total desenvolvimento em diferentes línguas.

Tendo um proposta de considerar o conhecimento que a criança já possui e

alerta o professor sobre a participação dos alunos e de respeitar suas

potencialidades e capacidades.

A Educação Física proporciona condições para que seu comportamento

motor seja desenvolvido pela interação, socialização e atividades psicomotoras que

possibilitam a aumento da complexidade de movimento.

O professor deverá respeitar o rítmo de progressão da capacidade natural de

cada criança, para poder desenvolver atividades e exercícios que contribuam para o

conhecimento das diferentes partes do corpo.

Priorizamos as atividades que levam a criança a explorar e conhecer o seu

corpo, as suas capacidades físicas, os movimentos, as brincadeiras de roda e os

diferentes tipos de jogos, favorecendo assim, suas capacidades de locomoção e

suas potencialidades.

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4.8.4. Projeto Político Pedagógico do CEMEIS Pingo De Amor -

Características da População a ser Atendida

A realidade sócio-cultural dos alunos é o ponto de partida na busca de

conhecimento deles, sua compreensão de mundo e sua participação na sociedade.

Essas informações possibilitam conhecer melhor os alunos a partir da oralidade e de

suas vivencias.

Para adquirir maiores informações sobre a realidade social e cultural de dos

alunos, levantam-se dados coletados através de questionários respondidos por 74

pais, onde pode-se perceber pelos resultados obtidos que:

As famílias, em suas grande maioria pertence a religião Católica.

Que escolhem os CEMEIS devida as sua localização, indicações de amigos e

por terem boas referências.

56,76% dos entrevistados não possuem casa própria.

43,24% dos entrevistados possuem casa própria.

20,27% dos pais vivem separados.

79,73% são casados.

66,21 acham a educação oferecida pelos CEMEIS ótima e 33,79% boa.

Os pais entrevistados possuem trabalho estável, uma renda familiar que varia

entre:

01 a 03 salários mínimos – 33,80%.

03 a 05 salários mínimos – 47,30%.

05 a 07 salários mínimos – 14,9%.

Mais de 07 salários mínimos 04%.

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4.8.5. Histórico da Denominação do Centro Municipal de Educação

Pingo de Amor

Considerando que este CEMEIS atende crianças de 02 e 03 anos de idade,

maternal I e II e considerando ainda que todos os infantes desta idade são

popularmente vistos como “pingo de gente” em virtude da infância ainda quase

bebê, acredita-se que a denominação “ Pingo de Amor” tenha sido o resultado da

associação de pensamentos que levou a crer que um “pingo de gente” inserido

numa proposta educacional infantil tornar-se-à um “Pingo de Amor” por conta das

influencias educativas recebidas no interior da escola.

A teoria acima foi baseada em analise didático/pedagógica em relação ao

Nemo deste CEMEIS que foi criado a partir de 03 de março de 2004, já que não se

encontrou na documentação escolar nenhuma outra indicação explicativa sobre a

referida denominação.

Assim sendo, em reunião com a atual equipe docente e administrativa do

CEMEIS chegou-se a esta conclusão. (COSTA, 2004)

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5. METODOLOGIA

A pesquisa é caracterizada como estudo de caso. Essa abordagem se

justifica pela diversidade do objeto de estudo e também por não se admitir regras

precisas para desenvolver a pesquisa, com forma os estudos vão avançando o

projeto vai ganhando consistência e coerência. Além disso, proporcionando ao

pesquisador autonomia e flexibilidade ao desenvolver o Projeto de Conclusão de

Curso. Para buscar, de forma completa e fundamentada, resposta ao tema em

questão, optou-se por essa modalidade.

É importante salientar que nesse estudo as exigências se diferenciam das de

pesquisas tradicionais, até porque o foco da pesquisa foi construído e ajustado ao

longo do processo. O conhecimento se dá por parte de quem pesquisa, que busca

resposta para seu objeto de estudo, procurando compreender essa realidade

específica.

Esse trabalho será desenvolvido com aplicação de um questionário de cunho

qualitativo, direcionado aos profissionais que trabalham nos CEMEIS Pingo de Amor

e São Domingos. Será aplicado perguntas fechadas e abertas sobre o assunto, após

será feira uma análise das perguntas e respostas obtidas para a formação de um

gráfico mostrando a porcentagem de quanto melhorou a Educação Física escolar

nos CEMEIS.

O questionário contem 8 perguntas onde 5 delas são perguntas fechadas, 4

dessa o publico alvo respondeu sim ou não, 1 pergunta é de classificação onde os

entrevistados mancaram as alternativas muito bom, bom, médio e ruim, 3 das

perguntas os pesquisados deveriam discorrê-las sobre a resposta dada

anteriormente na pergunta.

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6. ANÁLISE DE DADOS

Gráfico 1: Prática de Educação Física antes da Implantação do CEMEIS.

Em relação à primeira pergunta havia a prática de Educação Física para as

crianças antes de ser implantado o CEMEIS?

Observando o gráfico acima verificamos que todos os professores avaliados

responderam que não avia a prática de Educação Física antes da implantação dos

CEMEIS.

No caso de resposta positiva ele deviria escrever a quanto tempo que havia

Educação Física na cidade de Sorriso antes da implementação do CEMEIS.

Verificou-se também que antes de ser implantado o CEMEIS não havia

professores especializados com intenção pedagógica de alfabetização.

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Gráfico 2: Desenvolvimento motor das crianças.

Quando os professores foram questionados se houve mudanças no

desenvolvimento motor das crianças após a implementação da Educação Física no

CEMEIS?

Podemos verificar no gráfico acima que todos os professores avaliados

responderam que houve uma melhora absoluta no desenvolvimento motor das

crianças que fazem as aulas de Educação Física nos CEMEIS. Ou seja nas duas

unidades selecionadas para a realização da pesquisa existe no componente

pedagógico e acontece na prática as aulas de Educação Física.

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Gráfico 3: Melhora da Educação Física.

Diante da pergunta se houve melhora da qualidade da Educação Física para

as crianças após a sua implementação no CEMEIS?

Nos dois CEMEIS que foram realizado a pesquisa, a Educação Física é vista

como disciplina específica e integrada, e atua na escola como qualquer outra

disciplina e não como uma disciplina auxiliar de outras, tendo em vista esse conceito

os entrevistados classificaram a Educação Física tendo dois aspectos: Muito Boa

63,16% e Boa 36,84%, e uma pessoa entrevistada não marcou nem uma das

alternativa.

Sendo que Muito Boa corresponde à satisfação de grande maioria que atua

na Educação Infantil com a Educação Física no CEMEIS.

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Gráfico 4: Tempo Trabalhado.

Em relação à quarta pergunta a quanto tempo você trabalha nessa escola?

Diante destes resultados mostrado no gráfico acima podemos verificar que a

maioria dos entrevistados que corresponde a 30,00% que trabalha com Educação

Infantil a 5 anos, isso corresponde a mais ou menos o tempo que os CEMEIS foram

fundados na cidade de Sorriso. Os 20,00% trabalha com Educação Infantil a 1 ano

correspondendo que são profissionais recém formados. Os 15,00% corresponde a

profissionais que trabalham com a Educação Infantil a 2 anos. Os 10,00% trabalham

com Educação Infantil no CEMEIS de 3 a 4 anos. As pessoas entrevistadas com 9

anos correspondem a 5,00% essas pessoas trabalham com crianças antes de ser

implantado o CEMIS na cidade de Sorriso. Os outros 5,00% podem ser

considerados como pioneiros de trabalho na Educação Infantil que corresponde a 6

anos de trabalho. E o ultimo corresponde a 5,00% que significa menos de um ano

trabalhando com Educação Infantil.

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Gráfico 5: A Educação Física possibilita as crianças uma diversidade de experiências motoras e

sócio-afetivas.

Quando os entrevistados foram questionados se a Educação Física na

Educação Infantil possibilita as crianças uma diversidade de experiências motoras e

sócio-afetivas?

No que se refere às habilidades motoras vemos que a concepção de

Educação Física esta voltada para trabalhar com o indivíduo como um todo, sendo

ele voltado para a aprendizagem. Como mostra o gráfico acima todos os

entrevistados afirmaram que a Educação Física no CEMEIS proporciona a criança o

desenvolvimento motor e a aprendizagem sócio-afetiva.

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Gráfico 6: Descobrir os próprios limites e enfrentar desafios, conhecer e valorizar o próprio corpo.

Quando os entrevistados foram questionados sobre a seguinte pergunta a

atividade física no CEMEIS serve para a criança descobrir os próprios limites,

enfrentar desafios, conhecer e valorizar o próprio corpo?

No gráfico acima todos os entrevistados responderam que a Educação Física

Infantil deve ter como objetivo contribuir para o desenvolvimento das crianças, em

seus vários aspectos a criança precisa praticar exercícios adequados ao seu biótipo,

para que estes contribuam para estimular os movimentos e o ritmo nas crianças,

possibilitando um crescimento adequado e eficaz. As vantagens trazidas pela

Educação Física possuem características não apenas físicas, mas também sociais,

psicomotoras e culturais. Dessa maneira, constituem-se em uma das formas de

aprendizagem mais eficientes, fazendo-se necessárias nas escolas. As atividades

da Educação Física devem ser realizadas constantemente, para que as crianças

consigam obter resultados satisfatórios.

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Gráfico 7: Melhorar a Educação Física no CEMEIS.

Diante da pergunta se há inda possibilidade de melhorar a Educação Física

no CEMEIS?

No gráfico 7 verificamos que todos os professores avaliados responderam

que tem como melhorar ainda mais a Educação Física na Educação Infantil. Essa

questão implicava se a resposta fosse sim como que deveria acontecer essa

melhora. Fazendo um levantamento geral da parte da questão que foi descritiva a

grande maioria discorreu que:

Os professores devem trazer novas metodologias para as crianças.

Ter maior suporte de matérias didático apropriados para Educação Física e

mais cursos de capacitação especificas na área.

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Gráfico 8: Atualização do profissional através de cursos de capacitação.

Com relação há pergunta você acha importante a atualização do profissional

através de cursos de capacitação?

De acordo com o gráfico acima podemos analisar que todos os professores

acham importante ter cursos de capacitação na área de Educação, porque assim

mostrando que tem uma preocupação com a prática docente e a prática diária.

Sendo já que neste contexto, trocar experiências é uma ação simples para

desenvolver educadores que querem fazer a diferença na sala de aula. Com isso, é

primordial interligar a teoria do curso com a prática em sala de aula para que a

formação se torne realmente útil.

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7. CONCLUSÃO

O atendimento às crianças da educação infantil em instituições especializadas

teve sua origem com as mudanças sociais, devido às revoluções industriais

ocorridas em todo o mundo. As mulheres ingressaram no mercado de trabalho e na

vida econômica, as mães viam as creches como lugares onde seus filhos seriam

bem tratados e bem cuidados.

A educação infantil, na década de 70 e 80, era tomada por modelos

assistencialistas, e, as crianças eram depositadas nas creches apenas para que as

mães pudessem trabalhar. A rotina do funcionamento das creches era voltada para

os cuidados físicos, com a higiene, alimentação das crianças e não a busca de

desenvolvimento global da criança.

Nessa pequena retrospectiva histórica, percebemos que a Educação Infantil

surgiu com um caráter de assistência à saúde, higiene, cuidado e alimentação, e

que só em 1996, a LDB (Lei 9.394/96), foi promulgada, contribuindo de forma

decisiva para a instalação no país, de uma concepção de Educação Infantil

vinculada e articulada ao sistema educacional como um todo.

Na condição de primeira etapa de Educação Básica, imprimi-se outra

dimensão à Educação Infantil, na medida em que passa a ter uma função específica

no sistema educacional: a de iniciar a formação necessária a todas as pessoas para

que possam exercer sua cidadania. Por tudo isso, devemos compreender a

Educação Infantil como um direito da criança, e trabalharmos no sentido de

proporcionar-lhes o desenvolvimento integral, físico, cognitivo e psicológico.

Fazendo um papel de mediador no processo de ensino-aprendizagem.

A formação adequada é o mínimo para que se alcance esse objetivo. É

necessário mais que formação, é preciso acreditar na capacidade das crianças, se

manter informado sempre e ser um professor dinâmico e otimista. É preciso utilizar

tudo aquilo que o lúdico pode oferecer: músicas, histórias, jogos, brincadeiras, e é

de extrema importância saber como e quando utilizá-las.

As crianças que tem acesso à Educação Infantil de qualidade, com

professores qualificados, enfrentam menos dificuldades de aprendizagem nos anos

iniciais do ensino fundamental. Isso acontece porque a educação infantil oferece

uma base sólida para a construção dos próximos conhecimentos.

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A educação infantil é de suma importância para o aprendizado das crianças e

como podemos ver na pesquisa realizada a Educação Física vem sendo uma

grande aliada para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças.

Quando realizamos a pesquisa foi com o intuito de fazer uma comparação de

com era a Educação Física antes a após a implementação no CEMEIS, e verificar se

a Educação Física esta ajudando no desenvolvimento dessas crianças que estão na

educação Infantil. Como podemos verificar na análise de dados não havia Educação

Física antes de ser implantados os CEMEIS, isso significou que as crianças não

realizavam atividades físicas com orientação, mas sim elas brincavam como elas

queriam “soltas”.

Após a implementação do CEMEIS as coisas mudaram, as crianças

passaram a ter direcionamento nas suas atividades física e assim aconteceram

mudanças no seu desenvolvimento motor, como podemos ver no gráfico da questão

2 onde todos os entrevistados responderam que aconteceu essa mudanças no

desenvolvimento motor das crianças após a implementação do CEMEIS.

Como houve também uma grande melhora de qualidade na Educação Física

após a implementação do CEMEIS, sendo que os profissionais da área eles estão

procurando se atualizar cada vez mais para poder trabalhar com a Educação Infantil,

como nos mostra o gráfico 3 que todos os profissionais que responderam o

questionário avaliaram essa melhora em Muito Boa e Boa.

Nos gráficos 5 e 6 tivemos uma conclusão que as Educação Física na

Educação Infantil proporciona para as crianças uma diversidade de experiências

motoras e sócio-afetivas, e é com a Educação Física que eles descobrem os

próprios limites, enfrentar desafios, conhecem e valorizam o próprio corpo.

Conclui-se através desse trabalho realizado que a Educação Física é muito

importante para o aprendizado e desenvolvimento motor, psicomotor, social, sócio-

afetivo cognitivo. E a Educação Física junto com a Educação Infantil podem,

proporcionando para a criança a melhora da performance das habilidades básicas,

habilidades específicas, habilidades motoras e proporcionando a partir da prática,

compreender, usufruir, criticar e transformar os elementos da chamada cultura

corporal.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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